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Artigo-8-Vol3 gesso e pó de carnauba

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ESTUDO DO EFEITO DE MATERIAIS IMPERMEABILIZANTES DE ORIGEM VEGETAL 
NA PASTA DE GESSO 
Indira Cristiane Moreira Gonçalves1*, Andréa de Vasconcelos Ferraz1 
1 Universidade Federal do Vale do São Francisco, 48902-300 Juazeiro, BA, Brasil. 
*Email: indira_cristiane@hotmail.com 
 
 
Resumo: O gesso é um dos materiais de construção mais antigos que se tem conhecimento e 
tem propriedades físicas atraentes, tornando-o um material de grande utilidade na Engenharia. 
Todavia, o mesmo apresenta limitações quanto à sua utilização em ambientes e externos e de 
elevada umidade, pois sua capacidade de absorção de água é elevada. Diante disto, o trabalho 
teve como objetivo estudar o efeito da cera de carnaúba, material já utilizado comercialmente 
como impermeabilizante, inserido nas pastas de gesso, propondo uma possível 
impermeabilização deste material antes mesmo da sua aplicação. Os resultados mostraram que é 
possível diminuir a capacidade de absorção do gesso utilizando uma concentração em massa de 
10% de cera de carnaúba. 
 
Palavras-chave: Gesso, Carnaúba, Impermeabilização. 
 
Abstract: Plaster is one of the oldest building materials which are known and have attractive 
physical properties, making it a material of great value in engineering. However, it has 
limitations regarding its use and external environments and high humidity, because their ability 
to absorb water is high. Hence, the work aimed to study the effect of carnauba wax material 
already used commercially as waterproofing, inserted in folders plaster, suggesting a possible 
sealing this material even before its implementation. The results showed that it is possible to 
reduce the absorptive capacity of the plaster using a mass concentration of 10% wax. 
 
 
Keywords: Plaster, Carnauba, Waterproofing. 
 
 
Evolvere Scientia, V. 3, N. 1, 2014 
A
R
T
IG
O
Evolvere Science, V. 3, N. 1, 2014 
 
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INTRODUÇÃO 
Desde a mais remota antiguidade, o 
gesso tem estado presente na evolução da 
humanidade, tanto na construção como na 
decoração, ou ainda em campos como a 
medicina e a alimentação (SILVA, 2010). 
O gesso, material de expressiva 
importância e utilização na construção civil, 
tem algumas propriedades intrínsecas que 
viabilizam a sua aplicação como material 
para Engenharia. É um aglomerante menos 
agressivo ao meio ambiente, quando 
comparado a fabricação do cimento, sendo 
utilizado devido às suas propriedades de 
aderência, apresentando baixa 
condutividade térmica e um elevado 
coeficiente de absorção acústica. Contudo, 
apresenta desvantagens quando posto em 
contato com a água, por isso geralmente é 
adicionado a ele aditivos 
impermeabilizantes ou hidrofugantes 
(MOREIRA et al., 2012). 
De acordo com o Instituto Brasileiro de 
Impermeabilização - IBI - (2014), 
levantamentos realizados junto a setores 
ligados à construção civil apontam que a 
água é a grande responsável por 85% dos 
problemas das edificações. 
Existem no Brasil diversos produtos 
impermeabilizantes, de qualidade e 
desempenho variáveis, de diversas origens e 
métodos de aplicação (normalizados ou 
não), que deverão ter suas características 
profundamente estudadas para se escolher 
um adequado sistema de impermeabilização 
(DANTE, 2006). 
Entretanto, há dificuldades em se 
conseguir selecionar produtos 
impermeabilizantes necessários para uma 
adequada proteção da edificação, logo o 
estudo desses diversos materiais para a 
construção civil, torna-se de importância 
vital para a melhor caracterização dos 
mesmos e, consequentemente, para um 
aumento da durabilidade das edificações 
(VIEIRA, 2008). 
Diante desta necessidade, este trabalho 
objetivou estudar o comportamento de um 
material de origem vegetal, como a cera de 
carnaúba, incorporado à pasta de gesso 
como impermeabilizante. 
 
