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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Responsabilidade Socioam biental Bruno Fonseca da Silva Camila Bolfarini Bento Bruno Fonseca da Silva Camila Bolfarini Bento GRUPO SER EDUCACIONAL gente criando o futuro As questões sociais e ambientais adentram o século XXI transpassando as barreiras acadêmicas. O tema ganha forma e passa a ser debatido não somente em grandes eventos, conferências e a� ns, mas também compõe o discurso político e as rodas de diálogo, e dele tomam parte pessoas de diferentes graus de conhecimento. O mun- do das artes – músicas, poesias, peças teatrais, novelas – “� rma” um compromisso, denunciando e levando o conhecimento de forma popular. O distanciamento entre so- ciedade e ambiente passa a ser gradativamente erradicado e dá margem a uma nova visão, denominada socioambiental. Antes de qualquer titulação ou posto empregatício, somos cidadãos e temos res- ponsabilidade com nosso meio de convívio e com as causas socioambientais. Temos o compromisso de reestruturar nossas formas de pensamento e nosso conhecimen- to, pois, no decorrer da História, a ideia de hierarquização da sociedade sobre o am- biente, ou dentro do próprio âmbito social, acarretou re� exos desastrosos. Mesmo em passos lentos, caminhamos rumo à construção socioambiental de maneira digna; contudo, para entender como isso ocorreu, é necessário fazer uma linha do tempo, compreendendo o histórico e o surgimento dos conceitos e seus fundamentos. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL SER_ADM_RESSOC_CAPA.indd 1,3 11/11/2020 18:44:21 © Ser Educacional 2020 Rua Treze de Maio, nº 254, Santo Amaro Recife-PE – CEP 50100-160 *Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência. Informamos que é de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. Imagens de ícones/capa: © Shutterstock Presidente do Conselho de Administração Diretor-presidente Diretoria Executiva de Ensino Diretoria Executiva de Serviços Corporativos Diretoria de Ensino a Distância Autoria Projeto Gráfico e Capa Janguiê Diniz Jânyo Diniz Adriano Azevedo Joaldo Diniz Enzo Moreira Bruno Fonseca da Silva Camila Bolfarini Bento DP Content DADOS DO FORNECEDOR Análise de Qualidade, Edição de Texto, Design Instrucional, Edição de Arte, Diagramação, Design Gráfico e Revisão. SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 2 11/11/2020 18:45:10 Boxes ASSISTA Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple- mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado. CITANDO Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa relevante para o estudo do conteúdo abordado. CONTEXTUALIZANDO Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato; demonstra-se a situação histórica do assunto. CURIOSIDADE Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto tratado. DICA Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado. EXEMPLIFICANDO Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto. EXPLICANDO Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da área de conhecimento trabalhada. SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 3 11/11/2020 18:45:10 Unidade 1 - Aspectos introdutórios da temática socioambiental Objetivos da unidade ........................................................................................................... 13 Introdução .............................................................................................................................. 14 Os problemas ambientais da atualidade ..................................................................... 16 A interdisciplinaridade nas questões ambientais ...................................................... 19 Um convite para repensar o amanhã ........................................................................... 21 Conceitos e definições ........................................................................................................ 22 Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade social no Brasil e no mundo ................................................................................................................................ 32 Movimentos mundiais ......................................................................................................... 34 Sintetizando ........................................................................................................................... 38 Referências bibliográficas ................................................................................................. 39 Sumário SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 4 11/11/2020 18:45:10 Sumário Unidade 2. Aspectos legais e ações globais para o desenvolvimento sustentável Objetivos da unidade ........................................................................................................... 42 Responsabilidade socioambiental ................................................................................... 43 O nascimento do mundo globalizado e a questão socioambiental ......................... 44 A responsabilidade socioambiental como compromisso da modernidade .......... 46 A responsabilidade socioambiental governamental, cidadã e empresarial ......... 47 Aspectos legais .................................................................................................................... 50 Leis socioambientais brasileiras .................................................................................. 51 A responsabilidade socioambiental além das exigências legais .......................... 52 Desenvolvimento sustentável ............................................................................................ 54 Ações globais rumo ao desenvolvimento sustentável .............................................. 56 As três dimensões da sustentabilidade ....................................................................... 60 Debates mundiais ................................................................................................................. 61 Agenda 21 ......................................................................................................................... 62 Agenda 2030 ..................................................................................................................... 63 Contexto atual ....................................................................................................................... 65 Ecoeficiência .................................................................................................................... 66 Os 7 R’s da sustentabilidade .......................................................................................... 67 Sintetizando ........................................................................................................................... 68 Referências bibliográficas ................................................................................................. 69 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 5 11/11/2020 18:45:10 Sumário Unidade 3 – Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão Objetivos da unidade ........................................................................................................... 72 Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão .................................. 73 Ações de gestão interna ................................................................................................ 74 Ações de gestão externa ............................................................................................... 75 Paradigma econômico, social e ambiental ................................................................. 78 Empresasustentável ....................................................................................................... 79 Modelos de gestão ambiental ....................................................................................... 81 Gestão e as políticas socioambientais ........................................................................ 82 Princípios, códigos e regulamentos das políticas socioambientais empresariais .. 84 Indicadores, certificações, tecnologias e instrumentos de gestão ........................... 86 Fontes de orientação estratégica ................................................................................. 87 A Norma ISO 26000 .......................................................................................................... 88 Indicadores e índices de sustentabilidade ................................................................. 92 Tecnologias resultantes da gestão ambiental ............................................................ 94 Marketing ambiental ........................................................................................................... 95 Tendências mundiais sobre o perfil do consumidor .................................................. 96 Iniciativas de marketing ambiental .............................................................................. 97 Sintetizando ........................................................................................................................... 98 Referências bibliográficas ................................................................................................. 99 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 6 11/11/2020 18:45:11 Sumário Unidade 4 - Cooperativismo, atuação conjunta e promoção do desenvolvimento socioambiental Objetivos da unidade ......................................................................................................... 102 Cooperação, articulações intersetoriais e promoção do desenvolvimento ............... 103 O sistema cooperativista e a responsabilidade socioambiental ........................... 104 A abordagem intersetorial na elaboração de políticas socioambientais ................ 107 Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e o terceiro setor ....................110 Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental, saúde e educação ......................113 Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e redes .............. 114 Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e a ciência .................116 Promoção do desenvolvimento: o papel da educação ambiental ........................ 117 Desafios da prática e tendências ................................................................................... 123 Tendências das organizações na busca da responsabilidade socioambiental.................. 123 Sintetizando ......................................................................................................................... 126 Referências bibliográficas ............................................................................................... 128 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 7 11/11/2020 18:45:11 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 8 11/11/2020 18:45:11 As questões sociais e ambientais adentram o século XXI transpassando as barreiras acadêmicas. O tema ganha forma e passa a ser debatido não somente em grandes eventos, conferências e afi ns, mas também compõe o discurso po- lítico e as rodas de diálogo, e dele tomam parte pessoas de diferentes graus de conhecimento. O mundo das artes – músicas, poesias, peças teatrais, novelas – “fi rma” um compromisso, denunciando e levando o conhecimento de forma po- pular. O distanciamento entre sociedade e ambiente passa a ser gradativamente erradicado e dá margem a uma nova visão, denominada socioambiental. Antes de qualquer titulação ou posto empregatício, somos cidadãos e te- mos reponsabilidade com nosso meio de convívio e com as causas socioam- bientais. Temos o compromisso de reestruturar nossas formas de pensamento e nosso conhecimento, pois, no decorrer da História, a ideia de hierarquização da sociedade sobre o ambiente, ou dentro do próprio âmbito social, acarretou refl exos desastrosos. Mesmo em passos lentos, caminhamos rumo à constru- ção socioambiental de maneira digna; contudo, para entender como isso ocor- reu, é necessário fazer uma linha do tempo, compreendendo o histórico e o surgimento dos conceitos e seus fundamentos. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 9 Apresentação SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 9 11/11/2020 18:45:11 Dedico este livro a todos que buscam compreender e se preocupam com as causas ambientais – e principalmente aos cientistas da sociedade civil, que defendem e procuram solucionar problemas sobre a temática. O professor Bruno Fonseca da Silva é graduado em Geografi a (Licenciatura) e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Pernambuco, atuando desde 2013 em estudos relacionados às ciências am- bientais. Suas pesquisas concentram- -se no monitoramento ambiental, por meio da análise de elementos químicos, radioisótopos e compostos orgânicos para avaliação da qualidade do ar – utili- zando organismos vivos (líquens) – e do solo. Tem publicações, participações em eventos científi cos e ministração de cur- sos e palestras. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3215963517080495 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 10 O autor SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 10 11/11/2020 18:45:11 Dedico este trabalho aos meus professores, por todos que acrescentaram conhecimento teórico e prático desde a minha formação de base até a pós- graduação. Agradeço por serem profi ssionais tão dedicados nessa árdua e nobre tarefa de formar pessoas intelectual e socialmente. A professora Camila Bolfarini Bento é Doutora e Mestre em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental pela Uni- versidade Federal de São Carlos (2020), licenciada em Biologia (2020) e Bacha- rel em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista (2012). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3230386423166043 A autora RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 11 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 11 11/11/2020 18:45:12 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA TEMÁTICA SOCIOAMBIENTAL 1 UNIDADE SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 12 11/11/2020 18:45:21 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Introduzir a temática social e ambiental e realizar uma reflexão sobre os problemas atuais, para descobrir quais os motivos de o tema ser debatido atualmente; Explanar conceitos importantes e apresentar as respectivas definições sobre o tema socioambiental; Conhecer os movimentos existentes que fundamentam o debate socioambientalista mundial. Introdução Os problemas ambientais da atualidade A interdisciplinaridade nas questões ambientais Um convite para repensar o amanhã Conceitos e definições Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade social no Brasil e no mundo Movimentos mundiais RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 13 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 13 11/11/2020 18:45:21 Introdução Atualmente, a humanidade apresenta forte preocupação com as questões ambientais. No sentido restrito, utilizamos o termo “ambien- te” para nos referirmos aos aspectos da natureza, como a água, as plantas, os “animais”; mas conside- ramos a “sociedade” como algo à parte, como se não houvesse um elo entre ambos. Qual motivo, porém, para inserimos aspas nos respectivos termos? Porque somos educados, ou doutrinados, a restringi-los em seus sig- nificados. Quando abordamos a palavra “animais”, em certo ponto, infe- riorizamos as demais espécies por sermos seres pensantes – mas, nisso, fracassamos. Nós nos consideramos inteligentes; porém, não sabemos respeitar o meio em que vivemos. Somos definidos como sociais; todavia, negligenciamos o respeito à opinião, a escolha, ao status social do outro. Nessa direção, chegamos ao limite: da abundânciade recursos naturais, mas também do preconceito, iniciando uma corrida contra o tempo para equilibrar a balança, e alcançarmos a harmonia. Podemos afirmar que a humanidade formou subgrupos. Diferentemen- te de outras espécies, na nossa, um subgrupo procura sobressair-se ao outro, fazendo com que se estruture uma pirâmide social (Figura 1), o que, em determinados momentos, acarreta discriminação. No entanto, por qual motivo falamos de ser humano e sociedade, se a temática é ambiente? Essa pergunta poderá ser respondida com outra: afinal, somos também ambiente? Se a resposta for positiva, o que nos levaria a pensar que questões sociais não são dis- cutidas na temática ambiental? O primeiro exer- cício necessário é a reflexão de que não existe diferença entre sociedade e ambiente: ser hu- mano e o seu meio constituem algo mútuo e unitário. A compreensão é aparentemente simples, mas torna-se complexa ao tentarmos colocá-la em prática. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 14 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 14 11/11/2020 18:45:21 Classe A Renda mensal acima R$ 14.695 3,6% das famílias 37,4% da renda nacional 26,5% da renda nacional 22,6% da renda nacional 13,6% da renda nacional 15% das famílias 27,9% das famílias 53,5% das famílias Renda mensal R$ 4.720 a R$ 14.695 Renda mensal R$ 1.957 A R$ 4.720 Renda mensal até R$ 1.957 Classe B Classe C Classe D/E Figura 1. Modelo de pirâmide social brasileira, classificada pela renda. Fonte: IBGE (2015) apud Mussi, 2017, p. 20. Uma reflexão importante é sobre o que nos leva atualmente a abordar esse discurso socioambiental com afinco. Talvez seja a busca pela sensi- bilização social, não se restringindo à conscientização. Sensibilizar a po- pulação às questões socioambientais procura estimular seu engajamento e trabalho efetivo, com a finalidade de um ambiente de melhor convívio. Deve-se, por sinal, compreender que a palavra trabalho não está restri- ta às relações de emprego, mas a toda e qualquer atividade socioambien- tal realizada. Para melhor compreensão, pode-se afirmar que a produção do conhecimento e o desligamento histórico entre sociedade e ambiente são formas de trabalho. Dessa forma, o trabalho é o produto dos fenôme- nos e da relação entre sociedade e natureza, que procura atingir alguma meta ou objetivo. Essa finalidade é denominada teleologia. CONTEXTUALIZANDO A concepção de trabalho foi estudada pelo cientista Sergio Lessa para elaboração da sua tese de doutorado, que resultou no livro Mundo dos homens: trabalho e ser social. O enredo da obra baseia-se na concepção de trabalho como processo de complexidade do ser social e no trabalho abstrato (força produtiva). A abordagem da obra é de cunho filosófico e sociológico, e convida-nos a conhecer e ampliar a visão sobre o tema (LESSA, 2012). Nesse enredo filosófico, podemos pensar na relação de trabalho que temos com o nosso meio e em ambas as questões, físicas e sociais que o envolvem. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 15 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 15 11/11/2020 18:45:21 Compreender esse relacionamento socioambiental exige conhecimento de di- versas áreas – humanidades, sociais aplicadas, exatas e saúde. Cada qual traz uma forma de construção de conhecimento – nem sempre convergente –, e essa contradição, ou contraposição de ideias tem a capacidade de formar no- vos conhecimentos. É o que se denomina dialética. Esse debate de ideias é importante para a formação de conhecimento, pois o ambiente se constitui na interdisciplinaridade. Dessa maneira, a implementa- ção do método cartesiano como forma de compreender melhor os fenômenos que nos rodeiam acarretou alguns problemas: com o formato de fragmentação do conhecimento, precisamos, agora, unir as diversas ciências, algo de suma importância para compreendermos o ambientalismo. CITANDO Leandro Konder tratou da dialética em sua obra O que é a dialética, publi- cada pela primeira vez em 1981. O livro, que faz uma abordagem estrutural histórica, fi losófi ca e sociológica sobre o tema, traz a seguinte defi nição de dialética pelo autor: “O modo de pensarmos as contradições da rea- lidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação” (KONDER, 2008, p. 8). Os problemas ambientais da atualidade A crescente demanda por uma soberania econômica dos países implica sé- rios problemas ambientais. Para movimentar a “máquina” fi nanceira e se tor- narem concorrentes, as grandes empresas buscaram o lucro e se ausentaram das questões do ser humano e seu meio. É complexo afi rmar que os governos são responsáveis pelo desenvolvimento regional, pois, durante o processo his- tórico, em especial após a Segunda Guerra Mundial, as grandes corporações, as multinacionais, iniciaram uma espécie de regência econômica global. Em geral, torna-se perceptível a necessidade das indústrias e do setor de serviços para a manutenção de empregos, geração de rendas e afi ns. Uma indústria multinacional, ao se instalar, por exemplo, em determinada cidade, ocasiona o surgimento de outras pequenas empresas que lhe darão su- porte produtivo (peças, tecidos ou qualquer tipo de matéria-prima). Também ocorrerá a ampliação do comércio e outros meios de serviços, devido à chegada RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 16 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 16 11/11/2020 18:45:21 de novos moradores ou visitantes, ampliando a abertura de hotéis, restauran- tes, entre outros. Além disso, os gestores regionais procuram melhorar os ser- viços básicos, principalmente aqueles relacionados ao transporte, o que facilita a locomoção. Isso demonstra a formação de uma cadeia que, com o passar dos anos, gera maior engajamento. Aparentemente, todo esse processo parece positivo; contudo, há, também, um lado obscuro. A falta de preocupação com o meio físico ocasionou a devas- tação de florestas, ameaçando a sobrevivência de espécies. Essa remoção de co- bertura vegetal também ocasionou a degradação dos solos, bem essencial à ma- nutenção da vida, assim como dos recursos hídricos, que foram poluídos – em ambos os casos, com consequências consideradas irreversíveis. A exploração de bens minerais tornou-se altamente crescente, mas a manutenção dos recursos não pôde acompanhar a demanda. Além disso, o fenômeno da urbanização ocasionou aumento demasiado na geração de resíduos sólidos e efluentes, bem como a constante emissão de parti- culados atmosféricos (orgânicos e inorgânicos), por meio dos gases emitidos por indústrias, transportes e pela realização de queimadas (Figura 2). Figura 2. Ilustração dos problemas ambientais da atualidade. Fonte: SOUZA, 2014. AR TERRA FOGO ÁGUA RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 17 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 17 11/11/2020 18:45:37 Não somente as questões relacionadas ao meio físico, porém, registraram impactos. A necessidade de mão de obra acarretou a busca por pessoas de outras regiões que aceitassem empregos exploratórios, sujeitando-se a uma elevada carga de trabalho e a baixos salários. Os resultados desse processo fo- ram xenofobia e inferiorização do trabalho feminino, e o preconceito contra raça e gênero tornou-se crescente. O status social e profissional paira sobre o ambiente, dando margem à inferiorização. Mesmo assim, os subgrupos, co- mentados anteriormente, foram incorporados socialmente e ganharam força, mas sabemos que esses problemas ainda se encontram presentes, embora as legislações e os movimentos para mudanças se encontrem ativos e tenham obtido resultados positivos. Todavia, muito ainda precisa ser feito. CURIOSIDADE A história de Marie Curie é inspiradora. Nascida em 1867, na Polônia, desafiou todos os preconceitos existentes quanto à inferiorização social da mulher. Realizou um trabalho crucial sobre a radioatividade, sendo a primeira mulher, e a única pessoa no mundo, a ganhar o Prêmio Nobel duas vezes em categorias científicas distintas,química e física. Lutou contra toda forma de discriminação e preconceito, e seu legado científico é reconhecido e aplicado até os dias atuais, principalmente nas áreas de física, química e na medicina. É importante perceber que as atividades relacionadas à economia estarão sempre interligadas aos problemas socioambientais. A empregabilidade e a ne- cessidade de circulação financeira elevam as relações no interior da sociedade e o meio físico. A educação é uma ferramenta “libertadora” para a erradicação dos pro- blemas apresentados; entretanto, as falhas nesse processo são enormes. O esquecimento de que educar é a principal ferramenta para a formação de ci- dadãos é uma das principais delas. A realização de mudanças deve ser iniciada a qualquer momento, por mais simples que seja a atitude; porém, a educação será crucial e terá impactos na construção de um novo futuro. As questões relatadas implicam sérias consequências para um bom desen- volvimento socioambiental. A saúde humana é a principal impactada e motivo de estudos em diversos países. Um dos temas trabalhados em países desen- volvidos é a influência das questões socioambientais na população, pois é per- RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 18 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 18 11/11/2020 18:45:37 ceptível o crescimento do número de mortes por câncer devido à poluição, da procura por psicólogos e psiquiatras devido a problemas de relacionamento etc. – e isso infl uencia a qualidade de vida e bem-estar do ser humano. As me- lhorias surgirão primeiramente da sensibilização, e posteriormente no traba- lho para modifi cação – formas de ação denominadas práxis. DICA A práxis é o processo da junção entre teoria e prática. A explanação des- se conceito foi realizada no trabalho realizado por Pereira e colaboradores (2016), chamado: “O conceito de práxis e a formação docente como ciên- cia da educação”. Mesmo com uma abordagem mais voltada à pedagogia, os autores procuram apresentar os princípios fundamentais do conceito. A interdisciplinaridade nas questões ambientais Os meios de comunicação facilitaram nossa percepção sobre o sistema cau- sa-efeito dos problemas ambientais. Todavia, é importante relembrá-los para fi xá-los em nosso cotidiano. Podemos classifi cá-los em: 1. Discriminação por questões de classe, gênero, raça e etnia; 2. Exploração irregular de recursos naturais; 3. Abuso de autoritarismo por status social, empregatício ou acadêmico; 4. Despejo de rejeitos em locais e formas indevidas; 5. Desmatamento e caça predatória; 6. Exploração de mão de obra; 7. Emissão constantes de poluentes atmosféricos; 8. Ausência de aprendizado sobre deveres sociais éticos. As causas dessas questões acarretam uma conjuntura de reuniões, debates e movimentos sociais, para o despertar da sensibilização. A academia, como principal membro estrutural de discussão dos problemas socioambientais, tem o compromisso de trabalhar esses temas e propor soluções. Entretanto, uma única ciência não é capaz de ter a totalidade de conhecimentos necessários para essa fi nalidade. Um sociólogo, por exemplo, não tem competência, em sua formação, para implementar tecnologias industriais de recuperação de áreas degradadas – mas tem o conhecimento necessário para compreender as causas humanas que le- RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 19 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 19 11/11/2020 18:45:37 varam à degradação do local. Um administrador não tem, em seu perfil profis- sional, qualificação para análises químicas de despejo de efluentes em rios – mas pode trabalhar em conjunto com um especialista na área ambiental para propor uma gestão sustentável de resíduos. Esses exemplos demonstram a importân- cia do trabalho conjunto das diferentes áreas. No decorrer do processo de construção do conhecimento, podemos subdivi- dir esse trabalho conjunto em três aspectos: 1. Multidisciplinar: cada área contribui com seu conhecimento, sem modifi- cações; há uma espécie de ponto de vista; 2. Interdisciplinar: as áreas do conhecimento adentram-se umas nas outras e formam uma interligação de conhecimentos; 3. Transdisciplinar: não existem áreas de conhecimento. Tudo é contínuo, sem ocasionar espécie alguma de divisão ou interrupção. Este último aspecto é considerado, por diversos cientistas, uma utopia, de- vido à complexidade de um único ser lidar com todo tipo de área existente. No caráter multidisciplinar, a falta da construção de novos pensamentos não apresentará eficácia quando em comparação com a interdisciplinaridade. Já a interdisciplinaridade recebe contribuições em diferentes áreas, e ocorre um engajamento, com a construção de novas formas de pensamentos aplicadas em diferentes contextos. Nesse caminho, o discurso socioambiental apresenta sua formação. Atualmente, praticamente todos os cursos de formação profissional e tec- nológica (técnico, graduação ou pós-graduação) trazem alguma disciplina, ou assuntos dentro de sua ementa, que abordam a temática ambiental. Nesse sen- tido, os projetos ambientalistas, por abarcarem diferentes áreas do conhecimen- to, demonstram robustez de elaboração e execução, uma vez que sua constru- ção exige diferentes pontos de vistas, que são interligados e contextualizados. No Brasil, os cursos de pós-graduações stricto sensu (mestrado e doutorado) inseridos na área de ciências ambientais da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) apresentam a interdisciplinaridade de áreas como obrigatoriedade no processo de construção de suas dissertações e teses. Caso o trabalho não tenha esse escopo, poderá ser penalizado com reprovação. As RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 20 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 20 11/11/2020 18:45:37 questões sociais, inclusive, devem ser contempladas na problemática da pesqui- sa, pois, em sua maioria, os programas têm o objetivo de formar recursos huma- nos capazes de compreender e solucionar problemas relacionados ao ambiente. Um convite para repensar o amanhã Nossas formas de agir, sejam elas positivas ou negativas, implicarão no futuro. Como forma de refl etir sobre a exposição anteriormente realizada, percebe-se que o ambiental é algo mais abrangente do que os elementos físicos. Compreender a natureza e suas interligações é um processo comple- xo; contudo, em um primeiro momento, talvez seja primordial respeitarmos os elementos que nos rodeiam. Somos todos os dias convidados a refazer um novo amanhã, e repensá-lo signifi ca transformar nossas atitudes e pro- por ações de melhoria. Procuremos deixar o pensamento focado no dinheiro, as atitudes de so- berba, a ganância para passarmos a conviver em harmonia. A teoria ética que aprendemos no período escolar é sempre necessária de ser colocada em prática, sensibilizando-nos com o meio em que estamos e que vivencia- mos. Diferentemente das demais espécies, somos seres pensantes – e, ao realizarmos escolhas e ponderarmos nossas atitudes, conhecemos as con- sequências das nossas ações. Portanto, ao prejudicarmos o meio em que vi- vemos, temos conhecimento dos impactos que causaremos a nós mesmos. As gerações futuras agradecerão as transformações positivas que nos propusermos fazer hoje, e deverão dar continuidade a elas, pois este é um trabalho constante, ininterrupto e inacabável: a manutenção do nosso meio é fundamental para melhorar exponencialmente a qualidade de vida e, con- sequentemente, nossa felicidade. Numa sociedade harmonizada, todos têm bons lucros em ambos os aspectos, fi nanceiro e moral – pois pas- samos a refl etir sobre o coletivo, e não somente sobre as questões individuais. Procuremos, por- tanto, sempre fazer esse exercício de pensar no próximo, sobre as coisas que nos rodeiam e so- bre o amanhã. