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Prévia do material em texto

5ANO
História
Ensino Fundamental
Anos Iniciais
Anna Maria Charlier
Maria Elena Simielli
Manual de Práticas e Acompanhamento 
da Aprendizagem
Anna Maria Charlier
Bacharela e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP)
Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP)
Ex-professora, diretora e supervisora dos Ensinos Fundamental 
e Médio nas redes pública e particulares do estado de São Paulo
Maria Elena Simielli
Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora doutora em Geogra� a e professora livre-docente 
do Departamento de Geogra� a – 
Pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP)
Ex-professora dos Ensinos Fundamental e Médio 
nas redes pública e particular do estado de São Paulo
Manual de Práticas e Acompanhamento 
da Aprendizagem
1 edição, São Paulo, 2021
História
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
5ANO
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Gestão de área: Brunna Paulussi
Coordenação de área: Carlos Eduardo de Almeida Ogawa 
Edição: Carolina Leite de Souza, Equipe Leve Soluções Editoriais Ltda., 
Nara Raggiotti e Tami Buzaite
Planejamento e controle de produção: Equipe Leve 
Soluções Editoriais Ltda.
Preparação e revisão: Cláudia Cantarin, Ingrid Lourenço 
e Vânia Bruno 
Arte: FyB Design (edição de arte e diagramação)
Iconografia: Botter Serviços de Iconografia e D.A.
Cartografia: ABvetor
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Marcia Sato
Design: Tatiane Porusselli (proj. gráfico), Luis Vassallo (capa) e FyB Design 
Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A.
Avenida Paulista, 901, 4o andar
Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
atendimento@aticascipione.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Angélica Ilacqua - Bibliotecária - CRB-8/7057 
 
 
Charlier, Anna Maria 
 Ápis Mais : História : 5º ano / Anna Maria Charlier, 
Maria Elena Simielli. -- 1. ed. –- São Paulo : Editora Ática 
S.A., 2021. 
 (Ápis Mais) 
 
Bibliografia 
ISBN 978-65-5767-272-3 (Livro de práticas e acompanhamento da 
aprendizagem) 
ISBN 978-65-5767-273-0 (Manual de práticas e acompanhamento 
da aprendizagem) 
 
1. História (Ensino fundamental) - Anos iniciais I. Título 
II. Simielli, Maria Elena 
 
CDD 372.89 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21-4535 
 
Angélica Ilacqua - CRB-8/7057
2021
Código da obra CL 720336
CAE 782093 (AL) / 782135 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens 
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões 
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, 
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, 
são aplicados para � ns didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
Colaboração especial:
Ana Paula Piccoli
Bacharela em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). 
Atuou como professora de escolas particulares.
Editora e autora de materiais didáticos.
Isabela Gorgatti Cruz
Bacharela em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). 
Especialista em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
Editora e autora de materiais didáticos.
 
 
Caro professor, 
Este Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem (MPAA) tem como objetivo orientar o uso do Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem (LPAA) e, assim, colaborar para o ensino efetivo de História com base em atividades e propostas que envolvem 
a revisão de conteúdos e o aprofundamento da aprendizagem. Para tanto, além de um plano de desenvolvimento, o manual conta com orientações para 
o encaminhamento das atividades e também com sugestões para resolver dificuldades e sanar dúvidas. 
As propostas apresentadas no Livro de Práticas e orientadas neste Manual de Práticas buscam favorecer o protagonismo dos estudantes com a 
proposta de práticas que envolvem a reflexão, a pesquisa e a organização das informações. Nesse sentido, elas não apenas estimulam nos estudantes a 
vontade de aprender, como também apresentam caminhos para obter o conhecimento de forma correta e autônoma. Ao professor, cabe mediar esse 
processo, ajudando os estudantes nas práticas de reflexão e orientando-os nas pesquisas e na sistematização das informações. 
Esperamos, assim, que o Manual de Práticas e o Livro de Práticas sejam instrumentos importantes para professores e estudantes, auxiliando o 
trabalho do docente e colaborando para a revisão, a fixação e o aprofundamento da aprendizagem dos estudantes. Desejamos a todos um ótimo 
resultado! 
 
 
 
Sumário 
O ensino de História e o uso do Livro e do Manual de Práticas...........................................................................................................4 
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem..............................................................................................................................5 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Política Nacional de Alfabetização (PNA) ......................................................................6 
Plano de desenvolvimento anual..........................................................................................................................................................................7 
Plano de aula e orientações didáticas.................................................................................................................................................................9 
Unidade 1 Povos e culturas...............................................................................................................................................................9 
Ver e praticar mais..................................................................................................................................................................................9 
Descobrir e criar mais | Sequência didática..............................................................................................................................................11 
Unidade 2 A construção da cidadania.............................................................................................................................................12 
Ver e praticar mais.................................................................................................................................................................................13 
Descobrir e criar mais | Sequência didática .............................................................................................................................................15 
Unidade 3 A cultura e as formas de transmissão dos saberes......................................................................................................16 
Ver e praticar mais.................................................................................................................................................................................16 
Descobrir e criar mais | Sequência didática..............................................................................................................................................19 
Unidade 4 As memórias e os patrimônios culturais.......................................................................................................................19 
Ver e praticar mais......................................... ........................................................................................................................................20 
Descobrir e criar mais| Sequência didática..............................................................................................................................................22 
Referências bibliográficas comentadas.............................................................................................................................................24 
Sugestões de leitura comentadas para o professor..........................................................................................................................24 
 
 
4 
O ensino de História e o uso do Livro e do Manual de Práticas 
No Ensino Fundamental, a História tem papel de grande importância na formação da identidade do estudante. É por meio da sua própria história que 
ele começa a conhecer a si e a realidade que o cerca para, mais tarde, compará-la com outras, tanto do passado como do presente. É também o ensino 
da História que permite ao estudante reconhecer a existência de diferentes linguagens, mediante o entendimento de que, por meio delas, os seres 
humanos se expressam e deixam seus registros, que formam as memórias. Mais do que isso, espera-se que o estudante compreenda que as memórias 
podem ser individuais ou coletivas, materiais ou imateriais, e que todas elas ajudam a conhecer um grupo social ou aprofundar-se em seu modo de vida. 
O estudo da História no Ensino Fundamental contempla a noção de lugar, as dinâmicas em torno da vida urbana e rural e a diferença entre público 
e privado. Traz, assim, a bases para abordar temas como cidadania, ética e respeito e valorização às diferenças. 
A construção desses conhecimentos passa, porém, pela aproximação dos estudantes com fontes e documentos históricos, nas suas mais diversas 
naturezas, e o contato com vivências e experiências que os levam para um caminho investigativo e reflexivo. 
E foi assim, considerando os objetos de conhecimento de História e os caminhos a serem percorridos para consolidá-los, que o Livro de Prática e 
Acompanhamento da Aprendizagem (LPAA) e este Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem (MPAA) foram elaborados. No 
Livro de Práticas estão atividades e propostas que envolvem a revisão, a fixação e a verificação de aprendizagem, além de práticas de observação, 
investigação, reflexão e criação. Todas as propostas estão acompanhadas de orientações, que constam no Manual de Práticas e que objetivam ajudar 
o trabalho do professor com sugestões sobre o desenvolvimento das atividades e possíveis dificuldades dos estudantes. 
Com propostas que podem ser desenvolvidas individualmente, em dupla, em pequenos grupos ou no grande grupo, elas trazem a possibilidade de 
os estudantes experienciarem diferentes formas de trabalhar, o que contribui para o desenvolvimento das competências socioemocionais, explorando 
questões como autonomia, responsabilidade, autoconfiança, empatia e respeito ao próximo. 
Por meio de uma aprendizagem ativa e interdisciplinar, os estudantes são despertados para o conhecimento científico e o artístico, desenvolvendo 
também a imaginação, a criatividade, além de habilidades como oralidade e escrita. Nesse sentido, ganha destaque principalmente o componente de 
Língua Portuguesa, com enfoque nos componentes de alfabetização que podem ser desenvolvidos mais efetivamente em cada atividade. 
Por fim, outro aspecto bastante trabalhado ao longo do material é a promoção do uso de tecnologias digitais para pesquisa, investigação e criação 
de conteúdos, que tem como objetivo não apenas aproximar os estudantes do universo digital, como, sobretudo, de prepará-lo para fazer um uso 
consciente e seguro das tecnologias. 
Esperamos, assim, que este material colabore para tornar a construção do conhecimento ainda mais atraente, ajudando, de um lado, os estudantes 
em seu processo de aprendizagem e, de outro, os professores em seu papel de mediador. 
A organização do Livro de Práticas 
O Livro de Práticas está organizado em quatro unidades, que podem ser trabalhadas a cada bimestre. Cada unidade é composta de duas seções: 
• Ver e praticar mais, que conta com atividades voltadas para a revisão, a fixação e a verificação da aprendizagem. Nesta seção são propostas 
atividades dissertativas, de múltipla escolha, de associar, de completar, etc. O objetivo é que os estudantes revisem e fixem os conhecimentos 
adquiridos, assim como verifiquem a aprendizagem alcançada. 
• Descobrir e criar mais, que busca desenvolver habilidades relacionadas à observação, à investigação, à reflexão e à criação. Nesta seção, uma 
sequência didática apresenta a possibilidade de o estudante trabalhar a investigação científica de modo a contribuir para o desenvolvimento de 
processos cognitivos e do pensamento computacional. 
A organização do Manual de Práticas 
Este Manual de Práticas conta com uma parte introdutória, que apresenta o Livro e o Manual de Práticas e traz informações sobre avaliação e 
acompanhamento de aprendizagem, além de um plano de desenvolvimento, e com uma parte em que são fornecidas orientações didáticas e sugestões 
para o trabalho com o Livro de Práticas. Ao final dele, o Livro de Práticas é reproduzido integralmente, o que deve ajudar o professor na visualização 
das propostas voltadas aos estudantes. 
Nas orientações didáticas e sugestões para o trabalho, o conteúdo visa contribuir no direcionamento do trabalho do professor, oferecendo 
informações como objetos de conhecimento, as competências, habilidades e componentes de alfabetização trabalhados, além das próprias orientações 
para o encaminhamento e a consolidação do conhecimento. 
 
 
5 
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem 
No âmbito escolar, a avaliação e o acompanhamento da aprendizagem fazem parte de um processo contínuo e dinâmico, que envolve aspectos 
quantitativos e principalmente qualitativos. Dessa forma, a avaliação se baseia não apenas no resultado que se espera, mas também nos conhecimentos 
já adquiridos e nos processos que permeiam a construção do conhecimento. Considerando isso, podemos destacar que a avaliação e o 
acompanhamento da aprendizagem passam pelo menos por três etapas: 
1. A avaliação diagnóstica, que consiste na sondagem dos conhecimentos prévios dos estudantes. Para esta etapa, sugere-se que, a cada início 
de unidade e também para cada atividade ou proposta desenvolvida , o professor incentive os estudantes a apresentarem o que já sabem 
sobre o conteúdo. Nesse aspecto, as rodas de conversa e as discussões em pequenos grupos são privilegiadas, embora possam ser substituídas 
por outras propostas, como brainstorming, a elaboração de desenho ou de textos sobre o assunto que será estudado. 
2. A avaliação de processo, que deve se pautar no desenvolvimento das competências gerais da Educação e nas habilidades elencadas para o 
5º ano do Ensino Fundamental para o componente curricular de História e que estão indicadas nas próprias atividades. Esse processo, que 
envolve o desenvolvimento das atividades e propostas, deve ser visto como uma oportunidade para o professor avaliar continuamente os 
estudantes e verificar o que eles sabem, o que foi ampliado e o que ainda precisa ser trabalhado. Todas essas análises permitem que o professor 
ajuste ao longo do processo suas expectativas e também suas práticas. 
3. A avaliação de resultados, em que o professor avalia se as expectativas de aprendizagem foram alcançadas assim como o que é preciso ser 
feito para melhorar a aprendizagem e os processos envolvidos na construção do conhecimento. Uma sugestão para a avaliação do trabalho 
desenvolvido é a rubrica, que pode ser montada pelo professor e que propicia uma correção rápida, porém consistente, dos conteúdos 
desenvolvidos, dos que foram desenvolvidos parcialmente e dos que ainda não foram desenvolvidos. Além do acompanhamento da 
aprendizagem, as rubricas se constituem em um recurso que pode ser utilizado na produção e na complementação do portfólio do estudante, 
proporcionandoo acompanhamento do desenvolvimento individual e coletivo da turma. Veja a seguir um exemplo de grade de correção que 
pode ser aplicada a diferentes atividades e adaptada conforme a necessidade. 
Exemplo de grade de correção por meio de rubricas 
Grade de 
correção 
Desenvolveu por 
completo 
Demonstrou conhecer bem o assunto e conseguiu expressar-se de forma correta e coerente. 
Desenvolveu 
parcialmente 
Mostrou ter tido algum contato com o assunto, mas não conseguiu se expressar de forma correta. 
Ainda não 
desenvolveu 
Demonstrou não ter domínio sobre o assunto e não conseguiu falar sobre ele. 
Outro recurso que pode ser usado para o acompanhamento da aprendizagem é a autoavaliação. Esse momento, que pode ser realizado oralmente, 
durante uma conversa, ou por escrito, tem o objetivo de levar o estudante a refletir sobre seu processo de aprendizagem, identificando aprendizagens 
adquiridas e também aspectos que precisam ser mais trabalhados por ele seja do ponto de vista do conteúdo, seja em relação à sua conduta. A 
autoavaliação pode ser utilizada pelo professor como instrumento para verificar as aprendizagens e as possíveis dificuldades enfrentadas, buscando, 
assim, alternativas para solucioná-las. 
 