REVISÃO 
Gesso é um tipo de aglomerante muito 
utilizado na construção civil obtido por 
meio da calcinação do mineral gipsita. Por 
sua vez, a gipsita é um sulfato de cálcio di-
hidratado (CaSO4.2H2O), que ocorre 
geralmente associada a anidrita, sulfato de 
cálcio anidro (CaSO4) em diversas regiões 
do mundo. São minerais encontrados em 
depósitos de origem evaporítica, cuja 
formação esta associada à precipitação de 
sulfato de cálcio a partir de soluções 
aquosas concentradas e condições físicas 
favoráveis (BALTAR et al., 2008). 
Ainda de acordo com Baltar et al. 
(2008), as jazidas de gipsita consideradas as 
de melhor qualidade no mundo estão na 
região do Araripe, no sertão de 
Pernambuco, sendo que esta região é a 
maior produtora de gesso do Brasil, com 
40% das reservas de gipsita do mundo, 
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atendendo cerca de 95% da demanda 
nacional. 
O gesso tem muitas aplicabilidades, 
sendo usado na construção civil 
principalmente para revestir paredes 
interiores e tetos e para construir paredes 
divisórias internas, além de elementos 
decorativos. Na agricultura, o gesso é 
utilizado na neutralização de solos alcalinos 
e salinos, no aumento da permeabilidade de 
solos argilosos e como fornecedor de 
enxofre e suporte catalítico para 
fertilizantes com aplicação no cultivo de 
leguminosas (SILVA, 2010). 
Apesar da sua grande aplicabilidade 
ainda há limitações para a aplicação do 
gesso. Uma das maiores deficiências do 
mesmo como material de construção é a sua 
falta de resistência à água (responsável por 
85% dos problemas de edificações) ainda 
que, atualmente, este aspecto seja 
melhorado mediante a incorporação de 
aditivos à base de silicones ou poliméricos, 
como nas atuais placas de gesso acartonado, 
e com a incorporação de fibra de vidro. No 
entanto, os materiais de gesso existentes, 
apesar de poderem ser utilizados em zonas 
úmidas, ainda não possibilitam a sua 
utilização no exterior devido à carência de 
resistência ao contato direto e de maior 
duração com a água. A água atua como o 
próprio agente agressivo, ou atua como um 
meio condutor de outras substâncias 
(ácidos, sais, base, etc.) (SANTOS, 2010). 
Devido a grande utilidade do gesso, as 
indústrias de materiais estruturais para 
revestimentos têm buscado continuamente 
agregar valor a seus produtos por meio de 
inovação, em um contínuo processo de 
desenvolvimento tecnológico. Na sequência 
desse processo, nos últimos anos tem 
surgido um grande interesse mundial no 
desenvolvimento de tecnologias limpas que 
possibilitem a utilização de produtos de 
menor impacto ambiental (POLIAKOFF et. 
al., 2002). 
Diante destas preocupações com o meio 
ambiente, pretende-se com este trabalho, 
estudar a possibilidade de utilizar a cera de 
carnaúba, material biodegradável, como 
impermeabilizante natural do gesso. 
A cera de carnaúba é considerada um 
produto nobre principalmente pela 
exigência cada vez maior por produtos 
naturais e ecologicamente corretos. Além 
da infinidade de aplicações, a extração da 
cera não causa danos ao meio ambiente, 
pois as folhas retiradas na colheita são 
repostas pela própria planta no ano 
seguinte, atendendo também a exigência de 
alguns mercados por produtos de qualidade 
e base natural. O custo de oportunidade do 
trabalho com a extração também é nulo, já 
que é praticada no período de entressafra de 
outras culturas (ALVES; COELHO, 2006). 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente trabalho foi realizado no 
Campus Juazeiro da Universidade Federal 
do Vale do São Francisco, no Laboratório 
de Caracterização de Materiais Estratégicos 
(LACAME), localizado na área destinada à 
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pós-graduação em ciência dos materiais, no 
município de Juazeiro, BA. 
A primeira etapa do trabalho consistiu 
na obtenção da cera de carnaúba. A cera de 
carnaúba utilizada durante todo o trabalho 
era pura, sem nenhum aditivo em sua 
composição, sólida e em barra. Antes da 
sua inserção ao gesso, a mesmafoi triturada 
em pequenos pedaços e posteriormente foi 
macerada com o auxílio de um almofariz e 
pistilo com o intuito de se obter grãos mais 
finos com uma granulometria similar ao do 
pó de gesso, para desta maneira, obter 
amostras mais homogêneas. 
Em seguida, foi feito um teste de 
solubilidade de cera de carnaúba. A cera de 
carnaúba foi adicionada tanto ao etanol 
como à água em temperatura ambiente 
(25ºC). 
Também foram realizados testes de 
solubilidade da cera de carnaúba com etanol 
a quente, onde inicialmente o solvente era 
aquecido até seu ponto de ebulição, cerca 
de 78ºC, por meio de uma chapa 
aquecedora e posteriormente o pó da cera 
de carnaúba era adicionado, agitando 
constantemente a mistura com o auxílio de 
um bastão de vidro. 
Posteriormente, foi feita a adição do 
impermeabilizante ao gesso. Na preparação 
do compósito (pó de gesso + pó de 
carnaúba), a água foi utilizada como 
solvente, a princípio com o objetivo de 
verificar a interação entre os diferentes 
materiais (gesso e cera da carnaúba), e a 
interferência da cera de carnaúba no tempo 
de pega. Inicialmente o pó da cera de 
carnaúba foi adicionado ao pó de gesso e 
posteriormente as amostras foram 
preparadas de acordo com a Norma NBR 
12128. A razão água/gesso utilizada foi de 
0,7 (razão utilizada no mercado), com 2, 3, 
4, 5 e 10% de impermeabilizante natural, 
onde os testes de tempo de pega foram 
feitos de acordo com a Norma DIN 1168 
(1975). 
Após a realização destes experimentos, 
os mesmos foram repetidos com 1, 5 e 10% 
de cera de carnaúba, utilizando ao invés de 
água como solvente, o etanol para 
solubilizar a cera de carnaúba. A utilização 
dete álcool teve como finalidade de 
melhorar a solubilização da carnaúba. 
. Ou seja, antes de ser adicionado à 
mistura água/gesso, o pó da carnaúba foi 
solubilizado em álcool fervente. O tempo 
de pega foi monitorado de acordo com a 
norma DIN 1168 (1975). 
Também foram realizados ensaios de 
compressão com o objetivo de determinar o 
comportamento do gesso com cera de 
carnaúba sob cargas de compressão. Os 
corpos de prova utilizados possuíam uma 
forma cilíndrica e uma relação 
comprimento/diâmetro (L/D) de 2, 
seguindo as recomendações da NBR 5738 
(2008), que descreve os procedimentos de 
confecção de corpos de prova de concreto 
para realização de testes mecânicos. O 
aparelho utilizado na realização dos testes 
foi a Máquina Universal de Ensaios DL-
10000 da EMIC. Neste ensaio o corpo de 
prova é comprimido, e a deformação com 
várias cargas é registrada. A força e a 
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deformação compressivas são calculadas e 
traçadas como um diagrama tensão-
deformação. 
Por fim, com o intuito de observar o 
comportamento do gesso com a adição de 
cera de carnaúba em ambientes de elevada 
umidade, realizaram-se testes de absorção 
de água, a partir da Norma NBR 8947, para 
telha cerâmica, sendo o mesmo adaptado ao 
compósito de gesso. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os resultados referentes aos testes de 
solubilidade mostraram que a cera de 
carnaúba é insolúvel à água e etanol à 
temperatura ambiente de 25°C. De acordo 
com QUIMIDROL - Comércio Indústria 
Importação Ltda, a cera de carnaúba é 
insolúvel na água, pouco solúvel no etanol 
frio e completamente solúvel no éter e no 
etanol em ebulição, bem como na essência 
de terebintina também quente; estas 
soluções deixam separar, pelo resfriamento, 
uma massa branca, cristalina, fusível a 105 
°C. 
Confirmando o que foi descrito 
anteriormente, percebeu-se que o aumento 
da temperatura de fato aumentou a 
solubilidade da cera, entretanto a mesma 
não solubilizou completamente mesmo ao 
aumentar o volume de etanol para a mesma 
quantidade da cera, sendo que a melhor 
proporção encontrada, em massa/volume 
foi de 1:5 . 
Como foi descrito na metodologia do 
trabalho, avaliou-se a influência da cera de 
carnaúba no tempo de pega do gesso. A 
Tabela 1 mostra estes resultados. 
 
