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1 responsabilidade socioambiental

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

ente os objetivos e as metas para que as ações sejam programadas com embasamento. Além disso, descreve os processos que envolvem o problema para entendê-lo e para identificar as áreas para melhorias. Para isso, a utilização de fluxogramas e mapas dos processos é importante. Muitas ferramentas estão disponíveis para coletar e interpretar dados, como histogramas, gráficos de execução, de dispersão e de controle. Compreendido o cenário atual, deve-se implementar o programa estabelecido, promovendo a organização e o treinamento de funcionários e/ou parceiros. As soluções decididas devem ser implementadas individualmente. É importante que os responsáveis se certifiquem de que todas as etapas foram totalmente compreendidas. A fase de verificação é caracterizada por uma aprendizagem significativa. Há a oportunidade de desenvolver planos atualizados, elevando o processo a novos patamares, em vez de simplesmente consertar o que deu errado na fase anterior. Se os resultados forem negativos, o trabalho de melhoria deve recomeçar na fase de planejamento, pois, caso contrário, as soluções testadas passam para a fase de ação. A verificação deve ser feita continuamente pelo monitoramento e elaboração de relatórios que evidenciem com clareza os resultados alcançados. A atuação deve promover a melhoria contínua. Uma vez que o ciclo atingiu essa etapa, as soluções são preparadas para implementação final e, possivelmente, para adoção por outros setores da organização. Nessa etapa, deve-se adotar normas e certificações para reconhecimento nacional e internacional das melhorias realizadas, e, para manter a melhoria, é preciso repetir o ciclo continuamente. A Norma ISO 26000 A obtenção de certificados pelo atendimento de padrões técnicos sobre produtos, processos produtivos, métodos e ensaios é um grande diferencial para as empresas. Em alguns casos, a norma que fornece o certificado é tão importante que se torna uma lei. Criada em 1947 e mais conhecida por sua sigla ISO, a principal organização de normalização é a International Organization for Standardization. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 88 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 88 11/11/2020 20:03:57 O objetivo da ISO é desenvolver padrões e atividades para facilitar as trocas de bens e serviços no mercado internacional e promover a cooperação entre os países nas esferas científicas, tecnológicas e produtivas (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). As normas de gestão da ISO se aplicam a qualquer organização, pois não são normas de conteúdo, mas de procedimentos que podem se adequar ao segmento da empresa que a adota. Todas elas adotam o ciclo PDCA para melhoria contínua dos processos. A certificação requer auditorias periódicas de avaliação. A ISO possui normas adotadas mundialmente, entre as mais importantes estão as séries ISO 9000, de gestão da qualidade, e a ISO 14000, sobre sistemas de gestão ambiental. A norma ISO 26000 foi desenvolvida para organizações que querem adotar um sistema de gestão focado em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Por fazer uso de termos como “pode” ou “convém que” em seu texto, pode-se dizer que é uma norma-guia não certificável que busca, por meio de suas diretrizes, mais fazer indicações e recomendações do que exigir ou tornar algo obrigatório. A norma ISO 26000 aborda sete temas centrais voltados para a responsabilidade social das organizações: • Governança organizacional; • Direitos humanos; • Práticas de trabalho; • Meio ambiente; • Práticas leais de operação; • Questões relativas aos consumidores; • Envolvimento e desenvolvimento da comunidade. Essa norma elenca princípios específicos associados ao meio ambiente, que discutem quatro questões centrais definidas por uma descrição de expectativas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, sendo eles: • Princípio da responsabilidade ambiental: além de cumprir leis vigentes, convém que a organização assuma a responsabilidade pelos impactos ambientais causados por suas atividades ao meio ambiente em geral; convém que não deixe de atuar em busca de desempenho positivo, mas que, para isso, reconheça seus limites ecológicos; • Princípio da precaução: onde houver ameaças de danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente ou à saúde humana, convém que não se utilize da falta de certeza científica para postergar o uso de medidas eficazes que impeçam a degradação ambiental ou danos à saúde humana em função dos custos. Convém que a organização considere os custos e benefícios de longo prazo e não somente os custos de curto prazo de uma medida; • Gestão de risco ambiental: convém que programas sejam utilizados pelas organizações a partir de uma perspectiva baseada em riscos e na sustentabilidade, para avaliar, evitar, reduzir e mitigar riscos e impactos ambientais de suas atividades. Convém que sejam elaboradas e aplicadas atividades de conscientização, além de procedimentos de resposta a emergências, bem como meios de divulgar informações sobre incidentes ambientais e para reduzir e mitigar impactos ambientais na saúde e na segurança, causados por acidentes; • Poluidor pagador: de acordo com a extensão do impacto ambiental na sociedade, convém que a organização arque com os custos da poluição causada por suas atividades e providencie as ações corretivas, totalmente ou à medida que a poluição se adeque aos níveis permitidos. O custo da poluição e a quantificação dos benefícios econômicos e ambientais da prevenção devem ser internalizados pelas organizações. Desse modo, as empresas devem considerar o emprego da gestão ambiental seguindo abordagens estratégicas, como: ciclo de vida de produtos, avaliação de impacto ambiental, produção mais limpa e ecoeficiência, abordagem por sistemas de produto-serviço, uso de tecnologias e práticas ambientalmente saudáveis, práticas de compras sustentáveis (priorizar produtos ou serviços com impactos minimizados e fazer uso de sistemas de rotulagem confiáveis) e aprendizagem e conscientização. O Quadro 2 destaca as principais questões abordadas pela ISO 26000. Questão Descrição Prevenção da poluição Convém identificar e reduzir emissões atmosféricas. Convém identificar e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos e perigosos. Convém identificar e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida definido e perigos biológicos.

Convém identificar oportunidades para evitar ou minimizar os danos associados às mudanças climáticas. Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas. Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.

a) Convém identificar oportunidades para evitar ou minimizar os danos associados às mudanças climáticas.
b) Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
c) Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
d) Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
e) Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
f) Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
g) Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
h) Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
i) Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas.
j) Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.

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Questões resolvidas

ente os objetivos e as metas para que as ações sejam programadas com embasamento. Além disso, descreve os processos que envolvem o problema para entendê-lo e para identificar as áreas para melhorias. Para isso, a utilização de fluxogramas e mapas dos processos é importante. Muitas ferramentas estão disponíveis para coletar e interpretar dados, como histogramas, gráficos de execução, de dispersão e de controle. Compreendido o cenário atual, deve-se implementar o programa estabelecido, promovendo a organização e o treinamento de funcionários e/ou parceiros. As soluções decididas devem ser implementadas individualmente. É importante que os responsáveis se certifiquem de que todas as etapas foram totalmente compreendidas. A fase de verificação é caracterizada por uma aprendizagem significativa. Há a oportunidade de desenvolver planos atualizados, elevando o processo a novos patamares, em vez de simplesmente consertar o que deu errado na fase anterior. Se os resultados forem negativos, o trabalho de melhoria deve recomeçar na fase de planejamento, pois, caso contrário, as soluções testadas passam para a fase de ação. A verificação deve ser feita continuamente pelo monitoramento e elaboração de relatórios que evidenciem com clareza os resultados alcançados. A atuação deve promover a melhoria contínua. Uma vez que o ciclo atingiu essa etapa, as soluções são preparadas para implementação final e, possivelmente, para adoção por outros setores da organização. Nessa etapa, deve-se adotar normas e certificações para reconhecimento nacional e internacional das melhorias realizadas, e, para manter a melhoria, é preciso repetir o ciclo continuamente. A Norma ISO 26000 A obtenção de certificados pelo atendimento de padrões técnicos sobre produtos, processos produtivos, métodos e ensaios é um grande diferencial para as empresas. Em alguns casos, a norma que fornece o certificado é tão importante que se torna uma lei. Criada em 1947 e mais conhecida por sua sigla ISO, a principal organização de normalização é a International Organization for Standardization. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 88 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 88 11/11/2020 20:03:57 O objetivo da ISO é desenvolver padrões e atividades para facilitar as trocas de bens e serviços no mercado internacional e promover a cooperação entre os países nas esferas científicas, tecnológicas e produtivas (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). As normas de gestão da ISO se aplicam a qualquer organização, pois não são normas de conteúdo, mas de procedimentos que podem se adequar ao segmento da empresa que a adota. Todas elas adotam o ciclo PDCA para melhoria contínua dos processos. A certificação requer auditorias periódicas de avaliação. A ISO possui normas adotadas mundialmente, entre as mais importantes estão as séries ISO 9000, de gestão da qualidade, e a ISO 14000, sobre sistemas de gestão ambiental. A norma ISO 26000 foi desenvolvida para organizações que querem adotar um sistema de gestão focado em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Por fazer uso de termos como “pode” ou “convém que” em seu texto, pode-se dizer que é uma norma-guia não certificável que busca, por meio de suas diretrizes, mais fazer indicações e recomendações do que exigir ou tornar algo obrigatório. A norma ISO 26000 aborda sete temas centrais voltados para a responsabilidade social das organizações: • Governança organizacional; • Direitos humanos; • Práticas de trabalho; • Meio ambiente; • Práticas leais de operação; • Questões relativas aos consumidores; • Envolvimento e desenvolvimento da comunidade. Essa norma elenca princípios específicos associados ao meio ambiente, que discutem quatro questões centrais definidas por uma descrição de expectativas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, sendo eles: • Princípio da responsabilidade ambiental: além de cumprir leis vigentes, convém que a organização assuma a responsabilidade pelos impactos ambientais causados por suas atividades ao meio ambiente em geral; convém que não deixe de atuar em busca de desempenho positivo, mas que, para isso, reconheça seus limites ecológicos; • Princípio da precaução: onde houver ameaças de danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente ou à saúde humana, convém que não se utilize da falta de certeza científica para postergar o uso de medidas eficazes que impeçam a degradação ambiental ou danos à saúde humana em função dos custos. Convém que a organização considere os custos e benefícios de longo prazo e não somente os custos de curto prazo de uma medida; • Gestão de risco ambiental: convém que programas sejam utilizados pelas organizações a partir de uma perspectiva baseada em riscos e na sustentabilidade, para avaliar, evitar, reduzir e mitigar riscos e impactos ambientais de suas atividades. Convém que sejam elaboradas e aplicadas atividades de conscientização, além de procedimentos de resposta a emergências, bem como meios de divulgar informações sobre incidentes ambientais e para reduzir e mitigar impactos ambientais na saúde e na segurança, causados por acidentes; • Poluidor pagador: de acordo com a extensão do impacto ambiental na sociedade, convém que a organização arque com os custos da poluição causada por suas atividades e providencie as ações corretivas, totalmente ou à medida que a poluição se adeque aos níveis permitidos. O custo da poluição e a quantificação dos benefícios econômicos e ambientais da prevenção devem ser internalizados pelas organizações. Desse modo, as empresas devem considerar o emprego da gestão ambiental seguindo abordagens estratégicas, como: ciclo de vida de produtos, avaliação de impacto ambiental, produção mais limpa e ecoeficiência, abordagem por sistemas de produto-serviço, uso de tecnologias e práticas ambientalmente saudáveis, práticas de compras sustentáveis (priorizar produtos ou serviços com impactos minimizados e fazer uso de sistemas de rotulagem confiáveis) e aprendizagem e conscientização. O Quadro 2 destaca as principais questões abordadas pela ISO 26000. Questão Descrição Prevenção da poluição Convém identificar e reduzir emissões atmosféricas. Convém identificar e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos e perigosos. Convém identificar e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida definido e perigos biológicos.

Convém identificar oportunidades para evitar ou minimizar os danos associados às mudanças climáticas. Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas. Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.

a) Convém identificar oportunidades para evitar ou minimizar os danos associados às mudanças climáticas.
b) Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
c) Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
d) Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
e) Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
f) Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
g) Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
h) Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
i) Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas.
j) Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.

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RESPONSABILIDADE 
SOCIOAMBIENTAL
Responsabilidade Socioam
biental
Bruno Fonseca da Silva
Camila Bolfarini Bento
Bruno Fonseca da Silva
Camila Bolfarini Bento
GRUPO SER EDUCACIONAL
gente criando o futuro
As questões sociais e ambientais adentram o século XXI transpassando as barreiras 
acadêmicas. O tema ganha forma e passa a ser debatido não somente em grandes 
eventos, conferências e a� ns, mas também compõe o discurso político e as rodas de 
diálogo, e dele tomam parte pessoas de diferentes graus de conhecimento. O mun-
do das artes – músicas, poesias, peças teatrais, novelas – “� rma” um compromisso, 
denunciando e levando o conhecimento de forma popular. O distanciamento entre so-
ciedade e ambiente passa a ser gradativamente erradicado e dá margem a uma nova 
visão, denominada socioambiental.
Antes de qualquer titulação ou posto empregatício, somos cidadãos e temos res-
ponsabilidade com nosso meio de convívio e com as causas socioambientais. Temos 
o compromisso de reestruturar nossas formas de pensamento e nosso conhecimen-
to, pois, no decorrer da História, a ideia de hierarquização da sociedade sobre o am-
biente, ou dentro do próprio âmbito social, acarretou re� exos desastrosos. Mesmo 
em passos lentos, caminhamos rumo à construção socioambiental de maneira digna; 
contudo, para entender como isso ocorreu, é necessário fazer uma linha do tempo, 
compreendendo o histórico e o surgimento dos conceitos e seus fundamentos. 
RESPONSABILIDADE 
SOCIOAMBIENTAL
SER_ADM_RESSOC_CAPA.indd 1,3 11/11/2020 18:44:21
© Ser Educacional 2020
Rua Treze de Maio, nº 254, Santo Amaro 
Recife-PE – CEP 50100-160
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência.
Informamos que é de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos. 
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio 
ou forma sem autorização. 
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Presidente do Conselho de Administração 
Diretor-presidente
Diretoria Executiva de Ensino
Diretoria Executiva de Serviços Corporativos
Diretoria de Ensino a Distância
Autoria
Projeto Gráfico e Capa
Janguiê Diniz
Jânyo Diniz 
Adriano Azevedo
Joaldo Diniz
Enzo Moreira
Bruno Fonseca da Silva
Camila Bolfarini Bento
DP Content
DADOS DO FORNECEDOR
Análise de Qualidade, Edição de Texto, Design Instrucional, 
Edição de Arte, Diagramação, Design Gráfico e Revisão.
SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 2 11/11/2020 18:45:10
Boxes
ASSISTA
Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple-
mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
CITANDO
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa 
relevante para o estudo do conteúdo abordado.
CONTEXTUALIZANDO
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato;
demonstra-se a situação histórica do assunto.
CURIOSIDADE
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto 
tratado.
DICA
Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma 
informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
EXEMPLIFICANDO
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
EXPLICANDO
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da 
área de conhecimento trabalhada.
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Unidade 1 - Aspectos introdutórios da temática socioambiental
Objetivos da unidade ........................................................................................................... 13
Introdução .............................................................................................................................. 14
Os problemas ambientais da atualidade ..................................................................... 16
A interdisciplinaridade nas questões ambientais ...................................................... 19
Um convite para repensar o amanhã ........................................................................... 21
Conceitos e definições ........................................................................................................ 22
Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade social no Brasil e 
no mundo ................................................................................................................................ 32
Movimentos mundiais ......................................................................................................... 34
Sintetizando ........................................................................................................................... 38
Referências bibliográficas ................................................................................................. 39
Sumário
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Sumário
Unidade 2. Aspectos legais e ações globais para o desenvolvimento sustentável 
Objetivos da unidade ........................................................................................................... 42
Responsabilidade socioambiental ................................................................................... 43
O nascimento do mundo globalizado e a questão socioambiental ......................... 44 
A responsabilidade socioambiental como compromisso da modernidade .......... 46
A responsabilidade socioambiental governamental, cidadã e empresarial ......... 47
Aspectos legais .................................................................................................................... 50
Leis socioambientais brasileiras .................................................................................. 51
A responsabilidade socioambiental além das exigências legais .......................... 52
Desenvolvimento sustentável ............................................................................................ 54
Ações globais rumo ao desenvolvimento sustentável .............................................. 56
As três dimensões da sustentabilidade ....................................................................... 60
Debates mundiais ................................................................................................................. 61
Agenda 21 ......................................................................................................................... 62
Agenda 2030 ..................................................................................................................... 63
Contexto atual ....................................................................................................................... 65
Ecoeficiência .................................................................................................................... 66
Os 7 R’s da sustentabilidade .......................................................................................... 67
Sintetizando ........................................................................................................................... 68
Referências bibliográficas ................................................................................................. 69
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Sumário
Unidade 3 – Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão
Objetivos da unidade ........................................................................................................... 72
Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão .................................. 73
Ações de gestão interna ................................................................................................ 74
Ações de gestão externa ............................................................................................... 75
Paradigma econômico, social e ambiental ................................................................. 78
Empresasustentável ....................................................................................................... 79
Modelos de gestão ambiental ....................................................................................... 81
Gestão e as políticas socioambientais ........................................................................ 82
Princípios, códigos e regulamentos das políticas socioambientais empresariais .. 84
Indicadores, certificações, tecnologias e instrumentos de gestão ........................... 86
Fontes de orientação estratégica ................................................................................. 87
A Norma ISO 26000 .......................................................................................................... 88
Indicadores e índices de sustentabilidade ................................................................. 92
Tecnologias resultantes da gestão ambiental ............................................................ 94
Marketing ambiental ........................................................................................................... 95
Tendências mundiais sobre o perfil do consumidor .................................................. 96
Iniciativas de marketing ambiental .............................................................................. 97
Sintetizando ........................................................................................................................... 98
Referências bibliográficas ................................................................................................. 99
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Sumário
Unidade 4 - Cooperativismo, atuação conjunta e promoção do desenvolvimento 
socioambiental
Objetivos da unidade ......................................................................................................... 102
Cooperação, articulações intersetoriais e promoção do desenvolvimento ............... 103
O sistema cooperativista e a responsabilidade socioambiental ........................... 104
A abordagem intersetorial na elaboração de políticas socioambientais ................ 107
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e o terceiro setor ....................110
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental, saúde e educação ......................113
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e redes .............. 114
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e a ciência .................116
Promoção do desenvolvimento: o papel da educação ambiental ........................ 117
Desafios da prática e tendências ................................................................................... 123
Tendências das organizações na busca da responsabilidade socioambiental.................. 123
Sintetizando ......................................................................................................................... 126
Referências bibliográficas ............................................................................................... 128
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SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 8 11/11/2020 18:45:11
As questões sociais e ambientais adentram o século XXI transpassando as 
barreiras acadêmicas. O tema ganha forma e passa a ser debatido não somente 
em grandes eventos, conferências e afi ns, mas também compõe o discurso po-
lítico e as rodas de diálogo, e dele tomam parte pessoas de diferentes graus de 
conhecimento. O mundo das artes – músicas, poesias, peças teatrais, novelas – 
“fi rma” um compromisso, denunciando e levando o conhecimento de forma po-
pular. O distanciamento entre sociedade e ambiente passa a ser gradativamente 
erradicado e dá margem a uma nova visão, denominada socioambiental.
Antes de qualquer titulação ou posto empregatício, somos cidadãos e te-
mos reponsabilidade com nosso meio de convívio e com as causas socioam-
bientais. Temos o compromisso de reestruturar nossas formas de pensamento 
e nosso conhecimento, pois, no decorrer da História, a ideia de hierarquização 
da sociedade sobre o ambiente, ou dentro do próprio âmbito social, acarretou 
refl exos desastrosos. Mesmo em passos lentos, caminhamos rumo à constru-
ção socioambiental de maneira digna; contudo, para entender como isso ocor-
reu, é necessário fazer uma linha do tempo, compreendendo o histórico e o 
surgimento dos conceitos e seus fundamentos. 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 9
Apresentação
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Dedico este livro a todos que buscam compreender e se preocupam com as 
causas ambientais – e principalmente aos cientistas da sociedade civil, que 
defendem e procuram solucionar problemas sobre a temática.
O professor Bruno Fonseca da Silva é 
graduado em Geografi a (Licenciatura) 
e Mestre em Desenvolvimento e Meio 
Ambiente pela Universidade Federal de 
Pernambuco, atuando desde 2013 em 
estudos relacionados às ciências am-
bientais. Suas pesquisas concentram-
-se no monitoramento ambiental, por 
meio da análise de elementos químicos, 
radioisótopos e compostos orgânicos 
para avaliação da qualidade do ar – utili-
zando organismos vivos (líquens) – e do 
solo. Tem publicações, participações em 
eventos científi cos e ministração de cur-
sos e palestras. 
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/3215963517080495
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 10
O autor
SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 10 11/11/2020 18:45:11
Dedico este trabalho aos meus professores, por todos que acrescentaram 
conhecimento teórico e prático desde a minha formação de base até a pós-
graduação. Agradeço por serem profi ssionais tão dedicados nessa árdua e 
nobre tarefa de formar pessoas intelectual e socialmente.
A professora Camila Bolfarini Bento 
é Doutora e Mestre em Biotecnologia 
e Monitoramento Ambiental pela Uni-
versidade Federal de São Carlos (2020), 
licenciada em Biologia (2020) e Bacha-
rel em Engenharia Agronômica pela 
Universidade Estadual Paulista (2012).
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/3230386423166043
A autora
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 11
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ASPECTOS 
INTRODUTÓRIOS 
DA TEMÁTICA 
SOCIOAMBIENTAL
1
UNIDADE
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Objetivos da unidade
Tópicos de estudo
 Introduzir a temática social e ambiental e realizar uma reflexão sobre os 
problemas atuais, para descobrir quais os motivos de o tema ser debatido 
atualmente;
 Explanar conceitos importantes e apresentar as respectivas definições sobre 
o tema socioambiental;
 Conhecer os movimentos existentes que fundamentam o debate 
socioambientalista mundial.
 Introdução
 Os problemas ambientais da 
atualidade
 A interdisciplinaridade nas 
questões ambientais
 Um convite para repensar o 
amanhã
 Conceitos e definições
 Histórico dos debates 
a respeito de ética e 
responsabilidade social no 
Brasil e no mundo
 Movimentos mundiais
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 13
SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 13 11/11/2020 18:45:21
Introdução
Atualmente, a humanidade apresenta forte 
preocupação com as questões ambientais. No 
sentido restrito, utilizamos o termo “ambien-
te” para nos referirmos aos aspectos da natureza, 
como a água, as plantas, os “animais”; mas conside-
ramos a “sociedade” como algo à parte, como se não 
houvesse um elo entre ambos. Qual motivo, porém, para 
inserimos aspas nos respectivos termos?
Porque somos educados, ou doutrinados, a restringi-los em seus sig-
nificados. Quando abordamos a palavra “animais”, em certo ponto, infe-
riorizamos as demais espécies por sermos seres pensantes – mas, nisso, 
fracassamos. Nós nos consideramos inteligentes; porém, não sabemos 
respeitar o meio em que vivemos. Somos definidos como sociais; todavia, 
negligenciamos o respeito à opinião, a escolha, ao status social do outro. 
Nessa direção, chegamos ao limite: da abundânciade recursos naturais, 
mas também do preconceito, iniciando uma corrida contra o tempo para 
equilibrar a balança, e alcançarmos a harmonia.
Podemos afirmar que a humanidade formou subgrupos. Diferentemen-
te de outras espécies, na nossa, um subgrupo procura sobressair-se ao 
outro, fazendo com que se estruture uma pirâmide social (Figura 1), o que, 
em determinados momentos, acarreta discriminação.
No entanto, por qual motivo falamos de ser humano e sociedade, se 
a temática é ambiente? Essa pergunta poderá ser respondida com outra: 
afinal, somos também ambiente? Se a resposta for positiva, o 
que nos levaria a pensar que questões sociais não são dis-
cutidas na temática ambiental? O primeiro exer-
cício necessário é a reflexão de que não existe 
diferença entre sociedade e ambiente: ser hu-
mano e o seu meio constituem algo mútuo 
e unitário. A compreensão é aparentemente 
simples, mas torna-se complexa ao tentarmos 
colocá-la em prática.
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Classe A
Renda mensal 
acima R$ 14.695 3,6% 
das famílias
37,4% 
da renda nacional
26,5% 
da renda nacional
22,6% 
da renda nacional
13,6% 
da renda 
nacional
15% 
das famílias
27,9% 
das famílias
53,5% 
das famílias
Renda mensal 
R$ 4.720 a R$ 14.695 
Renda mensal 
R$ 1.957 A R$ 4.720 
Renda mensal 
até R$ 1.957 
Classe B
Classe C
Classe D/E
Figura 1. Modelo de pirâmide social brasileira, classificada pela renda. Fonte: IBGE (2015) apud Mussi, 2017, p. 20. 
Uma reflexão importante é sobre o que nos leva atualmente a abordar 
esse discurso socioambiental com afinco. Talvez seja a busca pela sensi-
bilização social, não se restringindo à conscientização. Sensibilizar a po-
pulação às questões socioambientais procura estimular seu engajamento 
e trabalho efetivo, com a finalidade de um ambiente de melhor convívio. 
Deve-se, por sinal, compreender que a palavra trabalho não está restri-
ta às relações de emprego, mas a toda e qualquer atividade socioambien-
tal realizada. Para melhor compreensão, pode-se afirmar que a produção 
do conhecimento e o desligamento histórico entre sociedade e ambiente 
são formas de trabalho. Dessa forma, o trabalho é o produto dos fenôme-
nos e da relação entre sociedade e natureza, que procura atingir alguma 
meta ou objetivo. Essa finalidade é denominada teleologia.
