Prévia do material em texto
INFORMÁTICA BÁSICA Karolina Martins Milano Neves Centro de Referência em Educação a Distância INSTITUTO FEDERAL Mato Grosso do Sul Cread Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul Reitoria Luiz Simão Staszczak Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distân- cia (Cread) Direção do Cread Ubirajara Cecilio Garcia Coordenação de Educação a Distância Andre Kioshi da Silva Nakamura Coordenação de Recursos Didáticos Mario Angelo Werdemberg dos Santos Revisão de Texto Emerson Ribeiro da Silva do Nascimento Projeto Gráfico e Diagramação Viviane Naomi Kay dos Reis Elaboração do Conteúdo Karolina Martins Milano Neves INFORMÁTICA BÁSICA Karolina Martins Milano Neves IFMS 2019 NEVES, Karolina Martins Milano. In- formática Básica. Karolina Martins Milano Neves. Campo Grande: IFMS, 2019. 48 p. Informática Básica 5 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Indicação de Ícones Atenção! DicaFique de Olho Guarde Bem Isto Link Leitura Complementar Vídeo/Áudio Para Refletir... Download Você Sabia? Saiba Mais Subseções de Estudo Revisando... GlossárioObjetivos de Aprendizagem Exercícios de Fixação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 6 Informática Básica Informática Básica 7 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Sumário Apresentação da Unidade Curricular ..................................................... 9 Currículo da Professora ........................................................................... 11 Seção 1 - Introdução à Informática ......................................................... 13 1.1 Hardware e Software ............................................................................................... 13 1.2 Sistemas Operacionais ........................................................................................... 18 Seção 2 - Editores e Softwares de Apresentação ................................... 23 2.1 Editores de Texto .................................................................................................... 23 2.2 Softwares de Apresentação .................................................................................... 29 Seção 3 - Planilhas Eletrônicas e Banco de Dados ................................. 31 3.1 Planilhas Eletrônicas .............................................................................................. 31 Seção 4 - Internet ....................................................................................... 37 4.1 Internet ..................................................................................................................... 37 Referências ................................................................................................ 41 Referências de Figuras ............................................................................. 43 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 8 Informática Básica Informática Básica 9 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Apresentação da Unidade Curricular Olá, estudante! Seja bem-vindo à unidade curricular de Informática Básica. Nes-ta unidade, você aprenderá os conceitos básicos do computador, seus componentes e sobre os softwares que são executados nele. Você também aprenderá a utilizar o pacote de softwares de escritório LibreOf- fice, onde estão contidos os softwares LibreOffice Writer, LibreOffice Calc e LibreOffice Impress, o que permitirá desenvolver textos elaborados, planilhas eletrônicas e apresentações de slides. Como unidade curricular inicial, Informática Básica é de extrema im- portância para um bom desenvolvimento no restante do curso e para o seu desenvolvimento profissional, uma vez que a utilização do pacote de softwares de escritório LibreOffice vai ser fundamental para o desenvol- vimento das atividades das demais unidades curriculares do curso. Por esse motivo, o empenho deve ser maior, para que haja uma boa compreensão do conteúdo e para que todas as dúvidas sejam sanadas durante as aulas. Karolina Martins Milano Neves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 10 Informática Básica Informática Básica 11 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Currículo da Professora Karolina Martins Milano Neves Possui graduação em Ciência da Computação pelo Cen- tro Universitário de Campo Grande (2009) e especializa- ção em Engenharia de Software pela Instituição de Ensino Estácio de Sá em Campo Grande (2014). Tem experiência na área de programação, com atuação no ramo há 10 anos e, atualmente, é professora EBTT no Instituto Fede- ral do Mato Grosso do Sul - Campus Jardim. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 12 Informática Básica Informática Básica 13 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 1 - Introdução à Informática 1.1 Hardware e Software Todo computador é composto dois por componentes básicos, o hardware e o software e, conceitualmente, o hardware é toda parte física do computador, ou seja, tudo aquilo que podemos tocar, já o softwa- re é um programa responsável por realizar alguma operação. Apenas quando esses dois conjuntos de componentes operam em sincronia é que temos um computador funcional. Vamos examinar alguns tipos de componentes hardware que existem: • Gabinete: esse componente é a “caixa” em que todos os outros componentes de hardware ficam alojados, Figura 1.1. Muitas vezes chamada de chassi, é uma estrutura metálica responsável por manter os outros componentes unidos e seguros, além de permitir a passagem de ventilação em seu interior. Objetivos de Aprendizagem • Entender a diferença entre Hardware e Software; • Distinguir os componentes básicos do computador; • Conhecer os principais Sistemas Operacionais. Subseções de Estudo 1.1 Hardware e Software 1.2 Sistemas Operacionais Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 14 Informática Básica Figura 1.1: Exemplos de gabinete, ou chassi, de computador de mesa e de notebook. Fonte: http://i4memory.com/ • Placa-mãe: este componente é o responsável por interconectar to- das os demais componentes. A placa-mãe possui encaixes específicos para cada componente do computador, como podemos ver na Figura 1.2, socket para o processador (I), slots para as memórias RAM (II), entradas para os dispositivos que utilizam entrada/saída SATA (Serial AT Attach- ment) (III), entrada para componentes externos, como impressoras, mo- nitores e dispositivos USB (IV) e entradas do tipo PCI express (V) que permitem a utilização de placas de vídeo, discos rígidos no padrão SSD M2, placas de internet (ethernet e Wi-Fi), entre outros componentes. Figura 1.2: Placa-mãe evidenciando as principais entradas: (I) socket para o processador, (II) slots para as memórias RAM, (III) entradas SATA, (IV) entrada para componentes externos e (V) entradas do tipo PCI express. Fonte: Modificado de http://www.pngonly.com Informática Básica 15 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread • Fonte de alimentação: componente responsável por fornecer energia elétrica aos demais componentes do computador. Dela saem diversos conectores que podem ser conectados na placa-mãe, nos dis- positivos SATA e processador permitindo que estes componentes re- cebam energia de forma contínua. Figura 1.3: Fonte de alimentação Fonte: http://www.phasak.com • Processador: o processador, ou CPU (Central Processing Unit) é o núcleo e cérebro do computador e é responsável pelo processamento das informações e pela execução das instruções dadas pelo usuário. Atualmente, os chamados multiprocessadores,Figura 1.4, são proces- sadores compostos por vários núcleos que trabalham, ao mesmo tem- po, em uma ou mais aplicações. Figura 1.4: Principais processadores do mercado (Intel Core i7 e AMD Ryzen) e um processador sem a capa protetora evidenciando os núcleos. Fonte: https://www.extremetech.com • Cooler: acoplado ao processador, o cooler, Figura 1.5, tem como principal função manter o processador resfriado, aumentando a vida útil do processador. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 16 Informática Básica • Barramento: a comunicação, e os dados, passam de um ponto ao outro dentro do computador. É através dos barramentos, que são pequenos fios que interligam os componentes, que essa informação é transmitida. • Memória: na informática, o termo memória está associado a todo componente que tenha a capacidade de armazenar informação, temporariamente ou permanentemente, e neste conceito entram os discos rígidos, memórias RAM, CDs e DVDs e pen-drives. 1) Memória secundária: esse tipo de memória não é estritamente necessário ao funcionamento do computador e geralmente são não- voláteis, ou seja, após o desligamento do computador, as informações e dados continuam armazenados. Entram nessa classificação os discos rígidos, CDs e DVDs e pen-drives. 