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17/09/2023 1 Caracterização físico-química de nanocarreadores Prof. Dr. Bruno Fonseca-Santos Por quê caracterizar? Tamanho, forma e distribuição de partícula Rugosidade e topografia de partículas Área superficial e ligantes na superfícies Estabilidade (aglomeração, dispersão, …) Reatividade e/ou toxicidade em meio biológico 1 2 17/09/2023 2 Técnicas de caracterização Métodos de caracterizaçãoPropriedades de NPs Espalhamento de luz dinâmicoMorfologia Microscopia eletrônica (transmissão/varredura) Microscopia de força atômica Análise de Rastreamento de Nanopartículas Difração de raio-XTopografia (superfície) Espalhamento de Raio-X à Baixos Ângulos Brunauer–Emmett–Teller (BET) Técnicas de caracterização Métodos de caracterizaçãoPropriedades de NPs Espectroscopia de fotoelétrons excitados por raios X (XPS) Ligantes à superfície Espectroscopia no Infravermelho Ressonância Magnética Nuclear Espectroscopia Raman Potencial zeta Análise de Rastreamento de NanopartículasConcentração Espectroscopia no Ultravioleta 3 4 17/09/2023 3 Técnicas de caracterização Métodos de caracterizaçãoPropriedades de NPs Difração de raio-XCristanilidade Calorimetria Exploratória Diferencial CentrifugaçãoCarregamento Ultracentrifugação Diálises Ultrafiltração Cultura celular/Métodos alternativosBiológica Modelos in vivo Espalhamento de Luz Movimento Browniano ⇒ determinação do tamanho Laser ⇒ espalha no objeto Homogeneidade ⇒ índice de polidispersão Limitação ⇒ não avalia morfologia Angulação ⇒ diferentes tamanhos Medição de tamanhos de 10 um a < 1 nm Técnica rápida, reprodutivel Requer diluições adequadas 5 6 17/09/2023 4 Espalhamento de Luz Ângulos: 173°, 13° e 90° Diâmetro: 0,3 nm a 15 μm Volume mínimo: 3 μL Proteínas: 0,1 mg/mL de 15 kDa Até 40% w/v Faixa PM de 980 Da – 20 Mda Concentração de partículas: 108 a 1x1012 partículas/mL Espalhamento de Luz Ângulos: 173°, 13° e 90° Diâmetro: 0,3 nm a 15 μm Volume mínimo: 3 μL Proteínas: 0,1 mg/mL de 15 kDa Até 40% w/v Faixa PM de 980 Da – 20 Mda Concentração de partículas: 108 a 1x1012 partículas/mL 7 8 17/09/2023 5 Espalhamento de Luz Espalhamento de Luz 9 10 17/09/2023 6 Espalhamento de Luz Espalhamento de Luz 11 12 17/09/2023 7 Espalhamento de Luz Espalhamento de Luz 13 14 17/09/2023 8 Espalhamento de Luz Rastreamento de Nanopartículas 15 16 17/09/2023 9 Rastreamento de Nanopartículas Análise individual Partículas de 10nm a 1000 nm Alta resolução Distribuições de tamanho Quantificação de partículas Complementa com DLS Rastreamento de Nanopartículas 17 18 17/09/2023 10 Rastreamento de Nanopartículas Rastreamento de Nanopartículas 19 20 17/09/2023 11 Rastreamento de Nanopartículas Rastreamento de Nanopartículas 21 22 17/09/2023 12 Rastreamento de Nanopartículas Rastreamento de Nanopartículas 23 24 17/09/2023 13 Rastreamento de Nanopartículas Rastreamento de Nanopartículas 25 26 17/09/2023 14 Microscopia Eletrônica Avaliação da forma e tamanho Preparo adequado da amostra Não degradabilidade da amostra Processamento da amostra ⇒ mudança de tamanho Amostras ⇒ filmes Amostras em estado líquido ⇒ liquid TEM Amostras congeladas ⇒ cryo-TEM ou cryo-SEM ⇒ estrutura interna Microscopia Eletrônica Varredura MEV JEOL Neoscope JCM-5000 Canhão com filamento de tungstênio convencional Tensões de aceleração fixas: 15 – 10 – 5 kV Magnificação máxima: ×40.000 Observação em alto e baixo vácuo (30 Pa) 27 28 17/09/2023 15 Microscopia Eletrônica Varredura Preparo das amostras ⇒ stubs Fita adesiva ⇒ ouro, níquel, prata ou