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exercício - ecologia

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1) O que, de fato (ciência), sabemos sobre o tráfico de animais silvestres?​
Atualmente, o tráfico de animais silvestres no Brasil, de acordo com o Renctas, retira cerca de 38 milhões de animais da natureza; além de movimentar cerca de 2 milhões de dólares por ano no país. E desse número de animais, 4 milhões são comercializados ilegalmente.
Referência: https://renctas.org.br/
2) Quais animais estão em processo de extinção devido a caça/venda ilegal?
O tráfico de animais silvestres apresenta grande ameaça a biodiversidade, e tem como consequência a extinção de diversas espécies. Esse comércio ilegal, ocasiona o desequilíbrio do ambiente e prejuízo dos animais.
Dentre os animais mais afetados pelo mercado ilegal, estão as aves. As espécies mais visadas são os psitacídeos (araras, papagaios e periquitos), passeriformes (passarinhos), dendrobatídeos (rãs venenosas e coloridas), primatas e lepidópteros (borboletas). Além disso, de cada 10 animais traficados, 9 morrem antes de chegar ao seu destino final. Dentre essas espécies de aves, as mais traficadas são as da Mata Atlântica.
Um exemplo de espécie é o papagaio-charão (Amazona pretrei), essa espécie habita a região sul do Brasil (Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e é uma das seis espécies ameaçadas de extinção. 
A principal causa da diminuição do papagaio-charão é o desmatamento da floresta de araucárias, devido a atividade madeireira; o que diminui a oferta de alimentos e de locais adequados para a reprodução. Outro fator é a captura de filhotes dos ninhos, para servirem como animais de estimação, essa atividade ainda é comum nas áreas onde a espécie se reproduz.
Devido essas ameaças, há cerca de 31 anos, foi criado o Projeto Charão que, além de lutar contra o tráfico, observa os hábitos da espécie, e graças ao projeto a captura diminuiu consideravelmente.
Referências: https://www.parquedasaves.com.br/nosso-trabalho/o-problema/trafico/
http://papagaiosdobrasil.com.br/tag/projeto-charao/
3) Resenha 
O artigo traz informações importantes sobre a proteção ambiental e discorre sobre leis que tem como objetivo a proteção e recuperação de recursos naturais. Também é colocado em questão, a reflexão sobre a visitação desses locais.
Na reflexão foram apresentadas três perguntas importantes que, em resumo, levam a questionamentos sobre: a definição de “uso público” das áreas; os benefícios e impactos; e planejamento e gestão desse uso. Esses questionamentos são de extrema importância, já que ao abrir uma área de proteção para visitação, é preciso levar em consideração o público que vai usufruir dela e quais são os objetivos desse público. Portanto foi feita uma tabela que descreve as motivações que diversos públicos podem ter ao visitar essas áreas.
Com as visitações, haverão benefícios que refletem na gestão da área. Dentre os benefícios, é citada a fuga do espaço urbano, que traz diversos benefícios a saúde da população. Além disso, há a arrecadação de uma fonte que ajuda a financiar os custos que essas áreas tem. Todos esses benefícios, ajudam na descrição dos objetivos da conservação, melhorando a infraestrutura e espalhando informação aos visitantes.
Além dos benefícios, o artigo também reflete sobre os impactos negativos. Houveram três principais impactos listados: destruição da flora, emissão de ruído e danos na vegetação devido aos veículos. Esses impactos levantados alteram diretamente no ambiente, trazendo mudanças na vegetação e nos animais que residem ali.
Após todos esses levantamentos extremamente importantes, foi concluído que temos três grupos envolvidos nas áreas protegidas: os gestores, os visitantes e os prestadores de serviço. Esses grupos devem juntos trabalhar para que a abertura dessas áreas seja benéfica para todas as partes, assim podemos usufruir desses serviços sem que os impactos sejam muito grandes para o ambiente.
Em conclusão, esse artigo é completo, levantando definições para que possa ser feita a descrição dos impactos negativos e positivos, levando a reflexões extremamente importantes para qualquer área de preservação que é aberta a população.

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