 
6 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Política Nacional de Alfabetização 
(PNA) 
O Livro de Práticas do 5º ano, em conjunto com o Manual de Práticas, tem o objetivo de assegurar a obtenção das habilidades para o ensino de 
História no 5º ano do Ensino Fundamental, estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo finalizado em 2018 que 
orienta a organização curricular de todo o Ensino Básico brasileiro. De acordo com a BNCC, pode-se dizer que, do 1º ao 5º ano, as habilidades trabalham 
com diferentes graus de complexidade, mas o objetivo primordial é o reconhecimento do de escala e 
de percepção, mas o que se busca, de início, é o conhecimento de si, das referências imediatas do círculo pessoal, da noção de comunidade e da vida 
em sociedade. Em seguida, por meio da relação diferenciada entre sujeitos e objetos, é possível . Particularmente no 5º ano, 
a ênfase recai no pensar a diversidade de povos e culturas e em suas formas de organização. Também se busca ampliar a noção de cidadania, de direitos 
e deveres, da convivência e do respeito ao próximo. 
Veja, a seguir, as habilidades de História elencadas para o 5º ano do Ensino Fundamental. O documento completo está disponível em 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ (acesso em: 24 out. 2021). 
 
História 
(EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. 
(EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação 
social. 
(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. 
(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos. 
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica. 
(EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais 
atribuídos a elas. 
(EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes 
grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória. 
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos. 
(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo 
orais. 
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo. 
 
Com relação à Política Nacional de Alfabetização (PNA), publicada em 2019 com o intuito de subsidiar o trabalho de educadores na alfabetização 
dos estudantes, este material busca colaborar para o desenvolvimento dos seguintes componentes de alfabetização: fluência em leitura oral, 
desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita. Para tanto, as atividades apresentadas são diversificadas em suas 
propostas, enfocando um ou mais desses componentes. 
 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
 
7 
Plano de desenvolvimento anual 
O quadro a seguir oferece uma sugestão de itinerário que visa garantir a progressão adequada das aprendizagens ao longo do trabalho com esta 
coleção. É possível organizar as sequências mensal, bimestral ou trimestralmente, a fim de se adequar da melhor forma ao planejamento previamente 
elaborado pelo professor e pela escola. 
 
 
Tr
im
es
tr
e 
B
im
es
tr
e 
M
ês
 
A
u
la
s Livro de práticas e Manual de práticas 
Habilidades da BNCC e componentes essenciais 
para a alfabetização da PNA 
1
º 
tr
im
es
tr
e 
1
º 
b
im
es
tr
e 
1
º 
m
ês
 
 Unidade 1: Povos e culturas EF05HI01; EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Desenvolvimento de vocabulário. 
 
 
 
1
, 
2
 e
 
3
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 1, 2 e 3 
4
, 
5
 e
 
6
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 4, 5 e 6 
7
 e
 8
 Seção Ver e praticar mais 
Atividades 7, 8 
2
º 
m
ês
 
9
 e
 1
0
 Seção Ver e praticar mais 
Atividades 9 e 10 
EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Fluência em leitura oral. 
1
1
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Observação e investigação 
EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Fluência em leitura oral. 
1
2
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Reflexão 
 
 
1
3
, 
1
4
, 
1
5
 
e 
1
6
 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Criação 
 
2
º 
b
im
es
tr
e 
3
º 
m
ês
 
 Unidade 2: A construção da cidadania EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Desenvolvimento de vocabulário. 
1
, 
2
 e
 
3
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 1, 2, 3 e 4 
4
, 
5
 e
 
6
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 5, 6, 7 e 8 
7
 e
 8
 Seção Ver e praticar mais 
Atividades 9, 10 e 11 
2
º 
tr
im
es
tr
e 
4
º 
m
ês
 
9
 
1
0
 e
 
1
1
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 12, 13 e 14 
EF05HI05. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita. 
1
2
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Observação e investigação 
EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Fluência em leitura oral. 
1
3
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Reflexão 
 
8 
 
 
1
4
, 
1
5
 
e 
1
6
 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Criação 
3
º 
b
im
es
tr
e 
5
º 
m
ês
 
 
Unidade 3: A cultura e as formas de 
transmissão dos saberes 
EF05HI04; EF05HI05; EF05HI06; EF05HI07; 
EF05HI09. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Desenvolvimento de vocabulário. 
 1,
 2
 e
 
3
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 1, 2 e 3 
4
, 
5
 e
 
6
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 4, 5 e 6 
7
 e
 8
 Seção Ver e praticar mais 
Atividades 7, 8 e 9 
6
º 
m
ês
 
9
, 
1
0
 e
 1
1
 Seção Ver e praticar mais 
Atividades 10, 11 e 12 
 
EF05HI04; EF05HI05; EF05HI09. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita. 
 
1
2
 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Observação e investigação 
EF05HI06; EF05HI09. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Fluência em leitura oral. 
1
3
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Reflexão 
 
1
4
,1
5
 e
 
1
6
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Criação 
 
3
º 
tr
im
es
tr
e 
4
º 
b
im
es
tr
e 
7
º 
m
ês
 
 
Unidade 4: As memórias e os patrimônios 
culturais 
EF05HI04, EF05HI07 e EF05HI10. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita. 
 
1
, 
2
 e
 
3
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 1, 2, 3 e 4 
4
, 
5
 e
 
6
 
Seção Ver e praticar mais 
Atividades 5, 6, 7 e 8 
7
, 
8
 Seção Ver e praticar mais 
Atividades 9 e 10 
9
, 
1
0
 e
 1
1
 Seção Ver e praticar mais 
Atividades 11, 12 e 13 
 
EF05HI04, EF05HI08, EF05HI09 e EF05HI10. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita. 
 
8
º 
m
ês
 
1
1
 e
 1
2
 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Observação e investigação 
 
EF05HI07 e EF05HI10. 
Componentes: Compreensão de textos, Produção 
de escrita, Fluência em leitura oral. 
 
1
3
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Reflexão 
 
1
4
, 
1
5
 e
 
1
6
 
Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática 
Criação 
 
 
9 
Plano de aula e orientações didáticas 
Neste item, apresentamos sugestões de como explorar cada atividade da 
seção Ver e praticar mais e de como desenvolver a sequência didática da 
seção Descobrir e criar mais. 
Unidade 1 – Povos e culturas 
Objetos de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos 
primeiros povos sedentarizados; As formas de organização social e 
política: a noção de Estado; O papel das religiões e da cultura na 
formação dos povos antigos; Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. 
Habilidades: EF05HI01; EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita, Fluência em leitura oral e Desenvolvimento 
de vocabulário. 
Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno 
grupo e em grande grupo. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno, 
prancheta, smartphone com acesso à internet. 
Nesta unidade, as atividades trabalham a questão dos primeiros povos 
humanos nos períodos Paleolítico e Neolítico, explorando o surgimento 
das diversas formas de organização política ao longo do tempo. As 
atividades abordam, ainda, as relações entre os povos e as religiões. 
Com isso, os estudantes poderão refletir sobre a importância da 
tolerância religiosa e do respeito às diversas práticas religiosas. 
Antes de iniciar a realização das atividades, proponha aos estudantes 
uma roda de conversa para introduzir a temática da formação dos 
primeiros povos. Pergunte-lhes como imaginam que os primeiros grupos 
humanos viviam há milhares de anos e como esses agrupamentos 
obtinham seus alimentos, produziam suas ferramentas e se protegiam 
de ameaças. 
É possível que eles mobilizem ideias muito presentes nos meios de 
comunicação, como a vida em cavernas, a utilização de ferramentas 
simples, a luta contra grandes animais selvagens. Aproveite as ideias 
prévias deles para contextualizar a Pré-História, explorando as diferentes 
características dos períodos Paleolítico e do Neolítico. 
Durante essa contextualização, é importante explorar o conceito de 
nomadismo, que marcou o modo de vida dos primeiros grupos 
humanos durante o período Paleolítico. Relacione esse modo de vida 
com as técnicas de obtenção de alimento: coleta, caça e pesca. Com 
base nisso, é possível explicar como os seres humanos se dispersaram 
da África rumo a outras regiões do planeta, povoando os demais 
continentes. 
Caracterize o processo de domínio da agricultura e comente como ele 
provocou mudanças na organização dos grupos humanos, resultando 
no sedentarismo. Para introduzir esse conceito, explique aos estudantes 
como a agricultura possibilitou a fixação dos grupos humanos em 
regiões próximas de abastecimento de água, especialmente de rios e 
lagos. 
Na sequência, é possível explorar as transformações na organização 
social e o surgimento das primeiras cidades. Explique como algumas 
formas de hierarquia social e divisão do trabalho surgiram. Finalmente, 
trabalhe a ideia de que as transformações urbanas levaram ao 
surgimento dos primeiros Estados, explorando os diferentes modos de 
organização política criados no decorrer do tempo. 
Ver e praticar mais – Práticas de revisão, 
fixação e verificação de aprendizagem 
As atividades 1, 2 e 3 tratam das características da vida nômade e dos 
elementos que contribuíram para o processo de sedentarização dos 
seres humanos, além de abordar a importância das pinturas rupestres 
para o estudo do modo de vida dos primeiros grupos humanos. 
As atividades podem ser discutidas oralmente, por isso incentive a turma 
a participar da análise dos enunciados e a ajudar a formular as respostas. 
Caso identifique estudantes com dificuldades, retome os conteúdos 
trabalhados anteriormente para resolver as dúvidas e assegurar que 
todos compreenderam os aspectos centrais. 
 
Ativ idade 1 (p. 6) 
Objeto de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos 
primeiros povos sedentarizados. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 1. 
Habilidade: EF05HI01. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Desenvolvimento de vocabulário. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade possibilita a fixação dos conteúdos relativos ao tema 
nomadismo e às características centrais do modo de vida dos primeiros 
grupos humanos durante o período Paleolítico, contextualizando o 
desenvolvimento da habilidade EF05HI01. Para auxiliar os estudantes 
que apresentarem dificuldades, ao corrigir a atividade relembre que o 
desenvolvimento da agricultura e da criação de animais foi o principal 
fator que levou à passagem do nomadismo para o sedentarismo, numa 
comparação do Paleolítico com o Neolítico. 
 
Ativ idade 2 (p. 7) 
Objeto de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos 
primeiros povos sedentarizados. 
Competência geral da Educação Básica: 2. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI01. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade possibilita a retomada das características do período 
Paleolítico por meio da análise de uma pintura rupestre. Com isso, é 
possível aprofundar a habilidade EF05HI01. Para a remediação da 
aprendizagem, pode-se trabalhar coletivamente a análise da imagem e 
aproveitar a oportunidade para explicar as pinturas rupestres e sua 
importância para o conhecimento da história das primeiras populações 
humanas. 
 
Ativ idade 3 (p. 7) 
Objeto de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos 
primeiros povos sedentarizados. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 1. 
Habilidade: EF05HI01. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
 
10 
A atividade possibilita a fixação dos conteúdos relativos às características 
centrais do modo de vida dos primeiros grupos humanos, criando uma 
oportunidade para o desenvolvimento da habilidade EF05HI01 por 
meio da reflexão sobre os processos de sedentarização. Os estudantes 
podem apresentar dificuldades em compreender os conceitos de 
nomadismo e de sedentarismo, e, para trabalhar a questão, seria 
interessante elaborar coletivamente uma tabela comparativa, elencando 
elementos que diferenciam os dois conceitos. 
As atividades 4 e 5 abordam o surgimento da democracia e suas 
características no mundo contemporâneo por meio da comparação 
entre a democracia grega na Antiguidade e a democracia brasileira 
contemporânea. 
Para a realização das atividades,proponha inicialmente a leitura 
coletiva dos respectivos enunciados. Verifique se os estudantes têm 
dúvidas e peça que respondam às duas atividades individualmente. 
Depois, estimule-os a ler as respostas dadas de modo colaborativo, 
complementando-as com as ideias fornecidas pelos colegas. Isso 
possibilita a retomada de ideias e a avaliação autônoma quanto à 
necessidade de corrigir suas respostas. Durante a discussão, ajude-os 
no processo de avaliação, identificando as ideias mais adequadas 
para a elaboração das respostas coletivas. 
Esclareça eventuais dúvidas que persistirem e assegure-se de que 
todos compreenderam os temas centrais trabalhados até aqui. 
 
Ativ idade 4 (p. 8) 
Objetos de conhecimento: As formas de organização social e política: 
a noção de Estado; Cidadania, diversidade cultural e respeito às 
diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidades: EF05HI02; EF05HI04. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade retoma o exercício da cidadania por meio de uma reflexão 
sobre o conceito de democracia na Grécia antiga, permitindo o 
desenvolvimento das habilidades EF05HI02 e EF05HI04. Para auxiliar os 
estudantes diante de possíveis dúvidas, reforce a relação entre 
democracia e cidadania, já que nessa forma de governo os cidadãos 
participam da tomada de decisões políticas. 
 
Ativ idade 5 (p. 8) 
Objetos de conhecimento: As formas de organização social e política: 
a noção de Estado; Cidadania, diversidade cultural e respeito às 
diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidades: EF05HI02; EF05HI04. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade retoma as diferentes formas de organização social e política, 
possibilitando trabalhar as habilidades EF05HI02 e EF05HI04. Ao 
comparar a organização política em Atenas na Antiguidade e no Brasil 
contemporâneo, o estudante poderá desenvolver noções de 
permanência e de ruptura, além de refletir sobre a participação política 
no presente. Para esclarecer possíveis dúvidas, durante a correção da 
atividade é importante explorar a ideia de que a cidadania em Atenas 
era muito distinta da cidadania no presente, ainda que ambos os 
regimes tenham se organizado como democracias. Também é válido 
reforçar que as democracias mudam ao longo do tempo; assim, há 
diferenças entre a democracia contemporânea e a ateniense. 
As atividades 6, 7 e 8 têm como objetivo a discussão da temática dos 
povos e das religiões ao longo do tempo. Como atividade 
preparatória, pode-se propor uma roda de conversa para explorar a 
importância da tolerância religiosa e do respeito à diversidade em 
sala de aula. Explique aos estudantes que todas as manifestações 
religiosas devem ser igualmente respeitadas. Conhecer e entender a 
religião do outro é fundamental para a construção de uma sociedade 
mais justa. 
Um aspecto importante a ser explorado é a diferença entre religiões 
politeístas e monoteístas. Apresente exemplos de ambas as 
manifestações religiosas e ressalte que muitas sociedades criaram 
religiões que cultuavam diversos deuses, mas também houve povos 
cuja religião era monoteísta. Atualmente, as religiões monoteístas 
contam com mais seguidores no mundo. 
Converse também sobre algumas tradições religiosas existentes na 
sociedade brasileira. Apresente exemplos que demonstrem como a 
cultura brasileira é marcada pelo encontro de diversas tradições 
religiosas, principalmente as de origem indígena, europeia e africana. 
Durante essa conversa, é relevante abordar o racismo e a intolerância 
religiosa, destacando que as religiões afro-brasileiras sofrem muita 
discriminação no país. Por isso, é importante conhecer essas religiões 
e respeitá-las, ajudando, dessa maneira, a combater a discriminação. 
 
