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Gestação

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Cadu - 4°β / TIII 
MATURAÇÃO E FERTILIZAÇÃO DO 
OVÓCITO 
• Ovócito primário presente no ovário tem seu 
núcleo dividido na meiose, antes de ser 
liberado pelo folículo, e com isso é formado o 
primeiro corpo polar e desenvolvido o ovócito 
secundário. 
- 23 cromossomos ficam no ovócito secundário. 
- 23 cromossomos vão para o corpo polar. 
 
• Ovócito secundário é liberado na cavidade 
peritoneal e atinge a tuba uterina com auxílio 
das fimbrias presentes ao redor dos ovários. 
- As fimbrias possuem cílios que batem em direção ao 
óstio da tuba. 
 
• Os espermatozoides liberados com a 
ejaculação percorrem o útero e vão até a 
ampola da tuba. 
- Esse transporte é auxiliado por contrações do útero e 
da tuba que são estimuladas pelas prostaglandinas 
presentes no líquido seminal e pela ocitocina que é 
liberada com o orgasmo feminino. 
 
• A fertilização ocorre da ampola. 
- Espermatozoide penetra a coroa radiada e depois 
fixa e entra na zona pelúcida. 
 
• Ovócito sofre outra divisão, formando o óvulo 
maduro e o segundo corpo polar. 
 
• Espermatozoide forma o pronúcleo masculino. 
 
• 23 cromossomos do pronúcleo masculino 
associam com os 23 cromossomos do 
pronúcleo feminino, formando o zigoto. 
 
• Zigoto é transportado para a cavidade uterina 
pela corrente de líquido que tem na tuba, com 
auxílio do batimento ciliar do tecido e das 
contrações tubárias. 
- Nesse percurso ocorrem divisões celulares e as 
células da tuba secretam secreções que nutrem o 
blastocisto formado. 
• Na cavidade uterina o blastocisto implanta no 
endométrio. 
- Processo feito pelos trofoblastos que estão na 
superfície do blastocisto, os quais secretam enzimas 
proteolíticas que digerem as células endometriais. 
 
• Após a implantação, trofoblastos, outras 
células blastocísticas e células endometriais 
proliferam, de modo que são formados 
placenta e membranas gestacionais. 
 
 
 
NUTRIÇÃO INICIAL DO EMBRIÃO 
• Progesterona secretada pelo corpo lúteo age 
convertendo células endometriais em células 
com quantidades extras de nutrientes. 
- Quando ocorre a implantação, a secreção contínua 
de progesterona aumenta esse armazenamento 
- Essas células formam, então, as células deciduais, 
que em conjunto são denominadas decídua. 
 
• Trofoblasto invade a decídua, obtendo os 
nutrientes para o embrião. 
GESTAÇÃO 
Cadu - 4°β / TIII 
• Com o tempo, a nutrição trofoblástica é 
substituída pela placentária 
 
 
PLACENTA 
• Os cordões trofoblásticos se ligam ao útero e 
capilares sanguíneos crescem nos cordões do 
sistema vascular do embrião. 
 
• Sangue é bombeado pelo coração do embrião 
e os sinusoides sanguíneos supridos pelo 
sangue materno se desenvolvem ao redor dos 
cordões trofoblásticos. 
 
• Trofoblastos enviam projeções que formam as 
vilosidade placentárias, nas quais os capilares 
fetais se desenvolvem. 
- Essas vilosidades carregam sangue fetal e são 
rodeadas por sinusoides com sangue materno. 
• Sangue fetal circula por duas aa. umbilicais, 
depois pelos capilares das vilosidades e 
retorna pela v. umbilical. 
 
• Sangue materno circula das aa. uterinas para 
os sinusoides maternos, que estão ao redor 
das vilosidades, e retorna para as vv. uterinas. 
 
• A troca de substâncias ocorre por difusão. 
 
PERMEABILIDADE E CONDUÇÃO 
• No início da gestação a placenta ainda não 
está completamente formada, sendo espessa 
e com pequena área superficial. 
Consequentemente, tem baixa 
permeabilidade. 
• Com o término do desenvolvimento da 
placenta, suas camadas ficam mais finas e 
sua área superficial aumenta, o que eleva a 
difusão. 
 
- DIFUSÃO DE O2 
• Simples. 
 
• Conduzida pelo gradiente de pressão de O2 
do sangue materno para o fetal. 
 
• Ao final da gestação a PO2 do sangue materno 
é de 50mmHg e a do sangue fetal é de 
30mmHg, de modo que a pressão de difusão 
pela placenta é de 20mmHg. Mesmo assim, o 
feto obtém O2 suficiente. Razões: 
- Hb fetal consegue carregar mais O2 em PO2 mais 
baixas do que a Hb materna. 
- [ Hb ] no feto > materna, o que intensifica a 
quantidade de O2 levada para os tecidos. 
- Efeito Bohr, isto é, a Hb transporta mais O2 em PO2 
baixa (meio alcalino) do que em PCO2 alta (meio ác.). 
Como o sangue fetal que chega à placenta tem muito 
CO2, mas parte é perdida ao difundir do sangue fetal 
para o materno, o fetal fica mais alcalino e o materno 
mais ác. Desse modo, o sangue fetal aumenta a sua 
capacidade de transporte de O2 e o materno diminui. 
 
