Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Farmacologi� Psiquiátric� Inibidore� seletiv�� d� recaptaçã� d� serotonin� Por que temos depressão? ● Diminuição de serotonina, já que reduz processo de produção. Redução de nora. Redução de dopamina Fator neutrófico derivado do encéfalo- BDNF ● É algo que estimula o processo da neurogênese, ou seja, conexões. Pacientes com depressão tem redução do fator da neurogênese em alguns locos cerebrais ● O BDNF é um dos peptídeos que atua no tecido cerebral com importante contribuição para o crescimento, manutenção e sobrevivência neuronal ● A depressão pode estar associada com a redução dos fatores de crescimento, principalmente BDNF ● Brotos dendríticos: são criados pelo fator BNDF; faz as conexões. Primeira imagem em paciente com depressão (conexões perdidas); segunda foto em paciente normal ● Antidepressivo aumenta monoaminas e neurogênese, principalmente BNDF Inibidores seletivos da recaptação de serotonina ● Membros: Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina, Citalopram, Fluvoxamina, Escitalopram ● Eles tem diferentes biodisponibilidades ● Tempo de meia vida da maioria é alto (principalmente Fluoxetina- adm uma vez ao dia ou uma vez na semana dependendo). O restante tem indicação de adm uma vez ao dia ● Metabólitos ativos: Fluoxetina e Sertralina. A fluoxetina é o que mais dura, pelo tempo de meia vida e tempo de metabólito, principalmente da Fluoxetina ainda é ativo ● Sertralina: biodisponibilidade não é tão alta ● Ligação às proteínas: distribuição mais rápido ou mais difícil. Todos da classe são muito ligados às proteínas plasmáticas, por isso seu tempo de meia vida é longo. Só 5% da fluoxetina fica livre, por isso seu efeito se estende muito ● Fluoxetina e Paroxetina são os inibidores mais potentes ● Fluoxetina: é metabolizada em um metabólito ativo, norfluoxetina, cuja as concentrações plasmáticas podem ser maiores que a da fluoxetina. O metabólito demora para ser eliminado, e por isso, a fluoxetina tem maior tempo de meia vida da classe. Maior tempo de meia vida: chance de gerar síndrome serotoninérgica ● Necessário a suspensão em 4 semanas antes de iniciar o IMAO (inibidores da monoamino oxigenase); já que fluoxetina tem meia vida muito longa, ela faz seu efeito e metabólito ativo também. Inibem recaptaÇão de serotonina, assim aumenta concentraÇão de serotonina na fenda sináptica; há pacientes que não se adaptam com inibidores seletivos, sendo usado o IMAO. Se houver conjugação de fluoxetina com IMAO, o paciente pode ter alta descarga de serotonina, gerando a síndrome serotoninérgica ● Fluoxetina e paroxetina: inibidores da CYP2D6 ● Cada medicamento da depressão atua em cada monoamina ● Paciente com depressão tem redução do BDNF; a falta da enzima nos locais é um fator da depressão ● Quem produz brotos: fator BDNF ● Quando o paciente começa a usar antidepressivo, há uma recuperação de BDNF Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) ● Membros da classe: Fluoxetina, paroxetina. sertralina, citalopram, fluvoxamina, escitalopram ● Muito mais fácil o paciente aderir a terapia ● Demora um tempo para começar a fazer o efeito, por conta da neuroadaptação. Além disso, porque demora mais tempo para chegar no nível terapêutico (estabilidade de dose); demora de 2 a 3 semanas para fazer efeito, alguns pacientes relatam piora do quadro nesse tempo ● Há alguns outros transtornos: TOC, estresse pós traumático, compulsão alimentar, ejaculação precoce, ansiedade ● Se trata inibidor de recaptação de serotonina, o nível de serotonina aumenta, já que a hipótese maior é que o paciente tenha diminuído; está de alguma forma aumentando o nível de