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7° PERIODO - CUIDADO DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E TRAUMA

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Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 1 – BOAS PRÁTICAS PARA 
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE 
SERVIÇOS DE URGÊNCIA AE EMERGÊMCIA 
portaria n° 1.600, de 7 de julho de 2011 
Reformula a política nacional de atenção às 
urgências e institui a rede de atenção às urgências 
(RUE) no sistema único de saúde (SUS) 
 
 
A rede de atenção às urgências priorizará as linhas 
de cuidados cardiovasculares, cerebrovasculares e 
traumatologia. 
 
Art. 4° a rede de atenção às urgencias é 
constituída pelos seguintes componentes 
I. Promoção, prevenção e vigilância à saúde 
II. Atenção básica em saúde 
III. Serviço de atendimento móvel de urgência 
(SAMU 192) e suas centrais de regulação 
médica das urgências 
IV. Sala de estabilização 
V. Força nacional de saúde do SUS 
VI. Unidade de pronto atendimento (UP 24h) e 
o conjunto de serviços de urgência 24 horas 
VII. Hospitalar, e 
VIII. Atenção domiciliar 
 
COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR FIXO 
• UBS 
• Ambulatório de especialidades 
• Serviços de apoio diagnóstico 
• UPAS 
Os recursos organizados permitem o atendimento e 
estabilização do cliente ate que seja transferido, de 
forma adequada para uma unidade de maior 
complexidade. 
 
 
 
PRÉ-HOSPITALAR FIXO: PRINCIPAIS UE NA 
APS/ESF 
• Urgência pediátrica 
• Traumatismo não-intencionais, violências e 
suicídios 
• Urgências cardiovasculares 
• Urgências ginecológicas e obstétricas 
• Urgências metabólicas 
• Urgências psiquiátricas 
• Urgências respiratórias 
 
Infância: 
• Desidratação, infecções respiratórias agudas (IRA), 
doenças infecciosas/parasitarias/ acidentes 
domésticos. 
 
Adolescência: 
• Violência, acidente de causas externas 
 
Adultos 
• Hipertensão 
• Diabetes 
• Doenças infecciosas – dengue 
 
Velhice 
 
Morte 
• PCR, traumas 
 
Nascimento 
• Prematuridade 
 
COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL 
Centrais de regulação médica de urgência – 
Portaria 2048 de 2002 
• É parte integrante do samu 192, definida como 
uma estrutura física, com a atuação de 
profissionais médicos, telefonistas auxiliares de 
regulação médica (Tarm) e rádio operadores 
(RO) 
• Além de ordenas o fluxo efetivo das referenciase 
contrarreferências dentro da rede de atenção à 
saúde 
 
COMPONENTE HOSPITALAR 
HOSPITAL TIPO 1 
Especializados: contam com recurso tecnológicos e 
humanos adequados para atendimento de urgência 
e de natureza clinica e cirúrgica, nas áreas 
pediátricas ou trauma-ortopedia ou cardiologia 
 
 
HOSPITAL TIPO 2 
Hospitais gerais: dispõe de unidade de emergência, 
recursos tecnológicos e humanos adequados para o 
atendimento geral de urgência clínica e cirúrgica 
 
HOSPITAL TIPO 3 
Hospital geral: contam com recursos tecnológicos 
e humanos adequados para atendimento de 
urgências clinicas, cirúrgicas e traumáticas. 
Desempenha ações de capacitação, aprimoramento 
e atualização para todos os profissionais envolvidos 
no atendimento de urgência, conhecido como 
hospitais universitários ou de ensino. 
 
MELHOR EM CASA – HOME CARE 
Modalidades de atenção domiciliar, projetos de 
reabilitação 
 
PORTARIA N° 354 DE 10 DE MARCO DE 
2014 
PORTARIA N° 393, DE 13 DE MARÇO DE 2020 
Aprova a resolução GMC n° 02/2015 “registros de 
boas práticas para organização e funcionamento de 
serviços de urgência e emergência (revogação da 
Res. GMC n° 12/07) 
 
“boas práticas para organização e 
funcionamento de serviços de urgência e 
emergência” 
Considera: 
• Que é necessário contar com boas práticas 
para organização e funcionamento dos 
serviços de urgência e emergência 
• Que os serviços de urgência e emergência são 
de importância para o funcionamento de 
nossos sistemas de saúde 
• Que essa resolução define qualidade desejadas 
que devam reunir a organização e 
funcionamento dos serviços de urgência e 
emergência. 
• As boas praticas estabelecidas no anexo são 
aplicadas à atenção em serviços de urgência e 
emergência e não são aplicáveis à atenção 
móvel pré-hospitalar 
• Os serviços de urgência e emergência devem 
estar organizados e estruturado considerando 
as necessidades da área de atenção a saúde 
existente 
• É de responsabilidade da administração do 
serviço de saúde prever e prover os recursos 
humanos, equipamentos, materiais e 
medicamentos necessários para o 
funcionamento os serviços de urgência e 
emergência. 
• A direção do serviço de saúde e o chefe do 
serviço de urgência e emergência têm a 
responsabilidade de planejar, implementar e 
garantir a qualidade dos processos. 
 
REQUISITOS 
• Podem funcionar como serviço de saúde 
independente ou dentro de outra unidade 
• Todos os serviços de urgência e emergência, 
publico ou privado, devem possuir ou estar 
inserido em um serviço que possua habilitação 
ou licença de funcionamento 
• O serviço de urgência e emergência deve dispor 
de instruções escritas e atualizadas das rotinas 
técnicas implementadas 
• As rotinas técnicas devem ser elaboradas em 
conjunto com as áreas envolvidas na assistência 
ao paciente, assegurando a assistência integral e 
a interdisciplinaridade, 
 
O SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGENCIA 
DEVE: 
• Possuir estrutura organizacional documentada 
• Oferecer orientação ao paciente e aos familiares 
em linguagem clara, sobre o estado de saúde e 
a assistência a ser prestada, desde a admissão 
até a alta 
• Promover um ambiente acolhedor 
• Preservar e identificar e a privacidade do 
paciente, assegurando um ambiente de respeito 
e dignidade 
• Levar em consideração todas as condições 
momentâneas relativas ao estado geral do 
paciente. 
 
RECURSOS HUMANOS – URGÊNCIA E 
EMERGENCIA: 
• Responsabilidade técnico legalmente habilitado 
• Equipe médica: deve ser composta por médicos 
em quantitativo suficiente para o atendimento 
dos serviços nas 24 horas. 
• o serviço de urgência e emergência de maior 
complexidade deve contar com profissionais 
especializados de acordo com o perfil de 
atenção, capacitados para atendimento das 
urgências e emergências 
• coordenação de enfermagem: 1 enfermeiro 
coordenador 
• enfermeiros, técnicos de enfermagem e 
auxiliares de enfermagem em quantitativo 
suficiente para os atendimentos dos serviços nas 
24 horas do dia. 
 
 
AS UNIDADES NÃO-HOSPITALARES DE 
ATENDIMENTO ÀS URGENCIAS E 
EMERGENCIAS DEVERÃO CONTAR, 
OBRIGATORIAMENTE: 
• técnico de radiologia, auxiliar de serviços gerais, 
auxiliar administrativo e, quando houver 
laboratório na unidade, também deverão contar 
com bioquímico, técnico de laboratório e auxiliar 
de laboratório. 
• Outros profissionais poderão compor a equipe, 
como: assistente social, odontólogo, cirurgião 
geral, ortopedista, ginecologista, motorista, 
segurança e outros. 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PRÉ-
HOSPITALAR FIXO 
PORTARIA N°354 DE 10 DE MARÇO DE 2014 
 
INFRAESTRUTURA FÍSICA 
 
 
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
Manter instruções escritas de uso e manutenção. 
 
 
 
DISPOR OU GARANTIR ACESSO ÀS 
ESPECIALIDADES CLÍNICAS 
 
 
• ÁREA EXTERNA COBERTA PARA AMBULANCIAS 
• PRONTUARIOS 
• SALA DE RECEPÇÃO E ESPERA 
• CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
• HIGIENIZAÇÃO 
• NEBULIZAÇÃO 
• SERVIÇO SOCIAL 
• PROCEDIMENTOS 
• CONSULTORIOS 
• SALA PARA REANIMAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO 
• SALAS PARA OBSERVAÇÃO E ISOLAMENTO 
• POSTO DE ENFERMAGEM 
• BANHEIRO COMPLETO 
• DEPÓSITO PARA RESIDUOS SÓLIDOS 
• DEPOSITO PARA MATERIAL LIMPEZA 
• VESTIÁRIOS E BANHEIROS PARA 
PROFISSIONAIS 
• FARMACIA 
• ALMOXARIFADO 
 
METERIAIS E EQUIPAMENTOS 
• Estetoscópio adulto e infantil 
• Esfigmomanômetro adulto e infantil 
• Otoscópio adulto e infantil 
• Oftalmoscópio 
• Espelho laríngeo 
• Ventilador manual reservatório adulto e infantil 
• Desfibrilador 
• Marcapasso externo 
• Monitor cardíaco 
• Oxímetro de pulso, eletrocardiógrafo 
• Equipamentos para aferição deglicemia capilar 
• Aspiradores 
• Bombas de infusão com bateria e equipo 
universal 
• Cama hospitalar com rodas e grades laterais 
• Mascara para ventilador adulto e infantil 
• Ventilador mecânico adulto e infantil 
• Foco cirúrgico portátil 
• Foco cirúrgico com bateria 
• Negatoscópio, mascaras, sondas, drenos, 
cânulas, pinças e cateteres 
• Laringoscópio adulto e infantil 
• Material para traqueostomia 
• Equipos de macro e microgotas 
• Material para pequenas cirurgias 
• Colares de imobilização cervical tamanhos P, M, 
G 
• Prancha longa para imobilização do paciente em 
caso de trauma 
• Prancha curta para massagem cardíaca 
• Equipamentos necessários para reanimação 
cardiorrespiratória 
• Medicamentos para assistência em urgências e 
emergências 
• Cilindro de oxigênio portátil e rede canalizada de 
gases 
• Cama hospitalar com rodas e grades laterais. 
 
SALA DE ESTABILIZAÇÃO E REANIMAÇÃO – 
SALA DE EMERGENCIA 
ELETROCARDIOGRAMA 
 
 
CARRO DE EMERGENCIA 
 
 
MONITOR MULTIPARÂMETROS 
 
VENTILADOR MECÂNICO 
 
 
BOMBA DE INFUSÃO 
 
 
GASOMETRIA 
 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PRÉ-
HOSPITALAR MÓVEL 
• Ambulância 
• Moto 
• Helicóptero 
• Lanchas 
 
 
 
 
EQUIPES Suporte básico 
de vida (SBV) 
Suporte 
avançado de 
vida (SAV) 
 
 
 
Profissionais 
Auxiliar ou 
técnico de 
enfermagem 
conduto de 
veículo – 
bombeiro 
militar* 
Enfermeiro 
Médico 
Condutor de 
veiculo 
Atribuição Atendimento de 
baixa 
complexidade, 
não realizando 
procedimentos 
invasivos, em 
casos de vítima 
de menor 
gravidade 
Atendimento de 
urgência e 
emergência de 
alta 
complexidade, 
realizando 
procedimentos 
não invasivos e 
invasivos, em 
casos de vítima 
grave 
 
USUÁRIO 
• Medo 
• Solidão 
• Angustia 
• Tristeza 
• Desespero 
• Sofrimento 
• Família 
 
URGENCIA E EMERGENCIA 
• Acesso restrito 
• Alta demanda 
• Deficiência de recursos humanos 
• Escassez de recursos 
• Gravidade 
• Diversos casos 
 
PROCESSOS OPERACIONAIS 
ASSISTENCIAIS 
O serviço de urgência e emergência deve: 
• Prestar ao paciente assistência integral e 
interdisciplinar 
• O serviço de urgência e emergência deve realizar 
a classificação dos pacientes por níveis de risco 
• Garantir a transferência do paciente, em caso 
de necessidade. 
 