Razão 
água/gesso/
cera 
carnaúba 
 
Solvente 
 
% de cera 
de 
carnaúba 
Tempo de 
Trabalhabilidade 
(min) 
0,7 ___ ___ 23 
0,7 Água 2 12 
0,7 Água 3 12 
0,7 Água 4 12 
0,7 Água 5 09 
0,7 Água 10 09 
Tabela 1. Influência do impermeabilizante nos 
tempos de início e fim de pega do gesso. 
Fonte: Indira Gonçalves, 2012. 
 
Os resultados exibidos na Tabela 1 
evidenciam que a utilização do 
impermeabilizante natural, cera de 
carnaúba, alterou a pega do gesso, onde sua 
trabalhabilidade foi reduzida, de modo que 
o pó da cera de carnaúba está funcionando 
como um acelerador de pega. Segundo 
Antunes (1999), a trabalhabilidade é uma 
propriedade empírica e por isso mesmo 
difícil de ser expressa ou definida. Uma 
definição simples é que a trabalhabilidade 
avalia a facilidade de manuseio, transporte 
e aplicação das pastas sem perda da 
homogeneidade. Este mesmo autor utiliza a 
plasticidade e a consistência como formas 
indiretas de avaliar e expressar a 
trabalhabilidade das pastas e argamassas. 
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Já os resultados obtidos utilizando o 
etanol para solubilizar a cera de carnaúba 
estão exibidos na Tabela 2. 
 
