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radiologia do abdome
A radiografia convencional do abdome ainda é crucial para a avaliação do abdome agudo. TC, US e RM possibilitam realizar uma avaliação abrangente do abdome, incluindo a cavidade peritoneal, compartimentos do retroperitônio, órgãos abdominais e pélvicos, vasos sanguíneos e linfonodos. 
· Líquido na cavidade abdominal
· Aumento difuso da densidade do abdome (abdome cinzento) 
· Margens indistintas do fígado, do baço e do músculo psoas
· Deslocamento medial das alças colônicas com gás, do fígado e do baço, afastando-se da faixa do flanco properitoneal
· Abaulamento dos flancos
· Aumento da separação das alças do intestino delgado cheias de gás
· Aspecto de “orelhas de cão”, com densidades simétricas na pelve devido ao líquido que extravasa do fundo de saco de cada lado da bexiga. 
· Pneumoperitônio
Ar livre na cavidade peritoneal é um sinal importante de perfuração intestinal, mais comumente causada por perfuração de úlcera gástrica ou duodenal. No entanto, existem outras causas de pneumoperitônio, como traumatismo, cirurgia recente ou laparoscopia e infecção da cavidade peritoneal por microrganismos produtores de gás.
· Gás nos dois lados da parede do intestino (sinal de Rigler) 
· Gás delineando o ligamento falciforme
· Gás delineando a cavidade peritoneal (“sinal da bola de futebol americano”) 
· Gás extraluminal localizado, de aspecto triangular ou linear no quadrante superior direito do abdome. 
· Calcificações abdominais
Calcificações intra-abdominais podem ser um importante sinal de doença intra-abdominal e devem ser procuradas em cada exame de imagem do abdome. TC e US são mais sensíveis à detecção de calcificação do que as radiografias convencionais. No entanto, a elevada resolução espacial da radiografia convencional geralmente proporciona resultados característicos que possibilitam um diagnóstico específico da natureza da calcificação.
· Vasculares
	São comuns na aorta e nos vasos ilíacos de indivíduos mais velhos. Calcificações vasculares em forma de placas sobrepostas à coluna lombar e sacral requerem inspeção detalhada para que sejam detectadas. Aneurismas calcificados em forma de anel envolvem com mais frequência artérias esplênicas ou renais. Flebólitos são trombos calcificados em veias, mais comumente visualizados nas porções laterais da pelve. São calcificações arredondadas ou ovais de até 5 mm, que normalmente apresentam hipotransparência central. Podem ser confundidos com cálculos do sistema urinário.
· Biliares
	Apenas 15% dos cálculos biliares contêm cálcio suficiente para serem identificados em radiografia convencional. A maioria dos cálculos biliares calcificados contém bilirrubinato de cálcio e tem aspecto laminado com borda exterior densa e centro radiotransparente. 
· Urinários
	Aproximadamente 85% dos cálculos urinários são visíveis nas radiografias convencionais. O tamanho deles varia de pequenos pontos até vários centímetros. O aspecto mais característico é coraliforme, ou seja, tem o formato do sistema de coleta renal.
· Abdome agudo
	A avaliação do abdome agudo inclui geralmente a “rotina de abdome agudo”, que consiste em uma radiografia de tórax posteroanterior com o paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal ou uma radiografia do abdome com o paciente em decúbito e em posição ortostática ou sentada. A radiografia de tórax propicia a detecção ótima do pneumoperitônio e de doenças intratorácicas que podem apresentar-se com queixas abdominais.
· Padrão normal dos gases abdominais
	A interpretação de radiografias convencionais do abdome rotineiramente inclui a avaliação da densidade de gases, líquidos, tecidos moles, tecido adiposo e cálcio. Gás normal no abdome predominantemente resulta da deglutição de ar. Níveis hidroaéreos são observados em pacientes normais, geralmente no estômago, muitas vezes, no intestino delgado, mas nunca no cólon distal à flexão hepática. Níveis hidroaéreos normais no intestino delgado não devem exceder os 2,5 cm de comprimento.