Ativ idade 6 (p. 9) 
Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a 
formação dos povos antigos. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI03. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade apresenta representações de divindades egípcias, o que 
possibilita a retomada de aspectos das religiões dos povos antigos e o 
desenvolvimento da habilidade EF05HI03. Para auxiliar nas possíveis 
dificuldades dos estudantes, é importante analisar coletivamente as 
imagens, incentivando-os a destacar os elementos que caracterizam 
cada uma das representações. 
 
Ativ idade 7 (p. 9) 
Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a 
formação dos povos antigos. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI03. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade retoma a formação das religiões monoteístas com a reflexão 
sobre a presença atual do cristianismo e do islamismo no mundo. Assim, 
ela permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI03. Ao discutir a 
atividade, seria interessante apresentar aos estudantes um breve 
panorama com as principais características do cristianismo e do 
islamismo, a fim de auxiliá-los no esclarecimento de possíveis dúvidas. 
 
Ativ idade 8 (p. 10) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 9. 
 
11 
Competência específica de História: 4. 
Habilidade: EF05HI04. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade trabalha a tolerância religiosa, abordando a importância de 
respeitar a diversidade de crenças e de práticas religiosas, o que permite 
o desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Para trabalhar melhor a 
questão e esclarecer possíveis dúvidas, pode-se organizar uma roda de 
conversa sobre o tema intolerância religiosa, incentivando os estudantes 
a reconhecer a importância de assumir no cotidiano atitudes de respeito 
ao outro e de valorização da diversidade. 
As atividades 9 e 10 têm como objetivo explorar a formação da 
cultura brasileira e a importância do encontro de diferentes tradições 
na história do país. 
A atividade 9 propõe a reflexão sobre diferentes festas religiosas 
brasileiras por meio do questionamento a respeito de como o 
encontro de culturas deu origem a novas práticas religiosas e de 
sociabilidade no país. 
A atividade 10 explora a importância das tradições africanas na 
constituição da cultura brasileira e possibilita discutir preconceitos 
contra religiões afro-brasileiras, um grave problema social no Brasil 
contemporâneo. Após a realização da atividade, promova um debate 
para reforçar a importância da tolerância religiosa, do respeito a 
todas as raças e manifestações religiosas e da necessidade de 
combater a discriminação racial. 
 
Ativ idade 9 (p. 10) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 6. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite verificar como os estudantes se apropriaram dos 
conhecimentos explorados anteriormente, ao propor a identificação de 
festas religiosas de diferentes tradições no Brasil. Assim, a atividade 
ajuda no desenvolvimentodas habilidades EF05HI04 e EF05HI05, ao 
envolver a análise de tradições culturais que expressam a diversidade, o 
que é fundamental para o exercício da cidadania. 
É possível complementar essa atividade solicitando aos estudantes que 
pesquisem mais informações sobre as festas mencionadas, com as quais 
será criado um mural sobre o tema. Isso pode ajudar a desenvolver, em 
sala de aula, a tolerância e o respeito à diversidade. 
 
Ativ idade 10 (p. 11) 
Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a 
formação dos povos antigos. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 4. 
Habilidade: EF05HI03. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as trocas culturais na formação 
das práticas religiosas e permite o desenvolvimento da habilidade 
EF05HI03. Além disso, é uma forma de verificar a aprendizagem dos 
estudantes em torno da questão, enfatizando a importância da 
tolerância e do respeito à diversidade. Eles podem apresentar 
dificuldades em reconhecer a influência de práticas e de costumes de 
povos vindos de diversas regiões do continente africano nas celebrações 
católicas. Por isso, seria interessante trazer alguns exemplos, mostrando 
imagens ou pequenos trechos de vídeos. 
Descobrir e criar mais | Sequência didática 
Práticas de observação, investigação, reflexão 
e criação 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. 
Habilidades: EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. 
Duração: 6 aulas de 40 minutos cada. 
Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em 
grande grupo. 
* A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de 
vários fatores, de acordo com a realidade da escola. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, 
cartolina, prancheta, equipamento para gravação (gravadores ou 
aparelhos celulares). 
 
Observação e investigação 
Pensamento computacional: análise e compreensão 
Processos cognitivos: observação, visualização e organização 
 
1ª etapa: Discussão da proposta e explicação sobre entrevistas (40 
minutos de duração) 
A proposta da atividade consiste em refletir sobre o respeito à 
diversidade religiosa na comunidade, além de sugerir uma intervenção 
para valorizar esse tipo de postura. Na primeira etapa, o professor 
explica a proposta de atividade e conversa com os estudantes sobre a 
organização de uma entrevista. Enfatize que as dez entrevistas 
propostas serão compostas de respostas quantificáveis, ou seja, que 
podem ser respondidas com sim ou não. Assim, é possível analisá-las e 
traçar um perfil da comunidade. 
O Livro de Práticas traz um roteiro de perguntas, mas é possível 
adaptá-lo, caso julgue conveniente. Porém, é necessário que todos os 
grupos façam as mesmas perguntas para possibilitar a comparação dos 
resultados. Os estudantes podem ser organizados em duplas ou em trios 
para a execução da atividade de acordo com o tamanho da turma. 
Depois de explicada a dinâmica das entrevistas, combine com os 
estudantes a realização de dez entrevistas com pessoas diferentes. Esse 
número pode ser ampliado ou reduzido conforme as necessidades da 
turma, mas todos devem fazer o mesmo número de entrevistas. 
Antes de os estudantes fazerem as entrevistas, é possível realizar uma 
pequena simulação em sala de aula para verificar se todos 
compreenderam a proposta. Peça-lhes que entrevistem os colegas e 
verifique se há dúvidas ou dificuldades. Esclareça todas as questões e 
solicite que para a próxima aula tragam organizados os dados das 
entrevistas. 
 
Reflexão 
Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição 
Processos cognitivos: organização, análise e síntese 
 
1ª etapa: Discussão e reflexão das entrevistas (40 minutos de duração) 
 
12 
Nesta etapa, a proposta é estimular a reflexão dos estudantes por meio 
do material pesquisado, identificando como a comunidade reflete sobre 
a questão do respeito à diversidade religiosa. 
Organize os estudantes em uma roda de conversa em sala de aula. 
Explique como criar os gráficos com base nas respostas fornecidas pelos 
entrevistados. Em seguida, reserve um momento da aula para que eles 
os elaborem. Os gráficos podem ser feitos facilmente no computador, 
com o uso de editores de planilhas. Circule entre os grupos para 
identificar dificuldades e auxiliá-los a superá-las. Caso não seja viável 
criar os gráficos no computador, é possível utilizar folhas de papel sulfite 
e traçá-los com o auxílio de régua e compasso. Se necessário, ajude os 
estudantes a manter a proporção nos dois diferentes setores de cada 
gráfico. 
Depois, na segunda parte da aula, organize um debate sobre os dados 
levantados nas entrevistas a fim de identificar como a comunidade se 
relaciona com a questão da pluralidade religiosa. Durante essa conversa, 
os estudantes deverão trabalhar com os questionamentos propostos na 
etapa Reflexão do projeto. 
 
Criação 
Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização 
Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias 
científicas 
 
1ª etapa: Reflexão sobre a produção do cartaz em uma aula (40 minutos 
de duração) 
Nesta etapa, a proposta é fazer com que os estudantes criem cartazes 
para intervir positivamente na comunidade, estimulando o respeito à 
diversidade religiosa. 
A primeira parte do trabalho de criação do projeto consiste na análise 
da estrutura de cartazes de conscientização. Selecione exemplos de 
alguns utilizados por órgãos públicos para criar campanhas que visam à 
conscientização de questões sociais e apresente-os aos estudantes. 
Depois da apresentação, peça que identifiquem os principais elementos 
contidos nos cartazes, informação que será empregada na criação de 
um cartaz em defesa da pluralidade religiosa. 
Após essa discussão inicial, reserve o resto do tempo da aula para que 
os estudantes elaborem o rascunho do texto dos cartazes. Supervisione-
os e assegure-se de que todos participem ativamente da atividade. 
Ressalte que esses textos deverão estar prontos para a próxima aula. 
Além disso, eles deverão trazer fotografias, ilustrações ou recortes de 
revista que serão usados na produção dos cartazes. 
 
2ª etapa: Produção dos cartazes (40 minutos de duração) 
Esta é a etapa em que os estudantes vão trabalhar na versão definitiva 
de seus cartazes. Para isso, observe os grupos e avalie o material que 
produziram previamente. Identifique se há informações inadequadas e 
peça que façam os ajustes necessários. 
Em seguida, eles deverão montar os cartazes definitivos, todos com 
textos e imagens. Ilustrações, fotografias e os recortes trazidos deverão 
ser utilizados na composição do trabalho definitivo. 
Ao fim da aula, verifique se todos terminaram o trabalho e explique que 
na próxima aula o trabalho será apresentado para os colegas. 
 
3ª etapa: Apresentação dos cartazes em sala de aula (40 minutos de 
duração) 
Sugerimos começar a aula com uma roda de conversa, instigando os 
estudantes a relatar como foi o processo de produção dos cartazes e 
quais foram as reflexões feitas sobre o tema. Estimule a troca de ideias 
entre eles, já que isso é importante para o desenvolvimento da 
autonomia e do pensamento crítico do grupo. Em seguida, dê início às 
apresentações dos trabalhos realizados pela turma. Controle o tempo 
de cada uma para que todos possam apresentar seus trabalhos aos 
colegas. Ao final, peça que escrevam um breve texto explicando o que 
aprenderam com o desenvolvimento do projeto.4ª etapa: Socialização dos cartazes (40 minutos de duração) 
Para finalizar o trabalho, digitalize, se possível, os cartazes dos 
estudantes para socializá-los em redes sociais oficiais da escola. 
Alternativamente, pode-se utilizar o tempo da aula para que a turma 
monte um mural para expor os trabalhos que produziram. Uma forma 
de ampliar o debate realizado em sala de aula é reunir a comunidade 
escolar para que os estudantes expliquem o projeto e falem sobre a 
importância do respeito à diversidade religiosa no Brasil. 
Unidade 2 – A construção da 
cidadania 
Objetos de conhecimento: As formas de organização social e política: 
a noção de Estado; O papel das religiões e da cultura para a formação 
dos povos antigos; Cidadania, diversidade cultural e respeito às 
diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. 
Habilidades: EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita e Desenvolvimento de vocabulário. 
Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno 
grupo e em grande grupo. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno para 
anotações, cartolina ou papel sulfite, prancheta, material de pesquisa. 
Nesta unidade, as atividades abordam o conceito de cidadania, suas 
relações com a diversidade e o respeito e a maneira como os direitos 
dos cidadãos se transformaram ao longo do tempo. Com isso, os 
estudantes analisarão a organização de sociedades em diferentes 
períodos, assim como a luta pela cidadania e a maneira como essa luta 
promoveu a conquista de direitos sociais importantes. 
Antes de iniciar o trabalho com as atividades 1, 2, 3 e 4, pode-se propor 
como atividade preparatória uma roda de conversa sobre o respeito às 
diferenças
se relaciona com o direito de todas as pessoas manterem suas tradições 
culturais. 
Aproveite a conversa para estimular uma reflexão sobre ações cotidianas 
que podem ser tomadas para incentivar o respeito e fortalecer a 
diversidade de nossa sociedade. Reitere que eles devem sempre 
respeitar a cultura dos outros, já que isso é fundamental para a 
construção de uma sociedade mais justa. 
Durante essa conversa inicial, explore a ideia de que o estudo da História 
é uma forma de valorizar a diversidade, uma vez que possibilita 
conhecer costumes e tradições de diversos povos. Assim, torna-se 
possível compreender como toda tradição é o resultado das ações de 
grupos humanos ao longo do tempo e que não existem culturas 
melhores ou mais corretas que as demais; o que existe são culturas 
diferentes. 
Em seguida, analise com os estudantes o encontro cultural entre 
portugueses e indígenas com a chegada dos europeus à América. Ao 
explorar essa questão, é especialmente importante apresentar o 
conceito de intercâmbio cultural. Forneça exemplos das trocas culturais 
que resultaram desse encontro e explore a ideia de que ele foi 
fundamental para a formação da sociedade brasileira. 
A seguir, comente a temática das sociedades africanas. Explore a 
diversidade de modos de organização social na África e enfatize que 
muitos africanos trouxeram suas tradições e costumes para o Brasil por 
conta das práticas escravistas e apresente exemplos relacionados a esse 
 
13 
assunto. Por fim, retome a conversa sobre o respeito e a valorização de 
diferentes manifestações culturais e analise historicamente como 
ocorreram no Brasil diversos processos de exclusão social das 
populações africanas e de seus descendentes, bem como das 
populações indígenas. Além disso, apresente outros exemplos de 
posturas intolerantes e ressalte a importância de combater sempre esse 
tipo de posicionamento. Forneça também exemplos de luta por 
tolerância e respeito, como a organização do movimento negro no 
Brasil. 
Ver e praticar mais – Práticas de revisão, 
fixação e verificação de aprendizagem 
Ativ idade 1 (p. 16) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 6. 
Competência específica de História: 4. 
Habilidade: EF05HI04. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove a reflexão acerca da diversidade e da pluralidade 
cultural que marca a história dos povos indígenas do Brasil. Com isso, 
possibilita-se o desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Para trabalhar 
possíveis dificuldades em relação à diversidade linguística dos povos 
indígenas no Brasil, pode-se apresentar aos estudantes um mapa como 
o que está disponível em: https://mirim.org/pt-br/lingua (acesso em: 4 
set. 2021). 
 