Razão 
água/gesso 
Solvente 
 
% de cera 
de 
carnaúba 
Tempo de 
Pega 
(min) 
0,7 ___ ___ 23 
0,7 Etanol 1 29 
0,7 Etanol 5 35 
0,7 Etanol 10 38 
Tabela 2. Influência do impermeabilizante 
solubilizado em etanol nos tempos de início e 
fim de pega do gesso. 
Fonte: Indira Gonçalves, 2012. 
 
A Tabela 2 mostra que a solubilização 
do pó da cera de carnaúba em álcool antes 
da sua inserção no gesso, aumentou o 
tempo de trabalhabilidade do mesmo, ou 
seja, a presença do etanol alterou as 
propriedades físicas do material, atuando, 
neste caso, como um retardante de pega. Ao 
aumentar a quantidade de carnaúba a ser 
utilizada em cada corpo de prova, foi 
utilizada uma maior quantidade de etanol 
para a solubilização e consequentemente o 
tempo de pega do compósito foi retardado. 
A Figura 1 mostra os resultados 
referentes aos testes de resistência mecânica 
realizados com os compósitos de gesso e 
cera de carnaúba. 
G P GC 1% GC 5% GC 10%
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
Corpos de prova de gesso
GP-Gesso Puro
GC1%- Gesso +Carnaúba(1%)
GC5%-Gesso +Carnaúba(5%)
GC10%-Gesso +Carnaúba(10%)
 
 
F
o
rç
a
 M
á
x
im
a
 (
N
)
 Figura 1. Força máxima média suportada pelos 
corpos de prova. 
Fonte: Indira Gonçalves, 2012. 
 
Diante do gráfico acima fica evidente 
que a presença do impermeabilizante 
natural no gesso alterou suas propriedades 
físicas, neste caso diminuiu sua resistência 
mecânica. O melhor resultado apresentado 
foi com 1% de carnaúba, sendo que a carga 
máxima média suportada foi de 
aproximadamente 1500 N e o pior 
resultado, para 10% de carnaúba, a carga 
máxima média suportada foi de 
aproximadamente 800 N. A medida em que 
se aumentou a quantidade de carnaúba no 
gesso esse material se tornou menos 
resistente provavelmente tornando o 
material mais poroso. 
Já os resultados referentes aos testes de 
absorção de água estão exibidos na Figura 
2, 
Evolvere Science, V. 3, N. 1, 2014 
 
82 
 
 
Figura 2. Absorção média de água pelos corpos 
de prova utilizando a cera de carnaúba. 
Fonte: Indira Gonçalves, 2012. 
 
Pode-se notar que os corpos de prova 
com 1 e 5% de cera de carnaúba 
apresentaram maior capacidade de 
absorção de água do que os demais. 
Entretanto, ao utilizar 10% da cera de 
carnaúba, a capacidade de absorção de água 
do compósito diminuiu, atingindo valores 
médios de 35%, ficando abaixo da 
capacidade de absorção de água do gesso 
puro. 
 
CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES 
FINAIS 
 
Ao analisar o tempo de pega do gesso 
com a cera de carnaúba em pó, notou-se 
que este impermeabilizante diminuiu a 
trabalhabilidade do gesso, ou seja, a cerade 
carnaúba está atuando como um acelerador 
de pega. Todavia, ao utilizar a cera de 
carnaúba solubilizada em etanol nas 
amostras de gesso, o tempo de 
trabalhabilidade do compósito aumentou. 
A cera de carnaúba nas proporções de 1 
e 5% aumentou a capacidade de absorção 
de água do compósito, entretanto, ao 
utilizar concentração de 10% em massa de 
cera de carnaúba no gesso, a capacidade de 
absorção de água do compósito diminuiu, 
atingindo valores menores do que aqueles 
encontrados para o gesso puro. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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da Universidade de São Paulo. 
Departamento de Engenharia de Construção 
Civil. São Paulo, 1999. 
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NORMAS TÉCNICAS. Concreto – 
Procedimento para moldagem e cura de 
corpos-de-prova - NBR 5738. Rio de 
Janeiro, 2008. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS. Gesso para 
Construção Civil: determinação das 
propriedades físicas da pasta. – NBR 
12128. Rio de Janeiro, 1991. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS. Telha cerâmica - 
Determinação da massa e da absorção de 
água - Método de ensaio– NBR 8947. Rio 
de Janeiro, 1985. 
G P GC 1% GC 5% GC 10%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
 
 
A
b
s
o
rç
ã
o
 d
e
 á
g
u
a
 (
%
)
Corpos de prova de gesso
GP-Gesso Puro
GC1%- Gesso +Carnaúba(1%)
GC5%-Gesso +Carnaúba(5%)
GC10%-Gesso +Carnaúba(10%)
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Cap. 23, p. 505-526, 2008. 
 
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