serotonina no SNC ● Serotonina é ansiolítica e ansiogênica, depende do receptor ● Quando usa inibidor de recaptação de serotonina, aumenta serotonina em todos os locais cerebrais, até mesmo onde tem efeito ansiogênica, ou seja, de provocar ansiedade; mas ele é usado para reduzir ansiedade. Há algum mecanismo envolvido que controla os níveis de serotonina ● Paciente com depressão, deve manter a terapia de antidepressivo a depender do nível da depressão; menor que 2 anos o antidepressivo é usado de 6 meses a 1 ano. Porém, se é paciente com depressão profunda por mais de 2 anos, talvez nunca possa ficar sem antidepressivo ● É usado a mesma classe para a vida toda? Durante tto mais longo, o paciente pode ficar tolerante e realiza a troca; logo talvez a troca seja necessária ● Receita branca em duas vias; com o tempo torna o paciente dependente do estímulo envolvido ● Sertralina tem menor perfil de biodisponibilidade, mas é um dos mais potentes; sertralina e paroxetina ● Paroxetina e sertralina são as mais potentes ● Tempo de meia vida plasmático é alto, principalmente Fluoxetina; a própria Fluoxetina já tem meia vida alta, sendo difícil processo de excreção; quando metabolizada faz metabólito ativo, que é ativo por muito tempo, demora o processo de excreção do metabólito da fluoxetina ● Os demais têm meia vida mais longa; sendo usados 1 vez ao dia; alguns dão sono e outros insônia ● Ligação à proteína plasmática: são muito ligadas! Demora a ser distribuída; nível de distribuição é pequeno; chega no SNC, mas demora, por isso não é tão rápido seu efeito, precisa acumular por um tempo para ter efeito clássico ● Paciente com hipoalbuminemia: quantidade de antidepressivo circulando no corpo é maior ● Ligações às proteínas plasmáticas: interação medicamentosa; competem com outros fármacos que também gostam de proteínas plasmáticas. Varfarina também gosta de proteína plasmática, sua fração livre é muito baixa, e a fluoxetina compete com varfarina; a fluoxetina tira a varfarina das proteínas plasmáticas, logo a chance do paciente sangrar é maior. Nesse caso, é preciso diminuir a dose da varfarina ● Fluoxetina e paroxetina: inibem a enzima do citocromo P450- potente inibidoras da CYP2D6. Se fala em fator de inibição, significa que ela funciona menos, e chance de reduzir metabolismo de outros fármacos é maior ● CYP2D6 é enzima importante para metabolismo de diversos fármacos; fluoxetina e paroxetina inibem mais. Quando causa inibiÇão enzimática, os fármacos metabolizados por essa enzima são metabolizados cada vez menos. Geram muitas interações medicamentosas ● Paciente em uso de fenobarbital (barbitúrico) e fluoxetina: fluoxetina inibe CYP2D6, e ela é a enzima que metaboliza barbitúricos. O fenobarbital fica muito mais disponível, ou seja, mais pronto para atuar no paciente. Quanto mais barbitúrico no corpo, mais deprime o paciente. Interação entre fenobarbital e fluoxetina; há algo que influencia na eliminação ● Fluoxetina tem poder de inibição ● Os barbitúricos são indutores enzimáticos, assim induz a enzima que metaboliza a fluoxetina. A fluoxetina faz com que acumule barbitúrico no corpo, e ele faz com que elimine a fluoxetina do corpo; fluoxetina inibem e barbitúricos estimulam as enzimas, justamente a que metaboliza a fluoxetina ● Fluoxetina desloca a varfarina das proteínas plasmáticas. Logo, há aumento de varfarina no corpo e tem mais chance do paciente sangrar ● Faz interação com outras classes de antidepressivo, principalmente a fluoxetina. Paciente usa amitriptilina e fluoxetina, a fluoxetina inibe CYP2D6; há elevação dos níveis plasmáticos de tricíclicos com fluoxetina ● Interação com buspirona, BZD
Compartilhar