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GRUPO SER EDUCACIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔMIA – UNAMA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGERMAGEM
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS).
ESTUDO DE CASO
SANTARÉM – PA
MARIA MICHELE DE LIMA DOS SANTOS – 04078898
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS).
ESTUDO DE CASO
Estudo de caso, entregue à docente Thaianna Imbiriba, como requisito avaliativo para a disciplina de Tópicos integradores II, do curso de Bacharelado em Enfermagem, do Centro Universitário da Amazônia – UNAMA. 
SANTARÉM - PA
1. INTRODUÇÃO.
O presente caso abordará o quadro clínico da paciente F.P.L, de 80 anos de idade, sexo feminino. A paciente possui hipertensão arterial, procurou a unidade de pronto atendimento (UPA 24h) de Santarém PA, após sua pressão está sempre alterada, uma semana não tendo melhora do caso, foi encaminhada a um cardiologista. 
A realização desse estudo foi possível através de consultas no prontuário da paciente, anamnese, exame físico e pesquisas bibliográficas. A carga de doenças representada pela morbimortalidade devida à doença é muito alta e por tudo isso a Hipertensão Arterial é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo.
 	A hipertensão arterial é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralização dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 por 90mmhg. Essa doença é herdada dos pais 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de Pressão Arterial (P.A)
A maioria dos casos de hipertensão não tem uma causa específica, sendo chamada de hipertensão primária. Nesses casos estão envolvidos fatores genéticos e individuais, portanto a história familiar é fator de risco importante para desenvolvimento da hipertensão, mas os fatores ambientais e de estilo de vida também devem ser considerados. O sedentarismo, excesso de consumo de sal, obesidade, consumo excessivo de álcool, diabetes e tabagismo são os vilões responsáveis por aumentar a chance de aparecimento da hipertensão ou do seu descontrole.
Contudo, o papel do enfermeiro na interface do conhecimento, saúde, ambiente e cuidado deve estar pautado nas ações presentes na inter-relação sobre o ambiente, saúde e enfermagem, para as práticas de cuidado no que diz respeito a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), trazendo para o paciente a tranquilidade do conforto, perante o combate contra a doença, assistindo esse usuário de forma holística, tendo como instrumento a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), para garantia de uma assistência integral e de qualidade.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Relatar o estudo de caso, descrever a sistematização da enfermagem de uma idosa internada na CC II do Hospital Municipal de Santarém.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Realizar o estudo aprofundado de tal condição clínica.
• Descrever os tratamentos adequados.
• Realizar a anamnese e exame físico, bem como desenvolver um plano de
 cuidado com diagnóstico e suas principais intervenções.
3. ESTUDO DA PATOLOGIA 
A patologia sob estudo refere-se a uma idosa, que deu entrada no setor de Unidade de Pronto atendimento de Santarém (UPA). Com a elevação da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).
3.1 CONCEITO 
	A hipertensão arterial, comumente conhecida como pressão alta, é uma condição médica crônica caracterizada pelo aumento persistente da pressão do sangue nas artérias. A pressão arterial é uma medida da força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que é bombeado pelo coração para circular pelo corpo. Quando essa pressão se mantém consistentemente elevada, pode sobrecarregar o sistema cardiovascular, aumentando o risco de danos aos órgãos vitais, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. A hipertensão arterial é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca, tornando seu diagnóstico precoce e controle eficaz vitais para a promoção da saúde e prevenção de complicações graves. 
Segundo Dr. Michael Alderman. A pressão arterial alta é frequentemente chamada de 'assassino silencioso' porque muitas pessoas não têm sintomas perceptíveis. É fundamental cuidar da sua saúde cardiovascular através de mudanças no estilo de vida e escolhas alimentares. 
3.2 FISIOPATOLOGIA
A HAS é influenciada por componentes genéticos, ambientais, vasculares, hormonais, neurais e renais. Quanto aos fatores genéticos, observa-se que a HA é poligênica, resultando da interação de fatores ambientais sobre determinados genes.
Em relação aos fatores ambientais, observa-se que indivíduos que tem um maior consumo de sal são mais predispostos à HA, isso porque o sódio aumenta o volume plasmático, a pré-carga, e com isso, o débito cardíaco.
No que tange aos fatores vasculares, é importante avaliar que o óxido nítrico (NO) é um potente vasodilatador estimulado por fatores como: estiramento pulsátil, estresse de cisalhamento e alterações da pressão arterial.
Em pacientes hipertensos observa-se uma menor vasodilatação mediada pelo endotélio (via ação de NO), e isso faz com que pacientes hipertensos tenham maior resposta vasoconstritora que os normotensos. Além desse, outros fatores influenciam vascularmente, que são o remodelamento vascular e rigidez arterial.
Essas alterações são a remodelação eutrófica interna e rarefação na microcirculação, que atuam aumentando a resistência vascular, a ação vasoconstrictora e reduzem a capacidade de regulação do fluxo sanguíneo. O remodelamento e enrijecimento promovem a reflexão de ondas de pressão, que levam ao aumento da pressão sistólica e da pressão de pulso, e é a principal causa de HA em idosos.
