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Questão 1 Genericamente, compreende-se que a mora é o atraso ou o não cumprimento de obrigação pactuada. O doutrinador Silvio Venosa entende que o simples retardamento no cumprimento da obrigação não constitui o devedor em mora, sendo imprescindível que o atraso decorra de culpa do devedor (...) Segundo constante na disposição legal, a mora na alienação fiduciária decorre do simples advento do termo de pagamento sem o adimplemento da obrigação pelo fiduciante, o que autoriza o credor a promover a execução da garantia precedido do protesto do título ou da intimação ao devedor por carta registrada expedida por intermédio do Cartório de Títulos e documentos, na forma de notificação extrajudicial, para constituição da mora. Notificar é uma maneira de constituir prova do recebimento pelo notificado, ou pelo menos, de se ter dado conhecimento do conteúdo de um documento levado a registro cartorial, mesmo que não o tenha assinado. A notificação extrajudicial realizado pelos cartórios são meios de prova admitidos no direito, na medida em que os oficiais de registro ou seus prepostos são dotados de Fé Pública, o que implica na presunção de veracidade daquilo que ali for certificado, sendo sua desconstituição admitida apenas na existência de prova inequívoca em contrário. A importância do serviço de notificação extrajudicial está exatamente na credibilidade que lhe é depositada, principalmente por parte daquele que o solicita, visto que objetiva constituir ou isentar-se de deveres, independentemente de demanda judicial. Não obstante aparentar simplicidade, na maioria dos casos é árduo o cumprimento da diligência de notificação extrajudicial. Não são raros os casos em que se torna impossível a efetivação da notificação pessoal, por diversas as razões, fazendo com que uma parte das notificações resta frustradas, sendo possível sua realização a pessoa diversa do notificado, desde que residente no mesmo domicilio. (Disponível em: <http://www.ambito- juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10037>. Acesso em: 22 abr, 2016). Sobre a notificação extrajudicial, assinale a alternativa CORRETA: Sua resposta Correta Objetiva-se com a notificação fazer prova acerca do conhecimento do notificado sobre o fato, obrigação ou o teor do documento objeto da notificação. Questão 2 O Supremo Tribunal Federal, em três oportunidades, expediu relevantes manifestações sobre os efeitos do parecer jurídico, abordando a polêmica questão da responsabilização solidária do advogado membro de assessoria jurídica de órgão ou entidade da Administração Pública, juntamente com o ordenador de despesa, por danos causados ao erário. Na primeira decisão, referente ao MS nº 24073, na relatoria do Ministro Carlos Velloso, ficou assentado que o parecer não é ato administrativo, mas opinamento que visa esclarecer e informar. O parecerista é civilmente responsável por seus atos se causar dano a clientes ou a terceiros, e se o ato opinativo for praticado com culpa em sentido amplo. (...) Na segunda decisão, MS 24.584, na relatoria do Ministro Marco Aurélio, o Supremo Tribunal Federal entendeu que o advogado público poderia responder solidariamente pela aprovação ou ratificação de documento pactual, diferentemente do que ocorre com a emissão de parecer opinativo. (Disponível em: <http://www.ambito- juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2636>. Acesso em: 22 abr. 2016). Via de regra, o parecer é composto de: Sua resposta Correta Título, preâmbulo, ementa, relatório, fundamentação, conclusão, dispositivo, local, data e assinatura do parecerista. Questão 3 A nota marcante do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) é a simplicidade, visando a eliminar situações que, à luz do diploma vigente, propiciam a instauração de inúmeros incidentes. Assim é que a resposta do réu, disciplinada nos artigos 335 a 343 do código aprovado, concentra, na própria contestação, além das preliminares processuais e das defesas de mérito, a exceção de incompetência relativa, a reconvenção, a impugnação ao valor da causa, a impugnação à gratuidade da Justiça e, ainda, se for o caso, a provocação de intervenção de terceiros (v., a respeito, Clito Fornaciari Júnior, A imensidão da contestação, Tribuna do Direito, set. 2015, p. 14). Em primeiro lugar, é necessário ter muita atenção com o início do prazo de 15 dias para a oferta de contestação, tanto no procedimento comum quanto nos procedimentos especiais. Nesse particular, o novo CPC é bem mais complicado. O prazo para contestar, consoante a regra do artigo 335, deve ser computado: a) da audiência de conciliação ou de mediação, quando uma das partes não comparecer ou resultar infrutífero qualquer acordo; b) do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu; e c) da data especificada no artigo 231, consoante à forma pela qual foi realizada a citação. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2015-set-15/paradoxo-corte-codigo-processo-civil-traz- mudancas-resposta-reu>. Acesso em: 25 abr. 2016. Via de regra, a contestação é composta de: Sua resposta Correta Endereçamento, qualificação das partes, resumo da inicial, preliminares, mérito, pedido, prova e fechamento. Questão 4 Requerimento é uma ação ou efeito de requerer. é uma petição por escrito, segundo certas formas legais, endereçada à autoridade pública competente. Considerando as informações citadas, associe a coluna da esquerda com a da direita: I. Vocativo/invocação 1. é um pedido baseado em uma norma legal direcionado ao Juízo competente para dirimir a questão. II. Preâmbulo 2. Pela tradição, utiliza-se a expressão "Nestes termos pede deferimento". III. Fecho 3. Ana Lúcia, brasileira, solteira, advogada, residente da rua Antônio Albino, n. 1, bairro Sete de Setembro, São Paulo/SP, RG n. 11.345.678 e CPF n. 125.456.786- 78. IV. Requerimento 4. é a forma de tratamento referente ao cargo ou ao órgão a que se dirige o requerimento. Não deve ser colocado o nome da autoridade. "Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 11ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo". Agora, assinale a alternativa que apresenta a associação correta: Sua resposta Correta I-4, II-3, III-2, IV-1. Questão 5 Nessas discussões, as questões sobre os procedimentos foram as mais debatidas. 'Temos uma mudança já na petição inicial, na qual agora tenho que indicar se tenho interesse na audiência de conciliação. Além disso, não posso mais pedir ao juiz que arbitre o valor dos danos morais. Há uma série de mudanças que precisam ser incorporadas";, conta Maffeis. Segundo ele, para auxiliar os integrantes do escritório, a banca criou modelos novos de peças, já com todas as exigências do novo CPC. Outro ponto que teve um impacto direto no escritório foi a audiência de conciliação obrigatória (artigo 334). Para Maffeis, o procedimento irá atrasar a sentença, além de aumentar os custos dos escritórios e dos clientes. 'O cliente que tem uma expectativa de 2 mil causas por mês, o que é comum em uma empresa de telefonia, por exemplo, terá dificuldade e mais custos devido a essas audiências";, explica. Apesar da previsão no novo CPC, a audiência de conciliação exige dos escritórios uma estrutura que eles ainda não possuem. O professor Luiz Dellore, um dos que colaboraram com as aulas no Lee, Brock, Camargo Advogados, aponta que essa falta de estrutura faz com que alguns juízes cogitem não aplicar a lei. Dellore tem feito palestras e cursos sobre o novo CPC tanto em empresas quanto em escritórios. Segundo ele, essa audiência inaugural tem sido um ponto de desconforto em todas elas, especialmente para os escritórios que atuam regionalmente ou nacionalmente. 'Sehá uma comarca a 800 km da minha sede, como vou mandar um advogado para lá?";, questiona o professor levantando uma hipótese. Disponível em: <http://lbca.com.br/index.php/lbca-na-midia/novo-cpc-altera-rotina-de-advogados-mas- ainda-causa-incertezas/>. Acesso em: 24 abr. 2016. Analise as seguintes afirmações: I - A necessidade de se colocar o endereço eletrônico não é uma novidade do Novo CPC, pois já havia essa previsão no CPC de 1973. II – Ao contrário do que dispunha o Código revogado, não é mais necessário que o autor requeira a citação do réu. III – A fundamentação jurídica é distinta da fundamentação legal. IV – Conforme o Novo CPC, deverão constar na qualificação da petição inicial os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu. Assinale a alternativa correta: Sua resposta Correta Somente está correto o que se afirma nas proposições II e III.
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