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Fisio endocrino 4

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GLÂNDULA SUPRARRENAL
Fica acima dos rins, bilateralmente. Atualmente encontramos a terminologia ADRENAL. Veremos que as adrenais produzem mais de um tipo de hormônio e que são de extrema importância para a regulação de homeostasia. Se pensarmos na adrenal, temos o primeiro ponto: É FORMADA POR DUAS GRANDES PORÇÕES.
1.Medula.
2.Cortex da adrenal.
A medula da adrenal é onde tem células cromafins que produzem adrenalina que funciona como neurônio pós-ganglionar simpático. E, temos o córtex da adrenal. O córtex da adrenal também é subdividido em uma série de porções.
Medula libera adrenalina (noradrenalina também).
Cortex dividido em diferentes porções e cada uma das porções é responsável por secretar um tipo de hormônio da adrenal.
Zona glomerulosa secreção de mineralocorticoides, mais especificamente a aldosterona.
Zona fasciculada é a porção do córtex que libera o CORTISOL.
Zona reticular é responsável pela secreção de ANDROGENOS. Do qual a DHEA é o principal hormônio liberado. 
Obs DHEA é particularmente importante como andrógeno no sexo feminino. No sexo masculino, tem a predominância da testosterona.
Quando vemos a subdivisão da adrenal de 80 a 90% dela é produzida de córtex com diferentes zonas secretando aldosterona, cortisol e DHEAS. No córtex são produzidos hormônios da classe dos esteroides. Os hormônios da adrenal são esteroides.
Medula corresponde de 10-20% da adrenal e produz catecolamina, em especial, a adrenalina.
CATECOLAMINAS DA MEDULA SUPRARRENAL.
A medula da suprarrenal é responsável pela liberação das catecolaminas. Temos principalmente a noradrenalina, mas a PRINCIPAL É A ADRENALINA. A noradrenalina é preferencialmente liberada nos terminais neuronais e não na adrenal. As duas (adrenalina e noradrenalina) agem de modo sinérgico. Vimos o papel que esses hormônios têm, principalmente na regulação da resistência vascular. Primeiro temos a inervação simpática que é determinante do tônus do vaso sanguíneo... e temos receptores adrenérgicos em diferentes porções, nos diferentes sistemas.... não são só catecolaminas que atuam nesses receptores.
Síntese das catecolaminas
As catecolaminas têm como precursor a tirosina e seu principal estimulo para a produção da adrenalina é a estimulação simpática. Temos um neurônio pré-ganglionar atuando nas células cromafins e é o principal estimulo para que a medula da adrenal libere a adrenalina. Também temos o estímulo pelo cortisol.
Obs toda vez que temos liberação de cortisol, temos liberação simpática (estresse e hiperatividade simpática, andam junto). Hiperatividade simpática também leva hiperativação do sistema imune.
Estímulos para serem liberadas? Nervo simpático que atua na medula da adrenal. Daí catecolamina cai na circulação e atua em órgãos distantes. Ou teremos uma sinapse clássica, com neurônio pré-ganglionar, liberando acetilcolina e o neurônio pós-ganglionar liberando adrenalina e noradrenalina. Daí há liberação por terminal neuronal e não pela glândula.
CELULAS CROMAFINS porção de tecido nervoso que fica na medula da adrenal e funciona como neurônio pós-ganglionar simpático (mas não é neurônio, é uma glândula).
As catecolaminas vão atuar em tudo quanto sistema do nosso organismo. Temos receptores adrenérgicos em quase todos os sistemas. Cada sistema é caracterizado por um subtipo diferente de receptor adrenérgico com ação diferente. Temos vários alfa e beta... que são espalhados por músculo, fígado, pâncreas, coração, rim... cada um desses receptores vão ter ações diferentes. No coração, toda vez que tem catecolaminas, tem resultado de aumentar a frequência cardíaca. No vaso, alfa-1 (vasoconstrição). Vimos também um pouco relacionado ao metabolismo, que de forma geral, a estimulação adrenérgica, sempre promovendo reações de quebra de estoques. Na aula de metabolismo vimos como o simpático é ativado em luta e fuga e ele faz catabolismo. Ação em beta-2 no fígado glicogenólise e gliconeogênese (síntese de glicose a partir de AA). Vimos também que o simpático é modulador da liberação dos hormônios pancreáticos.