Ativ idade 2 (p. 17) 
Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a 
valorização da memória. 
Competência geral da Educação Básica: 6. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI04. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
Ao propor uma reflexão sobre a atuação dos griôs, a atividade retoma 
a importância das tradições africanas na formação da sociedade 
brasileira. Dessa maneira, possibilita-se o aprofundamento da habilidade 
EF05HI04. Os estudantes podem apresentar dificuldade em 
compreender a importância, para as diferentes culturas, da transmissão 
oral de saberes. No tocante à remediação da aprendizagem, pode-se 
propor aos estudantes que, em casa, conversem com um parente de 
mais idade e o convidem a relatar histórias de sua infância. Na 
sequência, organize uma discussão coletiva para que os estudantes 
compartilhem os conhecimentos obtidos por meio desses relatos orais. 
 
Ativ idade 3 (p. 17) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 6. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidade: EF05HI04. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite discutir a influência de hábitos e costumes dos 
povos africanos na formação do Brasil e, com isso, aprofundar o 
desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Para auxiliar os estudantes a 
compreender a técnica do pau a pique, seria interessante trazer para a 
sala de aula algumas imagens que mostrem com detalhes como ela é 
executada, esclarecendo como funcionava o processo. 
 
Ativ idade 4 (p. 18) 
Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a 
formação dos povos antigos. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidade: EF05HI03. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite retomar algumas características centrais da 
sociedade feudal, como a religiosidade, que é fundamental para 
compreender aspectos culturais trazidos pelos portugueses para a 
América com o início da colonização do continente. Portanto, a 
atividade possibilita aprofundar o desenvolvimento da habilidade 
EF05HI03. Para auxiliar os estudantes a compreender a influência da 
Igreja Católica na construção das culturas europeias, podem-se exibir 
para a turma algumas imagens de capitais europeias, destacando a 
presença de igrejas e catedrais cuja grandiosidade serve como ponto de 
partida para discutir a força da Igreja em alguns períodos históricos. 
As atividades 5, 6 e 7 propõem uma reflexão sobre a diversidade de 
tradições culturais que marca a história brasileira. A primeira 
atividade propõe uma discussão sobre os choques entre os hábitos 
indígenas e portugueses,enfatizando as diferenças culturais entre 
esses dois povos. A segunda instiga uma reflexão sobre a capoeira e 
sua trajetória como prática marginalizada e proibida. A terceira 
atividade reflete sobre os hábitos de indígenas e quilombolas. 
Para a realização das atividades, proponha inicialmente uma leitura 
coletiva dos enunciados. Verifique se os estudantes apresentam 
dúvidas e, depois, peça que respondam individualmente às duas 
atividades e leiam as respostas dadas. Assim, é possível promover um 
debate no qual a turma retome suas ideias e avalie as correções 
necessárias de forma autônoma. Caso ainda restem dúvidas, avalie-
as e assegure-se de que todos compreenderam os temas centrais 
trabalhados até aqui. 
 
Ativ idade 5 (p. 18) 
Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a 
formação dos povos antigos. 
Competência geral da Educação Básica: 3. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI03. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade apresenta uma representação feita no início do século 20 
sobre o encontro entre indígenas e europeus como base para uma 
reflexão sobre as diferenças culturais entre europeus e indígenas. Para 
trabalhar possíveis dificuldades, explore a imagem, enfatizando que 
tanto portugueses como indígenas promoveram diversas formas de 
trocas culturais. Porém, é necessário destacar que também ocorreu 
muita violência, já que em geral os portugueses viam os costumes 
indígenas de forma negativa. Por conta disso, tentaram proibir e 
https://mirim.org/pt-br/lingua
 
14 
combater diversas práticas tradicionais desses povos. A reflexão 
proposta na atividade permite o aprofundamento da habilidade 
EF05HI03. 
 
Ativ idade 6 (p. 19) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 6. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI04. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI04, ao 
tratar da perseguição que a capoeira, elemento cultural afro-brasileiro, 
sofreu durante décadas. Os estudantes podem ter dificuldades em 
compreender a discussão proposta por não conhecerem essa prática, 
então seria interessante apresentar em sala algum vídeo breve exibindo-
a. 
 
Ativ idade 7 (p. 19) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 6. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
texto e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI05, ao 
tratar do direito à terra das comunidades indígenas e quilombolas. Os 
estudantes podem ter dificuldades em compreender a presença e o 
reflexo das lutas dessas comunidades no Brasil atual, por isso seria 
importante promover uma roda de conversa a fim de discutir as lutas 
das comunidades tradicionais por reconhecimento e direitos. 
As atividades 8, 9, 10 e 11 têm como objetivo promover a discussão 
sobre as práticas de cidadania. Previamente, pergunte aos 
estudantes o que é cidadania e o que consideram ser cidadão. 
Escute as respostas fornecidas por todos e registre na lousa as 
principais informações. Em seguida, trabalhe com a ideia de que a 
cidadania tem relação com direitos e deveres de pessoas que vivem 
em um mesmo território. Reforce que ser cidadão implica ter tanto 
direitos fundamentais quanto deveres que devem ser respeitados por 
todos. 
Depois, destaque que a cidadania é um processo histórico, ou seja, 
nem sempre ela foi representativa da ideia de cidadania que temos 
no presente, como o conjunto de direitos e deveres de todos. 
Explique que em muitas sociedades do passado apenas uma 
pequena parcela da população tinha direito à cidadania. 
 
Ativ idade 8 (p. 19) 
Objeto de conhecimento: As formas de organização social e política: 
a noção de Estado. 
Competência geral da Educação Básica: 2. 
Competência específica de História: 4. 
Habilidade: EF05HI02. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite refletir sobre o desenvolvimento do conceito de 
cidadania ao longo do tempo, com destaque para seu significado na 
atualidade, o que propicia o aprofundamento da habilidade EF05HI02. 
Caso julgue pertinente, para ajudar no esclarecimento de dúvidas, 
discuta um exemplo de concepção de cidadania do passado, como o 
caso da democracia ateniense, comparando-o com as concepções atuais 
de cidadania. 
 
Ativ idade 9 (p. 20) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Desenvolvimento de vocabulário e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre a luta pela cidadania no 
mundo, demonstrando o caráter histórico dessa noção. Assim, permite 
a verificação das aprendizagens dos estudantes e ajuda no 
desenvolvimento da habilidade EF05HI05. Para auxiliar os estudantes 
diante de possíveis dificuldades, pode-se realizar coletivamente a leitura 
dos artigos apresentados, trabalhando interpretação e vocabulário. 
 
Ativ idade 10 (p. 20) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 9. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI05. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade exige que os estudantes reflitam sobre a conquista de 
direitos e proteção para crianças e adolescentes, o que permite o 
desenvolvimento da habilidade EF05HI05. Para trabalhar o tema e 
auxiliar os estudantes diante de possíveis dificuldades, recomendamos 
selecionar alguns artigos presentes no Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA) e propor que a realização de desenhos que reflitam 
os principais direitos expressos no documento. 
 
Ativ idade 11 (p. 21) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 9. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI05. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre os direitos de cidadania das 
pessoas com deficiência. Com isso, é possível retomar a luta pela 
cidadania, enfatizando que tais direitos são uma conquista recente. 
Desenvolve-se assim a habilidade EF05HI05. Para trabalhar a 
consolidação dessa discussão, aborde as legislações brasileiras que 
garantem direitos às pessoas com deficiência, como a Lei Brasileira de 
Inclusão da Pessoa com Deficiência, também conhecida como Estatuto 
da Pessoa com Deficiência. 
As atividades 12, 13 e 14 têm como objetivo promover a verificação 
das aprendizagens dos estudantes, retomando documentos e 
 
15 
declarações que ajudaram a construir a noção de que a cidadania é 
um direito universal dos seres humanos. Verifica-se assim a maneira 
como os estudantes se apropriaram dessa temática. 
Sugerimos que você promova uma leitura coletiva das atividades. 
Depois, verifique se há dúvidas e, em seguida, peça aos estudantes 
que produzamsuas respostas. Finalmente, como forma de tomar 
conhecimento das ideias dos estudantes, convide-os a compartilhar 
suas respostas com os colegas. 
 
Ativ idade 12 (p. 22) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI05 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre a importância do movimento 
abolicionista no Brasil nas lutas pelo fim da escravidão e pela cidadania 
do povo negro. Essa reflexão permite o desenvolvimento da habilidade 
EF05HI05. Para a remediação da aprendizagem, pode-se realizar uma 
roda de conversa em que se discuta a ideia de abolicionismo, levantando 
os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema. 
 
Ativ idade 13 (p. 22) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as conquistas gradativas dos 
movimentos que lutaram pela libertação dos escravizados no Brasil, 
pautada no entendimento das leis que conduziram ao processo de 
abolição. Essa reflexão propicia o desenvolvimento da habilidade 
EF05HI05. A atividade pode ser realizada de maneira coletiva, com a 
montagem, na lousa, de um quadro com as principais características de 
cada lei citada. 
 
Ativ idade 14 (p. 23) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre a persistência dos preconceitos 
raciais no Brasil, em uma discussão sobre o papel do movimento nas 
lutas pela cidadania. Essa reflexão permite o desenvolvimento da 
habilidade EF05HI05. Para a remediação da aprendizagem, pode-se 
realizar uma roda de conversa acerca dos preconceitos raciais no 
cotidiano brasileiro. Incentive os estudantes a pensar sobre como nossas 
atitudes no dia a dia precisam estar baseadas na luta contra 
preconceitos de qualquer natureza. 
Descobrir e criar mais | Sequência didática 
Práticas de observação, investigação, reflexão 
e criação 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. 
Duração: 5 aulas de 40 minutos cada. 
Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em 
grande grupo. 
* A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de 
vários fatores, de acordo com a realidade da escola. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, 
cartolina ou prancheta, computador com acesso à internet, material 
para pesquisa. 
 
Observação e investigação 
Pensamento computacional: análise e compreensão 
Processos cognitivos: observação, visualização e organização 
 
1ª etapa: Discussão da proposta e pesquisa sobre o Estatuto da Criança 
e do Adolescente em uma aula (40 minutos de duração) 
A etapa consiste na apresentação da proposta e em uma pesquisa sobre 
o Estatuto da Criança e do Adolescente. Em sala de aula, explique aos 
estudantes os objetivos do projeto e introduza o material que será 
analisado. 
No Livro de Práticas há duas sugestões de materiais que poderão ser 
utilizados pelos estudantes. Porém, é possível escolher outros que 
considerar adequados. 
Em seguida, organize os estudantes em grupos e peça que debatam as 
questões introdutórias em sala de aula. Acompanhe os grupos durante 
as discussões e estimule a participação de todos na atividade, 
Ao final da discussão, solicite aos estudantes que analisem em casa o 
material selecionado e tragam seus registros para a próxima aula. 
 
Reflexão 
Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição 
Processos cognitivos: organização, análise e síntese 
 
1ª etapa: Discussão e reflexão sobre a pesquisa (40 minutos de duração) 
Na etapa anterior, os estudantes pesquisaram informações sobre o 
Estatuto da Criança e do Adolescente. Agora, eles vão compartilhar o 
que produziram com o grupo e analisar as questões presentes na seção 
Reflexão. 
Circule entre os grupos durante a discussão e converse com os 
estudantes para identificar dúvidas ou para ajudá-los a pensar nos 
direitos que poderiam ser incluídos no Estatuto. Ao final da discussão, é 
importante solicitar a produção de um texto curto sintetizando o que 
foi analisado. 
 
Criação 
Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização 
Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias 
científicas 
 
 
16 
1ª etapa: Produção das postagens nas redes sociais sobre o Estatuto da 
Criança e do Adolescente em uma aula (40 minutos de duração) 
O objetivo desta etapa é produzir os materiais que serão postados nas 
redes sociais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os 
estudantes deverão realizar a atividade em duplas. Incentive-os a 
participar ativamente da produção dos materiais. 
Os produtos podem ser texto com imagens, áudios ou vídeos. Os 
estudantes poderão escolher os formatos que considerarem mais 
adequados e com os quais estiverem mais familiarizados. Atualmente, 
diversas redes sociais permitem o compartilhamento de vídeos, um 
recurso que permite apresentar ideias de forma muito didática. Assim, 
é possível que a turma se interesse em produzir esse tipo de material 
para apresentar os principais direitos e deveres constantes no Estatuto 
da Criança e do Adolescente. 
Acompanhe os estudantes durante a realização da atividade e proponha 
ajustes ou melhorias no conteúdo produzido pelas duplas. Lembre-os 
de que eles podem retomar as anotações da etapa anterior para auxiliar 
na produção dos conteúdos desta etapa. 
 
2ª etapa: Apresentação das produções em sala de aula (40 minutos de 
duração) 
Sugerimos começar esta etapa com uma roda de conversa em que os 
estudantes relatem como foi o processo de produção dos cartazes e 
sobre que aspectos do tema eles refletiram. Estimule a troca de ideias 
entre eles, já que isso é importante para o desenvolvimento da 
autonomia e do pensamento crítico do grupo. 
Depois, dê início às apresentações dos trabalhos realizados pela turma. 
Controle o tempo de cada uma para que todos possam apresentar seus 
trabalhos aos colegas. 
Ao final, peça que escrevam um breve texto explicando o que 
aprenderam com o desenvolvimento do projeto. 
 