CONTEXTUALIZANDO
A concepção de trabalho foi estudada pelo cientista Sergio Lessa para 
elaboração da sua tese de doutorado, que resultou no livro Mundo dos 
homens: trabalho e ser social. O enredo da obra baseia-se na concepção 
de trabalho como processo de complexidade do ser social e no trabalho 
abstrato (força produtiva). A abordagem da obra é de cunho filosófico e 
sociológico, e convida-nos a conhecer e ampliar a visão sobre o tema 
(LESSA, 2012).
Nesse enredo filosófico, podemos pensar na relação de trabalho que temos 
com o nosso meio e em ambas as questões, físicas e sociais que o envolvem. 
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Compreender esse relacionamento socioambiental exige conhecimento de di-
versas áreas – humanidades, sociais aplicadas, exatas e saúde. Cada qual traz 
uma forma de construção de conhecimento – nem sempre convergente –, e 
essa contradição, ou contraposição de ideias tem a capacidade de formar no-
vos conhecimentos. É o que se denomina dialética.
Esse debate de ideias é importante para a formação de conhecimento, pois 
o ambiente se constitui na interdisciplinaridade. Dessa maneira, a implementa-
ção do método cartesiano como forma de compreender melhor os fenômenos 
que nos rodeiam acarretou alguns problemas: com o formato de fragmentação 
do conhecimento, precisamos, agora, unir as diversas ciências, algo de suma 
importância para compreendermos o ambientalismo.
CITANDO
Leandro Konder tratou da dialética em sua obra O que é a dialética, publi-
cada pela primeira vez em 1981. O livro, que faz uma abordagem estrutural 
histórica, fi losófi ca e sociológica sobre o tema, traz a seguinte defi nição 
de dialética pelo autor: “O modo de pensarmos as contradições da rea-
lidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente 
contraditória e em permanente transformação” (KONDER, 2008, p. 8). 
Os problemas ambientais da atualidade
A crescente demanda por uma soberania econômica dos países implica sé-
rios problemas ambientais. Para movimentar a “máquina” fi nanceira e se tor-
narem concorrentes, as grandes empresas buscaram o lucro e se ausentaram 
das questões do ser humano e seu meio. É complexo afi rmar que os governos 
são responsáveis pelo desenvolvimento regional, pois, durante o processo his-
tórico, em especial após a Segunda Guerra Mundial, as grandes corporações, as 
multinacionais, iniciaram uma espécie de regência econômica global. Em geral, 
torna-se perceptível a necessidade das indústrias e do setor de serviços para a 
manutenção de empregos, geração de rendas e afi ns.
Uma indústria multinacional, ao se instalar, por exemplo, em determinada 
cidade, ocasiona o surgimento de outras pequenas empresas que lhe darão su-
porte produtivo (peças, tecidos ou qualquer tipo de matéria-prima). Também 
ocorrerá a ampliação do comércio e outros meios de serviços, devido à chegada 
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de novos moradores ou visitantes, ampliando a abertura de hotéis, restauran-
tes, entre outros. Além disso, os gestores regionais procuram melhorar os ser-
viços básicos, principalmente aqueles relacionados ao transporte, o que facilita 
a locomoção. Isso demonstra a formação de uma cadeia que, com o passar dos 
anos, gera maior engajamento.
Aparentemente, todo esse processo parece positivo; contudo, há, também, 
um lado obscuro. A falta de preocupação com o meio físico ocasionou a devas-
tação de florestas, ameaçando a sobrevivência de espécies. Essa remoção de co-
bertura vegetal também ocasionou a degradação dos solos, bem essencial à ma-
nutenção da vida, assim como dos recursos hídricos, que foram poluídos – em 
ambos os casos, com consequências consideradas irreversíveis. A exploração de 
bens minerais tornou-se altamente crescente, mas a manutenção dos recursos 
não pôde acompanhar a demanda.
Além disso, o fenômeno da urbanização ocasionou aumento demasiado na 
geração de resíduos sólidos e efluentes, bem como a constante emissão de parti-
culados atmosféricos (orgânicos e inorgânicos), por meio dos gases emitidos por 
indústrias, transportes e pela realização de queimadas (Figura 2).
Figura 2. Ilustração dos problemas ambientais da atualidade. Fonte: SOUZA, 2014.
AR
TERRA FOGO
ÁGUA
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Não somente as questões relacionadas ao meio físico, porém, registraram 
impactos. A necessidade de mão de obra acarretou a busca por pessoas de 
outras regiões que aceitassem empregos exploratórios, sujeitando-se a uma 
elevada carga de trabalho e a baixos salários. Os resultados desse processo fo-
ram xenofobia e inferiorização do trabalho feminino, e o preconceito contra 
raça e gênero tornou-se crescente. O status social e profissional paira sobre 
o ambiente, dando margem à inferiorização. Mesmo assim, os subgrupos, co-
mentados anteriormente, foram incorporados socialmente e ganharam força, 
mas sabemos que esses problemas ainda se encontram presentes, embora as 
legislações e os movimentos para mudanças se encontrem ativos e tenham 
obtido resultados positivos. Todavia, muito ainda precisa ser feito.
CURIOSIDADE
A história de Marie Curie é inspiradora. Nascida em 1867, na Polônia, 
desafiou todos os preconceitos existentes quanto à inferiorização social 
da mulher. Realizou um trabalho crucial sobre a radioatividade, sendo a 
primeira mulher, e a única pessoa no mundo, a ganhar o Prêmio Nobel 
duas vezes em categorias científicas distintas,química e física. Lutou 
contra toda forma de discriminação e preconceito, e seu legado científico 
é reconhecido e aplicado até os dias atuais, principalmente nas áreas de 
física, química e na medicina.
É importante perceber que as atividades relacionadas à economia estarão 
sempre interligadas aos problemas socioambientais. A empregabilidade e a ne-
cessidade de circulação financeira elevam as relações no interior da sociedade 
e o meio físico.
A educação é uma ferramenta “libertadora” para a erradicação dos pro-
blemas apresentados; entretanto, as falhas nesse processo são enormes. O 
esquecimento de que educar é a principal ferramenta para a formação de ci-
dadãos é uma das principais delas. A realização de mudanças deve ser iniciada 
a qualquer momento, por mais simples que seja a atitude; porém, a educação 
será crucial e terá impactos na construção de um novo futuro.
As questões relatadas implicam sérias consequências para um bom desen-
volvimento socioambiental. A saúde humana é a principal impactada e motivo 
de estudos em diversos países. Um dos temas trabalhados em países desen-
volvidos é a influência das questões socioambientais na população, pois é per-
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ceptível o crescimento do número de mortes por câncer devido à poluição, da 
procura por psicólogos e psiquiatras devido a problemas de relacionamento 
etc. – e isso infl uencia a qualidade de vida e bem-estar do ser humano. As me-
lhorias surgirão primeiramente da sensibilização, e posteriormente no traba-
lho para modifi cação – formas de ação denominadas práxis.
DICA
A práxis é o processo da junção entre teoria e prática. A explanação des-
se conceito foi realizada no trabalho realizado por Pereira e colaboradores 
(2016), chamado: “O conceito de práxis e a formação docente como ciên-
cia da educação”. Mesmo com uma abordagem mais voltada à pedagogia, 
os autores procuram apresentar os princípios fundamentais do conceito.
A interdisciplinaridade nas questões ambientais
Os meios de comunicação facilitaram nossa percepção sobre o sistema cau-
sa-efeito dos problemas ambientais. Todavia, é importante relembrá-los para 
fi xá-los em nosso cotidiano. Podemos classifi cá-los em:
1. Discriminação por questões de classe, gênero, raça e etnia;
2. Exploração irregular de recursos naturais;
3. Abuso de autoritarismo por status social, empregatício ou acadêmico;
4. Despejo de rejeitos em locais e formas indevidas;
5. Desmatamento e caça predatória;
6. Exploração de mão de obra;
7. Emissão constantes de poluentes atmosféricos;
8. Ausência de aprendizado sobre deveres sociais éticos.
As causas dessas questões acarretam uma conjuntura de reuniões, debates 
e movimentos sociais, para o despertar da sensibilização. A academia, como 
principal membro estrutural de discussão dos problemas socioambientais, tem 
o compromisso de trabalhar esses temas e propor soluções. Entretanto, uma 
única ciência não é capaz de ter a totalidade de conhecimentos necessários para 
essa fi nalidade.
Um sociólogo, por exemplo, não tem competência, em sua formação, para 
implementar tecnologias industriais de recuperação de áreas degradadas – mas 
tem o conhecimento necessário para compreender as causas humanas que le-
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varam à degradação do local. Um administrador não tem, em seu perfil profis-
sional, qualificação para análises químicas de despejo de efluentes em rios – mas 
pode trabalhar em conjunto com um especialista na área ambiental para propor 
uma gestão sustentável de resíduos. Esses exemplos demonstram a importân-
cia do trabalho conjunto das diferentes áreas.
No decorrer do processo de construção do conhecimento, podemos subdivi-
dir esse trabalho conjunto em três aspectos:
1. Multidisciplinar: cada área contribui com seu conhecimento, sem modifi-
cações; há uma espécie de ponto de vista;
2. Interdisciplinar: as áreas do conhecimento adentram-se umas nas outras 
e formam uma interligação de conhecimentos;
3. Transdisciplinar: não existem áreas de conhecimento. Tudo é contínuo, 
sem ocasionar espécie alguma de divisão ou interrupção.
Este último aspecto é considerado, por diversos cientistas, uma utopia, de-
vido à complexidade de um único ser lidar com todo tipo de área existente. 
No caráter multidisciplinar, a falta da construção de novos pensamentos não 
apresentará eficácia quando em comparação com a interdisciplinaridade. Já a 
interdisciplinaridade recebe contribuições em diferentes áreas, e ocorre um 
engajamento, com a construção de novas formas de pensamentos aplicadas 
em diferentes contextos. Nesse caminho, o discurso socioambiental apresenta 
sua formação.
Atualmente, praticamente todos os cursos de formação profissional e tec-
nológica (técnico, graduação ou pós-graduação) trazem alguma disciplina, ou 
assuntos dentro de sua ementa, que abordam a temática ambiental. Nesse sen-
tido, os projetos ambientalistas, por abarcarem diferentes áreas do conhecimen-
to, demonstram robustez de elaboração e execução, uma vez que sua constru-
ção exige diferentes pontos de vistas, que são interligados e contextualizados.
No Brasil, os cursos de pós-graduações stricto sensu (mestrado 
e doutorado) inseridos na área de ciências ambientais da CAPES 
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior) apresentam a interdisciplinaridade de áreas 
como obrigatoriedade no processo de construção de 
suas dissertações e teses. Caso o trabalho não tenha 
esse escopo, poderá ser penalizado com reprovação. As 
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questões sociais, inclusive, devem ser contempladas na problemática da pesqui-
sa, pois, em sua maioria, os programas têm o objetivo de formar recursos huma-
nos capazes de compreender e solucionar problemas relacionados ao ambiente.
Um convite para repensar o amanhã
Nossas formas de agir, sejam elas positivas ou negativas, implicarão no 
futuro. Como forma de refl etir sobre a exposição anteriormente realizada, 
percebe-se que o ambiental é algo mais abrangente do que os elementos 
físicos. Compreender a natureza e suas interligações é um processo comple-
xo; contudo, em um primeiro momento, talvez seja primordial respeitarmos 
os elementos que nos rodeiam. Somos todos os dias convidados a refazer 
um novo amanhã, e repensá-lo signifi ca transformar nossas atitudes e pro-
por ações de melhoria. 
Procuremos deixar o pensamento focado no dinheiro, as atitudes de so-
berba, a ganância para passarmos a conviver em harmonia. A teoria ética 
que aprendemos no período escolar é sempre necessária de ser colocada 
em prática, sensibilizando-nos com o meio em que estamos e que vivencia-
mos. Diferentemente das demais espécies, somos seres pensantes – e, ao 
realizarmos escolhas e ponderarmos nossas atitudes, conhecemos as con-
sequências das nossas ações. Portanto, ao prejudicarmos o meio em que vi-
vemos, temos conhecimento dos impactos que causaremos a nós mesmos.
As gerações futuras agradecerão as transformações positivas que nos 
propusermos fazer hoje, e deverão dar continuidade a elas, pois este é um 
trabalho constante, ininterrupto e inacabável: a manutenção do nosso meio 
é fundamental para melhorar exponencialmente a qualidade de vida e, con-
sequentemente, nossa felicidade.
Numa sociedade harmonizada, todos têm bons lucros em 
ambos os aspectos, fi nanceiro e moral – pois pas-
samos a refl etir sobre o coletivo, e não somente 
sobre as questões individuais. Procuremos, por-
tanto, sempre fazer esse exercício de pensar no 
próximo, sobre as coisas que nos rodeiam e so-
bre o amanhã.
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Conceitos e definições 
Antes de iniciarmos este tópico, é importante pensarmos que o conhecimento 
é construtivo.A academia exige constantes refl exões sobre suas teorias, pois é 
dela a responsabilidade de formar novos conhecimentos. Como acadêmicos, de-
vemos lembrar que o conhecimento deve ser por nós construído, e não simples-
mente recebido e reproduzido. Algumas pessoas se perguntam por qual motivo 
existe a necessidade de constantes e diferentes formas de leituras – livros, notas, 
artigos, comunicações curtas –, e essas questões dúbias são erradicadas quando 
entendemos o verdadeiro sentido de sermos acadêmicos.
Neste tópico, serão tratados alguns conceitos e defi nições utilizados frequen-
temente na temática socioambiental. Todavia, é importante lembrar que eles são 
passíveis de mudanças, uma vez que a academia é dinâmica e se encontra em 
constantes transformações. As práxis implementadas são responsáveis pelo sur-
gimento de novas formas de visão, já que a prática é crucial na efetivação do pen-
samento teórico.
Socioambiental/ambiental
Como abordado, compreende-se como socioambientais (ou ambientais) 
as relações existenciais entre sociedade e natureza. É algo inseparável, que tem 
como produto o trabalho.
Não há, nessa relação, superioridade ou inferioridade entre as partes, mas um 
equilíbrio. Torna-se importante a fi xação dessa “balança equilibrada”, pois duran-
te séculos existiu uma discussão acerca de uma superioridade entre as partes: 
ora, a sociedade é responsável pela regência do seu meio; ora, a gerência ocorre 
no sentido inverso. Essa discussão de questões de meio físico e social foi funda-
mental para o surgimento de determinadas ciências, como a Geografi a.
A ideia de que o meio físico era superior ao homem fez com que surgisse 
o conceito de espaço vital, de que o homem necessitava explorar 
os recursos para que ocorresse um equilíbrio. Essa forma de pen-
samento, denominada determinista, foi elaborada por 
Friedrich Ratzel e largamente incorporada nas ideolo-
gias de Hitler para o nazismo, sendo esse um dos pri-
meiros relatos escritos sobre a implementação das 
questões sociais sobre o ambiente.
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Meio ambiente
Termo usualmente empregado nos estudos voltados às ciências ambientais. 
Entretanto, há cientistas que iniciaram uma espécie de desuso, pois, ao inserirmos 
a palavra “meio”, estaríamos abordando a metade de algo, e, devido à interligação 
existente, não se deve realizar essa inferência.
Por muitos anos, as questões ambientais foram abordadas nos seus aspectos 
físicos. Contudo, o papel social tem apresentado uma inserção gradativa e abran-
gente na discussão. Por termos sido acostumados (ou até mesmo doutrinados) 
a dividirmos o conhecimento para melhor compreensão, esse termo pode ser 
usualmente empregado para o estudo das questões físicas ambientais.
Áreas degradadas 
Umas das maiores problemáticas 
ambientais existentes atualmente é a 
degradação ambiental. O termo é em-
pregado principalmente para estudos 
de solos e ecossistemas.
As atividades humanas, principal-
mente de industrialização, agricultura, 
pecuária, e mineração, destacam-se no 
desmatamento e improdutividade do 
solo, por meio do lançamento de rejei-
tos, como elementos químicos tóxicos. 
Ao dizermos que uma área é degrada-
da, ocorre uma referência àquelas que se encontram altamente poluídas e reque-
rem regeneração, a partir de tecnologias sustentáveis para melhoramento de so-
los, afluentes e reflorestamento.
No meio acadêmico, pesquisas voltadas à recuperação dessas áreas são cons-
tantes. O avanço nas ciências dos materiais possibilitou a aplicação de nanopartí-
culas, hidrogéis e estruturas poliméricas que auxiliam, com sucesso, a recupera-
ção de solos e rios.
Atualmente, empresas propõem o financiamento de pesquisas ou compra de 
patentes para solucionar tais problemas, o que implica na inserção de uma série 
de profissionais, como engenheiros, físicos, químicos, administradores, biólogos 
e afins.
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Desertificação
A desertificação adentra os temas globais em discussão na Organizações das 
Nações Unidas (ONU). A utilização de recursos naturais de forma inapropriada, 
somada às mudanças climáticas e aspectos físicos naturais, ocasiona uma degra-
dação de tal forma que torna impossível a regeneração dos locais explorados, fa-
zendo surgir áreas áridas e semiáridas. 
Esse debate foi iniciado devido a problemas existentes no continente africano, 
alvo de grandes preocupações. Por envolver aspectos de auxílio financeiro, países 
como os Estados Unidos entraram na “corrida”, com o intuito de adquirir lucros, 
contestando a existência de áreas em processo de desertificação em seu terri-
tório. No entanto, atualmente existe um mapeamento e acompanhamento dos 
países com tendências ao processo de desertificação, que podem ser encontrados 
nas Américas, África e Europa.
No Brasil, as áreas susceptíveis à desertificação são encontradas na Região 
Nordeste. Um dos núcleos de estudos é o município de Cabrobó, Pernambuco, 
que se encontra em processo avançado (Figura 3). A utilização das técnicas de agri-
cultura por inundação, associada à topografia do terreno e alta evapotranspiração 
devido às condições climáticas, ocasionou a formação de extensas camadas de 
sais no solo, tornando-o improdutivo e causando abandono das áreas. As pesqui-
sas estão concentradas nos aspectos de impactos socioambientais, bem como na 
tentativa de mitigar o problema. 
Figura 3. Solo salinizado no município de Cabrobó, Pernambuco, um dos núcleos de desertificação brasileiro. Fonte: MAIA, 2015. 
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As problemáticas não se restringem aos aspectos físicos, pois os fatores 
sociais são duramente afetados. Ao tornar o solo improdutivo, ocorre um im-
pacto direto na produção de alimentos, bem como o abandono dos locais pelos 
moradores. Nesse processo, há uma queda na arrecadação econômica. Sendo 
a região responsável por produzir alimentos para outros municípios, estados e 
afins, o processo ocasionará desabastecimento e prejudicará milhares de famí-
lias. Fatores como esses ressaltam a preocupação das entidades governamen-
tais sobre o tema.
Efluentes
Umas das temáticas mais trabalhadas pelas empresas no setor ambiental 
são os efluentes. A água é um bem precioso, utilizado corriqueiramente em 
nossas atividades do cotidiano. O processo de “chegada, recebimento” da água 
é denominado afluente; e a “saída”, denominada efluente.
Devido à mistura com outros compostos, orgânicos e inorgânicos, como 
gorduras, pesticidas, metais e afins, os efluentes tornaram-se uma temática de 
grande discussão, pois o destino, em sua maioria, são os rios. Ao serem lança-
dos em aquíferos, um dos principais problemas é a carga microbiana existente 
no material, que ocasiona sequestro de oxigênio e impede o desenvolvimento 
e manutenção da vida aquática. 
Os metais são outro exemplo de grandes preocupações, devido à capaci-
dade de se acumular nos organismos. Os acúmulos podem acontecer em seres 
humanos, por meio da ingestão, acarretando sérios problemas de saúde.
ASSISTA
A série Aruanas, produzida pela Rede Globo, demonstra com cla-
reza os problemas causados pelo não tratamento de efluentes. O 
enredo concentra-se nos impactos socioambientais causados pela 
mineração na região amazônica. O despejo irregular dos efluentes, 
com altas concentrações de metais como chumbo e mercúrio, 
ocasiona problemas de saúde nos moradores da região devido à 
ingestão por meio do consumo de peixes. Em algumas cenas, é 
demonstrada a morte gradativa dessas pessoas.
Atualmente, há empreendimentos com estações de tratamento e moni-
toramento constante, por meio de análises químicas que atendem às legisla-
ções ambientais.
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Pesquisas nessa temática registram grandes avanços, principalmente 
pela aplicação de carvões ativados como adsorventes. Outros buscam a 
utilização de organismos vivos, como plantas aquáticas, para realização de 
tratamentos. O propósito, porém, vai além do tratamento, e busca a reutili-
zação para fins de serviços gerais ou alguma etapa de processo produtivo. 
No Brasil, a importância do tema reflete-se na construção de linhas de pes-
quisas em cursos de mestrado e doutorado, que se propõem a estudar o 
problema e buscar soluções.
Bioenergia
As preocupações do petróleo e carvão mineral como bens finitos acarreta-
ram mudanças energéticas globais. A busca por fontes alternativas de energia 
tornou-se crescente, a fim de evitar um colapso energético futuro.
Não somente a falta, mas também a intenção dos países em melhorar suas 
condições ambientais proporcionaram o avanço de pesquisas e implementa-
ção de fontes limpas e renováveis.
A bioenergia é compreendida como aquela que acarreta menores níveis de 
impactos ambientais, composta por fontes sustentáveis. Matérias-primas como 
biomassa, sol, vento, são consideradas formas de energia limpa (Figura 4).
Solar
Geotérmica Biomassa Mini-hídricas
Eólica Ondas
Figura 4. Principais fontes de energia limpa. Fonte: CreaJR-PR, 2010.
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É de suma importância saber que qualquer forma de energia trará algum 
nível de impacto: o que se diferencia é o grau implicado.
Petróleo e carvão mineral, além de considerados bens finitos, emitem par-
ticulados e compostos orgânicos quando em combustão, como os hidrocar-
bonetos polissacarídeos aromáticos, altamente prejudiciais à saúde. Estudos 
apontam positividade em sua substituição por outras fontes, mais sustentáveis, 
com tendência mundialmente crescente; porém, são necessárias uma constante 
atenção e acompanhamento.
A utilização de biomassa pode ocasionar uma competição entre produção 
de energia e alimentos. Entre as matérias-primas utilizadas, os óleos derivados 
da soja e do milho são os principais, mas são eles também fontes nutricionais 
importantes. 
Pesquisas que procuram avaliar os impactos ambientais da energia solar e 
eólica apontaram dois sérios problemas: elevação da morte de animais, princi-
palmente de aves, e erosão. A devastação de áreas para implementação desses 
modais energéticos também é outra problemática. Compreender tais problemas 
é importante para entendermos que, mesmo em se tratando de uma energia 
sustentável, há alguma forma de impacto.
Economia verde
Devido às preocupações com as questões ambientais, as empresas iniciaram 
um processo de mudança e implementaram tecnologias em seu processo de 
trabalho para proporcionar menos impactos ao ambiente.
Seu propósito sustenta-se em menores emissões de poluentes, bem como 
na criação de produtos biodegradáveis. Esse novo formato produtivo é deno-
minado de economia verde e tem demonstrado adesão crescente por parte 
de empreendimentos do setor público e privado. Essa adesão não se encontra 
restrita à diminuição de impactos ambientais, mas também abrange mais lucra-
tividade, com diminuição de custos.
Essa nova visão econômica encontra-se presente em grandes de-
bates e participa da agenda da ONU. Os empreendimentos 
estão gradativamente reestruturando suas linhas produti-
vas e investindo em tecnologias sustentáveis. Já os setores 
públicos têm uma tendência em incentivar essa transição, 
principalmente para atingir as metas propostas em acor-
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 27
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dos de cooperação sobre diminuições da poluição ambiental. São mudanças que 
devem atingir de forma positiva a sociedade, possibilitando e garantindo seu 
bem-estar, sem ocorrência de danos.
Padrões de consumo
Vivemos numa sociedade em que somos “forçados” ao constante consumo, 
e essa atividade é de suma importância para manutenção econômica. Por quais-
quer produtos utilizados necessitar, em seu processo, de alguma matéria-prima 
originada do ambiente, preocupações ambientalistas foram iniciadas.
O consumismo demasiado poderá ocasionar, em breve, a escassez de recur-
sos naturais. Daí, o debate visando à mudança. Ao se mencionar sobre padrões 
de consumo, estamos nos referindo à forma como a sociedade adquire e descar-
ta seus bens – roupas, eletrodomésticos, calçados e afins.
O desafio atual encontra-se na sensibilização social para o consumo cons-
ciente, uma atividade de alto grau de dificuldade. Em um meio em que se apren-
deu que o comprar pode ser uma ferramenta de felicidade, ocasionar uma mu-
dança nessa forma de pensar é complexo.
Contudo, não ocorre a existência de uma alternativa sem ser por meio de mu-
dança de atitudes – e a realidade atual é a falta de recursos naturais no futuro, já 
que a demanda é superior se comparada à oferta. Como consequência, poderá 
ocorrer uma queda no bem-estar da população, assim como a falta de atendi-
mento para questões básicas e essenciais de manutenção diária.
Mudanças climáticas
Para compreensão desse tema, 
uma primeira definição precisa ser es-
clarecida, que é a diferença entre clima 
e tempo. O tempo é algo mutável – um 
dia poderá ser de sol, e o outro é de 
chuva. Já o clima é uma observação das 
modificações do tempo numa faixa mí-
nima de 30 anos.