Obs as catecolaminas agem em todos os sistemas.
METABOLISMO DAS CATECOLAMINAS
Existem 2 enzimas que são extremamente importantes para o metabolismo das catecolaminas. Sendo inclusive alvos terapêuticos para alguns fármacos. Que são a COMT e a MAO.
A COMT faz parte da primeira etapa de quebra das catecolaminas.
MAO monoamina oxidase.
CÓRTEX SUPRARRENAL – ZONA FASCICULADA
Zona fasciculada produz o cortisol. O cortisol é capaz de agir em quase todos os sistemas do nosso organismo.
PRINCIPAIS AÇÕES DO CORTISOL IMUNOSSUPRESSOR e tem uma série de outras ações que veremos.
Como vimos o cortisol é um glicocorticoide, e todo o glicocorticoide são derivados do colesterol. O precursor do cortisol é o colesterol. No meio da via de síntese temos a progesterona. Podemos imaginar que existe uma conversa entre os hormônios atuarem em todos os sistemas... existe uma conversa entre os hormônios gonadais e o cortisol, até por conta da via de síntese em comum.
LIBERAÇÃO DO CORTISOL
Hipotálamo libera o CRH (hormônio liberador de coroticotrofina) que age na hipófise que libera ACTH (hormônio adeno corticotrófico) que vai atuar na zona fasciculada estimulando a liberação do cortisol que vai ter suas ações biológicas. 
O cortisol que é produto final do eixo, exerce retroalimentação negativa na hipófise e hipotálamo. O ACTH que é o hormônio da adenohipofise não só serve para a liberação do cortisol... ele por si só tem uma série de ações e algumas delas não são tão desejadas assim... por ex. num tumor (que faz liberar um monte de ACTH).
O ACTH atua preferencialmente em receptores de membrana de suas células alvo. O cortisol por sua vez atua em receptor intracelular. O ACTH atua nas células da adeno-hipofise e em outras como melanócitos.
Obs reparar que o ACTH atua em melanócitos também.
O QUE O ACTH FAZ?
O ACTH vai estimular uma cascata intracelular que vai culminar com aumento do AMPc e temos ações imediatas de médio e longo prazo. As ações imediatas estão relacionadas com a síntese e transporte de colesterol. As ações intermediarias estão relacionadas coma transcrição gênica... e os receptores de colesterol. E as ações de longo prazo, ações relacionadas a componentes estruturais.
Obs não é só cortisol que tem ação, o ACTH tem ações importantes. Mexendo muito com o colesterol. Ele também libera o cortisol kkkk.
ACTH SINTETIZADO COMO PARTE DO PRÓ-HORMONIO POMC!
O pré-pró-hormônio do ACTH é a POMC. E aí, o pró-hormônio (que vem da primeira clivagem) para perder a sequência sinal, e vai ter origem ao pró-hormônio.
Obs diferente do que acontece normalmente que temos um pró-hormonio que dá origem pra 1. Aqui temos 2... Um vai dar origem ao ACTH e outro vai dar origem as endorfinas...
No final teremos ACTH, beta-endorfina e gama-endorfina.
Obs os hormônios resultantes do pré-pró-hormônio POMC, apresentam uma sequência que são SEQUENCIAS DE MSH.
MSH hormônio melanócito estimulante.
O PRÉ-HORMONIO DO ACTH PRODUZ MSH QUE É O HORMONIO MELANÓCITO ESTIMULANTE!