3ª etapa: Compartilhamento do material nas redes sociais ou para a 
comunidade escolar em uma aula (40 minutos de duração) 
Para finalizar o trabalho, ajude os estudantes a compartilhar os 
conteúdos nas redes sociais. Caso a escola tenha contas oficiais em 
redes sociais, é possível utilizá-las. Caso não haja a possibilidade de 
acessar a internet, proponha aos estudantes que compartilhem os 
conteúdos em casa, com a supervisão de adultos, ou organizem um 
momento de compartilhamento do material produzido para a 
comunidade escolar. Nesse caso, os estudantes podem ler e mostrar 
suas produções e explicar por que o Estatuto é importante. 
Unidade 3 – A cultura e as formas de 
transmissãodos saberes 
Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a 
valorização da memória; O surgimento da escrita e a noção de fonte 
para a transmissão de saberes, culturas e histórias. 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. 
Habilidades: EF05HI04; EF05HI05; EF05HI06; EF05HI07; EF05HI09. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita e Desenvolvimento de vocabulário. 
Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno 
grupo e em grande grupo. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno para 
anotações, cartolina ou papel sulfite, prancheta, material de pesquisa. 
Nesta unidade, as atividades abordam a cultura e a transmissão de 
saberes ao longo do tempo. Têm como foco a importância da 
linguagem e da escrita na história humana, a análise das tradições orais 
e a memória, assim como as mudanças e permanências no decorrer do 
tempo e a luta pela memória de grupos sociais no presente, 
especialmente dos indígenas e das populações remanescentes de 
quilombolas. 
Antes de iniciar a realização das atividades, organize os estudantes em 
uma roda de conversa e proponha uma discussão sobre linguagem. 
Pergunte o que eles entendem por linguagem e peça que indiquem 
exemplos de uso da linguagem na vida cotidiana. É possível que eles 
mencionem exemplos variados, como a fala, a escrita, a música, 
expressões artísticas, entre outras possibilidades. Complemente os 
exemplos apontados pelos estudantes com outras formas de linguagem, 
como a língua de sinais utilizada pelas pessoas surdas, no Brasil 
chamada de Libras (Língua Brasileira de Sinais). 
Durante a conversa inicial, explique que o uso da linguagem é muito 
antigo, iniciou-se há milhares de anos, e que os seres humanos a 
utilizaram ao longo do tempo para se organizar, resolver problemas, 
criar ferramentas e saberes. Em seguida, apresente informações para 
contextualizar melhor o processo de transformação da linguagem, 
explorando exemplos que caracterizem esse movimento e ajudem os 
estudantes a entender que a linguagem, assim como todas as 
expressões culturais humanas, é um processo histórico. 
Explore ainda a questão da escrita e o registro histórico. Analise com os 
estudantes o processo de invenção da escrita na transição do Neolítico 
para a Idade Antiga. É interessante demonstrar como diversos sistemas 
de escrita foram criados de forma autônoma pelos grupos humanos. 
Lembre-os de que os primeiros sistemas de escrita não eram iguais ao 
sistema alfabético de que fazemos uso hoje: eram utilizados símbolos 
que representavam objetos, animais, ideias e situações. Com isso, era 
necessário conhecer um número muito elevado de símbolos para 
produzir tais textos. 
Outro tema a ser discutido são as tradições orais e a importância da 
memória. Explore o papel da fala na transmissão de saberes em muitas 
sociedades humanas. Comente que nem todos os povos criaram 
sistemas de escrita e para eles a transmissão oral de saberes era 
fundamental. 
Além disso, reforce que, a despeito da utilização de sistemas de escrita, 
as tradições orais são relevantes. Saberes, tradições e costumes podem 
ser transmitidos oralmente mesmo em sociedades que dominam a 
escrita. Apresente exemplos relativos à sociedade brasileira, explorando 
a importância das tradições e costumes orais em sociedades indígenas 
e quilombolas. 
Ver e praticar mais – Práticas de revisão, 
fixação e verificação de aprendizagem 
Ativ idade 1 (p. 26) 
Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte 
para a transmissão de saberes, culturas e histórias. 
Competência geral da Educação Básica: 5. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidade: EF05HI06. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão acerca das transformações para a 
comunicação humana decorrentes do desenvolvimento da linguagem 
verbal. Possibilita-se assim o desenvolvimento da habilidade EF05HI06. 
Para trabalhar possíveis dificuldades em relação à compreensão do 
desenvolvimento dos processos de comunicação, seria interessante 
realizar uma roda de conversa debatendo com os estudantes os meios 
e estratégias que eles utilizam no cotidiano para comunicar-se, levando-
 
17 
os a pensar sobre desde quando os grupos humanos usam esse tipo de 
comunicação. 
 
Ativ idade 2 (p. 27) 
Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte 
para a transmissão de saberes, culturas e histórias. 
Competência geral da Educação Básica: 5. 
Competência específica de História: 7. 
Habilidade: EF05HI06. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
Ao propor uma reflexão sobre as características da Língua Brasileira de 
Sinais (Libras), a atividade possibilita o aprofundamento da habilidade 
EF05HI06. Para trabalhar o tema com os estudantes e auxiliá-los em 
possíveis dificuldades, seria interessante trazer para a sala de aula 
materiais que expliquem o funcionamento dessa língua. No site 
http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2-
libras-lingua-brasileira-de-
sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf (acesso em: 4 set. 
2021), o professor encontra muitas referências a respeito do tema que 
podem ser compartilhadas com os estudantes. 
A atividade 3 propõe uma reflexão sobre o surgimento da escrita e 
sua importância para o registro e a transmissão de informações pelos 
seres humanos. Na atividade 4, o estudante é estimulado a refletir 
sobre outros mecanismos de transmissão de conhecimento com base 
na memória coletiva. Já a atividade 5 discute os diferentes usos da 
escrita e sua importância para as civilizações antigas, com o apoio do 
exemplo do famoso Código de Hamurabi. 
Para a realização das atividades, proponha inicialmente uma leitura 
coletiva dos enunciados. Verifique se os estudantes têm dúvidas e 
peça que respondam individualmente às duas atividades e leiam as 
respostas dadas. Assim, é possível promover uma discussão na qual 
os estudantes retomam suas ideias e avaliam as correções necessárias 
com autonomia. 
Caso ainda restem dúvidas, avalie-as e assegure-se de que todos 
compreenderam os temas centrais trabalhados até aqui. 
 
Ativ idade 3 (p. 28) 
Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte 
para a transmissão de saberes, culturas e histórias. 
Competência geral da Educação Básica: 5. 
Competência específica de História: 7. 
Habilidade: EF05HI06. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite discutir a importância da invenção da escrita para 
os grupos humanos e aprofundar o desenvolvimento da habilidade 
EF05HI06. Para auxiliar os estudantes a compreender os primeiros 
sistemas de escrita criados, seria interessante trazer para a sala de aula 
imagens que mostrem a escrita cuneiforme mesopotâmica e a escrita 
hieroglífica dos egípcios. 
 
Ativ idade 4 (p. 28) 
Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da 
memória. 
Competência geral da Educação Básica: 6. 
Competência específica de História: 4. 
Habilidade: EF05HI07. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade discute outras formas de registrar acontecimentos que não 
a escrita, ancorando-se no exemplo da memória coletiva. A reflexão 
proposta na atividade permite o aprofundamento da habilidade 
EF05HI07. Os estudantes podem apresentar dificuldadesem 
compreender o conceito de memória coletiva e, para trabalhar o tema, 
seria interessante organizar uma dinâmica em que cada estudante deve 
descrever uma memória de sua infância e os elementos compartilhados 
devem ser registrados na lousa, o que propiciará a compreensão do que 
são memórias individuais e do que são memórias compartilhadas. 
 
Ativ idade 5 (p. 29) 
Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte 
para a transmissão de saberes, culturas e histórias. 
Competência geral da Educação Básica: 5. 
Competência específica de História: 7. 
Habilidade: EF05HI06. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Desenvolvimento de vocabulário. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI06, ao 
tratar da importância da escrita para as civilizações antigas usando como 
ponto de partida o exemplo do famoso Código de Hamurabi. Para 
trabalhar a questão e solucionar possíveis dúvidas seria importante ler 
coletivamente o trecho do Código reproduzido no enunciado da 
atividade. Auxilie os estudantes na interpretação e esclareça possíveis 
dúvidas de vocabulário. 
As atividades 6 e 7 têm como objetivo introduzir a discussão sobre 
as transformações históricas ocorridas na sociedade brasileira, 
utilizando como exemplos as mudanças geradas no Rio de Janeiro 
pela vinda da família real portuguesa, em 1808, e a modernização 
do país na década de 1950. 
Antes da realização das atividades, analise com os estudantes alguns 
elementos da História do Brasil, levantando elementos para a 
compreensão dos contextos abordados nas questões. 
 
Ativ idade 6 (p. 30) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidade: EF05HI04. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as transformações ocorridas 
no Brasil como resultado da chegada da família real portuguesa ao Rio 
de Janeiro, em 1808. Dessa forma, é possível aprofundar o 
desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Tem-se aqui a oportunidade 
de discutir como processos de modernização das cidades podem ser 
altamente excludentes. Para discutir o tema, seria interessante organizar 
uma roda de conversa para tratar da exclusão social e econômica de 
partes da população nas grandes cidades. 
 
Ativ idade 7 (p. 30) 
Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da 
memória. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2-libras-lingua-brasileira-de-sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf
http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2-libras-lingua-brasileira-de-sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf
http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2-libras-lingua-brasileira-de-sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf
 
18 
Competência específica de História: 2. 
Habilidade: EF05HI06. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as mudanças na sociedade 
brasileira em decorrência da modernização ocorrida na década de 1950. 
Assim, permite desenvolver a habilidade EF05HI06. Para auxiliar os 
estudantes diante de possíveis dificuldades, seria importante apresentar 
a eles alguns elementos acerca do período histórico trabalhado na 
atividade e discutir algumas características dos chamados "Anos 
dourados". 
As atividades 8, 9, 10 e 11 têm como objetivo introduzir a discussão 
sobre as transformações sofridas pelas sociedades humanas no 
tempo, explorando o tema da luta de grupos sociais por direitos. 
Antes da realização das atividades, converse com os estudantes 
sobre o modo de articulação das comunidades quilombolas e 
indígenas para reivindicar o direito de permanecer nas terras de seus 
antepassados e preservar suas tradições e costumes. 
Enfatize que essa luta assegura a construção de uma sociedade mais 
justa e capaz de proteger os direitos de todos os cidadãos. Durante 
a análise dessa questão, explique a importância das terras indígenas 
e lembre os estudantes de que ainda hoje as leis brasileiras que 
tratam do assunto são desrespeitadas. Muitas pessoas invadem 
terras indígenas, que devem ser protegidas pelo governo, e 
ameaçam os povos que vivem nesses locais. 
 
Ativ idade 8 (p. 31) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competências gerais da Educação Básica: 8 e 9. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI09. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as transformações nas relações 
familiares ao longo do tempo, o que permite a verificação das 
aprendizagens dos estudantes sobre as mudanças que ocorreram na 
vida cotidiana no Brasil. Dessa forma, aprofunda-se o desenvolvimento 
das habilidades EF05HI04 e EF05HI09. A atividade é uma oportunidade 
para discutir a importância do respeito à diversidade e à pluralidade, ao 
apontar como as famílias podem assumir diferentes configurações, que 
precisam ser socialmente aceitas e reconhecidas, sem preconceitos de 
nenhuma natureza. 
 
Ativ idade 9 (p. 31) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre a luta por direitos das 
populações indígenas apoiando-se na questão do ensino de línguas 
indígenas nas escolas brasileiras. Assim, permite a verificação das 
aprendizagens dos estudantes e o desenvolvimento das habilidades 
EF05HI04 e EF05HI05. Para auxiliar os estudantes diante de possíveis 
dificuldades, seria importante apresentar quadros que mostrem a 
diversidade linguística dos povos indígenas brasileiros, como os 
disponíveis em https://pib.socioambiental.org/pt/L%C3%ADnguas. 
Acesso em: 4 set. 2021. 
 
Ativ idade 10 (p. 32) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competências gerais da Educação Básica: 7 e 9. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento 
A atividade promove uma reflexão sobre as lutas dos povos indígenas e 
os direitos já conquistados por eles no Brasil. Desenvolvem-se desse 
modo as habilidades EF05HI04 e EF05HI05. Os estudantes podem 
apresentar dificuldades em identificar os direitos dos povos indígenas e, 
para trabalhar esse tópico, seria interessante discutir alguns trechos 
breves das seções da Constituição Federal de 1988 que tratam da 
questão indígena. 
 
Ativ idade 11 (p. 32) 
Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas. 
Competências gerais da Educação Básica: 7 e 9. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade exige que os estudantes reflitam sobre as lutas das 
populações remanescentes de quilombolaspor direitos e pelo 
reconhecimento de suas terras, o que permite o desenvolvimento das 
habilidades EF05HI04 e EF05HI05. Para trabalhar o tema e auxiliar os 
estudantes diante de possíveis dificuldades, seria interessante relembrar 
a discussão sobre a formação dos quilombos, levantando os 
conhecimentos prévios da turma sobre o tema e explicando como essas 
populações que hoje lutam por direitos descendem dos habitantes dos 
quilombos e ocupam as terras quilombolas. 
A atividade 12 explora as mudanças promovidas pela pandemia de 
Covid-19 e, além de verificar as aprendizagens dos estudantes, pode 
ser utilizada para introduzir o projeto proposto na próxima seção. 
Como sugestão, promova uma leitura coletiva da atividade. Depois, 
verifique se há dúvidas e peça aos estudantes que registrem suas 
respostas. Finalmente, como forma de verificação, convide-os a 
socializá-las com os colegas. 
 
Ativ idade 12 (p. 33) 
Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da 
memória. 
Competências gerais da Educação Básica: 7 e 8. 
Competência específica de História: 4. 
Habilidade: EF05HI09. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão em torno das transformações 
promovidas pela pandemia de Covid-19, o que permite comparar 
aspectos da vida cotidiana em transformação no tempo presente. Esse 
https://pib.socioambiental.org/pt/L%C3%ADnguas
 
19 
procedimento é importante para que os estudantes desenvolvam a 
noção de historicidade e entendam que as sociedades humanas estão 
sempre em transformação. Permite-se dessa maneira a verificação das 
aprendizagens dos estudantes, além de desenvolver a habilidade 
EF05HI09. A atividade aborda temas sensíveis e delicados, portanto é 
importante acompanhar seu desenvolvimento e conversar 
individualmente com os estudantes, auxiliando-os a organizar o 
raciocínio para a elaboração das respostas. 
 