Influência hormonal
Quanto a influência hormonal, o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) age promovendo vasoconstrição por ação direta, estimulação da síntese e liberação de aldosterona, estímulo de sede e liberação do antidiurético e aumento da reabsorção tubular de sódio. A ação desse sistema atua no remodelamento dos vasos de resistência e na promoção de lesão de órgãos-alvo em pacientes hipertensos. Além disso, a angiotensina II favorece o estresse oxidativo, que estimulam a inflamação, vasoconstrição, trombose e lesão vascular. E a aldosterona estimula a fibrose vascular e intersticial no coração.
O sistema nervoso simpático está hiperativo e estimula o coração, rins e vasos periféricos, essa ação gera aumento do débito cardíaco, retenção de volume e aumento da resistência arterial periférica. Esse aumento da ação do sistema nervoso simpático, associado à elevação do SRAA levam a vasoconstrição renal, que é responsável pela isquemia tubular e inflação intersticial renal, e pela arteriopatia pré-glomerular. Essas alterações causam maior retenção de sódio, por elevar reabsorção do mesmo e pela redução da sua filtração, o que resulta em aumento da pressão arterial.
3.3 QUADRO CLINICO
Estima-se que 90% dos pacientes com hipertensão arterial são assintomáticos. A minoria que possui sintomas, estes são inespecíficos, como cefaleia cervical associada a tensão muscular, tonturas e indisposição.
Geralmente a hipertensão arterial apresenta maiores sintomas quando resulta em lesão de órgão alvo, a exemplo de insuficiência cardíaca, coronariana ou renal.
Assim, a paciente em estudo, no dia de seu comparecimento na unidade de pronto atendimento (UPA), apresentava pressão alterada de 150/90mmHg, queixando-se de tonturas, cefaleia, fraqueza e náuseas. 
3.4 EXAMES DIAGNÓSTICOS
Como a hipertensão não costuma dar sinais, é fundamental aferir a pressão pelo menos uma vez por ano. Quando for em consultas de rotina, informe sempre ao médico se algum familiar sofre de pressão alta, principalmente se for pai ou mãe.  
Para confirmar se uma pessoa possui pressão alta, a aferição tem que ser feita em três dias diferentes.Antes de cada uma, o paciente deve seguir orientações como evitar tomar café ou bebidas estimulantes, como energéticos, descansar bem e relaxar. Na hora do exame, o ideal é não conversar nem ficar se mexendo. Esses cuidados são importantes para que o resultado seja o mais confiável possível.
Se ainda assim, restar alguma dúvida, o especialista solicita um exame chamo "Holter" que vigia a pressão ao longo de 24 horas. 
Após os exames solicitados pelo médico como, eletrocardiograma, ecocardiograma, triglicérides, glicemia e outros. Chegou-se ao caso que o colesterol de Dona Francisca estava alterado. 
	
3.5 TRATAMENTO MEDICAMENTOSA 
Orienta-se que a paciente retorne para casa com um novo tratamento para a pressão com os seguintes medicamentos:
Pressat é indicado como medicamento no tratamento da pressão alta e dor no peito por doenças do coração. Ele pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos.
No tratamento da hipertensão a dose inicial de pressat é de 5mg 1 vez ao dia, podendo ser aumentada pelo seu médico para a dose máxima de 10mg. Triplixam é indicado em pacientes hipertensos não controlados adequadamente pelo tratamento anterior ou em pacientes hipertensos de alto risco cardiovascular.
O tratamento como o triplixam deve ser com 5mg+1,25mg +5mg, 1comprimido por dia, este medicamento é destinado para o tratamento da hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e da insuficiência cardíaca em idosos (alteração da função cardíaca) (acima de 70 anos), com fração de ejeção (quantidade de sangue que sai do coração e vai para todo o organismo através dos vasos quanto ocorre o batimento cardíaco) abaixo ou igual a 35%. NEBLOCK pode ser tomado antes, durante ou depois da refeição, mas alternativamente, você pode tomá-lo independentemente das refeições. A dose usual é de 1 comprimido por dia, a dose deve ser tomada, preferencialmente, no mesmo horário do dia - Pacientes idosos e pacientes com doença no rim, irão usualmente começar o tratamento com 1⁄2 meio) comprimido por dia, Cada comprimido de NEBLOCK contém 5 mg de substância ativa nebivolol.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/artigo/hipertensao-quais-sao-os-exames-para-diagnosticar-a-doenca
https://www.sanarmed.com/resumo-hipertensao-arterial-sistemica-ligas
linhasdecuidado.saude.gov.br
sergiofranco.com.br
Million Hearts: Estimated Hypertension Prevalence, Treatment, and Control Among U.S. Adults. https://millionhearts.hhs.gov/data-reports/hypertension-prevalence.html March 21, 2021. Acessado em 8 de setembro de 2022. https://millionhearts.hhs.gov/data-reports/hypertension-prevalence.html

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