É por isso que, veremos bastante isso no pato, por exemplo, quando temos HIPERATIVIDADE DA ADRENAL, UM DOS EFEITOS É O ESCURECIMENTO DA PELE. PERDEMOS A ESPECIFICIDADE DA LIGAÇÃO.
DAÍ O ACTH EM CONDIÇÃO NORMAL, AGE PREFERENCIALMENTE PARA LIBERAR CORTISOL. COMO ELE TEM UMA ANAOLOGIA ESTRUTURAL COM O MSH, SE AUMENTA MUITO A CONCENTRAÇÃO DELE, PERDEMOS A ESPECIFIDADE DO RECEPTOR. ALÉM DE ESTIMULAR A LIBERAÇÃO DO CORTISOL, VAI ESTIMULAR A LIBERAÇÃO DOS MELANÓCITOS.
Por ex. tumor que produz muito ACTH. (pode ter esses efeitos listados acima).
Padrão diário do ACTH sérico 
Temos uma série de hormônios que seguem o padrão circadiano de liberação e o cortisol é um deles. O pico de liberação por conta do ACTH ser liberado é a noite (graças a deus). Então, temos liberação circadiana na liberação desses hormônios. Daí vemos a regulação clássica da liberação do cortisol. Temos os neurônios do hipotálamo liberando CRH que vai atuar na hipófise, estimulando a secreção deACTH e quando ele está em níveis fisiológicos vai se ligar em receptor MC2R e isso vai estimular a liberação do cortisol que tem vários efeitos fisiológicos. Dentre eles, aumentar a glicose sanguínea e diminuir a resposta inflamatória.
O cortisol, se auto-regula fazendo retro-alimentação negativa tanto na adenohipofise quanto no hipotálamo.
Todavia, se tivermos numa condição, onde o ACTH é produzida em níveis suprafisiologico (tumor da hipófise) ou algo que leva a perda dos mecanismos de retroalimentação, o ACTH em níveis suprafisiologico, além de se ligar em receptor MC2R que está na sua célula alvo, vai fazer ligação de baixa afinidade no MC1R que está nos melanócitos da pele. Ao fazer isso, vai estimular a liberação de melanina e por isso, teremos um escurecimento da pele, em condições em que o eixo está hiperativado.
CORTISOL: TRANSPORTE E METABOLISMO
Todo hormônio derivado do colesterol não gosta de “nadar” no plasma. Não conversa muito bem. Um é lipofílico e estaremos num meio aquoso (daí precisa de proteínas transportadoras). Temos as GLOBULINAS TRANSPORTADORAS DE GLICOCORTICOIDES.
Com relação ao seu metabolismo, o metabolismo do cortisol é hepático onde temos a conjugação de esteroides ativos e inativos e a excreção é majoritariamente renal.
Uma maneira de direcionar as ações do cortisol para a sua célula alvo e evitar que ele atua numa célula alvo de mineralocorticoide (como tudo vem do colesterol, a diferença estrutural é sutil, daí usamos mecanismos específicos para garantir a ação de cada um....). Uma característica importante é que o CORTISOL É REVERSIVALMENTE INATIVADO EM CORTISONA. Isso é importante, pois cortisol por ser lipossolúvel pode entrar em qualquer tipo de célula (passa por difusão na membrana) ... o mecanismo das células que não são alvos para se proteger é quebrar o cortisol em cortisona (inativado) e aí a cortisona vai para a circulação e em sua célula alvo é reconvertida em cortisol ativo.
MECANISMO DE AÇÃO DO CORTISOL
Com relação ao mecanismo de ação dos corticoides. Vimos na primeira aula, quando falamos de receptores de hormônios, os hormônios esteroides (por ex. cortisol) atuam em receptores intracelulares que podem estar no citoplasma ou no núcleo.
Então, na ausência do cortisol, temos um receptor do cortisol que está no citoplasma e está formando um complexo estável com várias proteínas (CHAPERONAS). O que acontece??? Quando o cortisol entra na jogada, as chaperonas se dissociam desse receptor, e por conta disso o receptor fica livre.... Desse impedimento das chaperonas.
