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PRATICA JURIDICA CONSTITUCIONAL E TRIBUTARIA - AS III

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PRÁTICA JURIDICA CONSTITUCIONAL E TRIBUTARIO – AS III 
PERGUNTA 1: 
O estado de Minas Gerais, por ter sofrido perdas de arrecadação com a alteração promovida 
pela Emenda Constitucional nº 87/2015, no Art. 155, § 2º, Inciso VII, da CRFB/88, instituiu, 
por Lei Ordinária, “taxa de vendas interestaduais” com incidência sobre operações de venda 
destinadas a outros estados. A taxa tem, como base de cálculo, o preço de venda das 
mercadorias destinadas a outros Estados e, como contribuintes, os comerciantes que 
realizam essas vendas, aos quais incumbe o recolhimento do tributo no momento da saída 
das mercadorias de seu estabelecimento. Por reputar inconstitucional a referida taxa, a 
Empresa ABA deixou de efetuar seu recolhimento, vindo a sofrer autuação pelo fisco 
estadual. Não tendo a Empresa ABA logrado êxito no processo administrativo, o débito foi 
inscrito em dívida ativa e a execução fiscal foi distribuída à 4ª Vara de Fazenda Pública do 
Estado de Minas Gerais. Devidamente citada e após nomeação de bens pela executada, 
formalizou-se a penhora em valor suficiente à garantia da execução. Após 10 dias da 
intimação da penhora, a empresa ABA procura você para, na qualidade de advogado(a), 
promover sua defesa na referida Execução Fiscal e obstar a indevida excussão dos bens 
penhorados: 
RESPOSTA: É cabível oposição de embargos à execução para a 4ª Vara da Fazenda Pública 
do Estado de Minas Gerais 
 
PERGUNTA 2: 
O Fisco estadual ajuizou uma Ação de Execução Fiscal contra a Sociedade Empresária ABC 
Ltda. por créditos tributários vencidos e não pagos. Entre tais créditos, existem alguns 
vencidos há mais de cinco anos. O responsável pela Sociedade foi devidamente citado. A 
Sociedade não possui bens a serem penhorados e passa por extrema dificuldade financeira. 
Como advogado da ABC, indique as possíveis soluções ao problema: 
RESPOSTA: É cabível apresentação de exceção de pré-executividade e embargos à execução, 
desde que haja bens à penhora ou segurança do juízo. 
 
PERGUNTA 3: 
Adeilton, aposentado, foi acometido de neoplasia maligna (câncer), doença prevista em Lei 
como moléstia grave e que autoriza a concessão de isenção de Imposto sobre a Renda da 
Pessoa Física sobre os proventos de Aposentadoria. Ele apresentou seus exames e laudos de 
seus médicos particulares, requerendo à Receita Federal do Brasil que a isenção fosse 
reconhecida. O Fisco Federal, contudo, negou o pedido, exigindo que fosse apresentado 
Laudo Médico Oficial, E não de médicos privados. Diante da negativa, Adeilton procurou 
advogado para propor a medida judicial que lhe garanta o direito previsto na Lei. 
Considerando que Adeilton procurou você como advogado, indique a melhor solução ao 
seu cliente 
RESPOSTA: Impetração de Mandado de Segurança à Justiça Federal. 
 
PERGUNTA 4: 
Cleusa foi demandada em execução fiscal ajuizada em 2017, em curso perante a 1ª Vara 
Federal de Execução Fiscal da Seção Judiciária do Estado X, sendo citada para pagar o débito 
tributário de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou apresentar bens à penhora no prazo legal. 
Transcorrido o prazo, a executada permaneceu inerte. Diante disso, o procurador da 
Fazenda Nacional requereu a constrição de ativos financeiros da executada e, caso nada 
fosse encontrado, a decretação da indisponibilidade dos bens e direitos do executado, nos 
termos do Art. 185-A do CTN. O juiz, então, valeu-se do sistema eletrônico de bloqueio de 
ativos financeiros (BacenJud), mas não encontrou valores vinculados ao CPF da executada. 
Imediatamente após a tentativa frustrada de bloqueio de ativos financeiros pelo BacenJud, 
mas sem o exaurimento das diligências na busca de bens penhoráveis, como expedição de 
ofícios dos registros públicos do domicílio do devedor, o juiz determinou, em caráter de 
tutela provisória cautelar, a indisponibilidade dos bens e direitos da executada (Art. 185-A 
do CTN), como requerido pela exequente, no valor de até três vezes o montante da dívida, 
como forma de garantir a efetividade final da execução. 
No caso hipotético, qual a defesa contra a decisão do magistrado? 
RESPOSTA: Recurso de agravo de instrumento

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