carbono Pincel ou micropipetas Amostra líquida ⇒ evaporação ⇒ vácuo ou freeze-dryer Ouro ou carbono ⇒ sputtering Amostra biológica ⇒ processamento adequado ⇒ água ⇒ vácuo Materiais metálicos ⇒ visualização direta Microscopia Eletrônica Varredura Carbono Carbono Cobre Alumínio 29 30 17/09/2023 16 Microscopia Eletrônica Varredura Microscopia Eletrônica Varredura 31 32 17/09/2023 17 Microscopia Eletrônica Transmissão MET JEOL JEM 2100 Tensão de aceleração máxima: 200 kV Resolução: 0,23 nm (ponto) ; 0,14 nm Magnificação máxima: ×1.500.000 Microscopia Eletrônica Transmissão Preparo das amostras ⇒ grids Amostras devem ser finas ⇒ ultramicrotomia Desidratação adequada ⇒ vácuo Contrastação adequada ⇒ nanoestruturas 33 34 17/09/2023 18 Microscopia Eletrônica Varredura Carbono Aço Titânio Alumínio Ouro Microscopia Eletrônica transmissão Grid com suporte Formvar Carbono Silicone 35 36 17/09/2023 19 Microscopia Eletrônica Microscopia Eletrônica Contraste ⇒ metal pesado OsO4 – tetróxido de ósmio ⇒ liga-se com lipídios Acetato de uranila ⇒ contrasta ácidos nucleicos Citrato de chumbo, molibidato de amônia e fosfato de tungstênio ⇒ fase aquosa 37 38 17/09/2023 20 Microscopia Eletrônica Preparo da amostra Microscopia Eletrônica Ultramicrotomia 39 40 17/09/2023 21 Microscopia Eletrônica Criomicroscopia Congelamento ultrarrápido ⇒ cristais de gelo Ideias para amostras biológicas Integridade da amostra (estado natural) TEM ou SEM Fratura ⇒ corte transversal Microscopia Eletrônica Criomicroscopia 41 42 17/09/2023 22 Microscopia Atômica Atração e repulsão Varredura da superfície da amostra Modo de contato ⇒ penetração na amostra Modo de não contato ⇒ oscilação (100 kHz a 1 MHz) Modo contato intermitente ⇒ amostras rugosas Interações substratos – nanopartículas Avaliação do tamanho, morfa, altura, rugosidade, etc. Microscopia Atômica Alta resolução Alta resolução Baixa resolução 43 44 17/09/2023 23 Microscopia Atômica Microscopia Atômica 45 46 17/09/2023 24 Microscopia Atômica Mica Ouro Prata Microscopia Atômica AFM amplitude image of the muscle of cat's mite Otodectes cynotis. The contrast covers amplitude variation in the 1-3nm range. Size of the whole image equals 4.6microns. Nadejda Borisovna Matsko, Institut für angewandte Physik, ETH Zürich. 47 48 17/09/2023 25 Potencial zeta Carga na superfície (material particulado) Dupla camada elétrica Dissociação de grupos ionogênicos na superfície da partícula Adsorção diferencial de íons da solução na superfície da partícula Estabilidade coloidal ⇒ agregação Potencial zeta Dupla camada Camada interna ⇒ ligados a superfície Camada interna ⇒ distruibição de íons (equilíbrio) Potencial zero ⇒ potencial da solução Potencial zeta ⇒ plano de cisalhamento Carga elétrica ⇒ movimento de partículas 49 50 17/09/2023 26 Potencial zeta Potencial zeta 51 52 17/09/2023 27 Potencial zeta Potencial zeta Mobilidade eletroforética Movimento da partículas no capilar Velocidade ⇒ efeito Doppler 53 54 17/09/2023 28 Potencial zeta Potencial zeta 55 56 17/09/2023 29 Potencial zeta Importância: Relacionados com a formulação (pH) Estabilidade coloidal Controle da agregação/floculação da formulação Estudos de biointerface Potencial zeta 57 58 17/09/2023 30 Potencial zeta Potencial zeta 59 60 17/09/2023 31 Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo (SAXS) Usos: Medir o tamanho e a forma das nanopartículas Caracterizar o mecanismo de crescimento e automontagem Medir a distribuição do tamanho de partícula em dispersões de coloides, em pós ou em matriz de polímero