URGENCIA X EMERGÊNCIA 
Primeiros socorros: atendimento prestado, 
inclusiva por leigos, para manter a vida e evitar o 
agravamento das condições até o recebimento da 
assistência especializada 
Atendimento pré-hospitalar: atendimento 
prestado por profissionais da área da saúde, 
treinados e capacitados para prover os cuidados 
iniciais ao cliente, de forma organizada e 
sistematizada, seguindo de transporte até serviço de 
saúde que proporcionará o tratamento definitivo 
 
Resgate: consiste na retirada do individuo de um 
local, por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo 
não possa sair sozinho em segurança, pode ser 
necessário o uso de materiais e equipamentos 
especiais para efetuar a retirada, além de 
treinamento específico para realizar esses 
procedimentos. 
 
ATRIBUIÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGE: 
• Atuar com agilidade, rapidez. 
• Ser eficaz 
• Protocolos de atendimento de rotina 
• Educação continuada 
• Abordagem humanizada no atendimento em 
situações especificas no pré-hospitalar e no 
intra-hospitalar 
 
Pré-hospitalar: oferece condições de estabilização 
hemodinâmica do quadro clínico 
 
Intra-hospitalar: demais intervenções. 
 
ENFERMEIRO EMERGENCISTA: 
• Assistência direta 
• Planejamento, liderança, comunicação 
• Educação (capacitação) 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 2 – ACOLHIMENTO COM 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
ACOLHIMENTO 
Ministério da saúde (politica nacional de 
humanização – PNH): 
• “é um modo de operar os processos de trabalho 
em saúde de forma a atender a todos que 
procuram os serviços de saúde, ouvindo seus 
pedidos e assumindo no serviço uma postura 
capaz de acolher, escutar e pactuar respostas 
mais adequadas aos usuários”. 
• Implica prestar um atendimento com 
resolutividade e responsabilização , 
orientando, quando for o caso, o paciente e a 
família em relação a outros serviços de saúde 
para a continuidade da assistência e 
estabelecendo articulações com esses 
serviços para garantir a eficácia desses 
encaminhamentos” 
 
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE 
RISCO 
• Classificação de risco 
• Processo dinâmico 
• Identificação dos pacientes que 
necessitam de tratamento imediato 
• De acordo com o potencial de risco, 
agravou à saúde ou grau de sofrimento 
 
Objetivo: 
• O cuidado certo 
• Para o paciente certo 
• No lugar certo 
• No tempo certo 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
Ferramenta que, além de organizar a fila de espera e 
propor outra ordem de atendimento que não a 
ordem de chegada, tem também outros objetivos 
importantes, como: 
• Garantir o atendimento imediato do usuário 
com grau de risco elevado 
• Informar o paciente que não corre o risco 
imediato, assim como a seus familiares, 
sobre o tempo provável de espera 
• Dar melhores condições de trabalho para os 
profissionais 
• Implantação do cuidado horizontalizado 
• Aumentar a satisfação dos usuários 
• Possibilitar e instigar a pactuação e a 
construção de redes internas e externas de 
atendimento 
 
Finalidade: Definir a ordem do atendimento em 
função do potencial de gravidade ou de 
agravamento da queixa apresentada. 
• Quem realiza? Enfermeiro e medico 
• Experiencia em serviços de urgência e após 
capacitação 
• Deve ser apropriado por toda a equipe que 
atua no local. 
 
RESOLUÇÃO 423/2012 
Normatiza, no âmbito do sistema COFEN/COREN, a 
participação do enfermeiro na atividade de 
classificação de risco. 
• Art.1° no âmbito da equipe de enfermagem, 
a classificação de risco e priorização da 
assistência em serviços de urgência é 
privativa do enfermeiro. Observadas as 
disposições legais da profissão. 
 
DIRETRIZES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS (RUE) 
 
 
“o serviço de urgência e emergência deve dispor de 
infraestrutura física dimensionada de acordo a 
demanda, complexidade e perfil assistencial da 
unidade, garantindo a segurança e continuidade da 
assistência ao paciente e deve disponibilizar uma 
sala de classificação de risco” 
ACOLHIMENTO
(vinculo e 
responsabilização)
CLASSIFICAÇÃO DE 
RISCO 
URGÊNCIA 
 
 
EMERGÊNCIA 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO X TRIAGEM DE 
MANCHESTER 
Cada cor prioriza um tempo 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO – VERMELHO 
• Politraumatizado grave 
• TCE grave 
• Coma 
• Comprometimento da coluna cervical 
• Parada cardiorrespiratória 
• Desconforto respiratório grave 
• Dor no peito e falta de ar 
• Perfurações no peito, abdome ou cabeça 
• Grandes queimaduras 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO – LARANJA 
• Vômitos com dor severa 
• Lesão toraco-abdominal 
• Gravidez com história de convulsão, 
sangramento vaginal, com dor abdominal e 
alterações de sinais vitais 
• Diabéticos apresentando sudorese, alteração do 
estado metal, visão turva, febre, vômitos, 
taquipneia, taquicardia. 
• Estados de pânico, overdose 
 
CLASSIFICAÇÃO – AMARELO 
• Idosos 
• Retorno com 24 horas não apresentar melhora 
do quadro. 
• Asma fora da crise 
• Dor de ouvido moderado a grave 
• Dor abdominal sem alterações dos SSVV 
• Lombalgia intensa 
• Abscessos 
 
CLASSIFICAÇÃO – VERDE 
• O paciente deve aguardar em cadeira o 
atendimento médico, porém, informado que 
pacientes em condições mais graves serão 
atendidos primeiramente 
• Informar ao paciente que em cada caso de 
superlotação, poderá eventualmente ser 
encaminhado para UPA de sua referência, por 
documento escrito, com garantia de 
atendimento 
 
CLASSIFICAÇÃO – AZUL 
• São paciente que deverão ser orientadosa 
procurar o centro de saúde que seja de sua 
referência, com encaminhamento prévio, que 
garanta seu atendimento, ou será atendido por 
ordem de chegada. 
 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 
através da consulta de enfermagem para: 
• Identificação dos fatores e potenciais de risco ou 
sinais de alerta. (choque, palidez, febre alta, 
desmaio ou perda da consciência, 
desorientação, tipo de dor, etc) 
• Queixa principal (apresentação da doença) 
• Pontos importantes na avaliação inicial 
o Sinais vitais, saturação de O2, escala de dor, 
escala de Glasgow, doenças preexistentes, 
idade, dificuldade de comunicação 
• Reavaliar constantemente poderá mudar a 
classificação 
 
Ocorrência imprevista de agravo a 
saúde com ou sem risco potencial a 
vida, cujo portador necessita de 
assistência médica imediata (em 
curto prazo 
Constatação médica de condições de 
agravo a saúde que impliquem 
sofrimento intenso ou risco iminente 
de morte, exigindo portanto, 
tratamento imediato (AGORA) 
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA O 
AGTENDIMENTO DE ENFERMAGEM: 
• Manual de classificação de risco e computador 
• Esfigmomanômetro e estetoscópio 
• Termômetro 
• Glicosímetro 
• Relógio 
• Monitor (para aferir frequência cardíaca e SPO2) 
• Pulseira de identificação conforme a 
classificação destinada 
• Ficha de registro para classificação de risco 
• Equipamentos de proteção individual (EPI) 
 
 
CASO CLÍNICO 
S.F.S idade: 55 anos; sexo: masculino. Profissão: 
pedreiro; estado cível: casado; residência: bairro 
Guamá. HA- paciente deu entrada nesta unidade 
com crise hipertensiva e dor torácica há 30 minutos. 
Apresenta vertigem e cefaleia intensa. AP: fumante 
de 20 cigarros/dia. Faz uso moderado de bebida 
alcoólica. Sedentário no momento. AF: pai diabético 
e hipertenso. Mãe faleceu de infarto aos 76 anos. 
Exame físico: altura/peso: 1,65cm / 80kg, pulso 
(Cheio e irregular). FR 27rpm. PA 180x100 mmHg. T: 
36°c 
 
Resposta: 
o paciente mostra uma pressão arterial alta, 
alteração na frequência respiratória, vertigem e 
cefaleia intensa (atenção) – no caso desse paciente 
os seus sintomas podem mostrar um provável 
infarto. Então sua classificação é VERMELHA, 
atendimento imediato. Risco iminente de morte. 
 
 
 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 3 – BIOMECÂNICA DO TRAUMA 
Traumas: É uma lesão produzida por ação violenta 
física ou química caracterizada por uma alteração 
estrutural ou fisiológica, de parte ou de todo o 
corpo, resultante da exposição excessiva a uma 
energia ou da privação de uma energia essencial 
• Principal causa de morte no indivíduo jovem 
• No Brasil ocupa o 3º lugar 
• Em algumas cidades do Brasil é a primeira 
causa de morte 
• Alto Custo social, acaba sendo uma 
epidemia; 
 
Distribuição trimodal: 
• Mortes imediatas (acontece na cena do 
acidente) 
• Mortes precoces (2 a 3 hrs depois) 
• Mortes tardias 
 
CINEMÁTICA DO TRAUMA X BIOMECÂNICA DO 
TRAUMA 
 
A avaliação de um paciente traumatizado inicia-se 
antes mesmo da visualização da vítima, na fase pré-
hospitalar do atendimento. 
• “Saber onde procurar lesões é tão 
importante quanto saber o que fazer após 
encontrá-las.” 
 
AVALIAÇÃO DA CENA DO ACIDENTE 
Determinar as lesões resultantes das forças e 
movimentos envolvidos; 
• Danos no veículo; 
• Distância de frenagem; 
• Posição das vítimas (vítimas no carro e 
ejetadas); 
• Uso do cinto de segurança (lesão menos 
grave); 
• Lesões aparentes (sangramentos, abertas); 
• Exame inicialmente normal, considerar lesão 
potencial; 
 
PRINCÍPIOS GERAIS 
O primeiro passo para obtenção da história é a 
avaliação dos eventos que ocorreram no local: 
• Como se apresenta o local do incidente? 
• Quem atingiu o quê, e com que velocidade? 
• Qual foi o tempo de parada? 
• As vítimas estavam contidas por cinto de 
segurança? 
• O air bag foi acionado? 
• Ocupantes foram ejetados do veículo? 
• Eles colidiram com objeto? 
 