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 21 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 21 11/11/2020 18:45:37 Conceitos e definições Antes de iniciarmos este tópico, é importante pensarmos que o conhecimento é construtivo.A academia exige constantes refl exões sobre suas teorias, pois é dela a responsabilidade de formar novos conhecimentos. Como acadêmicos, de- vemos lembrar que o conhecimento deve ser por nós construído, e não simples- mente recebido e reproduzido. Algumas pessoas se perguntam por qual motivo existe a necessidade de constantes e diferentes formas de leituras – livros, notas, artigos, comunicações curtas –, e essas questões dúbias são erradicadas quando entendemos o verdadeiro sentido de sermos acadêmicos. Neste tópico, serão tratados alguns conceitos e defi nições utilizados frequen- temente na temática socioambiental. Todavia, é importante lembrar que eles são passíveis de mudanças, uma vez que a academia é dinâmica e se encontra em constantes transformações. As práxis implementadas são responsáveis pelo sur- gimento de novas formas de visão, já que a prática é crucial na efetivação do pen- samento teórico. Socioambiental/ambiental Como abordado, compreende-se como socioambientais (ou ambientais) as relações existenciais entre sociedade e natureza. É algo inseparável, que tem como produto o trabalho. Não há, nessa relação, superioridade ou inferioridade entre as partes, mas um equilíbrio. Torna-se importante a fi xação dessa “balança equilibrada”, pois duran- te séculos existiu uma discussão acerca de uma superioridade entre as partes: ora, a sociedade é responsável pela regência do seu meio; ora, a gerência ocorre no sentido inverso. Essa discussão de questões de meio físico e social foi funda- mental para o surgimento de determinadas ciências, como a Geografi a. A ideia de que o meio físico era superior ao homem fez com que surgisse o conceito de espaço vital, de que o homem necessitava explorar os recursos para que ocorresse um equilíbrio. Essa forma de pen- samento, denominada determinista, foi elaborada por Friedrich Ratzel e largamente incorporada nas ideolo- gias de Hitler para o nazismo, sendo esse um dos pri- meiros relatos escritos sobre a implementação das questões sociais sobre o ambiente. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 22 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 22 11/11/2020 18:45:37 Meio ambiente Termo usualmente empregado nos estudos voltados às ciências ambientais. Entretanto, há cientistas que iniciaram uma espécie de desuso, pois, ao inserirmos a palavra “meio”, estaríamos abordando a metade de algo, e, devido à interligação existente, não se deve realizar essa inferência. Por muitos anos, as questões ambientais foram abordadas nos seus aspectos físicos. Contudo, o papel social tem apresentado uma inserção gradativa e abran- gente na discussão. Por termos sido acostumados (ou até mesmo doutrinados) a dividirmos o conhecimento para melhor compreensão, esse termo pode ser usualmente empregado para o estudo das questões físicas ambientais. Áreas degradadas Umas das maiores problemáticas ambientais existentes atualmente é a degradação ambiental. O termo é em- pregado principalmente para estudos de solos e ecossistemas. As atividades humanas, principal- mente de industrialização, agricultura, pecuária, e mineração, destacam-se no desmatamento e improdutividade do solo, por meio do lançamento de rejei- tos, como elementos químicos tóxicos. Ao dizermos que uma área é degrada- da, ocorre uma referência àquelas que se encontram altamente poluídas e reque- rem regeneração, a partir de tecnologias sustentáveis para melhoramento de so- los, afluentes e reflorestamento. No meio acadêmico, pesquisas voltadas à recuperação dessas áreas são cons- tantes. O avanço nas ciências dos materiais possibilitou a aplicação de nanopartí- culas, hidrogéis e estruturas poliméricas que auxiliam, com sucesso, a recupera- ção de solos e rios. Atualmente, empresas propõem o financiamento de pesquisas ou compra de patentes para solucionar tais problemas, o que implica na inserção de uma série de profissionais, como engenheiros, físicos, químicos, administradores, biólogos e afins. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 23 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 23 11/11/2020 18:45:42 Desertificação A desertificação adentra os temas globais em discussão na Organizações das Nações Unidas (ONU). A utilização de recursos naturais de forma inapropriada, somada às mudanças climáticas e aspectos físicos naturais, ocasiona uma degra- dação de tal forma que torna impossível a regeneração dos locais explorados, fa- zendo surgir áreas áridas e semiáridas. Esse debate foi iniciado devido a problemas existentes no continente africano, alvo de grandes preocupações. Por envolver aspectos de auxílio financeiro, países como os Estados Unidos entraram na “corrida”, com o intuito de adquirir lucros, contestando a existência de áreas em processo de desertificação em seu terri- tório. No entanto, atualmente existe um mapeamento e acompanhamento dos países com tendências ao processo de desertificação, que podem ser encontrados nas Américas, África e Europa. No Brasil, as áreas susceptíveis à desertificação são encontradas na Região Nordeste. Um dos núcleos de estudos é o município de Cabrobó, Pernambuco, que se encontra em processo avançado (Figura 3). A utilização das técnicas de agri- cultura por inundação, associada à topografia do terreno e alta evapotranspiração devido às condições climáticas, ocasionou a formação de extensas camadas de sais no solo, tornando-o improdutivo e causando abandono das áreas. As pesqui- sas estão concentradas nos aspectos de impactos socioambientais, bem como na tentativa de mitigar o problema. Figura 3. Solo salinizado no município de Cabrobó, Pernambuco, um dos núcleos de desertificação brasileiro. Fonte: MAIA, 2015. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 24 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 24 11/11/2020 18:45:51 As problemáticas não se restringem aos aspectos físicos, pois os fatores sociais são duramente afetados. Ao tornar o solo improdutivo, ocorre um im- pacto direto na produção de alimentos, bem como o abandono dos locais pelos moradores. Nesse processo, há uma queda na arrecadação econômica. Sendo a região responsável por produzir alimentos para outros municípios, estados e afins, o processo ocasionará desabastecimento e prejudicará milhares de famí- lias. Fatores como esses ressaltam a preocupação das entidades governamen- tais sobre o tema. Efluentes Umas das temáticas mais trabalhadas pelas empresas no setor ambiental são os efluentes. A água é um bem precioso, utilizado corriqueiramente em nossas atividades do cotidiano. O processo de “chegada, recebimento” da água é denominado afluente; e a “saída”, denominada efluente. Devido à mistura com outros compostos, orgânicos e inorgânicos, como gorduras, pesticidas, metais e afins, os efluentes tornaram-se uma temática de grande discussão, pois o destino, em sua maioria, são os rios. Ao serem lança- dos em aquíferos, um dos principais problemas é a carga microbiana existente no material, que ocasiona sequestro de oxigênio e impede o desenvolvimento e manutenção da vida aquática. Os metais são outro exemplo de grandes preocupações, devido à capaci- dade de se acumular nos organismos. Os acúmulos podem acontecer em seres humanos, por meio da ingestão, acarretando sérios problemas de saúde. ASSISTA A série Aruanas, produzida pela Rede Globo, demonstra com cla- reza os problemas causados pelo não tratamento de efluentes. O enredo concentra-se nos impactos socioambientais causados pela mineração na região amazônica. O despejo irregular dos efluentes, com altas concentrações de metais como chumbo e mercúrio, ocasiona problemas de saúde nos moradores da região devido à ingestão por meio do consumo de peixes. Em algumas cenas, é demonstrada a morte gradativa dessas pessoas. Atualmente, há empreendimentos com estações de tratamento e moni- toramento constante, por meio de análises químicas que atendem às legisla- ções ambientais. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 25 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 25 11/11/202018:45:51 Pesquisas nessa temática registram grandes avanços, principalmente pela aplicação de carvões ativados como adsorventes. Outros buscam a utilização de organismos vivos, como plantas aquáticas, para realização de tratamentos. O propósito, porém, vai além do tratamento, e busca a reutili- zação para fins de serviços gerais ou alguma etapa de processo produtivo. No Brasil, a importância do tema reflete-se na construção de linhas de pes- quisas em cursos de mestrado e doutorado, que se propõem a estudar o problema e buscar soluções. Bioenergia As preocupações do petróleo e carvão mineral como bens finitos acarreta- ram mudanças energéticas globais. A busca por fontes alternativas de energia tornou-se crescente, a fim de evitar um colapso energético futuro. Não somente a falta, mas também a intenção dos países em melhorar suas condições ambientais proporcionaram o avanço de pesquisas e implementa- ção de fontes limpas e renováveis. A bioenergia é compreendida como aquela que acarreta menores níveis de impactos ambientais, composta por fontes sustentáveis. Matérias-primas como biomassa, sol, vento, são consideradas formas de energia limpa (Figura 4). Solar Geotérmica Biomassa Mini-hídricas Eólica Ondas Figura 4. Principais fontes de energia limpa. Fonte: CreaJR-PR, 2010. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 26 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 26 11/11/2020 18:46:05 É de suma importância saber que qualquer forma de energia trará algum nível de impacto: o que se diferencia é o grau implicado. Petróleo e carvão mineral, além de considerados bens finitos, emitem par- ticulados e compostos orgânicos quando em combustão, como os hidrocar- bonetos polissacarídeos aromáticos, altamente prejudiciais à saúde. Estudos apontam positividade em sua substituição por outras fontes, mais sustentáveis, com tendência mundialmente crescente; porém, são necessárias uma constante atenção e acompanhamento. A utilização de biomassa pode ocasionar uma competição entre produção de energia e alimentos. Entre as matérias-primas utilizadas, os óleos derivados da soja e do milho são os principais, mas são eles também fontes nutricionais importantes. Pesquisas que procuram avaliar os impactos ambientais da energia solar e eólica apontaram dois sérios problemas: elevação da morte de animais, princi- palmente de aves, e erosão. A devastação de áreas para implementação desses modais energéticos também é outra problemática. Compreender tais problemas é importante para entendermos que, mesmo em se tratando de uma energia sustentável, há alguma forma de impacto. Economia verde Devido às preocupações com as questões ambientais, as empresas iniciaram um processo de mudança e implementaram tecnologias em seu processo de trabalho para proporcionar menos impactos ao ambiente. Seu propósito sustenta-se em menores emissões de poluentes, bem como na criação de produtos biodegradáveis. Esse novo formato produtivo é deno- minado de economia verde e tem demonstrado adesão crescente por parte de empreendimentos do setor público e privado. Essa adesão não se encontra restrita à diminuição de impactos ambientais, mas também abrange mais lucra- tividade, com diminuição de custos. Essa nova visão econômica encontra-se presente em grandes de- bates e participa da agenda da ONU. Os empreendimentos estão gradativamente reestruturando suas linhas produti- vas e investindo em tecnologias sustentáveis. Já os setores públicos têm uma tendência em incentivar essa transição, principalmente para atingir as metas propostas em acor- RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 27 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 27 11/11/2020 18:46:05 dos de cooperação sobre diminuições da poluição ambiental. São mudanças que devem atingir de forma positiva a sociedade, possibilitando e garantindo seu bem-estar, sem ocorrência de danos. Padrões de consumo Vivemos numa sociedade em que somos “forçados” ao constante consumo, e essa atividade é de suma importância para manutenção econômica. Por quais- quer produtos utilizados necessitar, em seu processo, de alguma matéria-prima originada do ambiente, preocupações ambientalistas foram iniciadas. O consumismo demasiado poderá ocasionar, em breve, a escassez de recur- sos naturais. Daí, o debate visando à mudança. Ao se mencionar sobre padrões de consumo, estamos nos referindo à forma como a sociedade adquire e descar- ta seus bens – roupas, eletrodomésticos, calçados e afins. O desafio atual encontra-se na sensibilização social para o consumo cons- ciente, uma atividade de alto grau de dificuldade. Em um meio em que se apren- deu que o comprar pode ser uma ferramenta de felicidade, ocasionar uma mu- dança nessa forma de pensar é complexo. Contudo, não ocorre a existência de uma alternativa sem ser por meio de mu- dança de atitudes – e a realidade atual é a falta de recursos naturais no futuro, já que a demanda é superior se comparada à oferta. Como consequência, poderá ocorrer uma queda no bem-estar da população, assim como a falta de atendi- mento para questões básicas e essenciais de manutenção diária. Mudanças climáticas Para compreensão desse tema, uma primeira definição precisa ser es- clarecida, que é a diferença entre clima e tempo. O tempo é algo mutável – um dia poderá ser de sol, e o outro é de chuva. Já o clima é uma observação das modificações do tempo numa faixa mí- nima de 30 anos. Quando falamos de mudanças climáticas, a referência é uma grande mo- dificação no clima em escala regional ou global. Essa mudança pode apresentar sérios riscos à qualidade de vida da população. Áreas de climas frios, por exem- plo, podem apresentar constante aquecimento. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 28 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 28 11/11/2020 18:46:12 As constantes emissões de poluentes são as principais causadoras da proble- mática, uma vez que podem provocar reações com o ozônio atmosférico e oca- sionar aumento na destruição de filtragem dos raios ultravioletas. Esse processo é denominado aquecimento global. Ocorrem grandes discussões na comunidade acadêmica sobre essa temáti- ca. Alguns estudiosos afirmam que a Terra se encontra em um processo de aque- cimento natural, com tendências futuras de ocorrer um resfriamento, já que, no contexto histórico de formação do planeta, existem evidências de processos de glaciação e deglaciação. Entretanto, a maior quantidade de pesquisas aponta que os impactos ocasio- nados ao ambiente, principalmente pela emissão de gases tóxicos no ar, são os principais responsáveis por esse processo atualmente. Desenvolvimento sustentável Entende-se por desenvolvimento sustentável o emprego de tecnologias que ocasionem menores níveis de agressão ao ambiente, como a diminuição da emissão de poluentes na atmosfera. A terminologia tecnologias limpas tam- bém é usualmente empregada nessa temática. A substituição dos combustíveis fósseis (petróleo) por energia de biomassa é considerada uma forma de desenvolvimento sustentável. As inovações tecnoló- gicas sustentáveis também devem ter um custo acessível, para beneficiar todas as classes sociais. A questão social também se encontra inclusa no discurso des- sa temática, devido à necessidade de melhorar a qualidade de vida da popula- ção, em uma tentativa de diminuir as desigualdades. Os limites de recursos naturais devem ser respeitados, e são necessários altos investimentos em pesquisas que busquem fontes alternativas em substi- tuição parcial, ou total. Atividades que contribuam para a extinção de espécies devem ser imediatamente interrompidas e reelaboradas, por poderem provocar um desequilíbrio no sistema ecológico. Essas novas visões e perspectivas estão sendo gradativamente postas em práticas, principalmente por países europeus; entretanto, muito ainda precisa ser realizado. Preservação e conservação Esses termos, diferentemente do pensamento comum, têm significados to- talmente opostos. A preservaçãoé designada para áreas com proteção total, em que não pode ocorrer nenhuma forma de intervenção humana. Quando se RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 29 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 29 11/11/2020 18:46:12 trata de conservação, poderá ocorrer a exploração de forma racional, não fo- mentando indícios de qualquer tipo de impacto ao ambiente. O Brasil conta com legislações que garantem e delimitam áreas preservadas e conservadas, tendo como punição de descumprimento multas e/ou prisões. O desrespeito a essas áreas, porém, é uma problemática existente e difícil de ser erradicada. As fraudes sobre as legislações ambientais, o descompromisso de empreendimentos, tentativas de subornos e trabalho exploratório e ilegal, são situações encontradas na exploração de bens naturais: em muitos casos, as áreas protegidas têm riquezas minerais, como ouro, ferro, grafeno, estanho e afins, cobiçadas por grandes empresas devido às diversas aplicações. Uma face esquecida é a riqueza da biodiversidade na fauna e flora existente nessas áreas, em alguns casos, pouco conhecidas e estudadas. Pesquisas constantes em áreas protegidas demonstram a descoberta de novas espécies, bem como melhor compreensão das dinâmicas ecológicas. Os estudos de base (aqueles que dão margem a outras pesquisas) apontam que há muito que ser descoberto. São fatores como esses que demonstram a im- portância de proteção das respectivas áreas, especialmente em um contexto em que, em muitos casos, ocorre negligência para atender anseios econômicos. Ecologia, ecossistemas e biomas A procura pela compreensão dos aspectos de interrelação dos seres vivos com seu ambiente é denominado ecologia. Entre seus campos de pesquisa, busca-se o entendimento dos padrões e diversidades de espécies, modificações fisiológicas ou genéticas, ciclos biogeoquímicos e afins. São assuntos de extrema complexidade que envolvem, em determinados casos, anos de pesquisas para obtenção de resultados. O bioma é compreendido pela delimitação de uma região com característi- cas (climáticas, fisiológicas, geomorfológicas, entre outros aspectos) bem defini- das. No território brasileiro há seis biomas: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa. Denomina-se ecossistema a interação dos fatores bióticos e abióticos, e se propõe estudar suas respectivas influências. Esse é um conceito bastante utilizado e estudado pelos ecologistas. Contudo, os setores de tecnologia da informa- ção também têm-se apropriado dessa terminologia. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 30 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 30 11/11/2020 18:46:12 Recentemente, o termo ecossistemas de inovação tem ganhado espaço nos debates. Seu objetivo é uma parceria sólida entre entidades governamentais, empresas e instituições universitárias, visando à construção e implementação de parques tecnológicos. Os temas que têm foco são aqueles voltados ao campo das engenharias, informática e outros que envolvem a tecnologia da informação. Equidade social A busca por uma sociedade mais justa é uma das lutas ambientais atuais. A questão de justiça não deve se restringir aos aspectos do ser humano em sua relação com o meio físico, mas abranger também a relação entre seres sociais. O termo igualdade adentra este século para realizar reparos, consertar e evitar erros relacionados à justiça social. Contudo, outro termo tem tido sua apli- cação ampliada: a equidade. Diferentemente da igualdade, que busca realizar uma avaliação, julgamento e afins e é aplicada igualitariamente a todos, a equidade busca estudar o caso, ocasionando uma restruturação de regra, mas sem perda alguma da ética e da justiça (Figura 5). Figura 5. Exemplificação da diferença entre igualdade e equidade social. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 24/08/2020. Igualdade Equidade Segurança alimentar Esse tema pode ser definido como a capacidade de produção e distribuição de alimentos seguros para toda a população. As políticas voltadas a mecanis- RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 31 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 31 11/11/2020 18:46:30 mos produtivos e disponibilidade de alimentos, a serem elaboradas pelas enti- dades governamentais, é denominada soberania alimentar. A temática da segurança alimentar envolve diversos temas: todos aqueles voltados à disponibilidade de terra, água e fertilizantes. O contexto também está relacionado à aquisição de alimentos saudáveis para a população. Temáticas como obesidade e doenças causadas pelo consumo alimentício inadequado também são relacionadas à segurança alimentar. Resíduos sólidos Esse tema é defi nido como qualquer tipo de material ou bem adquirido e descar- tado pela sociedade. Em sua maioria, os materiais podem ser reciclados e/ou reu- tilizados. Contudo, o descarte inadequado apresenta um dos principais problemas ambientais atuais. No Brasil, em 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305/10): o Ministério do Meio Ambiente (2010) aborda políticas de gestão, res- ponsabilidade sobre o ciclo de vida, viabilização de coleta seletiva e sistema de infor- mações sobre o gerenciamento de resíduos. Contudo, falhas envolvendo aspectos fi nanceiros inviabilizam um trabalho efeti- vo, especialmente as diversas falhas no gerenciamento de resíduos. Nossas atitudes como cidadãos são importantes pois a separação dos resíduos ainda é algo pouco executado na sociedade. Racismo estrutural Vivemos em uma sociedade diversifi cada. Contudo, as políticas étnicas e de res- peito ao próximo, em alguns casos, não são implementadas. No histórico de desenvolvimento humano, a ascensão de um determina- do grupo social e inferiorização de outro é algo ainda encontrado neste século. Essa trajetória histórica, que põe em prática uma cultura que atinge diferentes grupos sociais de forma negativa, sem respeito à ética civil, é denominada racismo estrutural. Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade social no Brasil e no mundo Os debates sociais sobre as responsabilidades e valores éticos ocorrem todos os dias. As mesas redondas e eventos científi cos são constantes no mundo inteiro, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 32 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 32 11/11/2020 18:46:30 sendo eles responsáveis por traçar e fomentar a compreensão do hoje e promover ações que terão efeitos significativos em curto ou longo prazo. Os meios acadêmi- cos e as universidades são os principais polos desses debates, destacando-se as Ciências Humanas, embora não sejam exclusivas nessas mesas. Uma visão de aspecto mundial O debate sobre a reponsabilidade social tem seu principal início marcado pela Revolução Industrial no século XVIII. A situação precária de trabalho, em maioria exploratórios, fez diversos teóricos debaterem a problemática. Entre as teorias realizadas, uma se encontra em debate até os dias atuais: Karl Marx elabora as primeiras formulações sobre o capitalismo. A corrente de pensa- mento de Marx era uma dura crítica à exploração exacerbada da classe operária, e, em contrapartida, aos lucros e à concentração de renda que estavam nas mãos dos grandes donos de empreendimentos. Além disso, as teorias de Marx também contemplavam questões ambientais devido aos altos níveis de poluição que se alastravam pela Europa. As problemáticas relacionadas ao trabalho exploratório fizeram a classe ope- rária procurar lutar por alguma forma de garantia de direitos. Esse fator estava atrelado, também, à constante modernização fabril, que diminuiu a dependência de mão de obra e fez com que antigos artesões se tornassem desempregados. Essas perspectivas levaram os operários a lutar e a construir os sindicatos, reco- nhecidos pelo parlamento inglês após várias lutas, que também resultaram no surgimento de movimentos grevistas. Outro ponto está atrelado ao engajamento dos setores públicos nas temáticas ambientais. A preocupação com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vidasocial foi peça-chave para o surgimento de encontros que buscassem propor soluções de mitigação. Reuniões que anteriormente eram realizadas para atender às preo- cupações com as perspectivas econômicas passaram a ser substituídas pelas pau- tas ambientalistas. O movimento hippie, ocorrido nos anos 1960, também faz parte de uma im- portante conjuntura dos debates sociais. Iniciado com a luta contra o uso de armas nucleares, incorporou temáticas importantes em seu discurso, como o respeito à natureza, homossexualidade, pre- conceito racial e consumo consciente, dando margem a ou- tros debates pouco comentados naquele período. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 33 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 33 11/11/2020 18:46:30 O Brasil no caminho da responsabilidade social Após o período da Ditadura Militar e constituição do Brasil como democra- cia, novos debates surgiram. A elaboração da Constituição garantiu as legisla- ções trabalhistas anteriormente reduzidas durante a ditadura. A liberdade de expressão e de imprensa é devolvida, ampliando a ascensão sobre os proble- mas sociais, principalmente relacionados à pobreza, existentes devido à liber- dade dos pesquisadores das ciências humanas defi nirem seus estudos sem a ocorrência de algum tipo de retaliação. A reforma agrária é outro importante marco, que possibilitou a distribui- ção e posse de terras para os pequenos agricultores. Diferentemente do que se imagina, esse grupo de trabalhadores são os principais responsáveis pelo abastecimento alimentício nacional. As grandes lavouras, as agroindústrias, têm foco na manutenção do mercado internacional, uma vez que o Brasil é um dos principais centros do agronegócio mundial. Movimentos mundiais A Segunda Guerra Mundial teve fi m no ano de 1945 e deixou conse- quências graves para humanidade. O mundo precisava reestruturar-se fi sicamente e economicamente. Além da morte de milhares de pessoas, ou- tro grande grupo fi cou sem acesso a alimentos e suprimentos de neces- sidades básicas. Fatores como esses impulsionaram o problema da fome existente em diversos países do mun- do, mesmo anteriormente à guerra, e fi zeram com que surgisse uma visão agrí- cola denominada Revolução Verde. Entre os períodos de 1960 e 1970, países como Estados Unidos e México procuraram implementar tecnologias que ace- lerassem a produção agrícola. Por outro lado, a utilização desenfreada de pesticidas trouxe problemas ambientais. O uso de produtos químicos como fertilizantes era algo corriquei- RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 34 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 34 11/11/2020 18:46:46 ro. Todavia, estudos de monitoramento do meio físico e saúde humana, bem como avaliações de riscos, não eram realizados com frequência, e não existiam protocolos seguros de utilização e afins. Estudos que fossem contra e apre- sentassem divergências de pensamentos eram duramente criticados: um deles realizado por Rachel Carson em 1962, denominado Primavera silenciosa. A obra, que buscava explicar os impactos da utilização inadequada de pes- ticidas no desenvolvimento vegetal, biodiversidade de espécies e saúde hu- mana, foi considerada livro célebre pelo movimento ambientalista moderno. Mesmo sendo duramente criticado na época, ele demonstrou com clareza os impactos desse modelo de produção e foi crucial para o processo de mudança, que, obviamente, não foi rápido. Atualmente, o avanço científico possibilita o desenvolvimento de novas perspectivas e tecnologias no campo agrícola, com níveis mais baixos de impactos ambientais. Conferência de Estocolmo O fim da Segunda Guerra também ocasionou outras preocupações am- bientais. O relatório produzido pelo Clube de Roma em 1972 apontou um problema de crescimento rápido da po- pulação e que os recursos naturais não conseguiriam suprir as necessidades. Naquele mesmo ano, a ONU de- cidiu realizar a primeira reunião com chefes de Estado que procurassem tratar dos problemas ambientais, de- nominada Conferência Mundial do Homem e do Meio Ambiente, popu- larmente conhecida como Conferência de Estocolmo (Figura 6). Problemas como catástrofes naturais, mudanças climáticas, possível es- cassez de recursos naturais e modificações econômicas e sociais foram de- batidas no encontro, que resultou na Declaração das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, também denominada Declaração de Estocolmo, que pro- movia ações ambientais. A importância dessa reunião é pautada por ser a Figura 6. Notícia de jornal brasileiro sobre a Conferência de Estocolmo. Fonte: FEITOSA, 2018. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 35 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 35 11/11/2020 18:46:49 primeira vez que as entidades governamentais se preocuparam, oficialmente, com os aspectos ambientais. A criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) As mudanças globais do clima despertaram grande interesse das institui- ções governamentais e seus respectivos gestores, o que culminou na criação do IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change, em 1988. A intenção do Painel é voltada à junção e difusão de dados relacionados a mudanças climáticas, com a proposta de conhecimento sobre seus aspectos fundamentais, formas de solução e efeitos na sociedade (pessoas e questões econômicas). Protocolo de Quioto Os relatórios de IPCC foram fundamentais para, em 1997, ser construído o Protocolo de Quioto. A entrada em vigor do Protocolo, porém, foi realizada apenas no ano de 2005. Sua finalidade tem um significado importante para a manutenção da vida no planeta, pois o intuito foi o estabelecimento do controle na emissão de ga- ses do efeito estufa (GEE) pelas atividades industriais na atmosfera. Os países assinaram um compromisso para diminuição das emissões de CO2, e o protocolo também deu margem para o surgimento do termo créditos de carbono, em que uma tonelada de dióxido de carbono geraria um crédito em forma de certificado. Essas certificações poderiam ser negociadas no mer- cado internacional. Eco 92 e Rio + 20 A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, popularmente conhecida como Eco 92, foi uma das principais reuniões mundiais a tratar dos temas ambientais, com um significativo envolvimento de diversos países (176) de todo o planeta. Realizada no Rio de Janeiro, em 1992, a conferência procurava de- finir um plano de ação para o desenvolvimento sustentável, e tor- nou-se o início da ascensão global das discussões sobre os problemas ambientais, tendo como foco a busca por alternativas de solução (Figura 7). Assim como o relatório do IPCC, a Eco 92 foi fundamental para ela- boração do Protocolo de Quioto. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 36 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 36 11/11/2020 18:46:49 Figura 7. Registro do encerramento da Eco 92. Fonte: ROZARIO, 1992. Figura 8. Os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável na Agenda 2030. Fonte: ONU Brasil, 2015. A Rio+20, por sua vez, foi realizada 20 anos depois e teve por objetivo a rea- firmação dos compromissos adotados na Eco 92. A conferência também teve como foco a observação e discussão de problemas ainda existentes e buscou formas de soluções futuras. Um grande diferencial do encontro foi a intensifi- cação dos debates voltados à implementação da economia verde. Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Esse importante evento ocorreu na cidade de Nova York, Estados Uni- dos, com o objetivo de direcionar o planejamento para o desen- volvimento sustentável até o ano de 2030. Foram traçados 17 objetivos, denominados ODS (Objetivos para o Desenvolvi- mento Sustentável), como demonstra a Figura 8. No encontro, também foram discutidas as ações propostas durante a Rio +20. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 37 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 37 11/11/2020 18:46:55 Sintetizando A industrialização e o desenvolvimento urbanos foram os principais causado- res dos impactos ambientais, transformandoradicalmente o modo de vida so- cial. Esse processo também ocasionou o afastamento do ser humano em relação a seu meio, o que causou uma diferença entre sociedade e natureza. Além disso, o deslumbramento com os aspectos econômicos e ascensão do modo capitalista fizeram com que a sociedade se dividisse em subgrupos, dando margem à disse- minação de diversas formas de discriminação. O consumo e a falta de sensibilização com a natureza ocasionaram uma série de consequências, como a poluição de aquíferos, do ar e do solo, que impac- tam seriamente a manutenção e qualidade de vida. Ademais, o surgimento e disseminação de doenças relacionadas a impactos ambientais é algo presente na sociedade atual, e tais fatores levam-nos a refletir sobre a necessidade de reestruturarmos nossas atitudes. As causas sociais, como preconceito racial, discriminação a grupos etc. são de cunho ambientalista, pois devemos lembrar sempre que ser humano e nature- za são indissociáveis. A compreensão de todos os aspectos, humanos, físicos e afins, na óptica interdisciplinar, é fundamental, devido à robustez em receber e interligar diferentes formas de conhecimento. Nesta unidade, vimos um pouco dos debates ambientalistas, seus concei- tos e fundamentos. A principal observação a ser feita é a atenção dos setores públicos para as causas ambientalistas. A percepção que este é um tema que influencia diretamente os aspectos sociais e econômicos fez com que a temática adentrasse as agendas globais. O fomento de pesquisas também demonstra a importância da discussão. Todos os eventos e conferências, diante disso, têm um único fim: proporcionar para sociedade uma vida sustentável. Devemos sempre lembrar que esta não é uma causa exclusiva dos órgãos go- vernamentais e das grandes empresas, porém. Assim como a sociedade procu- rou lutar pelos diretos trabalhistas, deverá ater-se à sensibilização com o seu meio. O ambiente que nos rodeia é de todos, e somos responsáveis por sua melhoria. Pequenas atitudes hoje farão a diferença para termos um futuro melhor e proporcionar me- lhor qualidade de vida para as próximas gerações. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 38 SER_ADM_RESSOC_UNID1.indd 38 11/11/2020 18:46:56 Referências bibliográficas ARUANAS (seriado). Direção de Estela Renner. Rio de Janeiro: Globoplay, 2019. (40 min.), son., color. BRASIL. Lei n. 12.305/10, de 2 de agosto de 2010. Diário Oficial da União, Bra- sília, DF, Poder Legislativo, 03 ago. 2010. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 24 jul. 2020. CREAJR-PR [Programa]. Brasil e as energias renováveis. [s.l.], 30 ago. 2010. Disponível em: <https://creajrpr.wordpress.com/2010/08/30/brasil-e-as-ener- gias-renovaveis/>. Acesso em: 23 jul. 2020. FEITOSA, E. 1972: o Brasil na Conferência de Estocolmo. 1 imagem. Eco Kids, Eco Teens, Ministério Público do Estado da Bahia, 12 mar. 2018. Publicado por Karina Cherubini. Disponível em: <http://www.ecokidsecoteens.mpba.mp.br/ 1972-o-brasil-na-conferencia-de-estocolmo/>. Acesso em: 23 jul. 2020. GOMES, M. C.O. 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Responsabilidade socioambiental O nascimento do mundo globalizado e a questão socioambiental A responsabilidade socioambiental como compromisso da modernidade A responsabilidade socioambiental governamental, cidadã e empresarial Aspectos legais Leis socioambientais brasileiras A responsabilidade socioambiental além das exigências legais Desenvolvimento sustentável Ações globais rumo ao desenvolvimento sustentável As três dimensões da sustentabilidade Debates mundiais Agenda 21 Agenda 2030 Contexto atual Ecoeficiência Os 7 R’s da sustentabilidade RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 42 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 42 11/11/2020 18:45:36 Responsabilidade socioambiental Nos últimos séculos, o ser humano passou a interferir cada vez mais nos processos naturais. Ao longo do século XX, inúmeros avanços tecnológicos e crescimento econômico foram obtidos. Com o aprimoramento tecnológico e inúmeras descobertas em todas as áreas do conhecimento, passamos a con- trolar os elementos da natureza e a aumentar sua capacidade de produção. Muitos desses avanços visaram à produção e o consumo sem avaliar questões de risco ambiental e social. O crescimento populacional no pós-guerra (com consequente aumento pela demanda por combustíveis fósseis, alimentos e tecnologia) resultou em um fl uxo enérgico desequilibrado ecossistemicamente. Há muitos anos esta- mos sendo alertados sobre a insustentabilidade dos hábitos de consumo re- sultantes da economia capitalista. Atualmente, as sociedades tornaram-se cada vez mais complexas e conec- tadas. Desenvolveu-se o modo globalizado de vida, sendo que padrões de consumo adotados em escala mundial resultam em perdas progressivas de características geográfi cas, regionais e culturais, bem como na contaminação ambiental, que resulta em perda de diversidade de fauna e fl ora. Nesse mesmo contexto, surge o termo responsabilidade socioambien- tal.Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2020), a responsabilidade so- cioambiental está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e políticas que tenham entre seus principais objetivos a sustentabilidade. Responsabi- lidade socioambiental também pode ser compreendida como um conjunto de práticas exercidas por cidadãos, governos e empresas públicas e privadas que têm por objetivo providenciarem a inclusão social (responsabilidade social) e o cuidado com o meio ambiente (res- ponsabilidade ambiental). Se de um lado temos observado diversas atividades que causam degradação socioambiental e colocam em risco a qualidade de vida e a sobrevivência das futuras gerações, do outro há diversas organizações se mobilizando para nos conscientizar da necessidade de mudança para que o plane- ta Terra e a humanidade possam coexistir (Figura 1). RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 43 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 43 11/11/2020 18:45:36 Figura 1. Mobilização popular enfatizando a necessidade de mudança para um perfi l responsável socioambientalmen- te. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 30/09/2020. O nascimento do mundo globalizado e a questão socioambiental Nos últimos 250 anos, os impactos causados pelas diversas mudanças de- correntes do desenvolvimento industrial ainda não estão totalmente dese- nhados e são debatidos por diversas organizações e meios de comunicação. Nos dias de hoje, podemos dizer que a máxima do desenvolvimento indus- trial é a globalização. Para chegarmos ao mundo como conhecemos hoje, o mundo globalizado, alguns momentos históricos foram cruciais. A Revolução Industrial intensi- fi cou o uso e a pressão sobre os recursos naturais renováveis e não reno- váveis para atender à intensifi cação da produção industrial em escala. Com a maior demanda por trabalhadores nas indústrias e em busca de “uma vida melhor” – aos moldes capitalistas –, muitas pessoas saíram do campo para morar nas cidades, processo que culminou na urbanização. A revolução verde levou ao campo das tecnologias nunca vistas, permitindo incrementos anuais na produtividade de vegetais e carnes, comercializados para atender a demanda interna e externa das redes de mercado global. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 44 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 44 11/11/2020 18:45:41 EXPLICANDO Recursos naturais renováveis são aqueles que possuem maior capaci- dade de manutenção e não se esgotam facilmente, são exemplos: água, solo, matéria orgânica e vento. Os recursos naturais não renováveis são aqueles que se esgotam quando usados sem práticas sustentáveis e seu tempo de reposição não é comparado à cronologia de vida humana, são exemplos: petróleo, carvão mineral, gás natural, xisto betuminoso e ener- gia nuclear. Com exceção à energia nuclear, todos os exemplos citados são de origem fóssil. Estas transformações foram e são acompanhadas pelos impactos negativos ao meio ambiente e à perda de características sociais: há aumento das áreas desmatadas, da poluição atmosférica, do solo e hídrica, perda de biodiversida- de, os produtos consumidos não são corretamente descartados, há aumento da desigualdade social, entre outros (Figura 2). Figura 2. Poluição ambiental resultante da produção industrial. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 30/09/2020. Nos dias de hoje, uma vez que é indiscutível que diversas fronteiras ecoló- gicas mundiais foram ultrapassadas, o mundo globalizado vem exigindo con- tinuamente modelos de produção de bens e serviços obtidos por meio de tec- nologias que repensem questões de competitividade e que considerem formas de mitigação do impacto social e ambiental. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 45 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 45 11/11/2020 18:45:49 A importância da avaliação dos danos que a produção e os processos têm sobre o ambiente e a sociedade toma forma neste contexto. Além da avaliação, ações de gestão que contribuam para o desenvolvimento ambiental e para o despertar da responsabilidade socioambiental devem ser propostas por gover- nos, empresas e cidadãos. A responsabilidade socioambiental como compromisso da modernidade Assistimos em noticiários, nas redes sociais e vivemos diretamente as ques- tões ambientais. Comumente, ouvimos falar sobre responsabilidade socioam- biental. Isso vem acontecendo porque o mundo moderno se deu conta de que os impactos dos nossos hábitos de produção e consumo não estão alinhados com o poder de resiliência do planeta, uma vez que seus recursos são limitados. Por esse motivo, instituições públicas e privadas, organizações governa- mentais e não governamentais têm se dedicado cada vez mais a programas de implementação de práticas socioambientais e de conscientização da popu- lação. A ideia consiste em identifi car, eliminar ou, ao menos, reduzir o impacto negativo que uma determinada atividade possa causar. EXEMPLIFICANDO Diversas organizações governamentais e não governamentais se dedicam à causa socioambiental. Veja alguns exemplos a seguir: • Plano nacional de juventude e meio ambiente (PNJMA); • Agenda ambiental na administração pública; • Instituto de pesquisas socioambientais (IPESA); • Instituto socioambiental (ISA); • Fundo casa socioambiental; • Verdejar socioambiental; • Instituto Ethos. Uma vez que elas já existem e não se mostraram totalmente efetivas, as práticas de responsabilidade socioambiental vão além de Leis. Atualmente, os programas devem fomentar e inserir a responsabilidade socioambiental como um compromisso diário a ser adotado pela sociedade, de forma a garantir a existência de um mundo melhor para as futuras gerações. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 46 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 46 11/11/2020 18:45:49 Lembrando que se trata de uma vertente global, diversas ações podem ser adotadas a fim de inserir as práticas de responsabilidade socioam- biental no dia a dia pessoal e profissional. Hoje, a sociedade sabe identifi- car cidadãos, instituições, organizações e empresas que investem em po- líticas e na cultura organizacional sustentável, posicionando-se de forma ética e responsável. A responsabilidade socioambiental governamental, cidadã e empresarial Todos são responsáveis pela elaboração, difusão e aplicação das práticas de responsabilidade socioambiental; entre seus agentes, estão os governos, as cidades e as empresas. O governo atua na pauta socioambiental, formulando leis e ações de cons- cientização que atingem a sociedade civil e empresarial. Para que os cidadãos se tornem cientes, possam exigir e exercer a responsabilidade socioambiental, o governo deve encontrar meios para que as políticas públicas estejam próxi- mas dos cidadãos, divulgando-as nos meios de comunicação e redes sociais, adequando currículos escolares e fi nanciando instituições de pesquisa. Além disso, a gestão socioambiental deve ouvir os cidadãos por meio de seus repre- sentantes municipais e estaduais, bem como a iniciativa privada e as organiza- ções não governamentais. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e suas esferas são responsáveis pelo desenvolvimento de políticas públicas que tenham como objetivo promover a produção e o consumo sustentáveis. Além disso, também é responsabilidade do governo promover o crescimento do País adotando práticas de desenvolvimento sustentável, ou seja, grandes obras de interesse social devem fazer uso de práticas sustentáveis e serem baseadas em estudos de impacto ambiental. As cidades e seus cidadãos têm o compromisso de exercer as práticas de responsabilidade socioambiental. Para isso, como mostra o Quadro 1, existem diversas ações que podem ser adotadas no nosso dia a dia. De- vemos exigir dos governantes, políticas que fomentem tal temática e dar preferência ao consumo de produtos e serviços de empresas atuantes na causa socioambiental. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 47 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 47 11/11/2020 18:45:49 Quando nos colocamos como agentes ativos das práticas de responsabili-dade socioambiental, estamos indiretamente praticando assistencialismo, in- clusão social, inclusão digital e educação ambiental! Envolver-se nessas ações nos torna cidadãos participativos e responsáveis, além disso, as questões socioambientais vêm se tornando cada vez mais importantes e moldando-se como um dever de todos. Prática Exemplo Faça escolhas conscientes Comprando de empresas que apoiam a causa sus-tentável. Estimule o uso do transporte alternativo Indo de bicicleta, metrô, carona, ônibus ou cami-nhando. Avalie a necessidade de consumir Atualizando os aparelhos eletrônicos, em vez de trocá-los. Busque a origem dos produtos Informando-se sobre práticas ilegais como trabalho infantil. Pratique a coleta seletiva Separando embalagens plásticas do lixo orgânico. Participe de atividades recreativas Organizando festas folclóricas e tradicionais. Conheça os produtos da sua região Comprando diretamente do agricultor indo ao co-mércio local. Converse sobre meio ambiente Falando com vizinhos sobre as opções sustentáveis existentes na cidade. Evite fontes não renováveis Consumindo etanol e produtos biodegradáveis. QUADRO 1. PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL QUE PODEM SER ADOTADAS NAS CIDADES Os cidadãos exercem a responsabilidade socioambiental individual. Ela consiste em atitudes individuais reiteradas para uma maior preservação do ambiente a nossa volta. Devemos pensar que ela deve ser praticada individual- mente, mas por todos nós, resultando em uma ação coletiva e de grande poder ambiental. São exemplos de responsabilidade socioambiental individual: • Evitar usar sacolas e embalagens plásticas; • Não desperdiçar alimentos; • Separar e reciclar o lixo; • Armazenar e destinar corretamente o óleo de cozinha; RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 48 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 48 11/11/2020 18:45:49 • Economizar água e energia elétrica, usando de forma racional; • Adquirir eletrodomésticos com baixo consumo de energia. As empresas que aderem à responsabilidade socioambiental buscam co- nhecer as características regionais, ouvir seus colaboradores e possuem pro- cessos e/ou serviços ambientalmente corretos. Elas reconhecem a sua respon- sabilidade socioambiental e assumem voluntariamente compromissos que vão para além dos requisitos reguladores convencionais, aos quais estão ne- cessariamente vinculadas. Procuram elevar o grau de exigência das normas relacionadas com a proteção ambiental, com o desenvolvimento social e com o respeito aos direitos fundamentais, adotando uma cultura organizacional aberta em que interesses de todas as esferas se conciliam em direção a uma abordagem global da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável. Como podemos observar na Figura 3, adotando as práticas de responsabili- dade socioambiental e estratégias de marketing, além dos benefícios sociais e ao meio ambiente, as empresas também melhoram sua imagem corporativa e aumentam seus lucros. Ocorre ainda a valorização da marca, maior fidelização dos clientes, redução dos custos, aprimoramento da comunicação externa e o melhor desempenho dos empregados. Figura 3. Ao adotar as práticas de responsabilidade socioambiental há geração de lucro. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 30/09/2020. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 49 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 49 11/11/2020 18:46:04 Empresas podem adotar práticas de responsabilidade socioambiental por meio da adoção de programas e projetos de inclusão social ou digital, de direi- tos das mulheres e inserção no mercado do trabalho de maneira igualitária, por programas de alfabetização, reciclagem, refl orestamento e recuperação de áreas degradadas e destinação e/ou liberação correta de resíduos industriais (efl uentes ou gasosos). Aspectos legais No que diz respeito às leis de responsabilidade socioambiental, pode- -se dizer que o Brasil possui uma das legislações mais complexas e avan- çadas do mundo. O cumprimento das leis socioambientais nacionais é, em sua grande parte, de aspecto jurídico, mas também podem ser aplicáveis às pessoas físicas. A Constituição Federal de 1988 prevê que toda pessoa, física ou jurídica, que apresentar conduta ou atividade que cause dano ao meio ambiente estará passível de sanções penais administrativas, que serão aplicadas independente- mente da obrigatoriedade de recuperar o dano causado. O poluidor é a pessoa jurídica ou física responsável, direta ou indiretamente, pelo dano causado. O sujeito se responsabilizará pelo dano ambiental real e potencial, que será es- tipulado por entidades da área. Uma vez que o meio ambiente é um direito da atualidade e das gerações futuras, os prejuízos e dimensões do dano são de interesse mundial, o que torna a ação jurídica de extrema relevância. Contudo, há grande difi culdade na comprovação da escala do dano causado, devido à complexidade de mensuração, assim, a responsabilidade deverá ser objetiva. O Estado, uma vez que é o responsável pela saúde pública, também pode ser responsabilizado pelo dano causado ao meio ambiente quando há omis- são de sua responsabilidade legal. A Constituição Federal, alicerçada nos valores da solidariedade, dignidade humana e justiça social, instituiu o “estado social”, que deve orientar as rela- ções sociais e econômicas. Para que cidadãos, governos e empresas exerçam práticas de responsabilidade socioambiental, devemos ter em mente que, an- tes de qualquer coisa, há necessidade da regulação das políticas e dos direitos sociais, entre eles, educação, saúde, habitação e assistência social. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 50 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 50 11/11/2020 18:46:04 Uma vez que há uma forte tendência de mudança com relação à adoção de uma postura ambientalmente correta, a responsabilidade socioambiental as- sociada às penalidades legais e exercida pelas leis, normas e infrações devem ser conhecidas e praticadas pela sociedade civil, governos e empresas. Nas empresas, há a responsabilidade socioambiental empresarial, que tem natureza de responsabilidade jurídica caracterizada como encargos sociais que, quando não cumpridos, resultam em multas e/ou penalidades. Os encargos so- ciais têm origem na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Eles são os custos pagos pelo empregador sobre a folha de pagamento de salário dos colaboradores. Leis socioambientais brasileiras O Quadro 2 lista algumas das leis ambientais mais importantes no País. Existem também as leis estudais e municipais, bem como os órgãos que se certificam de que elas estão sendo cumpridas, como o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Lei Defi nição Lei 6.766/1979 Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. Lei 6.938/1981 Dispõe sobre a política nacional do meio ambiente, seus fi ns e mecanis-mos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Lei 7.347/1985 Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências. Lei 9.433/1997 Estabelece os instrumentos para a gestão dos recursos hídricos de domí-nio federal. Lei 9.605/1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências. Lei 9.985/2000 Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Lei nº 11284/2006 Dispõe sobre a gestão de fl orestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro. Lei 11.445/2007 Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. QUADRO 2. EXEMPLOS DE LEIS AMBIENTAIS BRASILEIRAS RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 51 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 51 11/11/202018:46:04 Lei 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências. Lei 12.651/2012 Estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de preservação permanente e as áreas de reserva legal; a exploração fl or- estal, o suprimento de matéria-prima fl orestal, o controle da origem dos produtos fl orestais e o controle e prevenção dos incêndios fl orestais, e prevê instrumentos econômicos e fi nanceiros para o alcance de seus ob- jetivos. também conhecido como código fl orestal. Fonte: BRASIL. Acesso em: 01/10/2020. A Lei 5.452 é uma das principais leis sociais brasileiras; ela rege os direitos dos trabalhadores. Nela, são discutidas questões sobre registro em carteira de trabalho e rescisão contratual, vale-transporte, descanso semanal remunera- do, pagamento de salário, férias, fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS), décimo terceiro salário, hora extra, adicional noturno, aviso prévio, licença ma- ternidade e paternidade. A responsabilidade social empresarial aborda questões que vão além das regulamentadas por lei. Ela trabalha a igualdade de oportunidades. Deve considerar os critérios de promoção dos funcionários, igualdade de gênero e pessoas com defi ciência, acidentes de trabalho, capacitação continuada para o aprimoramento do nível do conhecimento do colaborador, além da relação ética entre os colaboradores. A responsabilidade socioambiental além das exigências legais Quando uma empresa ou organização segue leis de cunho socioambiental ou normas determinadas por lei, ela está exercendo seu papel como pessoa jurídi- ca, ou seja, a empresa está somente seguindo os aspectos jurídicos inerentes ao seu setor. Ser uma empresa social e ambientalmente responsável vai além das obrigações legais e econômicas: signifi ca que ela se posiciona e atua no combate aos problemas, buscando o desenvolvimento socioambiental sustentável. A série ISO (International Organization for Standardization – organização in- ternacional para padronização) estabelece sistemas de gestão na cultura orga- nizacional de empresas. As séries ISO são compostas por normas que vão além das exigências legais e algumas podem se tornar tão importantes que passam a ser exigidas em lei. As normas ISO no Brasil são controladas pela ABNT NBR (Associação Brasileira de Normas Técnicas). RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 52 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 52 11/11/2020 18:46:04 A série ISO 14001 possui normas de gestão ambiental que permitem que a empresa pratique ideias de mitigação dos possíveis danos ambientais decor- rentes de sua atividade, objetivando tornar-se sustentável no curto e no longo prazo. A norma estabelece algumas práticas: • Implementação de um sistema de gestão ambiental; • Rotulagem ambiental; • Análise de desempenho ambiental; • Análise de ciclo de vida; • Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos; • Comunicação ambiental; • Mitigação das mudanças climáticas. A adoção das normas também pode trazer benefícios, como: • Redução de custos devido ao uso de matéria-prima, água e energia de forma consciente; • Captação de novos clientes, devido à inserção no mercado ambiental; • Melhoria dos processos inter e intra setoriais, bem como, da cultura orga- nizacional; • Menor risco de falência; • Abertura a patrocínios e boa visão internacional; • Possível diversificação setorial; • Adesão de novos grupos de clientes; • Maior qualidade e controle dos produtos, serviços e processos. A série ISO 9000 fornece meios para implementação e monitoramento con- tínuo de técnicas para otimização de processos pela implementação de um sistema de gestão da qualidade. As normas que compõem a série ISO 9000 estão sempre sendo atualizadas e são conhecidas e desejadas por empresas do mundo todo. Aderir às normas ISO 9000 traz uma série de benefícios: • Aumento da produtividade; • Redução de custos; • Produtos e serviços de maior qualidade; • Credibilidade e reconhecimento interno e externo; • Visão mais ampla do fluxo de trabalho; • Segurança nos procedimentos internos; • Colaboradores engajados e integrados. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 53 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 53 11/11/2020 18:46:04 A série ISO 45001 implementa um sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional com foco na melhoria do desempenho das empresas em termos de saúde e segurança do trabalho. Segundo a própria norma, uma organização é responsável pela saúde e segurança ocupacional dos trabalhadores e outros que podem ser afetados por suas atividades. Esta responsabilidade inclui pro- mover e proteger sua saúde física e mental. Podem ser citadas como benefícios da implementação da norma ISO 45001 em uma empresa: • Gerenciamento de risco e acidentes de trabalho; • Redução de afastamentos por acidente de trabalho; • Maior qualidade de vida e melhor relacionamento empregador x empregado; • Redução dos prejuízos fi nanceiros devido a processos trabalhistas. A ISO 50001 tem objetivo de melhorar a efi ciência enérgica das empresas. Im- plementando um sistema de gestão de energética, a empresa tem como benefícios: • Uso de tecnologias modernas e efi cientes; • Redução dos custos com energia; • Redução da emissão de gases de efeito estufa e das mudanças climáticas. A adoção das normas ISO atesta a responsabilidade no desenvolvimento das atividades de uma empresa. Para sua obtenção e manutenção, são realiza- das auditorias periódicas por uma empresa certifi cadora, que deve ser creden- ciada e reconhecida por órgãos nacionais e internacionais. Organizações que aderem às normas ISO possuem sistema de manejo integrado e se colocam no mercado como responsáveis socioambientalmente. Desenvolvimento sustentável O crescimento econômico no século XX se desenvolveu nos moldes capita- listas, passando a depender do consumo cada vez maior de energia e recursos naturais (recursos renováveis e não renováveis). Atrelado a isto, da década de 1950 em diante, a preocupação com uma eminente explosão demográfi ca glo- bal resultante do crescimento dos países pobres causou um interesse global pelos temas populacionais. Iniciaram-se diversos movimentos para controlar a fecundidade dos países pobres. Na Conferência Mundial de População, realizada pela ONU em Bucareste, 1974, de um lado, os países desenvolvidos RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 54 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 54 11/11/2020 18:46:04 articulavam que, para reduzir a pobreza, deveriam haver programas de estí- mulo à redução do crescimento da população por meio de redução da taxa de natalidade, do outro, os países pobres e em desenvolvimento defendiam que políticas de desenvolvimento eram necessárias. Após longos períodos de debates, constatou-se que os moldes de desen- volvimento até então adotados poderiam ser insustentáveis, e novos meios de produção e consumo deveriam ser adotados uma vez que a disponibilidade dos recursos era finita. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a produção sustentável baseia-se na incorporação, ao longo do ciclo de vida de bens e serviços, de medidas que minimizem os custos ambientais e sociais resultantes da ação hu- mana. Sobre consumo sustentável, entende-se como o uso de bens e serviços suficientes para atender às necessidades básicas, proporcionando melhor qua- lidade de vida, enquanto reduz o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de resíduos e a emissão de poluentes. De acordo com o Relatório de Brundtland, os principais objetivos das políti- cas de desenvolvimento sustentável seriam os seguintes: • Retomar o crescimento; • Alterar a qualidade do desenvolvimento; • Atender às necessidades essenciais do emprego, educação, alimentação, saúde, energia, água e saneamento; • Manter um nível populacional sustentável; • Conservar e melhorar, por meio da tecnologia, as bases dos recursos;• Incluir o meio ambiente e a economia nas decisões que afetem a sociedade. Para atingir tais objetivos de produção e consumo, a modificação das or- ganizações deveria ser contínua, contar com o apoio da ciência e manter-se dinamicamente equilibrada. Práticas produtivas exploratórias, predatórias e que visassem o lucro deveriam dar espaço para relações sociais justas e para bem-estar dos seres vivos. Em um primeiro momento, a busca pelo desenvolvimento sustentável das nações parece limitar seu potencial de desenvolvimento. Na realidade, deve-se entender o desenvolvimento sustentável como um conjunto de práticas que não limite o desenvolvimento econômico, mas que considere que os recursos naturais são finitos e devem ser usados sob um viés conservacionista. Assim, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 55 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 55 11/11/2020 18:46:04 se estabelece um paradigma que consiste em diminuir o consu- mo e a exploração dos recursos renováveis e não renováveis pe- los países desenvolvidos, garantindo que países industrializados – em desenvolvimento – possam se modernizar, proporcionando qualidade de vida às suas populações em sinergia com o meio ambiente. Muito se discute sobre desenvolvimento sustentável; às vezes, há consen- so entre as atitudes a serem adotadas, às vezes, não há. De fato, diversas ações foram tomadas e cada vez fi ca mais evidente que ainda há muito a ser feito. ASSISTA A Organização das Nações Unidas vem se posicionando como uma grande difusora das ideias de desenvolvimen- to sustentável no mundo todo. Assista ao vídeo da Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentá- vel, realizada em 2015. Ações globais rumo ao desenvolvimento sustentável Chegamos a um ponto em que assuntos relacionados aos impactos da ação humana, bem como sobre a necessidade das práticas de responsabilidade so- cial são vistos diariamente nos meios de comunicação. Cada dia mais é exigido que a sociedade adote uma postura de mudança diante de seus meios de pro- dução e de suas opções de consumo. As consequências do desenvolvimento em condições de insustentabilidade fi zeram com que diversos cientistas discutissem a transgressão das fronteiras planetárias. As fronteiras planetárias se referem ao poder de fornecimento de recursos e da resiliência do planeta diante dos hábitos e moldes de produção e consumo. O conceito pode ajudar a sociedade civil e o poder público na defi ni- ção de modelos de produção seguros para a humanidade e a vida na Terra. As nove fronteiras planetárias, segundo Martine e Alves, são: [...] mudanças climáticas; mudança na integridade da biosfe- ra (perda de biodiversidade e extinção de espécies); depleção da camada de ozônio estratosférico; acidifi cação dos oceanos; fl uxos biogeoquímicos (ciclos de fósforo e nitrogênio); mudan- ça no uso da terra; uso global de água doce; concentração de RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 56 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 56 11/11/2020 18:46:05 aerossóis atmosféricos; e introdução de poluentes orgânicos, materiais radioativos, nanomateriais e microplásticos. Das nove, quatro já foram ultrapassadas: mudanças climáticas, perda da integridade da biosfera, mudança no uso da terra e fl uxos bio- geoquímicos (MARTINE; ALVES, 2015, p. 445). Sobre o aquecimento global e mudanças climáticas, devemos conside- rar duas situações. A primeira trata do efeito estufa natural, que consiste na absorção, pelos gases do efeito estufa, dos raios infravermelhos emitidos pela superfície terrestre. Este processo permite que a superfície terrestre se man- tenha em temperaturas ideais para os seres vivos. A segunda situação aborda o efeito estufa antrópico, no qual o aumento da concentração atmosférica dos gases do efeito estufa, causados pelo uso excessivo de recursos não renová- veis – como os combustíveis fósseis –, resulta no aumento da temperatura da superfície terrestre, chamado de aquecimento global (Figura 4). Sol CO 2 CO 2 CH 4 CH 4 N 2O N 2 O Efe ito es tuf a n atu ral Atividades humanas aumentam os gases de efeito estufa Figura 4. À esquerda, efeito estufa natural e, à direita, efeito estufa causado pela atividade humana que resulta em aumento da concentração dos gases do efeito estufa na atmosfera, entre eles o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). Fonte: Adobe Stock. Acesso em: 30/09/2020. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 57 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 57 11/11/2020 18:46:11 A sociedade vem discutindo ativamente as consequências do segundo caso, bem como as formas de mitigar as emissões reduzindo a velocidade das mu- danças climáticas causadas pelo aquecimento global. Os cientistas relatam que, caso nenhuma ação seja tomada, eventos ex- tremos podem começar a acontecer, como: aumento da temperatura dos oceanos, ondas de calor, alteração dos regimes pluviométricos, desertifica- ção, derretimento das calotas polares, redução da diversidade de fauna e flora, entre outros. O termo “pegada de carbono” refere-se ao consumo individual diante das práticas de responsabilidade ambiental, ou seja, o quanto os hábitos de uma pessoa podem impactar o desenvolvimento sustentável do planeta. A pegada de carbono pode ser calculada, tornando-se um índice, geralmente, expresso em emissão de dióxido de carbono – um dos principais gases do efeito estufa causado pelo homem – que quantifica o efeito da utilização dos recursos sobre a bioesfera. Estes dados individuais podem ser extrapolados para medir os efeitos da atividade humana, servindo como base para elaboração de políticas públicas e desenvolvimento de novos produtos. CURIOSIDADE Você pode calcular a sua pegada de carbono pessoal ou simplesmente sa- ber mais sobre a pegada de carbono na sua região. Fornecendo informa- ções sobre sua dieta, seus hábitos de transporte e consumo de energia, uma calculadora especializada fará os cálculos e você poderá comparar sua pegada com a de pessoas de outros países. Sem dúvida, não podemos conceber um mundo sem uso de fontes energéticas. Porém, existem diversas alternativas sendo disponibilizadas e aprimoradas pela ciência. Diante desse contexto, abordamos a ideia de energia limpa. Ela vem de fontes de energia renováveis (Figura 5), e quando optamos por utilizá-las, estamos reduzindo a emissão de gases do efeito estufa para a atmos- fera. São exemplos de energia limpa aquelas pro- venientes de fontes solares, eólicas, geotérmicas, hidráulicas e maremotrizes. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 58 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 58 11/11/2020 18:46:11 Energia poluente/fontes não renováveis Energia limpa/fontes renováveis Figura 5. Energia derivada de recursos não renováveis e a energia limpa proveniente de fonte de energia renováveis. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 01/10/2020. Empresas que reduzem as emissões de gases do efeito estufa em seus pro- cessos produtivos podem comercializar créditos de carbono. Esse mercado internacional cresce anualmente. Os créditos baseiam-se na quantidade de gás não emitido para a atmosfera, sendo que cada crédito se refere a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (t CO2e). Não somente o dióxido de carbono é contabilizado, outros gases causadores do aquecimento global também, mas seus valores são calculados considerando sua equivalência em moléculas de dióxido de carbono. Os consumidores estão se tornando cada vez mais exigentes e cons- cientes em relação à produção e à origem dos alimentos. Nesse sentido, a agricultura intensiva vem avançando lentamente na busca de tecnologias e processos que minimizem problemas de poluição e degradação dos recursos naturais e que ofereçam produtos seguros ao consumidor final. Podemos ci- tar o zoneamento econômico-ecológico, a agricultura de precisão, a fixação biológica de nitrogênio, as práticas de controle da erosão do solo, os sistemas de plantio direto e o manejo integrado de pragas.Além disso, a produção orgânica será decisiva como a agricultura do futuro, assim como os sistemas agroflorestais, a agricultura sintrópica e o consumo local. Cada vez mais, os consumidores buscam opções de produtos originários do modelo orgânico de produção. Tais sistemas resultam em sustentabilidade no curto e no longo prazo, uma vez que são baseados em práticas de responsabilidade socioam- bientais com abordagens integradas. Os processos produtivos nesses siste- mas são baseados nos mecanismos e processos naturais que eliminam o uso dos agrotóxicos e fertilizantes sintéticos. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 59 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 59 11/11/2020 18:46:29 As três dimensões da sustentabilidade A responsabilidade socioambiental é alcançada por meio da adoção de práticas de desenvolvimento sustentável por empresas, por políticas governa- mentais e pela atuação do cidadão. Ela se concretiza sob o emprego das três dimensões da sustentabilidade, como mostrado na Figura 6. A esfera social, sob uma perspectiva sustentável de produção e consumo, deve considerar a qualidade de vida dos seres humanos tendo em vista a di- versidade cultural, étnica, religiosa e de gênero, bem como questões regionais da comunidade. Do ponto de vista econômico, deve-se considerar o papel da sociedade na rentabilidade e a viabilidade empresarial por meio de ações ganha-ganha, de forma que haja retorno, na forma de lucro, ao investimento realizado pelo ca- pital privado e qualidade de vida aos colaboradores. Social SUSTENTABILIDADE Ambiental Econômica Figura 6. Tripé da sustentabilidade. Fonte: BERLATO; MERINO; FIGUEIREDO, 2018. (Adaptado). Na esfera ambiental da sustentabilidade, os processos de produção e consumo deverão considerar a adoção de práticas ambientalmente corretas. Termos como ecoefi ciência, pegada de carbono, energia limpa e sete R’s pro- porcionarão uma cultura organizacional ambiental nas empresas, residências e espaços públicos, uma vez que conduzem ao desenvolvimento do perfi l de responsabilidade socioambiental. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 60 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 60 11/11/2020 18:46:29 Debates mundiais Em 1972, a ONU convoca a Conferência das Nações Unidas para o Meio Am- biente, em Estocolmo, e a pauta ambiental começa a ser debatida ofi cialmente, resultando no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Após al- guns anos depois da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente de 1983, nasce um grande marco da pauta ambiental elaborado pela Comissão de Brundtland, o relatório nomeado como Nosso futuro comum. Após a Conferência, diversos outros eventos discutiram os ideais e os meios de conduzir o desenvolvimento mundial para os moldes do desenvolvimento sustentável. Em 1988, uma união entre a ONU Meio Ambiente e a Organiza- ção Meteorológica Mundial (OMM) resultou na criação do Painel Intergover- namental para as Mudanças Climáticas (IPCC), sendo que os resultados de pesquisas sobre mudanças climáticas realizadas no mundo todo são reunidas e relatórios e planos de ação são publicados periodicamente. A famosa Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992, foi um marco de sua década, pois discutiu a importância de se agregar os componentes sociais, econômi- cos e ambientais nas buscas pelo desenvolvimento sustentável e fi nalizou a Agenda 21. O Protocolo de Kyoto, de 1997, estabeleceu metas obrigatórias de redução das emissões de gases de efeito estufa nos 37 países signatários. Em 2000, a Cúpula do Milênio das Nações Unidas defi niu oito objetivos con- cretos e mensuráveis, que foram acompanhados em escala nacional, regional e global. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram resulta- do de uma série de cúpulas multilaterais realizadas na década de 90 sobre as condições do desenvolvimento humano. A formulação dos ODM contou com especialistas renomados de diversas áreas que esti- veram focados na redução da pobreza extrema observada, prin- cipalmente, nos países pobres e em desenvolvimento. Todos os países signatários da época aderiram ao acor- do, comprometendo-se em inserir em suas políticas, ações para alcançar os objetivos. Os oito objetivos do milênio foram defi nidos conforme o Quadro 3. Eles deveriam ser atingidos até 2015, quando seriam então discutidos novamente. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 61 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 61 11/11/2020 18:46:29 Objetivos Descrição Objetivo 1 Erradicar a pobreza extrema e a fome Objetivo 2 Alcançar o ensino primário universal Objetivo 3 Promover a igualdade de gênero e empoderar as mulheres Objetivo 4 Reduzir a mortalidade infantil Objetivo 5 Melhorar a saúde materna Objetivo 6 Combater HIV, malária e outras doenças Objetivo 7 Garantir a sustentabilidade ambiental Objetivo 8 Desenvolver parcerias globais para o desenvolvimento QUADRO 3. OITO OBJETIVOS DEFINIDOS NA CÚPULA DO MILÊNIO DAS NAÇÕES UNIDAS Fonte: ROMA, 2019. Em 2002, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realiza- da na África do Sul, discutiu os compromissos e metas da Agenda 21 e analisou suas conquistas, para então conceber uma Agenda 21 reformulada, com ações concretas e tangíveis em relação àquelas estabelecidas em 1992. Em 2015, foi defi nida uma nova agenda, a Agenda 2030. Ela foi desenvolvi- da em um trabalho conjunto entre governos, entidades e sociedade civil. Entre outros, foram defi nidos os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS’s), que tiveram como base os ODM’s. Os ODS’s são o que se tem de mais atual com relação às metas em direção a um mundo mais sustentável. Agenda 21 A Cúpula da Terra, também conhecida como Eco-92 ou Rio 92, realizou-se no Rio de Janeiro, em 1992, e fi nalizou a Agenda 21. Nela, determinou-se a RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 62 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 62 11/11/2020 18:46:29 relevância dos países em parceria com empresas, organizações governamen- tais e não governamentais em se comprometerem com estudos para avaliar e combater os problemas socioambientais. Desde a sua fi nalização, a Agenda 21 foi aprimorada e adaptada a condições mais palpáveis para os níveis de desen- volvimento de cada País. É importante lembrar que cada País desenvolveu sua Agenda 21, inclusive o Brasil. Ela discutiu assuntos de extrema relevância socioambiental, como: comba- te à pobreza, mudança nos padrões de consumo, cooperação internacional, proteção e promoção da saúde humana, proteção da atmosfera e de ecossiste- mas, proteção da biodiversidade, proteção da infância, desenvolvimento rural, Dia da Mulher, fortalecimento das populações indígenas, dos trabalhadores, dos agricultores, do comércio e da indústria etc. CONTEXTUALIZANDO A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvol- vimento (CNUMAD) fi nalizou a Agenda 21, um documento dividido em 40 capítulos que aborda os meios para que seja adotado em escala planetá- ria um padrão de desenvolvimento sustentável. No total, 192 países acor- daram e assinaram a Agenda 21. A partir da Agenda 21, pôde-se refl etir sobre a ação humana segundo os moldes industriais e capitalistas. De forma sinérgica, buscou-se (e busca-se até os dias atuais) promover a qualidade de vida e não apenas o crescimento indi- vidual estimulado pela produção e consumo injustifi cado. Agenda 2030 Em 2015, durante uma Assembleia Geral da ONU que ocorreu nos Estados Unidos, elaborou-se um plano guia para a ação da comunidade internacional, que elencava os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, considerando os parâmetros sustentáveis de uso dos recursos naturais. O documento Transformando o mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimen- to sustentável, que deve ser cumprido até 2030, traz um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade. Os 17 ODS’s são: RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 63 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 6311/11/2020 18:46:29 Objetivos Descrição Objetivo 1 Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. Objetivo 2 Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Objetivo 3 Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Objetivo 4 Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Objetivo 5 Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. Objetivo 6 Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. Objetivo 7 Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos. Objetivo 8 Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos. Objetivo 9 Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. Objetivo 10 Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles. Objetivo 11 Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Objetivo 12 Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. Objetivo 13 Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos. Objetivo 14 Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marin-hos para o desenvolvimento sustentável. Objetivo 15 Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. Objetivo 16 Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. Objetivo 17 Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. QUADRO 4. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Os objetivos e metas definidos na reunião devem ser inseridos na realidade de cada País signatário, considerando suas prioridades internas, mas voltando- -se para um desenvolvimento global. Eles são integrados e indivisíveis, e mes- clam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentá- vel: a econômica, a social e a ambiental. Fonte: Plataforma Agenda 2030. (Adaptado). Acesso em: 01/10/2020. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 64 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 64 11/11/2020 18:46:29 Contexto atual Atualmente, a população brasilei- ra é de, aproximadamente, 212 mi- lhões de pessoas distribuídas ao lon- go das 27 unidades federativas que compõem nosso País. Um dos princi- pais indicadores que revela a riqueza de um País é o seu Produto Interno Bruto (PIB), que calcula o valor de toda a riqueza produzida por um País considerando o desempenho dos três setores que compõem a economia. Em 2019, o PIB do Brasil foi de R$ 7,3 trilhões e a ordem de participação dos setores neste resultado foi: ser- viços, indústria e agropecuária (IBGE, 2020). Com este resultado, o País fi cou entre as dez maiores economias do mundo (FUNAG, 2020). Em contraponto, é o segundo País em área fl orestal no mundo com, aproxi- madamente, 12% do território coberto por fl orestas. Apesar de usarmos mais fontes de energia não renováveis do que renováveis (56,5%), usamos mais fon- tes renováveis do que o resto do mundo. Além disso, há riqueza de fauna e fl ora, biomas diversifi cados e uma imensa diversidade étnico-cultural. Uma vez que possui relevância econômica e ambiental e que há contínuo fortalecimento de um perfi l mundial voltado à questão da responsabilidade socioambiental, o País posiciona-se em um contexto estratégico, no sentido de que as organizações brasileiras podem se destacar mundialmente de maneira positiva na geração de ambientes sustentáveis de produção e consumo. Nesse sentido, há destaque para organizações alicerçadas em atitudes con- cretas, que adotam não somente ideologias, mas que praticam rotineiramente as pautas mais atuais do desenvolvimento sustentável, como ecoefi ciência e os 7’Rs. Para isso, elas aprimoram-se e se reposicionam, utilizando a tecnologia, a diversidade e os recursos sociais e ambientais do nosso País, garantindo credi- bilidade nacional e internacional. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 65 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 65 11/11/2020 18:46:46 Ecoeficiência O termo ecoefi ciência refere-se ao uso consciente dos recursos naturais nos processos produtivos e de consumo, de forma que não deixe de aten- der às necessidades das pessoas. Produtos ecoefi cientes devem focar no uso consciente de matéria-prima renovável em processos produtivos que minimi- zem a geração de resíduos, além disso, devem apresentar elevada produtivi- dade sem deixar de lado a qualidade. Basicamente, signifi ca produzir mais com menos. O conceito envolve a sociedade como um todo, uma vez que o governo deve incentivar esse tipo de produção (fomentando pesquisas, subsidiando e divulgando) e as empresas devem adaptar seus processos e procedimentos operacionais. Um sistema pode ser chamado de ecoefi ciente se conseguir produzir de acordo com oito elementos fundamentais: • Minimizando o uso de materiais dos bens e serviços; • Minimizando o uso de energia na produção de bens e serviços; • Minimizando a dispersão de tóxicos; • Fomentando a reciclabilidade dos materiais; • Maximizando a utilização sustentável de recursos renováveis; • Estendendo a durabilidade dos produtos; • Promovendo a educação dos consumidores para um uso mais racional dos recursos naturais e energéticos. Algumas perguntas podem ser feitas pelos consumidores para analisar a ecoefi ciência do produto: • Ele minimiza o uso de fontes energéticas e maximiza a uti- lização sustentável de recursos renováveis? • Ele utiliza em sua composição materiais tóxicos? • Ele descarta materiais tóxicos em seu processo produtivo? • Os materiais utilizados são recicláveis ou biode- gradáveis? • O produto promove seu uso racional? • A marca adota a ideia de desenvolvimento sustentável? RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 66 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 66 11/11/2020 18:46:46 Os 7 R’s da sustentabilidade Os 7 R’s são um conjunto de práticas de educação ambiental para garantir a mudança de hábitos em prol do desenvolvimento sustentável. A questão cen- tral é a de repensar costumes e hábitos, reduzindo o consumo e o desperdício. Os 7 R’s são verbos que nos passam a sensação de ação. Observe a Figura 7. Repensar RecusarReutilizar ReduzirReciclar Reparar Reintegrar Figura 7. Os sete R’s. Repense seus hábitos, consuma o que é realmente necessário. Recuse pro- dutos e serviços de origem insustentável, conheça a origem da matéria-prima. Reduza o lixo gerado e, assim, o gasto energético no processo. Repare seus produtos quebrados em vez de comprar novos. Reintegre, por exemplo, com- postando o lixo orgânico. Recicle o lixo, separe-o e leve para reciclagem. Se não pode reciclar, reutilize, dando funções novas e sustentáveis aos produtos. O foco está em pensar que não existe jogar fora! RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 67 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 67 11/11/2020 18:46:46 Sintetizando Vimos, nesta unidade, que a partir da segunda metade do século XX, a hu- manidade passou por um processo de intensificação do desenvolvimento in- dustrial. Segundo os moldes capitalistas, os meios de produção e consumo, baseados no uso de recursos renováveis e não renováveis, tornaram-se insus- tentáveis. Discussões sobre a necessidade de mudança para uma postura sus- tentável se intensificaram. Pudemos averiguar que a busca pelo desenvolvimento sustentável passou a exigir que as cidades e seus cidadãos, governantes e empresas passassem a pensar em como inserir as práticas de responsabilidadesocioambiental em seu cotidiano. A responsabilidade socioambiental passou de um ideal para um conjunto de leis, normas e certificações que reposicionam as instituições no mundo globalizado. Atualmente, a pauta ambiental é objetivo da humanidade, sendo discutida por organizações compostas por países do mundo todo. Estudamos eventos históricos, como a Comissão de Brundtland, a criação do Painel Intergoverna- mental para as Mudanças, a Cúpula da Terra, a Cúpula do Milênio das Nações Unidas e a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que reformu- laram os objetivos desenvolvimentistas considerando as questões ambientais. Neles, documentos como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a Agen- da 21 e, atualmente, a Agenda 2030, reescreveram nossos modelos de produ- ção, consumo e descarte de produtos. Por fim, vimos o que se tem de mais atual, os 17 Objetivos do Desenvolvi- mento Sustentável (ODS’s), que foram enumerados a fim de erradicar a pobre- za até 2030. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 68 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 68 11/11/2020 18:46:46 Referências bibliográficas BERLATO, L. F.; MERINO, G. S. A. D.; FIGUEIREDO, L. F. G. A contribuição da gestão de design para a sustentabilidade empresarial. 2018. Disponível em: <http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/28111>. Acesso em: 02 out. 2020. BRASIL. Leis ordinárias. Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/legisla- cao/>. Acesso em: 02 out. 2020. BRUNDTLAND, G. H. Nosso futuro comum. Comissão mundial sobre meio am- biente e desenvolvimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991. COMINI, G. et al. 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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 70 SER_ADM_RESSOC_UNID2.indd 70 11/11/2020 18:46:46 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO 3 UNIDADE SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 71 11/11/2020 20:03:53 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Contextualizar as ações de gestão ambiental empresarial; Explicar sobre as estratégias de gestão ambiental nas empresas; Apresentar as principais ferramentas de análise de desempenho ambiental das empresas; Abordar a importância da divulgação das ações de sustentabilidade. Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão Ações de gestão interna Ações de gestão externa Paradigma econômico, social e ambiental Empresa sustentável Modelos de gestão ambiental Gestão e as políticas socioambientais Princípios, códigos e regulamentos das políticas socioambientais empresariais Indicadores, certificações, tecnologias e instrumentos de gestão Fontes de orientação estratégica Norma ISO 26000 Indicadores e índices de sustentabilidade Tecnologias resultantes da gestão ambiental Marketing ambiental Tendências mundiais sobre o perfil do consumidor Iniciativas de marketing ambiental RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 72 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 72 11/11/2020 20:03:53 Responsabilidade socioambiental como estratégia de gestão No mundo globalizado, as empresas têm se mostrado responsáveis pelo direcionamento da economia dos países ou de conjuntos de países. Entretanto, por muitos anos, o setor empresarial viveu uma realidade própria, em geral, desvinculada das questões sociais e ecológicas. Os modelos de produção não estavam em sintonia com as necessidades sociais e ambientais. No passado, uma das maiores difi culdades para que as empresas adotassem a gestão ambiental se baseava em uma ideia distorcida de que o investimento em meio ambiente não atraía lucros, fazendo com que os custos fossem repassa- dos aos consumidores, resultando no aumento dos preços (COMINI et al., 2013). Em um contexto de intensas discussões sobre moral, ética e justiça, diver- sos paradigmas vêm sendo quebrados. Se a situação vem mudando, os resul- tados positivos podem ser entendidos, em grande parte, como consequência da intensa atuação das políticas sociais e ambientais formuladas a partir de dados científi cos e apoiadas pela população. A aderência aos pressupostos das ações de responsabilidade socioambiental tam- bém resulta da percepção de que, ao investir no compromisso voluntário de um futu- ro sustentável, está-se agindo coerentemente com o mercado que migra em direção ao desenvolvimento sustentável e ao contínuo aumento de sua rentabilidade. Atualmente, sabe-se que as empresas que adotam práticas de responsabi- lidade socioambiental possuem benefícios como: redução dos custos, valoriza- ção da marca, transparência nas atividades, mais fi delização de clientes, melhorcomunicação externa, melhor desempenho dos processos e dos empregados. A responsabilidade socioambiental empresarial se refere às ferramentas de gestão que analisam o cumprimento dos temas e que conduzem a empresa ao desenvolvimento sustentável. Empresas comprometidas com essa questão atendem a itens como: • Transformação em desempenho positivo das leis, regulamentos e normas de adesão voluntária às quais está sujeita; • Conhecimento e promoção voluntária e proativa de ações de desenvolvi- mento sustentável regional, nacional e internacional; • Possíveis danos ao meio ambiente e os impactos sociais causados por seus produtos, processos e instalações são previamente identifi cados; RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 73 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 73 11/11/2020 20:03:53 • Conhecimento antecipado de treinamentos e planos de eva- cuação em casos de emergência ambiental; • Conhecimento dos métodos de resposta em casos de pre- venção ou mitigação dos impactos adversos; • Ciência, por parte da população local, do segmento da empresa e dos im- pactos, positivos e negativos, decorrentes da sua atuação na região; • Acessibilidade aos produtos e instalações. Ações de gestão interna As ações de responsabilidade social internas se relacionam aos investi- mentos em capital humano, saúde, segurança e reestruturação responsável, enquanto as ações de responsabilidade ambiental estão relacionadas à ges- tão dos recursos naturais utilizados nos processos produtivos com foco no uso consciente e de baixo impacto no planeta. Quando adotam esses aspectos, dá-se início à gestão de mudança que equilibra a competitividade, a lucrativi- dade e o desenvolvimento sustentável. O investimento em capital humano tem seus fundamentos na valorização do profi ssional, proporcionando maior qualidade de vida. Ações, que vão do recrutamento à aprendizagem ao longo da vida e à participação nos lucros, formalizam o conceito do empregado como um colaborador. As ações de inves- timento em capital humano são: • Proibição de práticas discriminatórias; • Equilíbrio entre vida profi ssional, familiar e tempo livre; • Igualdade de contratação, remuneração e de carreira para as mulheres; • Regime de participação nos lucros e no capital; • Recrutamento responsável; • Contratação de pessoas oriundas de minorias étnicas, idosos e desempre- gados de longo prazo; • Estabelecimento de parcerias para implementação de programas de for- mação focada na melhoria do desempenho profi ssional. Os investimentos em saúde e em segurança do trabalho existem como uma obrigação prevista em lei. Como resultante dos movimentos socioambien- tais atuais, questões relacionadas à prevenção dos riscos à saúde e segurança RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 74 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 74 11/11/2020 20:03:53 passaram a ser de adesão voluntária, mais como um compromisso do que uma obrigação da empresa. Foram criados sistemas de gestão focados em práticas para o aprimoramento da saúde e segurança dos funcionários com certifi cados internacionais que valorizam a marca diante do mercado consumidor. As ações de reestruturação fazem parte dos processos de adaptação das empresas ao aprimoramento tecnológico, e resultam em redução de despesas, aumento de produtividade e melhora da qualidade dos produtos e serviços ofe- recidos aos clientes. Nas últimas décadas, por não considerarem as questões de responsabilidade social e ambiental, ações de reestruturação resultaram em de- missões em massa, encerramento da atividade de unidades fabris e desmotivação dos funcionários. Na atualidade, sabe-se que a reestruturação consciente deve: • Elencar os interesses de todas as partes interessadas; • Informar e consultar as partes sobre a reestruturação; • Considerar o aperfeiçoamento do perfi l profi ssional diante da reestruturação; • Identifi car previamente possíveis riscos para a empresa e para os funcionários; • Salvaguardar e considerar os direitos dos trabalhadores; • Prever os custos diretos e indiretos; • Buscar estratégias e políticas alternativas que diminuam as demissões. A gestão do impacto ambiental e do uso dos recursos naturais é essencial para garantir o desenvolvimento sustentável. Além de ser lei, em muitos casos, deve ser visto como um compromisso com a sociedade atual e futura. A adoção de uma cultura organizacional, com ações de responsabilidade socioambiental, tem se demonstrado repetidamente vantajosa no sentido de reduzir despesas ener- géticas e custos de matéria-prima. Algumas empresas têm adotado ações como: • Redução do uso de fontes não renováveis de energia; • Inclusão de fontes de energia-limpa; • Redução do consumo de água e energia elétrica; • Utilização de materiais biodegradáveis em componentes e embalagens. Ações de gestão externa É importante considerar que as empresas não são ambientes isolados que trabalham somente diante dos posicionamentos de acionistas e empregados, pelo contrário, dependem de agentes externos, como fornecedores, parceiros RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 75 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 75 11/11/2020 20:03:53 comerciais, autoridades públicas e clientes. Entende-se também como fator de influência externa o respeito aos direitos humanos e às preocupações com o meio ambiente. Nesse contexto, para promover a acumulação do capital social, as práticas de responsabilidade socioambiental devem abranger todas essas esferas, incluindo as peculiaridades da região e da comunidade local. Além disso, as multinacionais, os mercados globais e os perfis globalizados de consumo também devem ser levados em consideração. As empresas dependem muito do nível de desenvolvimento do local, da salubridade e da estabilidade das comunidades locais em que estão inseridas, bem como da opinião da população sobre sua reputação, pois refletem direta e indiretamente em sua competitividade e desempenho no mercado. A atuação de uma empresa pode mudar o perfil de uma região: • Recrutando pessoas excluídas socialmente; • Por meio de ações de melhoria da qualidade de vida, como por exemplo, financiando/patrocinando a formação de espaços de lazer comunitários; • Disponibilizando estruturas de cuida- do à infância para filhos de trabalhadores; • Patrocinando eventos culturais e desportivos por meio de parcerias; • Por meio de ações de caridade a grupos de vulneráveis. As relações empresariais definem a complexidade dos processos e os custos, podendo, muitas vezes, definir a agilidade da entrega e a qualidade de produtos e serviços. Além disso, os clientes estão cada vez mais interados sobre a cadeia produtiva dos produtos que consomem, sendo as relações empresariais ques- tões que determinam a escolha pela compra ou não do produto. Assim, a escolha de parceiros comerciais e fornecedores deve considerar o desempenho e a reputação social e ambiental das empresas com as quais se mantém relações. Outra relação empresarial que pode refletir em ações de responsabilidade so- cioambiental está baseada no modo com que as grandes empresas se relacionam com as pequenas. Seja como fornecedora de matéria-prima, componentes ou ter- ceirizando uma parte de sua produção, pequenas empresas sempre devem estar RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 76 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 76 11/11/2020 20:03:55 envolvidas em grandes negócios. O incentivo a pequenas empresas ou startups inovadoras e sustentáveis, por participações minoritárias ou preferência nas rela- ções comerciais, são modos de exercer a responsabilidade socioambiental dentro de sua área de atuação pela promoção do espírito empresarial compromissado. Como parte da responsabilidade socioambiental empresarial, as empresas de- vem procurar fornecer, de modo ético, eficiente e ecológico, produtos e serviços que os seus clientes buscam. Vale ressaltar que a obtenção de lucros mais elevados é uma consequência da construção de relações duradouras entre empresas e seus clientes.É importante abordar a dimensão dos direitos humanos, uma vez que elen- ca fatores políticos, jurídicos e morais que regulam o bom desempenho de uma empresa. Os códigos de conduta impõem o cumprimento dos direitos humanos que devem ser executados de acordo com normas e padrões cuidadosamente elaborados. A verificação de conduta em relação ao cumprimento dos aspectos legais e sociais dos direitos humanos deve ser feita pelas autoridades públicas, pelos sindicatos e pelas organizações não governamentais (ONGs). Naturalmente, o equilíbrio entre os agentes de verificação e o cumprimento integral dos aspectos legais e sociais internos e externos pode aumentar a rentabilidade das empresas. CONTEXTUALIZANDO Em 2011, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH) aprovou o documento Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, que é estruturado em três pilares: proteger, respeitar e reparar. Para saber mais, acesse o site do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. No Brasil, tem-se o Programa Nacional dos Direitos Humanos instituído pelo De- creto n° 7.037, de 21 de dezembro de 2009, e atualizado pelo Decreto n° 7.177, de 12 de maio de 2010, que abrange os direitos humanos e as responsabilidades das empresas e deve ser utilizado como base para a definição dos parâmetros de atuação empresarial. A economia se refere aos recursos disponíveis e à sua disponibilidade e adminis- tração em escala regional ou global. É preciso ter a consciência de que a solução para a crise ambiental e social depende de um modelo de desenvolvimento econômico comprometido com a manutenção de relações harmônicas com o meio ambiente, ga- rantindo sua conservação e refletindo em uma economia positiva. Logo, consideran- do o poder das empresas no desempenho econômico dos países, quanto maior o seu comprometimento com o meio ambiente, menores devem ser os riscos ambientais. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 77 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 77 11/11/2020 20:03:55 Paradigma econômico, social e ambiental As instituições públicas zelam pelo que é de interesse coletivo da popula- ção por meio de normas, valores e regras. As instituições particulares pos- suem caráter privado uma vez que guardam os interesses individuais. Apesar das distinções entre instituições públicas e privadas, o meio am- biente, pelo fornecimento de recursos, e a sociedade, por meio da sua força de trabalho, além de estarem intimamente relacionados e possuírem caráter pú- blico, são as bases para a existência empresarial. Assim, pode-se dizer que as empresas se colocam como instituições públicas com função social, pois lidam subjetiva e materialmente com a sociedade e com o meio ambiente, que são de extrema importância para a humanidade e pauta internacional. Consequentemente, espera-se que as empresas possuam uma postura compromissada, que deve se espelhar nas questões econômicas, sociais e ambientais. Desse modo, devem exercer suas atividades com base nas três dimensões da sustentabilidade para que trabalhem em equilíbrio com as questões econômicas, sociais e ambientais. Por muitos anos, na economia capitalista, a obtenção de lucro se mostrou um dos principais meios para se estimar o sucesso empresarial. Decorre disso o fato de que, muitas vezes, as empresas se esquecem da ética e agem a partir de atos oportunistas. Os países se diferem quanto às leis sociais e ambientais que possuem, geralmente, refl etindo seu grau de desenvolvimento. Um país em desenvolvimento pode se tornar menos atrativo para a permanência de empre- sas devido às leis sociais, fi scais ou ambientais que venham a promulgar. Diver- sas vezes é possível constatar que agir de acordo com o que as leis preconizam pode não ser sufi ciente para atender às expectativas da sociedade em relação às empresas. As relações entre países e instituições públicas e privadas devem ser fortalecidas para garantir a transparência das atividades empresariais. Diversas são as partes interessadas (stakeholders) que afetam e são afe- tadas, infl uenciam e são infl uenciadas pelas empresas e que, muitas vezes, possuem interesses confl itantes entre si e em relação à empresa (Diagrama 1). É importante entender que buscar o melhor para si não resulta em atingir o melhor para todos, então, as partes interessadas devem atuar de modo que se equilibrem, considerando os três pilares da sustentabilidade. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 78 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 78 11/11/2020 20:03:55 DIAGRAMA 1. PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS) QUE AFETAM O DESEMPENHO DE UMA EMPRESA Fonte: BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016, p. 22. (Adaptado). Atualmente, sabe-se a importância do desenvolvimento sustentável para garantir melhor qualidade de vida para a população e um futuro sustentável para as gerações seguintes. A atuação empresarial, nesse contexto, deve agir ativamente e em articulação com projetos que evitem a crise social e ética de paradigmas econômicos, sociais e ambientais. Empresa sustentável Segundo Carroll (1979), a responsabilidade social das empresas compreen- de as expectativas econômicas, legais, éticas e discricionárias que a sociedade tem em relação às organizações em um determinado período. Uma empresa responsável socioambientalmente deve ter como objetivo o desenvolvimento sustentável e, por meio dele, exercer, em suas relações internas e externas, o cumprimento das questões legais e o posicionamento ético de modo integra- do, considerando todas as expectativas das partes interessadas. Empresa Grupos políticos Grupos ativistas Consumidores Sindicatos Proprietários EmpregadosAssociações comerciais Concorrentes Fornecedores Governo Grupos de defesa dos consumidores Comunidade fi nanceira RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 79 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 79 11/11/2020 20:03:55 Sempre haverá dificuldades para implantar as práticas de responsabilidade socioambiental, já que envolvem uma diversidade de questões que se tradu- zem em direitos, obrigações e expectativas de diferentes públicos, internos e externos à empresa (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). Todavia, no Brasil, a Constituição Federal definiu que as empresas devem observar os seguintes princípios: • Soberania nacional; • Propriedade privada; • Função social da propriedade; • Livre concorrência; • Defesa do consumidor; • Defesa do meio ambiente; • Redução das desigualdades regionais e sociais; • Busca do pleno emprego; • Tratamento favorecido para empresas de pequeno porte que tenham sua sede e administração no País. Desse modo, a Constituição Federal brasileira traz à tona a ideia de desen- volvimento sustentável, colocando-o como uma das razões para a limitação da atuação de uma empresa quando ameaça o uso racional dos recursos. Empresas sustentáveis não esperam que leis ambientais sejam elabora- das pelos países, e sim pensam globalmente e agem localmente, adotando as três dimensões da sustentabilidade em suas atividades (Diagrama 2). Es- sas três dimensões abrangem a sustentabilidade econômica, social e am- biental, mas também abarca questões de: • Sustentabilidade espacial: referente a uma configuração rural-urbana equilibrada, que avalia soluções para os assenta- mentos humanos; • Sustentabilidade cultural: referente ao respeito pela plu- ralidade apropriada à cultura local; • Sustentabilidade política: ressalta a necessidade de processos democráticos consolidados; • Sustentabilidade institucional: relacionada à atividade pública e às suas relações com outras instâncias da sociedade. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 80 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 80 11/11/2020 20:03:55 DIAGRAMA 2. TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL ECONÔMICA SUSTENTABILIDADE Fonte: BERLATO; MERINO; FIGUEIREDO, 2018, p. 4. (Adaptado). Modelos de gestão ambiental O triple bottom line (resultado triplo) é um modelo de gestão empresarial criado a partir das dimensões da sustentabilidade,e possui como pressuposto básico que a responsabilidade social das empresas deve contribuir para a su- peração das crises socioambientais. Esse modelo propõe uma abordagem em que todas as formas de capital se- jam favorecidas ao longo do tempo por meio de uma gestão econômica, social e ambiental responsável. No modelo tradicional, as empresas obtêm aumento de valor de mercado com geração de lucro líquido e consequente aumento da riqueza dos acionistas. Na esfe- ra econômica do tripé da sustentabilidade, as empresas também obtêm desempe- nho fi nanceiro positivo, mas consideram os custos sociais e ambientais envolvidos em seus processos. Na esfera social, o capital social que estão construindo deve ser considerado e seu conhecimento vislumbrado como fator de competitividade. Na esfera ambiental, o diferencial desse modelo está na obtenção de lucro líquido am- biental por meio da adoção do conceito de capital natural baseado no modo como a empresa lida com a manutenção dos recursos naturais e os serviços ambientais. A partir do modelo triple bottom line, desenvolveram-se os 3 Ps – profi t, peo- ple e planet (lucro, pessoas e planeta), cuja aplicação está restrita às empresas, à medida que se associa a dimensão econômica ao lucro, conforme ilustra a Figura 1 (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 81 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 81 11/11/2020 20:03:55 L U C R O P E S S O A S P L A N E T A Responsabilidade socioambiental empresarial Sustentabilidade empresarial Figura 1. O modelo 3 Ps. Fonte: BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016, p. 61. (Adaptado). Gestão e as políticas socioambientais Vale ressaltar que o processo de globalização e a economia baseada no con- sumismo e descarte rápido de produtos têm aquecido os mercados globais, en- tretanto, não caminham em sincronia com as questões ambientais. Cientes dos danos, provavelmente irreversíveis, os consumidores e as organizações não go- vernamentais têm cobrado uma postura ética das empresas, exercendo diversas ações socioambientais. As empresas têm o compromisso de considerar as ques- tões relativas à sustentabilidade regional e global propostas pelas partes que as compõem para, então, buscar soluções cabíveis. Nesse contexto, a intervenção governamental como agente regulamentador das ações do setor privado na cons- trução de ações socioambientais é indispensável. Partindo desse pressuposto, as políticas públicas socioambientais atuam no sentido de dar legitimidade e efetivi- dade às questões ambientais, fornecendo orientação, auxiliando no planejamento e realizando o monitoramento das ações e atividades desenvolvidas. Segundo Appio (2005), as políticas públicas podem ser defi nidas como os instrumentos de execução de programas políticos baseados na intervenção estatal na sociedade com a fi nalidade de garantir a igualdade de oportunidade entre os cidadãos, tendo por escopo assegurar as condições materiais de uma existência digna a todos. Essas políticas são promovidas por meio da criação de planos e programas elaborados pelo Estado, mas com a participação das esferas públicas e privadas para garantir um processo totalmente democrático. Os planos determinam prioridades, objetivos e períodos para execução, já os RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 82 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 82 11/11/2020 20:03:55 programas são compostos por ações e atividades para o estabelecimento de questões de interesse público. As atividades têm papel de instaurar as ações, ou seja, torná-las reais e efetivas. EXEMPLIFICANDO Quando falamos em meio ambiente, o foco dos planos e/ou programas estatais é a contenção da crise ambiental. Como exemplo, pode-se citar o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS). Trata-se de um documento- base das ações de governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam o Brasil para padrões mais sustentáveis. A atuação nacional se fortaleceu, em 1981, com a criação do Programa Na- cional do Meio Ambiente (PNMA) e do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). O SISNAMA é a estrutura adotada para a gestão ambiental no Brasil, em que o meio ambiente é caracterizado como patrimônio público da humani- dade, devendo ser protegido por e para todos, considerando os cidadãos de hoje e as gerações futuras. O SISNAMA tem como órgão consultivo e deliberativo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e é representado pelos órgãos municipais, estaduais e federais, pela sociedade civil e pelo setor empresarial. O CONAMA, por meio de suas resoluções, define critérios, estabelece procedi- mentos e parâmetros técnicos, altera resoluções antigas e têm diversos modos de atuação na área ambiental. Inclui também os Estudos de Impactos Ambien- tais (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) que foram incluídos pela PNMA como instrumentos de política ambiental e são obrigatórios e prévios a qualquer projeto que venha a causar impactos no meio ambiente. O EIA é um estudo meramente técnico, elaborado de modo imparcial, de avalia- ção das consequências e danos ambientais para determinado projeto (industrial, residencial, comercial etc.) e aponta quais procedimentos devem ser utilizados para que o projeto seja executado em harmonia com o meio ambiente. Trata-se de um documento extremamente importante para o desenvolvimento sustentável, pois auxilia na prevenção e mitigação dos impactos negativos ao meio ambiente. O RIMA é um relatório técnico conclusivo de impacto ambiental do EIA que contém os levantamentos e as conclusões pelo qual o órgão público designado deve analisar e conceder ou não a licença ao projeto a ser executado. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 83 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 83 11/11/2020 20:03:55 As resoluções do CONAMA fornecem as diretrizes gerais para a elaboração do EIA e do RIMA, bem como as atividades técnicas mínimas que precisam ser cumpridas em relação ao diagnóstico, previsão, análise, acompanhamento e monitoramento ambiental do local de estudo. Princípios, códigos e regulamentos das políticas socioambientais empresariais A difusão da responsabilidade socioambiental empresarial ocorre pela ado- ção de instrumentos norteadores e por um conjunto de códigos e normas ela- borados, levando em consideração os aspectos estratégicos da empresa. Esses instrumentos e normas devem ser implementados desde o início da organização para que resultem em desempenho positivo. A elaboração ou reformulação de aspectos estratégicos, como a defi nição da visão, valores e missão devem ser baseados em instrumentos norteadores mundialmente conhecidos, tais como: • Direitos Humanos; • Agenda 21; • Protocolo de Quioto; • Declaração sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento; • Carta da Terra; • Pacto Global; • Agenda 2030; • Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os códigos e regulamentos são instrumentos socioambientais empresariais que devem ser construídos considerando os aspectos estratégicos políticos, os aspectos relacionados aos recursos e os perfi s liderança. Os códigos e normas fornecem recomendações para ações focadas, como as convenções da Organi- zação Internacional do Trabalho, a Organização para a Cooperação e Desenvol- vimento Econômico e o combate à corrupção. As convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) fornecem códigos e normas considerando a estrutura tripartite que envolve empregado- res, empregados e governos. As convenções e recomendações da OIT são vol- tadas para as relações de trabalho de qualquer organização, inclusive estatais (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016) (Quadro 1). RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 84 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 84 11/11/2020 20:03:55 Número Ano de ratifi cação no Brasil Convenção 12 1957 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. 26 1957 Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. 81 1989 Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. 105 1965 Sobre abolição do trabalho forçado.118 1962 Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. 132 1997 Sobre férias remuneradas. 138 2001 Sobre idade mínima para admissão. 148 1988 Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. 155 1992 Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. 159 1990 Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. 169 1989 Sobre povos indígenas e aldeados. 182 2000 Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. 189 2018 Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. 12 26 81 105 1957 118 1957 132 1989 138 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. 1965 148 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. 1962 155 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. 1997 159 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. 2001 169 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. 1988 182 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 1992 189 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e 1990 189 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. 1989 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. 2000 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. Sobre férias remuneradas. Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. 2018 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. Sobre férias remuneradas. Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. 2018 Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. Sobre férias remuneradas. Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. Sobre férias remuneradas. Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Sobre indenização por acidente do trabalho na agricultura. Sobre os métodos de fi xação do salário mínimo. Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre abolição do trabalho forçado. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. Sobre férias remuneradas. Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre inspeção do trabalho na indústria e no comércio. Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. Sobre férias remuneradas. Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em previdência social. Sobre férias remuneradas. Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre igualdade de tratamento entre nacionais e Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre idade mínima para admissão. Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadoresdomésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre contaminação do ar, ruído e vibrações. Sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre povos indígenas e aldeados. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre reabilitação profi ssional e emprego de pessoas defi cientes. Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Sobre proibição das piores formas de trabalho infantil e Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as trabalhadoras e os trabalhadores domésticos. Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as Convenção e recomendação sobre trabalho decente para as QUADRO 1. PRINCIPAIS CONVENÇÕES DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) CURIOSIDADE A Organização Internacional do Trabalho possui convenções ratifi cadas no Brasil desde 1934. Algumas convenções ratifi cadas não estão mais em vigor por terem sido alteradas, revistas ou denunciadas. Você pode consultar todas elas e conhecer um pouco mais sobre a OIT acessando o site da organização. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) possui diretrizes para grandes empresas que compõem um código de conduta sobre diversas questões empresariais nas áreas sociais, econômicas e ambientais. Entre as diretrizes básicas mais importantes, pode-se destacar as que abordam: • As relações de emprego; • As publicações de informações; • Os cuidados com o meio ambiente; • O combate à corrupção; • O atendimento aos interesses dos consumidores; • O desenvolvimento científi co e tecnológico; RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 85 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 85 11/11/2020 20:03:56 • As boas práticas de governança corporativa; • As boas práticas de concorrência. O combate à corrupção está associa- do a atos ética e moralmente condenáveis, praticados, principalmente, por quem ocupa posições de destaque nas rela- ções hierárquicas de instituições públicas e privadas. A corrupção praticada pelas instituições é um tema atual e contrário às práticas de responsabilidade socioam- bientais, que pode resultar em danos am- bientais e impactos sociais irreversíveis. São exemplos de práticas de corrupção: • Coagir física ou moralmente para a prática de ações ilegais ou eticamen- te contrárias aos ideais do coagido; • Lavagem de dinheiro; • Suborno de agentes fi scalizadores; • Fraudar laudos ou perícias técnicas; • Burlar leis praticando obstrução à justiça ou conluios entre empresas. Deve-se considerar também os aspectos operacionais que causam impac- tos econômicos, ambientais e sociais. Considerando a formação ou a reestrutu- ração de uma empresa, esses aspectos devem ser construídos por meio de procedimentos operacionais padrão (POPs) de uma cultura organizacional com processos bem defi nidos, por normas ISO e relatórios de desempenho que conside- rem as ações de responsabilidade socioambiental. Indicadores, certificações, tecnologias e instrumentos de gestão A sobrevivência e o sucesso de uma organização estão diretamente rela- cionados à sua capacidade de atender às necessidades e expectativas dos pro- prietários, dos clientes e da sociedade. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 86 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 86 11/11/2020 20:03:57 De acordo com a ABNT (2012), uma vez que as decisões e atividades têm impac- to ambiental, ações entre organizações públicas ou privadas e o meio ambiente devem atuar no sentido de reduzi-los, sendo conveniente que a organização adote uma abordagem integrada que considere as implicações econômicas, sociais, na saúde e no meio ambiente de suas decisões e atividades, direta e indiretamente. Muito se tem trabalhado ao longo das últimas décadas para garantir que as práticas de responsabilidade socioambiental sejam exercidas pelas empresas e para que estejam alinhadas ao conceito de desenvolvimento sustentável. As práticas de responsabilidade socioambiental reestruturam a cultura or- ganizacional das empresas, infl uenciando as diversas instâncias da gestão em- presarial, tais como: a gestão fi nanceira, o marketing, a produção, a gestão de pessoas, a logística e o desenvolvimento de produtos. Desse modo, é importante entender melhor os indicadores, certifi cações, tecnologias e instrumentos de gestão que podem ser adotados pelas empresas em busca de um desempenho ambiental efi ciente. Fontes de orientação estratégica O ciclo PDCA (plan, do, check, act, ou seja, planejar, fazer, verifi car e agir) busca a melhoria contínua dos processos das organizações (Diagrama 3). Questões sobre como adotar novos ou como fazer a melhoria de processos já existentes buscando um melhor desempenho socioambiental podem ser resolvidas a partir dessa técnica. DIAGRAMA 3. CICLO PDCA Fonte: PATEL; DESHPANDE, 2017, p. 197. (Adaptado). O que precisa ser feito. O que funciona.Corrigir problemas e melhorar a performance. O que é necessário. Agir Verifi car Planejar Fazer RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 87 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 87 11/11/2020 20:03:57 Esse ciclo garante dois tipos de ações corretivas: • Ação corretiva temporária: busca a resolução do problema já instaurado; • Ação corretiva permanente: consiste na investigação e eliminação das causas e, portanto, visa a sustentabilidade do processo. A ideia do ciclo PDCA é realizar o planejamento, estabelecendo claramente os objetivos e as metas para que as ações sejam programadas com embasamento. Além disso, descreve os processos que envolvem o problema para entendê-lo e para identi- fi car as áreas para melhorias. Para isso, a utilização de fl uxogramas e mapas dos pro- cessos é importante. Muitas ferramentas estão disponíveis para coletar e interpretar dados, como histogramas, gráfi cos de execução, de dispersão e de controle. Compreendido o cenário atual, deve-se implementar o programa estabelecido, promovendo a organização e o treinamento de funcionários e/ou parceiros. As solu- ções decididas devem ser implementadas individualmente. É importante que os res- ponsáveis se certifi quem de que todas as etapas foram totalmente compreendidas. A fase de verifi cação é caracterizada por uma aprendizagem signifi cativa. Há a oportunidade de desenvolver planos atualizados, elevando o processo a novos patamares, em vez de simplesmente consertar o que deu errado na fase anterior. Se os resultados forem negativos, o trabalho de melhoria deve recomeçar na fase de planejamento, pois, caso contrário, as soluções testadas passam para a fase de ação. A verifi cação deve ser feita continuamente pelo monitoramento e elabora- ção de relatórios que evidenciem com clareza os resultados alcançados. A atuação deve promover a melhoria contínua. Uma vez que o ciclo atingiu essa etapa, as soluções são preparadas para implementação fi nal e, possivelmen- te, para adoção por outros setores da organização. Nessa etapa, deve-se adotar normas e certifi cações para reconhecimento nacional e internacional das melho- rias realizadas, e, para manter a melhoria, é preciso repetir o ciclo continuamente. A Norma ISO 26000 A obtenção de certifi cados pelo atendimento de padrões técnicos sobre produ- tos, processos produtivos, métodos e ensaios é um grande diferencial para as em- presas. Em alguns casos, a norma que fornece o certifi cado é tão importante que se torna uma lei. Criada em 1947 e mais conhecida por sua sigla ISO, a principal organização de normalização é a International Organization for Standardization. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 88 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 88 11/11/2020 20:03:57 O objetivo da ISO é desenvolver padrões e atividades para facilitar as trocas de bens e serviços no mercado internacional e promover a cooperação entre os paí- ses nas esferas científicas, tecnológicas e produtivas (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2016). As normas de gestão da ISO se aplicam a qualquer organização, pois não são normas de conteúdo, mas de procedimentos que podem se adequar ao segmen- to da empresa que a adota. Todas elas adotam o ciclo PDCA para melhoria con- tínua dos processos. A certificação requer auditorias periódicas de avaliação. A ISO possui normas adotadas mundialmente, entre as mais importantes es- tão as séries ISO 9000, de gestão da qualidade, e a ISO 14000, sobre sistemas de gestão ambiental. A norma ISO 26000 foi desenvolvida para organizações que querem adotar um sistema de gestão focado em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Por fazer uso de termos como “pode” ou “convém que” em seu tex- to, pode-se dizer que é uma norma-guia não certificável que busca, por meio de suas diretrizes, mais fazer indicações e recomendações do que exigir ou tornar algo obrigatório. A norma ISO 26000 aborda sete temas centrais voltados para a responsabili- dade social das organizações: • Governança organizacional; • Direitos humanos; • Práticas de trabalho; • Meio ambiente; • Práticas leais de operação; • Questões relativas aos consumidores; • Envolvimento e desenvolvimento da comunidade. Essa norma elenca princípios específicos associados ao meio ambiente, que discutem quatro questões centrais definidas por uma descrição de expectativas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, sendo eles: • Princípio da responsabilidade ambiental: além de cumprir leis vigentes, con- vém que a organização assuma a responsabilidade pelos impactos ambientais causa- dos por suas atividades ao meio ambiente em geral; convém que não deixe de atuar em busca de desempenho positivo, mas que, para isso, reconheça seus limites ecológicos; • Princípio da precaução: onde houver ameaças de danos graves ou irrever- síveis ao meio ambiente ou à saúde humana, convém que não se utilize da falta RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 89 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 89 11/11/2020 20:03:57 de certeza científi ca para postergar o uso de medidas efi cazes que impeçam a degradação ambiental ou danos à saúde humana em função dos custos. Con- vém que a organização considere os custos e benefícios de longo prazo e não somente os custos de curto prazo de uma medida; • Gestão de risco ambiental: convém que programas sejam utilizados pelas organizações a partir de uma perspectiva baseada em riscos e na sustentabili- dade, para avaliar, evitar, reduzir e mitigar riscos e impactos ambientais de suas atividades. Convém que sejam elaboradas e aplicadas atividades de conscien- tização, além de procedimentos de resposta a emergências, bem como meios de divulgar informações sobre incidentes ambientais e para reduzir e mitigar impactos ambientais na saúde e na segurança, causados por acidentes; • Poluidor pagador: de acordo com a extensão do impacto ambiental na socie- dade, convém que a organização arque com os custos da poluição causada por suas atividades e providencie as ações corretivas, totalmente ou à medida que a poluição se adeque aos níveis permitidos. O custo da poluição e a quantifi cação dos benefícios econômicos e ambientais da prevenção devem ser internalizados pelas organizações. Desse modo, as empresas devem considerar o emprego da gestão ambiental seguindo abordagens estratégicas, como: ciclo de vida de produtos, avaliação de im- pacto ambiental, produção mais limpa e ecoefi ciência, abordagem por sistemas de produto-serviço, uso de tecnologias e práticas ambientalmente saudáveis, práticas de compras sustentáveis (priorizar produtos ou serviços com impactos minimizados e fazer uso de sistemas de rotulagem confi áveis) e aprendizagem e conscientização. O Quadro 2 destaca as principais questões abordadas pela ISO 26000. Questão Descrição Prevenção da poluição Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos e perigosos. Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. QUADRO 2. QUESTÕES CENTRAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE ABORDADAS PELA NORMA ISO 26000 Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, deemissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos e perigosos. Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos e perigosos. Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém identifi car e reduzir emissões atmosféricas. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém fazer a gestão de resíduos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos e perigosos. Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém identifi car e reduzir descargas na água. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém reduzir o uso e fazer descarte correto de produtos químicos tóxicos Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. Convém identifi car e reduzir poluições sonora, odorífera, visual, luminosa, de vibração, de emissões eletromagnéticas, radioativa, agentes infecciosos, emissões sem um ponto de partida defi nido e perigos biológicos. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 90 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 90 11/11/2020 20:03:57 Uso sustentável de recursos Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Mitigação e adaptação às mudanças climáticas Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Proteção do meio ambi- ente e da bio- diversidade e restauração de habitats naturais Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. *GEE: gases do efeito estufa. Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convémanalisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém promover a efi ciência energética. Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém promover a conservação, uso e acesso à água. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém promover a efi ciência no uso de materiais. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identificar oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover a minimização da exigência de recursos por parte de um produto. Convém medir, registrar e relatar suas emissões signifi cativas de GEE*. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- sões diretas e indiretas de GEE progressivamente. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém implementar medidas otimizadas para reduzir e minimizar as emis- Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimularum desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- ganização e implementar programas para melhorar a efi ciência e a efi cácia. Convém analisar a quantidade e o tipo de combustíveis usados dentro da or- Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas para compensar emissões de GEE. Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém evitar ou reduzir emissões de GEE provenientes do manejo do solo. Convém praticar, sempre que possível, a economia de energia. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- dos às mudanças climáticas. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém considerar se tornar “neutra em carbono”, implementando medidas Convém considerar projeções futuras para o clima global e local. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar e proteger a biodiversidade. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém identifi car oportunidades para evitar ou minimizar os danos associa- Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém implementar medidas para responder a impactos existentes ou previstos. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém valorizar, proteger e restaurar os serviços de ecossistemas. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Convém promover o uso sustentável do solo e dos recursos naturais. Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável.Convém estimular um desenvolvimento urbano e rural ambientalmente favorável. Se a organização elaborou e mantém um sistema de gestão ambiental seguindo os requisitos da norma ISO 14001, deve haver grandes chances dos princípios da norma ISO 26000 terem sido atendidos, principalmente o princípio da gestão do ris- co ambiental. A série ISO 14001 possui normas de gestão ambiental que permitem que a empresa pratique ideias de mitigação dos possíveis danos ambientais decor- rentes de sua atividade, objetivando se tornar sustentável no curto e no longo prazo. A norma ISO 14001 estabelece práticas de responsabilidade ambiental, como: • Implementação de um sistema de gestão ambiental; • Rotulagem ambiental; • Análise de desempenho ambiental; • Análise de ciclo de vida; RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 91 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 91 11/11/2020 20:03:58 • Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos; • Comunicação ambiental; • Mitigação das mudanças climáticas. Indicadores e índices de sustentabilidade Os indicadores e índices podem ser usados para avaliar o desempenho em relação aos objetivos do desenvolvimento sustentável e compará-lo entre cida- des, países, blocos econômicos e organizações públicas e privadas; estimam se as instituições estão crescendo econômica e ambientalmente de acordo com o objetivo proposto. Os indicadores são compostos por parâmetros ou valores, analisados em grupos ou isoladamente a partir de estratégias de gestão defi nidas antecipada- mente. A partir dos indicadores são avaliadas as condições do sistema de gestão e se a estratégia adotada previamente está gerando resultados. Desse modo, são importantes por informarem às partes interessadas sobre o desempenho positivo ou negativo em uma determinada questão. Nesse sentido, indicadores que avaliam os resultados das ações de respon- sabilidade socioambiental empresarial capturam e antecipam tendências para informar os tomadores de decisão, assim como orientam o desenvolvimento e o monitoramento de políticas e estratégias. Os indicadores do desenvolvimento sustentável (indicadores de sustentabilidade) informam se o desempenho da empresa está ocorrendo em harmonia com o meio ambiente e têm papel impor- tante no monitoramento, na avaliação e na efetivação do desenvolvimento sus- tentável. Os indicadores de sustentabilidade analisam se o impacto ambiental gerado por uma empresa permite que o planeta seja resiliente. Os indicadores ambientais devem ser: • Comparáveis: devem permitir comparações e mostrar as mudanças ocorridas; • Equilibrados: devem distinguir o mau e o bom desempenho; • Contínuos: devem ser formulados a partir de critérios similares e conside- rar períodos comparáveis; • Temporais: devem ser revistos regularmente para permitir o uso de medidas atualizadas; • Claros: devem ser de fácil compreensão. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 92 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 92 11/11/2020 20:03:58 Os indicadores de desenvolvimento sustentável do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são exemplosimportantes para mostrar o grau de desenvolvimento sustentável no Brasil. O IBGE analisa indicadores de sustentabi- lidade considerando as três dimensões da sustentabilidade, dos quais destacam-se: • Concentrações de poluentes no ar e em áreas urbanas; • Queimadas e incêndios florestais; • População residente em áreas costeiras; • Acesso a tratamento de esgoto; • Espécies extintas ou em risco; • Crescimento populacional; • Mortalidade infantil; • Consumo de energia per capita. DICA No Brasil, a construção de indicadores de desenvolvimento sustentável se integra ao conjunto de esforços para concretização das ideias e princípios formulados na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, de 1992. É importante conhecer as diversas informações sobre como estamos trabalhando rumo ao desenvolvimento sustentável. O documento é interativo e de acesso gratuito. Para a formulação de indicadores de desenvolvimento sustentável empresarial, pode-se citar os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis, criados pelo Instituto Ethos. A ferramenta elabora indicadores a partir de um ques- tionário e tem como foco avaliar o grau de incorporação da sustentabilidade e da res- ponsabilidade social aos negócios, auxiliando na definição de estratégias, políticas e processos. Trata-se de uma ferramenta gratuita de aprendizagem, avaliação e monito- ramento das ações de responsabilidade socioambiental, estruturada em temas e sub- temas com um questionário agrupado em dimensões baseadas na norma ISO 26000. Os indicadores são diferentes dos índices. Os índices são feitos da junção de um conjunto de indicadores e são instrumentos de tomada de decisão e previsão, pois permitem conhecer o endividamento e os riscos associados para os investimento e funcionam como um retrato das condições da empresa, refletindo sua saúde econômica, social e ambiental. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 93 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 93 11/11/2020 20:03:59 Como exemplo, pode-se citar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que é uma ferramenta de análise comparativa do desempenho das ações de sustentabilidade das empresas constantes nas listas da B3 (Brasil Bolsa Balcão) sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em efi ciência econômica, equi- líbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. O ISE B3 está fundamenta- do na efi ciência econômica e na equidade ambiental, além de possuir transparên- cia em seus processos, uma vez que também possui fundamentos na governança coorporativa e na promoção da justiça social. Atualmente, o ISE B3 se caracteriza como um norteador para os fundos de investimento e valoriza as empresas de ca- pital aberto ao lidar com uma questão tão demandada pela sociedade atual. DICA Entenda o que é, conheça sua missão, fundamentos, objetivos estratégicos e a versão atual do Questionário ISE B3. Muitas empresas prestadoras de serviços estratégicos fazem a análise dos índices de sustentabilidade por meio de softwares de gestão de indicadores ambientais, por plataformas de análise de vulnerabilidade e licenciamento am- biental, auxiliando na adoção de programas e selos ambientais. Infelizmente, na maioria das vezes, tais serviços estão disponíveis somente para empresas de grande porte devido ao seu alto custo. Tecnologias resultantes da gestão ambiental A adoção de práticas de responsabilidade socioambiental nas estratégias de gestão empresarial tem permitido, se não exigido, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, tanto na produção de bens quanto na prevenção de impactos negativos ao meio ambiente. Tais tecnologias estão disponíveis em diversos segmentos empresariais e, em geral, são resultado de demandas dos clientes. Pode-se afi rmar que, na atualidade, para ser considerado um bom processo ou produto não basta ser efi ciente industrialmente, também há a ne- cessidade de ser efi ciente ambientalmente. Algumas tecnologias com melhor desempenho ambiental já devem estar presentes no seu dia a dia. O Quadro 3 destaca alguns exemplos. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 94 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 94 11/11/2020 20:04:00 Processo/Produto Vantagem Desvantagem Linha branca de eletrodomésticos Menor consumo de energia. Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Lâmpadas de LED Menor consumo de energia; Maior durabilidade; Menos descarte de lixo. Custo mais elevado. Carros elétricos Dispensa o uso de combustível fóssil. Custo elevado; Difi culdade de ganhar o mercado. Tintas Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na composição. Menor durabilidade. Drones na agricultura Redução do uso de defensivos agrícolas; Redução do custo de produção a longo prazo. Custo inicial elevado; Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao pequeno produtor. Embalagens de fécula de mandioca Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Custo elevado; Menor durabilidade. Painéis solares Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas de energia. Custo inicial elevado; São necessários técnicos para instalação. Menor consumo de energia.Menor consumo de energia.Menor consumo de energia. Menor consumo de energia; Menor consumo de energia. Menor consumo de energia; Menor consumo de energia. Menor consumo de energia; Maior durabilidade; Menos descarte de lixo. Dispensa o uso de combustível Menor consumo de energia. Menor consumo de energia; Maior durabilidade; Menos descarte de lixo. Dispensa o uso de combustível Menor consumo de energia. Menor consumo de energia; Maior durabilidade; Menos descarte de lixo. Dispensa o uso de combustível Redução da toxicidade devido à Menor consumo de energia. Menor consumo de energia; Maior durabilidade; Menos descarte de lixo. Dispensa o uso de combustível Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na Menor consumo de energia. Menor consumo de energia; Maior durabilidade; Menos descarte de lixo. Dispensa o uso de combustível fóssil. Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na Menor consumo de energia; Maior durabilidade; Menos descarte de lixo. Dispensa o uso de combustível fóssil. Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na Redução do uso de defensivos Geração de lixo resultante da Menos descarte de lixo. Dispensa o uso de combustível Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na composição. Redução do uso de defensivos Redução do custo de produção a Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Dispensa o uso de combustível Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na composição. Redução do uso de defensivos Redução do custo de produção a Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Dispensa o uso de combustível Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na composição. Redução do uso de defensivos agrícolas; Redução do custo de produção a Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na composição. Redução do uso de defensivos agrícolas; Redução do custo de produção a longo prazo. Reduz o uso de plástico; Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Custo mais elevado. Difi culdade de ganhar o mercado. Redução da toxicidade devido à remoção de metais pesados na Redução do uso de defensivos agrícolas; Redução do custo de produção a longo prazo. Reduz o uso de plástico; Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Custo mais elevado. Difi culdade de ganhar o mercado. remoção de metais pesados na Redução do uso de defensivos Redução do custo de produção a longo prazo. Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Menor consumo de energia; Redução dos valoresdas contas Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Custo mais elevado. Custo elevado; Difi culdade de ganhar o mercado. Redução do uso de defensivos Redução do custo de produção a longo prazo. Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Custo mais elevado. Custo elevado; Difi culdade de ganhar o mercado. Redução do uso de defensivos Redução do custo de produção a Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Geração de lixo resultante da troca de eletrodomésticos. Custo mais elevado. Custo elevado; Difi culdade de ganhar o mercado. Menor durabilidade. Redução do custo de produção a Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Biodegradável. Reduz o uso de plástico; Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; de energia. Redução dos valores das contas de energia. Redução dos valores das contas Custo mais elevado. Custo elevado; Difi culdade de ganhar o mercado. Menor durabilidade. Reduz o uso de plástico; Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; de energia. Redução dos valores das contas de energia. Redução dos valores das contas Custo elevado; Difi culdade de ganhar o mercado. Menor durabilidade. Custo inicial elevado; Necessidade de treinamento; Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; de energia. Redução dos valores das contas de energia. Redução dos valores das contas Difi culdade de ganhar o mercado. Menor durabilidade. Custo inicial elevado; Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Redução dos valores das contas Menor consumo de energia; Difi culdade de ganhar o mercado. Menor durabilidade. Custo inicial elevado; Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao pequeno produtor. Redução dos valores das contas Difi culdade de ganhar o mercado. Menor durabilidade. Custo inicial elevado; Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao pequeno produtor. Redução dos valores das contas Custo inicial elevado; Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao pequeno produtor. Custo elevado; Menor durabilidade. Custo inicial elevado; Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao pequeno produtor. Custo elevado; Menor durabilidade. Custo inicial elevado; São necessários técnicos para Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao pequeno produtor. Custo elevado; Menor durabilidade. Custo inicial elevado; São necessários técnicos para Necessidade de treinamento; Difi culdade para chegar ao pequeno produtor. Custo elevado; Menor durabilidade. Custo inicial elevado; São necessários técnicos para Difi culdade para chegar ao Custo elevado; Menor durabilidade. Custo inicial elevado; São necessários técnicos para instalação. São necessários técnicos para instalação. São necessários técnicos para Menor durabilidade. Custo inicial elevado; São necessários técnicos para instalação. São necessários técnicos para instalação. São necessários técnicos para Custo inicial elevado; São necessários técnicos para instalação. São necessários técnicos para instalação. São necessários técnicos para Custo inicial elevado; São necessários técnicos para São necessários técnicos para QUADRO 3. EXEMPLOS DE NOVAS TECNOLOGIAS ADOTADAS EM PRODUTOS E PROCESSOS Tecnologias industriais que resultam na redução do consumo de água ou da queima de biomassa, que reduzam a geração de resíduos ou que aumentem a efi ciência dos processos de tratamento de efl uentes, bem como que resultam em produtos com menor utilização de elementos tóxicos ou de fon- tes não renováveis têm sido foco dos setores de pesquisa e desenvolvimento de empresas e de instituições de pesquisa, pois trazem benefícios econômicos e ambientais. Marketing ambiental O marketing ambiental ou marketing verde é uma estratégia adotada para promover a divulgação e aumentar as vendas de produtos e serviços que tenham bases ambientalmente corretas. Por meio dele é possível vincular uma marca, produto ou serviço a uma imagem ecologicamente correta. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 95 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 95 11/11/2020 20:04:01 Os produtos e serviços passíveis do marketing ambiental devem ser resultado de um impacto ambiental mínimo, tanto ao se considerar os elementos que com- põem o produto quanto os que estão relacionados ao seu processo produtivo. Diante da crescente demanda por práticas de sustentabilidade, o marketing ambiental pode trazer às empresas vantagens competitivas, o recrutamento de novos clientes e a garantia de sua sobrevivência no mercado. Existem quatro pilares elaborados para que as empresas possam aplicar o marketing ambiental em seus produtos ou serviços de modo sustentável: • Ser ecologicamente correto; • Ser economicamente viável; • Ser socialmente justo; • Ser culturalmente aceito. Tendências mundiais sobre o perfil do consumidor Na maioria dos países, a preocupação com o meio ambiente cresceu. Ques- tões sobre o uso de fontes de energia renováveis, sobre o desmatamento, as mudanças climáticas e a poluição atmosférica são apontadas como os maiores problemas ambientais da atualidade. Os consumidores, de modo geral, consideram importante comprar produtos e serviços de empresas que respeitam o meio ambiente, mas quando são questiona- das sobre o que é importante para decidir consumir de uma empresa, preocupações básicas relacionadas a custo-benefício são listadas antes de questões sobre respon- sabilidade socioambiental e produtos ambientalmente corretos. Preço bom, quali- dade, confi abilidade e atendimento ao cliente estão entre os atributos empresariais mais importantes entre os consumidores. Essas respostas indicam que, de acordo com o posicionamento dos clientes, as empresas não devem sacrifi car os fundamen- tos da marca para as questões ambientais, entretanto, devem manter um equilíbrio entre os atributos desejados e o compromisso com o desenvolvimento sustentável. Em geral, consumidores estão dispostos a comprar mais produtos ambien- talmente corretos e a pagar até 10% a mais para produtos ecológicos, mas mui- tos relatam problemas que prejudicam a compra, como a rotulagem confusa ou não confi ável, preço muito discrepante em comparação aos produtos não verdes, falta de disponibilidade e pouca variedade. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 96 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 96 11/11/2020 20:04:01 Os consumidores de produtos ambientalmente corretos procuram produ- tos que usem menos embalagens plásticas, e sim biodegradáveis ou recicláveis; além disso, apoiam-se nas informações presentes nas embalagens e em certifi - cações para decidir sobre qual produto comprar. Iniciativas de marketing ambiental É necessário que as empresas realizem a divulgação de ações de marketing ambiental aos seus clientes somente depois de realmente adotarem uma pos- tura ambientalmente correta em sua cultura organizacional, por meio de ações de responsabilidade socioambiental. Para fazer propagandas sobre essa postura ambientalmente correta, as pe-quenas e grandes empresas podem: • Adotar os 3 Rs da sustentabilidade: reduzir, reutilizar e reciclar; • Incorporar os 4 Ss: aceitação social, satisfação do consumidor, segurança e sustentabilidade; • Usar selos verdes (certifi cação ambiental) para legitimar o posicionamen- to da empresa; • Participar de programas de promoção dos três pilares da sustentabilidade; • Escolher fornecedores e parceiros ecologicamente corretos. Empresas conhecidas no mundo todo têm adotado iniciativas ambientais e divulgado suas ações em todos os meios de comunicação disponíveis, sendo exemplos de destaque: • Microsoft: já foi eleita a empresa mais sustentável do mundo. Desenvolveu, por exemplo, um sistema de inteligência artifi cial para combater o aquecimento global; • Coca-cola: em 2012, mudou a cor das latas e rótulos para conscientizar a sociedade sobre a necessidade proteção dos ursos polares, um dos personagens símbolos da marca; • Nike: criou o Making App para inspirar designers de moda a trabalhar com materiais ecológicos a par- tir de seus produtos; • Toyota: desenvolveu o Prius, o primeiro veí- culo híbrido do mundo. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 97 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 97 11/11/2020 20:04:01 Sintetizando Nesta unidade, vimos que os planos e os programas de instituições go- vernamentais e não governamentais despertam o consumidor para a im- portância e urgência das questões ambientais. Nesse sentido, as empresas, enquanto instituições de caráter particular e público, estão desenvolvendo estratégias de gestão voltadas para o meio ambiente. Visando promover e zelar pelos três pilares da sustentabilidade, essas empresas estão adotando ações de gestão internas e externas para a promoção do acúmulo de capital econômico, social e ambiental. Visto que a responsabilidade socioambiental é uma temática atual e discuti- da internacionalmente, deve ser adotada em todos os níveis hierárquicos den- tro de uma empresa e deve tomar como parâmetros movimentos como OIT, OCDE, a Agenda 21, a Carta da Terra e os ODSs. Nesse contexto, destacamos que, para se orientarem, as empresas podem utilizar como estratégias o ciclo PDCA e as normas ISO, bem como os indicadores e índices de sustentabilidade. Por fim, vimos que a divulgação do resultado do trabalho ambientalmente correto das empresas deve ser feita por estratégias de marketing ambiental bem definidas, que trazem maior lucratividade, competitividade e dão credibi- lidade internacional. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 98 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 98 11/11/2020 20:04:01 Referências bibliográficas ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR ISSO 26000: Dire- trizes de responsabilidade social. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. APPIO, E. Controle judicial das políticas públicas no Brasil. Curitiba: Juruá, 2005. BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, E. R. Responsabilidade social empresarial e empre- sa sustentável: da teoria à prática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. BERLATO, L. F.; MERINO, G. S. A. D.; FIGUEIREDO, L. F. G. A contribuição da ges- tão de design para a sustentabilidade empresarial. In: Colóquio Internacional de Design, 2017. Anais... São Paulo: Blucher Design Proceedings, 2018. p. 1-15. Disponível em: <http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/desig- nproceedings/cid2017/01.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020. BRASIL. Decreto n. 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Diário Oficial da União, Bra- sília, DF, Poder Executivo, 22 dez. 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm>. Acesso em: 01 out. 2020. BRASIL. Decreto n. 7.177, de 12 de maio de 2010. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 mai. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2010/decreto/d7177.htm>. Acesso em: 01 out. 2020. BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Princípios orientado- res sobre empresas e direitos humanos. Brasília, 26 abr. 2018. Disponível em: <https:// www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/empresas-e- direito-humanos/principios- orientadores-sobre-empresas-e-direitos- humanos>. Acesso em: 03 out. 2020. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Plano de Ação para Produção e Con- sumo Sustentáveis – PPCS. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/ responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-sustentavel/plano-na- cional.html>. Acesso em: 30 set. 2020. CARROLL, A. B. A three-dimensional conceptual model of corporate performance. 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RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 100 SER_ADM_RESOCIO_UNID3.indd 100 11/11/2020 20:04:01 COOPERATIVISMO, ATUAÇÃO CONJUNTA E PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL 4 UNIDADE SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 101 11/11/2020 20:04:16 Objetivos da unidade Tópicos de estudo Explicar a importância do cooperativismo e da atuação conjunta dos diferentes setores que compõem a sociedade na promoção do desenvolvimento socioambiental; Abordar a educação ambiental como agente de promoção do desenvolvimento socioambiental; Discutir os desafios ainda existentes para a completa promoção do desenvolvimento sustentável; Citar algumas práticas que vêm sendo adotadas pelas organizações e pela sociedade civil. Cooperação, articulações intersetoriais e promoção do desenvolvimento O sistema cooperativista e a responsabilidade socioambiental A abordagem intersetorial na elaboração de políticas socioambientais Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e o terceiro setor Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental,saúde e educação Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e redes Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e a ciência Promoção do desenvolvimento: o papel da educação ambiental Desafios da prática e tendências Tendências das organizações na busca da responsabilidade socioambiental RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 102 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 102 11/11/2020 20:04:16 Cooperação, articulações intersetoriais e promoção do desenvolvimento A criação de grupos de trabalho pode auxiliar na construção de uma importante ferramenta de coorde- nação e efetivação das práticas de responsabilidade socioambiental, ao possibilitarem a construção compar- tilhada de projetos de cooperação, articulação e promoção do desen- volvimento sustentável, que dão di- reção comum e estratégica às ques- tões econômicas, sociais e ambientais. Tais ferramentas são os meios para superar as hierarquias institucionais e as relações de poder entre setores, políticas e segmentos sociais. Dentro dos pressupostos do desenvolvimento sustentável de propor, esti- mular, promover e monitorar as ações de responsabilidade socioambiental e a minimização dos impactos negativos sociais e ambientais, a adoção destas ferramentas acabará por: • Estimular discussões sobre responsabilidade socioambiental nas organi- zações e divulgar legislações e normas; • Potencializar o resultado de ações de capacitação; • Construir e organizar conhecimento e objetivos de aprendizagem; • Propiciar o uso racional de matéria-prima, equipamento, força de traba- lho, imóveis, infraestrutura e contratos; • Aperfeiçoar o uso de recursos orçamentários; • Aumentar as colaborações entre as instituições de ensino e pesquisa e as organizações públicas e privadas; • Realizar o intercâmbio de experiências entre os signatários. A construção de espaços para comunicação e troca de experiências permite o estabelecimento de conceitos, objetivos e direções comuns, propiciando con- dições para o planejamento participativo de ações que exijam contribuições de diferentes setores. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 103 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 103 11/11/2020 20:04:18 Apesar de ser uma importante estratégia na busca pelo desenvolvimento sus- tentável, o diálogo intersetorial não é simples. Ao praticá-lo será preciso lidar com diferentes pontos de vista e culturas organizacionais para a tomada de decisão e para encontrar a solução de problemas. O trabalho cooperado e intersetorial é um instrumento relevante para a opera- cionalização do conceito e de ações de responsabilidade socioambiental, com base nos pressupostos teóricos e metodológicos da promoção da sustentabilidade. Atualmente, a promoção da cooperação e da articulação intersetorial pode ser considerada componente central das políticas de responsabilidade socioam- biental. Elas objetivam a mudança de postura e a quebra de paradigmas, repre- sentando uma nova forma de gerenciamento que transcende a fragmentação das políticas públicas e promove a gestão participativa. O sistema cooperativista e a responsabilidade socioambiental Podemos estabelecer algumas conexões entre a gestão das cooperativas e as ações de responsabilidade socioambiental, seguindo o conceito dos três pi- lares da sustentabilidade. O (I) contexto econômico permite a dinamização da economia em micro e macroescala, seja por meio da interação com o mercado, ou pela política equitativa distribuição de renda baseada na produção do coope- rado. O (II) contexto social das cooperativas propicia a distribuição regional da renda em termos equitativos, levando em consideração a geração de emprego e desenvolvimento de pequenas localidades, o que permite a distribuição do capital fi nanceiro regionalmente e homogeneamente. O (III) contexto ambiental fundamenta-se na ideia de que as bases cooperativistas estruturam-se consi- derando o estabelecimento de relações de equilíbrio com o meio ambiente. O conceito de unidade e trabalho em equipe das cooperativas permeiam as ideias de parceria, cooperação e colaboração de trabalho. O cooperativismo está apoiado em cinco valores, sendo eles: equidade, so- lidariedade, justiça social, liberdade e democracia (CHAVES et al., 2009). Ao preo- cupar-se com o bem-estar social, o cooperativismo contempla ações de gestão voltadas para a responsabilidade socioambiental. Nesse sentido, responsabilida- de socioambiental e cooperativismo alinham-se, pois ambos são formados por indivíduos que além de trabalharem seguindo as mesmas pautas econômicas, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 104 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 104 11/11/2020 20:04:18 sociais e ambientais, atuam em prol de uma sociedade mais justa hoje e no futuro. A atuação responsável socioambientalmente nas comunidades não é algo novo para as cooperativas, na realidade, elas foram criadas com o objetivo de resolver reclamações e problemas comuns de um grupo de pessoas. Assim, sempre estive- ram fundamentadas na comunidade que as criou. Pode-se dizer que a responsabi- lidade socioambiental compõe a essência do cooperativismo. Analisando os princípios cooperativistas, ficam claras as relações entre coo- perativismo e responsabilidade socioambiental: • Adesão livre: as cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como cooperadas, sem discrimi- nações sociais, raciais, políticas, religiosas ou de gênero; • Gestão democrática livre: as cooperativas são organizações democráticas, controladas por seus cooperados, que partici- pam ativamente na formulação das suas políticas e nas toma- das de decisões; • Distribuição dos lucros: os cooperados contribuem equita- tivamente e controlam democraticamente o capital de suas cooperativas; • Autonomia e independência: as cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos cooperados; • Promoção da educação, formação dos membros e aprimora- mento social: as cooperativas promovem a educação e a for- mação de seus cooperados, dos representantes eleitos, dos gerentes e de seus funcionários, de forma que estes possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento da cooperativa; • Promoção do capital social: as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades, através de políticas aprovadas pelos cooperados; • Cooperação entre as cooperativas: para as cooperativas pres- tarem melhores serviços a seus cooperados e agregarem força ao movimento cooperativo, devem trabalhar em conjunto com as estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais (OCE- PAR, 2016 apud OLIVEIRA, 2017, p. 83). RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 105 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 105 11/11/2020 20:04:18 A cultura organizacional que adota os sete princípios cooperativistas está fo- cada no capital social, se diferindo, assim, da cultura organizacional empresarial tradicional, que é fundamentada na geração de capital fi nanceiro (Quadro 1). Cooperativa Empresa tradicional É uma sociedade de pessoas. É uma sociedade de capital. Tem como objetivo a prestação de serviços aos associados. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número ilimitado de associados. Número limitado de acionistas. Controle democrático onde um homem faz um voto. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no número de associados. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Não é permitida a transferência das quotas. Transferências das ações a terceiros. Operações do associado com a cooperativa. Dividendo proporcional ao valor das ações. QUADRO 1. COMPARATIVO ENTRE COOPERATIVA E EMPRESA VOLTADA PARA GERAÇÃO DE CAPITAL FINANCEIRO Fonte: GIESE; BÜTTENBENDER, 2015, p. 10. Tem como objetivo a prestação de serviços É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivoa prestação de serviços É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços aos associados. Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços aos associados. Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz Assembleia baseada no número de Não é permitida a transferência das quotas. É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços aos associados. Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz Assembleia baseada no número de Não é permitida a transferência das quotas. É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços aos associados. Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz Assembleia baseada no número de Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de pessoas. Tem como objetivo a prestação de serviços aos associados. Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz um voto. Assembleia baseada no número de Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. Tem como objetivo a prestação de serviços Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz um voto. Assembleia baseada no número de associados. Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. Tem como objetivo a prestação de serviços Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz um voto. Assembleia baseada no número de associados. Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. Tem como objetivo a prestação de serviços Número ilimitado de associados. Controle democrático onde um homem faz Assembleia baseada no número de associados. Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. Controle democrático onde um homem faz Assembleia baseada no número de associados. Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. Controle democrático onde um homem faz Assembleia baseada no número de Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Controle democrático onde um homem faz Assembleia baseada no número de Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Assembleia baseada no número de Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Não é permitida a transferência das quotas. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Operações do associado com a cooperativa. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. É uma sociedade de capital. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. O objetivo principal é o lucro fi nanceiro. Número limitado de acionistas. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. Cada ação possibilita um voto. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. Assembleia baseada no capital fi nanceiro. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações. Transferências das ações a terceiros. Dividendo proporcional ao valor das ações.Dividendo proporcional ao valor das ações.Dividendo proporcional ao valor das ações. O cooperativismo é gerido pela vontade coletiva e concretizado após a conivência de todos os sócios coo- perados. Ainda assim, as cooperati- vas necessitam de uma gestão fl exí- vel para que possam se adaptar às tendências e exigências do mercado globalizado, sem deixar de conservar seus valores e princípios como orga- nização social. Os cooperados possuem respon- sabilidades perante a sociedade, a comunidade e, principalmente, os pró- prios cooperados. Quando adequadamente implementada, a cooperativa pode melhorar a imagem da organização e consolidar uma identidade organi- zacional positiva economicamente, socialmente e ambientalmente. Existem diversas organizações cooperativistas que exercem práticas de res- ponsabilidade socioambiental. Vamos conhecer alguns exemplos no Quadro 2. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 106 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 106 11/11/2020 20:04:20 Copacol Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperlínea Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso,presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. Caisp Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalizaçãodo Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Cooperativa fundada em 1963, no Paraná, fornece assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de assistência técnica e implementos agrícolas aos seus associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de associados, comercializa aves e produtos agrícolas nos mercados nacional e internacional, fabrica rações e desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. desenvolve pesquisas econômicas. Como exemplo de ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. ação de responsabilidade socioambiental, desenvolveu diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. diversos programas, entre eles estão os programas Volta às Aulas e Programa de Profi ssionalização do Produtor Rural, destinados a aumentar a autoestima dos funcionários, associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. associados e pessoas da comunidade que não puderam concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação corretae a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. concluir o Ensino Fundamental. Foi a primeira empresa do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. do setor agroindustrial do País a aderir aos Objetivos de Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. objetivo a reciclagem, a separação, a destinação correta e a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. a venda dos resíduos orgânicos e inorgânicos. Além disso, presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de Responsabilidade Social ISO 14001. presta serviços, ministra palestras de conscientização e educação ambiental, de normatização e de cooperativismo ambiental. Conquistou, em 2004, a Certifi cação de educação ambiental, de normatização e de cooperativismo Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. Cooperativa fundada em 2003, em São Paulo, tem como objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. objetivo a produção de hortaliças, legumes, cogumelos e frutas convencionais, orgânicas e hidropônicas de maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. frutas convencionais, orgânicas e hidropônicasde maneira consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. consciente. Os produtos orgânicos são livres de agrotóxicos, assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. A linha orgânica possui certifi cação e selo da ECOCERT. assim, busca-se um equilíbrio entre o ser humano e a natureza. QUADRO 2. EXEMPLOS DE ORGANIZAÇÕES COOPERATIVISTAS A abordagem intersetorial na elaboração de políticas socioambientais As políticas públicas de educação, de assistência social, de saúde, ambien- tais, entre outras, são, muitas vezes, elaboradas de forma setorial e desarti- culada. Tal condição resulta em uma gestão fragmentada e divergente, que DICA Acesse os sites ofi ciais das cooperativas COPACOL, COPERCICLA e CAISP para saber um pouco mais sobre suas histórias e trajetórias. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 107 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 107 11/11/2020 20:04:21 acaba por não atender às necessida- des sociais e ambientais. O Diagrama 1 mostra o contexto do sistema so- cioambiental quando este não con- sidera a importância da abordagem intersetorial e o uso de políticas de cunho socioambiental. As práticas políticas brasileiras se demonstraram ineficientes e custosas quando desempenhadas sob uma vi- são setorizada e fragmentadas, além disso, os resultados destas políticas sempre ficam aquém das diretrizes e objetivos almejados (CUSTÓDIO; SILVA, 2020). As estruturas setoriali- zadas tendem a tratar o cidadão e os problemas de forma fragmentada, com serviços executados isoladamen- te, embora as ações se dirijam para o coletivo. Conduzem a uma atuação desarticulada e obstaculizam mesmo os projetos de gestões democráticas e inovadoras. O planejamento tenta articular as ações e os serviços, mas a execução desarticulada e perde de vista a integralidade do indivíduo e a inter-relação dos problemas ( JUNQUEIRA et al., 1997). O diálogo entre os diversos setores que compõem a estrutura socioambiental de um País e que consi- dere os saberes e práticas, é um instrumento-cha- ve na elaboração de políticas públicas, uma vez que elimina as características centralizadoras e hierárquicas, bem como, dá voz à opinião de todos os agentes sociais, evitando o contexto evidenciado na Diagrama 1. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 108 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 108 11/11/2020 20:04:24 DIAGRAMA 1. ANÁLISE SISTÊMICA DE UM CONTEXTO QUE DESCONSIDERA A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL É nesse contexto que as políticas intersetoriais devem ser consideradas. A intersetorialidade é uma prática social que se caracteriza por uma articulação entre sujeitos de diferentes setores, poderes e saberes, com o objetivo comum de resolver problemas sociais e ambientais. As políticas públicas devem voltar- -se para o atendimento das demandas da população, levando em conta os re- cursos existentes para tal ação. Assim, a intersetorialidade torna-se um pressuposto imprescindível para a implementação das políti- cas setoriais (NÓBREGA et al., 2018). Há quatro componentes decisivos para o êxito na intersetorialidade: decisão política; empenho con- tinuado do dirigente; compreensão dos técnicos de que a estratégia é mais eficiente e eficaz; e disposição para o diálogo, para a aprendizagem e para a construção coletiva (LAFFITE et al., 2020). Fonte: PITTON, 2009. (Adaptado). Produz Miséria–fome Desperdício Produz Modelo de “desenvolvimento” Degradação ambiental Perda da qualidade de vida Perda da qualidade da experiência humana Exclusão social Consumo RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 109 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 109 11/11/2020 20:04:24 O trabalho intersetorial socioambiental requer amplo debate, prática da ne- gociação e incorporação da contribuição política para que se alcance a dimen- são transetorial das questões econômicas, sociais e ambientais. A partir daí, tem-se a possibilidade de desenvolver novos olhares e instaurar novos valores, considerando o respeito às diferenças na compreensão e na superação das questões globais. Organizações públicas e privadas, entre elas, as universidades, os centros de pesquisa, as empresas, os meios de comunicação e, principalmente, a socie- dade civil, fazem parte da cadeia de formulação e de implementação de políti- cas socioambientais. Basicamente, todos os setores que compõem um País são infl uenciados di- reta ou indiretamente pelas políticas socioambientais. Por muitos anos, os con- fl itos de interesse sobre a implementação e estabelecimento destas políticas foram maiores do que a sua efetivação, sendo que muito deste contexto foi resultado da falta da atuação intersetorial. A abordagem intersetorial faz a me- diação de tais confl itos entre os defensores do uso indiscriminado de recursos naturais e os que defendem a sustentabilidade ambiental. Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e o terceiro setor Se o primeiro e o segundo setor correspondem ao Estado e ao mercado, respectivamente, o chamado terceiro setor é um termo utilizado para defi nir organizações e iniciativas privadas sem fi ns lucrativos, que prestam serviços de caridade e de interesse público. Em geral, possuem estatuto, gestão por assembleias gerais e rígido controle fi nanceiro. Neste conceito, desde que não possuam fi ns lucrativos, enquadram-se: os institutos, as organizações não go- vernamentais (ONGs), as fundações, as associações, e as entidades. Como citado anteriormente, o diálogo entre os diversos setores que com- põem a sociedade é um instrumento necessário na elaboração de políticas pú- blicas. Sabemos que é fundamental a gestão do conhecimento ambiental e o diá- logo intersetorial para a garantia dos direitos humanos, para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais do planeta. Nesse sentido, as instituições do terceiro setor se articulam com o Estado, assumindo o papel de auxiliar, cobrar, RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 110 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 110 11/11/2020 20:04:24 fiscalizar e direcionar o trabalho pela melhoria da qualidade de vida da população, focando sua atuação nos locais mais carentes. Outra atuação intersetorial ocor- re nas empresas que, por sua vez, podem ver no terceiro setor a oportunidade de colocar em prática projetos e ações de responsabilidade socioambiental. O terceiro setor possui diversas frentes de atuação, que visam a promoção da cidadania e das minorias. Elas podem trabalhar com: • A cultura; • A educação; • O meio ambiente; • A saúde; • A assistência social; • A infância; • A atenção ao idoso; • As questões étnico-raciais; • O preconceito religioso; • A distinção de gênero; • A pobreza; • A ajuda humanitária; • O esporte e o lazer; • A extensão agrícola; • A educação ambiental; • As atividades profissionalizantes; • A proteção e luta aos direitos dos animais; • O resgate em casos de catástrofes ambientais; • A garantia dos direitos humanos em geral. O terceiro setor só existe devido à existência das causas sociais. Por isso, podemos dizer que ele está totalmente voltado às questões e à prática da res- ponsabilidade socioambiental. A articulação entre terceiro setor e Estado permite que diversos serviços básicos e informações atualizadas cheguem aos locais onde o trabalho do Esta- do ou de empresas ainda não tenha chegado ou não esteja tão evidente. Mui- tas das organizações do terceiro setor recebem auxílio financeiro do governo ou obtêm recursos por meio de financiamentos governamentais, de empresas privadas, da comercialização de produtos e/ou por doações. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 111 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 111 11/11/2020 20:04:24 A mão de obra atuante é constituída, em geral, por vo- luntários, temporários ou fi xos. Existem inúmeros exemplos de institutos, ONGs, fundações, associaçõese entidades que exercem práticas de responsabilidade socioambiental. Vamos conhecer alguns. SOS Mata Atlântica Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. SOS Pantanal – Instituto Socioambiental da Bacia do Alto Paraguai Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. Imafl ora – Instituto de Manejo e Certifi cação Florestal e Agrícola É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. PSA – Projeto Saúde e Alegria É uma organização da sociedade civil, localizada na Amazônia brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro,e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. Fundada em 1986, atua na promoção de políticas públicas monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. monitoramento do bioma, da produção de estudos, de projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. projetos demonstrativos, do diálogo com setores públicos e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da comunicação, e do engajamento da sociedade. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. e privados, do aprimoramento da legislação ambiental, da Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. Fundado em 2009, o SOS Pantanal tem a missão de informar e promover o diálogo para um Pantanal sustentável. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com defi ciência intelectual e múltipla. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. Fundada em 1954, no Rio de Janeiro, e presente em mais de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. de 2 mil municípios, é uma organização social cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. É uma organização da sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. É uma organizaçãoda sociedade civil brasileira, fundada em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. em 1995. Atua com objetivo de promover o uso correto das fl orestas e de seus recursos, para conservar nossa biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. biodiversidade, para viver em harmonia com todas as formas de vida e pensando nas gerações futuras. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. brasileira, fundada em 1987. Implementa programas sobre organização social, meio ambiente, saúde, educação, economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. economia, cultura e inclusão digital, entre outros, visando a melhorar a qualidade de vida e o exercício da cidadania. QUADRO 3. EXEMPLOS DE INSTITUTOS, ONGS, FUNDAÇÕES, ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES QUE EXERCEM PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DICA Acesse os sites ofi ciais das cooperativas SOS Mata Atlântica, SOS Pantanal, Apae, Imafl ora e PSA para saber um pouco mais sobre suas histórias e trajetórias. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 112 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 112 11/11/2020 20:04:27 Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental, saúde e educação A concepção socioambiental sobre promoção da saúde e da educação inclui a existência de condições ideais como alimentação, trabalho, moradia, sanea- mento básico, lazer, meio ambiente e acesso aos bens essenciais. Tal concepção é obtida considerando-se os as- pectos físicos, sociais, econômicos, ambientais e culturais da sociedade e fundamentando-se no fato de que, quando integrado socialmente – pelo acesso à saúde e educação –, o indivíduo tem condições de aproveitar uma vida com qualidade, ao mesmo tempo que para ser saudável precisa de um ambiente de qualidade. As articulações intersetoriais sustentadas por programas com essa abor- dagem possuem constante diálogo crítico e refl exivo entre a comunidade, os profi ssionais, as empresas, as universidades e as agências governamentais e não governamentais. As articulações intersetoriais promovem programas baseados em ações es- tratégicas que resultam: • Na promoção de espaços ambientalmente saudáveis; • No empoderamento e inclusão da população; • No desenvolvimento de habilidades; • Nos conhecimentos e atitudes favoráveis à saúde; • Na percepção da importância do meio ambiente para obtenção de quali- dade de vida; • Na redução da pobreza e da desigualdade social; • Na promoção do desenvolvimento sustentável. As ações de responsabilidade socioambiental no contexto de promoção da saú- de e da educação fi cam isoladas quando abordadas em um contexto setorial e frag- mentado. Neste sentido, as articulações intersetoriais devem ser estratégias imple- mentadas por meio de ações coordenadas entre os diferentes setores da sociedade – Estado, mercado, organizações e iniciativas privadas. As estratégias intersetoriais devem embasar-se em programas estruturados com gestão, planejamento partici- pativo, fi nanciamento próprio, e integração com a comunidade e o meio ambiente. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 113 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 113 11/11/2020 20:04:27 Para entender melhor sobre as articulações intersetoriais na promoção da saúde e da educação, vamos conhecer alguns exemplos que, por promoverem a educação e a saúde, resultam em cidadãos mais ativos nas questões ambientais. Programa Bolsa Família para a Educação Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). Programa Bolsa Família – Fome Zero O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Casa da Mulher Bertha Lutz Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e noreconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. Programa Integrado de Inclusão Social O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Rede Nacional Primeira Infância – RNPI Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. QUADRO 4. PROGRAMAS CRIADOS A PARTIR DE ARTICULAÇÕES INTERESETORIAIS Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009).O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da Foi desenvolvido no Pará, atuou em um dos problemas de maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da maior relevância para o exercício da cidadania, promovendo o acesso das crianças de áreas rurais e das periferias da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da cidade à educação. Focando sua atuação nas meninas, o programa resultou na melhoria da saúde materna, na prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. prevenção da gravidez, na redução da desnutrição infantil e no combate ao trabalho infantil (TAVARES et al., 2009). O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de ações intersetoriais do Poder Público. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. O programa foi desenvolvido em 2003, com escala federal. Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros.Teve como eixo principal a redução da pobreza e o combate à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. à fome. Entre seus objetivos, também estava a promoção de Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. Implementado no estado do Rio de Janeiro, foi pioneira no tratamento da questão da violência doméstica e no reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da psicologia, entre outros. reconhecimento desta como um problema de saúde pública. Esta iniciativa reuniu os setores da saúde, da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da assistência social, da justiça, da segurança pública, além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da além de associações de mulheres, entidades de atenção aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da aos problemas de alcoolismo e drogas, profi ssionais da O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de organizações do governo, da sociedade civil, de organismos O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entretodos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. O programa foi desenvolvido no estado de São Paulo e trouxe a ideia de articulação entre todos os setores da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de pobreza e baixa qualidade de vida. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. da prefeitura, direcionando os recursos para áreas desassistidas do município, onde há concentração de Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. desassistidas do município, onde há concentração de Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. Baseia-se em um conjunto articulado de diversas organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. organizações do governo, da sociedade civil, de organismos multilaterais da ONU, de institutos e de fundações de pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. organizações do governo, da sociedade civil, de organismos pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os direitos da criança na primeira infância. pesquisa, do ambiente acadêmico, e do meio empresarial, que assumem o compromisso de defender e promover os que assumem o compromisso de defender e promover os Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e redes Como já discutimos, as questões socioambientais há alguns anos vêm in- fl uenciando a formulação e a implementação de políticas públicas, que visam a promoção da cidadania e de ações de responsabilidade socioambiental, que resultem em desenvolvimento sustentável. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 114 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 114 11/11/2020 20:04:28 Por ser um tema discutido por diversos setores, entre eles, universidades, centros de pesquisa, empresas e organizações governamentais e não governa- mentais nacionais e internacionais, uma questão crucial para o desempenho positivo das questões ambientais é a necessidade da abordagem intersetorial. Trata-se de um processo bastante complexo, em virtude da sua heterogenei- dade organizativa e ideológica. O grande ponto de inflexão dos movimentos socioambientais ocorre com a constituição de fóruns e redes, que têm impor- tância estratégica para ativar, expandir e consolidar seu caráter multissetorial ( JACOBI, 2000). As redes representam a capacidade de os movimentos sociais e organizações da sociedade civil explicitarem sua riqueza inter- subjetiva, organizacional e política e concretizarem a construção de intersubjetividades planetárias, buscando consensos, trata- dos e compromissos de atuação coletiva ( JACOBI, 2000, p. 134). As redes são fortes agentes da divulgação de informação – verdadeiras e falsas –, de programas e políticas governamentais que acabam influenciando a tomada de decisão da população. Elas fortalecem questões divulgadas pelos três setores, sendo cada vez mais reconhecidas como indispensáveis pela sociedade e pelos governos, participando de processos decisórios. Nos últimos anos, diversas organizações têm suas discussões e atividades embasadas a partir de dados estratégicos, levantados por meio das redes, que permitem: o diagnóstico do risco, o fluxo contínuo de informações, a adoção de novas tecnologias, e a identificação de lacunas e dilemas socioambientais. Tal pos- sibilidade tem forte influência sobre os moldes da formulação de políticas públicas e sobre o nível de conhecimento da população sobre o tema socioambiental. As redes, considerando as características complexas e heterogêneas da so- ciedade, horizontalizam a articulação de demandas de diversos setores, servindo como uma tecnologia de informação que dissemina posicionamentos, denúncias e propostas. A presença das redes repercute globalmente em diversos campos de atuação, como nos direitos humanos e no meio ambiente. Por trabalhar em escala global, a consciência socioambiental despertada pela atuação das redes se amplia e resulta em um crescente entendimento de que as transformações em curso estão se convertendo em ameaças cada vez mais preocupantes (JA- COBI, 2000). RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 115 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 115 11/11/2020 20:04:28 CURIOSIDADE Para entender melhor sobre o poder das redes como ferramenta que pro- move a intersetorialidade e a divulgação de informações socioambientais, é possível buscar por termos em sites de busca e nas redes sociais para constatar como é grande a quantidade de sites e perfi s informativos que serão encontrados. Como exemplo, o termo “meio ambiente”, pesquisado, no Google, obteve 378.000.000 resultados; “políticas públicas ambientais” obteve 20.200.000 resultados; e “empresa sustentável no Brasil” obteve 50.400.000 resultados. Articulações intersetoriais: responsabilidade socioambiental e a ciência Não há dúvida sobre a importância do avanço da ciência e da tecnologia para os empreendimentos humanos. Nosso mundo material e as coisas ao nos- so redor são manifestações da capacidade científi ca. A tecnologia, que impacta como nunca o nosso dia a dia, pode ser considerada resultado direto do inten- so progresso científi co e da aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos nas novas descobertas. Podemos citar algumas descobertas científi cas e estu- dos de impacto social e ambiental: • Desenvolvimento de vacinas; • Satélites de observação terrestre; • Computadores para armazenamento de quantidades enormes de dados; • Desenvolvimento de softwares que permitem mapeamentos sociais e am- bientais; • Navios oceanográfi cos; • Quantifi cação de emissões de gases do efeito estufapor sistemas urbanos e rurais; • Sistemas inovadores de conservação e preservação de fauna e fl ora; • Desenvolvimento de variedades agrícolas da mesma espécie adaptadas a diferentes zonas climáticas; • Rede de internet 5G. No que diz respeito aos aspectos essenciais que defi nem o bem-estar e a qua- lidade de vida – e também para monitorar as mudanças que podem vir a ocorrer –, a comunidade científi ca tem a responsabilidade de fornecer informações sobre a situação das questões ambientais, uma vez que pesquisa o tema continuamente. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 116 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 116 11/11/2020 20:04:28 O trabalho que vem sendo desen- volvido durante várias décadas pela co- munidade científi ca sobre as questões socioambientais em conjunto com as políticas públicas e com as organizações governamentais e não governamentais, trouxe estes aspectos ao conhecimento da sociedade, conduzindo ao atual nível de conscientização das populações e go- vernos. Se hoje, começamos a empregar grande parte do nosso tempo em busca de soluções para as questões sociais e ambientais e para o impacto das ativida- des humanas, em grande parte, isso é fruto do trabalho científi co que nos mostrou a importância dessa dedicação. Fica claro que a ciência, em suas diversas áreas, é a grande detentora do co- nhecimento e dos mecanismos socioambientais. A adoção de práticas de res- ponsabilidade socioambiental está diretamente relacionada com a chegada da informação científi ca aos diversos setores sociais. Devemos considerar o fato de que a informação acadêmica é técnica, logo, de difícil compreensão para profi ssionais de outras áreas. Assim, para que seja efetiva, a difusão da informação científi ca deve ser fei- ta de modo que haja articulação intersetorial. Diante disso, torna-se indispen- sável a construção de um diálogo simplifi cado, que possa ser compreendido e viabilizado para todos os setores, incluindo as organizações governamentais e não governamentais, que elaboram as políticas públicas e para a população. Promoção do desenvolvimento: o papel da educação ambiental A educação ambiental está presente na Constituição Federal, em seu artigo 225, inciso VI, que estabelece que promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente é dever do Estado e de todos. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 117 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 117 11/11/2020 20:04:30 Sobre educação ambiental entendem-se os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sus- tentabilidade (BRASIL, 2018, p. 43). Tal conceito nos faz refletir sobre o fato de que a educação ambiental não exclui o desenvolvimento, mas o reali- za levando em consideração a capaci- dade de resiliência do planeta. Podemos inferir que a educação ambiental abarca o direito jurídico, pois é instrumento de efetivação do direito e da necessidade dos seres hu- manos ao desenvolvimento ambiental equilibrado, condição indispensável à dignidade de vida das gerações viven- tes e das futuras. Somente por inter- médio da educação, a humanidade será capaz de compreender a relevân- cia das questões ambientais e sua in- ter-relação com o meio ambiente. As discussões sobre educação ambiental remetem a um antigo e amplo histórico nacional e internacional. Durante a Rio-92, um evento realizado no Rio de Janeiro que foi marco das discussões sobre meio ambiente, foi elaborado o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Nele, foram estabelecidos princípios, diretrizes e planos de ação fundamentais para a promoção da educação para as so- ciedades sustentáveis. Eles enfatizaram a importância do pensamento e das atitudes críticas, coletivas e solidárias, da interdisciplinaridade, da multipli- cidade e da valorização da diversidade. No Quadro 5, vamos conhecer os dezesseis princípios da educação para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 118 SER_ADM_RESOCIO_UNID4.indd 118 11/11/2020 20:04:31 A partir daí, diversos programas foram emoldurados na busca do desenvol- vimento de uma sociedade que compreenda a importância do meio ambiente. Não obstante, quando se trata dos meios para a implementação da educação ambiental, é possível identifi car uma grande diversidade de concepções. Dezesseis princípios da educação para sociedades sustentáveis e responsabilidade global 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos; 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística e ecológica; 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas de todos; 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãoscom consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade;3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 1. A educação é um direito de todos; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos; 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e a construção da sociedade; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos; 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos; 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos; 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos;7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística e ecológica; 2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, promovendo a 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística e ecológica; 3. A educação ambiental tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística e ecológica; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque interdisciplinar na relação entre ser humano, natureza e universo; 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística e ecológica; 4. A educação ambiental não é neutra, e sim ideológica, constituindo-se como ato político; 5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, com enfoque 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas; 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico; 8. A educação ambiental deve facilitara cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refl etir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14.A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos; 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demaisformas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas de todos; 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas de todos; 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas de todos; 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas de todos; 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem confl itos de forma justa e humana; 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. A educação ambiental deve contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ética sobre todas as formas de vida, com as quais compartilhamos este planeta, respeitando seus ciclos vitais e impondo limites à exploração das demais formas de vida pelos humanos. 10. A educação ambiental deve estimular e potencializar opoder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base, que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução 11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento; 12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas para trabalharem 13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, visando criar novos modos de vida que atendam às necessidades básicas 14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação em massa, que devem se comprometer com o interesse de toda a sociedade; 15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações; 16. 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