Quando o cortisol vem se liga no receptor e transloca para o núcleo, daí temos translocação do complexo cortisol+receptor no núcleo. No núcleo:
1.Dimerização e ligação aos elementos de resposta glicocorticoides.
2.Ativação (ou inibição) de fatores de transcrição.
Hormônios esteroides:
Quando ele chega no núcleo o complexo hormônio esteroide vão ativar os genes de resposta primária e vai ter a síntese de algumas proteínas resultante da ativação desses genes de resposta primária. E, essas proteínas, vão desligar genes de resposta primária, para que os genes de resposta secundária possam ser ativados. Temos uma sequência de ações genômicas do cortisol.
CORTISOL é bastante conhecido como hormônio do estresse. Porém, não é a única ação do cortisol.
AÇÃO FISIOLOGICA DO CORTISOL
Temos uma série de ações para o cortisol. Uma delas é no metabolismo, ele é capaz de modular vias metabólicas pois mexem com o conteúdo de glicose. Então o que acontece? Se temos uma condição de estresse (aumentou cortisol). Se isso aconteceu numa pessoa saudável, num período interdigestivo (em tese a glicose está baixa). O que vamos ter?
Por causa do estresse teremos aumento do cortisol. A situação de estresse também leva ao aumento da liberação de catecolaminas (ativação simpática). Estamos numa situação que insulina e glucagon é baixa. Numa situação como essa o cortisol e catecolaminas elevadas são estímulos para começar a destruir tudo LIPÓLISE, PROTEÓLISE, GLICOGENÓLISE. Que são ações das catecolaminas e cortisol sobre o metabolismo.
O que vai acontecer?
Depende da condição do cortisol + simpático. Numa situação em que não temos estresse, daí não temos aumento de catecolaminas... mas se tivermos níveis de cortisol cronicamente elevado. Por ex. na síndrome de Cushing. Temos cortisol elevada, mas não tem o simpático cronicamente ativado. Isso vai fazer com que a relação insulina glucagon seja aumentada. O CORTISOL SOZINHO AUMENTA OS NIVEIS DE GLICOSE. Numa condição como essa, ao invés de termos a ação de QUEBRAR TODOS OS ESTOQUES... TEREMOS UMA AÇÃO DE SINTESE. Então, numa condição de cortisol elevado sem associação simpática, haverá SINTESE DE GLICOGENIO, PARA ARMAZENAR, E CRIAR RESERVAS.
O cortisol tem essa ação “dual”. Tem uma dualidade de ação, dependendo da condição em que a sua liberação ocorreu (se for por estresse ou se for por algum problema no eixo).
AÇÕES CARDIOVASCULARES DO CORTISOL
Contribui para o débito cardíaco e a pressão sanguínea TEM AÇÃO PERMISSIVAS COM CATECOLAMINAS (ELE TEM SINERGISMO COM CATECOLAMINAS).
ESTIMULA A SÍNTESE DE ERITROPOETINA aumento da produção de hemácias.
Obs o sistema cardiovascular tem 3 componentes (coração vaso e sangue).
AÇÕES ANTI-INFLAMATÓRIAS
1.reprime a produção de citocinas.
2.Aumenta a permeabilidade capilar e dilatação.
3.Diminui a liberação de znaimas proteolíticas.
4.Inibe a migração de leucócitos e bla bla bla bla.
AÇÕES NO REPRODUTOR
1.Diminui a função reprodutora -> inibição do eixo hipotálamo-hipofise-gônadas ele interage nos mecanismos de regulação dos hormônios gonadais.
AÇÕES SOBRE OS OSSOS
1.Aumenta a reabsorção óssea.
2.Inibe a formação de osteoblastos.
Obs então ele tem uma ação do cortisol sobre o osso... e a correlação com a idade do cortisol com o lance da osteoporose. Diminui a absorção do cálcio e a cálcio é elemento chave dos ossos.