Em indivíduos adultos, geralmente pode ser estabelecida a distinção entre dilatação do intestino delgado ou do intestino grosso pela avaliação da localização e das características anatômicas. A localização do intestino delgado é mais central no abdome e é caracterizada por válvulas Tabela25.2 coniventes, que atravessam a totalidade do diâmetro do lúmen. A distensão do intestino delgado raramente é superior a 5 cm de diâmetro, enquanto o intestino grosso não é considerado dilatado até exceder 5 cm de diâmetro. A localização do intestino grosso é periférica no abdome e é caracterizada por haustrações que se estendem parcialmente através do lúmen. O intestino grosso contém material fecal que apresenta aspecto mosqueado característico. O ceco, porção do intestino grosso com maior diâmetro, sempre se dilata o máximo possível, independentemente do local da obstrução. 
· Íleo adinâmico
	Os termos íleo adinâmico, íleo paralítico e íleo não obstrutivo são utilizados indistintamente e referem-se à estase do conteúdo intestinal devido a diminuição ou ausência de peristaltismo. Íleo adinâmico tipicamente mostra distensão intestinal simétrica, difusa e predominantemente gasosa. O intestino delgado, o estômago e o cólon mostram-se proporcionalmente dilatados, sem uma transição abrupta. Observa-se o comprometimento de um número maior de alças intestinais do que na obstrução. Ocasionalmente, o íleo adinâmico resulta na ausência de gás no abdome, com as alças dilatadas do intestino preenchidas apenas com líquido.
· Alça sentinela
	Refere-se a um segmento do intestino que fica paralisado e dilatado por se localizar próximo a um órgão intra-abdominal inflamado. Em essência, é um pequeno segmento de íleo adinâmico que aparece como uma alça isolada do intestino distendido que permanece na mesma posição geral em imagens seriadas.
	Uma alça sentinela no quadrante superior direito sugere colecistite aguda, hepatite ou pielonefrite. No quadrante superior esquerdo deve despertar suspeita de pancreatite, pielonefrite ou lesão do baço. Nos quadrantes inferiores, condições como diverticulite, apendicite, salpingite, cistite ou doença de Crohn causam a formação de uma alça sentinela.
· Íleo biliar
	É uma causa de obstrução mecânica do intestino delgado que deve ser suspeitada em mulher idosa com obstrução do intestino delgado. É a causa de 24% das obstruções do intestino delgado em pacientes com idade superior a 70 anos.
	A obstrução intestinal é causada por um grande cálculo biliar, que corrói a parede da vesícula biliar e passa para o intestino, criando uma fístula colecistoduodenal. O cálculo biliar aloja-se mais comumente na parte distal do íleo. Os cálculos biliares que normalmente causam esta doença são únicos, facetados e medem 2 a 5 cm.
	A tríade de Rigler é constituída por dilatação das alças do intestino delgado (80% dos casos), ar na árvore biliar ou vesícula (67%) e cálculos biliares calcificados em localização ectópica (50%). Os exames com bário devem incluir a instilação de contraste no duodeno, para mostrar a passagem do contraste para a árvore biliar. 
· Obstrução do intestino grosso
	O ceco é a porção que mais se dilata, independentemente do local de obstrução do intestino grosso. Quando o diâmetro do ceco ultrapassa 10 cm, há alto risco de perfuração, com riscos inerentes de peritonite e choque séptico.
	A maior parte dos casos de obstrução do cólon ocorre no cólon sigmoide, onde o lúmen intestinal é mais estreito e onde há maior formação de fezes. Radiografias convencionais geralmente estabelecem o diagnóstico de obstrução do intestino grosso, mostrando a dilatação do cólon desde o ceco até o ponto de obstrução. Não há gases na porção do cólon distal à obstrução. Quando a válvula ileocecal é competente, o intestino delgado geralmente contém pequena quantidade de gás; o cólon é incapaz de descomprimir para o intestino delgado e a distensão gasosa do ceco é progressiva. Quando a válvula ileocecal é incompetente, ocorre distensão gasosa do intestino delgado, o cólonpode descomprimir no jejuno e íleo e o risco de perfuração do ceco é reduzido. Níveis hidroaéreos na flexão hepática são uma forte evidência de obstrução.
· Vias biliares

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