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@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 1 SUPORTE BÁSICO DE VIDA ABORDAGEM SISTEMÁTICA E PARADA RESPIRATÓRIA ABORDAGEM SISTEMÁTICA Para fornecer o atendimento ideal, os profissionais da saúde usam uma abordagem sistemática para avaliar e tratar pacientes com PCR, agudamente doentes ou feridos. Em caso de PCR ou parada respiratória de um paciente, as equipes de alto desempenho têm, como objetivo, suportar e restaurar a oxigenação, a ventilação e a circulação eficazes com retorno da função neurológica intacta. Uma meta intermediaria da ressuscitação é o RCE. Essas equipes orientam suas ações com o uso das seguintes abordagens sistêmicas: − Avaliação inicial (visualização e segurança do local); − Avaliação de SBV; − Avaliação primaria (A, B, C, D e E); − Avaliação secundaria (SAMPLE, Hs e Ts). Antes de abordar um paciente, verifique rapidamente a segurança do local (não deve haver ameaças ao profissional). Depois de ter determinado que o local é seguro, use a abordagem sistemática para determinar o nível de consciência do paciente − Se o paciente parecer inconsciente, use a avaliação de SBV como a analise inicial e as avaliações primarias e segundarias para obter uma avaliação mais avançada e um tratamento; − Se o paciente parecer consciente, use a avaliação primaria como analise inicial. @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 2 CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA EQUIPE DE ALTO DESENVOLVIMENTO LÍDER DA EQUIPE (MÉDICO) − Organiza o grupo; − Monitora a atuação de cada membro da equipe; − Dá assistência aos membros da equipe; − Exemplo de comportamento; − Treina e orienta; − Facilita o entendimento; − Concentra-se no tratamento abrangente do paciente O líder deve ser capaz de explicar por que é essencial: @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 3 − Comprimir com força e rapidez o centro o tórax; − Permitir o retorno total do tórax; − Minimizar interrupções nas compressões torácicas; − Evitar ventilação excessiva COMUNICAÇÃO EM CIRCUITO FECHADO 1. O líder transmite uma mensagem, ordem ou atribuição a um membro da equipe. 2. Ao receber uma resposta clara e contato visual, o líder confirma que o membro ouviu e entendeu a mensagem. 3. O líder aguarda a confirmação verbal da execução da tarefa pelo membro antes de lhe atribuir outra tarefa. AVALIAÇÃO DO SBV 1. Verifique a resposta: Toque no ombro r pergunte em voz alta “Você está bem?” 2. Grite por ajuda nas proximidades/acione o serviço médico de emergência e busque um DEA ou desfibrilador. 3. Verifique a respiração (olhar a movimentação do tórax durante 5 a 10 segundos) e pulso (durante 5 a 10 segundos) − Se não sentir pulso: Inicie a RCP começando com as compressões torácicas (Parada Cardiorrespiratória); − Se sentir pulso: Inicie ventilação de resgate, administrando 1 a cada 5 a 6 segundos (Parada Respiratória); − Verifique o pulso a cada 2 minutos. 4. Desfibrilação − Se não sentir pulso, verifique se há ritmo chocável com um DEA, assim que ele chegar − Aplique choques conforme indicado − Inicie RCP imediatamente após cada choque, começando com as compressões. − Minimização das interrupções: Limitar as interrupções nas compressões (para desfibrilação e analise de ritmo) a não mais de 10 segundos. EVITE − Análise prolongada de ritmo; − Verificações frequentes inadequadas de pulso; − Demorar a administrar as ventilações ao paciente; − Mover o paciente desnecessariamente. COMPRESSÕES DE QUALIDADE − Comprimir o tórax de 5 a 6cm de profundidade; − Comprimir o tórax a uma velocidade de 100 a 120/min; − Permita o retorno total do tórax após cada compressão; − Alterne as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 minutos ou antes, se fadiga; − Minimizar interrupções (máximo 10s). AVALIAÇÃO PRIMÁRIA VIA AÉREA − A via aérea esta patente? (Manobras inclinação da cabeça-elevação do queixo, cânula orofaríngea ou nasofaríngea); − Uma via aérea avançada é indicada? − O correto posicionamento do dispositivo de via aérea foi confirmado? − O tubo está preso e o posicionamento é reconfirmado com frequência? RESPIRAÇÃO − A ventilação e a oxigenação estão adequadas? − A capnografia quantitativa com forma de onda e saturação de oxi-hemoglobina estão sendo monitoradas? CIRCULAÇÃO − As compressões torácicas são eficazes? Qual o ritmo cardíaco? − Há indicação de desfibrilação ou cardioversão? − Foi estabelecido acesso IV/IO? Há presença de RCE? − O paciente está em condição hemodinâmica; − São necessárias medicações para ritmo ou pressão arterial − O paciente necessita de volume para a ressuscitação? DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA − Verifique a função neurológica; − Avalie rapidamente a resposta, o nível de consciência; − e a dilatação da pupila; − AVDI: Alerta, Voz, Dor, Inconsciente / sem resposta. EXPOSIÇÃO: − Remova a roupa, procure sinais óbvios de trauma, hemorragia, queimaduras, marcas incomuns. AVALIAÇÃO SECUNDARIA @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 4 − Sinais e sintomas; − Alergias; − Medicações (incluindo última dose ingerida); − Passado médico anterior (especialmente relacionado com a doença atual); − Last Meal (última refeição consumida); − Eventos prévios. 5Hs − Hipovolemia; − Hipóxia; − Hidrogênio, íon (acidose); − Hipo / Hipercalemia; − Hipotermia. 5Ts − Tensão no Pneumotórax; − Tamponamento (cardíaco); − Toxinas; − Trombose (pulmonar); − Trombose (coronária). PARADA RESPIRATÓRIA DESCONFORTO RESPIRATÓRIO − Frequência respiratória anormal ou esforço respiratório; − Taquipneia; − Batimento asa nariz, retrações; − Hipoventilação, bradipneia; − Estridor, sibilos, gemidos; − Taquicardia; − Pele pálida e fria; − Alterações do nível de consciência, agitação; − Uso de musculatura abdominal − Taquipneia acentuada; − Bradipneia, apneia (tardias); − Esforço respiratório elevado, reduzido ou ausente; − Taquicardia (precoce); − Bradicardia (tardia); − Cianose; − Coma (tardio). Insuficiência respiratória: Estágio final do desconforto ventilatório. Oxigenação / Ventilação inadequadas; OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA − Inclinação da cabeça com elevação da mandíbula; − Anteriorização da mandíbula sem extensão da cabeça; − Pacientes inconscientes, sem reflexo de tosse ou vômito: COF (Cânula orofaríngea) ou CNF (nasofaríngea). BOLSA-VÁLVULA-MÁSCARA - Técnica C-E CÂNULA OROFARÍNGEA − Pacientes inconscientes; @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 5 − Procedimentos de abertura da via aérea não conseguem proporcionar via aérea clara e desobstruída. ASPIRAÇÃO − Cateteres maleáveis/flexíveis: Boca ou nariz; − Cateteres rígidos: Orofaringe. CÂNULA NASOFARÍNGEA − Pacientes conscientes, semiconscientes ou inconscientes; − Quando COF é de inserção difícil. VIA AÉREA AVANÇADA − Máscara laríngea; − Tubo laríngeo; − Tubo esôfago traqueal; − Tubo endotraqueal.
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