O tratamento bem sucedido dos traumatizados 
depende da identificação das lesões ou das possíveis 
lesões e de uma boa avaliação; 
 
A compreensão dos princípios da biomecânica 
aumentará o nível de suspeita, com base no padrão 
das lesões, provavelmente associadas ao exame 
local da ocorrência, logo ao chegar; 
 
Os princípios gerais são as leis da Física que 
governam a transferência de energia e os efeitos 
gerais dessa transferência; 
 
Primeira Lei de Newton – Um corpo em repouso 
ou em movimento tende a permanecer neste estado 
até que uma força externa atue sobre ele. 
 
 
FASE DA COLISÃO – Uma colisão? três colisões!! 
• Momento 1: o carro bate no poste 
• Momento 2: o corpo bate no volante 
causando fraturas de costelas 
• Momento 3: o corpo bate no volante 
causando contusão do coração 
 
 
 
Lei da conservação da energia – “nenhuma energia 
é perdida e sim transformada.” 
• E= m × v² ÷2 
 
 
 
 
TROCAS DE ENERGIA 
• Quanto maior a distância de parada, menor a 
desaceleração; 
• Quanto maior a densidade e a área de contato 
entre os corpos, maior a troca de energia; 
• Ex. parede, espuma, quando não tem distância 
pra parar, alta velocidade; tamanho da vítima x 
bicicleta; pedestre x carro; adulto e criança x 
carro; 
 
FASES DE EVOLUÇÃO DA VÍTIMA DE 
TRAUMA 
Pré-colisão: 
• Ingestão de álcool ou drogas; 
• Doenças preexistentes; 
• Condições ambientais; 
• Idade da vítima; 
 
Colisão: 
• Direção da variação de energia; 
• Quantidade de energia transmitida; 
• Forma como as forças afetaram a vítima 
 
Pós-colisão 
• Começa tão logo a energia é absorvida e o 
doente traumatizado; 
 
Pré-evento: 
• Medidas educativas e preventivas; 
capacitação do profissional; treinamento; 
equipamentos; entrosamento 
• Evitar o trauma 
 
Evento: 
• Cinemática; situação; energia; qual recurso 
vou precisar? pra onde o paciente será 
encaminhado? 
 
Pós-evento: 
• Zona; local; cena 
• Exame primário; medidas de suporte 
 
ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO 
COLISÃO FRONTAL 
 
COLISÃO TRASEIRA 
 
 
COLISÃO LATERAL 
 
 
CAPOTAMENTO 
 
 
• A cada 1 morte por trauma ficam 5 pacientes 
com sequelas 
• Com ejeção da vítima as lesões são muito mais 
graves 
 
COLISÃO TRASEIRA 
• Aceleração, altamente súbito 
• Coluna cervical/ encosto de cabeça 
• Novo impacto (frontal) 
 
CAPOTAMENTO 
• Impacto em qualquer direção; 
• Grandes potenciais de lesões; 
• Atenção para a coluna; 
• Ocupante ejetado (06 vezes mais chances de 
óbito); 
 
SISTEMAS DE CONTENÇÃO DO OCUPANTE 
Cinto de segurança 
• Uso apropriado 
• Cinto abdominal 
• Evita ejeção 
• Fixação em pontos 
• Maior chance de sobreviver 
 
AIR BAGS 
• Desaceleração frontal 
• Um só impacto 
• Deslocamento para baixo 
 
A equipe que atende um politraumatizado deve ter 
dois tipos de lesões em mente: 
• Lesões facilmente identificáveis 
• Lesões potenciais 
 
 
CAVITAÇÃO 
O impacto do objeto sobre as partículas do tecido 
acelera estas partículas, afastando-as do ponto de 
impacto; 
Os próprios tecidos podem se tornar objetos em 
movimento e colidir com outras partículas de tecido, 
produzindo um “efeito dominó”. 
 
Cavitação – quando um objeto sólido atinge o 
corpo humano, ou quando o corpo está em 
movimento e atinge um objeto estacionário, as 
partículas de tecido do corpo humano são 
deslocadas da sua posição normal, criando um 
orifício ou uma cavidade. 
 
Dois tipos de cavidade: 
• Cavitação temporária 
• Cavitação permanente 
• Temporária: forma-se no momento do impacto, 
parte ou toda cavidade retorna a sua posição 
prévia; 
• Permanente: forma-se no momento do impacto 
e é causada por compressão ou laceração do 
tecido; 
 
TRAUMA PENETRANTE 
• Saber se o agressor foi homem ou mulher; 
• Depender da força, velocidade e tamanho da 
lâmina (PREVER LESÕES GRAVES); 
• Tudo vai depender da cinemática (posição davítima) para inferir possíveis lesões; 
• Nunca deve retirar o objeto na cena; 
• A aparência externa da ferida penetrante não 
determina a extensão das lesões internas; 
• É importante definir a trajetória de uma ferida 
penetrante e considerar todas as lesões internas 
possíveis; 
• Evisceração; 
 
TRAUMA CONTUSO 
• Não há perfuração; 
• A lesão diafragmática representa <10% dos 
traumas abdominais contusos e a lesão 
esplênica é a mais comum em traumas contusos 
do que em traumas penetrantes; 
• Ex. Barotrauma, Pneumotórax hipertensivo; 
 
Situações mais comuns nos traumas abdominais: 
• Trauma hepatobiliar: mais comum arma de 
fogo ou penetrante 
• Trauma esplênico: trauma contuso por fratura 
dos últimos arcos costais 
• Trauma pancreático: lesões penetrantes 
• Trauma duodenal: trauma penetrante ou 
fechado por lesão no impacto no volante 
 
FAF – FERIMENTO POR ARMA DE FOGO 
Fatores mais importantes 
• Área frontal 
• Deformação do míssil 
• Fragmentação 
• Trauma penetrante 
• Maior chance de lesão permanente (trajeto 
do projétil) 
 
ACIDENTE DE MOTOCICLETA 
• Uso do capacete para prevenir o TCE grave; 
• Colisão frontal (lançado), angular (moto cai 
sobre o ocupante) e lateral; 
• Derrapamento; 
• Impacto com ejeção; 
ATROPELAMENTO 
• Existe dois fatores que diferenciam as lesões: 
• Faixa etária: adulto ou criança; 
• Altura: adulto ou criança; 
• Diferença de densidade e velocidade; 
 
 
 
QUEDAS 
• Desaceleração vertical; 
• Vítimas de queda também podem sofrer lesões 
causados por impactos múltiplos; 
• A primeira estrutura que recebe o impacto terá 
uma lesão maior; 
• AVALIAR: 
• Altura da queda; 
• Queda de uma altura 3 x maior que a vítima é 
considerado grave; 
• Tipo de superfície; 
• “A depender de como ele caiu que vai 
determinar a lesão” 
 
EXPLOSÕES 
• Rápida dissipação de energia; 
o Tipo do agente explosivo; 
o Espaço Físico da detonação; 
o Grau de confinamento da explosão; 
o O trauma é através da onda de energia 
capaz de ejetar o paciente; 
• Com explosão sempre tem estilhaço para realizar 
traumas; 
• Própria queda do paciente que foi lançado; 
 
 
 
 
RESUMO 
• A cinemática permite prever ate 90% das lesões 
• Para entender a cinemática, é necessário ter 
conhecimento de anatomia e de troca de 
energia 
• As leis da física aplicam-se tanto ao trauma 
fechado quando aos ferimentos penetrantes 
• Na determinação da energia cinética, a 
velocidade é mais importante do que a massa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 4 – SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
• São cuidados imediatos prestados a alguém com 
uma doença ou ferimento. 
• Uma atuação nos primeiros minutos pode definir 
se a vítima irá se recuperar completamente ou 
não. 
 
Suporte Básico de vida SBV – BLS 
• Atendimento prestado a uma vítima de mal 
súbito ou trauma 
o Manutenção de seus sinais vitais e a 
preservação da vida 
▪ Tratamento definitivo 
 
Precauções universais: 
• Evite ao máximo contato com fluidos corporais 
da vítima, como sangue, urina, saliva e outros. 
• Procure usar equipamentos de proteção 
individual (luvas, máscara, etc.). 
 
PASSO AÇÃO 
 
1 
Se a vítima estiver responsiva, apresente-se 
antes de ter qualquer contato físico: “Meu 
nome é Antônio e tenho treinamento em 
primeiros socorros. Posso ajudar?” 
2 Se a vítima concordar, você pode prestar os 
primeiros socorros. 
 
3 
Se a vítima recusar sua ajuda, telefone para 
o atendimento de emergência (192) e 
permaneça com a vítima até a chegada de 
um socorrista para assumir o caso. 
4 Se a vítima estiver confusa ou não 
responder, considere que ela queira que 
você a ajude. 
 
Obs: ao prestar assistência à vítima, use o bom-
senso 
 
1° PASSO: VERIFICAR A SEGURANÇA DO LOCAL 
• Observe o ambiente (Ex.: vapores tóxicos, 
avenida movimentada, etc.) e certifique-se de 
que o local seja seguro para você e para a vítima. 
• Preocupe-se em primeiro lugar com a sua 
segurança. 
 
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA 
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA) 
2020 
Formadas por 5 elos ou ações básicas: 
1. Rápido reconhecimento da situação de 
emergência e ativação da equipe ou sistema 
de emergência; 
2. Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP); 
3. Desfibrilação imediata/rápida; 
4. Suporte avançado imediato; 
5. Cuidados pós-parada 
 
Em 2015, aproximadamente 350.000 adultos nos 
Estados Unidos apresentaram PCR não traumática 
extra-hospitalar (PCREH) atendida por pessoal dos 
serviços médicos de emergência (SME). 
 
Apesar dos avanços recentes, menos de 40% dos 
adultos recebem RCP iniciada por leigos e menos 
de 12% têm um DEA aplicado antes da chegada do 
SME 
 
Além disso, aproximadamente 1,2% dos adultos 
internados nos hospitais dos EUA sofrem PCR intra-
hospitalar (PCRIH). Os resultados da PCRIH são 
significativamente melhores que os resultados da 
PCREH e continuam a melhorar. 
 
Mesmo com todos os avanços na área da saúde, a 
Parada Cardiorrespiratória (PCR) ainda se mantém 
como uma das emergências cardiovasculares de 
maior prevalência e com elevadas taxas de 
morbimortalidade no mundo. 
 
Ocorrem cerca de 200.000 casos de PCR por ano no 
Brasil, sendo que metade transcorre no ambiente 
hospitalar e a outra metade no ambiente extra 
hospital como praças, shoppings e aeroportos 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2019). 
 
