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febre maculosa

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Febre MaculosaFebre Maculosa
Nos casos graves, é comum a presença de:Nos casos graves, é comum a presença de:
Febre elevada, 
Cefaleia, 
Mialgia intensa, 
Mal-estar generalizado, 
Náuseas e vômitos
Doença infecciosa febril aguda, de gravidade variável,
podendo cursar desde formas leves e atípicas até formas
graves com elevada taxa de letalidade. O início, geralmente, é
abrupto e os sintomas são inicialmente inespecíficos,
incluindo:
A Febre Maculosa Brasileira é, geralmente, adquirida pela
picada de carrapato infectado e a transmissão ocorre quando
o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por, no
mínimo, de 4 a 6 horas. A doença não se transmite de pessoa
a pessoa. 
Suspeito - Indivíduo que apresente febre de moderada a alta,
cefaleia, de início súbito, mialgia, história de picada de
carrapatos e/ou contato com animais domésticos e/ou
silvestres e/ou tenha frequentado área sabidamente de
transmissão da Febre Maculosa, nos últimos 15 dias; ou,
ainda, indivíduo que apresente febre de início súbito, mialgia,
cefaleia, seguida por aparecimento de exantema
maculopapular, entre 2 a 5 dias dos sintomas e/ou
manifestações hemorrágicas, excluídas outras patologias. 
Em geral, entre o segundo e o sexto dia da doença, surge o
exantema maculopapular, predominantemente nas regiões
palmar e plantar, que pode evoluir para petéquias, equimoses
e hemorragias.
Edema de membros inferiores, 
hepatoesplenomegalia, 
Manifestações gastrintestinais, 
Manifestações renais com oligúria e insuficiência renal
aguda, 
Manifestações pulmonares com tosse, edema pulmonar,
pneumonia intersticial e derrame pleural, 
Manifestações neurológicas e hemorrágicas, como
petéquias, sangramento muco-cutâneo, digestivo e
pulmonar. 
Rickettsia rickettsii, espiroqueta da família Ricketisiaceae,
bactéria gram-negativa, parasita intracelular obrigatória. 
Agente etiológicoAgente etiológico
ReservatórioReservatório
A participação de equídeos no ciclo de transmissão é
discutível, porém há evidências de que, além de
transportadores de carrapatos potencialmente infectados,
eles podem atuar como sentinelas, semelhantemente ao
cão, que é um reservatório doméstico potencial. 
Acredita-se que a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris),
também, pode estar envolvida neste ciclo, mas não
existem estudos que comprovem ser esse roedor um
reservatório silvestre de Rickettsias. 
No Brasil, o principal reservatório da Rickettsia rickettsii são
os carrapatos do gênero Amblyomma (A. cajennense, A.
cooperi ou dubitatum e A. aureolatum). 
Modo de transmissão Modo de transmissão 
De 2 a 14 dias (em média, 7 dias). Período de
transmissibilidade - Os carrapatos permanecem infectados
durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses. 
Período de incubaçãoPeríodo de incubação
DiagnósticoDiagnóstico
Pode ser de difícil diagnóstico, sobretudo em sua fase inicial,
mesmo por profissionais bastante experientes. Dados clínicos
e epidemiológicos associados a achados laboratoriais
reforçam o diagnóstico da doença. A cultura com isolamento
da Rickettsia é o método diagnóstico ideal. 
TratamentoTratamento
Nos casos suspeitos, o início imediato e precoce da
antibioticoterapia, antes mesmo da confirmação laboratorial,
tem assegurado maior recuperação dos pacientes. Em
adultos, Cloranfenicol, 50mg/kg/dia, via oral, dividida em 4
tomadas, ou Doxiciclina, 100mg, de 12/12 horas, via oral. 
NotificaçãoNotificação
É doença de notificação compulsória imediata, devendo ser
informada pelo meio mais rápido disponível; é obrigatória a
investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a
ocorrência de novos casos e óbitos.
Definição de casoDefinição de caso

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