2) Memória primária: a principal função da memória principal é a de conter a informação necessária para o processador num determi- nado momento; essa informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nessa categoria, insere-se a memória RAM, memória ROM, sendo que a principal diferença entre elas é que a memória RAM é volátil, ou seja, as informações e dados que estão na memória são apagados quando o computador é desligado e a memória ROM é não-volátil. 3) Memória cache: é uma memória volátil de alta velocidade. Quando o processador faz referência a um dado armazenado na me- mória principal, verifica antes se este dado não está armazenado na memória cache. Ao encontrar o dado armazenado na memória cache, o processador não acessa a memória principal, diminuindo o tempo de processamento. 4) Registrador: são dispositivos de alta velocidade, localizados fisi- camente na unidade central de processamento, para armazenamento temporário de dados. O número de registradores varia em função da arquitetura de cada processador. Existem registradores de uso específi- co (com propósitos especiais) e de uso geral. Informática Básica 17 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Figura 1.5: Hierarquia de memórias Fonte: Acervo próprio Todos esses componentes físicos do computador necessitam de que exista alguma forma que permita a interação dos mesmos com os de- mais componentes ou com o usuário. Nesse ponto, entra o software, que age como um elemento de ligação e permite que a comunicação, já existente por meio dos barramentos, possa ser entendida e/ou pro- cessada. Entretanto, o software não se restringe apenas à comunicação com o hardware, ele pode ser utilizado visando outros objetivos, por exemplo, editar textos e acessar a internet. Como eles são virtuais, ou seja, não existe a possibilidade tocar em um software, é mais fácil, e barato, criar novos softwares ou adequar, por meio de atualizações, já existentes para atender às diversas necessidades do usuário e do com- putador. Como exemplos de software, temos os navegadores, antiví- rus, editores de vídeo e sistemas operacionais. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 18 Informática Básica Quadro 1.1: Comparativo entre Hardware e Software Fonte: Acervo próprio 1.2 Sistemas Operacionais O sistema operacional é um software especial que controla todas as operações do computador. É por meio dele que todos os componentes do computador podem ser utilizados pelo usuário, permitindo a insta- lação, remoção, alteração e execução de outros softwares no computa- dor. Como exemplo de sistemas operacionais temos o Windows mais conhecido e que vem como sistema operacional padrão na maioria dos computadores, o Linux e Mac OS. 1.2.1 Microsoft Windows O sistema operacional da Microsoft foi criado em 1985 como uma alternativa com interface gráfica ao MacOS, que era muito popular na época. Em sua primeira versão, o Microsoft Windows 1.0, como pode ser visto na Figura 1.6, não possuía uma interface muito ami- gável, mas foi se popularizando nos computadores pessoais em suas versões posteriores, até chegar no Windows 10, Figura 1.7. Apesar de ser muito popular nos computadores pessoais, o Windows não é muito utilizado em servidores, onde outros sistemas operacionais são mais utilizados. Atualmente, o Microsoft Windows pode ser encontrado em com- putadores pessoais, notebooks, em smartphones até dezembro de 2019, quando a Microsoft encerrará o Windows Phone, em tablets e na fa- mília de consoles XBox. Informática Básica 19 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Figura 1.6: Microsoft Windows 1.0 Fonte: https://www.zdnet.com/pictures/windows-1-0-to-10-the-changing-face-of-microsofts-land- mark-os/ Figura 1.7: Microsoft Windows 10 Fonte: https://www.zdnet.com/pictures/windows-1-0-to-10-the-changing-face-of-microsofts-land- mark-os/ 1.2.2 Linux O Linux é uma família de sistemas operacionais de código aber- to criado por Linus Torvalds em 1991. O Linux era um conjunto de utilitários e ferramentas que permitiam o mínimo de interação, sem interface gráfica, do usuário com o computador, mas que, com o passar do tempo, foi incluído em diversas distribuições. Por ser de código aberto, qualquer pessoa pode fazer alterações em seu código e criar novas distribuições Linux, e, por este motivo, é extremamente complicado dizer quantas distribuições Linux existem. As principais distribuições Linux são: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 