AÇÕES DO CORTISOL NO TECIDO CONJUNTIVO
1.Inibe proliferação dos fibroblastos e formação do colágeno.
AÇÕES NOS RINS
Inibe a secreção do ADH
Ações nos MUSCULOS
1.Fraqueza muscular estimulo a proteólise.
TGI
Efeito trófico sobre a mucosa.
EFEITOS PSICOLOGICOS DO CORTISOL
->Instabilidade emocional e depressão
->aumento da tendencia à insônia e diminuição do sono REM.
CORTISOL NO DESENVOLVIMENTO FETAL
1.Induz a maturação dos pneumócitos do tipo 2 permite o início da respiração ao nascimento.
ZONA RETICULAR – ANDROGENIOS
Tem como precursor os colesterol, assim como os outros hormônios da adrenal.
DHEAS sulfatase HDEA.
Dhea Eandrostenediona NA PERIFERIA testosterona e HI-HIDROTESTOSTERONA.
Obs a contribuição da adrenal para androgênios circulantes é negligenciável.
Na mulher a adrenal contribui com cerca de 50% dos andrógenos circulantes no sexo feminino.
REGULAÇÃO DA ZONA RETICULAR 
Temos como principal estímulo o ACTH também (assim como o cortisol). Porém ele não faz feedback negativo no CRH ou no ACTH. 
Obs ANDRÓGENOS DA ZONA RETICULAR NÃO FAZEM FEEDBACK NEGATIVO COM ACTH E CRH.
ZONA GLOMERULOSA – ALDOSTERONA
Pouco influenciada pelo ACTH e primariamente influenciada pelo SRA, pela concentração plasmática de K+ e pelo ANP (peptidio natiurético).
A aldosterona é um mineralocorticoide que tem como precursor o colesterol. Mas ela tem uma característica diferente do colesterol e dos andrógenos da adrenal. ELA É POUQUISSIMAS INFLUENCIADA PELO ACTH. Os estímulos principais para a liberação da aldosterona é a ativação do sistema renina angiotensina.... o aumento da concentração de potássio e o ANP (que varia ao volume).
O fato de o cortisol ser inativado em cortisona, garante que, por mais que ele queira se difundir dentro de uma célula alvo ele não terá ação ali. A aldosterona quando entra na sua célula alvo, o mecanismo é a mesma parada. O receptor está localizada no citoplasma, dissocia chaperona, transcola pro núcleo e daí tem a ação. Daí temos resposta específica de mineralocorticoide.
O cortisol não consegue se ligar aos receptores de aldosterona não ocorrer pois ele está inativadoem cortisona e vai para a circulação. A cortisona age só na célula alvo, pois tem enzima que vai converter em cortisol e vai permitir a ação na célula alvo.
GLÂNDULA TIREOIDE
Peculiaridades:
1.Hormonio: TRI-IODOTRONINA (T3) e TIROXINA ou TETRAIODOTIRONINA (T4).
2.Localização: fácil acesso ao exame físico.
Obs aqui temos a produção de 2 hormônios T3 e T4.
3.Hormonios com iodo na composição: avaliação funcional da tiroide com iodo radioativo.
4.Síntese hormonal: intracelular e extracelular (coloide).
5.Tireoide armazena HT: manutenção de níveis de normalidade durante semanas.
6.HT apesar de serem dois aminoácidos tirosina unidos por ligação éter, atuam como esteroides (ações transcricionais).
Obs tiroide sempre tem um estoque de hormônios pronto para atuarem.
Obs2 os hormônios da tiroide, apesarem de serem 2 tirosinas unidas por ligação éter, eles atuam como se fossem hormônios esteroides. embora deveriam ser “estilos a catecolaminas” eles atuam como se fossem esteroides.