Descobrir e criar mais | Sequência didática 
Práticas de observação, investigação, reflexão 
e criação 
Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a 
valorização da memória. 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. 
Habilidades: EF05HI06 e EF05HI09. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. 
Duração: 5 aulas de 40 minutos cada. 
Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em 
grande grupo. 
* A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de 
vários fatores, de acordo com a realidade da escola. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, 
cartolina ou prancheta, computador com acesso à internet, material 
para pesquisa. 
 
Observação e investigação 
Pensamento computacional: análise e compreensão 
Processos cognitivos: observação, visualização e organização 
 
1ª etapa: Discussão da proposta e pesquisa sobre o impacto da 
pandemia de Covid-19 (40 minutos de duração) 
A primeira etapa consiste na pesquisa sobre os impactos da pandemia 
de Covid-19. Em sala de aula, explique os objetivos do projeto e 
introduza o material que será analisado. É possível selecionar recursos 
variados para a pesquisa, especialmente reportagens e textos que 
explorem o impacto da pandemia na comunidade dos estudantes. É 
interessante fazer uma triagem prévia e apresentar uma seleção de 
materiais. 
Em seguida, organize os estudantes em grupos e peça que discutam as 
questões introdutórias em sala de aula. Acompanhe-os durante as 
discussões e estimule a participação de todos na atividade. 
Depois, oriente-os na realização da entrevista com os familiares e na 
produção do texto proposto no Livro de Práticas. O texto deverá ser 
compartilhado no início da próxima aula. 
 
Reflexão 
Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição 
Processos cognitivos: organização, análise e síntese. 
 
1ª etapa: Discussão e reflexão sobre a pesquisa (40 minutos de duração) 
Na etapa anterior, os estudantes pesquisaram informações sobre os 
impactos da pandemia de Covid-19 e produziram um texto sobre a 
experiência das respectivas famílias. Inicie esta etapa promovendo a 
socialização dos textos em sala de aula. Para isso, organize os estudantes 
em uma roda de conversa e peça que leiam o que produziram. 
Em seguida, proponha que reflitam coletivamente sobre os 
questionamentos presentes na seção Reflexão. Caso julgue oportuno, 
os estudantes podem ser reunidos em pequenos grupos para debater 
os questionamentos e, depois, socializar o resultado com a turma. Ao 
fim da aula, pode-se solicitar que escrevam textos curtos sintetizando o 
que aprenderam com a atividade. 
 
Criação 
Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização 
Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias 
científicas 
 
1ª etapa: Gravação dos áudios registrando a memória da pandemia de 
Covid-19 em uma aula (40 minutos de duração) 
O objetivo da aula é produzir as gravações sintetizando as memórias da 
pandemia de Covid-19. Peça aos estudantes que se organizem em 
grupos e produzam os textos que serão utilizadas durante a gravação. 
É importante mobilizar as pesquisas e as conversas com familiares feitas 
na etapa de Observação e investigação, bem como as discussões 
organizadas na etapa de Reflexão. 
Quando os textos estiverem prontos, verifique a adequação das 
informações e proponha os ajustes necessários. Depois, os estudantes 
poderão gravar os áudios, que não devem ser longos, pois a proposta é 
compartilhar o material na internet. A gravação pode usar recursos 
simples, como aparelhos celulares ou computadores. Caso não seja 
possível gravar o material, os estudantes podem apresentá-lo oralmente 
para os colegas. 
 
2ª etapa: Apresentação das produções em sala de aula (40 minutos de 
duração) 
Organize os estudantes em uma roda e divida o tempo da aula de modo 
que todos consigam apresentar os trabalhos aos colegas. Peça que 
todos participem da discussão e expliquem o que pensaram ao elaborar 
os conteúdos que serão compartilhados nas redes sociais. Estimule a 
troca de ideias entre eles, já que isso é importante para o 
desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico do grupo. 
Ao final, solicite que escrevam um breve texto explicando o que 
aprenderam com o desenvolvimento do projeto. 
 
3ª etapa: Compartilhamento do material em redes sociais ou junto à 
comunidade escolar em uma aula (40 minutos de duração) 
Para finalizar o trabalho, ajude os estudantes a compartilhar os 
conteúdos nas redes sociais. Se a escola tiver contas oficiais, 
recomendamos utilizá-las. Caso não seja possível acessar a internet, 
proponha o compartilhamento dos conteúdos com outras turmas na 
escola. Nesse caso, eles podem ler os textos produzidos e a socializar as 
respectivas memórias. 
 
Unidade 4 – As memórias e os 
patrimônios culturais 
Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a 
valorização da memória; O surgimento da escrita e a noção de fontes 
para transmissão de saberes, culturas e histórias; Os patrimônios 
materiais e imateriais da humanidade. 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. 
Habilidades: EF05HI04, EF05HI07, EF05HI08 e EF05HI10. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
 
20 
Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno 
grupo e em grande grupo. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno para 
anotações,cartolina ou papel sulfite, prancheta, material de pesquisa. 
Nesta unidade, as atividades abordam a importância dos patrimônios 
históricos e culturais para as sociedades humanas. Para isso, apresenta-
se a definição de patrimônios materiais, imateriais e naturais, além dos 
processos históricos das transformações por que passaram, comparando 
o passado e o presente. Por fim, as atividades incentivam reflexões sobre 
a maneira como novos patrimônios surgem como resultado das ações 
de diferentes grupos ao longo do tempo. 
Antes de iniciar a realização das atividades, seria interessante organizar 
os estudantes em uma roda de conversa e propor uma reflexão sobre 
patrimônios. Pergunte-lhes sobre o sentido da palavra patrimônio e, 
com base nos conhecimentos levantados, apresente brevemente o 
significado desse termo e explique que as sociedades humanas foram 
responsáveis pela criação de diversas formas de patrimônio. 
Explique então o que é um patrimônio, relacionando-o à história dos 
grupos humanos. Ressalte que os patrimônios são símbolos que 
representam as tradições, os costumes e a memória de um povo. 
Esclareça também que todas as sociedades produzem patrimônios, mas 
que não existe um único tipo deles. Estátuas, construções, tradições, 
costumes, saberes, fazeres e paisagens são alguns exemplos de 
patrimônios criados pelos grupos humanos. 
Após essa apresentação geral, insira o conceito de patrimônio material 
por meio de exemplos da comunidade dos estudantes. Discorra sobre a 
importância do tombamento de construções do passado e comente 
que, no Brasil, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico 
Nacional) é o órgão, que tem a função de determinar quais locais serão 
tombados e preservados. 
É válido ressaltar que existem patrimônios que ainda não foram 
tombados, mas que ainda assim são importantes para a comunidade. É 
possível que no futuro esses locais também sejam classificados pelos 
órgãos públicos como patrimônios materiais. 
Explore o patrimônio imaterial, perguntando inicialmente aos 
estudantes o significado da expressão patrimônio imaterial. Em 
seguida, mobilize as ideias da turma para definir esse tipo de bem, 
destacando que saberes, práticas e costumes de um povo podem ser 
considerados patrimônio imaterial. 
Lembre-os de que receitas, festas, rituais religiosos, narrativas e 
tradições compartilhadas, entre outros exemplos, também formam 
patrimônios imateriais. Depois de definir o conceito, apresente 
exemplos importantes desse tipo de patrimônio na comunidade e 
também, se possível, de outras regiões do país, explorando 
principalmente os patrimônios indígenas, quilombolas e de outras 
populações tradicionais. 
Por fim, analise o conceito de patrimônio natural. A sugestão é primeiro 
definir o conceito e depois trabalhar com exemplos concretos da 
comunidade. Um aspecto que pode ser explorado é o risco da destruição 
de tais patrimônios. Explique que, nas últimas décadas, o 
desmatamento e a expansão da exploração de terras agrícolas têm 
posto sob ameaça muitos patrimônios naturais do Brasil. 
Ressalte que isso afeta tanto a cultura como o meio ambiente, 
ameaçando a existência de seres vivos e comunidades humanas que 
vivem nessas regiões e dependem dos recursos naturais para sobreviver. 
Além disso, a destruição dos patrimônios naturais pode contribuir para 
intensificar problemas ambientais do planeta, como o aquecimento 
global ou o da seca em muitas regiões. Assim, enfatize a importância 
de preservar esses patrimônios de modo a garantir uma relação mais 
harmoniosa entre a sociedade e a natureza. 
Ver e praticar mais – Práticas de revisão, 
fixação e verificação de aprendizagem 
Ativ idade 1 (p. 36) 
Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da 
memória; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 2. 
Habilidades: EF05HI07 e EF05HI10. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
Ao discutir a preservação do conhecimento e do patrimônio local 
pautando-se na valorização da memória oral, esta atividade permite o 
desenvolvimento das habilidades EF05HI07 e EF05HI10. Os estudantes 
podem ter dificuldades em relação ao reconhecimento dos patrimônios 
locais, então seria importante discutir com a turma alguns exemplos, se 
possível apresentando imagens que permitam o reconhecimento e a 
percepção da presença desses elementos no cotidiano da turma. 
 
Ativ idade 2 (p. 37) 
Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da 
humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI10. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove a reflexão acerca da definição de patrimônio 
material, com a apresentação do caso do conjunto arquitetônico do 
Largo do Pelourinho, em Salvador. Com isso, possibilita o 
desenvolvimento da habilidade EF05HI10. Para trabalhar eventuais 
dificuldades em relação à compreensão do conceito de cultura material, 
seria interessante analisar coletivamente a imagem do Pelourinho, 
retratada na atividade, e também trazer imagens de outros patrimônios 
materiais, solicitando aos estudantes que identifiquem o que eles têm 
em comum. 
 
Ativ idade 3 (p. 38) 
Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da 
humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI10. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade discute o conceito de patrimônio imaterial por meio do 
exemplo do frevo, de Pernambuco, tema que possibilita aprofundar o 
desenvolvimento da habilidade EF05HI10. Para auxiliar os estudantes a 
compreender a discussão, seria interessante apresentar algum vídeo 
disponível na internet que mostre a prática do frevo a fim de permitir 
aos estudantes a percepção das características da música e da dança. 
 
Ativ idade 4 (p. 38) 
Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da 
memória. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
 
21 
Competência específica de História: 2. 
Habilidade: EF05HI07. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade discute a culinária como patrimônio e elemento cultural que 
conserva os modos de fazer e tradições que integram a história de um 
povo. A reflexão proposta na atividade permite o aprofundamento da 
habilidade EF05HI07. Se os estudantes apresentarem dificuldades na 
seleção dos pratos típicos, a atividade de pesquisa pode ser realizada 
em grupos. 
 
Ativ idade 5 (p. 39) 
Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da 
humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI10. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI10, ao 
tratar da discussão do conceito de patrimônio natural. Para trabalhar a 
questão e solucionar possíveis dúvidas, seria importante apresentar os 
sete sítios naturais do Brasil que são considerados patrimônio mundial 
pela Unesco por meio de imagens ou vídeos que possam ser trazidos 
para a sala de aula. 
As atividades 6, 7 e 8 têm como objetivo propor uma reflexão sobre 
a transformação dos patrimônios ao longo do tempo. Para introduzir 
essa discussão, explique que todo patrimônio tem uma história. 
Assim, os patrimônios dos povos da Antiguidade podem ser 
diferentes dos que temos no presente. 
Para explorar essaideia, apresente exemplos de patrimônios da 
Antiguidade, especialmente as Sete Maravilhas do Mundo. É 
interessante preparar uma apresentação com imagens, mostrando 
cada um deles aos estudantes. Explique a importância dessas 
construções para as sociedades que as produziram. 
Uma questão importante a mencionar é que essas maravilhas foram 
construídas por povos que viveram em regiões ao redor do mar 
Mediterrâneo, ou seja, no Oriente Médio, no norte da África, no sul 
da Europa e da Ásia Menor. Outros povos do planeta também 
construíram patrimônios importantes e, caso julgue conveniente, 
apresente exemplos. 
Explore igualmente a relação entre patrimônio e memória e instigue 
a discussão em torno da preservação dos patrimônios nas últimas 
décadas. Apresente exemplos de iniciativas brasileiras, mas também 
selecione situações que demonstram insucesso nas práticas de 
preservação. Nesse momento, é possível mencionar os exemplos do 
incêndio do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, em 2015, 
e do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2018, ou, ainda, do 
incêndio que ocorreu na Catedral de Notre-Dame, em Paris, em 
2019. 
 
Ativ idade 6 (p. 40) 
Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da 
humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI10. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as Sete Maravilhas do Mundo 
Antigo, mediante o exemplo das Pirâmides de Gizé. Desenvolve-se assim 
a habilidade EF05HI10. A atividade é uma oportunidade para discutir 
as maravilhas do mundo antigo e trabalhar, dessa maneira, elementos 
da história das civilizações daquele período. Para trabalhar possíveis 
dificuldades, seria interessante analisar a imagem que compõe a 
atividade e também apresentar imagens das demais maravilhas. 
 
Ativ idade 7 (p. 40) 
Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da 
humanidade. 
Competências gerais da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI10. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as características e funções de 
espaços como museus, sítios arqueológicos e edifícios históricos, o que 
permite desenvolver a habilidade EF05HI10. Para trabalhar possíveis 
dificuldades, seria interessante organizar uma roda de conversa em que 
os estudantes compartilham suas experiências de visita a espaços como 
esses ou outros ligados à preservação histórica e da memória, numa 
reflexão coletiva a respeito da importância desses locais e do modo pelo 
qual as comunidades podem atuar para promover sua valorização. 
 