20 Informática Básica • Fedora (Figura 1.8) • Debian (Figura 1.9) • Ubuntu • CentOS • RHEL (Red Hat Enterprise Linux) • SUSE Linux Enterprise Server • Chromebook • Android Para cada uma dessas versões para computadores pessoais, existem diferentes interfaces gráficas de interação com o usuário. As mais po- pulares são: • GNOME • KDE Plasma • LXDE • Deepin Desktop Environment (DDE) Figura 1.8: Fedora com interface KDE Fonte: https://spins.fedoraproject.org Informática Básica 21 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Figura 1.9: Debian com interface GNOME 3 Fonte: https://distrowatch.com/table.php?distribution=debian 1.2.3 MacOS O MacOs é um sistema operacional Unix-like, assim como o Linux, porém, com código fechado, somente a Apple tem permissão para visualizar e alterar o código e é pago. Seu predecessor foi um dos primeiros sistemas operacionais com interface gráfica e a utilizar o mouse como auxílio na interface com o usuário em 1984 e, desde o co- meço, sempre atrelou o sistema operacional aos requisitos específicos do hardware, ou seja, os sistemas operacionais da família MacOS so- mente funcionarão em modelos específicos de computadores. Como na Figura 1.10: Figura 1.10: MacOS Catalina Fonte: https://www.idownloadblog.com/2019/06/07/macos-catalina-screen-time-overview/ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 22 Informática Básica Informática Básica 23 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 2 - Editores e Softwares de Apresentação Objetivos de Aprendizagem • Conhecer alguns editores de texto e softwares de apresenta- ção disponíveis no mercado; • Entender como desenvolver textos profissionais utilizando o LibreOffice Writer; • Entender como criar apresentações de slides com o LibreOffi- ce Impress. Subseções de Estudo 2.1 Editores de Texto 2.2 Softwares de Apresentação 2.1 Editores de Texto Editores de Texto são programas que permitem a produção e pro- cessamentode textos formatados e são utilizados na produção de tra- balhos acadêmicos e de documentos profissionais e pessoais. Existem editores pagos, por exemplo o Microsoft Word, e gratuitos, como o LibreOffice Writer e o WPS Writer, sendo que os mais utilizados são Microsoft Word, LibreOffice Writer e Google Docs. Por questões de licença, vamos nos focar no LibreOffice Writer. O LibreOffice Writer é um editor de textos que possui uma inter- face simples e de fácil utilização. Através dessa interface, o LibreOffice Writer permite formatar textos, caracteres e parágrafos com apenas alguns cliques. Alguns elementos básicos podem ser vistos na Figura 2.1, como o botão para criar um novo documento, o botão para abrir um documento já existente e o botão para gerar um arquivo PDF uti- lizando como base o documento em edição. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 24 Informática Básica Figura 2.1: Tela inicial do LibreOffice Writer. Os balões mostram botões informando a sua funcionalidade. Fonte: Acervo próprio Utilizando um editor de texto torna-se fácil criar textos elaborados e bem apresentados, como os elementos de texto que aparecem na Fi- gura 2.3. Estes podem ser feitos selecionando o texto que quer alterar a formatação e selecionar o Menu “Formatar” e, em seguida, o sub- menu “Caractere”. Com isso, abrirá uma janela como a que aparece na Figura 2.2, essa janela permitirá que, além dos efeitos mostrados, outros efeitos e formatações sejam aplicadas como, por exemplo, a troca da fonte e do tamanho das letras do texto. Figura 2.2: Exemplos de efeitos no texto Fonte: Acervo próprio Informática Básica 25 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Figura 2.3: Efeitos no texto e como reproduzir Fonte: Acervo próprio De forma semelhante à formatação de caractere, também é possível formatar os parágrafos, escolhendo o espaçamento entre as linhas ou o recuo no começo ou no fim do parágrafo, como mostram as Figuras 2.4, 2.5 e 2.6. Figura 2.4: Possíveis recuos do parágrafo Fonte: Acervo próprio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 26 Informática Básica Figura 2.5: Tela para formatação do recuo do parágrafo Fonte: Acervo próprio Figura 2.6: Possíveis espaçamentos no parágrafo Fonte: Acervo próprio O LibreOffice Writer também permite que sejam feitas inserção e edição de tabelas. A inserção pode ser feita através do menu “Tabela”, submenu “Inserir Tabela”, como pode ser visto na Figura 2.7. Na Fi- gura 2.8, são exibidas as opções de criação de tabela, como quantidade de linhas e colunas, se a primeira linha deve ser mantida como título das colunas e alguns estilos de formatação da tabela. Informática Básica 27 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Figura 2.7: Inserção de tabela no documento Fonte: Acervo próprio Figura 2.8: Tela de opções da inserção de tabela Fonte: Acervo próprio Depois de inserida a tabela, o LibreOffice Writer permite a edição das linhas e colunas da tabela, como é visto na Figura 2.9, contando com mescla de células, alteração da cor de fundo, inserção e remoção de linhas e colunas. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 28 Informática Básica Figura 2.9 Ferramentas da tabela Fonte: Acervo próprio Outra funcionalidade muito útil do LibreOffice Writer é o controle de versões. Quando o documento é salvo com a extensão .odt (open do- cument text), que é um padrão de documentos de texto aberto, o Libre- Office permite a criação de versões do documento. Essa funcionalidade permite que possamos visualizar as modificações realizadas entre duas versões do texto e, como pode ser observado na Figura 2.10, é possível criar uma nova versão automaticamente ao fechar o LibreOffice Writer. Essa tela pode ser acessada pelo menu “Arquivo”, submenu “Versões”. Figura 2.10: Tela do controle de versões do documento Fonte: Acervo próprio Informática Básica 29 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread 2.2 Softwares de Apresentação Softwares de apresentação são programas que permitem a criação de apresentações de slides simples ou de apresentações multimídia efica- zes. Assim como existem editores pagos e gratuitos, existem softwares de apresentação pagos, por exemplo o Microsoft PowerPoint, e gratuitos, como o LibreOffice impress, o WPS Presentation, o Google Slides e outros softwares de apresentação mais sofisticados como o Prezi, nesse tópico o Microsoft PowerPoint já foi muito utilizado como principal software de apresentação do mercado, porém, ele tem perdido espaço para outros softwares, como o Prezi. Infelizmente, o Prezi necessita estar conectado à internet durante a criação e edição da apresentação e, por esse motivo, o foco será no LibreOffice Impress. Pela padronização, todos as ferramentas LibreOffice possuem a mes- ma interface, mudando alguns recursos de uma ferramenta para outra. Por este motivo, o LibreOffice Impress possui a mesma interface sim- ples e de fácil uso apresentada no LibreOffice Writer, como pode ser visto na Figura 2.11. Figura 2.11: Tela inicial do LibreOffice Impress Fonte: Acervo próprio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 30 Informática Básica Figura 2.12: Recursos adicionais para editar slides Fonte: Acervo próprio Figura 2.13: Recursos de transição de slides Fonte: Acervo próprio Nas Figuras 2.12 e 2.13, são exibidos outros elementos para editar o slide, como o leiaute utilizado no slide ou a forma como são feitas as transições entre slides. Informática Básica 31 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 3 - Planilhas Eletrônicas e Banco de Dados Objetivos de Aprendizagem • Conhecer alguns softwares para criação de planilhas eletrôni- cas disponíveis no mercado; • Entender como criar planilhas eletrônicas elaboradas. Subseções de Estudo 3.1 Planilhas Eletrônicas 3.1 Planilhas Eletrônicas Planilhas eletrônicas, são programas pertencentes a um pacote offi- ce, que tem por finalidade facilitar a realização de cálculos e a apresen- tação de dados. Para tanto através destas é possível utilizar fórmulas e padrões para a organização dos dados. Para acesso ao programa de planilha eletrônica do LibreOffice, é necessário acessar o Libre Office Calc. As planilhas são divididas no formato de linhas e colunas, onde o endereço das colunas é representado por letras e o endereço das linhas é representado por números. Na Figura 3.1, é possível visualizar as colunas e linhas de uma planilha. O conjunto de endereço linha e coluna representa a célula. Dentro da célula é que se coloca os valores e fórmulas que serão utilizados. Na Figura 3.1, é possível ver um des- taque a célula B3 ou seja coluna B na linha 3 (um endereço). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 32 Informática Básica Figura 3.1: Célula B3 Fonte: Acervo próprio Ações que podem ser feitas: • Digitar o texto desejado em uma célula – Simplesmente digitar o conteúdo em uma célula, a planilha identifica que a digitação de um texto qualquer indica um novo conteúdo de célula; • Clicar duas vezes com o cursor do mouse sobre a célula – A célula passa a ser editada mantendo o conteúdo anterior disponível, ou seja, se você tiver digitado A e quiser digitar B basta clicar duas vezes com o cursor do mouse ao lado da letra A no interior da célula e digitar B. Faça o teste o resultado será • Teclar a tecla de função F2 – a tecla F2 também abre a célula corrente para edição, para isso, deve-se clicar na célula e apertar a tecla do teclado F2. • Para criar uma nova planilha basta clicar no botão de + no can- to inferior esquerdo da tela (Figura 3.2). Ou seguir o caminho Arqui- vo -> Novo -> Planilha. Informática Básica 33 Centro de Referência em TecnologiasEducacionais e Educação a Distância - Cread Figura 3.2: Nova Planilha Fonte: Acervo próprio Fórmulas: São expressões matemáticas que são passadas ao com- putador para que chegue a um resultado. Através das fórmulas as pla- nilhas tornam-se inteligentes, ou seja, ela faz com que os cálculos de uma planilha sejam executados de maneira programável. Para se compor as possíveis fórmulas do LibreOffice Calc vá em Arquivo-> Novo-> Fórmula (Figura 3.3). O LibreOffice traz a cria- ção de funções que só fórmulas pré-definidas veremos a seguir. Figura 3.3: Fórmula Fonte: Acervo próprio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 34 Informática Básica Funções: São fórmulas pré-definidas. Na barra de ferramentas vá em Inserir -> Função A Figura 3.4 apresenta a utilização da função soma, pode-se notar que o LibreOffice Calc fornece a sintaxe de utilização da fórmula. No caso para realizar a soma da célula A8 com a célula B8, cujo o resulta- do aparece na célula D8, inserimos a função na célula através de In- serir -> Função e seguimos as instruções, escreve-se assim no espaço para Fórmula “ =Soma (A8;B8)”. Observe a figura: Figura 3.4 Fonte: Acervo próprio Informática Básica 35 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Série de preenchimento é a maneira de se fazer o preenchimento automático na planilha a partir de um valor gerado por uma fórmu- la inicial. A partir do exemplo da figura 3.4, depois que inserimos o valor da fórmula =Soma (A8;B8) que foi inserido na célula D8. Pode- se pegar o cursor de preenchimento do LibreOfficeCalc e arrastá-lo através da coluna. Assim, a célula D9 terá a soma de A9 + B9, a célula D10 terá a soma da célula A10 + B10 e assim por diante como apre- sentado na figura 3.5. Figura 3.5: Alça de preenchimento Fonte: Acervo próprio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 36 Informática Básica Informática Básica 37 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Seção 4 - Internet Objetivos de Aprendizagem • Conhecer os principais conceitos da internet; • Conhecer os principais navegadores de internet. Subseções de Estudo 4.1 Internet 4.1 Internet A Internet é uma rede mundial de computadores interligados atra- vés de linhas de telefone. Quando os computadores foram interliga- dos, deram origem à WWW – World Wide Web, que utiliza programas que permitem que usuário navegue na internet, conectando-se a ou- tros computadores para obter informações. Assim como cada pessoa possui um endereço, os computadores e as empresas conectadas à in- ternet também precisam ter um endereço para existirem na web. Estes endereços são chamados URL (Uniform Resource Locator – Recurso de Localização Uniforme). Figura 4.1: Exemplo de URL Fonte: Acervo próprio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 38 Informática Básica Exemplos: • www.ifms.edu.br • www.ms.gov.br • www.google.com Vários programas podem fazer acesso à internet, mas os navegado- res, ou browsers, são os programas que fazem a interação das pessoas com a internet, dos quais podemos citar: Microsoft Edge (antigo In- ternet Explorer), Mozilla Firefox, Google Chrome, Opera e Safari, que têm seus ícones exibidos na Figura 4.2. Figura 4.2: Ícones dos principais navegadores Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=IRJpGdXtJKU Utilizando os navegadores, o usuário pode ter acesso a sites de bus- ca (www.google.com, www.duckduckgo.com), redes sociais (www. facebook.com, www.instagram.com), notícias e entretenimento (g1. globo.com, noticias.uol.com.br, www.youtube.com). Dentro desses sites, podem surgir termos como Download e Upload e e-mail que são: • Download: é o ato de transferir um arquivo que