“HERÓIS MORTOS NÃO PODEM SALVAR 
VIDAS”, 
PORTANTO, AVALIE OS RISCOS DO LOCAL. 
1. Existe algum perigo para o 
socorrista? 
2. Existe algum perigo para a vítima? 
3. Existem outras pessoas à sua volta 
que possam ajudar? 
4. Onde fica um telefone mais 
próximo? alguém possui celular? 
5. Quantas pessoas estão feridas? 
como se feriram? 
6. Qual é sai localização? 
7. 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 
• Paciente inconsciente 
o Respiração ausente ou em gasping 
▪ Sem pulso central palpável 
 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma situação 
clínica em que se tem a interrupção súbita e 
contínua dos batimentos cardíacos seguido da 
suspensão da circulação sanguínea, levando o 
paciente a inconsciência, apneia, ausência de 
resposta aos estímulos e inexistência de pulsações 
palpáveis. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• A doença cardíaca isquêmica, principal 
determinante da PCR, continua liderando as 
causas de morte no mundo, e no Brasil não é 
diferente. 
• Em 2013, nos Estados Unidos, a ocorrência de 
PCREH foi responsável por 63% desses eventos, 
com sobrevida de 9,5%, o que reflete 
diretamente nos esforços do atendimento inicial 
realizados pelos presentes no local. 
 
O atendimento da PCR é descrito na literatura como 
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que 
compreende uma sequência de manobras e 
procedimentos destinados a manter a circulação 
cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do 
paciente. 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO E SUPORTE DURANTE A 
RECUPERAÇÃO 
• 2020 (novo): recomendamos que os 
sobreviventes de PCR tenham avaliação de 
reabilitação multimodal e tratamento para 
prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos 
antes da alta do hospital 
• 2020 (novo): recomendamos que os 
sobreviventes de PCR e seus cuidadores 
recebam planejamento de alta abrangente e 
multidisciplinar para incluir recomendações de 
tratamento médico e de reabilitação e retornar 
às expectativas de atividades/trabalho 
• 2020 (novo): recomendamos avaliação 
estruturada para ansiedade, depressão, estresse 
pós-traumático e fadiga para os sobreviventes 
de PCR e seus cuidadores 
 
5 PASSOS PARA SALVAR VIDAS 
1. Reconhecer – avaliação inicial 
2. Ajuda – 192+DEA 
3. RCP 
4. DEA 
5. Cuidados pós parada 
 
Prioridades que necessitam de investigação 
imediata para antecipar um colapso 
1) Rebaixamento agudo do nível de consciência e 
alterações neurológicas agudas 
 
2) Alterações importantes dos sinais vitais: 
• Frequência respiratória(FR) >30 ou < 8 ipm 
ou uso de musculatura acessória 
• Saturação arterial oxigênio (SatO) < 90% 
• Frequência cardíaca (FC) >100 ou <50 bmp 
• Pressão arterial sistólica (PAS) <90 mmHg 
• Tempo de reenchimento capilar (EC) > 3 
segundos 
 
3) Pacientes com achados potencialmente 
emergenciais: 
• Precordialgia ou dor torácica 
• Febre com suspeita de neutropenia 
• Suspeita de obstrução de via aéria 
• Intoxicação agudas 
• Hematêmese, enterorragia ou hemoptise 
• Dor intensa 
• Hipóxia 
 
 
 
 
Reconhecimento e acionamento imediato do 
serviço médico de emergência 
• O profissional de saúde deve reconhecer a PCR 
• Avaliar a responsividade: chamar o paciente pelo 
nome! 
• Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente 
por 10 segundos 
• Em caso de detecção de ausência de 
responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, 
solicitar a outro profissional, de forma clara e 
objetiva que: 
 
Acione a equipe médica 
 
Traga o carrinho de emergência - PCRIH 
 
Traga o desfibrilador / DEA 
 
 
Reconhecer a OCR 
 PCREH 
Chamar ajuda (192) + DEA 
 
 
Checar pulso no adulto 
• Carotídeo 
• Pelo menos 5 segundos, não mais de 10 
segundos 
• No NOVO protocolo 2020, o pulso não é 
prioridade para leigos 
 
 
 
 
RCP DE ALTA QUALIDADE 
 
 
 
 
1° PASSO: como aplicar a compressão? 
PASSO AÇÃO 
1 Coloque a vítima de barriga para cima em 
superfície dura e plana. 
2 Ajoelhe-se ao lado da vítima. 
3 Afaste ou remova as roupas da parte 
anterior do tórax para que não possam 
atrapalhar a realização das compressões 
4 Ponha a região Hipotênar de uma mão no 
centro do tórax, dois dedos acima do 
apêndice xifoide, e a outra mão sobre a 
primeira, entrelaçando os dedos. – Técnica 
correta 
5 Pressione o tórax ate que ele abaixe pelo 
menos 5 cm e não mais do que 6 cm – 
profundidade 
6 Aplique compressões em uma frequência de 
100 a 120/min - velocidade entre 16 a 18 
7 Após cada compressão, permitir o retorno 
total do tórax – sístole e diástole artificial 
 
Os socorristas devem: 
• Realizar compressões torácicas a uma 
frequência de 100 a 120/min 
• Comprimir a uma profundidade de pelo 
menos 2 polegadas (5cm) 
• Permitir o retorno total do tórax após cada 
compressão. 
• Minimizar as interrupções nas compressões 
• Ventilar adequadamente (2 respirações após 
30 compressões. Cada respiração 
administrada em 1 segundo, provocando a 
elevação do tórax) 
 
Os socorristas NÃO DEVEM: 
• Comprimir a uma frequência inferior a 
100/min ou superior a 120/min 
• Comprimir a uma profundidade inferior a 2 
polegadas (5 cm) ou superior a 2,4 polegadas 
(6 cm) 
• Apoiar-se sobre o tórax entre as compressões 
• Interromper as compressões por mais de 10 
segundos 
• Aplicar ventilação excessiva (ou seja, uma 
quantidade excessiva de respiração ou 
respirações com força excessiva) 
 
Hands Only – apenas compressões atualizações 
2020 PCREH 
• Início precoce de RCP por socorristas leigos 
• 1° - coração não é feito pra parar 
• 2° - insuflações gástricas, aumentam a chance de 
broncoaspiração 
 
 
 
 
2° PASSO: ventilação 
 
 
 
PASSO AÇÃO 
 
1 
Incline a cabeça da vítima, tracionando* a 
cabeça para trás. *(Não faça isso se você 
suspeitar que a pessoa pode ter uma lesão 
no pescoço) * 
2 Eleve o queixo da vítima, colocando os 
dedos na parte óssea 
3 Eleve o queixo, movendo a mandíbula para 
trás. 
 
 
 
 
Relação ventilação – compressão adequada 
• Sem via área avançada: 
o Realizar abertura de vias aéreas 
o Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 
compressões e 2 ventilações (até garantia de 
uma via aérea avançada) 
 
• com via aérea avançada (máscara laríngea, 
tubo orotraqueal ou traqueostomia) 
o compressões contínuas a uma frequência 
100 a 120/min e 1 ventilação a cada 6 
segundo (10 respirações por minuto) 
 
3° PASSO: como aplicar ventilações? 
PASSO AÇÃO 
1 Mantenha as vias aéreas abertas com a 
manobra de inclinação da cabeça e elevação 
do queixo. 
 
2 Aperte as narinas com os dedos da mão. 
 
3 Inspire normalmente e cubra a boca da vítima 
com sua boca, criando uma 
ventilação que impeça o escape de ar. 
 
4 Aplique 2 ventilações de 1 segundo cada, 
observando a expansão do tórax. 
 
Observações: 
• 30 compressões para cada 2 ventilações. 
• Respiração agônica não é respiração. Neste caso, 
continua- se a RCP. 
• Se a vítima estiver responsiva, gire-a para o lado 
e aguarde o socorrista. Caso a vítima pare de 
responder, reinicie a RCP. 
 
• Minimize interrupções das compressões, pause 
no máximo 10 segundos para realização de duas 
ventilações. Considere obter uma fração de 
compressão torácica maior possível, tendo como 
objetivo um mínimo de 60% 
• Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos 
para evitar o cansaço e compressões de má 
qualidade 
• As manobras de RCP devem ser interruptas, 
exceto quando: a vitima se movimentar; durante 
a fase de análise do ritmo cardíaco pelo 
desfibrilador; durante o posicionamento de vias 
aéreas avançadas; e quando ocorrer exaustão do 
socorrista. 
 
ATENÇÃO! No ambiente intra-hospitalar, 
permanece a recomendação de: 
• SEM via aérea avançada: alternar 30 
compressões torácicas com 2 ventilações 
• COM via aérea avançada: compressões torácicas 
contínuas por 2 minutos, com 1 ventilação a 
cada 6 segundos sem interromper as 
compressões 
• Sem via aérea avançada no momento das 
compressões aumenta a pressão intratorácica e 
por esse motivo a lógica para fazer as 
compressões-parar-e ventilar; 
• Com via aérea avançada essa vertente muda e 
por isso está indicado fazer compressões 
contínuas e ventilação 
• Benefícios de ambas compressões (circulação) x 
respiração (O2) 
 
DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA 
Assim que chegar o desfibrilador externo 
automático (DEA) 
• Verificar o ritmo 
• Em caso de ritmo chocável (fibrilação 
ventricular ou taquicardia ventricular sem 
pulso) 
• Aplique 1 choque 
• Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar 
sobre a verificação do ritmo; continue até 
que o suporte avançado de vida assuma ou 
a vitima se movimente 
 
Em caso de ritmo não chocável: 
• Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado 
pelo DEA para verificação do ritmo; continue 
ate que o médico assuma ou até que a vítima 
se movimente. 
 
Em hospitais, onde não há disponível o DEA, 
somente o desfibrilador manual, e, nesse caso, 
necessita que a equipe médica esteja disponível 24 
horas, tendo em vista que é um procedimento 
privativo do médico. Neste caso a equipe de 
enfermagem realizara o suporte básico de via com 
a RCP de alta qualidade com o desfibrilador 
posicionado próximo ao paciente quando o médico 
assumir o atendimento possa utilizado 
imediatamente. 
 
PASSO A PASSO PARA O USO DO DEA 
• Abrir/ligar + colocar ao lado da cabeça da 
vítima 
• Colocar as pás no tórax da vítima 
• Ouvir 
• Aplicar o choque se necessário (TODOS 
AFASTADOS) 
• Reiniciar RCP 
 
 
 
DESFIBRILAÇÃO: ritmo com necessidade de 
choque. 
 
Ritmo caótico – Despolariz. Desorganizada 
 
Os dois ritmos que são chocáveis: 
• Fibrilação ventricular 
• Taquicardia ventricular sem pulso 
 
Melhor prognóstico 
 
RITMOS DE PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA 
 
• Atividade elétrica sem pulso: identifica no 
monitor, mas não é efetiva pra gerar PA 
• Assistolia: causas reversíveis 
• Os dois primeiros são ritmos CHOCAVEIS 
 
 
CAUSAS REVERSÍVEIS 
AESP e Assistolia: 
• 5 “Hs” 
o Hipóxia 
o Hipovolemia 
o Hipotermia 
o Acidose (H+) 
o Hiper/ hipocalemia, hipocalcemia, 
hipomagnesemia 
• 5 “Ts” 
o Tamponamento cardíaco 
o Pneumotórax 
o Trombose coronariana 
o TEP 
o Tóxicos 
 
 
Monofásico / bifásico – mais recomendado 
 
 
O tempo ideal para o primeiro choque compreende 
os primeiros3 a 5 minutos da PCR 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDEREM FV.... 
 