Quando falamos de mudanças climáticas, a referência é uma grande mo-
dificação no clima em escala regional ou global. Essa mudança pode apresentar 
sérios riscos à qualidade de vida da população. Áreas de climas frios, por exem-
plo, podem apresentar constante aquecimento.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 28
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As constantes emissões de poluentes são as principais causadoras da proble-
mática, uma vez que podem provocar reações com o ozônio atmosférico e oca-
sionar aumento na destruição de filtragem dos raios ultravioletas. Esse processo 
é denominado aquecimento global.
Ocorrem grandes discussões na comunidade acadêmica sobre essa temáti-
ca. Alguns estudiosos afirmam que a Terra se encontra em um processo de aque-
cimento natural, com tendências futuras de ocorrer um resfriamento, já que, no 
contexto histórico de formação do planeta, existem evidências de processos de 
glaciação e deglaciação. 
Entretanto, a maior quantidade de pesquisas aponta que os impactos ocasio-
nados ao ambiente, principalmente pela emissão de gases tóxicos no ar, são os 
principais responsáveis por esse processo atualmente.
Desenvolvimento sustentável
Entende-se por desenvolvimento sustentável o emprego de tecnologias 
que ocasionem menores níveis de agressão ao ambiente, como a diminuição da 
emissão de poluentes na atmosfera. A terminologia tecnologias limpas tam-
bém é usualmente empregada nessa temática.
A substituição dos combustíveis fósseis (petróleo) por energia de biomassa é 
considerada uma forma de desenvolvimento sustentável. As inovações tecnoló-
gicas sustentáveis também devem ter um custo acessível, para beneficiar todas 
as classes sociais. A questão social também se encontra inclusa no discurso des-
sa temática, devido à necessidade de melhorar a qualidade de vida da popula-
ção, em uma tentativa de diminuir as desigualdades.
Os limites de recursos naturais devem ser respeitados, e são necessários 
altos investimentos em pesquisas que busquem fontes alternativas em substi-
tuição parcial, ou total. Atividades que contribuam para a extinção de espécies 
devem ser imediatamente interrompidas e reelaboradas, por poderem provocar 
um desequilíbrio no sistema ecológico. Essas novas visões e perspectivas estão 
sendo gradativamente postas em práticas, principalmente por países europeus; 
entretanto, muito ainda precisa ser realizado. 
Preservação e conservação 
Esses termos, diferentemente do pensamento comum, têm significados to-
talmente opostos. A preservaçãoé designada para áreas com proteção total, 
em que não pode ocorrer nenhuma forma de intervenção humana. Quando se 
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trata de conservação, poderá ocorrer a exploração de forma racional, não fo-
mentando indícios de qualquer tipo de impacto ao ambiente. O Brasil conta com 
legislações que garantem e delimitam áreas preservadas e conservadas, tendo 
como punição de descumprimento multas e/ou prisões.
O desrespeito a essas áreas, porém, é uma problemática existente e difícil de 
ser erradicada. As fraudes sobre as legislações ambientais, o descompromisso 
de empreendimentos, tentativas de subornos e trabalho exploratório e ilegal, 
são situações encontradas na exploração de bens naturais: em muitos casos, as 
áreas protegidas têm riquezas minerais, como ouro, ferro, grafeno, estanho e 
afins, cobiçadas por grandes empresas devido às diversas aplicações. Uma face 
esquecida é a riqueza da biodiversidade na fauna e flora existente nessas áreas, 
em alguns casos, pouco conhecidas e estudadas.
Pesquisas constantes em áreas protegidas demonstram a descoberta de 
novas espécies, bem como melhor compreensão das dinâmicas ecológicas. Os 
estudos de base (aqueles que dão margem a outras pesquisas) apontam que 
há muito que ser descoberto. São fatores como esses que demonstram a im-
portância de proteção das respectivas áreas, especialmente em um contexto 
em que, em muitos casos, ocorre negligência para atender anseios econômicos.
Ecologia, ecossistemas e biomas
A procura pela compreensão dos aspectos de interrelação dos seres vivos 
com seu ambiente é denominado ecologia. Entre seus campos de pesquisa, 
busca-se o entendimento dos padrões e diversidades de espécies, modificações 
fisiológicas ou genéticas, ciclos biogeoquímicos e afins. São assuntos de extrema 
complexidade que envolvem, em determinados casos, anos de pesquisas para 
obtenção de resultados. 
O bioma é compreendido pela delimitação de uma região com característi-
cas (climáticas, fisiológicas, geomorfológicas, entre outros aspectos) bem defini-
das. No território brasileiro há seis biomas: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, 
Caatinga, Pantanal e Pampa.
Denomina-se ecossistema a interação dos fatores bióticos 
e abióticos, e se propõe estudar suas respectivas influências. 
Esse é um conceito bastante utilizado e estudado pelos 
ecologistas. Contudo, os setores de tecnologia da informa-
ção também têm-se apropriado dessa terminologia.
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Recentemente, o termo ecossistemas de inovação tem ganhado espaço nos 
debates. Seu objetivo é uma parceria sólida entre entidades governamentais, 
empresas e instituições universitárias, visando à construção e implementação 
de parques tecnológicos. Os temas que têm foco são aqueles voltados ao campo 
das engenharias, informática e outros que envolvem a tecnologia da informação.
Equidade social
A busca por uma sociedade mais justa é uma das lutas ambientais atuais. A 
questão de justiça não deve se restringir aos aspectos do ser humano em sua 
relação com o meio físico, mas abranger também a relação entre seres sociais.
O termo igualdade adentra este século para realizar reparos, consertar e 
evitar erros relacionados à justiça social. Contudo, outro termo tem tido sua apli-
cação ampliada: a equidade.
Diferentemente da igualdade, que busca realizar uma avaliação, julgamento 
e afins e é aplicada igualitariamente a todos, a equidade busca estudar o caso, 
ocasionando uma restruturação de regra, mas sem perda alguma da ética e da 
justiça (Figura 5).
Figura 5. Exemplificação da diferença entre igualdade e equidade social. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 24/08/2020. 
Igualdade Equidade
Segurança alimentar
Esse tema pode ser definido como a capacidade de produção e distribuição 
de alimentos seguros para toda a população. As políticas voltadas a mecanis-
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mos produtivos e disponibilidade de alimentos, a serem elaboradas pelas enti-
dades governamentais, é denominada soberania alimentar.
A temática da segurança alimentar envolve diversos temas: todos aqueles 
voltados à disponibilidade de terra, água e fertilizantes. O contexto também está 
relacionado à aquisição de alimentos saudáveis para a população. Temáticas como 
obesidade e doenças causadas pelo consumo alimentício inadequado também são 
relacionadas à segurança alimentar.
Resíduos sólidos
Esse tema é defi nido como qualquer tipo de material ou bem adquirido e descar-
tado pela sociedade. Em sua maioria, os materiais podem ser reciclados e/ou reu-
tilizados. Contudo, o descarte inadequado apresenta um dos principais problemas 
ambientais atuais.
No Brasil, em 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 
12.305/10): o Ministério do Meio Ambiente (2010) aborda políticas de gestão, res-
ponsabilidade sobre o ciclo de vida, viabilização de coleta seletiva e sistema de infor-
mações sobre o gerenciamento de resíduos. 
Contudo, falhas envolvendo aspectos fi nanceiros inviabilizam um trabalho efeti-
vo, especialmente as diversas falhas no gerenciamento de resíduos. Nossas atitudes 
como cidadãos são importantes pois a separação dos resíduos ainda é algo pouco 
executado na sociedade.
Racismo estrutural
Vivemos em uma sociedade diversifi cada. Contudo, as políticas étnicas e de res-
peito ao próximo, em alguns casos, não são implementadas. 
No histórico de desenvolvimento humano, a ascensão de um determina-
do grupo social e inferiorização de outro é algo ainda encontrado 
neste século. Essa trajetória histórica, que põe em prática uma 
cultura que atinge diferentes grupos sociais de forma negativa, 
sem respeito à ética civil, é denominada racismo estrutural.
Histórico dos debates a respeito de ética e 
responsabilidade social no Brasil e no mundo
Os debates sociais sobre as responsabilidades e valores éticos ocorrem todos 
os dias. As mesas redondas e eventos científi cos são constantes no mundo inteiro, 
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sendo eles responsáveis por traçar e fomentar a compreensão do hoje e promover 
ações que terão efeitos significativos em curto ou longo prazo. Os meios acadêmi-
cos e as universidades são os principais polos desses debates, destacando-se as 
Ciências Humanas, embora não sejam exclusivas nessas mesas. 
Uma visão de aspecto mundial
O debate sobre a reponsabilidade social tem seu principal início marcado pela 
Revolução Industrial no século XVIII. A situação precária de trabalho, em maioria 
exploratórios, fez diversos teóricos debaterem a problemática. 
Entre as teorias realizadas, uma se encontra em debate até os dias atuais: Karl 
Marx elabora as primeiras formulações sobre o capitalismo. A corrente de pensa-
mento de Marx era uma dura crítica à exploração exacerbada da classe operária, 
e, em contrapartida, aos lucros e à concentração de renda que estavam nas mãos 
dos grandes donos de empreendimentos. Além disso, as teorias de Marx também 
contemplavam questões ambientais devido aos altos níveis de poluição que se 
alastravam pela Europa.
As problemáticas relacionadas ao trabalho exploratório fizeram a classe ope-
rária procurar lutar por alguma forma de garantia de direitos. Esse fator estava 
atrelado, também, à constante modernização fabril, que diminuiu a dependência 
de mão de obra e fez com que antigos artesões se tornassem desempregados. 
Essas perspectivas levaram os operários a lutar e a construir os sindicatos, reco-
nhecidos pelo parlamento inglês após várias lutas, que também resultaram no 
surgimento de movimentos grevistas.
Outro ponto está atrelado ao engajamento dos setores públicos nas temáticas 
ambientais. A preocupação com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vidasocial 
foi peça-chave para o surgimento de encontros que buscassem propor soluções 
de mitigação. Reuniões que anteriormente eram realizadas para atender às preo-
cupações com as perspectivas econômicas passaram a ser substituídas pelas pau-
tas ambientalistas. 
O movimento hippie, ocorrido nos anos 1960, também faz parte de uma im-
portante conjuntura dos debates sociais. Iniciado com a luta contra o uso 
de armas nucleares, incorporou temáticas importantes em seu 
discurso, como o respeito à natureza, homossexualidade, pre-
conceito racial e consumo consciente, dando margem a ou-
tros debates pouco comentados naquele período.
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O Brasil no caminho da responsabilidade social
Após o período da Ditadura Militar e constituição do Brasil como democra-
cia, novos debates surgiram. A elaboração da Constituição garantiu as legisla-
ções trabalhistas anteriormente reduzidas durante a ditadura. A liberdade de 
expressão e de imprensa é devolvida, ampliando a ascensão sobre os proble-
mas sociais, principalmente relacionados à pobreza, existentes devido à liber-
dade dos pesquisadores das ciências humanas defi nirem seus estudos sem a 
ocorrência de algum tipo de retaliação.
A reforma agrária é outro importante marco, que possibilitou a distribui-
ção e posse de terras para os pequenos agricultores. Diferentemente do que 
se imagina, esse grupo de trabalhadores são os principais responsáveis pelo 
abastecimento alimentício nacional. As grandes lavouras, as agroindústrias, 
têm foco na manutenção do mercado internacional, uma vez que o Brasil é um 
dos principais centros do agronegócio mundial.
Movimentos mundiais
A Segunda Guerra Mundial teve 
fi m no ano de 1945 e deixou conse-
quências graves para humanidade. 
O mundo precisava reestruturar-se 
fi sicamente e economicamente. Além 
da morte de milhares de pessoas, ou-
tro grande grupo fi cou sem acesso a 
alimentos e suprimentos de neces-
sidades básicas. Fatores como esses 
impulsionaram o problema da fome 
existente em diversos países do mun-
do, mesmo anteriormente à guerra, e fi zeram com que surgisse uma visão agrí-
cola denominada Revolução Verde. Entre os períodos de 1960 e 1970, países 
como Estados Unidos e México procuraram implementar tecnologias que ace-
lerassem a produção agrícola.
Por outro lado, a utilização desenfreada de pesticidas trouxe problemas 
ambientais. O uso de produtos químicos como fertilizantes era algo corriquei-
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ro. Todavia, estudos de monitoramento do meio físico e saúde humana, bem 
como avaliações de riscos, não eram realizados com frequência, e não existiam 
protocolos seguros de utilização e afins. Estudos que fossem contra e apre-
sentassem divergências de pensamentos eram duramente criticados: um deles 
realizado por Rachel Carson em 1962, denominado Primavera silenciosa.
A obra, que buscava explicar os impactos da utilização inadequada de pes-
ticidas no desenvolvimento vegetal, biodiversidade de espécies e saúde hu-
mana, foi considerada livro célebre pelo movimento ambientalista moderno. 
Mesmo sendo duramente criticado na época, ele demonstrou com clareza os 
impactos desse modelo de produção e foi crucial para o processo de mudança, 
que, obviamente, não foi rápido. Atualmente, o avanço científico possibilita o 
desenvolvimento de novas perspectivas e tecnologias no campo agrícola, com 
níveis mais baixos de impactos ambientais.
Conferência de Estocolmo 
O fim da Segunda Guerra também 
ocasionou outras preocupações am-
bientais. O relatório produzido pelo 
Clube de Roma em 1972 apontou um 
problema de crescimento rápido da po-
pulação e que os recursos naturais não 
conseguiriam suprir as necessidades. 
Naquele mesmo ano, a ONU de-
cidiu realizar a primeira reunião com 
chefes de Estado que procurassem 
tratar dos problemas ambientais, de-
nominada Conferência Mundial do 
Homem e do Meio Ambiente, popu-
larmente conhecida como Conferência 
de Estocolmo (Figura 6).
Problemas como catástrofes naturais, mudanças climáticas, possível es-
cassez de recursos naturais e modificações econômicas e sociais foram de-
batidas no encontro, que resultou na Declaração das Nações Unidas sobre 
o Meio Ambiente, também denominada Declaração de Estocolmo, que pro-
movia ações ambientais. A importância dessa reunião é pautada por ser a 
Figura 6. Notícia de jornal brasileiro sobre a Conferência 
de Estocolmo. Fonte: FEITOSA, 2018.
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primeira vez que as entidades governamentais se preocuparam, oficialmente, 
com os aspectos ambientais.
A criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
As mudanças globais do clima despertaram grande interesse das institui-
ções governamentais e seus respectivos gestores, o que culminou na criação 
do IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change, em 1988.
A intenção do Painel é voltada à junção e difusão de dados relacionados a 
mudanças climáticas, com a proposta de conhecimento sobre seus aspectos 
fundamentais, formas de solução e efeitos na sociedade (pessoas e questões 
econômicas).
Protocolo de Quioto
Os relatórios de IPCC foram fundamentais para, em 1997, ser construído 
o Protocolo de Quioto. A entrada em vigor do Protocolo, porém, foi realizada 
apenas no ano de 2005. 
Sua finalidade tem um significado importante para a manutenção da vida 
no planeta, pois o intuito foi o estabelecimento do controle na emissão de ga-
ses do efeito estufa (GEE) pelas atividades industriais na atmosfera. 
Os países assinaram um compromisso para diminuição das emissões de 
CO2, e o protocolo também deu margem para o surgimento do termo créditos 
de carbono, em que uma tonelada de dióxido de carbono geraria um crédito 
em forma de certificado. Essas certificações poderiam ser negociadas no mer-
cado internacional.
Eco 92 e Rio + 20
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, popularmente 
conhecida como Eco 92, foi uma das principais reuniões mundiais a tratar dos 
temas ambientais, com um significativo envolvimento de diversos países (176) 
de todo o planeta.
Realizada no Rio de Janeiro, em 1992, a conferência procurava de-
finir um plano de ação para o desenvolvimento sustentável, e tor-
nou-se o início da ascensão global das discussões sobre 
os problemas ambientais, tendo como foco a busca 
por alternativas de solução (Figura 7). Assim como o 
relatório do IPCC, a Eco 92 foi fundamental para ela-
boração do Protocolo de Quioto.
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Figura 7. Registro do encerramento da Eco 92. Fonte: ROZARIO, 1992.
Figura 8. Os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável na Agenda 2030. Fonte: ONU Brasil, 2015.
A Rio+20, por sua vez, foi realizada 20 anos depois e teve por objetivo a rea-
firmação dos compromissos adotados na Eco 92. A conferência também teve 
como foco a observação e discussão de problemas ainda existentes e buscou 
formas de soluções futuras. Um grande diferencial do encontro foi a intensifi-
cação dos debates voltados à implementação da economia verde.
Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável
Esse importante evento ocorreu na cidade de Nova York, Estados Uni-
dos, com o objetivo de direcionar o planejamento para o desen-
volvimento sustentável até o ano de 2030. Foram traçados 17 
objetivos, denominados ODS (Objetivos para o Desenvolvi-
mento Sustentável), como demonstra a Figura 8. No encontro, 
também foram discutidas as ações propostas durante a Rio +20.
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Sintetizando
A industrialização e o desenvolvimento urbanos foram os principais causado-
res dos impactos ambientais, transformandoradicalmente o modo de vida so-
cial. Esse processo também ocasionou o afastamento do ser humano em relação 
a seu meio, o que causou uma diferença entre sociedade e natureza. Além disso, 
o deslumbramento com os aspectos econômicos e ascensão do modo capitalista 
fizeram com que a sociedade se dividisse em subgrupos, dando margem à disse-
minação de diversas formas de discriminação.
O consumo e a falta de sensibilização com a natureza ocasionaram uma série 
de consequências, como a poluição de aquíferos, do ar e do solo, que impac-
tam seriamente a manutenção e qualidade de vida. Ademais, o surgimento e 
disseminação de doenças relacionadas a impactos ambientais é algo presente 
na sociedade atual, e tais fatores levam-nos a refletir sobre a necessidade de 
reestruturarmos nossas atitudes.
As causas sociais, como preconceito racial, discriminação a grupos etc. são de 
cunho ambientalista, pois devemos lembrar sempre que ser humano e nature-
za são indissociáveis. A compreensão de todos os aspectos, humanos, físicos e 
afins, na óptica interdisciplinar, é fundamental, devido à robustez em receber e 
interligar diferentes formas de conhecimento.
Nesta unidade, vimos um pouco dos debates ambientalistas, seus concei-
tos e fundamentos. A principal observação a ser feita é a atenção dos setores 
públicos para as causas ambientalistas. A percepção que este é um tema que 
influencia diretamente os aspectos sociais e econômicos fez com que a temática 
adentrasse as agendas globais. O fomento de pesquisas também demonstra a 
importância da discussão. Todos os eventos e conferências, diante disso, têm um 
único fim: proporcionar para sociedade uma vida sustentável.
Devemos sempre lembrar que esta não é uma causa exclusiva dos órgãos go-
vernamentais e das grandes empresas, porém. Assim como a sociedade procu-
rou lutar pelos diretos trabalhistas, deverá ater-se à sensibilização 
com o seu meio. O ambiente que nos rodeia é de todos, e somos 
responsáveis por sua melhoria. Pequenas atitudes hoje farão 
a diferença para termos um futuro melhor e proporcionar me-
lhor qualidade de vida para as próximas gerações.
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ASPECTOS LEGAIS E 
AÇÕES GLOBAIS PARA 
O DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL 
2
UNIDADE
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Objetivos da unidade
Tópicos de estudo
 Contextualizar a necessidade da responsabilidade socioambiental na 
sociedade globalizada;
 Explicar sobre responsabilidade socioambiental individual, governamental e 
empresarial;
 Apresentar as práticas de responsabilidade socioambiental rumo ao 
desenvolvimento sustentável;
 Abordar o contexto atual sobre responsabilidade socioambiental e 
desenvolvimento sustentável.
 Responsabilidade 
socioambiental
 O nascimento do mundo 
globalizado e a questão 
socioambiental 
 A responsabilidade 
socioambiental como 
compromisso da modernidade
 A responsabilidade 
socioambiental governamental, 
cidadã e empresarial
 Aspectos legais
 Leis socioambientais 
brasileiras
 A responsabilidade 
socioambiental além das 
exigências legais 
 Desenvolvimento sustentável
 Ações globais rumo ao 
desenvolvimento sustentável
 As três dimensões da 
sustentabilidade
 Debates mundiais
 Agenda 21
 Agenda 2030
 Contexto atual
 Ecoeficiência
 Os 7 R’s da sustentabilidade
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Responsabilidade socioambiental
Nos últimos séculos, o ser humano passou a interferir cada vez mais nos 
processos naturais. Ao longo do século XX, inúmeros avanços tecnológicos e 
crescimento econômico foram obtidos. Com o aprimoramento tecnológico e 
inúmeras descobertas em todas as áreas do conhecimento, passamos a con-
trolar os elementos da natureza e a aumentar sua capacidade de produção. 
Muitos desses avanços visaram à produção e o consumo sem avaliar questões 
de risco ambiental e social.
O crescimento populacional no pós-guerra (com consequente aumento 
pela demanda por combustíveis fósseis, alimentos e tecnologia) resultou em 
um fl uxo enérgico desequilibrado ecossistemicamente. Há muitos anos esta-
mos sendo alertados sobre a insustentabilidade dos hábitos de consumo re-
sultantes da economia capitalista. 
Atualmente, as sociedades tornaram-se cada vez mais complexas e conec-
tadas. Desenvolveu-se o modo globalizado de vida, sendo que padrões de 
consumo adotados em escala mundial resultam em perdas progressivas de 
características geográfi cas, regionais e culturais, bem como na contaminação 
ambiental, que resulta em perda de diversidade de fauna e fl ora. 
Nesse mesmo contexto, surge o termo responsabilidade socioambien-
tal.Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2020), a responsabilidade so-
cioambiental está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e políticas 
que tenham entre seus principais objetivos a sustentabilidade. Responsabi-
lidade socioambiental também pode ser compreendida como um conjunto 
de práticas exercidas por cidadãos, governos e empresas públicas 
e privadas que têm por objetivo providenciarem a inclusão social 
(responsabilidade social) e o cuidado com o meio ambiente (res-
ponsabilidade ambiental).
Se de um lado temos observado diversas atividades que 
causam degradação socioambiental e colocam em risco a 
qualidade de vida e a sobrevivência das futuras gerações, 
do outro há diversas organizações se mobilizando para nos 
conscientizar da necessidade de mudança para que o plane-
ta Terra e a humanidade possam coexistir (Figura 1).
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Figura 1. Mobilização popular enfatizando a necessidade de mudança para um perfi l responsável socioambientalmen-
te. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 30/09/2020.
O nascimento do mundo globalizado e a questão
socioambiental
Nos últimos 250 anos, os impactos causados pelas diversas mudanças de-
correntes do desenvolvimento industrial ainda não estão totalmente dese-
nhados e são debatidos por diversas organizações e meios de comunicação. 
Nos dias de hoje, podemos dizer que a máxima do desenvolvimento indus-
trial é a globalização. 
Para chegarmos ao mundo como conhecemos hoje, o mundo globalizado, 
alguns momentos históricos foram cruciais. A Revolução Industrial intensi-
fi cou o uso e a pressão sobre os recursos naturais renováveis e não reno-
váveis para atender à intensifi cação da produção industrial em escala. Com 
a maior demanda por trabalhadores nas indústrias e em busca de “uma vida 
melhor” – aos moldes capitalistas –, muitas pessoas saíram do campo para 
morar nas cidades, processo que culminou na urbanização. A revolução 
verde levou ao campo das tecnologias nunca vistas, permitindo incrementos 
anuais na produtividade de vegetais e carnes, comercializados para atender a 
demanda interna e externa das redes de mercado global.
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EXPLICANDO
Recursos naturais renováveis são aqueles que possuem maior capaci-
dade de manutenção e não se esgotam facilmente, são exemplos: água, 
solo, matéria orgânica e vento. Os recursos naturais não renováveis são 
aqueles que se esgotam quando usados sem práticas sustentáveis e seu 
tempo de reposição não é comparado à cronologia de vida humana, são 
exemplos: petróleo, carvão mineral, gás natural, xisto betuminoso e ener-
gia nuclear. Com exceção à energia nuclear, todos os exemplos citados 
são de origem fóssil.
Estas transformações foram e são acompanhadas pelos impactos negativos 
ao meio ambiente e à perda de características sociais: há aumento das áreas 
desmatadas, da poluição atmosférica, do solo e hídrica, perda de biodiversida-
de, os produtos consumidos não são corretamente descartados, há aumento 
da desigualdade social, entre outros (Figura 2).
Figura 2. Poluição ambiental resultante da produção industrial. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 30/09/2020. 
Nos dias de hoje, uma vez que é indiscutível que diversas fronteiras ecoló-
gicas mundiais foram ultrapassadas, o mundo globalizado vem exigindo con-
tinuamente modelos de produção de bens e serviços obtidos por meio de tec-
nologias que repensem questões de competitividade e que considerem formas 
de mitigação do impacto social e ambiental. 
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A importância da avaliação dos danos que a produção e os processos têm 
sobre o ambiente e a sociedade toma forma neste contexto. Além da avaliação, 
ações de gestão que contribuam para o desenvolvimento ambiental e para o 
despertar da responsabilidade socioambiental devem ser propostas por gover-
nos, empresas e cidadãos.
A responsabilidade socioambiental como compromisso 
da modernidade
Assistimos em noticiários, nas redes sociais e vivemos diretamente as ques-
tões ambientais. Comumente, ouvimos falar sobre responsabilidade socioam-
biental. Isso vem acontecendo porque o mundo moderno se deu conta de que 
os impactos dos nossos hábitos de produção e consumo não estão alinhados 
com o poder de resiliência do planeta, uma vez que seus recursos são limitados.
