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Uma crítica a partir de uma teoria que considera não ser viável de ser trabalhada em sala de aula em pleno século XXI

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a) Uma crítica a partir de uma teoria que considera não ser viável de ser trabalhada em sala de aula em pleno século XXI. 
A Pedagogia tradicional já não funciona tão bem e por um motivo bastante simples: as pessoas mudaram, não são mais as mesmas. E como o grande capital de um ensino de qualidade é o ser humano, é improvável sustentar uma metodologia estática em uma realidade em que o incentivo é totalmente voltado ao dinamismo. Possivelmente alguns ainda se lembram do antigo cenário em que os alunos se sentavam nas carteiras de uma sala de frente para o quadro e o professor despejava conteúdo e mais conteúdo, e após questionários testando a capacidade de aprendizado de cada aluno. sendo possível conhecer bem o desempenho de cada um apenas pela quantidade de respostas certas ou erradas. Essa metodologia era uma resposta do setor educativo à Era Industrial, época de especialização do trabalho, pouco acesso às informações e uma visão unilateral de uma quantidade fixa de conteúdo. No entanto, essa época acabou faz tempo. Desse modo o modelo tradicional de ensino, ainda que tenha apresentado conquistas à didática, precisa ser revisto. E por mais que algumas de suas práticas possam sim ser mantidas, a mudança se faz necessária. A pedagogia do século XXI precisa fortalecer o senso crítico do aluno para lhe oferecer capacidade de assumir a responsabilidade por suas escolhas e as consequências pelos próprios atos. 
b) Justifique a sua opção a partir das desvantagens encontradas nos pressupostos da teoria escolhida. 
A principal vertente para uma teoria pedagógica é sempre uma dificuldade apresentada pela realidade educacional, que reflita na realidade social. A pedagogia para a escola do século XXI determina, antes de tudo, compreender e refletir sobre a contemporaneidade. Aprendemos com a história que períodos de crise são muito úteis para a sociedade, tendo em vista que nesses períodos reconhecemos os limites e criamos novas possibilidades de enfrentamento da realidade, e a partir disso discutirmos uma nova pedagogia para aquele momento. A escola busca reinventar-se, reconstruir-se, redefinir-se no seu o papel social em um mundo em que quase tudo ao redor é mais interessante que a sala de aula.
“De acordo com Bauman (2008, 2010, 2013), na modernidade líquida qualquer proposta pedagógica, para ser possível e viável, precisa desenvolver no aprendizado capacidade de conviver em paz com a incerteza e a ambivalência. Precisa também desenvolver o senso de tolerância e respeito às diferenças em um mundo em que as autoridades são cada vez menos confiáveis e as lideranças cada vez mais falíveis.” 
c) Escolha a teoria que você, como professor, utilizaria em sala de aula. Enumere ao menos 3 (três) vantagens de utilizar a referida teoria.
Pedagogia crítico social dos conteúdos, parece contraditório uma vez que se assemelha à pedagogia tradicional, as duas propõem que os conteúdos curriculares a serem ensinados na escola devem ser constituídos pelos saberes historicamente acumulados e sistematizados pela humanidade. Contudo, a grande diferença que existe entre ambas está na função a ser desempenhada por tais conteúdo. Enquanto a escola tradicional miram formar uma pessoa culto e erudito, na pedagogia crítico social defende que os conteúdos sejam instrumentos que ajudam ao individuo vencer a visão caótica e sincrética que possuem de sua realidade social e formação cultural de difusão do conhecimento.
Em suma, a pedagogia crítico-social dos conteúdos defende a ideia de uma educação escolar em que professores e alunos construam através dos conteúdos de ensino uma consciência crítica para transformação da sociedade, valorizando os processos mentais e as habilidades cognitivas do educando.
Hoje, a tecnologia é a máxima responsável por todas as mudanças pelas quais deve passar a escola tradicional. E isso acontece porque não vivermos mais em uma época de conhecimento enciclopédico, em que toda informação é pensada em termos de certo e errado. Com a presença da internet, a principal mudança foi a forma de encarar a pluralidade de pontos de vista. Agora, qualquer assunto é encarado sob diferentes pontos de vista, cada aluno agora pode ser coautor do seu próprio aprendizado. Não existe mais aprendizado sem internet, o quadro-negro perdeu sua função. E essa revolução não pode ser ignorada. Os celulares, tabletes e notebooks que acessam a rede conseguem trocar a lousa e os cadernos com uma certa facilidade, certo de que, se as escolas que não receberem esse novo jeito de ser dos alunos possivelmente não conseguirão ter um diálogo eficaz com eles. Logo, é preciso construir um espaço incorporando as ferramentas tecnológicas no cotidiano da sala de aula.

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