VISÃO ANATOMICA
A tiroide fica na região do pescoço, abaixo da cartilagem tireóidea. A inervação simpática é O PRINCIPAL REGULADOR DO FLUXO SANGUINEO TIROIDIANO. Daí toda vez que temos problemas na modulação simpática estamos colocando a tiroide em risco. HIPERTENSO, TEM AUMENTO DA RESISTENCIA PERIFERICA TOTAL, ALTERA PERFUSÃO DE TUDO.... lascada e tiroide. Sempre que mexe com simpático, colocamos a tiroide em risco.
Início da síntese dos hormônios será INTRACELULAR (dentro dos folículos tiroidianos) que é a ETAPA INTRACELULAR DO PROCESSO. E, no espaço entre os folículos temo a porção chamada de COLOIDE que é onde acontece o TÉRMINO DA SINTESE DOS HORMONIOS DA TIROIDE. (meio extracelular). É uma peculiaridade da síntese dos hormônios da tiroide.
COMO OCORRE A SINTESE DOS HORMONIOS DA TIROIDE?
Primeiro o iodo precisa entrar dentro da célula e faz isso por um canal de membrana chamada de NIS. (hormônio da tiroide tem iodo). Ele precisa entrar dentro da célula.
Dentro da célula teremos a tiroiglobulina (que é a proteína que vai dar origem ao hormonio da tiroide). A síntese dessa proteína ocorre dentro da célula. Por isso que falamos que temos etapa intracelular e extracelular.
A formação do hormônio da tiroide vai ocorrer no coloide. Mas a síntese da tiroglobulina que é a etapa chave para que o hormônio da tiroide seja sintetizada ocorre dentro do folículo tiroidiano. Daí ela é formada e é exocitada pro coloide.
Ao mesmo tempo, o iodo que entrou na célula também vai sair pro coloide via outro canal (CANAL PENDRINA – CANAL DE SAÍDA). Quando o iodo chega no coloide o IODETO é oxidado para IODO... e teremos a combinação da TIROGLOBULINA COM IODO, CATALISADO PELA TIREOPEROXIDASE.
A tireoperoxidase no coloide, junta iodo com a tireoglobulina. Daí teremos formação de complexos.
Complexos com 1 iodo ou 2 iodos.
Se tivermos 2 iodos ligados na tiroglobulina teremos o complexo DIT (di-iodo-tiroxina).
Se tivermos complexo com 1 iodo ligado MIT
Teremos MIT e DIT (2 iodo ligados).
Como forma o hormonio? Um dit combina com outro dit e forma T4
Dit+MIT T3.
Obs T3 e t4 o número faz referencia a quantidade de iodo que temos na molécula.
Quando o T3 e T4 são formados vão continuar aderidos na tiroglobulina até que esse complexo entre novamente para dentro do folículo através da MEGALINA. E ali dentro, o COMPLEXO É QUEBRADO, ONDE TEREMOS A LIBERAÇÃO DE DIT E MIT que não são combinaram.... E a liberação do T3 e T4 que por difusão vão sair da célula e cair na circulação sanguínea.
BIOSSÍNTESE E SECREÇÃO DO HT
Quando o TSH se liga no receptor da glândula da tiroide, vai ser ativado a cascata de sinalização que vai ativar, principalmente a entrada do IODO que é o fator LIMITANTE PARA QUE A REAÇÃO ACONTEÇA. SEM IODO NÃO ACONTECE A REAÇÃO.
PRINCIPAL AÇÃO DO TSH é PERMITIR A ENTRADA DE IODO.
TRANSPORTE E METABOLISMO DE HT
A maior parte da síntese não é da forma ativa (que é o T3) é na forma sem atividade biológica que é o T4. Cerca de 20% é T3 e 80% é de T4.
Daí o que acontece??
O t4 sofre a ação de DE-IODASE que vai perder 1 iodo ficando na forma de T3 que é biologicamente ativo. Os diferentes tecidos terão diferentes DE-IODASE que converter T3 em T4. Por ex. fígado rim músculo esquelético tem deiodase.