Ativ idade 8 (p. 41) 
Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas; Os patrimônios materiais e 
imateriais da humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI10. 
Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de 
textos. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre os monumentos históricos 
explorando a estátua em homenagem ao herói negro Zumbi, líder do 
Quilombo dos Palmares, localizada no centro histórico de Salvador, no 
estado da Bahia. Assim, permite a verificação das aprendizagens dos 
estudantes e o desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI10. 
Para trabalhar o tema e solucionar possíveis dificuldades, seria 
interessante organizar uma roda de conversa com os estudantes para 
discutir a preservação da história e das culturas negras no Brasil, bem 
como o silenciamento que esses povos sofreram ao longo da história. 
Essa é uma oportunidade para exercitar a empatia e promover o respeito 
ao outro, valorizando a diversidade de grupos sociais, suas identidades 
e culturas, sem preconceitos de nenhuma natureza. 
As atividades 9, 10 e 11 permitem verificar como os estudantes se 
apropriaram das reflexões em torno dos patrimônios e da memória 
das sociedades humanas ancorados na discussão sobre a importância 
de museus, sítios arqueológicos e edifícios históricos. 
Como sugestão, promova uma leitura coletiva das atividades. 
Depois, verifique se há dúvidas e peça aos estudantes que produzam 
suas respostas. Finalmente, como forma de verificar as ideias da 
turma, peça que socializem as respostas com os colegas. 
 
 
 
22 
Ativ idade 9 (p. 42) 
Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da 
humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI10. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade exige que os estudantes reflitam sobre a importância de 
preservar espaços como museus, sítios arqueológicos e edifícios 
históricos, o que permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI10. 
Para trabalhar essa questão, seria interessante discutir casos em que o 
descaso com os espaços culturais resultou em perdas irreparáveis, como 
o caso do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro. 
 
Ativ idade 10 (p. 42) 
Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da 
humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 1 
Competência específica de História: 3. 
Habilidade: EF05HI10. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre as Sete Novas Maravilhas do 
Mundo, eleitas em 2007, o que propicia a verificação das aprendizagens 
dos estudantes, além do desenvolvimento da habilidade EF05HI10. Os 
estudantes podem ter dificuldades em identificar as Sete Novas 
Maravilhas, então, para trabalhar o tema, seria interessante apresentar 
imagens de cada uma delas e discutir as respectivas localizações e os 
motivos que as levaram a ser vistas como patrimônios. 
 
Ativ idade 11 (p. 43) 
Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da 
memória; O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão 
de saberes, culturas e histórias. 
Competência geral da Educação Básica: 7. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI08 e EF05HI09. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade promove uma reflexão sobre a importância dos museus para 
a preservação da história e da memória de grupos como as populações 
indígenas, o que permite a verificação das aprendizagens dos 
estudantes, além do desenvolvimento das habilidades EF05HI08 e 
EF05HI09. Para trabalhar o tema, seria interessante visitar com os 
estudantes o site do Museu do Índio, disponível em: 
http://www.museudoindio.gov.br/ (acesso em: 5 set. 2021). 
As atividades 12 e 13 têm como objetivo trazer a discussão sobre 
museus e patrimônio histórico e cultural para o presente e para 
próximo da realidade do estudante, por meio da leitura do enunciado 
das atividades e da proposta de refletir sobre o que da realidade e 
do cotidiano deles pode ser pensado no futuro como um patrimônio 
a ser preservado. 
As duas questões podem ter como ponto de partida uma roda de 
conversa, em que os estudantes leem coletivamente os enunciados 
e compartilham suas impressões sobre os temas apresentados, de 
modo que o professor possa levantar seus conhecimentos prévios. 
Ativ idade 12 (p. 44) 
Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas; Os patrimônios materiais e 
imateriais da humanidade. 
Competência geral da EducaçãoBásica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI10. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade exige que os estudantes reflitam sobre o fatídico episódio 
do incêndio no Museu Nacional, ocorrido em 2018, o que permite o 
desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI10. Para trabalhar 
essa questão, seria interessante trazer para a sala de aula reportagens 
de jornais, revistas e portais de notícias sobre o episódio. Os estudantes 
podem se reunir em duplas ou em pequenos grupos para discutir as 
reportagens e entender melhor o ocorrido. 
 
Ativ idade 13 (p. 45) 
Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito 
às diferenças sociais, culturais e históricas; Os patrimônios materiais e 
imateriais da humanidade. 
Competência geral da Educação Básica: 1. 
Competência específica de História: 3. 
Habilidades: EF05HI04 e EF05HI10. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos e Produção de escrita. 
Considerações pedagógicas para a consolidação do 
conhecimento: 
A atividade exige que os estudantes reflitam sobre como os patrimônios 
históricos são elementos vivos e como podem estar presentes no 
entorno e na comunidade em que eles estão inseridos, o que permite o 
desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI10. A atividade 
pode ser trabalhada em grupos, com os estudantes debatendo a 
proposta e refletindo sobre sua realidade cotidiana. Ao final, os 
resultados podem ser socializados com a turma. 
Descobrir e criar mais | Sequência didática 
Práticas de observação, investigação, reflexão 
e criação 
Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da 
memória; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. 
Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. 
Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. 
Habilidades: EF05HI07 e EF05HI10. 
Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de 
textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. 
Duração: 5 aulas de 40 minutos cada. 
Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em 
grande grupo. 
* A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de 
vários fatores, de acordo com a realidade da escola. 
Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, 
cartolina ou prancheta, computador com acesso à internet, material 
para pesquisa. 
 
Observação e investigação 
Pensamento computacional: análise e compreensão 
Processos cognitivos: observação, visualização e organização 
http://www.museudoindio.gov.br/
 
23 
 
1ª etapa: Discussão da proposta e preparação da lista de monumentos 
e patrimônios (40 minutos de duração) 
A primeira etapa consiste na apresentação da proposta de pesquisa e 
no levantamento de uma lista de patrimônios e monumentos da 
comunidade dos estudantes. Cada um deve apresentar suas ideias, 
assim todos em conjunto podem ajudar a complementar a lista. 
Auxilie os estudantes, indicando ideias que não foram mencionadas por 
ninguém. Caso julgue conveniente, prepare previamente uma lista e 
selecione imagens para mostrar para a turma, de modo que conheçam 
melhor os patrimônios e monumentos da comunidade. 
No restante da aula, peça aos estudantes que montem o questionário. 
Ele não deve ser complexo, já que a proposta é aplicá-lo por meio de 
uma enquete nas redes sociais. Isso facilitará o levantamento dos 
resultados para a próxima etapa do trabalho. 
 
Reflexão 
Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição 
Processos cognitivos: organização, análise e síntese 
 
1ª etapa: Discussão e reflexão sobre as entrevistas (40 minutos de 
duração) 
O objetivo desta etapa é socializar o resultado das entrevistas e discutir 
as questões presentes na seção Reflexão. Para isso, organize os 
estudantes em uma roda de conversa e peça que contem o que 
aprenderam com as entrevistas. 
Depois, estimule-os a conversar sobre as questões e a refletir 
coletivamente. Ajude-os na discussão e estimule a participação de todos 
na conversa. 
Ao final, é interessante propor que os estudantes escrevam pequenos 
textos sintetizando o que discutiram. 
 
Criação 
Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização 
Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias 
científicas 
 
1ª etapa: Pesquisa sobre monumentos e patrimônios para a produção 
do guia em uma aula (40 minutos de duração) 
O objetivo da aula é pesquisar informações que serão utilizadas na 
criação das postagens na rede social, com o compartilhamento de dados 
sobre os monumentos e patrimônios da comunidade. 
Para isso, os estudantes podem pesquisar informações na internet, em 
livros e revistas ou em outros lugares confiáveis. Como as postagens 
devem ser curtas, é importante pesquisar informações curiosas, que 
despertem o interesse das pessoas. Além disso, podem-se selecionar 
imagens, vídeos e outros materiais animados para compartilhar na 
conta. 
Ao fim da aula, os estudantes deverão preparar as primeiras postagens, 
as quais serão compartilhadas na próxima aula. 
 
2ª etapa: Apresentação das produções em sala de aula (40 minutos de 
duração) 
Organize os estudantes em uma roda e divida o tempo da aula de modo 
que todos possam apresentar os trabalhos aos colegas. Incentive todos 
a participarem da discussão e explicarem o que pensaram ao elaborar 
os conteúdos que serão compartilhados nas redes sociais. Estimule a 
troca de ideias, pois isso é importante para o desenvolvimento da 
autonomia e do pensamento crítico do grupo. 
Ao final, peça que todos escrevam um breve texto explicando o que 
aprenderam com o desenvolvimento do projeto. 
 
3ª etapa: Compartilhamento do material nas redes sociais (40 minutos 
de duração) 
Para finalizar o trabalho, ajude os estudantes a compartilhar os 
conteúdos nas redes sociais. Caso não seja possível acessar a internet, 
pode-se propor o compartilhamento dos conteúdos para outras salas de 
aula na escola. Nesse caso, eles podem ler os textos criados e socializar 
as memórias para a comunidade escolar. 
Além disso, a turma pode ser incentivada a continuar criando conteúdos 
para compartilhar na conta criada, agregando mais informações sobre 
patrimônios e monumentos. Isso pode estimular o engajamento da 
comunidade na preservação desses patrimônios. 
 
24 
Referências bibliográficas 
comentadas 
BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma 
educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: 
Penso Editora, 2017. 
Este livro, organizado por Lilian Bacich e José Moran, apresenta 
práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo dos estudantes. 
A proposta é refletir sobre por que e para que usar metodologias 
ativas na educação de forma inovadora, valorizando a participação 
efetiva dos estudantes na construção do conhecimento e no 
desenvolvimento de competências. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. Disponível 
em: 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88
_Livro_EC91_2016.pdf. 
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 
1988 e conjunto máximo das leis brasileiras, define direitos e deveres 
dos cidadãos do país. 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 
Brasília, DF, 2018. 
Documento do MEC que é a base para a elaboração dos currículos 
das escolas brasileiras, apresenta as aprendizagens essenciais a 
serem garantidas a todos os jovens no Ensino Infantil, do Ensino 
Fundamental e do Ensino Médio. 
BRASIL. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do 
Adolescente. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 
2019. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-
conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf. 
Legislação promulgada em 1991, o ECA define os direitos das 
crianças e adolescentes no Brasil, apontando as responsabilidades 
de sua garantia pelas diferentes esferas sociais. 
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: 
estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto 
Alegre: Penso Editora, 2018. 
Fausto Camargo e Thuinie Daros apresentam estratégias, métodos 
e recursos práticos destinados à inovação e discutem sobre como é 
possível renovar a sala de aula. O livro descreve mais de quarenta 
estratégias para colocar as mudanças em prática e para fazer com 
que o estudante atue como protagonista da aprendizagem, 
resolução de problemas. 
 
Sugestões de leitura comentadas 
para o professor 
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho. 
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 
Neste livro, o historiador José Murilo de Carvalho discute a longa 
jornada da democracia brasileira, desde seus primeiros passos. 
Passando pelo Brasil monárquico, pela República e chegando aos 
recentes movimentos de rua, o objetivo é entender como o país 
construiu sua cidadania em quase dois séculos de jornada. 
FISCHER, Steven Roger. História da escrita. São Paulo: Editora da 
Unesp, 2009. 
Este livro faz uma introdução à história da escrita, apresentando suas 
origens, suas funções, bem como as principais mudanças ocorridas 
nos mais importantes sistemas de escrita do mundo e suas dinâmicas 
sociais. 
GASPAR, Madu. A arte rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar, 2006. 
Neste livro a autora apresenta um panorama da arte rupestre 
brasileira, destacando os elementos estéticos dos grafismos feitos 
pelos povos pré-históricos que ocuparam o Brasil e a interpretação 
e análises dos especialistas. 
JECUPÉ, Kaká Werá. A terra dos mil povos: História indígena do 
Brasil contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 2020. 
A história das nações indígenas é feita de lutas e resistência à 
violência e à exploração. Toda a riqueza da tradição, do pensamento 
e da espiritualidade indígenas é mostrada neste livro, que pergunta: 
Quem eram e o que pensavam os primeiros habitantes desta terra? 
PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Contexto, 2001. 
Neste breve livro, Jaime Pinsky discute o desenvolvimento das 
primeiras civilizações humanas, com destaque para as 
transformações provocadas pela conquista da fala, da agricultura, 
da escrita; as transições do nomadismo ao sedentarismo; a evolução 
das primeiras cidades até chegar à formação dos grandes impérios 
do mundo antigo. 
ROSENFIELD, Denis L. O que é democracia. São Paulo: Brasiliense, 
2017. 
Neste livro já clássico, Denis Rosenfield discute o significado do 
conceito de democracia, apresentando suas origens e os desafios no 
mundo contemporâneo para sua consolidação. O autor também 
aponta o papel dos cidadãos na sua defesa e na construção de uma 
sociedade mais justa e inclusiva. 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf
5ANO
História
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
Anna Maria Charlier
Bacharela e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP)
Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP)
Ex-professora, diretora e supervisora dos Ensinos Fundamental 
e Médio nas redes pública e particulares do estado de São Paulo
Maria Elena Simielli
Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora doutora em Geogra� a e professora livre-docente 
do Departamento de Geogra� a – 
Pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP)
Ex-professora dos Ensinos Fundamental e Médio 
nas redes pública e particular do estado de São Paulo
1 edição, São Paulo, 2021
Livro de Práticas e Acompanhamento 
da Aprendizagem
D1-FRONTS-COL-A-HIST.indd 2D1-FRONTS-COL-A-HIST.indd 2 15/10/21 02:3615/10/21 02:36
Direção editorial: Lauri Cericato
Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel
Gestão de área: Brunna Paulussi
Coordenação de área: Carlos Eduardo de Almeida Ogawa 
Edição: Carolina Leite de Souza, Equipe Leve Soluções Editoriais Ltda., 
Nara Raggiotti e Tami Buzaite
Planejamento e controle de produção: Equipe Leve 
Soluções Editoriais Ltda.
Preparação e revisão: Cláudia Cantarin, Ingrid Lourenço 
e Vânia Bruno 
Arte: FyB Design (edição de arte e diagramação)
Iconografia: Botter Serviços de Iconografia e D.A.
Cartografia: ABvetor
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Marcia Sato
Design: Tatiane Porusselli (proj. gráfico), Luis Vassallo (capa) e FyB Design 
Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A.
Avenida Paulista, 901, 4o andar
Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
atendimento@aticascipione.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Angélica Ilacqua - Bibliotecária - CRB-8/7057 
 