- EXCREÇÃO 
• Produtos excretados pelo feto são eliminados 
com os maternos. 
 
• Creatinina fetal é maior que a materna, pois 
ela tem dificuldade de difusão. 
 
 
Cadu - 4°β / TIII 
• Fatores que influenciam 
- Gradiente de difusão. 
- Permeabilidade. 
 
 
FATORES HORMONAIS 
• Hormônios produzidos pela placenta 
- Gonadotropina coriônica humana. 
- Estrogênios. 
- Progesterona. 
- Somatomamotropina coriônica humana. 
 
HCG 
• Secretada pelo sincício trofoblasto. 
 
• Mantém o corpo lúteo. 
- Evita a menstruação, pois a secreção de 
progesterona e de estrogênios permanece. 
- Depois a placenta passa a secretar progesterona e 
estrogênios, de modo que o corpo lúteo involui. 
 
• Estimula as células intersticiais nos testículos 
do feto masculino, induzindo a síntese de 
testosterona até o nascimento. 
- Órgãos sexuais masculinos crescem em vez dos 
femininos. 
- Testículos descem para o saco escrotal ao fim da 
gestação. 
 
ESTROGÊNIOS 
• Aumentam o útero. 
 
• Aumentam as mamas e as estruturas dos 
ductos mamários. 
 
• Aumenta a genitália externa da mãe. 
 
• Relaxam os ligg. pélvicos, o que facilita a 
passagem do feto pelo canal do parto. 
- Articulações sacroilíacas ficam maleáveis. 
- Sínfise púbica fica elástica. 
 
PROGESTERONA 
• Desenvolve as células endometriais para 
armazenarem nutrientes. 
 
• Diminui a contração uterina. 
 
• Desenvolve o concepto antes da implantação. 
- Aumenta as secreções das tubas e do útero, 
permitindo que mais material nutritivo seja fornecido, o 
que afeta as clivagens do embrião. 
 
• Auxilia o estrogênio a preparar as mamas para 
a lactação. 
 
SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA HUMANA 
• Desenvolve as mamas. 
- Parcialmente. 
 
• Causa lactação. 
 
• Forma tecidos proteicos. 
 
• Diminui a sensibilidade à insulina e a 
utilização de glicogênio pela mãe. 
- Mais nutriente é fornecido ao feto. 
 
• Libera AG das reservas de gordura da mãe. 
- Fonte alternativa de energia para o metabolismo 
materno. 
 
 
 
Cadu - 4°β / TIII 
PARTO 
• Ao final da gestação útero fica mais excitável. 
- Permite que ocorram as contrações rítmicas que 
expelem o feto. 
 
• Eventos que causam as contrações 
- Alterações hormonais que aumentam a excitação do 
útero. 
- Mudanças mecânicas. 
FATORES HORMONAIS 
• Aumentam a contração uterina. 
 
• Progesterona inibe a contração do útero 
durante a gestação. 
- Evita aborto. 
 
• Estrogênios aumentam a contração uterina. 
- Elevam as junções comunicantes entre as células 
musculares. 
 
• Progesterona e estrogênio são liberados 
durante toda a gestação, mas a de estrogênio 
aumenta continuamente e a de progesterona 
fica constante. 
 
• Ocitocina, secretada pela neuro-hipófise, 
também causa contração. 
- Útero aumenta seus receptores para ocitocina, 
ficando mais sensível a ela. 
- No momento do parto a secreção de ocitocina 
aumenta. 
- Irritação ou dilatação do colo uterino causam reflexo 
neurogênio pelos núcleos paraventriculares e 
supraótico, o que aumenta a secreção de ocitocina. 
 
• Hipófise fetal secreta ocitocina e suas 
glândulas adrenais secretam cortisol, que 
também estimula o útero. 
 
• Membranas fetais liberam prostaglandinas. 
- Aumento da intensidade das contrações. 
 
FATORES MECÂNICOS 
• Distensão e irritação do colo uterino 
aumentam a contratilidade. 
INÍCIO DO PARTO 
• Na gestação, o útero sofre contrações fracas e 
lentas, as contrações de Braxton Hicks. 
 
• Ao final da gestação,as contrações ficam 
mais fortes., o que distende o colo uterino. 
 
• Trabalho de parto 
- Feto é forçado pelo canal do parto. 
 
• Contrações do trabalho de parto 
- Contrações fortes e curto intervalo. 
 
• Feedback positivo até o feto ser expelido 
- Cabeça do feto distende o colo uterino. 
- Reflexo de aumento das contrações. 
- Feto empurrado para frente. 
- Mais distensão do colo uterino. 
 
• Distensão do colo uterino faz com que todo o 
útero seja contraído. 
 
• Distensão cervical aumenta a secreção de 
ocitocina. 
 
• Se após iniciado o trabalho de parto as 
contrações não forem suficientes para expelir 
Cadu - 4°β / TIII 
o feto, o feedback positivo declina e as 
contrações do trabalho de parto desaparecem. 
 
CONTRAÇÕES DE mm. ABDOMINAIS 
• Aumentam a força para expulsão do feto. 
 
• Os sinais de dor desencadeados pelas 
contrações uterinas causam reflexos 
neurogênicos da medula espinal para os mm 
abdominais, que contraem.

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