MECANISMO DE AÇÃO DOS HT (AÇÃO GENÔMICA).
Eles tem 2 ações: uma ação que é genômica e uma ação não genômica.
Temos representado a ação genômica dos hormônios da tiroide:
O T3 (ou t4 que foi convertido em T3) vai se ligar a genes específicos aumentando ou diminuindo a expressão genica. Temos alguns genes que são ativados por t3 e outros são inativados por t3.
AÇÃO NÃO GENOMICA
Não é a sua principal ação, mas ele pode interagir com receptores de superfície, ativando vias de sinalização, com ativação enzimática que em última instancia também vai mexer com a expressão gênica, por ativar fatores de transcrição. MAS FALAMOS DE AÇÃO NÃO GENOMICA, POIS NÃO É HORMONIO INDO NO DNA E MEXENDO COM TAXA DE TRANSCRIÇÃO. Ele ativa uma cascata de sinalização (geralmente uma MAPK) que vai mexer com a taxa de transcrição. É UMA AÇÃO NÃO GENOMICA DO HORMONIO DA TIROIDE.
COMO OCORRE A REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIROIDIANA?
Em tese, o eixo hipotálamo-hipófise clássico. Exceto pelo fato de que temos um outro hormônio que se intromete nessa regulação. QUE É A SOMATOSTATINA. A SOMATOSTATINA é reguladora negativo dos hormônios da tiroide.
SOMATOSTATINA REGULA NEGATIVAMENTE OS HORMONIOS DA TIROIDE!!!
Numa condição em que temos aumento dos níveis de TRH... a SOMATOSTATINA precisa estar baixa para liberar o eixo. Daí teremos, a via clássica. TRH, hormônio liberador de tireotrofina, atuando na hipófise que vai aumentar os níveis de TSH e que vai atuar na tiroide aumentando os níveis de hormônios da tiroide.
Os hormônios da tiroide fazem feedback negativo na hipófise anterior e no hipotálamo.
TRH BAIXO eixo não está ativado. A somatostatina fica elevada a somatostatina elevada, reduz os níveis de TSH e consequentemente os níveis de hormônio da tiroide caem. Quando hormônio da tiroide cai é estimulo para o hipotálamo e hipófise produz.
EFEITOS FISIOLOGICOS DOS HORMONIOS DA TIROIDE.
Pensar sempre em ação metabólica.
1.Manutenção da temperatura corporal.
2.Estimula a lipogênese.
3.Aumento da absorção de carboidratos e estimula a neoglicogênese hepática.
4.Estimula a síntese de proteínas (músculo).
HORMONIO DO CRESCIMENTO
1)também é chamado de somatotrofina
2)Hormônio mais importante para o crescimento normal.
3)Hormônio peptídico produzido por somatotrofos da hipófise anterior.
4)acilitador da expressão do potencial genético, influenciando a estatura humana.
5)Transporte no sangue ligado à GHBP (proteína ligadora de GH).
REGULAÇÃO DA SECREÇAO DE GH
Não segue o eixo hipotálamo, hipófise, glândula clássico. É um hormônio da adenohipofise. O eixo termina na adenohifpofise. Hipotalamo produz o GHNRH que age na hipófise liberando o GH.
A glândula alvo final do eixo é a própria hipófise.
Não é o GH que se retro-alimenta, e sim os ALVOS DE AÇÃO DO GH.
Obs não é o que acontece como ocorre no efeito fisiológico.
O GH vai atuar num monte de lugar, liberando coisas e essas coisas liberadas (as várias),.... O PRINCIPAL ALVO É O FÍGADO, ESTIMULANDO A LIBERAÇÃO DO IGF-1. IGF-1 são os fatores de crescimento semelhantes a insulina.
O IGF-1 é o principal alvo do GH. E atua muito no tecido adiposo estimulando a liberação de ácidos graxos livres. É o IGF-1 e acs graxos livres que faz a ação na hipófise (regulando negativamente).