Por esse motivo, instituições públicas e privadas, organizações governa-
mentais e não governamentais têm se dedicado cada vez mais a programas 
de implementação de práticas socioambientais e de conscientização da popu-
lação. A ideia consiste em identifi car, eliminar ou, ao menos, reduzir o impacto 
negativo que uma determinada atividade possa causar.
EXEMPLIFICANDO
Diversas organizações governamentais e não governamentais se dedicam 
à causa socioambiental. Veja alguns exemplos a seguir:
• Plano nacional de juventude e meio ambiente (PNJMA); 
• Agenda ambiental na administração pública;
• Instituto de pesquisas socioambientais (IPESA);
• Instituto socioambiental (ISA);
• Fundo casa socioambiental;
• Verdejar socioambiental;
• Instituto Ethos.
Uma vez que elas já existem e não se mostraram totalmente efetivas, as 
práticas de responsabilidade socioambiental vão além de Leis. Atualmente, os 
programas devem fomentar e inserir a responsabilidade socioambiental como 
um compromisso diário a ser adotado pela sociedade, de forma a garantir a 
existência de um mundo melhor para as futuras gerações. 
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Lembrando que se trata de uma vertente global, diversas ações podem 
ser adotadas a fim de inserir as práticas de responsabilidade socioam-
biental no dia a dia pessoal e profissional. Hoje, a sociedade sabe identifi-
car cidadãos, instituições, organizações e empresas que investem em po-
líticas e na cultura organizacional sustentável, posicionando-se de forma 
ética e responsável.
A responsabilidade socioambiental governamental, 
cidadã e empresarial 
Todos são responsáveis pela elaboração, difusão e aplicação das práticas 
de responsabilidade socioambiental; entre seus agentes, estão os governos, as 
cidades e as empresas.
O governo atua na pauta socioambiental, formulando leis e ações de cons-
cientização que atingem a sociedade civil e empresarial. Para que os cidadãos 
se tornem cientes, possam exigir e exercer a responsabilidade socioambiental, 
o governo deve encontrar meios para que as políticas públicas estejam próxi-
mas dos cidadãos, divulgando-as nos meios de comunicação e redes sociais, 
adequando currículos escolares e fi nanciando instituições de pesquisa. Além 
disso, a gestão socioambiental deve ouvir os cidadãos por meio de seus repre-
sentantes municipais e estaduais, bem como a iniciativa privada e as organiza-
ções não governamentais. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e 
suas esferas são responsáveis pelo desenvolvimento de políticas públicas que 
tenham como objetivo promover a produção e o consumo sustentáveis. Além 
disso, também é responsabilidade do governo promover o crescimento do País 
adotando práticas de desenvolvimento sustentável, ou seja, grandes obras de 
interesse social devem fazer uso de práticas sustentáveis e serem baseadas em 
estudos de impacto ambiental. 
As cidades e seus cidadãos têm o compromisso de exercer as práticas 
de responsabilidade socioambiental. Para isso, como mostra o Quadro 1, 
existem diversas ações que podem ser adotadas no nosso dia a dia. De-
vemos exigir dos governantes, políticas que fomentem tal temática e dar 
preferência ao consumo de produtos e serviços de empresas atuantes na 
causa socioambiental.
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Quando nos colocamos como agentes ativos das práticas de responsabili-dade socioambiental, estamos indiretamente praticando assistencialismo, in-
clusão social, inclusão digital e educação ambiental! Envolver-se nessas ações 
nos torna cidadãos participativos e responsáveis, além disso, as questões 
socioambientais vêm se tornando cada vez mais importantes e moldando-se 
como um dever de todos.
Prática Exemplo
Faça escolhas conscientes Comprando de empresas que apoiam a causa sus-tentável.
Estimule o uso do transporte alternativo Indo de bicicleta, metrô, carona, ônibus ou cami-nhando.
Avalie a necessidade de consumir Atualizando os aparelhos eletrônicos, em vez de trocá-los.
Busque a origem dos produtos Informando-se sobre práticas ilegais como trabalho infantil.
Pratique a coleta seletiva Separando embalagens plásticas do lixo orgânico.
Participe de atividades recreativas Organizando festas folclóricas e tradicionais.
Conheça os produtos da sua região Comprando diretamente do agricultor indo ao co-mércio local.
Converse sobre meio ambiente Falando com vizinhos sobre as opções sustentáveis existentes na cidade.
Evite fontes não renováveis Consumindo etanol e produtos biodegradáveis.
QUADRO 1. PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL QUE 
PODEM SER ADOTADAS NAS CIDADES
Os cidadãos exercem a responsabilidade socioambiental individual. Ela 
consiste em atitudes individuais reiteradas para uma maior preservação do 
ambiente a nossa volta. Devemos pensar que ela deve ser praticada individual-
mente, mas por todos nós, resultando em uma ação coletiva e de grande poder 
ambiental. São exemplos de responsabilidade socioambiental individual:
• Evitar usar sacolas e embalagens plásticas;
• Não desperdiçar alimentos;
• Separar e reciclar o lixo;
• Armazenar e destinar corretamente o óleo de cozinha;
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• Economizar água e energia elétrica, usando de forma racional;
• Adquirir eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
As empresas que aderem à responsabilidade socioambiental buscam co-
nhecer as características regionais, ouvir seus colaboradores e possuem pro-
cessos e/ou serviços ambientalmente corretos. Elas reconhecem a sua respon-
sabilidade socioambiental e assumem voluntariamente compromissos que 
vão para além dos requisitos reguladores convencionais, aos quais estão ne-
cessariamente vinculadas. Procuram elevar o grau de exigência das normas 
relacionadas com a proteção ambiental, com o desenvolvimento social e com 
o respeito aos direitos fundamentais, adotando uma cultura organizacional 
aberta em que interesses de todas as esferas se conciliam em direção a uma 
abordagem global da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável.
Como podemos observar na Figura 3, adotando as práticas de responsabili-
dade socioambiental e estratégias de marketing, além dos benefícios sociais e 
ao meio ambiente, as empresas também melhoram sua imagem corporativa e 
aumentam seus lucros. Ocorre ainda a valorização da marca, maior fidelização 
dos clientes, redução dos custos, aprimoramento da comunicação externa e o 
melhor desempenho dos empregados.
Figura 3. Ao adotar as práticas de responsabilidade socioambiental há geração de lucro. Fonte: Shutterstock. Acesso 
em: 30/09/2020. 
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Empresas podem adotar práticas de responsabilidade socioambiental por 
meio da adoção de programas e projetos de inclusão social ou digital, de direi-
tos das mulheres e inserção no mercado do trabalho de maneira igualitária, 
por programas de alfabetização, reciclagem, refl orestamento e recuperação de 
áreas degradadas e destinação e/ou liberação correta de resíduos industriais 
(efl uentes ou gasosos).
Aspectos legais
No que diz respeito às leis de responsabilidade socioambiental, pode-
-se dizer que o Brasil possui uma das legislações mais complexas e avan-
çadas do mundo. O cumprimento das leis socioambientais nacionais é, em 
sua grande parte, de aspecto jurídico, mas também podem ser aplicáveis 
às pessoas físicas. 
A Constituição Federal de 1988 prevê que toda pessoa, física ou jurídica, 
que apresentar conduta ou atividade que cause dano ao meio ambiente estará 
passível de sanções penais administrativas, que serão aplicadas independente-
mente da obrigatoriedade de recuperar o dano causado. O poluidor é a pessoa 
jurídica ou física responsável, direta ou indiretamente, pelo dano causado. O 
sujeito se responsabilizará pelo dano ambiental real e potencial, que será es-
tipulado por entidades da área. Uma vez que o meio ambiente é um direito da 
atualidade e das gerações futuras, os prejuízos e dimensões do dano são de 
interesse mundial, o que torna a ação jurídica de extrema relevância. Contudo, 
há grande difi culdade na comprovação da escala do dano causado, devido à 
complexidade de mensuração, assim, a responsabilidade deverá ser objetiva.
O Estado, uma vez que é o responsável pela saúde pública, também pode 
ser responsabilizado pelo dano causado ao meio ambiente quando há omis-
são de sua responsabilidade legal. 
A Constituição Federal, alicerçada nos valores da solidariedade, dignidade 
humana e justiça social, instituiu o “estado social”, que deve orientar as rela-
ções sociais e econômicas. Para que cidadãos, governos e empresas exerçam 
práticas de responsabilidade socioambiental, devemos ter em mente que, an-
tes de qualquer coisa, há necessidade da regulação das políticas e dos direitos 
sociais, entre eles, educação, saúde, habitação e assistência social. 
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Uma vez que há uma forte tendência de mudança com relação à adoção de 
uma postura ambientalmente correta, a responsabilidade socioambiental as-
sociada às penalidades legais e exercida pelas leis, normas e infrações devem 
ser conhecidas e praticadas pela sociedade civil, governos e empresas. 
Nas empresas, há a responsabilidade socioambiental empresarial, que tem 
natureza de responsabilidade jurídica caracterizada como encargos sociais que, 
quando não cumpridos, resultam em multas e/ou penalidades. Os encargos so-
ciais têm origem na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Eles são os custos 
pagos pelo empregador sobre a folha de pagamento de salário dos colaboradores.
Leis socioambientais brasileiras 
O Quadro 2 lista algumas das leis ambientais mais importantes no País. 
Existem também as leis estudais e municipais, bem como os órgãos que se 
certificam de que elas estão sendo cumpridas, como o Conselho Nacional 
de Meio Ambiente (CONAMA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Lei Defi nição
Lei 6.766/1979 Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências.
Lei 6.938/1981 Dispõe sobre a política nacional do meio ambiente, seus fi ns e mecanis-mos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Lei 7.347/1985
Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados 
ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, 
estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências.
Lei 9.433/1997 Estabelece os instrumentos para a gestão dos recursos hídricos de domí-nio federal.
Lei 9.605/1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências.
Lei 9.985/2000
Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, 
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e 
dá outras providências.
Lei nº 11284/2006
Dispõe sobre a gestão de fl orestas públicas para a produção sustentável; 
institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal 
Brasileiro.
Lei 11.445/2007 Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.
QUADRO 2. EXEMPLOS DE LEIS AMBIENTAIS BRASILEIRAS
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Lei 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências.
Lei 12.651/2012
Estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de 
preservação permanente e as áreas de reserva legal; a exploração fl or-
estal, o suprimento de matéria-prima fl orestal, o controle da origem dos 
produtos fl orestais e o controle e prevenção dos incêndios fl orestais, e 
prevê instrumentos econômicos e fi nanceiros para o alcance de seus ob-
jetivos. também conhecido como código fl orestal.
Fonte: BRASIL. Acesso em: 01/10/2020. 
A Lei 5.452 é uma das principais leis sociais brasileiras; ela rege os direitos 
dos trabalhadores. Nela, são discutidas questões sobre registro em carteira de 
trabalho e rescisão contratual, vale-transporte, descanso semanal remunera-
do, pagamento de salário, férias, fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS), 
décimo terceiro salário, hora extra, adicional noturno, aviso prévio, licença ma-
ternidade e paternidade.
A responsabilidade social empresarial aborda questões que vão além das 
regulamentadas por lei. Ela trabalha a igualdade de oportunidades. Deve 
considerar os critérios de promoção dos funcionários, igualdade de gênero e 
pessoas com defi ciência, acidentes de trabalho, capacitação continuada para 
o aprimoramento do nível do conhecimento do colaborador, além da relação 
ética entre os colaboradores. 
A responsabilidade socioambiental além das exigências 
legais
Quando uma empresa ou organização segue leis de cunho socioambiental ou 
normas determinadas por lei, ela está exercendo seu papel como pessoa jurídi-
ca, ou seja, a empresa está somente seguindo os aspectos jurídicos inerentes ao 
seu setor. Ser uma empresa social e ambientalmente responsável vai além das 
obrigações legais e econômicas: signifi ca que ela se posiciona e atua no combate 
aos problemas, buscando o desenvolvimento socioambiental sustentável. 
A série ISO (International Organization for Standardization – organização in-
ternacional para padronização) estabelece sistemas de gestão na cultura orga-
nizacional de empresas. As séries ISO são compostas por normas que vão além 
das exigências legais e algumas podem se tornar tão importantes que passam 
a ser exigidas em lei. As normas ISO no Brasil são controladas pela ABNT NBR 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
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A série ISO 14001 possui normas de gestão ambiental que permitem que a 
empresa pratique ideias de mitigação dos possíveis danos ambientais decor-
rentes de sua atividade, objetivando tornar-se sustentável no curto e no longo 
prazo. A norma estabelece algumas práticas: 
• Implementação de um sistema de gestão ambiental;
• Rotulagem ambiental;
• Análise de desempenho ambiental;
• Análise de ciclo de vida;
• Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos;
• Comunicação ambiental;
• Mitigação das mudanças climáticas.
A adoção das normas também pode trazer benefícios, como:
• Redução de custos devido ao uso de matéria-prima, água e energia de 
forma consciente;
• Captação de novos clientes, devido à inserção no mercado ambiental;
• Melhoria dos processos inter e intra setoriais, bem como, da cultura orga-
nizacional;
• Menor risco de falência;
• Abertura a patrocínios e boa visão internacional;
• Possível diversificação setorial;
• Adesão de novos grupos de clientes;
• Maior qualidade e controle dos produtos, serviços e processos.
A série ISO 9000 fornece meios para implementação e monitoramento con-
tínuo de técnicas para otimização de processos pela implementação de um 
sistema de gestão da qualidade. As normas que compõem a série ISO 9000 
estão sempre sendo atualizadas e são conhecidas e desejadas por empresas 
do mundo todo. Aderir às normas ISO 9000 traz uma série de benefícios:
• Aumento da produtividade;
• Redução de custos;
• Produtos e serviços de maior qualidade;
• Credibilidade e reconhecimento interno e externo;
• Visão mais ampla do fluxo de trabalho;
• Segurança nos procedimentos internos;
• Colaboradores engajados e integrados.
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A série ISO 45001 implementa um sistema de gestão de saúde e segurança 
ocupacional com foco na melhoria do desempenho das empresas em termos 
de saúde e segurança do trabalho. Segundo a própria norma, uma organização 
é responsável pela saúde e segurança ocupacional dos trabalhadores e outros 
que podem ser afetados por suas atividades. Esta responsabilidade inclui pro-
mover e proteger sua saúde física e mental.
Podem ser citadas como benefícios da implementação da norma ISO 45001 
em uma empresa:
• Gerenciamento de risco e acidentes de trabalho;
• Redução de afastamentos por acidente de trabalho;
• Maior qualidade de vida e melhor relacionamento empregador x empregado;
• Redução dos prejuízos fi nanceiros devido a processos trabalhistas.
A ISO 50001 tem objetivo de melhorar a efi ciência enérgica das empresas. Im-
plementando um sistema de gestão de energética, a empresa tem como benefícios:
• Uso de tecnologias modernas e efi cientes;
• Redução dos custos com energia;
• Redução da emissão de gases de efeito estufa e das mudanças climáticas.
A adoção das normas ISO atesta a responsabilidade no desenvolvimento 
das atividades de uma empresa. Para sua obtenção e manutenção, são realiza-
das auditorias periódicas por uma empresa certifi cadora, que deve ser creden-
ciada e reconhecida por órgãos nacionais e internacionais. Organizações que 
aderem às normas ISO possuem sistema de manejo integrado e se colocam no 
mercado como responsáveis socioambientalmente. 
Desenvolvimento sustentável
O crescimento econômico no século XX se desenvolveu nos moldes capita-
listas, passando a depender do consumo cada vez maior de energia e recursos 
naturais (recursos renováveis e não renováveis). Atrelado a isto, da década de 
1950 em diante, a preocupação com uma eminente explosão demográfi ca glo-
bal resultante do crescimento dos países pobres causou um interesse global 
pelos temas populacionais. Iniciaram-se diversos movimentos para controlar 
a fecundidade dos países pobres. Na Conferência Mundial de População, 
realizada pela ONU em Bucareste, 1974, de um lado, os países desenvolvidos 
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articulavam que, para reduzir a pobreza, deveriam haver programas de estí-
mulo à redução do crescimento da população por meio de redução da taxa de 
natalidade, do outro, os países pobres e em desenvolvimento defendiam que 
políticas de desenvolvimento eram necessárias.
Após longos períodos de debates, constatou-se que os moldes de desen-
volvimento até então adotados poderiam ser insustentáveis, e novos meios 
de produção e consumo deveriam ser adotados uma vez que a disponibilidade 
dos recursos era finita.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a produção sustentável 
baseia-se na incorporação, ao longo do ciclo de vida de bens e serviços, de 
medidas que minimizem os custos ambientais e sociais resultantes da ação hu-
mana. Sobre consumo sustentável, entende-se como o uso de bens e serviços 
suficientes para atender às necessidades básicas, proporcionando melhor qua-
lidade de vida, enquanto reduz o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, 
a geração de resíduos e a emissão de poluentes.
De acordo com o Relatório de Brundtland, os principais objetivos das políti-
cas de desenvolvimento sustentável seriam os seguintes:
• Retomar o crescimento;
• Alterar a qualidade do desenvolvimento;
• Atender às necessidades essenciais do emprego, educação, alimentação, 
saúde, energia, água e saneamento;
• Manter um nível populacional sustentável;
• Conservar e melhorar, por meio da tecnologia, as bases dos recursos;• Incluir o meio ambiente e a economia nas decisões que afetem a sociedade.
Para atingir tais objetivos de produção e consumo, a modificação das or-
ganizações deveria ser contínua, contar com o apoio da ciência e manter-se 
dinamicamente equilibrada. Práticas produtivas exploratórias, predatórias e 
que visassem o lucro deveriam dar espaço para relações sociais justas e para 
bem-estar dos seres vivos.
Em um primeiro momento, a busca pelo desenvolvimento sustentável das 
nações parece limitar seu potencial de desenvolvimento. Na realidade, deve-se 
entender o desenvolvimento sustentável como um conjunto de práticas que 
não limite o desenvolvimento econômico, mas que considere que os recursos 
naturais são finitos e devem ser usados sob um viés conservacionista. Assim, 
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se estabelece um paradigma que consiste em diminuir o consu-
mo e a exploração dos recursos renováveis e não renováveis pe-
los países desenvolvidos, garantindo que países industrializados 
– em desenvolvimento – possam se modernizar, proporcionando 
qualidade de vida às suas populações em sinergia com o meio ambiente.
Muito se discute sobre desenvolvimento sustentável; às vezes, há consen-
so entre as atitudes a serem adotadas, às vezes, não há. De fato, diversas ações 
foram tomadas e cada vez fi ca mais evidente que ainda há muito a ser feito.
ASSISTA
A Organização das Nações Unidas vem se posicionando 
como uma grande difusora das ideias de desenvolvimen-
to sustentável no mundo todo. Assista ao vídeo da Cúpula 
das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentá-
vel, realizada em 2015.
Ações globais rumo ao desenvolvimento sustentável
Chegamos a um ponto em que assuntos relacionados aos impactos da ação 
humana, bem como sobre a necessidade das práticas de responsabilidade so-
cial são vistos diariamente nos meios de comunicação. Cada dia mais é exigido 
que a sociedade adote uma postura de mudança diante de seus meios de pro-
dução e de suas opções de consumo. 
As consequências do desenvolvimento em condições de insustentabilidade 
fi zeram com que diversos cientistas discutissem a transgressão das fronteiras 
planetárias. As fronteiras planetárias se referem ao poder de fornecimento de 
recursos e da resiliência do planeta diante dos hábitos e moldes de produção e 
consumo. O conceito pode ajudar a sociedade civil e o poder público na defi ni-
ção de modelos de produção seguros para a humanidade e a vida na Terra. As 
nove fronteiras planetárias, segundo Martine e Alves, são:
[...] mudanças climáticas; mudança na integridade da biosfe-
ra (perda de biodiversidade e extinção de espécies); depleção 
da camada de ozônio estratosférico; acidifi cação dos oceanos; 
fl uxos biogeoquímicos (ciclos de fósforo e nitrogênio); mudan-
ça no uso da terra; uso global de água doce; concentração de 
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aerossóis atmosféricos; e introdução de poluentes orgânicos, 
materiais radioativos, nanomateriais e microplásticos. Das nove, 
quatro já foram ultrapassadas: mudanças climáticas, perda da 
integridade da biosfera, mudança no uso da terra e fl uxos bio-
geoquímicos (MARTINE; ALVES, 2015, p. 445). 
Sobre o aquecimento global e mudanças climáticas, devemos conside-
rar duas situações. A primeira trata do efeito estufa natural, que consiste na 
absorção, pelos gases do efeito estufa, dos raios infravermelhos emitidos pela 
superfície terrestre. Este processo permite que a superfície terrestre se man-
tenha em temperaturas ideais para os seres vivos. A segunda situação aborda 
o efeito estufa antrópico, no qual o aumento da concentração atmosférica dos 
gases do efeito estufa, causados pelo uso excessivo de recursos não renová-
veis – como os combustíveis fósseis –, resulta no aumento da temperatura da 
superfície terrestre, chamado de aquecimento global (Figura 4).
Sol
CO
2
CO
2
CH 4 CH
4
N 2O
N
2 O
Efe
ito
 es
tuf
a n
atu
ral 
Atividades humanas aumentam os gases de efeito estufa
Figura 4. À esquerda, efeito estufa natural e, à direita, efeito estufa causado pela atividade humana que resulta em 
aumento da concentração dos gases do efeito estufa na atmosfera, entre eles o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) 
e o óxido nitroso (N2O). Fonte: Adobe Stock. Acesso em: 30/09/2020. 
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A sociedade vem discutindo ativamente as consequências do segundo caso, 
bem como as formas de mitigar as emissões reduzindo a velocidade das mu-
danças climáticas causadas pelo aquecimento global. 
Os cientistas relatam que, caso nenhuma ação seja tomada, eventos ex-
tremos podem começar a acontecer, como: aumento da temperatura dos 
oceanos, ondas de calor, alteração dos regimes pluviométricos, desertifica-
ção, derretimento das calotas polares, redução da diversidade de fauna e 
flora, entre outros.
O termo “pegada de carbono” refere-se ao consumo individual diante das 
práticas de responsabilidade ambiental, ou seja, o quanto os hábitos de uma 
pessoa podem impactar o desenvolvimento sustentável do planeta. A pegada 
de carbono pode ser calculada, tornando-se um índice, geralmente, expresso 
em emissão de dióxido de carbono – um dos principais gases do efeito estufa 
causado pelo homem – que quantifica o efeito da utilização dos recursos sobre 
a bioesfera. Estes dados individuais podem ser extrapolados para medir os 
efeitos da atividade humana, servindo como base para elaboração de políticas 
públicas e desenvolvimento de novos produtos.
CURIOSIDADE
Você pode calcular a sua pegada de carbono pessoal ou simplesmente sa-
ber mais sobre a pegada de carbono na sua região. Fornecendo informa-
ções sobre sua dieta, seus hábitos de transporte e consumo de energia, 
uma calculadora especializada fará os cálculos e você poderá comparar 
sua pegada com a de pessoas de outros países. 
Sem dúvida, não podemos conceber um mundo sem uso 
de fontes energéticas. Porém, existem diversas alternativas 
sendo disponibilizadas e aprimoradas pela ciência. Diante 
desse contexto, abordamos a ideia de energia limpa. 
Ela vem de fontes de energia renováveis (Figura 5), e 
quando optamos por utilizá-las, estamos reduzindo 
a emissão de gases do efeito estufa para a atmos-
fera. São exemplos de energia limpa aquelas pro-
venientes de fontes solares, eólicas, geotérmicas, 
hidráulicas e maremotrizes.
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Energia poluente/fontes não 
renováveis
Energia limpa/fontes 
renováveis
Figura 5. Energia derivada de recursos não renováveis e a energia limpa proveniente de fonte de energia renováveis. 
Fonte: Shutterstock. Acesso em: 01/10/2020. 
Empresas que reduzem as emissões de gases do efeito estufa em seus pro-
cessos produtivos podem comercializar créditos de carbono. Esse mercado 
internacional cresce anualmente. Os créditos baseiam-se na quantidade de gás 
não emitido para a atmosfera, sendo que cada crédito se refere a uma tonelada 
de dióxido de carbono equivalente (t CO2e). Não somente o dióxido de carbono 
é contabilizado, outros gases causadores do aquecimento global também, mas 
seus valores são calculados considerando sua equivalência em moléculas de 
dióxido de carbono. 
Os consumidores estão se tornando cada vez mais exigentes e cons-
cientes em relação à produção e à origem dos alimentos. Nesse sentido, a 
agricultura intensiva vem avançando lentamente na busca de tecnologias e 
processos que minimizem problemas de poluição e degradação dos recursos 
naturais e que ofereçam produtos seguros ao consumidor final. Podemos ci-
tar o zoneamento econômico-ecológico, a agricultura de precisão, a fixação 
biológica de nitrogênio, as práticas de controle da erosão do solo, os sistemas 
de plantio direto e o manejo integrado de pragas.Além disso, a produção 
orgânica será decisiva como a agricultura do futuro, assim como os sistemas 
agroflorestais, a agricultura sintrópica e o consumo local. Cada vez mais, 
os consumidores buscam opções de produtos originários do modelo orgânico 
de produção. Tais sistemas resultam em sustentabilidade no curto e no longo 
prazo, uma vez que são baseados em práticas de responsabilidade socioam-
bientais com abordagens integradas. Os processos produtivos nesses siste-
mas são baseados nos mecanismos e processos naturais que eliminam o uso 
dos agrotóxicos e fertilizantes sintéticos. 