 
RESUMO DOS COMPONENTES DE UMA RCP 
DE ALTA QUALIDADE PARA PROFISSIONAIS 
DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV): 
• Segurança do local 
• Verificar responsividade 
• Acionar o serviço médico de emergência 
(SME) 
• Avaliar respiração e checar o pulso 
simultaneamente 
• Compressões torácicas/ ventilações 
• Iniciar 30:2 e/ou 151;2* 
• Frequência de 100 a 120/min 
• Profundidade – entre 5 até 6 cm em adultos 
 
Avaliação: verifique a resposta 
• Técnica de avaliação e ação: toque nos ombros 
e pergunte: você está bem? 
 
Avaliação: chame ajuda e peça o carro de 
emergência 
• Técnica de avaliação e ação: grite por ajuda 
para pessoas mais próximas; busque o carro de 
emergência com desfibrilador 
 
Avaliação: verifique respiração e pulso 
• Técnica de avaliação e ação: confirme a apneia 
ou respiração anormal (GASPING); verifique o 
pulso durante 5 a 10 segundos; ausência de 
pulso após 10s. inicie RCP de alta qualidade; 
presença de pulso mas não há respiração 
forneça 1 ventilação com ambu a cada 6 
segundos 
 
Avaliação: desfibrilador 
• Técnica de avaliação e ação: monitore o 
paciente com o desfibrilador (manual ou DEA); 
use o DEA imediatamente, se disponível; após o 
choque, independente do tipo de desfibrilador, 
reinicie a reanimação 
 
 
DESFIBRILAÇÃO PRECOCE + MEDICAÇÕES 
NO AV RITMOS CHOCAVEIS – TV E FV 
 
 
 
 
 
Atualização AHA 2020: uso precoce de epinefrina 
(adrenalina) 
 
AESP ou ASSISTOLIA não tem choque, porém tem 
adrenalina EV de 3 a 5 minutos e compressões. 
 
CUIDADOS PÓS – PCR 
Principais objetivos iniciais e subsequentes dos 
cuidados pós-PCR 
• Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão 
de órgãos vitais após o retorno da circulação 
espontânea 
• Transportar/transferir para um hospital 
apropriado ou UTI com completo sistema de 
tratamento pós-PCR 
• Identificar e tratar síndromes coronarianas 
agudas e outras causas reversíveis 
• Controlar a temperatura para otimizar a 
recuperação neurológica (Evitar febre) 
• Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de 
órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e 
hiperóxia. 
• Pressão arterial sistólica ideal: acima de 
100mmHg (associado a uma melhor 
recuperação) 
• É aconselhável evitar e corrigir imediatamente 
PA sistólica menor que 90 mmHg e pressão 
arterial média (PAM) menor que 65 mmHg 
durante os cuidados pós parada, pois a 
hipotensão associada ao aumento da 
mortalidade e à redução da recuperação 
funcional. 
• Identificar e tratar hipo e hiperglicemia. 
 
 
 
Equipe de atendimento a PCR: atribuição de cada 
profissional no atendimento à PCR de acordo com a 
orientação da american heart association (AHA), a 
equipe de atendimento deve dispor de seis 
elementos assim distribuídos: 
• Um líder da equipe 
• Um na ventilação 
• Um na compressão torácica 
• Um anotado de medicação e de tempo 
• Um na manipulação dos medicamentos 
• Um no comando, próximo ao monitor / ECG 
 
Dentro da realidade de cada instituição, procura-se 
padronizar as funções dessas pessoas com 
atribuições mais específicas, tornando o 
atendimento mais eficiente e rápido. 
 
Atribuição de cada profissional no atendimento 
à PCR 
 
Enfermeiro: 
• Coordena as ações e direciona as atribuições 
da equipe de enfermagem. 
• Instala o desfibrilador semi automático DEA) 
e se indicado realiza desfibrilação 
• Preparar o desfibrilador convencional 
• Instalar o monitor, no caso de não haver 
possibilidade ou necessidade de realizar a 
desfibrilação, ou quando a primeira 
desfibrilação não teve sucesso 
• Auxiliar o médico nas manobras de RCP, 
assumindo a ventilação ou a compressão 
torácica 
 
Auxiliar e técnico de enfermagem 
• Aproximação do carro de emergência e 
colocação da tábua rígida 
• Preparo de medicação 
• Controle de tempo de administração de cada 
medicamento 
• Obtenção de vias de acesso venoso 
 
SBV EM PEDIATRIA 
As causas de PCR em bebês e crianças diferem da 
PCR em adultos e um número crescente de 
evidências pediátricas específicas corroboram essas 
recomendações. 
 
 
RCP EM LACTENTES 
• Principal causa – hipoxia 
• Checar responsividade com estímulos nos pés e 
avaliar respiração + pulso central (braquial) 
• Pedir ajuda (192+DEA) 
• Leigos – hands Only / profissionais – 
compressões + ventilações 
• RCP – coloque dois dedos de uma mão 
imediatamente abaixo a linha dos mamilos; 
pressione o osso esterno do lactente 1/3 a ½ de 
profundidade do tórax, aplicando compressões 
rápidas da mesma forma que são feiras em 
crianças 
• Resp. boca nariz boca 
• 30:2 (1 socorrista) ou 15:2 (dois socorristas) 
• DEA 
 
 
 
RCP EM CRIANÇAS (DE 1 A 8 ANOS) 
Quando acionar a emergência: 
 
Sozinho: 
• Acione a emergência 
• Aplique 5 ciclos de 30 compressões e 2 
ventilações 
• Profundidade das compressões: pressione 
1/3 ou ½ da profundidade tórax (5cm) 
• Numero de mãos usadas para compressão: 
criança muito pequena (uma mão); criança 
um pouco maior (pode ser usada as duas 
mãos). O importante é a profundidade da 
compressão 
 
PARADA RESPIRATÓRIA 
Vítima que não respira ou respira de forma ineficaz 
(gasping), porém apresenta pulso palpável, 
encontra-se em parada respiratória. 
 
Nesses casos, realize uma ventilação a cada 5 a 6 
segundos (10 a 12 ventilações por minuto) para 
vítimas adultas. 
 
Para lactentes e crianças 1 ventilação a cada 3 a 5 
segundos durante 2 minutos até reavaliar. 
 
O pulso deve ser checado a cada dois minutos, com 
a finalidade de verificar se a parada respiratória 
progrediu para uma PCR, necessitando de RCP. 
 
MANOBRA DE HEIMLICH (AHA) 
• Confirmar se a vítima está consciente estranho; 
• Se posicionar por detrás da vítima; 
• Posicionar as mãos fechadas entre o processo 
xifoide e cicatriz umbilical para as compressões; 
• Manobra torácica em grávidas e obesos em 
obstrução total das VA; Incentivar a tosse em 
engasgo parcial 
 
 
 
 
 
 
Secundário ao engasgo: 
• Vítima inconsciente devido Hipóxia cerebral; 
• 1º passo: Posicionar a vítima em decúbito 
dorsal; 
• 2º passo: solicitar ajuda (192); 
• 3º passo: iniciar a RCP 30 compressões 
• 4º passo: abrir a via aérea e observar se há 
possibilidade de retirar o corpo estranho; 
• se conseguir retirar, realiza duas ventilações na 
vítima, posteriormente checar o pulso e observar 
a respiração espontânea; - Se não tiver pulso, 
reinicia a RCP; 
• se não conseguir retirar, realiza duas ventilações, 
se não observar movimento torácico, 
reposiciona a via aérea e repete a ventilação e 
posterior reinicia as compressões; 
 
 
 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 5 – AVALIAÇÃO PRIMÁRIA NO 
TRAUMA APH 
Essência do APH 
• Filosofia Scoop and Run -> transporte o mais 
rápido possível 
• Filosofia Stay and Play -> realizar 
atendimento na cena e ir 
 
Play and Run 
 
A Resolução COFEN 375/2011 estabelece em seu 
artigo primeiro que: 
“A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de 
unidade móvel (terrestre, aérea ou marítima) 
destinada ao Atendimento Pré-Hospitalar e Inter- 
Hospitalar, em situações de risco conhecido ou 
desconhecido, somente deve ser desenvolvida na 
presença do Enfermeiro.” 
 
Quem é esse enfermeiro? 
• Titular do diploma de Enfermeiro; 
• Devidamente registrado no COREN de sua 
jurisdição; 
• Habilitado para ações de enfermagem no 
APH conforme os termos do regulamento, 
devendo além das ações assistenciais, 
prestar serviços administrativos e 
operacionais em sistemas de APH. 
• No APH, assume o papel de articulação entre 
a equipe; 
• Coordenador da equipe de enfermagem; 
 
Avaliação da cena 
• Avaliação da cena: assegurar de que a cena é 
segura para equipe e paciente, bem como 
considerar cuidadosamente a natureza exata da 
situação 
• Avaliação de cadadoente: inclui uma forma 
inicial de triagem, de modo que os doentes mais 
graves sejam avaliados primeiro, com ênfase em: 
condições que possam resultar em perdas de 
vida e/ou de membros. 
• Situações de catástrofe ou incidente de múltiplas 
vítimas: em uma situação de desastre, a 
prioridade muda. Em vez de dirigir todos os 
recursos para o doente mais grave, deve-se 
dirigi-los para o salvamento do maior número de 
vítimas. 
Avaliação primária e atendimento do doente 
X – ABCDE 
• X – Hemorragias exsanguinante 
• A – Manter as vias aéreas (airway) pérvias e 
estabilização da coluna cervical 
• B – Boa respiração (breathing) e ventilação 
• C – Circulação (circulation) – verificação do pulso 
e controle de hemorragias 
• D – Avaliação de disfunção neurológica 
(disability) pela escala de coma de Glasgow 
(ECG), AVDI* e pela pupila. 
• E – exposição (exposure) e ambiente, prevenção 
da hipotermia. 
 
Avaliação primária e atendimento do doente 
A avaliação primária à vítima de trauma precisa ser 
realizada de forma dinâmica e integrada. Essas fases 
seguem a sequência X-A-B-C-D-E, mas podem ser 
desempenhadas simultaneamente, quando possível. 
 
 
Avaliação secundária 
• Consiste na avaliação cefalocaudal (da 
cabeça aos pés) da vítima. 
• Sedo somente realizada após o término da 
avaliação primária e tratamento de todas as 
lesões que ameacem a vida. 
 
 
 
Novidade – uso do torniquete! Quando podemos 
usar? 
• Quando a pressão direta ou o curativo 
compressivo não se mostrarem eficazes no 
controle de lesões graves e exsanguinantes, 
principalmente de extremidades. 
• Uso do torniquete pode ser seguramente 
aplicado pelo período de tempo de 120-
150minutos. (2- 2,5h), o horário de início deve 
ser escrito na faixa do torniquete ou em um 
esparadrapo. 
• Um tempo maior que este pode isquemiar o 
membro. 
 