Se não bastasse a SOMATOSTATINA também age fazendo feedback negativo... a SOMASTOTATINA também faz retroalimentação negativa.
Obs SOMATOSTATINA TAMBÉM FAZ FEEDBACK NEGATIVO COM A LIBERAÇÃOD O GH. O GH É UM HORMONIO LIBERADO PELA ADENOHIPOFISE (NÃO SEGUE EIXO HIPOTALAMO-HIPOFISE-GLANDULA).
Obs a Grelina (estresse, AA, hipoglicemia) são estímulos para liberação do GH.
AÇÃO DO GHRH NO SOMATOTROFO
O GHRH via envolvendo a adenilato ciclase que vai ter a síntese do GH.
Obs somatotrofo é o que fica na hipófise anterior.
EFEITOS BIOLÓGICOSDO GH E DO IGF-1.
Obs grande parte dos efeitos é por conta do IGF-1.
Aumenta a síntese de proteína, síntese de RNA, Síntese de DNA, aumento do tamanho e quantidade das células.
(aumento do tamanho do órgão e função do órgão).
No fígado ele estimula a produção do IGF e o IGF estão relacionados com as ações relacionadas ao crescimento, pois os IGF aumenta a porra toda. Aumenta a captação de aminoácido, síntese de proteína, síntese de RNA, síntese de DNA, colágeno, sulfato de condroitina, aumenta o tamanho das células que promovem o maior crescimento linear.
O gh NO TECIDO ADIPOSO AUMENTA A CAPTAÇÃO DE GLICOSE, AUMENTA A LIPOLISE e reduz a adiposidade.
Musculo reduz captação de glicose, aumenta captação de aminoácido e aumenta a síntese de proteína, aumenta amassa corporal magra.
PROLACTINA
A prolactina também é liberada pela hipófise. assim como GH é liberado diretamente pela hipófise. Ela estimula a liberação de leite. 
O ponto chave é o feedback negativo da dopamina. A prolactina é liberda pela hipófise... mas esse eixo é cronicamente inibido pela DOPAMINA (“fator inibidor da prolactina”). O responsável por manter esse eixo é o a DOPAMINA.
Pessoas que tem hiperprolactinemia, usam agonistas dopaminérgicos para tentar diminuir os níveis de prolactina. Quem mantém tonicamente inibido é a dopamina.
O que acontece? Quando temos estimulo, (tipo gravidez) vai começar a produzir as paradas.
OBSS TRH (liberador de tiroitrofina) também é um potente liberador de prolactina. TEMOS COMO MODULADOR NEGATIVO A DOPAMINA MANTEM EIXO INIBIDO.
ESTIMULADORES HORM GONADAIS, TRH.
Contrarregulação é feito pela própria prolactina, que se tiver em níveis muito elevadas, ela mesmo sinaliza para a dopamina inibir esse eixo. A prolactina faz um feedback num “inibidor”. A PROLACTINA FAZ UM FEEDBACK NA DOPAMINA. AUMENTA A DOPAMINA.
NEURONIOS MAGNOCELULARES
->neurônios magnocelulares dos núcleos paraventricular e supra-óptico secretam vasopressina e ocitina diretamente nos capilares do lobo posterior da neurohipofise.
Obs não é neurohipofise que produz hormonio. É o hipotálamo. Quando estimulo vem, é liberado os hormônios.
ADH hormonio anti-diurético. Ele vai aumentar a reabsorção de água. O ESTIMULOS OSMOLARIDADE E VOLUME.
Se temos muita agua reduz o ADH.
Se a omsolaridade estiver alta reduz ADH (para diluir).
OCITOCINA envolve aferencia sensorial por sucção mamilar libera ocitocina e ejeta o leite. Também tem afrencia sensorial do estiramento do útero também estimula.
Obs a falta de ocitocina diminui a contração uterina dificultando o parto.

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