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As três dimensões da sustentabilidade
A responsabilidade socioambiental é alcançada por meio da adoção de 
práticas de desenvolvimento sustentável por empresas, por políticas governa-
mentais e pela atuação do cidadão. Ela se concretiza sob o emprego das três 
dimensões da sustentabilidade, como mostrado na Figura 6.
A esfera social, sob uma perspectiva sustentável de produção e consumo, 
deve considerar a qualidade de vida dos seres humanos tendo em vista a di-
versidade cultural, étnica, religiosa e de gênero, bem como questões regionais 
da comunidade.
Do ponto de vista econômico, deve-se considerar o papel da sociedade na 
rentabilidade e a viabilidade empresarial por meio de ações ganha-ganha, de 
forma que haja retorno, na forma de lucro, ao investimento realizado pelo ca-
pital privado e qualidade de vida aos colaboradores.
Social
SUSTENTABILIDADE
Ambiental Econômica
Figura 6. Tripé da sustentabilidade. Fonte: BERLATO; MERINO; FIGUEIREDO, 2018. (Adaptado).
Na esfera ambiental da sustentabilidade, os processos de produção e 
consumo deverão considerar a adoção de práticas ambientalmente corretas. 
Termos como ecoefi ciência, pegada de carbono, energia limpa e sete R’s pro-
porcionarão uma cultura organizacional ambiental nas empresas, residências 
e espaços públicos, uma vez que conduzem ao desenvolvimento do perfi l de 
responsabilidade socioambiental.
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Debates mundiais
Em 1972, a ONU convoca a Conferência das Nações Unidas para o Meio Am-
biente, em Estocolmo, e a pauta ambiental começa a ser debatida ofi cialmente, 
resultando no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Após al-
guns anos depois da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 
1983, nasce um grande marco da pauta ambiental elaborado pela Comissão 
de Brundtland, o relatório nomeado como Nosso futuro comum.
Após a Conferência, diversos outros eventos discutiram os ideais e os meios 
de conduzir o desenvolvimento mundial para os moldes do desenvolvimento 
sustentável. Em 1988, uma união entre a ONU Meio Ambiente e a Organiza-
ção Meteorológica Mundial (OMM) resultou na criação do Painel Intergover-
namental para as Mudanças Climáticas (IPCC), sendo que os resultados de 
pesquisas sobre mudanças climáticas realizadas no mundo todo são reunidas 
e relatórios e planos de ação são publicados periodicamente. A famosa Cúpula 
da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992, foi um marco de sua década, 
pois discutiu a importância de se agregar os componentes sociais, econômi-
cos e ambientais nas buscas pelo desenvolvimento sustentável e fi nalizou a 
Agenda 21. O Protocolo de Kyoto, de 1997, estabeleceu metas obrigatórias 
de redução das emissões de gases de efeito estufa nos 37 países signatários. 
Em 2000, a Cúpula do Milênio das Nações Unidas defi niu oito objetivos con-
cretos e mensuráveis, que foram acompanhados em escala nacional, regional 
e global. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram resulta-
do de uma série de cúpulas multilaterais realizadas na década de 90 sobre as 
condições do desenvolvimento humano. A formulação dos ODM 
contou com especialistas renomados de diversas áreas que esti-
veram focados na redução da pobreza extrema observada, prin-
cipalmente, nos países pobres e em desenvolvimento.
Todos os países signatários da época aderiram ao acor-
do, comprometendo-se em inserir em suas políticas, 
ações para alcançar os objetivos. Os oito objetivos do 
milênio foram defi nidos conforme o Quadro 3. Eles 
deveriam ser atingidos até 2015, quando seriam então 
discutidos novamente.
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Objetivos Descrição
Objetivo 1 Erradicar a pobreza extrema e a fome
Objetivo 2 Alcançar o ensino primário universal
Objetivo 3 Promover a igualdade de gênero e empoderar as mulheres
Objetivo 4 Reduzir a mortalidade infantil
Objetivo 5 Melhorar a saúde materna
Objetivo 6 Combater HIV, malária e outras doenças
Objetivo 7 Garantir a sustentabilidade ambiental
Objetivo 8 Desenvolver parcerias globais para o desenvolvimento
QUADRO 3. OITO OBJETIVOS DEFINIDOS NA CÚPULA DO 
MILÊNIO DAS NAÇÕES UNIDAS
Fonte: ROMA, 2019. 
Em 2002, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realiza-
da na África do Sul, discutiu os compromissos e metas da Agenda 21 e analisou 
suas conquistas, para então conceber uma Agenda 21 reformulada, com ações 
concretas e tangíveis em relação àquelas estabelecidas em 1992.
Em 2015, foi defi nida uma nova agenda, a Agenda 2030. Ela foi desenvolvi-
da em um trabalho conjunto entre governos, entidades e sociedade civil. Entre 
outros, foram defi nidos os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 
(ODS’s), que tiveram como base os ODM’s. Os ODS’s são o que se tem de mais 
atual com relação às metas em direção a um mundo mais sustentável.
Agenda 21 
A Cúpula da Terra, também conhecida como Eco-92 ou Rio 92, realizou-se 
no Rio de Janeiro, em 1992, e fi nalizou a Agenda 21. Nela, determinou-se a 
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relevância dos países em parceria com empresas, organizações governamen-
tais e não governamentais em se comprometerem com estudos para avaliar e 
combater os problemas socioambientais. Desde a sua fi nalização, a Agenda 21 
foi aprimorada e adaptada a condições mais palpáveis para os níveis de desen-
volvimento de cada País. É importante lembrar que cada País desenvolveu sua 
Agenda 21, inclusive o Brasil. 
Ela discutiu assuntos de extrema relevância socioambiental, como: comba-
te à pobreza, mudança nos padrões de consumo, cooperação internacional, 
proteção e promoção da saúde humana, proteção da atmosfera e de ecossiste-
mas, proteção da biodiversidade, proteção da infância, desenvolvimento rural, 
Dia da Mulher, fortalecimento das populações indígenas, dos trabalhadores, 
dos agricultores, do comércio e da indústria etc.
CONTEXTUALIZANDO
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvol-
vimento (CNUMAD) fi nalizou a Agenda 21, um documento dividido em 40 
capítulos que aborda os meios para que seja adotado em escala planetá-
ria um padrão de desenvolvimento sustentável. No total, 192 países acor-
daram e assinaram a Agenda 21.
A partir da Agenda 21, pôde-se refl etir sobre a ação humana segundo os 
moldes industriais e capitalistas. De forma sinérgica, buscou-se (e busca-se até 
os dias atuais) promover a qualidade de vida e não apenas o crescimento indi-
vidual estimulado pela produção e consumo injustifi cado.
Agenda 2030
Em 2015, durante uma Assembleia Geral da ONU que ocorreu nos Estados 
Unidos, elaborou-se um plano guia para a ação da comunidade internacional, 
que elencava os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 
metas para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, considerando 
os parâmetros sustentáveis de uso dos recursos naturais.
O documento Transformando o mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimen-
to sustentável, que deve ser cumprido até 2030, traz um plano de ação para as 
pessoas, o planeta e a prosperidade. 
Os 17 ODS’s são:
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Objetivos Descrição
Objetivo 1 Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
Objetivo 2 Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Objetivo 3 Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Objetivo 4 Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Objetivo 5 Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Objetivo 6 Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.
Objetivo 7 Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.
Objetivo 8 Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
Objetivo 9 Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
Objetivo 10 Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
Objetivo 11 Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
Objetivo 12 Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
Objetivo 13 Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.
Objetivo 14 Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marin-hos para o desenvolvimento sustentável.
Objetivo 15
Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, 
gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e 
reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.
Objetivo 16
Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento 
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições 
eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
Objetivo 17 Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
QUADRO 4. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Os objetivos e metas definidos na reunião devem ser inseridos na realidade 
de cada País signatário, considerando suas prioridades internas, mas voltando-
-se para um desenvolvimento global. Eles são integrados e indivisíveis, e mes-
clam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentá-
vel: a econômica, a social e a ambiental.
Fonte: Plataforma Agenda 2030. (Adaptado). Acesso em: 01/10/2020. 
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Contexto atual
Atualmente, a população brasilei-
ra é de, aproximadamente, 212 mi-
lhões de pessoas distribuídas ao lon-
go das 27 unidades federativas que 
compõem nosso País. Um dos princi-
pais indicadores que revela a riqueza 
de um País é o seu Produto Interno 
Bruto (PIB), que calcula o valor de 
toda a riqueza produzida por um País 
considerando o desempenho dos três 
setores que compõem a economia. 
Em 2019, o PIB do Brasil foi de R$ 7,3 
trilhões e a ordem de participação 
dos setores neste resultado foi: ser-
viços, indústria e agropecuária (IBGE, 2020). Com este resultado, o País fi cou 
entre as dez maiores economias do mundo (FUNAG, 2020). 
Em contraponto, é o segundo País em área fl orestal no mundo com, aproxi-
madamente, 12% do território coberto por fl orestas. Apesar de usarmos mais 
fontes de energia não renováveis do que renováveis (56,5%), usamos mais fon-
tes renováveis do que o resto do mundo. Além disso, há riqueza de fauna e 
fl ora, biomas diversifi cados e uma imensa diversidade étnico-cultural. 
Uma vez que possui relevância econômica e ambiental e que há contínuo 
fortalecimento de um perfi l mundial voltado à questão da responsabilidade 
socioambiental, o País posiciona-se em um contexto estratégico, no sentido de 
que as organizações brasileiras podem se destacar mundialmente de maneira 
positiva na geração de ambientes sustentáveis de produção e consumo. 
Nesse sentido, há destaque para organizações alicerçadas em atitudes con-
cretas, que adotam não somente ideologias, mas que praticam rotineiramente 
as pautas mais atuais do desenvolvimento sustentável, como ecoefi ciência e os 
7’Rs. Para isso, elas aprimoram-se e se reposicionam, utilizando a tecnologia, a 
diversidade e os recursos sociais e ambientais do nosso País, garantindo credi-
bilidade nacional e internacional.
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Ecoeficiência
O termo ecoefi ciência refere-se ao uso consciente dos recursos naturais 
nos processos produtivos e de consumo, de forma que não deixe de aten-
der às necessidades das pessoas. Produtos ecoefi cientes devem focar no uso 
consciente de matéria-prima renovável em processos produtivos que minimi-
zem a geração de resíduos, além disso, devem apresentar elevada produtivi-
dade sem deixar de lado a qualidade. Basicamente, signifi ca produzir mais 
com menos.
O conceito envolve a sociedade como um todo, uma vez que o governo 
deve incentivar esse tipo de produção (fomentando pesquisas, subsidiando e 
divulgando) e as empresas devem adaptar seus processos e procedimentos 
operacionais.
Um sistema pode ser chamado de ecoefi ciente se conseguir produzir de 
acordo com oito elementos fundamentais:
• Minimizando o uso de materiais dos bens e serviços;
• Minimizando o uso de energia na produção de bens e serviços;
• Minimizando a dispersão de tóxicos;
• Fomentando a reciclabilidade dos materiais;
• Maximizando a utilização sustentável de recursos renováveis;
• Estendendo a durabilidade dos produtos;
• Promovendo a educação dos consumidores para um uso mais racional 
dos recursos naturais e energéticos.
Algumas perguntas podem ser feitas pelos consumidores para 
analisar a ecoefi ciência do produto:
• Ele minimiza o uso de fontes energéticas e maximiza a uti-
lização sustentável de recursos renováveis?
• Ele utiliza em sua composição materiais tóxicos?
• Ele descarta materiais tóxicos em seu processo 
produtivo?
• Os materiais utilizados são recicláveis ou biode-
gradáveis?
• O produto promove seu uso racional?
• A marca adota a ideia de desenvolvimento sustentável?
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Os 7 R’s da sustentabilidade
Os 7 R’s são um conjunto de práticas de educação ambiental para garantir a 
mudança de hábitos em prol do desenvolvimento sustentável. A questão cen-
tral é a de repensar costumes e hábitos, reduzindo o consumo e o desperdício. 
Os 7 R’s são verbos que nos passam a sensação de ação. Observe a Figura 7.
Repensar
RecusarReutilizar
ReduzirReciclar
Reparar Reintegrar
Figura 7. Os sete R’s.
Repense seus hábitos, consuma o que é realmente necessário. Recuse pro-
dutos e serviços de origem insustentável, conheça a origem da matéria-prima. 
Reduza o lixo gerado e, assim, o gasto energético no processo. Repare seus 
produtos quebrados em vez de comprar novos. Reintegre, por exemplo, com-
postando o lixo orgânico. Recicle o lixo, separe-o e leve para reciclagem. Se 
não pode reciclar, reutilize, dando funções novas e sustentáveis aos produtos. 
O foco está em pensar que não existe jogar fora!
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Sintetizando
Vimos, nesta unidade, que a partir da segunda metade do século XX, a hu-
manidade passou por um processo de intensificação do desenvolvimento in-
dustrial. Segundo os moldes capitalistas, os meios de produção e consumo, 
baseados no uso de recursos renováveis e não renováveis, tornaram-se insus-
tentáveis. Discussões sobre a necessidade de mudança para uma postura sus-
tentável se intensificaram.
Pudemos averiguar que a busca pelo desenvolvimento sustentável passou 
a exigir que as cidades e seus cidadãos, governantes e empresas passassem 
a pensar em como inserir as práticas de responsabilidadesocioambiental em 
seu cotidiano. A responsabilidade socioambiental passou de um ideal para um 
conjunto de leis, normas e certificações que reposicionam as instituições no 
mundo globalizado.
Atualmente, a pauta ambiental é objetivo da humanidade, sendo discutida 
por organizações compostas por países do mundo todo. Estudamos eventos 
históricos, como a Comissão de Brundtland, a criação do Painel Intergoverna-
mental para as Mudanças, a Cúpula da Terra, a Cúpula do Milênio das Nações 
Unidas e a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que reformu-
laram os objetivos desenvolvimentistas considerando as questões ambientais. 
Neles, documentos como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a Agen-
da 21 e, atualmente, a Agenda 2030, reescreveram nossos modelos de produ-
ção, consumo e descarte de produtos. 
Por fim, vimos o que se tem de mais atual, os 17 Objetivos do Desenvolvi-
mento Sustentável (ODS’s), que foram enumerados a fim de erradicar a pobre-
za até 2030.
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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 70
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RESPONSABILIDADE 
SOCIOAMBIENTAL 
COMO ESTRATÉGIA DE 
GESTÃO
3
UNIDADE
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Objetivos da unidade
Tópicos de estudo
 Contextualizar as ações de gestão ambiental empresarial;
 Explicar sobre as estratégias de gestão ambiental nas empresas;
 Apresentar as principais ferramentas de análise de desempenho ambiental 
das empresas;
 Abordar a importância da divulgação das ações de sustentabilidade.
 Responsabilidade socioambiental 
como estratégia de gestão
 Ações de gestão interna
 Ações de gestão externa
 Paradigma econômico, social e 
ambiental
 Empresa sustentável
 Modelos de gestão ambiental
 Gestão e as políticas 
socioambientais
 Princípios, códigos e 
regulamentos das políticas 
socioambientais empresariais
 Indicadores, certificações, 
tecnologias e instrumentos 
de gestão
 Fontes de orientação estratégica
 Norma ISO 26000
 Indicadores e índices de 
sustentabilidade
 Tecnologias resultantes da 
gestão ambiental
 Marketing ambiental
 Tendências mundiais sobre o 
perfil do consumidor
 Iniciativas de marketing 
ambiental
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Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão
No mundo globalizado, as empresas têm se mostrado responsáveis pelo 
direcionamento da economia dos países ou de conjuntos de países. Entretanto, 
por muitos anos, o setor empresarial viveu uma realidade própria, em geral, 
desvinculada das questões sociais e ecológicas. Os modelos de produção não 
estavam em sintonia com as necessidades sociais e ambientais.
No passado, uma das maiores difi culdades para que as empresas adotassem 
a gestão ambiental se baseava em uma ideia distorcida de que o investimento 
em meio ambiente não atraía lucros, fazendo com que os custos fossem repassa-
dos aos consumidores, resultando no aumento dos preços (COMINI et al., 2013).
Em um contexto de intensas discussões sobre moral, ética e justiça, diver-
sos paradigmas vêm sendo quebrados. Se a situação vem mudando, os resul-
tados positivos podem ser entendidos, em grande parte, como consequência 
da intensa atuação das políticas sociais e ambientais formuladas a partir de 
dados científi cos e apoiadas pela população.
A aderência aos pressupostos das ações de responsabilidade socioambiental tam-
bém resulta da percepção de que, ao investir no compromisso voluntário de um futu-
ro sustentável, está-se agindo coerentemente com o mercado que migra em direção 
ao desenvolvimento sustentável e ao contínuo aumento de sua rentabilidade.
Atualmente, sabe-se que as empresas que adotam práticas de responsabi-
lidade socioambiental possuem benefícios como: redução dos custos, valoriza-
ção da marca, transparência nas atividades, mais fi delização de clientes, melhorcomunicação externa, melhor desempenho dos processos e dos empregados.
A responsabilidade socioambiental empresarial se refere às ferramentas 
de gestão que analisam o cumprimento dos temas e que conduzem a empresa 
ao desenvolvimento sustentável. Empresas comprometidas com essa questão 
atendem a itens como:
• Transformação em desempenho positivo das leis, regulamentos e normas 
de adesão voluntária às quais está sujeita;
• Conhecimento e promoção voluntária e proativa de ações de desenvolvi-
mento sustentável regional, nacional e internacional;
• Possíveis danos ao meio ambiente e os impactos sociais causados por 
seus produtos, processos e instalações são previamente identifi cados;
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• Conhecimento antecipado de treinamentos e planos de eva-
cuação em casos de emergência ambiental;
• Conhecimento dos métodos de resposta em casos de pre-
venção ou mitigação dos impactos adversos;
• Ciência, por parte da população local, do segmento da empresa e dos im-
pactos, positivos e negativos, decorrentes da sua atuação na região;
• Acessibilidade aos produtos e instalações.
Ações de gestão interna
As ações de responsabilidade social internas se relacionam aos investi-
mentos em capital humano, saúde, segurança e reestruturação responsável, 
enquanto as ações de responsabilidade ambiental estão relacionadas à ges-
tão dos recursos naturais utilizados nos processos produtivos com foco no uso 
consciente e de baixo impacto no planeta. Quando adotam esses aspectos, 
dá-se início à gestão de mudança que equilibra a competitividade, a lucrativi-
dade e o desenvolvimento sustentável.
O investimento em capital humano tem seus fundamentos na valorização 
do profi ssional, proporcionando maior qualidade de vida. Ações, que vão do 
recrutamento à aprendizagem ao longo da vida e à participação nos lucros, 
formalizam o conceito do empregado como um colaborador. As ações de inves-
timento em capital humano são:
• Proibição de práticas discriminatórias;
• Equilíbrio entre vida profi ssional, familiar e tempo livre;
• Igualdade de contratação, remuneração e de carreira para as mulheres;
• Regime de participação nos lucros e no capital;
• Recrutamento responsável;
• Contratação de pessoas oriundas de minorias étnicas, idosos e desempre-
gados de longo prazo;
• Estabelecimento de parcerias para implementação de programas de for-
mação focada na melhoria do desempenho profi ssional.
Os investimentos em saúde e em segurança do trabalho existem como 
uma obrigação prevista em lei. Como resultante dos movimentos socioambien-
tais atuais, questões relacionadas à prevenção dos riscos à saúde e segurança 
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passaram a ser de adesão voluntária, mais como um compromisso do que uma 
obrigação da empresa. Foram criados sistemas de gestão focados em práticas 
para o aprimoramento da saúde e segurança dos funcionários com certifi cados 
internacionais que valorizam a marca diante do mercado consumidor.
As ações de reestruturação fazem parte dos processos de adaptação das 
empresas ao aprimoramento tecnológico, e resultam em redução de despesas, 
aumento de produtividade e melhora da qualidade dos produtos e serviços ofe-
recidos aos clientes. Nas últimas décadas, por não considerarem as questões de 
responsabilidade social e ambiental, ações de reestruturação resultaram em de-
missões em massa, encerramento da atividade de unidades fabris e desmotivação 
dos funcionários. Na atualidade, sabe-se que a reestruturação consciente deve:
• Elencar os interesses de todas as partes interessadas;
• Informar e consultar as partes sobre a reestruturação;
• Considerar o aperfeiçoamento do perfi l profi ssional diante da reestruturação;
• Identifi car previamente possíveis riscos para a empresa e para os funcionários;
• Salvaguardar e considerar os direitos dos trabalhadores;
• Prever os custos diretos e indiretos;
• Buscar estratégias e políticas alternativas que diminuam as demissões.
A gestão do impacto ambiental e do uso dos recursos naturais é essencial 
para garantir o desenvolvimento sustentável. Além de ser lei, em muitos casos, 
deve ser visto como um compromisso com a sociedade atual e futura. A adoção de 
uma cultura organizacional, com ações de responsabilidade socioambiental, tem 
se demonstrado repetidamente vantajosa no sentido de reduzir despesas ener-
géticas e custos de matéria-prima. Algumas empresas têm adotado ações como:
• Redução do uso de fontes não renováveis de energia;
• Inclusão de fontes de energia-limpa;
• Redução do consumo de água e energia elétrica;
• Utilização de materiais biodegradáveis em componentes e embalagens.
Ações de gestão externa
É importante considerar que as empresas não são ambientes isolados que 
trabalham somente diante dos posicionamentos de acionistas e empregados, 
pelo contrário, dependem de agentes externos, como fornecedores, parceiros 
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comerciais, autoridades públicas e clientes. Entende-se também como fator 
de influência externa o respeito aos direitos humanos e às preocupações com 
o meio ambiente. Nesse contexto, para promover a acumulação do capital 
 social, as práticas de responsabilidade socioambiental devem abranger todas 
essas esferas, incluindo as peculiaridades da região e da comunidade local. 
Além disso, as multinacionais, os mercados globais e os perfis globalizados de 
consumo também devem ser levados em consideração.
As empresas dependem muito do nível de desenvolvimento do local, da 
salubridade e da estabilidade das comunidades locais em que estão inseridas, 
bem como da opinião da população sobre sua reputação, pois refletem direta e 
indiretamente em sua competitividade e desempenho no mercado. A atuação 
de uma empresa pode mudar o perfil de uma região:
• Recrutando pessoas excluídas 
socialmente;
• Por meio de ações de melhoria da 
qualidade de vida, como por exemplo, 
financiando/patrocinando a formação 
de espaços de lazer comunitários;
• Disponibilizando estruturas de cuida-
do à infância para filhos de trabalhadores;
• Patrocinando eventos culturais e 
desportivos por meio de parcerias;
• Por meio de ações de caridade a grupos de vulneráveis.
As relações empresariais definem a complexidade dos processos e os custos, 
podendo, muitas vezes, definir a agilidade da entrega e a qualidade de produtos 
e serviços. Além disso, os clientes estão cada vez mais interados sobre a cadeia 
produtiva dos produtos que consomem, sendo as relações empresariais ques-
tões que determinam a escolha pela compra ou não do produto. Assim, a escolha 
de parceiros comerciais e fornecedores deve considerar o desempenho e a 
reputação social e ambiental das empresas com as quais se mantém relações.
Outra relação empresarial que pode refletir em ações de responsabilidade so-
cioambiental está baseada no modo com que as grandes empresas se relacionam 
com as pequenas. Seja como fornecedora de matéria-prima, componentes ou ter-
ceirizando uma parte de sua produção, pequenas empresas sempre devem estar 
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SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 76 11/11/2020 20:03:55
envolvidas em grandes negócios. O incentivo a pequenas empresas ou startups 
inovadoras e sustentáveis, por participações minoritárias ou preferência nas rela-
ções comerciais, são modos de exercer a responsabilidade socioambiental dentro 
de sua área de atuação pela promoção do espírito empresarial compromissado.
Como parte da responsabilidade socioambiental empresarial, as empresas de-
vem procurar fornecer, de modo ético, eficiente e ecológico, produtos e serviços que 
os seus clientes buscam. Vale ressaltar que a obtenção de lucros mais elevados é uma 
consequência da construção de relações duradouras entre empresas e seus clientes.É importante abordar a dimensão dos direitos humanos, uma vez que elen-
ca fatores políticos, jurídicos e morais que regulam o bom desempenho de uma 
empresa. Os códigos de conduta impõem o cumprimento dos direitos humanos 
que devem ser executados de acordo com normas e padrões cuidadosamente 
elaborados. A verificação de conduta em relação ao cumprimento dos aspectos 
legais e sociais dos direitos humanos deve ser feita pelas autoridades públicas, 
pelos sindicatos e pelas organizações não governamentais (ONGs). Naturalmente, 
o equilíbrio entre os agentes de verificação e o cumprimento integral dos aspectos 
legais e sociais internos e externos pode aumentar a rentabilidade das empresas.
CONTEXTUALIZANDO
Em 2011, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas 
(CDH) aprovou o documento Princípios Orientadores sobre 
Empresas e Direitos Humanos, que é estruturado em três 
pilares: proteger, respeitar e reparar. Para saber mais, acesse o 
site do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
No Brasil, tem-se o Programa Nacional dos Direitos Humanos instituído pelo De-
creto n° 7.037, de 21 de dezembro de 2009, e atualizado pelo Decreto n° 7.177, de 12 de 
maio de 2010, que abrange os direitos humanos e as responsabilidades das empresas e 
deve ser utilizado como base para a definição dos parâmetros de atuação empresarial.