está na internet para o computador do usuário, também chamado “descarregar” ou “baixar”, sendo que esse arquivo pode ser um documento de texto, uma planilha eletrônica, uma imagem ou qualquer outro tipo de arquivo. • Upload: é o ato de transferir um arquivo que está no computador do usuário para um servidor ou serviço que fica disponível na internet. • E-mail: é um recurso na internet que permite aos usuários receber e enviar mensagens de hipermídia, podendo conter textos, imagens e Informática Básica 39 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread vídeos. Normalmente, esse recurso oferecido por provedores de e-mail necessita que os usuários que desejam ter acesso façam um cadastro nos provedores para receber o endereço de e-mail, que é composto pelo nome de usuário, seguido de “@” e do endereço do provedor. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 40 Informática Básica Informática Básica 41 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Referências DUARTE, Sara Luize Oliveira; RAMOS, José Márcio Benite; LA- CERDA, Liluyoud Cury de. Introdução à Informática. IFRO, 2014. JÚNIOR, Edson Nascimento Silva. Introdução ao Ambiente Linux. UFAM, 2009. JÚNIOR, Edwar Saliba. Curso Básico de LibreOffice Writer, Calc e Impress. IFTM, 2017. MARÇULA, Marcelo. Informática: conceitos e aplicações. Saraiva Educação SA, 2010. VELLOSO, Fernando. Informática: conceitos básicos. Elsevier Bra- sil, 2014. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 42 Informática Básica Informática Básica 43 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Referências de Figuras Figura 1.1: Exemplos de gabinete, ou chassi, de computador de mesa e de notebook. Fonte: http://i4memory.com/ Figura 1.2: Placa-mãe evidenciando as principais entradas: (I) socket para o processador, (II) slots para as memórias RAM, (III) entradas SATA, (IV) entrada para componentes externos e (V) entradas do tipo PCI express. Fonte: Modificado de http://www.pngonly.com Figura 1.3: Fonte de alimentação Fonte: http://www.phasak.com Figura 1.4: Principais processadores do mercado (Intel Core i7 e AMD Ryzen) e um processador sem a capa protetora evidenciando os núcleos. Fonte: https://www.extremetech.com Figura 1.5: Hierarquia de memórias Fonte: Acervo próprio Figura 1.6: Microsoft Windows 1.0 Fonte: https://www.zdnet.com/pictures/windows-1-0-to-10-the-chan- ging-face-of-microsofts-landmark-os/ Figura 1.7: Microsoft Windows 10 Fonte: https://www.zdnet.com/pictures/windows-1-0-to-10-the-chan- ging-face-of-microsofts-landmark-os/ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 44 Informática Básica Figura 1.8: Fedora com interface KDE Fonte: https://spins.fedoraproject.org Figura 1.9: Debian com interface GNOME 3 Fonte: https://distrowatch.com/table.php?distribution=debian Figura 1.10: MacOS Catalina Fonte: https://www.idownloadblog.com/2019/06/07/macos-catalina- -screen-time-overview/ Figura 2.1: Tela inicial do LibreOffice Writer. Os balões mostram bo- tões informando a sua funcionalidade. Fonte: Acervo próprio Figura 2.2: Exemplos de efeitos no texto Fonte: Acervo próprio Figura 2.3: Efeitos no texto e como reproduzir Fonte: Acervo próprio Figura 2.4: Possíveis recuos do parágrafo Fonte: Acervo próprio Figura 2.5: Tela para formatação do recuo do parágrafo Fonte: Acervo próprio Figura 2.6: Possíveis espaçamentos no parágrafo Fonte: Acervo próprio Figura 2.7: Inserção de tabela no documento Fonte: Acervo próprio Figura 2.8: Tela de opções da inserção de tabela Fonte: Acervo próprio Figura 2.9: Ferramentas da tabela Fonte: Acervo próprio Informática Básica 45 Centro de Referência em Tecnologias Educacionais e Educação a Distância - Cread Figura 2.10: Tela do controle de versões do documento Fonte: Acervo próprio Figura 2.11: Tela inicial do LibreOffice Impress Fonte: Acervo próprio Figura 2.12: Recursos adicionais para editar slides Fonte: Acervo próprio Figura 2.13: Recursos de transição de slides Fonte:Acervo próprio Figura 3.1: Célula B3 Fonte: Acervo próprio Figura 3.2: Nova Planilha Fonte: Acervo próprio Figura 3.3: Fórmula Fonte: Acervo próprio Figura 3.4 Fonte: Acervo próprio Figura 3.5: Alça de preenchimento Fonte: Acervo próprio Figura 4.1: Exemplo de URL Fonte: Acervo próprio Figura 4.2: Ícones dos principais navegadores Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=IRJpGdXtJKU Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS 46 Informática Básica