X 
Controle de Hemorragia no APH 
No APH não faz controle de hemorragias internas 
(tórax e abdômen) 
1. Pressão direta – ferimento aberto sangrante 
(chumaço de gazes ou atadura e coloca 
encima do ferimento para realizar uma 
pressão) 
2. Preenchimento - ferimentos profundos 
seguido de pressão direta 
3. Agentes Hemostáticos - técnica adjunta ex. 
celox, gaze hemostática 
4. Curativo Compressivo - complemento de 
outra técnica, liberar um socorrista para outro 
procedimento (atadura israelense) 
5. Torniquete de Extremidades - 120 a 150 
minutos para chegar no hospital (com acesso 
ao molinete para frente) 
 
A – VIAS AÉREAS COM CONTROLE DA 
COLUNA CERVICAL 
Principal causas de obstrução de vias aéreas 
• Queda da língua em pacientes inconscientes 
• Presença de corpos estranhos, sangue e restos 
alimentares. 
• Fraturas de face 
• Traumas cervicais – ruptura da laringe e traqueia. 
 
 
 
 
Novo paradigma de restrição de movimento de 
coluna em atendimento pré-hospitalar no Brasil 
 
A maneira mais simples de diagnosticas problemas 
com as vias aéreas é através da resposta verbal da 
vítima, pois estando está respondendo evidencia-se 
a permeabilidade das vias. 
 
Sinais como agitação, cianose ou respiração ruidosa 
põem significar obstrução das vias aéreas. 
 
B – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO 
A ventilação pode estar prejudicada tanto por 
obstrução das vias aéreas como: 
• Observe as incursões torácicas procurando 
movimentos simétricos. 
• Ausculte ambos os hemitórax; murmúrio 
vesicular diminuído ou ausente 
• Taquipnéia pode indicar falta ar. 
 
C – CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE 
HEMORRAGIA 
• A hipovolemia com consequente choque 
hemorrágico é a primeira causa de morte nas 
primeiras horas após o trauma 
• Hipotensão arterial em vítimas de trauma deve 
ser sempre considerada como consequência de 
hipovolemia. 
 
D – EXAME NEUROLÓGICO 
• Uma rápida avaliação do estado neurológico 
deve determinar o nível de consciência e a 
reatividade pupilar do traumatizado 
• O rebaixamento do nível de consciência é 
indicativo de diminuição da oxigenação, lesão 
direta do encéfalo ou uso de drogas e/ou álcool. 
o A – Alerta 
o V – Resposta ao estímulo verbal 
o D – Responde ao estímulo doloroso 
o I – Irresponsivo aos estímulos 
 
• Avaliação pupilar 
o Pupilas normais (ISOCORIA) 
o Pupilas desiguais (ANISOCORIA) 
o Pupilas contraídas (MIOSE) 
o Pupilas dilatadas (MIDRÍASE) 
 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW COM 
RESPOSTA PUPILAR (ECG-P) 
Verifique: fatores que interferem com a 
comunicação, capacidade de resposta e outras 
lesões 
 
Observe: a abertura ocular, o conteudo do dicurso 
e os movimentos dos hemicorpos direito e esquerdo 
 
Estimule: estimilação sonora: ordem em tom de voz 
normal ou em voz alta. Estimulação física: pressão na 
extremidade dos dedos, trapézio ou incisura 
supraorbitária 
• O estímulo no osso esterno não é mais 
indicado para avaliar o inespecífico. 
 
Pontue: de acordo com a melhor resposta 
observada. 
 
 
 
 
O estímulo no osso esterno não é mais indicado para 
avaliar por ser inespecífico 
 
Que fatores podem interferir na avaliação da 
escala de coma de Glasgow? 
• Fatores pré-existentes: 
o Linguagem ou diferentes culturais 
o Déficit intelectual ou neurológico 
o Perda auditiva ou impedimento de fala 
• Efeitos do tratamento atual: 
o Intubação física ou traqueostomia 
o Farmacológicos -> sedação ou paralisia 
• Efeitos de outras lesões ou lesões: 
o Fratura orbital/craniana 
o Disfasia ou hemiplegia 
o Dano na medula espinhal 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO – ESCALA DE COMA DE 
GLASGOW 
• <8 – TCE GRAVE 
• 9 a 12 – TCE MODERADO 
• 13 a 15 – TCE LEVE 
 
Para escrever a escala não será realizado apenas a 
somatória dos pontos e dos critérios, e sim cada 
pontuação de cada critério junto com a somatória. 
• Abertura Ocular = O 
• Resposta Verbal = V 
• Melhor resposta Motora = M 
 
PUPULAR (ATUALIZAÇÃO 2018) 
• (2) inexistente: nenhuma pupila reage ao 
estímulo de luz 
• (1) parcial: apenas uma pupila reage ao 
estímulo de luz 
• (0) completa: as duas pupilas reagem ao 
estímulo de luzu 
 
Analise a reatividade pupilar: suspenda 
cuidadosamente as pálpebras do paciente e 
direcione um foco de luz para os seus olhos. Registre 
a nota correspondente à reação ao estímulo. Esse 
valor será subtraído da nota obtida anteriormente, 
gerando um resultado final mais preciso. 
 
Essas reações devem ser anotadas periodicamente 
para possibilitar uma visão geral do progresso ou 
deterioração do estado neurológico do paciente. 
 
E – EXPOSIÇÃO DO PACIENTE COM 
CONTROLE DE HIPOTERMIA 
O paciente traumatizado deve ser completamente 
despido para facilitar o exame completo e a 
determinação de lesões que podem comprometer a 
sua vida para se evitar movimentos e eventual 
mobilização de fratura ou luxações, as vestes devem 
ser cortadas antes da remoção. 
 
Durante o transporte do paciente, o enfermeiro deve 
assegurar a manutenção dos cuidados e evolução dos 
sinais e sintomas, transmitindo as informações a 
respeito do caso à equipe do pronto-socorro. 
 
No pós atendimento, deve repor o material 
utilizado, recarregar bateria dos equipamentos, 
limpeza e desinfecção dos equipamento e veículo de 
emergência. 
 
Registro das condutas adotas no atendimento e 
fazer relatório em livro de ocorrência de 
enfermagem. 
 
ESTUDO DE CASO 1 
Paciente durante o atendimento: 
• Conversa e apresenta olhos abertos 
• Responde que gosta de maçã quando é 
perguntado sobre o que aconteceu 
• Retira a mão do examinador quando o mesmo 
faz pressão na ponta dos dedos. 
o Glasgow 11 
o Glasgow 12 
o Glasgow 13 
 
ESTUDO DE CASO 2 
• Tem olhos total queimados por fogo 
• Não tem qualquer resposta verbal a nenhuma 
pergunta 
• Faz movimento de extensão quando se realiza 
Pinçamento de trapézio 
o Glasgow 4 
o Glasgow 6 
o Glasgow 3 
 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 6 –CUIDADO DE ENFERMAGEM AOS 
PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMAS DE 
TÓRAX E ABDOMINAL 
Trauma de tórax: a caixa torácica protege órgãos 
nobres, coração e pulmões, além de estruturas vitais, 
como traqueia, brônquios e grandes vasos (artéria 
aorta, veia cava, etc) 
Identificar e tratar essas lesões de maneira rápida e 
eficaz, contribuindo para diminuir as elevadas taxas 
de mortalidade. 
 
Fisiopatologia das lesões torácicas 
• Hipóxia - hipovolemia, alteração de 
ventilação/perfusão 
• Hipoventilação - alteração mecânica 
ventilatória, depressão do novel de 
consciência 
• Acidose – respiratória 
• Perfusão tecidual inadequada 
 
 
 
• Mecanismo e trauma – impressão geral do 
doente 
• A enfermagem salva vidas – define 
rapidamente a gravidade 
 
 
 
 
Aberto 
• Penetrante: objetos que 
atravessam a parede 
torácica, penetram na 
cavidade torácica e laceram 
os órgãos internos do tórax 
(pneumotórax, 
pneumotórax hipertensivo, 
hemotórax) 
 
Fechado: não penetrante ou 
contusa – a força contusa 
aplicada à parede torácica é 
transmitida através da 
parede torácica aos órgãos 
torácicos, especialmente aos 
pulmões. Essa onda de 
enegia pode lesar os tecidos e os vasos sanguíneos 
pulmonares, o que pode causar sangramento no 
interior dos alveolos (contusão pulmonar) 
 
Lesões com risco de morte 
• Lesão laringotraqueal 
• Obstrução pneumotórax hipertensivo 
• Aberto hemotórax volumoso tamponamento 
cardíaco 
• Contusão e tórax instável não é mais risco 
imediato. 
 
Pneumotórax 
Presença de ar no espaço pleural existente entre a 
parede interna do tórax e o pulmão. O ar no espaço 
pleural comprime o pulmão, diminuindo a 
oxigenação do sangue que sai do pulmão 
• Pode ser devido trauma aberto ou fechado 
• Pneumotórax aberto (menos grave, mas 
pode agravar) 
• Pneumotórax hipertensivo 
 
 
 
 
Pneumotórax hipertensivo 
Entrada contínua de ar para o interior da cavidade 
torácica sem qualquer saída 
Se a quantidade de ar no espaço pleural continuar a 
aumentar, o pulmão do lado afetado sofre 
colabamento, o mediastino é desviado para o lado 
oposto, o pulmão do lado oposto também sofre 
colabamento, aumentando a pressão intratorácica 
• dor torácica, dispneia, taquicardia, ausência 
de MV, timpanismo 
 
 
 
Sinais e sintomas: 
• desconforto respiratório 
• desvio de traqueia-tardio 
• ausência de múrmuros vesiculares 
• estase jugular 
• timpanismo 
• cianose – tardio 
• diagnóstico: clínico 
• conduta: descompressão imediata (punção, 
seguida de drenagem) 
 
 
Drenagem com curativo de três pontas (curativo 
valvulado) 
 
 
hemotórax 
a quantidade de sangue que pode se acumular na 
cavidade torácica (causando hipovolemia) gera uma 
situação muito mais grave do que a quantidade de 
pulmão comprimida pelo sangue perdido 
conduta: reposição volêmica, drenagem de tórax, 
quando sangue não consegue ser controlado = 
toracotomia de emergência. 
 
colapso das veias do 
pescoço; sinais de 
hipovolemia; ausência 
de MV; macicez 
 
 
 
tórax instável 
a instabilidade do tórax ocorre quando duas ou mais 
costelas adjacentes são fraturadas em pelo menos 
dois lugares; a força necessária para esse tipo de 
lesão leva a crer que haverá contusão pulmonar. 
O paciente apresenta afundamento de tórax com 
muita dor; a FR aumenta e a respiração se torna 
profunda. 
• Pode haver hipóxia ou cianose 
• O tratamento é cirúrgico 
• Dispneia; assimetria da parede torácica; dor 
e crepitação à palpação 
 
 
 
 
 
 
Contusão pulmonar 
Presença de sangue e edema nos alvéolos 
dificultando a troca gasosa. 
Conduta: suporte ventilatório ATENTAR com a 
administração excessiva de líquidos IV pois pode 
aumentar o edema pulmonar e comprometer a 
ventilação e a oxigenação 
 
 
 
tamponamento cardíaco 
acumulo agudo de líquidos entre o saco pericárdio 
e o coração 
• Causas: ferimento por arma branca no 
coração 
• Conduta: pericardiocentese ou toracotomia 
de emergência 
• Atenção: possibilidade de tamponamento 
pericárdio na avaliação de qualquer paciente 
com lesão torácica penetrante 
• Distensão das veias do pescoço; hipotensão 
arterial; abafamento das bulhas e pulso 
paradoxal 
 
 
 
ABORDAGEM DA VÍTIMA DE TRAUMA DE 
TÓRAX 
• ABCDE 
• Lesões frequentes em pacientes 
traumatizados 
• São eventualmente graves e fatais 
• Estar tecnicamente preparado para assistir 
esse doente 
• Mantê-lo sempre monitorizado 
• Profissional médico – dar o diagnóstico 
• Profissional enfermeiro – avaliar os sinais e 
sintomas 
 
 
 
• 
Conduta B 
• Avaliação clínica no diagnóstico, Raio-x só 
para paciente estável 
• Inspeção 
• Percussão 
• Palpação 
• Ausculta – MV + ou ausente 
• Papel do enfermeiro com múltiplas vítimas 
identificar o comportamento para priorizar o 
paciente grave. 
 