A economia se refere aos recursos disponíveis e à sua disponibilidade e adminis-
tração em escala regional ou global. É preciso ter a consciência de que a solução para 
a crise ambiental e social depende de um modelo de desenvolvimento econômico 
comprometido com a manutenção de relações harmônicas com o meio ambiente, ga-
rantindo sua conservação e refletindo em uma economia positiva. Logo, consideran-
do o poder das empresas no desempenho econômico dos países, quanto maior o seu 
comprometimento com o meio ambiente, menores devem ser os riscos ambientais.
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Paradigma econômico, social e ambiental
As instituições públicas zelam pelo que é de interesse coletivo da popula-
ção por meio de normas, valores e regras. As instituições particulares pos-
suem caráter privado uma vez que guardam os interesses individuais.
Apesar das distinções entre instituições públicas e privadas, o meio am-
biente, pelo fornecimento de recursos, e a sociedade, por meio da sua força de 
trabalho, além de estarem intimamente relacionados e possuírem caráter pú-
blico, são as bases para a existência empresarial. Assim, pode-se dizer que as 
empresas se colocam como instituições públicas com função social, pois lidam 
subjetiva e materialmente com a sociedade e com o meio ambiente, que são de 
extrema importância para a humanidade e pauta internacional.
Consequentemente, espera-se que as empresas possuam uma postura 
compromissada, que deve se espelhar nas questões econômicas, sociais e 
ambientais. Desse modo, devem exercer suas atividades com base nas três 
 dimensões da sustentabilidade para que trabalhem em equilíbrio com as 
questões econômicas, sociais e ambientais.
Por muitos anos, na economia capitalista, a obtenção de lucro se mostrou 
um dos principais meios para se estimar o sucesso empresarial. Decorre disso 
o fato de que, muitas vezes, as empresas se esquecem da ética e agem a partir 
de atos oportunistas. Os países se diferem quanto às leis sociais e ambientais 
que possuem, geralmente, refl etindo seu grau de desenvolvimento. Um país em 
desenvolvimento pode se tornar menos atrativo para a permanência de empre-
sas devido às leis sociais, fi scais ou ambientais que venham a promulgar. Diver-
sas vezes é possível constatar que agir de acordo com o que as leis preconizam 
pode não ser sufi ciente para atender às expectativas da sociedade em relação às 
empresas. As relações entre países e instituições públicas e privadas devem ser 
fortalecidas para garantir a transparência das atividades empresariais.
Diversas são as partes interessadas (stakeholders) que afetam e são afe-
tadas, infl uenciam e são infl uenciadas pelas empresas e que, muitas vezes, 
possuem interesses confl itantes entre si e em relação à empresa (Diagrama 
1). É importante entender que buscar o melhor para si não resulta em atingir o 
melhor para todos, então, as partes interessadas devem atuar de modo que se 
equilibrem, considerando os três pilares da sustentabilidade.
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DIAGRAMA 1. PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS) QUE 
AFETAM O DESEMPENHO DE UMA EMPRESA
Fonte: BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016, p. 22. (Adaptado).
Atualmente, sabe-se a importância do desenvolvimento sustentável para 
garantir melhor qualidade de vida para a população e um futuro sustentável 
para as gerações seguintes. A atuação empresarial, nesse contexto, deve agir 
ativamente e em articulação com projetos que evitem a crise social e ética de 
paradigmas econômicos, sociais e ambientais.
Empresa sustentável
Segundo Carroll (1979), a responsabilidade social das empresas compreen-
de as expectativas econômicas, legais, éticas e discricionárias que a sociedade 
tem em relação às organizações em um determinado período. Uma empresa 
responsável socioambientalmente deve ter como objetivo o desenvolvimento 
sustentável e, por meio dele, exercer, em suas relações internas e externas, o 
cumprimento das questões legais e o posicionamento ético de modo integra-
do, considerando todas as expectativas das partes interessadas.
Empresa
Grupos políticos 
Grupos ativistas 
Consumidores
Sindicatos
Proprietários
EmpregadosAssociações comerciais 
Concorrentes
Fornecedores
Governo
Grupos de 
defesa dos 
consumidores 
Comunidade 
fi nanceira 
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Sempre haverá dificuldades para implantar as práticas de responsabilidade 
socioambiental, já que envolvem uma diversidade de questões que se tradu-
zem em direitos, obrigações e expectativas de diferentes públicos, internos e 
externos à empresa (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016).
Todavia, no Brasil, a Constituição Federal definiu que as empresas devem 
observar os seguintes princípios:
• Soberania nacional;
• Propriedade privada;
• Função social da propriedade;
• Livre concorrência;
• Defesa do consumidor;
• Defesa do meio ambiente;
• Redução das desigualdades regionais e sociais;
• Busca do pleno emprego;
• Tratamento favorecido para empresas de pequeno porte que tenham sua 
sede e administração no País.
Desse modo, a Constituição Federal brasileira traz à tona a ideia de desen-
volvimento sustentável, colocando-o como uma das razões para a limitação 
da atuação de uma empresa quando ameaça o uso racional dos recursos.
Empresas sustentáveis não esperam que leis ambientais sejam elabora-
das pelos países, e sim pensam globalmente e agem localmente, adotando 
as três dimensões da sustentabilidade em suas atividades (Diagrama 2). Es-
sas três dimensões abrangem a sustentabilidade econômica, social e am-
biental, mas também abarca questões de:
• Sustentabilidade espacial: referente a uma configuração 
rural-urbana equilibrada, que avalia soluções para os assenta-
mentos humanos;
• Sustentabilidade cultural: referente ao respeito pela plu-
ralidade apropriada à cultura local;
• Sustentabilidade política: ressalta a necessidade 
de processos democráticos consolidados;
• Sustentabilidade institucional: relacionada 
à atividade pública e às suas relações com outras 
instâncias da sociedade.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 80
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DIAGRAMA 2. TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE
SOCIAL
AMBIENTAL ECONÔMICA
SUSTENTABILIDADE
Fonte: BERLATO; MERINO; FIGUEIREDO, 2018, p. 4. (Adaptado).
Modelos de gestão ambiental
O triple bottom line (resultado triplo) é um modelo de gestão empresarial 
criado a partir das dimensões da sustentabilidade,e possui como pressuposto 
básico que a responsabilidade social das empresas deve contribuir para a su-
peração das crises socioambientais.
Esse modelo propõe uma abordagem em que todas as formas de capital se-
jam favorecidas ao longo do tempo por meio de uma gestão econômica, social 
e ambiental responsável.
No modelo tradicional, as empresas obtêm aumento de valor de mercado com 
geração de lucro líquido e consequente aumento da riqueza dos acionistas. Na esfe-
ra econômica do tripé da sustentabilidade, as empresas também obtêm desempe-
nho fi nanceiro positivo, mas consideram os custos sociais e ambientais envolvidos 
em seus processos. Na esfera social, o capital social que estão construindo deve ser 
considerado e seu conhecimento vislumbrado como fator de competitividade. Na 
esfera ambiental, o diferencial desse modelo está na obtenção de lucro líquido am-
biental por meio da adoção do conceito de capital natural baseado no modo como 
a empresa lida com a manutenção dos recursos naturais e os serviços ambientais.
A partir do modelo triple bottom line, desenvolveram-se os 3 Ps – profi t, peo-
ple e planet (lucro, pessoas e planeta), cuja aplicação está restrita às empresas, 
à medida que se associa a dimensão econômica ao lucro, conforme ilustra a 
Figura 1 (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016).
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L
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Responsabilidade socioambiental empresarial
Sustentabilidade empresarial
Figura 1. O modelo 3 Ps. Fonte: BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016, p. 61. (Adaptado).
Gestão e as políticas socioambientais
Vale ressaltar que o processo de globalização e a economia baseada no con-
sumismo e descarte rápido de produtos têm aquecido os mercados globais, en-
tretanto, não caminham em sincronia com as questões ambientais. Cientes dos 
danos, provavelmente irreversíveis, os consumidores e as organizações não go-
vernamentais têm cobrado uma postura ética das empresas, exercendo diversas 
ações socioambientais. As empresas têm o compromisso de considerar as ques-
tões relativas à sustentabilidade regional e global propostas pelas partes que as 
compõem para, então, buscar soluções cabíveis. Nesse contexto, a intervenção 
governamental como agente regulamentador das ações do setor privado na cons-
trução de ações socioambientais é indispensável. Partindo desse pressuposto, as 
políticas públicas socioambientais atuam no sentido de dar legitimidade e efetivi-
dade às questões ambientais, fornecendo orientação, auxiliando no planejamento 
e realizando o monitoramento das ações e atividades desenvolvidas.
Segundo Appio (2005), as políticas públicas podem ser defi nidas como os 
instrumentos de execução de programas políticos baseados na intervenção 
estatal na sociedade com a fi nalidade de garantir a igualdade de oportunidade 
entre os cidadãos, tendo por escopo assegurar as condições materiais de uma 
existência digna a todos. Essas políticas são promovidas por meio da criação 
de planos e programas elaborados pelo Estado, mas com a participação das 
esferas públicas e privadas para garantir um processo totalmente democrático. 
Os planos determinam prioridades, objetivos e períodos para execução, já os 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 82
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programas são compostos por ações e atividades para o estabelecimento de 
questões de interesse público. As atividades têm papel de instaurar as ações, 
ou seja, torná-las reais e efetivas.
EXEMPLIFICANDO
Quando falamos em meio ambiente, o foco dos planos e/ou 
programas estatais é a contenção da crise ambiental. Como 
exemplo, pode-se citar o Plano de Ação para Produção e 
Consumo Sustentáveis (PPCS). Trata-se de um documento-
base das ações de governo, do setor produtivo e da sociedade 
que direcionam o Brasil para padrões mais sustentáveis.
A atuação nacional se fortaleceu, em 1981, com a criação do Programa Na-
cional do Meio Ambiente (PNMA) e do Sistema Nacional do Meio Ambiente 
(SISNAMA). O SISNAMA é a estrutura adotada para a gestão ambiental no Brasil, 
em que o meio ambiente é caracterizado como patrimônio público da humani-
dade, devendo ser protegido por e para todos, considerando os cidadãos de hoje 
e as gerações futuras. O SISNAMA tem como órgão consultivo e deliberativo o 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e é representado pelos órgãos 
municipais, estaduais e federais, pela sociedade civil e pelo setor empresarial. 
O CONAMA, por meio de suas resoluções, define critérios, estabelece procedi-
mentos e parâmetros técnicos, altera resoluções antigas e têm diversos modos 
de atuação na área ambiental. Inclui também os Estudos de Impactos Ambien-
tais (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) que foram incluídos pela 
PNMA como instrumentos de política ambiental e são obrigatórios e prévios a 
qualquer projeto que venha a causar impactos no meio ambiente.
O EIA é um estudo meramente técnico, elaborado de modo imparcial, de avalia-
ção das consequências e danos ambientais para determinado projeto (industrial, 
residencial, comercial etc.) e aponta quais procedimentos devem ser utilizados 
para que o projeto seja executado em harmonia com o meio ambiente. Trata-se de 
um documento extremamente importante para o desenvolvimento sustentável, 
pois auxilia na prevenção e mitigação dos impactos negativos ao meio ambiente.
O RIMA é um relatório técnico conclusivo de impacto ambiental do EIA que 
contém os levantamentos e as conclusões pelo qual o órgão público designado 
deve analisar e conceder ou não a licença ao projeto a ser executado.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 83
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As resoluções do CONAMA fornecem as diretrizes gerais para a elaboração 
do EIA e do RIMA, bem como as atividades técnicas mínimas que precisam ser 
cumpridas em relação ao diagnóstico, previsão, análise, acompanhamento e 
monitoramento ambiental do local de estudo.
Princípios, códigos e regulamentos das políticas 
socioambientais empresariais
A difusão da responsabilidade socioambiental empresarial ocorre pela ado-
ção de instrumentos norteadores e por um conjunto de códigos e normas ela-
borados, levando em consideração os aspectos estratégicos da empresa. Esses 
instrumentos e normas devem ser implementados desde o início da organização 
para que resultem em desempenho positivo. A elaboração ou reformulação de 
aspectos estratégicos, como a defi nição da visão, valores e missão devem ser 
baseados em instrumentos norteadores mundialmente conhecidos, tais como:
• Direitos Humanos;
• Agenda 21;
• Protocolo de Quioto;
• Declaração sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento;
• Carta da Terra;
• Pacto Global;
• Agenda 2030;
• Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Os códigos e regulamentos são instrumentos socioambientais empresariais 
que devem ser construídos considerando os aspectos estratégicos políticos, os 
aspectos relacionados aos recursos e os perfi s liderança. Os códigos e normas 
fornecem recomendações para ações focadas, como as convenções da Organi-
zação Internacional do Trabalho, a Organização para a Cooperação e Desenvol-
vimento Econômico e o combate à corrupção.
As convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) fornecem 
códigos e normas considerando a estrutura tripartite que envolve empregado-
res, empregados e governos. As convenções e recomendações da OIT são vol-
tadas para as relações de trabalho de qualquer organização, inclusive estatais 
(BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016) (Quadro 1).
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 84
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 84 11/11/2020 20:03:55
Número Ano de ratifi cação no Brasil Convenção
12 1957 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
26 1957 Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
81 1989 Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
105 1965 Sobre abolição do trabalho forçado.118 1962 Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social.
132 1997 Sobre férias remuneradas.
138 2001 Sobre idade mínima para admissão.
148 1988 Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
155 1992 Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
159 1990 Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
169 1989 Sobre povos indígenas e aldeados.
182 2000 Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação.
189 2018 Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
12
26
81
105
1957
118
1957
132
1989
138
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
1965
148
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
1962
155
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
1997
159
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
2001
169
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
1988
182
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
1992
189
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
1990
189
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
1989
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
2000
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
Sobre férias remuneradas.
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
2018
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
Sobre férias remuneradas.
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
2018
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
Sobre férias remuneradas.
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
Sobre férias remuneradas.
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura.
Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo.
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre abolição do trabalho forçado.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
Sobre férias remuneradas.
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio.
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
Sobre férias remuneradas.
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
estrangeiros em previdência social.
Sobre férias remuneradas.
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre idade mínima para admissão.
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadoresdomésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações.
Sobre segurança e saúde dos trabalhadores.
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre povos indígenas e aldeados.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes.
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
ação imediata para sua eliminação.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e 
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
trabalhadoras e os trabalhadores domésticos.
Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as 
QUADRO 1. PRINCIPAIS CONVENÇÕES DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT)
CURIOSIDADE
A Organização Internacional do Trabalho possui 
convenções ratifi cadas no Brasil desde 1934. Algumas 
convenções ratifi cadas não estão mais em vigor por 
terem sido alteradas, revistas ou denunciadas. Você pode 
consultar todas elas e conhecer um pouco mais sobre a 
OIT acessando o site da organização.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 
possui diretrizes para grandes empresas que compõem um código de conduta 
sobre diversas questões empresariais nas áreas sociais, econômicas e ambientais. 
Entre as diretrizes básicas mais importantes, pode-se destacar as que abordam:
• As relações de emprego;
• As publicações de informações;
• Os cuidados com o meio ambiente;
• O combate à corrupção;
• O atendimento aos interesses dos consumidores;
• O desenvolvimento científi co e tecnológico;
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• As boas práticas de governança corporativa;
• As boas práticas de concorrência.
O combate à corrupção está associa-
do a atos ética e moralmente condenáveis, 
praticados, principalmente, por quem 
ocupa posições de destaque nas rela-
ções hierárquicas de instituições públicas 
e privadas. A corrupção praticada pelas 
instituições é um tema atual e contrário 
às práticas de responsabilidade socioam-
bientais, que pode resultar em danos am-
bientais e impactos sociais irreversíveis. 
São exemplos de práticas de corrupção:
• Coagir física ou moralmente para 
a prática de ações ilegais ou eticamen-
te contrárias aos ideais do coagido;
• Lavagem de dinheiro;
• Suborno de agentes fi scalizadores;
• Fraudar laudos ou perícias técnicas;
• Burlar leis praticando obstrução à justiça ou conluios entre empresas.
Deve-se considerar também os aspectos operacionais que causam impac-
tos econômicos, ambientais e sociais. Considerando a formação ou a reestrutu-
ração de uma empresa, esses aspectos devem ser construídos 
por meio de procedimentos operacionais padrão (POPs) de 
uma cultura organizacional com processos bem defi nidos, 
por normas ISO e relatórios de desempenho que conside-
rem as ações de responsabilidade socioambiental.
Indicadores, certificações, tecnologias e instrumentos 
de gestão
A sobrevivência e o sucesso de uma organização estão diretamente rela-
cionados à sua capacidade de atender às necessidades e expectativas dos pro-
prietários, dos clientes e da sociedade.
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De acordo com a ABNT (2012), uma vez que as decisões e atividades têm impac-
to ambiental, ações entre organizações públicas ou privadas e o meio ambiente 
devem atuar no sentido de reduzi-los, sendo conveniente que a organização adote 
uma abordagem integrada que considere as implicações econômicas, sociais, na 
saúde e no meio ambiente de suas decisões e atividades, direta e indiretamente.
Muito se tem trabalhado ao longo das últimas décadas para garantir que as 
práticas de responsabilidade socioambiental sejam exercidas pelas empresas e 
para que estejam alinhadas ao conceito de desenvolvimento sustentável.
As práticas de responsabilidade socioambiental reestruturam a cultura or-
ganizacional das empresas, infl uenciando as diversas instâncias da gestão em-
presarial, tais como: a gestão fi nanceira, o marketing, a produção, a gestão de 
pessoas, a logística e o desenvolvimento de produtos.
Desse modo, é importante entender melhor os indicadores, certifi cações, 
tecnologias e instrumentos de gestão que podem ser adotados pelas empresas 
em busca de um desempenho ambiental efi ciente.
Fontes de orientação estratégica
O ciclo PDCA (plan, do, check, act, ou seja, planejar, fazer, verifi car e agir) busca 
a melhoria contínua dos processos das organizações (Diagrama 3). Questões sobre 
como adotar novos ou como fazer a melhoria de processos já existentes buscando 
um melhor desempenho socioambiental podem ser resolvidas a partir dessa técnica.
DIAGRAMA 3. CICLO PDCA
Fonte: PATEL; DESHPANDE, 2017, p. 197. (Adaptado).
O que precisa 
ser feito.
O que 
funciona.Corrigir problemas 
e melhorar a 
performance.
O que é 
necessário.
Agir
Verifi car
Planejar
Fazer
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Esse ciclo garante dois tipos de ações corretivas:
• Ação corretiva temporária: busca a resolução do problema já instaurado;
• Ação corretiva permanente: consiste na investigação e eliminação das 
causas e, portanto, visa a sustentabilidade do processo.
A ideia do ciclo PDCA é realizar o planejamento, estabelecendo claramente os 
objetivos e as metas para que as ações sejam programadas com embasamento. Além 
disso, descreve os processos que envolvem o problema para entendê-lo e para identi-
fi car as áreas para melhorias. Para isso, a utilização de fl uxogramas e mapas dos pro-
cessos é importante. Muitas ferramentas estão disponíveis para coletar e interpretar 
dados, como histogramas, gráfi cos de execução, de dispersão e de controle.
Compreendido o cenário atual, deve-se implementar o programa estabelecido, 
promovendo a organização e o treinamento de funcionários e/ou parceiros. As solu-
ções decididas devem ser implementadas individualmente. É importante que os res-
ponsáveis se certifi quem de que todas as etapas foram totalmente compreendidas.
A fase de verifi cação é caracterizada por uma aprendizagem signifi cativa. Há 
a oportunidade de desenvolver planos atualizados, elevando o processo a novos 
patamares, em vez de simplesmente consertar o que deu errado na fase anterior. 
Se os resultados forem negativos, o trabalho de melhoria deve recomeçar na fase 
de planejamento, pois, caso contrário, as soluções testadas passam para a fase de 
ação. A verifi cação deve ser feita continuamente pelo monitoramento e elabora-
ção de relatórios que evidenciem com clareza os resultados alcançados.
A atuação deve promover a melhoria contínua. Uma vez que o ciclo atingiu 
essa etapa, as soluções são preparadas para implementação fi nal e, possivelmen-
te, para adoção por outros setores da organização. Nessa etapa, deve-se adotar 
normas e certifi cações para reconhecimento nacional e internacional das melho-
rias realizadas, e, para manter a melhoria, é preciso repetir o ciclo continuamente.
A Norma ISO 26000
A obtenção de certifi cados pelo atendimento de padrões técnicos sobre produ-
tos, processos produtivos, métodos e ensaios é um grande diferencial para as em-
presas. Em alguns casos, a norma que fornece o certifi cado é tão importante que 
se torna uma lei. Criada em 1947 e mais conhecida por sua sigla ISO, a principal 
organização de normalização é a International Organization for Standardization. 
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O objetivo da ISO é desenvolver padrões e atividades para facilitar as trocas de 
bens e serviços no mercado internacional e promover a cooperação entre os paí-
ses nas esferas científicas, tecnológicas e produtivas (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016).
As normas de gestão da ISO se aplicam a qualquer organização, pois não são 
normas de conteúdo, mas de procedimentos que podem se adequar ao segmen-
to da empresa que a adota. Todas elas adotam o ciclo PDCA para melhoria con-
tínua dos processos. A certificação requer auditorias periódicas de avaliação.
A ISO possui normas adotadas mundialmente, entre as mais importantes es-
tão as séries ISO 9000, de gestão da qualidade, e a ISO 14000, sobre sistemas de 
gestão ambiental.
A norma ISO 26000 foi desenvolvida para organizações que querem adotar 
um sistema de gestão focado em responsabilidade social e desenvolvimento 
sustentável. Por fazer uso de termos como “pode” ou “convém que” em seu tex-
to, pode-se dizer que é uma norma-guia não certificável que busca, por meio de 
suas diretrizes, mais fazer indicações e recomendações do que exigir ou tornar 
algo obrigatório.
A norma ISO 26000 aborda sete temas centrais voltados para a responsabili-
dade social das organizações:
• Governança organizacional;
• Direitos humanos;
• Práticas de trabalho;
• Meio ambiente;
• Práticas leais de operação;
• Questões relativas aos consumidores;
• Envolvimento e desenvolvimento da comunidade.
Essa norma elenca princípios específicos associados ao meio ambiente, que 
discutem quatro questões centrais definidas por uma descrição de expectativas 
relacionadas ao desenvolvimento sustentável, sendo eles:
• Princípio da responsabilidade ambiental: além de cumprir leis vigentes, con-
vém que a organização assuma a responsabilidade pelos impactos ambientais causa-
dos por suas atividades ao meio ambiente em geral; convém que não deixe de atuar em 
busca de desempenho positivo, mas que, para isso, reconheça seus limites ecológicos;
• Princípio da precaução: onde houver ameaças de danos graves ou irrever-
síveis ao meio ambiente ou à saúde humana, convém que não se utilize da falta 
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de certeza científi ca para postergar o uso de medidas efi cazes que impeçam a 
degradação ambiental ou danos à saúde humana em função dos custos. Con-
vém que a organização considere os custos e benefícios de longo prazo e não 
somente os custos de curto prazo de uma medida;
• Gestão de risco ambiental: convém que programas sejam utilizados pelas 
organizações a partir de uma perspectiva baseada em riscos e na sustentabili-
dade, para avaliar, evitar, reduzir e mitigar riscos e impactos ambientais de suas 
atividades. Convém que sejam elaboradas e aplicadas atividades de conscien-
tização, além de procedimentos de resposta a emergências, bem como meios 
de divulgar informações sobre incidentes ambientais e para reduzir e mitigar 
impactos ambientais na saúde e na segurança, causados por acidentes;
• Poluidor pagador: de acordo com a extensão do impacto ambiental na socie-
dade, convém que a organização arque com os custos da poluição causada por suas 
atividades e providencie as ações corretivas, totalmente ou à medida que a poluição 
se adeque aos níveis permitidos. O custo da poluição e a quantifi cação dos benefícios 
econômicos e ambientais da prevenção devem ser internalizados pelas organizações.
Desse modo, as empresas devem considerar o emprego da gestão ambiental 
seguindo abordagens estratégicas, como: ciclo de vida de produtos, avaliação de im-
pacto ambiental, produção mais limpa e ecoefi ciência, abordagem por sistemas de 
produto-serviço, uso de tecnologias e práticas ambientalmente saudáveis, práticas 
de compras sustentáveis (priorizar produtos ou serviços com impactos minimizados 
e fazer uso de sistemas de rotulagem confi áveis) e aprendizagem e conscientização.
O Quadro 2 destaca as principais questões abordadas pela ISO 26000.
Questão Descrição
Prevenção da 
poluição
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém fazer a gestão de resíduos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
e perigosos.
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
QUADRO 2. QUESTÕES CENTRAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE ABORDADAS PELA NORMA ISO 26000
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, deemissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém fazer a gestão de resíduos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém fazer a gestão de resíduos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém fazer a gestão de resíduos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém fazer a gestão de resíduos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
e perigosos.
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém fazer a gestão de resíduos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
e perigosos.
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém fazer a gestão de resíduos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
e perigosos.
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém identifi car e reduzir descargas na água.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos 
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, 
de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, 
emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos.
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Uso 
sustentável 
de recursos
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Mitigação e 
adaptação 
às mudanças 
climáticas
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Proteção do 
meio ambi-
ente e da bio-
diversidade e 
restauração 
de habitats 
naturais
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
*GEE: gases do efeito estufa.
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convémanalisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém promover a efi ciência energética.
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém promover a conservação, uso e acesso à água.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém promover a efi ciência no uso de materiais.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identificar oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto.
Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
sões diretas e indiretas de GEE progressivamente.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis-
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimularum desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia.
Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or-
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
para compensar emissões de GEE.
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo.
Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
dos às mudanças climáticas.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas 
Convém considerar projeções futuras para o clima global e local.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar e proteger a biodiversidade.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa-
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais.
Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.
Se a organização elaborou e mantém um sistema de gestão ambiental seguindo 
os requisitos da norma ISO 14001, deve haver grandes chances dos princípios da 
norma ISO 26000 terem sido atendidos, principalmente o princípio da gestão do ris-
co ambiental. A série ISO 14001 possui normas de gestão ambiental que permitem 
que a empresa pratique ideias de mitigação dos possíveis danos ambientais decor-
rentes de sua atividade, objetivando se tornar sustentável no curto e no longo prazo. 
A norma ISO 14001 estabelece práticas de responsabilidade ambiental, como:
• Implementação de um sistema de gestão ambiental;
• Rotulagem ambiental;
• Análise de desempenho ambiental;
• Análise de ciclo de vida;
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 91
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 91 11/11/2020 20:03:58
• Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos;
• Comunicação ambiental;
• Mitigação das mudanças climáticas.
Indicadores e índices de sustentabilidade
Os indicadores e índices podem ser usados para avaliar o desempenho em 
relação aos objetivos do desenvolvimento sustentável e compará-lo entre cida-
des, países, blocos econômicos e organizações públicas e privadas; estimam se 
as instituições estão crescendo econômica e ambientalmente de acordo com o 
objetivo proposto.
Os indicadores são compostos por parâmetros ou valores, analisados em 
grupos ou isoladamente a partir de estratégias de gestão defi nidas antecipada-
mente. A partir dos indicadores são avaliadas as condições do sistema de gestão 
e se a estratégia adotada previamente está gerando resultados. Desse modo, 
são importantes por informarem às partes interessadas sobre o desempenho 
positivo ou negativo em uma determinada questão.
Nesse sentido, indicadores que avaliam os resultados das ações de respon-
sabilidade socioambiental empresarial capturam e antecipam tendências para 
informar os tomadores de decisão, assim como orientam o desenvolvimento e o 
monitoramento de políticas e estratégias. Os indicadores do desenvolvimento 
sustentável (indicadores de sustentabilidade) informam se o desempenho da 
empresa está ocorrendo em harmonia com o meio ambiente e têm papel impor-
tante no monitoramento, na avaliação e na efetivação do desenvolvimento sus-
tentável. Os indicadores de sustentabilidade analisam se o impacto ambiental 
gerado por uma empresa permite que o planeta seja resiliente.
Os indicadores ambientais devem ser:
• Comparáveis: devem permitir comparações e mostrar as mudanças ocorridas;
• Equilibrados: devem distinguir o mau e o bom desempenho;
• Contínuos: devem ser formulados a partir de critérios similares e conside-
rar períodos comparáveis;
• Temporais: devem ser revistos regularmente para permitir o uso de 
medidas atualizadas;
• Claros: devem ser de fácil compreensão.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 92
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 92 11/11/2020 20:03:58
Os indicadores de desenvolvimento sustentável do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) são exemplosimportantes para mostrar o grau de 
 desenvolvimento sustentável no Brasil. O IBGE analisa indicadores de sustentabi-
lidade considerando as três dimensões da sustentabilidade, dos quais destacam-se:
• Concentrações de poluentes no ar e em áreas urbanas;
• Queimadas e incêndios florestais;
• População residente em áreas costeiras;
• Acesso a tratamento de esgoto;
• Espécies extintas ou em risco;
• Crescimento populacional;
• Mortalidade infantil;
• Consumo de energia per capita.
DICA
No Brasil, a construção de indicadores de desenvolvimento 
sustentável se integra ao conjunto de esforços para 
concretização das ideias e princípios formulados na 
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, de 1992.
É importante conhecer as diversas informações sobre 
como estamos trabalhando rumo ao desenvolvimento 
sustentável. O documento é interativo e de acesso gratuito.
Para a formulação de indicadores de desenvolvimento sustentável empresarial, 
pode-se citar os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis, 
criados pelo Instituto Ethos. A ferramenta elabora indicadores a partir de um ques-
tionário e tem como foco avaliar o grau de incorporação da sustentabilidade e da res-
ponsabilidade social aos negócios, auxiliando na definição de estratégias, políticas e 
processos. Trata-se de uma ferramenta gratuita de aprendizagem, avaliação e monito-
ramento das ações de responsabilidade socioambiental, estruturada em temas e sub-
temas com um questionário agrupado em dimensões baseadas na norma ISO 26000.
Os indicadores são diferentes dos índices. Os índices são feitos da junção 
de um conjunto de indicadores e são instrumentos de tomada de decisão e 
previsão, pois permitem conhecer o endividamento e os riscos associados 
para os investimento e funcionam como um retrato das condições da empresa, 
 refletindo sua saúde econômica, social e ambiental.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 93
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 93 11/11/2020 20:03:59
Como exemplo, pode-se citar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE 
B3), que é uma ferramenta de análise comparativa do desempenho das ações de 
sustentabilidade das empresas constantes nas listas da B3 (Brasil Bolsa Balcão) sob 
o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em efi ciência econômica, equi-
líbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. O ISE B3 está fundamenta-
do na efi ciência econômica e na equidade ambiental, além de possuir transparên-
cia em seus processos, uma vez que também possui fundamentos na governança 
coorporativa e na promoção da justiça social. Atualmente, o ISE B3 se caracteriza 
como um norteador para os fundos de investimento e valoriza as empresas de ca-
pital aberto ao lidar com uma questão tão demandada pela sociedade atual.
DICA
Entenda o que é, conheça sua missão, fundamentos, objetivos 
estratégicos e a versão atual do Questionário ISE B3.
Muitas empresas prestadoras de serviços estratégicos fazem a análise dos 
índices de sustentabilidade por meio de softwares de gestão de indicadores 
ambientais, por plataformas de análise de vulnerabilidade e licenciamento am-
biental, auxiliando na adoção de programas e selos ambientais. Infelizmente, 
na maioria das vezes, tais serviços estão disponíveis somente para empresas 
de grande porte devido ao seu alto custo.
Tecnologias resultantes da gestão ambiental
A adoção de práticas de responsabilidade socioambiental nas estratégias 
de gestão empresarial tem permitido, se não exigido, o desenvolvimento de 
tecnologias inovadoras, tanto na produção de bens quanto na prevenção de 
impactos negativos ao meio ambiente. Tais tecnologias estão disponíveis em 
diversos segmentos empresariais e, em geral, são resultado de demandas dos 
clientes. Pode-se afi rmar que, na atualidade, para ser considerado um bom 
processo ou produto não basta ser efi ciente industrialmente, também há a ne-
cessidade de ser efi ciente ambientalmente.
Algumas tecnologias com melhor desempenho ambiental já devem estar 
presentes no seu dia a dia. O Quadro 3 destaca alguns exemplos.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 94
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 94 11/11/2020 20:04:00
Processo/Produto Vantagem Desvantagem
Linha branca de 
eletrodomésticos Menor consumo de energia.
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Lâmpadas de LED
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Menos descarte de lixo.
Custo mais elevado.
Carros elétricos Dispensa o uso de combustível fóssil.
Custo elevado;
Difi culdade de ganhar o mercado.
Tintas
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
composição.
Menor durabilidade.
Drones na agricultura
Redução do uso de defensivos 
agrícolas;
Redução do custo de produção a 
longo prazo.
Custo inicial elevado;
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
pequeno produtor.
Embalagens de fécula 
de mandioca
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Custo elevado;
Menor durabilidade.
Painéis solares
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
de energia.
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para 
instalação.
Menor consumo de energia.Menor consumo de energia.Menor consumo de energia.
Menor consumo de energia;
Menor consumo de energia.
Menor consumo de energia;
Menor consumo de energia.
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Menos descarte de lixo.
Dispensa o uso de combustível 
Menor consumo de energia.
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Menos descarte de lixo.
Dispensa o uso de combustível 
Menor consumo de energia.
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Menos descarte de lixo.
Dispensa o uso de combustível 
Redução da toxicidade devido à 
Menor consumo de energia.
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Menos descarte de lixo.
Dispensa o uso de combustível 
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
Menor consumo de energia.
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Menos descarte de lixo.
Dispensa o uso de combustível 
fóssil.
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
Menor consumo de energia;
Maior durabilidade;
Menos descarte de lixo.
Dispensa o uso de combustível 
fóssil.
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
Redução do uso de defensivos 
Geração de lixo resultante da 
Menos descarte de lixo.
Dispensa o uso de combustível 
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
composição.
Redução do uso de defensivos 
Redução do custo de produção a 
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Dispensa o uso de combustível 
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
composição.
Redução do uso de defensivos 
Redução do custo de produção a 
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Dispensa o uso de combustível 
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
composição.
Redução do uso de defensivos 
agrícolas;
Redução do custo de produção a 
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
composição.
Redução do uso de defensivos 
agrícolas;
Redução do custo de produção a 
longo prazo.
Reduz o uso de plástico;
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Custo mais elevado.
Difi culdade de ganhar o mercado.
Redução da toxicidade devido à 
remoção de metais pesados na 
Redução do uso de defensivos 
agrícolas;
Redução do custo de produção a 
longo prazo.
Reduz o uso de plástico;
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Custo mais elevado.
Difi culdade de ganhar o mercado.
remoção de metais pesados na 
Redução do uso de defensivos 
Redução do custo de produção a 
longo prazo.
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Menor consumo de energia;
Redução dos valoresdas contas 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Custo mais elevado.
Custo elevado;
Difi culdade de ganhar o mercado.
Redução do uso de defensivos 
Redução do custo de produção a 
longo prazo.
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Custo mais elevado.
Custo elevado;
Difi culdade de ganhar o mercado.
Redução do uso de defensivos 
Redução do custo de produção a 
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Geração de lixo resultante da 
troca de eletrodomésticos.
Custo mais elevado.
Custo elevado;
Difi culdade de ganhar o mercado.
Menor durabilidade.
Redução do custo de produção a 
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Biodegradável.
Reduz o uso de plástico;
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
de energia.
Redução dos valores das contas 
de energia.
Redução dos valores das contas 
Custo mais elevado.
Custo elevado;
Difi culdade de ganhar o mercado.
Menor durabilidade.
Reduz o uso de plástico;
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
de energia.
Redução dos valores das contas 
de energia.
Redução dos valores das contas 
Custo elevado;
Difi culdade de ganhar o mercado.
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
Necessidade de treinamento;
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
de energia.
Redução dos valores das contas 
de energia.
Redução dos valores das contas 
Difi culdade de ganhar o mercado.
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Redução dos valores das contas 
Menor consumo de energia;
Difi culdade de ganhar o mercado.
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
pequeno produtor.
Redução dos valores das contas 
Difi culdade de ganhar o mercado.
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
pequeno produtor.
Redução dos valores das contas 
Custo inicial elevado;
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
pequeno produtor.
Custo elevado;
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
pequeno produtor.
Custo elevado;
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para 
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
pequeno produtor.
Custo elevado;
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para 
Necessidade de treinamento;
Difi culdade para chegar ao 
pequeno produtor.
Custo elevado;
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para 
Difi culdade para chegar ao 
Custo elevado;
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para 
instalação.
São necessários técnicos para 
instalação.
São necessários técnicos para 
Menor durabilidade.
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para 
instalação.
São necessários técnicos para 
instalação.
São necessários técnicos para 
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para 
instalação.
São necessários técnicos para 
instalação.
São necessários técnicos para 
Custo inicial elevado;
São necessários técnicos para São necessários técnicos para 
QUADRO 3. EXEMPLOS DE NOVAS TECNOLOGIAS ADOTADAS EM PRODUTOS E PROCESSOS
Tecnologias industriais que resultam na redução do consumo de água 
ou da queima de biomassa, que reduzam a geração de resíduos 
ou que aumentem a efi ciência dos processos de tratamento de 
efl uentes, bem como que resultam em produtos com 
menor utilização de elementos tóxicos ou de fon-
tes não renováveis têm sido foco dos setores de 
pesquisa e desenvolvimento de empresas e de 
instituições de pesquisa, pois trazem benefícios 
econômicos e ambientais.
Marketing ambiental
O marketing ambiental ou marketing verde é uma estratégia adotada 
para promover a divulgação e aumentar as vendas de produtos e serviços que 
tenham bases ambientalmente corretas. Por meio dele é possível vincular uma 
marca, produto ou serviço a uma imagem ecologicamente correta.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 95
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 95 11/11/2020 20:04:01
Os produtos e serviços passíveis do marketing ambiental devem ser resultado 
de um impacto ambiental mínimo, tanto ao se considerar os elementos que com-
põem o produto quanto os que estão relacionados ao seu processo produtivo.
Diante da crescente demanda por práticas de sustentabilidade, o marketing 
ambiental pode trazer às empresas vantagens competitivas, o recrutamento 
de novos clientes e a garantia de sua sobrevivência no mercado.
Existem quatro pilares elaborados para que as empresas possam aplicar o 
marketing ambiental em seus produtos ou serviços de modo sustentável:
• Ser ecologicamente correto;
• Ser economicamente viável;
• Ser socialmente justo;
• Ser culturalmente aceito.
Tendências mundiais sobre o perfil do consumidor
Na maioria dos países, a preocupação com o meio ambiente cresceu. Ques-
tões sobre o uso de fontes de energia renováveis, sobre o desmatamento, as 
mudanças climáticas e a poluição atmosférica são apontadas como os maiores 
problemas ambientais da atualidade.
Os consumidores, de modo geral, consideram importante comprar produtos e 
serviços de empresas que respeitam o meio ambiente, mas quando são questiona-
das sobre o que é importante para decidir consumir de uma empresa, preocupações 
básicas relacionadas a custo-benefício são listadas antes de questões sobre respon-
sabilidade socioambiental e produtos ambientalmente corretos. Preço bom, quali-
dade, confi abilidade e atendimento ao cliente estão entre os atributos empresariais 
mais importantes entre os consumidores. Essas respostas indicam que, de acordo 
com o posicionamento dos clientes, as empresas não devem sacrifi car os fundamen-
tos da marca para as questões ambientais, entretanto, devem manter um equilíbrio 
entre os atributos desejados e o compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Em geral, consumidores estão dispostos a comprar mais produtos ambien-
talmente corretos e a pagar até 10% a mais para produtos ecológicos, mas mui-
tos relatam problemas que prejudicam a compra, como a rotulagem confusa 
ou não confi ável, preço muito discrepante em comparação aos produtos não 
verdes, falta de disponibilidade e pouca variedade.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 96
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 96 11/11/2020 20:04:01
Os consumidores de produtos ambientalmente corretos procuram produ-
tos que usem menos embalagens plásticas, e sim biodegradáveis ou recicláveis; 
além disso, apoiam-se nas informações presentes nas embalagens e em certifi -
cações para decidir sobre qual produto comprar.
Iniciativas de marketing ambiental
É necessário que as empresas realizem a divulgação de ações de marketing 
ambiental aos seus clientes somente depois de realmente adotarem uma pos-
tura ambientalmente correta em sua cultura organizacional, por meio de ações 
de responsabilidade socioambiental.
Para fazer propagandas sobre essa postura ambientalmente correta, as pe-quenas e grandes empresas podem:
• Adotar os 3 Rs da sustentabilidade: reduzir, reutilizar e reciclar;
• Incorporar os 4 Ss: aceitação social, satisfação do consumidor, segurança 
e sustentabilidade;
• Usar selos verdes (certifi cação ambiental) para legitimar o posicionamen-
to da empresa;
• Participar de programas de promoção dos três pilares da sustentabilidade;
• Escolher fornecedores e parceiros ecologicamente corretos.
Empresas conhecidas no mundo todo têm adotado iniciativas ambientais e 
divulgado suas ações em todos os meios de comunicação disponíveis, sendo 
exemplos de destaque:
• Microsoft: já foi eleita a empresa mais sustentável do mundo. Desenvolveu, por 
exemplo, um sistema de inteligência artifi cial para combater o aquecimento global;
• Coca-cola: em 2012, mudou a cor das latas e rótulos para conscientizar a 
sociedade sobre a necessidade proteção dos ursos polares, um dos 
personagens símbolos da marca;
• Nike: criou o Making App para inspirar designers 
de moda a trabalhar com materiais ecológicos a par-
tir de seus produtos;
• Toyota: desenvolveu o Prius, o primeiro veí-
culo híbrido do mundo.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 97
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 97 11/11/2020 20:04:01
Sintetizando
Nesta unidade, vimos que os planos e os programas de instituições go-
vernamentais e não governamentais despertam o consumidor para a im-
portância e urgência das questões ambientais. Nesse sentido, as empresas, 
enquanto instituições de caráter particular e público, estão desenvolvendo 
estratégias de gestão voltadas para o meio ambiente. Visando promover e 
zelar pelos três pilares da sustentabilidade, essas empresas estão adotando 
ações de gestão internas e externas para a promoção do acúmulo de capital 
econômico, social e ambiental.
Visto que a responsabilidade socioambiental é uma temática atual e discuti-
da internacionalmente, deve ser adotada em todos os níveis hierárquicos den-
tro de uma empresa e deve tomar como parâmetros movimentos como OIT, 
OCDE, a Agenda 21, a Carta da Terra e os ODSs. Nesse contexto, destacamos 
que, para se orientarem, as empresas podem utilizar como estratégias o ciclo 
PDCA e as normas ISO, bem como os indicadores e índices de sustentabilidade.
Por fim, vimos que a divulgação do resultado do trabalho ambientalmente 
correto das empresas deve ser feita por estratégias de marketing ambiental 
bem definidas, que trazem maior lucratividade, competitividade e dão credibi-
lidade internacional.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 98
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 98 11/11/2020 20:04:01
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br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm>. Acesso em: 01 out. 2020.
BRASIL. Decreto n. 7.177, de 12 de maio de 2010. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 13 mai. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/decreto/d7177.htm>. Acesso em: 01 out. 2020.
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Tecnologia, 10., 2013. Anais... Rio de Janeiro: AEDB, 2013. Disponível em: <https://
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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 99
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 99 11/11/2020 20:04:01
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ambientais/15838-indicadores-de-desenvolvimento-sustentavel.html?=&t= o-
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Compreendendo a responsabilidade social ISO 26000 e ABNT NBR 16001. Brasília, 
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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 100
SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 100 11/11/2020 20:04:01
COOPERATIVISMO, 
ATUAÇÃO CONJUNTA 
E PROMOÇÃO DO 
DESENVOLVIMENTO 
SOCIOAMBIENTAL
4
UNIDADE
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 101 11/11/2020 20:04:16
Objetivos da unidade
Tópicos de estudo
 Explicar a importância do cooperativismo e da atuação conjunta 
dos diferentes setores que compõem a sociedade na promoção do 
desenvolvimento socioambiental; 
 Abordar a educação ambiental como agente de promoção do 
desenvolvimento socioambiental;
 Discutir os desafios ainda existentes para a completa promoção do 
desenvolvimento sustentável;
 Citar algumas práticas que vêm sendo adotadas pelas organizações e pela 
sociedade civil.
 Cooperação, articulações 
intersetoriais e promoção do 
desenvolvimento
 O sistema cooperativista e a 
responsabilidade socioambiental 
 A abordagem intersetorial 
na elaboração de políticas 
socioambientais
 Articulações intersetoriais: 
responsabilidade socioambiental 
e o terceiro setor
 Articulações intersetoriais: 
responsabilidade socioambiental,saúde e educação
 Articulações intersetoriais: 
responsabilidade socioambiental 
e redes 
 Articulações intersetoriais: 
responsabilidade socioambiental 
e a ciência
 Promoção do 
desenvolvimento: o papel da 
educação ambiental 
 Desafios da prática e 
tendências
 Tendências das organizações 
na busca da responsabilidade 
socioambiental
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 102
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 102 11/11/2020 20:04:16
Cooperação, articulações intersetoriais e promoção do 
desenvolvimento
A criação de grupos de trabalho 
pode auxiliar na construção de uma 
importante ferramenta de coorde-
nação e efetivação das práticas de 
responsabilidade socioambiental, ao 
possibilitarem a construção compar-
tilhada de projetos de cooperação, 
articulação e promoção do desen-
volvimento sustentável, que dão di-
reção comum e estratégica às ques-
tões econômicas, sociais e ambientais. Tais ferramentas são os meios para 
superar as hierarquias institucionais e as relações de poder entre setores, 
políticas e segmentos sociais.
Dentro dos pressupostos do desenvolvimento sustentável de propor, esti-
mular, promover e monitorar as ações de responsabilidade socioambiental e 
a minimização dos impactos negativos sociais e ambientais, a adoção destas 
ferramentas acabará por: 
• Estimular discussões sobre responsabilidade socioambiental nas organi-
zações e divulgar legislações e normas; 
• Potencializar o resultado de ações de capacitação; 
• Construir e organizar conhecimento e objetivos de aprendizagem; 
• Propiciar o uso racional de matéria-prima, equipamento, força de traba-
lho, imóveis, infraestrutura e contratos;
• Aperfeiçoar o uso de recursos orçamentários; 
• Aumentar as colaborações entre as instituições de ensino e pesquisa e as 
organizações públicas e privadas;
• Realizar o intercâmbio de experiências entre os signatários.
A construção de espaços para comunicação e troca de experiências permite 
o estabelecimento de conceitos, objetivos e direções comuns, propiciando con-
dições para o planejamento participativo de ações que exijam contribuições de 
diferentes setores. 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 103
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 103 11/11/2020 20:04:18
Apesar de ser uma importante estratégia na busca pelo desenvolvimento sus-
tentável, o diálogo intersetorial não é simples. Ao praticá-lo será preciso lidar com 
diferentes pontos de vista e culturas organizacionais para a tomada de decisão e 
para encontrar a solução de problemas.
O trabalho cooperado e intersetorial é um instrumento relevante para a opera-
cionalização do conceito e de ações de responsabilidade socioambiental, com base 
nos pressupostos teóricos e metodológicos da promoção da sustentabilidade.
 Atualmente, a promoção da cooperação e da articulação intersetorial pode 
ser considerada componente central das políticas de responsabilidade socioam-
biental. Elas objetivam a mudança de postura e a quebra de paradigmas, repre-
sentando uma nova forma de gerenciamento que transcende a fragmentação das 
políticas públicas e promove a gestão participativa.
O sistema cooperativista e a responsabilidade socioambiental 
Podemos estabelecer algumas conexões entre a gestão das cooperativas e 
as ações de responsabilidade socioambiental, seguindo o conceito dos três pi-
lares da sustentabilidade. O (I) contexto econômico permite a dinamização da 
economia em micro e macroescala, seja por meio da interação com o mercado, 
ou pela política equitativa distribuição de renda baseada na produção do coope-
rado. O (II) contexto social das cooperativas propicia a distribuição regional da 
renda em termos equitativos, levando em consideração a geração de emprego 
e desenvolvimento de pequenas localidades, o que permite a distribuição do 
capital fi nanceiro regionalmente e homogeneamente. O (III) contexto ambiental 
fundamenta-se na ideia de que as bases cooperativistas estruturam-se consi-
derando o estabelecimento de relações de equilíbrio com o meio ambiente. O 
conceito de unidade e trabalho em equipe das cooperativas permeiam as ideias 
de parceria, cooperação e colaboração de trabalho.
O cooperativismo está apoiado em cinco valores, sendo eles: equidade, so-
lidariedade, justiça social, liberdade e democracia (CHAVES et al., 2009). Ao preo-
cupar-se com o bem-estar social, o cooperativismo contempla ações de gestão 
voltadas para a responsabilidade socioambiental. Nesse sentido, responsabilida-
de socioambiental e cooperativismo alinham-se, pois ambos são formados por 
indivíduos que além de trabalharem seguindo as mesmas pautas econômicas, 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 104
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 104 11/11/2020 20:04:18
sociais e ambientais, atuam em prol de uma sociedade mais justa hoje e no futuro. 
A atuação responsável socioambientalmente nas comunidades não é algo novo 
para as cooperativas, na realidade, elas foram criadas com o objetivo de resolver 
reclamações e problemas comuns de um grupo de pessoas. Assim, sempre estive-
ram fundamentadas na comunidade que as criou. Pode-se dizer que a responsabi-
lidade socioambiental compõe a essência do cooperativismo. 
Analisando os princípios cooperativistas, ficam claras as relações entre coo-
perativismo e responsabilidade socioambiental: 
• Adesão livre: as cooperativas são organizações voluntárias, 
abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e 
assumir as responsabilidades como cooperadas, sem discrimi-
nações sociais, raciais, políticas, religiosas ou de gênero;
• Gestão democrática livre: as cooperativas são organizações 
democráticas, controladas por seus cooperados, que partici-
pam ativamente na formulação das suas políticas e nas toma-
das de decisões;
• Distribuição dos lucros: os cooperados contribuem equita-
tivamente e controlam democraticamente o capital de suas 
cooperativas;
• Autonomia e independência: as cooperativas são organizações 
autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos cooperados;
• Promoção da educação, formação dos membros e aprimora-
mento social: as cooperativas promovem a educação e a for-
mação de seus cooperados, dos representantes eleitos, dos 
gerentes e de seus funcionários, de forma que estes possam 
contribuir eficazmente para o desenvolvimento da cooperativa;
• Promoção do capital social: as cooperativas trabalham para o 
desenvolvimento sustentado das suas comunidades, através de 
políticas aprovadas pelos cooperados;
• Cooperação entre as cooperativas: para as cooperativas pres-
tarem melhores serviços a seus cooperados e agregarem força 
ao movimento cooperativo, devem trabalhar em conjunto com 
as estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais (OCE-
PAR, 2016 apud OLIVEIRA, 2017, p. 83).