Determine o alinhamento dos nanotubos de carbono durante o processamento Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo (SAXS) 61 62 17/09/2023 32 Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo (SAXS) Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo (SAXS) Tamanho Forma Estrutura interna Cristanilidade Porosidade Orientação 63 64 17/09/2023 33 Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo (SAXS) Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo(SAXS) 65 66 17/09/2023 34 Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo (SAXS) Espalhamento de Raio- X a baixo ângulo (SAXS) 67 68 17/09/2023 35 Difração de Raio-X (DRX) Raio X incide sobre a amostra Espaçamento dos átomos ⇒ difração Estrutura cristalina ou amorfa Usos em nanocarreadores ⇒ Tamanho ⇒ Distribuição Difração de Raio-X (DRX) ⇒ Amostras sólidas (pós) ⇒ Líquidas (suspensões) 69 70 17/09/2023 36 Difração de Raio-X (DRX) 10.3109/21691401.2015.1036997 Monostearato de glicerila Ácido kójico Difração de Raio-X (DRX) 71 72 17/09/2023 37 Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Medida de temperaturas e o fluxo de calor Informações qualitativas e quantitativas sobre mudanças físicas e químicas Processos endotérmicos (absorção de calor) Exotérmicos (liberação de calor) Mudanças de capacidade calorífica Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Aquecer ou arrefecer uma amostra a uma taxa controlada Sob ação de um gás de purga especifico com fluxo controlado, e monitoramento contínuo com dispositivo de detecção adequado para observar a diferença de entrada de calor entre o material de referência e um material de ensaio 73 74 17/09/2023 38 Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) 75 76 17/09/2023 39 Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) 77 78 17/09/2023 40 Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) Técnicas de eficiência de encapsulação Determinar a capacidade de encapsulação Eficiência de encapsulação (Drug encapsulation) ⇒ API no sistema Análise de conteúdo (Drug loading contente) ⇒ Dose Não trazem todos os dados! Diferentes metodologias Depende das características do fármacos 79 80 17/09/2023 41 Técnicas de eficiência de encapsulação UC% (mg/g)EE% Fármaco na NPsNPs (mg) Fármaco (mg)Lote 0.1100.0110001A 0.5100.0510005B 1.0100.010100010C 5.0100.050100050D 10.0100.01001000100E 10.020.01001000500F 10.013.31001000750G Técnicas de eficiência de encapsulação Centrifugação ⇒ fármacos insolúveis 81 82 17/09/2023 42 Técnicas de eficiência de encapsulação Centrifugação ⇒ fármacos insolúveis vs. Técnicas de eficiência de encapsulação Centrifugação Força-G ⇒ atuação da gravidade Força-G ⇒ tamanho do rotor 83 84 17/09/2023 43 Técnicas de eficiência de encapsulação Exemplo: Diâmetro do rotor: 14 cm Diâmetro do rotor: 6,5 cm Técnicas de eficiência de encapsulação Fórmula: Raio (cm) 6,516rpm 1,84,5500 251000 5121500 22562000 2305703000 50.378-14000 85 86 17/09/2023 44 Técnicas de eficiência de encapsulação Técnicas de eficiência de encapsulação Valor de S (S-value) Se: o S > 0 ⇒ partícula se sedimenta o S < 0 ⇒ partícula flutua o S = 0 ⇒ partícula não se move d: diâmetro (cm) 𝜎: densidade da partícula (g/cm³) 𝜌: densidade do meio (g/cm³) 𝜂: viscosidade do meio (Poise) 87 88 17/09/2023 45 Técnicas de eficiência de encapsulação S𝜂 (P)𝜌 (g/cm³)𝜎 (g/cm³)Diâmetro (cm)Diâmetro (µm) 6.2E+060.89111.10.0110 1.6E+080.89111.10.0550 6.2E+040.89111.10.0011 6.2E+020.89111.10.00010.1 6.2E+000.89111.10.000010.01 S𝜂 (P)𝜌 (g/cm³)𝜎 (g/cm³)Diâmetro (cm)Diâmetro (µm) -1.2E+070.89110.80.0110 -3.1E+080.89110.80.0550 -1.2E+050.89110.80.0011 -1.2E+030.89110.80.00010.1 -1.2E+010.89110.80.000010.01 Técnicas de eficiência de encapsulação Determinar o tempo de sedimentação https://www.beckman.com/centrifuges/rotors/calculator 89 90 17/09/2023 46 Técnicas de eficiência de encapsulação Determinar o tempo de sedimentação Max RPM:65000 Rmin: 35 Rmax: 77 Técnicas de eficiência de encapsulação Determinar o tempo de sedimentação 10 nm100 nm1 µm10 µm10 nm100 nm1 µm10 µm Tempo de centrigugação (h) Tempo de centrigugação (s)Valor de SFator kforça grpm 320832190.1925662462352623519120000861000 12831380.07706624623526235191800021005000 305320.018366246235262351911900860010000 142110.008566246235262351918872000015000 801< 10.004866246235262351914993400020000 20< 1< 10.0012662462352623519112513700040000 13< 1< 10.000866246235262351918021500050000 8< 1< 10.000566246235262351914736500065000 91 92 17/09/2023 47 Técnicas de eficiência de encapsulação Centrifugação ⇒ fármacos insolúveis ⇒ suspensão grosseira ⇒ meio aquoso Centrifugação Técnicas de eficiência de encapsulação Método indireto ⇒ fármaco não encapsulado Solubilizar Detecção MA = Massa adc (teórico) MQ = Massa quantificada 93 94 17/09/2023 48 Técnicas de eficiência de encapsulação Método direto ⇒ fármaco na NPs Sobrenadante Solução de lise Fármaco liberado Análise Técnicas de eficiência de encapsulação Método por ultracentrifugação ⇒ fármacos solúveis Fármacos em solução ⇒ não separam Materiais suspensos ⇒ alta força G ⇒ sedimentação Fármacos em suspensão + NPs ⇒ sedimentação Eficiência correta (?) Alta força G ⇒ destruir o sistema Gradiente de rotação ⇒ melhora a sedimentação 95 96 17/09/2023 49 Técnicas de eficiência de encapsulação Suspensão de NPs Fármaco em solução Fármaco em suspensão Técnicas de eficiência de encapsulação 97 98 17/09/2023 50 Técnicas de eficiência de encapsulação Método por exclusão por ultra-filtração Tubos contem uma membrana filtrante Uso de centrifugação para separação Passagem pelo poros ⇒ fármaco hidrofílico Permite concentração de amostras ⇒ outras análises FQ Diversos tamanhos ⇒ quantidade de amostra Tamanho de poro ⇒ passagem do analito Técnicas de eficiência de encapsulação Método por exclusão por ultra-filtração 99 100 17/09/2023 51 Técnicas de eficiência de encapsulação Método por exclusão por ultra-filtração Mínimo concentradoMáximo amostraVolume do tubo (mL) 15 µL500 µL0,5 15 – 75 µL 2 mL2 50 µL 4 mL4 500 µL 1515 Técnicas de eficiência de encapsulação Método por exclusão por ultra-filtração Rmin (nm)Exclusão peso molecular 1,103 kDa 1,4210 kDa 1,7820 kDa 2,450 kDa 3,05100 kDa 3,84200 kDa 5,21500 kDa https://nanocomposix.com/pages/molecular-weight-to-size-calculator Rmin (nm)PM (g/mol) 0,54150 0,682100 0,926250 1,200500 1,364800 1,4691000 2,55000 https://www.fluidic.com/resources/Toolkit/hydrodynamic-radius-Converter/ 101 102 17/09/2023 52 Técnicas de eficiência de encapsulação Técnicas de eficiência de encapsulação 103 104 17/09/2023 53 Técnicas de eficiência de encapsulação Técnicas de eficiência de encapsulação Método por filtração em gel ⇒ fármacos solúveis 105 106 17/09/2023 54 Técnicas de eficiência de encapsulação Método por filtração em gel ⇒ fármacos solúveis Técnicas de eficiência de encapsulação Método por filtração em gel 107 108 17/09/2023 55 Técnicas de eficiência de encapsulação Método por filtração em gel Técnicas de eficiência de encapsulação Método por filtração em gel 109 110
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