TRAUMA ABDOMINAL 
 
 
Exame físico abdominal no trauma 
• Inspeção 
• Ausculta 
• Percussão 
• Palpação 
• Exame da pelve e do períneo 
 
Exame físico 
• Exame físico em um paciente com trauma 
abdominal é essencial realizar a ausculta do 
abdômen, em busca de ruido hidroaéreo, 
pois a ausência pode indicar hemoperitônio 
ou presença de conteúdo gástrico na 
cavidade peritoneal 
• Sempre priorizar o atendimento primário no 
trauma ABCDE no trauma aberto e fechado 
• No exame da pelve e períneo, avaliar 
cuidadosamente possíveis traumas perineais 
 
 
 
Penetrantes 
• Afetam o peritônio, comunicando a 
cavidade abdominal com o exterior. 
• É quando ocorre solução de continuidade, oi 
seja, a penetração da parede abdominal por 
objetos, próteses, armas brancas, ou a 
ruptura da parede abdominal provocada 
por esmagamentos. 
• A penetração limita-se à parede do abdome 
sem provocar lesões internas 
 
Perfurantes 
• Quando há envolvimento visceral (de 
vísceras oca ou maciça) 
• É quando o objeto que penetra na cavidade 
abdominal atingir alguma víscera, lesando 
órgãos e estruturas. 
 
Sinais indicativos de lesão abdominal 
• Fratura de costela inferiores 
• Equimose de parede abdominal 
• Ferimento na parede abdominal, dorso e 
tórax 
• Sangramento pela uretra, vagina ou reto 
 
 
 
Evisceração 
 Em caso de evisceração (saída de vísceras por 
ferimentos abdominais), limpar essas vísceras de 
detritos grosseiros com soro fisiológico e cobri-las 
com plástico esterilizado próprio para esse fim ou 
com compressas úmidas a fim de isola-las do meio 
ambiente 
Em hipótese alguma, tentar reintroduzir as 
vísceras no abdômen, porque o sangramento se 
agrava ou propicia o extravasamento de fezes 
 
 
 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 7 - CUIDADO DE ENFERMAGEM AOS 
PACIENTES VÍTIMAS DE QUEIMADURAS 
As queimaduras são lesões decorrentes de agentes 
(tais como a energia térmica, química ou elétrica) 
capazes de produzir calor excessivo que danifica os 
tecidos corporais e acarreta a morte celular. Tais 
agravos podem ser classificados como queimaduras 
de primeiro grau, segundo grau ou terceiro grau. 
 
 
Pele 
Epiderme, derme e subcutâneo 
• epiderme 
• derme 
• subcutâneo ou hipoderme 
 
o objetivo do tratamento de queimaduras em 
primeiros socorros deve ser: parar o processo de 
lesão, esfriar e cobrir o ferimento 
isso proporciona alivio da dor e minimizara a perda 
de tecido 
 
causas 
• térmicas – causadas pelo calor: são as 
queimaduras mais comuns, podem ser 
provocadas por gases, líquidos e sólidos 
quentes. 
• Químicas – causas por álcalis ou ácido 
• Elétrica – lesões causadas pelo trajeto de 
corrente através do organismo 
• Radiação – raio UV, ou por radiação 
ionizante. 
 
 
 
 
 
 
PROFUNDIDADE – PODE SER DETERMINADA 
PELA APARENCIA DA LESÃO E PELO AGENTE 
CAUSADOR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTENSÃO É AVALIADA ATRAVÉS DA 
PORCENTAGEM DA SUPERFICIE CORPORAL 
QUEIMADA(SCQ) 
 
 
 
 
 
 
Superfície corporal queimada (SCQ) 
Método de wallace (regra dos nove) 
• Cabeça e pescoço: 9% 
• Tronco: 18% cada lado (anterior e posterior) 
• MMSS: 9% cada 
• Genitália e períneo: 1% 
• MMII: 18% cada 
 
Gravidade – internação em centro de queimados 
• Espessura parcial < 10% SCQ 
• Face, mãos, pés, genitália, períneo ou 
articulações 
• Qualquer queimadura de espessura total 
• Queimaduras elétricas 
• Queimaduras Químicas 
• Lesão inalatória (UTI) 
• Comorbidades 
• Crianças, idosos, pacientes com problema 
social 
• Trauma concomitante 
 
Alguns cuidados que devemos ter com nosso 
paciente: 
• Cuide da sua segurança, de expectadores e 
da vitima 
• Não entre em um ambiente perigoso sem a 
proteção adequada 
• Cuidado com uma vítima em chamas 
• Parar, deitar e rolar/abafar com um cobertor 
• Afaste-se do ambiente o mais rápido 
possível 
• Chame socorro 
• Lave com água corrente e fria por 20 minutos 
• Se possível, remova todos os anéis, relógios, 
joias ou outros itens restritivos da área 
afetada sem causar danos aos tecidos 
• Remova roupas molhadas e não aderentes, 
pois as roupas embebidas em líquidos 
quentes retêm calor 
• Cubra a área queimada com curativo leve e 
antiaderente, de preferencia material limpo, 
seco e sem fiapos (não macio), por exemplo, 
filme plástico aderente 
• Cubra as áreas não queimadas e mantenha o 
restante da vítima quente para reduzir o risco 
de hipotermia. 
• As prioridades no gerenciamento da vítima 
de choque elétrico são: isolar/desligar a 
fonte de alimentação sem tocar na vítima 
• Inicie a ressuscitação cardiopulmonar, se 
necessário, seguindo o fluxograma de 
suporte básico de vida 
• Queimaduras frias, se for seguro, com água 
corrente fria por 20 minutos 
 
O objetivo dos primeiros socorros para 
queimaduras químicas não é esfriar a 
queimadura, mas diluí-la 
• Evite o contato com qualquer produto 
químico ou material contaminado, usando 
equipamento de proteção individual 
adequado 
• Retire a vítima para uma área segura 
• Remova o produto químico e qualquer roupa 
e joia contaminada assim que possível 
• Escove produtos químicos em pó da pele. 
Sem espalhar o produto químico para áreas 
não afetadas, IMEDIATAMENTE coloque 
água corrente fria diretamente na área por 
uma hora ou até que a dor pare 
• Aplique um curativo não aderente, mesmo 
que nenhuma marca de queimadura seja 
óbvia. 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 8 – CHOQUES 
 
 
Tripe das causas de choque 
 
 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
 
 
 
Choque hipovolêmico: é causado pela redução 
acentuada do volume circulante nos organismos, 
devido à perda de sangue (também chamado de 
choque hemorrágico), plasma (queimadura, 
contusões e lesões traumáticas) ou liquido 
(desidratação provocada por vômito ou diarreia) 
• Sinais clínicos de choque hipovolêmico: 
pulso rápido e filiforme, FR aumentada, pele 
fria e pegajosa, palidez, irritabilidade, 
hipotensão, sede extrema e oligúria. 
 
Vias aéreas 
Considere SAV 
• Fadiga muscular respiratória 
• ECG < 8 
• Instabilidade hemodinâmica a (choque) 
• Incapacidade de proteção das vias-aéreas 
 
 
 
Atualização ATLS 10°ED 
• Ofertar 1000ml de cristaloide e já em 
hemotransfusão (concentração de hemácias, 
plasma e plaquetas) 
• Utilizar o transamin – reduz a mortalidade – 
melhora a evolução 
• Fazer sondagem vesical já no choque classe II – 
observar a resposta de perfusão orgânica pela 
diurese. Atenção!! 
 
Reposição de líquidos para restaurar o volume 
intravascular 
Os líquidos administrados podem incluir: 
• Cristaloides – (solução eletrolítica que se 
movimentam livremente entre os espaços 
intravascular e intersticial), principalmente 
isotônica (mesma concentração de eletrólitos 
que o líquido extracelular) – parte da solução é 
perdida 
• SF 0,9% e lactato de ringer – solução 
eletrolítica que contém o íon lactato, que é 
convertido em bicarbonato, o que ajuda a 
tamponar a acidentes global 
• Hemoderivados – (papa de hemácias, plasma 
fresco congelado e plaquetas) 
 
CHOQUE CARDIOGÊNICO 
 
Choque cardiogênico coronário 
• Terapia trombolítica 
• Intervenção coronária percutânea (PCI) 
• Cirurgia revascularização do miocárdio 
(CABG) 
• Terapia com bomba por balão intra-aortico 
ou alguma combinação desses tratamentos 
Choque cardiogênico não coronário 
• Corrigir causa subjacente, como a 
substituição de uma válvula cardíaca 
defeituosa 
• Correção de uma arritmia 
• Correção de acidose e dos distúrbios 
eletrolíticos ou tratamento do pneumotórax 
hipertensivo 
 
 
 
 
CHOQUE NEUROGÊNICO OU NASCULAR 
 
 
CHOQUE ANAFILÁTICO 
 
Crítico: necessita de atendimento de emergência 
Apesar de ser uma situação de emergência, é 
controlável e reversível desde que diagnosticada e 
tratada a tempo. O esclarecimento e a correta 
orientação do paciente e de seus familiares, bem 
como a prevenção, constituem o melhor tratamento 
da anafilaxia, reduzindo sua mortalidade. 
 
 
 
CHOQUE SÉPTICO 
 
TRAUMAS ABDOMINAIS RUPTURA DE INTESTINO 
 
Conduta no choque séptico 
 
Deve-se iniciar terapia de amplo espectro com um 
ou mais antimicrobianos intravenosos para cobrir 
todos os patógenos prováveis deve ser iniciada 
imediatamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHOQUE OBSTRUTIVO 
 
 
• TRAUMA TORÁCICO CONTUSO – PODE 
EVOLUIR PARA CHOQUE CARDIOGÊNICO 
DEVIDO UM TAMPONAMENTO 
PERICÁRDICO. 
 
 
 
 
 
 
 
Uma vez confirmada a presença de choque, duas 
ações simultâneas devem ocorrer: 
1. Reposição volêmica 
2. Reversão da causa do choque – no trauma, o 
choque hemorrágico é disparadamente mais 
comum e você deve pensar e tratar como se 
fosse na ausência de pistas para outras 
causas. 
 