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 105
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 105 11/11/2020 20:04:18
A cultura organizacional que adota os sete princípios cooperativistas está fo-
cada no capital social, se diferindo, assim, da cultura organizacional empresarial 
tradicional, que é fundamentada na geração de capital fi nanceiro (Quadro 1).
Cooperativa Empresa tradicional
É uma sociedade de pessoas. É uma sociedade de capital.
Tem como objetivo a prestação de serviços 
aos associados. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número ilimitado de associados. Número limitado de acionistas.
Controle democrático onde um homem faz 
um voto. Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no número de 
associados. Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Não é permitida a transferência das quotas. Transferências das ações a terceiros.
Operações do associado com a cooperativa. Dividendo proporcional ao valor das ações.
QUADRO 1. COMPARATIVO ENTRE COOPERATIVA E EMPRESA VOLTADA PARA GERAÇÃO 
DE CAPITAL FINANCEIRO
Fonte: GIESE; BÜTTENBENDER, 2015, p. 10.
Tem como objetivo a prestação de serviços 
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivoa prestação de serviços 
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
aos associados. 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
aos associados. 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
Assembleia baseada no número de 
Não é permitida a transferência das quotas.
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
aos associados. 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
Assembleia baseada no número de 
Não é permitida a transferência das quotas.
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
aos associados. 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
Assembleia baseada no número de 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de pessoas. 
Tem como objetivo a prestação de serviços 
aos associados. 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
um voto. 
Assembleia baseada no número de 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
Tem como objetivo a prestação de serviços 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
um voto. 
Assembleia baseada no número de 
associados. 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
Tem como objetivo a prestação de serviços 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
um voto. 
Assembleia baseada no número de 
associados. 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
Tem como objetivo a prestação de serviços 
Número ilimitado de associados.
Controle democrático onde um homem faz 
Assembleia baseada no número de 
associados. 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
Controle democrático onde um homem faz 
Assembleia baseada no número de 
associados. 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
Controle democrático onde um homem faz 
Assembleia baseada no número de 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Controle democrático onde um homem faz 
Assembleia baseada no número de 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Assembleia baseada no número de 
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Não é permitida a transferência das quotas.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Operações do associado com a cooperativa.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
É uma sociedade de capital.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
O objetivo principal é o lucro fi nanceiro.
Número limitado de acionistas.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
Cada ação possibilita um voto.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
Assembleia baseada no capital fi nanceiro.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.
Transferências das ações a terceiros.
Dividendo proporcional ao valor das ações.Dividendo proporcional ao valor das ações.Dividendo proporcional ao valor das ações.
O cooperativismo é gerido pela 
vontade coletiva e concretizado após 
a conivência de todos os sócios coo-
perados. Ainda assim, as cooperati-
vas necessitam de uma gestão fl exí-
vel para que possam se adaptar às 
tendências e exigências do mercado 
globalizado, sem deixar de conservar 
seus valores e princípios como orga-
nização social.
Os cooperados possuem respon-
sabilidades perante a sociedade, a comunidade e, principalmente, os pró-
prios cooperados. Quando adequadamente implementada, a cooperativa 
pode melhorar a imagem da organização e consolidar uma identidade organi-
zacional positiva economicamente, socialmente e ambientalmente. 
Existem diversas organizações cooperativistas que exercem práticas de res-
ponsabilidade socioambiental. Vamos conhecer alguns exemplos no Quadro 2. 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 106
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 106 11/11/2020 20:04:20
Copacol
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperlínea
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso,presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
Caisp
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalizaçãodo Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
assistência técnica e implementos agrícolas aos seus 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos 
mercados nacional e internacional, fabrica rações e 
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de 
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu 
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
diversos programas, entre eles estão os programas Volta às 
Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, 
destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, 
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
associados e pessoas da comunidade que não puderam 
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação corretae 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa 
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e 
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, 
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
Responsabilidade Social ISO 14001.
presta serviços, ministra palestras de conscientização e 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de 
educação ambiental, de normatização e de cooperativismo 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como 
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e 
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
frutas convencionais, orgânicas e hidropônicasde maneira 
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, 
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT.
assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. 
QUADRO 2. EXEMPLOS DE ORGANIZAÇÕES COOPERATIVISTAS
A abordagem intersetorial na elaboração de políticas 
socioambientais
As políticas públicas de educação, de assistência social, de saúde, ambien-
tais, entre outras, são, muitas vezes, elaboradas de forma setorial e desarti-
culada. Tal condição resulta em uma gestão fragmentada e divergente, que 
DICA
Acesse os sites ofi ciais das cooperativas COPACOL, COPERCICLA e CAISP 
para saber um pouco mais sobre suas histórias e trajetórias.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 107
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 107 11/11/2020 20:04:21
acaba por não atender às necessida-
des sociais e ambientais. O Diagrama 
1 mostra o contexto do sistema so-
cioambiental quando este não con-
sidera a importância da abordagem 
intersetorial e o uso de políticas de 
cunho socioambiental.
As práticas políticas brasileiras se 
demonstraram ineficientes e custosas 
quando desempenhadas sob uma vi-
são setorizada e fragmentadas, além 
disso, os resultados destas políticas 
sempre ficam aquém das diretrizes 
e objetivos almejados (CUSTÓDIO; 
SILVA, 2020). As estruturas setoriali-
zadas tendem a tratar o cidadão e os 
problemas de forma fragmentada, 
com serviços executados isoladamen-
te, embora as ações se dirijam para 
o coletivo. Conduzem a uma atuação 
desarticulada e obstaculizam mesmo 
os projetos de gestões democráticas 
e inovadoras. O planejamento tenta 
articular as ações e os serviços, mas 
a execução desarticulada e perde de 
vista a integralidade do indivíduo e a 
inter-relação dos problemas ( JUNQUEIRA et al., 1997).
O diálogo entre os diversos setores que compõem 
a estrutura socioambiental de um País e que consi-
dere os saberes e práticas, é um instrumento-cha-
ve na elaboração de políticas públicas, uma vez que 
elimina as características centralizadoras e hierárquicas, 
bem como, dá voz à opinião de todos os agentes sociais, 
evitando o contexto evidenciado na Diagrama 1.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 108
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 108 11/11/2020 20:04:24
DIAGRAMA 1. ANÁLISE SISTÊMICA DE UM CONTEXTO QUE DESCONSIDERA A 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
É nesse contexto que as políticas intersetoriais devem ser consideradas. A 
intersetorialidade é uma prática social que se caracteriza por uma articulação 
entre sujeitos de diferentes setores, poderes e saberes, com o objetivo comum 
de resolver problemas sociais e ambientais. As políticas públicas devem voltar-
-se para o atendimento das demandas da população, levando em conta os re-
cursos existentes para tal ação. Assim, a intersetorialidade torna-se 
um pressuposto imprescindível para a implementação das políti-
cas setoriais (NÓBREGA et al., 2018).
Há quatro componentes decisivos para o êxito na 
intersetorialidade: decisão política; empenho con-
tinuado do dirigente; compreensão dos técnicos 
de que a estratégia é mais eficiente e eficaz; e 
disposição para o diálogo, para a aprendizagem 
e para a construção coletiva (LAFFITE et al., 2020).
Fonte: PITTON, 2009. (Adaptado).
Produz
Miséria–fome Desperdício
Produz
Modelo de “desenvolvimento” 
Degradação ambiental 
Perda da qualidade de vida 
Perda da qualidade da
experiência humana 
Exclusão social Consumo
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 109
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 109 11/11/2020 20:04:24
O trabalho intersetorial socioambiental requer amplo debate, prática da ne-
gociação e incorporação da contribuição política para que se alcance a dimen-
são transetorial das questões econômicas, sociais e ambientais. A partir daí, 
tem-se a possibilidade de desenvolver novos olhares e instaurar novos valores, 
considerando o respeito às diferenças na compreensão e na superação das 
questões globais.
Organizações públicas e privadas, entre elas, as universidades, os centros 
de pesquisa, as empresas, os meios de comunicação e, principalmente, a socie-
dade civil, fazem parte da cadeia de formulação e de implementação de políti-
cas socioambientais.
Basicamente, todos os setores que compõem um País são infl uenciados di-
reta ou indiretamente pelas políticas socioambientais. Por muitos anos, os con-
fl itos de interesse sobre a implementação e estabelecimento destas políticas 
foram maiores do que a sua efetivação, sendo que muito deste contexto foi 
resultado da falta da atuação intersetorial. A abordagem intersetorial faz a me-
diação de tais confl itos entre os defensores do uso indiscriminado de recursos 
naturais e os que defendem a sustentabilidade ambiental.
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental 
e o terceiro setor
Se o primeiro e o segundo setor correspondem ao Estado e ao mercado, 
respectivamente, o chamado terceiro setor é um termo utilizado para defi nir 
organizações e iniciativas privadas sem fi ns lucrativos, que prestam serviços 
de caridade e de interesse público. Em geral, possuem estatuto, gestão por 
assembleias gerais e rígido controle fi nanceiro. Neste conceito, desde que não 
possuam fi ns lucrativos, enquadram-se: os institutos, as organizações não go-
vernamentais (ONGs), as fundações, as associações, e as entidades.
Como citado anteriormente, o diálogo entre os diversos setores que com-
põem a sociedade é um instrumento necessário na elaboração de políticas pú-
blicas. Sabemos que é fundamental a gestão do conhecimento ambiental e o diá-
logo intersetorial para a garantia dos direitos humanos, para a conservação da 
biodiversidade e dos recursos naturais do planeta. Nesse sentido, as instituições 
do terceiro setor se articulam com o Estado, assumindo o papel de auxiliar, cobrar, 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 110
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 110 11/11/2020 20:04:24
fiscalizar e direcionar o trabalho pela melhoria da qualidade de vida da população, 
focando sua atuação nos locais mais carentes. Outra atuação intersetorial ocor-
re nas empresas que, por sua vez, podem ver no terceiro setor a oportunidade 
de colocar em prática projetos e ações de responsabilidade socioambiental.
O terceiro setor possui diversas frentes de atuação, que visam a promoção 
da cidadania e das minorias. Elas podem trabalhar com:
• A cultura;
• A educação;
• O meio ambiente;
• A saúde;
• A assistência social;
• A infância;
• A atenção ao idoso;
• As questões étnico-raciais;
• O preconceito religioso;
• A distinção de gênero;
• A pobreza;
• A ajuda humanitária;
• O esporte e o lazer;
• A extensão agrícola;
• A educação ambiental;
• As atividades profissionalizantes;
• A proteção e luta aos direitos dos animais;
• O resgate em casos de catástrofes ambientais;
• A garantia dos direitos humanos em geral. 
O terceiro setor só existe devido à existência das causas sociais. Por isso, 
podemos dizer que ele está totalmente voltado às questões e à prática da res-
ponsabilidade socioambiental.
 A articulação entre terceiro setor e Estado permite que diversos serviços 
básicos e informações atualizadas cheguem aos locais onde o trabalho do Esta-
do ou de empresas ainda não tenha chegado ou não esteja tão evidente. Mui-
tas das organizações do terceiro setor recebem auxílio financeiro do governo 
ou obtêm recursos por meio de financiamentos governamentais, de empresas 
privadas, da comercialização de produtos e/ou por doações.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 111
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 111 11/11/2020 20:04:24
 A mão de obra atuante é constituída, em geral, por vo-
luntários, temporários ou fi xos. 
Existem inúmeros exemplos de institutos, ONGs, 
fundações, associaçõese entidades que exercem 
práticas de responsabilidade socioambiental. Vamos 
conhecer alguns.
SOS Mata Atlântica
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
SOS Pantanal – Instituto 
Socioambiental da Bacia do 
Alto Paraguai
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Apae – Associação de Pais e 
Amigos dos Excepcionais
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
Imafl ora – Instituto de 
Manejo e Certifi cação 
Florestal e Agrícola
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
PSA – Projeto Saúde e Alegria
É uma organização da sociedade civil, localizada na Amazônia 
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro,e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
para a conservação da Mata Atlântica por meio do 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas 
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
monitoramento do bioma, da produção de estudos, de 
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos 
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
comunicação, e do engajamento da sociedade.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da 
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar 
e promover o diálogo para um Pantanal sustentável.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
defi ciência intelectual e múltipla.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais 
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo 
principal é promover a atenção integral à pessoa com 
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
É uma organizaçãoda sociedade civil brasileira, fundada 
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto 
das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa 
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
biodiversidade, para viver em harmonia com todas as 
formas de vida e pensando nas gerações futuras.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre 
organização social, meio ambiente, saúde, educação, 
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a 
melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania.
QUADRO 3. EXEMPLOS DE INSTITUTOS, ONGS, FUNDAÇÕES, ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES 
QUE EXERCEM PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
DICA
Acesse os sites ofi ciais das cooperativas SOS Mata Atlântica, SOS Pantanal, 
Apae, Imafl ora e PSA para saber um pouco mais sobre suas histórias e trajetórias.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 112
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 112 11/11/2020 20:04:27
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental, 
saúde e educação
A concepção socioambiental sobre promoção da 
saúde e da educação inclui a existência de condições 
ideais como alimentação, trabalho, moradia, sanea-
mento básico, lazer, meio ambiente e acesso aos bens 
essenciais. Tal concepção é obtida considerando-se os as-
pectos físicos, sociais, econômicos, ambientais e culturais 
da sociedade e fundamentando-se no fato de que, quando 
integrado socialmente – pelo acesso à saúde e educação –, o 
indivíduo tem condições de aproveitar uma vida com qualidade, ao mesmo 
tempo que para ser saudável precisa de um ambiente de qualidade.
As articulações intersetoriais sustentadas por programas com essa abor-
dagem possuem constante diálogo crítico e refl exivo entre a comunidade, os 
profi ssionais, as empresas, as universidades e as agências governamentais e 
não governamentais. 
As articulações intersetoriais promovem programas baseados em ações es-
tratégicas que resultam:
• Na promoção de espaços ambientalmente saudáveis; 
• No empoderamento e inclusão da população;
• No desenvolvimento de habilidades;
• Nos conhecimentos e atitudes favoráveis à saúde;
• Na percepção da importância do meio ambiente para obtenção de quali-
dade de vida;
• Na redução da pobreza e da desigualdade social;
• Na promoção do desenvolvimento sustentável.
As ações de responsabilidade socioambiental no contexto de promoção da saú-
de e da educação fi cam isoladas quando abordadas em um contexto setorial e frag-
mentado. Neste sentido, as articulações intersetoriais devem ser estratégias imple-
mentadas por meio de ações coordenadas entre os diferentes setores da sociedade 
– Estado, mercado, organizações e iniciativas privadas. As estratégias intersetoriais 
devem embasar-se em programas estruturados com gestão, planejamento partici-
pativo, fi nanciamento próprio, e integração com a comunidade e o meio ambiente.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 113
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 113 11/11/2020 20:04:27
Para entender melhor sobre as articulações intersetoriais na promoção da 
saúde e da educação, vamos conhecer alguns exemplos que, por promoverem a 
educação e a saúde, resultam em cidadãos mais ativos nas questões ambientais.
Programa Bolsa Família para 
a Educação
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
Programa Bolsa Família – 
Fome Zero
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Casa da Mulher Bertha Lutz
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e noreconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
Programa Integrado de 
Inclusão Social
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Rede Nacional Primeira 
Infância – RNPI
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
QUADRO 4. PROGRAMAS CRIADOS A PARTIR DE ARTICULAÇÕES INTERESETORIAIS
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo 
o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, 
o programa resultou na melhoria da saúde materna, na 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e 
no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
ações intersetoriais do Poder Público. 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. 
Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate 
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de 
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira 
no tratamento da questão da violência doméstica e no 
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
psicologia, entre outros.
reconhecimento desta como um problema de saúde 
pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
assistência social, da justiça, da segurança pública, 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
além de associações de mulheres, entidades de atenção 
aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entretodos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo 
e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores 
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
pobreza e baixa qualidade de vida.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
da prefeitura, direcionando os recursos para áreas 
desassistidas do município, onde há concentração de 
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
desassistidas do município, onde há concentração de 
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
Baseia-se em um conjunto articulado de diversas 
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
organizações do governo, da sociedade civil, de organismos 
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os 
direitos da criança na primeira infância.
pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, 
que assumem o compromisso de defender e promover os que assumem o compromisso de defender e promover os 
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental 
e redes
Como já discutimos, as questões socioambientais há alguns anos vêm in-
fl uenciando a formulação e a implementação de políticas públicas, que visam 
a promoção da cidadania e de ações de responsabilidade socioambiental, que 
resultem em desenvolvimento sustentável.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 114
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 114 11/11/2020 20:04:28
Por ser um tema discutido por diversos setores, entre eles, universidades, 
centros de pesquisa, empresas e organizações governamentais e não governa-
mentais nacionais e internacionais, uma questão crucial para o desempenho 
positivo das questões ambientais é a necessidade da abordagem intersetorial. 
Trata-se de um processo bastante complexo, em virtude da sua heterogenei-
dade organizativa e ideológica. O grande ponto de inflexão dos movimentos 
socioambientais ocorre com a constituição de fóruns e redes, que têm impor-
tância estratégica para ativar, expandir e consolidar seu caráter multissetorial 
( JACOBI, 2000).
As redes representam a capacidade de os movimentos sociais e 
organizações da sociedade civil explicitarem sua riqueza inter-
subjetiva, organizacional e política e concretizarem a construção 
de intersubjetividades planetárias, buscando consensos, trata-
dos e compromissos de atuação coletiva ( JACOBI, 2000, p. 134).
As redes são fortes agentes da divulgação de informação – verdadeiras e falsas 
–, de programas e políticas governamentais que acabam influenciando a tomada 
de decisão da população. Elas fortalecem questões divulgadas pelos três setores, 
sendo cada vez mais reconhecidas como indispensáveis pela sociedade e pelos 
governos, participando de processos decisórios.
 Nos últimos anos, diversas organizações têm suas discussões e atividades 
embasadas a partir de dados estratégicos, levantados por meio das redes, que 
permitem: o diagnóstico do risco, o fluxo contínuo de informações, a adoção de 
novas tecnologias, e a identificação de lacunas e dilemas socioambientais. Tal pos-
sibilidade tem forte influência sobre os moldes da formulação de políticas públicas 
e sobre o nível de conhecimento da população sobre o tema socioambiental.
As redes, considerando as características complexas e heterogêneas da so-
ciedade, horizontalizam a articulação de demandas de diversos setores, servindo 
como uma tecnologia de informação que dissemina posicionamentos, denúncias 
e propostas. A presença das redes repercute globalmente em diversos campos 
de atuação, como nos direitos humanos e no meio ambiente. Por trabalhar em 
escala global, a consciência socioambiental despertada pela atuação das redes 
se amplia e resulta em um crescente entendimento de que as transformações 
em curso estão se convertendo em ameaças cada vez mais preocupantes (JA-
COBI, 2000).
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 115
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 115 11/11/2020 20:04:28
CURIOSIDADE
Para entender melhor sobre o poder das redes como ferramenta que pro-
move a intersetorialidade e a divulgação de informações socioambientais, 
é possível buscar por termos em sites de busca e nas redes sociais para 
constatar como é grande a quantidade de sites e perfi s informativos que 
serão encontrados. Como exemplo, o termo “meio ambiente”, pesquisado, 
no Google, obteve 378.000.000 resultados; “políticas públicas ambientais” 
obteve 20.200.000 resultados; e “empresa sustentável no Brasil” obteve 
50.400.000 resultados.
Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental 
e a ciência
Não há dúvida sobre a importância do avanço da ciência e da tecnologia 
para os empreendimentos humanos. Nosso mundo material e as coisas ao nos-
so redor são manifestações da capacidade científi ca. A tecnologia, que impacta 
como nunca o nosso dia a dia, pode ser considerada resultado direto do inten-
so progresso científi co e da aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos 
nas novas descobertas. Podemos citar algumas descobertas científi cas e estu-
dos de impacto social e ambiental:
• Desenvolvimento de vacinas;
• Satélites de observação terrestre;
• Computadores para armazenamento de quantidades enormes de dados;
• Desenvolvimento de softwares que permitem mapeamentos sociais e am-
bientais;
• Navios oceanográfi cos;
• Quantifi cação de emissões de gases do efeito estufapor sistemas urbanos 
e rurais;
• Sistemas inovadores de conservação e preservação de fauna e fl ora;
• Desenvolvimento de variedades agrícolas da mesma espécie adaptadas a 
diferentes zonas climáticas;
• Rede de internet 5G.
No que diz respeito aos aspectos essenciais que defi nem o bem-estar e a qua-
lidade de vida – e também para monitorar as mudanças que podem vir a ocorrer –, 
a comunidade científi ca tem a responsabilidade de fornecer informações sobre a 
situação das questões ambientais, uma vez que pesquisa o tema continuamente.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 116
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 116 11/11/2020 20:04:28
O trabalho que vem sendo desen-
volvido durante várias décadas pela co-
munidade científi ca sobre as questões 
socioambientais em conjunto com as 
políticas públicas e com as organizações 
governamentais e não governamentais, 
trouxe estes aspectos ao conhecimento 
da sociedade, conduzindo ao atual nível 
de conscientização das populações e go-
vernos. Se hoje, começamos a empregar 
grande parte do nosso tempo em busca 
de soluções para as questões sociais e 
ambientais e para o impacto das ativida-
des humanas, em grande parte, isso é fruto do trabalho científi co que nos mostrou 
a importância dessa dedicação.
Fica claro que a ciência, em suas diversas áreas, é a grande detentora do co-
nhecimento e dos mecanismos socioambientais. A adoção de práticas de res-
ponsabilidade socioambiental está diretamente relacionada com a chegada da 
informação científi ca aos diversos setores sociais. Devemos considerar o fato 
de que a informação acadêmica é técnica, logo, de difícil compreensão para 
profi ssionais de outras áreas.
Assim, para que seja efetiva, a difusão da informação científi ca deve ser fei-
ta de modo que haja articulação intersetorial. Diante disso, torna-se indispen-
sável a construção de um diálogo simplifi cado, que possa ser compreendido e 
viabilizado para todos os setores, incluindo as organizações governamentais e 
não governamentais, que elaboram as políticas públicas e para a população.
Promoção do desenvolvimento: o papel da educação 
ambiental
A educação ambiental está presente na Constituição Federal, em seu artigo 
225, inciso VI, que estabelece que promover a educação ambiental em todos 
os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio 
ambiente é dever do Estado e de todos. 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 117
SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 117 11/11/2020 20:04:30
Sobre educação ambiental entendem-se os processos por meio 
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores 
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências 
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso 
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sus-
tentabilidade (BRASIL, 2018, p. 43).
Tal conceito nos faz refletir sobre o 
fato de que a educação ambiental não 
exclui o desenvolvimento, mas o reali-
za levando em consideração a capaci-
dade de resiliência do planeta. 
Podemos inferir que a educação 
ambiental abarca o direito jurídico, 
pois é instrumento de efetivação do 
direito e da necessidade dos seres hu-
manos ao desenvolvimento ambiental 
equilibrado, condição indispensável à 
dignidade de vida das gerações viven-
tes e das futuras. Somente por inter-
médio da educação, a humanidade 
será capaz de compreender a relevân-
cia das questões ambientais e sua in-
ter-relação com o meio ambiente.
As discussões sobre educação ambiental remetem a um antigo e amplo 
histórico nacional e internacional. Durante a Rio-92, um evento realizado 
no Rio de Janeiro que foi marco das discussões sobre meio ambiente, foi 
elaborado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis 
e Responsabilidade Global. Nele, foram estabelecidos princípios, diretrizes 
e planos de ação fundamentais para a promoção da educação para as so-
ciedades sustentáveis. Eles enfatizaram a importância do pensamento e das 
atitudes críticas, coletivas e solidárias, da interdisciplinaridade, da multipli-
cidade e da valorização da diversidade.
No Quadro 5, vamos conhecer os dezesseis princípios da educação para 
sociedades sustentáveis e responsabilidade global.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 118
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A partir daí, diversos programas foram emoldurados na busca do desenvol-
vimento de uma sociedade que compreenda a importância do meio ambiente. 
Não obstante, quando se trata dos meios para a implementação da educação 
ambiental, é possível identifi car uma grande diversidade de concepções.
Dezesseis princípios da educação para sociedades sustentáveis e responsabilidade global
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
direitos humanos;
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
 e ecológica;
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
de todos;
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãoscom consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
1. A educação é um direito de todos;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
direitos humanos;
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
transformação e a construção da sociedade;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
direitos humanos;
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
direitos humanos;
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
direitos humanos;
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
direitos humanos;7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
 e ecológica;
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
 e ecológica;
3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 
planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
 e ecológica;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo;
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
 e ecológica;
4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político;
5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
decisão, em todos os níveis e etapas;
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico;
8. A educação ambiental deve facilitara cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 
indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14.A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
de seus próprios destinos;
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demaisformas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
de todos;
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
de todos;
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
de todos;
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
de todos;
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
confl itos de forma justa e humana;
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 
promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os 
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
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14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
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10. A educação ambiental deve estimular e potencializar opoder das diversas populações, 
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setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
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14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento;
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 
14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos.
setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 
12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
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14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade;
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
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12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e 
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14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
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15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 
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12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 
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14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
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15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
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14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 
15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações;
16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
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16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética 
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