Causas menos comuns de choque no trauma: 
• Neurológico: no paciente com TRM, mas não 
no TCE isolado 
• Obstrutivo: tamponamento e pneumotórax 
são os fantasmas. Taquicardia com 
hipotensão e jugulares túrgidas são a 
principal pista. 
• Séptico: raro no trauma, a não ser em 
pacientes nas fases tardias, por infecção de 
feridas. 
 
Medicações vasoativas 
 
 
EXERCÍCIO 
1. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) 
Correlacione os tipos de choque e suas definições e, em 
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta: 
Tipos de Choque: 
1. Cardiogênico. 
2. Séptico. 
3. Hipovolêmico. 
4. Distributivo Definições: 
(_3_) Há diminuição da pré-carga devido à diminuição do 
volume intravascular. Consequentemente, há diminuição 
do Débito Cardíaco, inicialmente compensado por 
taquicardia. 
(_2_) Presença de agente patógeno capaz de produzir 
uma grave resposta infecciosa sistêmica. 
(_1_) Alteração cardiovascular na qual o principal evento 
é a falência total ou parcial das funções cardíacas. 
(_4_) é consequência da diminuição severa da Resistência 
Vascular Periférica. O Débito Cardíaco encontra-se 
aumentado na tentativa de compensar a diminuição da 
resistência vascular sistêmica. 
a) 3/ 2/ 1/ 4 
b) 1/ 2/ 3/ 4 
c) 2/ 4/ 3/ 1 
d) 1/ 3/ 4/ 2 
e) 4/ 2/ 1/ 3 
 
2. (PMMG – 2009) Marque com “V” as afirmativas 
verdadeiras e com “F” as falsas e a seguir assinale a 
alternativa com a sequência CORRETA. São sinais e 
sintomas de choque hipovolêmico: 
(_V_) Pressão arterial decrescente. 
(_V_) Acidose metabólica. 
(_V_) Pele fria e úmida. 
(_F_) Enchimento capilar acelerado. 
(_F_) Bradipnéia e bradicardia. 
(_V_) sensório alterado. 
a) V, F, V, F, V, V. 
b) V, F, F, V, F, V. 
c) V, V, V, F, V, F. 
d) V, V, V, F, F, V. 
 
3. (PMMG – 2009) Considerando a fisiopatologia dos 
estados de “choque”, marque a alternativa CORRETA: 
a) As soluções cristaloides são administradas em 
pequeno volume devido a rápida expansão do 
volume plasmático. 
b) A sequência fisiopatológica do choque 
hipovolêmico compreende: volume sanguíneodiminuído, retorno venoso diminuído, volume 
sistólico diminuído, débito cardíaco diminuído e 
perfusão tecidual diminuída. 
c) Imunossupressão, desnutrição, hemorragia e 
diabetes insípido são fatores de risco para o 
choque cardiogênico. 
d) A posição de trendelemburg plena é um 
posicionamento adequado ao paciente em 
choque por facilitar a respiração e auxiliar na 
redistribuição de líquidos. 
 
4. (Prefeitura Teresina/PI - FMS/NUCEPE/UESPI/2015) 
O choque é uma emergência. Para o atendimento correto 
é necessária uma ação rápida e imediata, pois é uma 
condição que acarreta risco de vida em razão das diversas 
causas subjacentes. Assinale a alternativa que 
corresponde ao choque anafilático: 
a) Ocorre na incapacidade de o coração bombear 
um volume de sangue suficiente para atender às 
necessidades metabólicas dos tecidos. 
b) É uma reação de hipersensibilidade sistêmica que 
ocorre quando um indivíduo é exposto a uma 
substância à qual é extremamente alérgico. 
c) É o choque que ocorre devido à redução do 
volume intravascular por causa da perda de 
sangue, de plasma ou de água perdida em 
diarreia e vômito. 
d) Ocorre por vasodilatação e grandes perdas 
hídricas para o espaço intersticial que podem 
somar-se à depressão miocárdica. 
e) É o choque que decorre da redução do tônus 
vasomotor normal por distúrbio da função 
nervosa. Este choque pode ser causado, por 
exemplo, por transecção da medula espinhal. 
 
5. (Prefeitura de Parnaíba-PI/NUCEPE/2016) Analise os 
itens abaixo: 
I. São características de choque hipovolêmico: pele 
fria e pegajosa com coloração pálida e cianótica, 
pressão arterial diminuída, nível de consciência 
alterado e taquicardia. 
II. O choque é quase sempre o estado de 
hipoperfusão celular generalizado, na qual a 
liberação de oxigênio no nível celular é 
inadequada para atender as necessidades 
metabólicas. 
III. A principal ação do socorrista, em casos de 
objetos encravados no corpo da vítima, é retirar 
imediatamente o objeto. 
IV. Pacientes com fraturas mandibulares, 
apresentam um alto risco de evoluir com 
obstrução das vias aéreas, pois, sem o suporte 
ósseo, a língua tende a se deslocar permitindo a 
passagem do ar 
V. A avaliação primária em pacientes idosos tem 
algumas particularidades. Um exemplo é a 
questão circulatória, em que o enchimento 
capilar não avalia insuficiência circulatória no 
idoso. 
A alternativa em que os itens estão CORRETOS é: 
a) I, II, IV, V. 
b) I, III, V. 
c) I, II, V. 
d) I, II, III, IV, V. 
e) I, II, III, IV. 
 
6. (MARINHA/2016) Assinale a opção que apresenta a 
ação básica do enfermeiro para avaliar o déficit de volume 
de líquidos (DVL) ou hipovolemia. 
a) Observar o turgor da pele a cada 48 horas. 
b) Monitorar e medir o balanço hídrico, pelo menos, 
a cada 8 horas. 
c) Controlar a glicemia capilar horária. 
d) Controlar a bomba de sódio e potássio 
diariamente. 
e) Instalar sonda nasogástrica em sinfonagem para 
controle do débito. 
 
 
7. (Instituto Dante Pazzanese/QUADRIX/2013) Dentre 
as principais causas de óbito no paciente traumatizado, 
os choques abrangem uma porcentagem considerável, 
principalmente os hemorrágicos; mas não podemos 
excluir os não hemorrágicos. O tamponamento cardíaco 
e a bradicardia refratária de um trauma estão 
relacionados a quais tipos de choque, respectivamente? 
a) Choque hemorrágico e choque neurogênico. 
b) Choque hemorrágico e choque cardiogênico 
c) Pneumotórax hipertensivo e choque 
hemorrágico. 
d) Choque neurogênico e pneumotórax 
hipertensivo. 
e) Choque cardiogênico e choque neurogênico. 
 
8. (HUAP/UFF/2016) Tendo em vista a etiologia do 
choque, assinale a alternativa correta: 
a) Uso de drogas não é uma das causas do choque 
neurogênico. 
b) São subdivisões do choque distributivo: 
neurogênico, séptico, obstrutivo e anafilático. 
c) O choque cardiogênico caracteriza-se por uma 
falha na bomba cardíaca. 
d) A contaminação de cateteres, sondas vesicais e 
pneumonias são fatores importantes no 
surgimento do choque neurogênico. 
 
9. (Residência Multiprofissional/UFG/2016) O estado 
de choque hipovolêmico é caracterizado pela diminuição 
acentuada das pressões de enchimento ventricular, com 
consequente redução do volume sistólico. A finalidade da 
correção desse estado é aumentar o débito cardíaco e 
melhorar a perfusão tecidual por meio da elevação da 
a) contratilidade. 
b) pós-carga. 
c) pré-carga. 
d) resistência vascular. 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 9 – CRISES HIPERTENSIVAS 
Definição: Caracteriza-se por uma elevação rápida, 
inapropriada, intensa e sintomática da pressão 
arterial, com ou sem risco de deterioração rápida 
dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rins e artérias), 
que pode conduzir a um risco imediato ou potencial 
de vida. Os níveis tensionais estão elevados, 
levando-se em consideração a pressão arterial 
diastólica, geralmente >120 mmHg 
 
Epidemiologia 
• Prevalência da HAS 20%-30% (mais de 34 
milhões de brasileiros) * 
• Emergências hipertensivas ocorrem mais 
frequentemente em pacientes previamente 
diagnosticados com hipertensão primária 
que não adotam um tratamento adequado * 
• Pacientes apresentando hipertensão severa 
podem representar + de 25% dos indivíduos 
que chegam a um serviço de emergência 
 
Emergência x urgência x pseudocrise 
• Urgência hipertensivas: elevação acentuada da 
pressão arterial (PA), definida arbitrariamente 
como pressão arterial diastólica (PAD) 
≥120mmHg sem lesão de órgão-alvo (LOA) 
aguda progressiva 
• Emergência hipertensiva: pressão arterial 
sistólica (PAS) ≥ 180mmHg ou PAD ≥120mmHg 
associada a LOA aguda e progressiva 
• Pseudocrise hipertensiva: pacientes com 
queixas de dor torácica atípica, estresse 
psicológico agudo e síndrome do pânico 
associado à PA elevada não caracterizam. Devem 
ser tratados com repouso, analgésicos 
tranquilizantes. 
 
• Urgência = elevação sintomática da PA sem 
lesão em órgãos-alvo. Medicação VO. 
• Emergência = deterioração rápida de órgãos-
alvo e risco imediato de vida. Com necessidade 
imediata de baixar os valores de PAM de 10-15% 
em 30’ por via EV. 
• Pseudocrise = pressão arterial elevada por dor, 
tontura, desconforto, ansiedade. O tto visa o 
controle dos sintomas. 
 
 
 
Crises hipertensivas 
Principais sintomas: 
• Cefaleia 
• Tontura 
• Dispnéia 
• Déficit neurológico 
• Dor torácica 
• Epistaxe 
• Ansiedade 
 
Urgência 
• Cefaleia 
• Tontura 
 
Emergência 
• Déficit neurológico 
• Dispnéia 
 
 
 
Conduta 
• Anamnese 
• Exame Físico 
• Fundo de olho 
• Hemograma etiologia 
• Exame de Urina 
• Rx Tórax 
• ECG terapêutica anti-hipertensiva 
• Uréia 
• Creatinina 
• Eletrólitos 
 
Terapia 
Objetivos 
• Reduzir a pressão arterial média em 25% 
• 1min-1h, e então se estável, para 160/100–
110 mmHg dentro das próximas 2–6 horas 
 
 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
ABERTURA OCULAR VERIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO 
Olhos abertos previamente à estimulação V espontânea 4
abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou em voz alta V ao som 3
abertura ocular após estimulação da extremidade dos dedos V a pressão 2
ausencia persistente de abertura ocular, sem fatores de interferencia V ausente 1
olhos fechados devido a fator local V não testavel NT 
RESPOSTA VERBAL VERIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO 
resposta adequada relativamente ao nome, local e data V orientada 5
resposta não orientada, mas comunicação coerente V confusa 4
palavras isoladas inteligíveis V palavras 3
apenas gemidos V sons 2
ausencia de resposta audivel, sem farores de interferencia V ausencia 1
fator que interfere com a comunicação V não testavel NT 
MELHOR RESPOSTA MOTORA VERIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO 
cumprimento de ordem com 2 ações V a ordem 6
elevação da mão acima

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