 
Charlier, Anna Maria 
 Ápis Mais : História : 5º ano / Anna Maria Charlier, 
Maria Elena Simielli. -- 1. ed. –- São Paulo : Editora Ática 
S.A., 2021. 
 (Ápis Mais) 
 
Bibliografia 
ISBN 978-65-5767-272-3 (Livro de práticas e acompanhamento da 
aprendizagem) 
ISBN 978-65-5767-273-0 (Manual de práticas e acompanhamento 
da aprendizagem) 
 
1. História (Ensino fundamental) - Anos iniciais I. Título 
II. Simielli, Maria Elena 
 
CDD 372.89 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21-4535 
 
Angélica Ilacqua - CRB-8/7057
2021
Código da obra CL 720336
CAE 782093 (AL) / 782135 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens 
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões 
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, 
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, 
são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
Colaboração especial: 
Ana Paula Piccoli
Bacharela em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). 
Atuou como professora de escolas particulares. 
Editora e autora de materiais didáticos.
Isabela Gorgatti Cruz
Bacharela em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). 
Especialista em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). 
Editora e autora de materiais didáticos.
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Apresentação
Caro estudante,
Este Livro de Práticas e Acompanhamento da 
Aprendizagem será seu apoio para o estudo de História 
ao longo do ano. Com ele, você terá a oportunidade 
de retomar conteúdos e aprofundar conhecimentos a 
partir do desenvolvimento de diferentes atividades.
Esperamos que as propostas presentes neste livro 
ajudem você a conhecer mais sobre o passado e o 
presente e a entender melhor o mundo que o cerca. 
Desejamos bons estudos e que você aproveite muito 
este material.
As autoras.
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Sumário
UNIDADE 1 Povos e culturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12
Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
UNIDADE 2 A construção da cidadania . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
UNIDADE 3 A cultura e as formas de transmissão dos saberes . . . . . . . . .26
Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26
Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
UNIDADE 4 As memórias e os patrimônios culturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36
Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36
Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46
Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Referências bibliográficas comentadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48
Sugestões de leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48
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Conheça seu livro
Unidades
Este Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem
está organizado em quatro unidades. Cada uma é formada por duas 
seções principais.:
Ver e praticar mais
Nesta seção, você vai fazer atividades de diferentes tipos, como 
dissertativas, de múltipla escolha e de associar. Essas atividades 
vão ajudá-lo a revisar e fixar o que aprendeu, além de auxiliar na 
verificação da aprendizagem.
Descobrir e criar mais
Esta seção é formada por uma sequência de propostas que 
envolvem práticas de observação, investigação, reflexão e criação. 
Espera-se que essas propostas ajudem você a aprofundar os 
conhecimentos e a conhecer mais sobre as pesquisas científicas e as 
formas de divulgar seus resultados. 
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Unidade
1 Povos e culturas
Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem
1. Observe a foto e leia a legenda. Depois escolha a alternativa correta.
Nesta unidade, você vai aprender mais sobre o processo de formação dos primeiros 
povos e como muitos deles se organizaram política e religiosamente ao longo da história. 
Com isso, você vai conhecer diferentes práticas religiosas, como o politeísmo e o mo-
noteísmo, e a importância da tolerância e do respeito a todas as religiões. 
Agora, você vai praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá?
Esse povo ainda hoje vive de maneira nômade. Isso significa que ele:
a) ocupa terras férteis onde pode se fixar e construir casas, vilas e cidades.
b) X se desloca em busca de um território fixo para plantar e criar animais.
c) não tem um território fixo e se desloca em busca de alimentos.
d) vive em grandes cidades, sobrevivendo de atividades tipicamente urbanas.
Mulheres do povo Nenet, grupo que vive na região próxima ao Círculo polar, na Rússia. Foto de 2017.
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2. Observe a imagem a seguir.
A pintura rupestre se caracteriza por representações de pessoas, animais, plan-
tas e sinais gráficos, feitos nas paredes e tetos de cavernas e rochas. Podemos 
considerar a pintura rupestre uma importante fonte histórica, pois:
a) X revela aspectos da vida dos homens e das mulheres que viveram há milhares 
de anos.
b) mostra a visão que temos hoje em dia de homens e mulheres que viveram 
na Pré-História.
c) é uma expressão artística que não permite conhecermos os costumes dos 
povos da Antiguidade.
d) mostra como as pessoas viviam nas grandes cidades comerciais do mundo 
antigo.
3. Com o passar do tempo, alguns grupos humanos deixaram de se deslocar em 
busca de alimentos, abandonando o estilo de vida nômade e se tornando seden-
tários. Que fatores permitiram que os grupos humanos se sedentarizassem?
O domínio da agricultura e da domesticação de animais permitiu que os seres 
humanos deixassem de se deslocar em busca de alimentos, trocando a vida nômade 
pela sedentária. 
 
Pintura rupestre na caverna de 
Altamira, em Santillana del Mar, 
Espanha. Foto de 2021. 
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4. Os gregos antigos foram responsáveis pela criação de uma nova forma de gover-
nar, chamada democracia. Na democracia grega, as decisões políticas:
a) eram tomadas por todos os moradores da cidade.
b) eram tomadas pelos reis,após escutarem as sugestões do povo.
c) X eram tomadas por parte da sociedade, organizada em assembleias.
d) eram tomadas da mesma forma que nas democracias contemporâneas.
5. Na cidade grega de Atenas foi desenvolvido o sistema de organização política que 
foi chamado de democracia. O Brasil de hoje também é um Estado democrático. 
Pensando nisso, responda às questões a seguir. 
a) Quais eram as principais características da democracia ateniense?
Na democracia ateniense, uma parte da população podia participar do governo 
por meio de assembleias e do voto.
b) Quais são as principais características da democracia no Brasil atual?
Na Constituição brasileira consta que o Estado deve assegurar aos cidadãos os 
direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar e o 
desenvolvimento, entre outros aspectos. Os cidadãos podem participar da 
política por meio do voto. 
c) Na sua opinião, por que é fundamental defendermos valores democráticos no 
mundo atual?
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de 
promover valores democráticos, como o respeito à diversidade de culturas e de 
povos e o convívio com a multiplicidade de ideias e de opiniões.
 
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6. As imagens a seguir representam alguns deuses egípcios.
Ilustração feita com base em pinturas do Egito antigo. 
Rá Ísis Osíris Tot Hórus Anúbis
Com base no que podemos observar na ilustração, é possível dizer que os egípcios:
a) eram monoteístas, seu deus tinha características humanas e acreditavam 
que ele estava presente no cotidiano.
b) X eram politeístas, e seus deuses eram representados por elementos da na-
tureza, combinando a forma humana com a forma animal.
c) eram politeístas, e seus deuses eram representados por uma combinação 
de elementos vegetais e animais.
d) eram monoteístas, e seu deus foi representado de inúmeras formas, depen-
dendo da região e da época.
7. As duas religiões com o maior número de adeptos na atualidade são o cristianismo 
e o islamismo. Atualmente, há mais de 2 bilhões de cristãos e mais de 1 bilhão de 
muçulmanos espalhados por todos os continentes. Sobre o cristianismo e o isla-
mismo, podemos afirmar que essas religiões:
a) acreditam em um conjunto de deuses com formas inspiradas nos animais.
b) acreditam em um único deus, que tem características humanas e animais.
c) X acreditam em um único deus e possuem livros sagrados para suas práticas 
religiosas.
d) cultuam diversos deuses, dependendo da região e do período histórico.
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8. As religiões influenciam os hábitos, as tradições e o modo de vida. Porém, há pes-
soas que não aceitam práticas religiosas diferentes das suas e cometem atos de 
violência contra seguidores de outras religiões, praticando a intolerância religiosa. 
Reflita sobre esse aspecto e aponte uma ação que podemos ter no cotidiano pa-
ra combater a intolerância religiosa. 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de 
combater a intolerância e de promover no cotidiano ações que busquem a 
convivência democrática e o respeito aos diferentes povos, suas culturas e tradições.
Entre as ações, os estudantes podem apontar, por exemplo: demonstrar respeito às 
religiões, procurar conhecê-las e não depreciá-las.
9. Leia o texto a seguir, que trata do Congado, uma festa que se originou do encon-
tro de crenças religiosas católicas e africanas. Depois, responda ao que se pede.
[...] O historiador [Jeremias Brasileiro] contou como se dá toda a tradição do Congado e 
os significados de cada manifestação feita pelos grupos de congo durante a festa. “O Con-
gado vem do termo congo, que significa congar, dançar. É uma memória que vem com os 
escravizados do antigo Reino do Congo, na África Central, com a essência de festejar algum 
momento. Naquela época era comum eles celebrarem através da dança o nascimento de um 
príncipe, uma boa colheita e visitas de pessoas de outras províncias, por exemplo”, contou 
Jeremias. […]
ALEIXO, Caroline. Pesquisador explica a tradição e os costumes do Congado de Uberlândia, MG. 
G1, 10 out. 2012. Disponível em: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/
noticia/2012/10/pesquisador-explica-tradicao-e-os-costumes-do-congado-de-uberlandia-mg.html. 
Acesso em: 11 set. 2021.
O Congado é uma importante manifestação da cultura popular brasileira. Com 
base nesse texto, destaque dois elementos da origem dessa tradição. 
Resposta pessoal. O texto mostra que o termo “congo” está relacionado em sua 
origem com o termo “dançar” e que essa tradição vem das memórias que os 
escravizados tinham do Reino do Congo.
 
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http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2012/10/pesquisador-explica-tradicao-e-os-costumes-do-congado-de-uberlandia-mg.html
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2012/10/pesquisador-explica-tradicao-e-os-costumes-do-congado-de-uberlandia-mg.html
10. Observe a imagem a seguir.
A imagem mostra a tradicional Lavagem do Bonfim, evento que acontece todo 
ano, no mês de janeiro. Nessa celebração, as escadas da Igreja de Nosso Senhor 
do Bonfim, templo católico localizado em Salvador, na Bahia, são lavadas com 
água de cheiro por “filhas de santo” do candomblé, religião de origem africana. 
Essa festividade é símbolo do cruzamento, no Brasil, de tradições europeias com 
costumes africanos. Aqui, muitas celebrações católicas foram influenciadas por 
práticas e costumes de povos vindos de diversas regiões do continente africano. 
Explique como esse exemplo evidencia a participação de diferentes povos na 
formação da cultura popular brasileira.
Espera-se que os estudantes reflitam que a presença da cultura europeia, marcada 
nesse caso pelo lugar onde se realiza a celebração, uma igreja católica, e do 
candomblé, da cultura africana, mostra a contribuição de diferentes povos na 
formação da cultura brasileira. 
 
Tradicional lavagem das escadas da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador, Bahia. Foto de 2011.
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Observação e investigação
Você acredita que as pessoas na sua comunidade respeitam todas as manifestações 
religiosas? Que tal investigar essa questão? Para isso, vamos organizar uma pesquisa com 
base em entrevistas com pessoas da comunidade escolar. Siga o roteiro detalhado abaixo 
para realizar essa atividade.
Como fazer
1. Em equipe, façam as perguntas a seguir para 
10 pessoas de sua comunidade:
a) Você pratica alguma religião?
b) Você conhece religiões diferentes da sua?
c) Você acredita que todas as religiões são igual-
mente importantes?
d) Você já sofreu alguma forma de discriminação 
por conta de suas crenças religiosas? 
e) Você já presenciou algum exemplo de intolerância religiosa com outra pessoa em 
sua comunidade?
f) Você acredita que há no Brasil religiões que sofrem mais intolerância?
g) Você acredita que as leis brasileiras ajudam a promover a tolerância religiosa?
h) Você se esforça para assegurar o direito de todos de praticar a própria religião 
livremente?
2. Em uma tabela, façam uma lista com as perguntas e indiquem as respostas de 
cada pessoa entrevistada, de modo a organizar as informações coletadas.
3. Compartilhem o resultado das entrevistas com os colegas de outras equipes. 
O que vocês descobriram sobre a pluralidade religiosa em sua comunidade?
Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação
Material 
necessário
• Caderno ou caderneta de 
anotações.
• Cartolina.
• Prancheta.
• Aparelho celular(opcional).
• Material para ilustração ou foto-
grafia para montagem.
• Se possível, um gravador. 
Pode-se utilizar um aparelho 
celular ou um computador para 
gravar.
• Computadores (opcional).
Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da 
Aprendizagem.
Espera-se que a partir das entrevistas os estudantes consigam entender 
mais sobre a questão da pluralidade religiosa no lugar onde vivem. 12
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Reflexão
Vamos organizar, na forma de gráficos, os dados que vocês levantaram nas entrevistas? 
Veja um exemplo de como vocês podem representar a pesquisa por meio de gráficos. 
Para entender os gráficos, lembre-se de que 1010 pessoas foram entrevistadas. Assim, 
o lado azul do gráfico mostra o número de pessoas que responderam “não”. E a parte 
laranja mostra o número de pessoas que respondeu “sim”. 
Com base nisso, é possível entender que no primeiro gráfico 99 pessoas responderam 
“sim” quando perguntadas se praticam alguma religião. Apenas 11 respondeu “não”.
Já o segundo gráfico mostra que 66 pessoas acreditam que todas as religiões são igual-
mente importantes, enquanto 44 acham que não são. O terceiro gráfico mostra que 33 
pessoas já sofreram discriminação por conta de suas crenças religiosas, enquanto 77 não 
sofreram. Já o último gráfico mostra que 55 pessoas acreditam que as leis brasileiras aju-
dam a promover a tolerância religiosa, e o mesmo número tem opinião contrária. 
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Você pratica alguma religião?
Sim – 99 Não – 11 
Sim – 33 Não – 77 Sim – 55 Não – 55
Sim – 66 Não – 44
Você acredita que todas as religiões são 
igualmente importantes?
Você já sofreu alguma forma de 
discriminação por conta de suas 
crenças religiosas?
Você acredita que as leis 
brasileiras ajudam a promover a 
tolerância religiosa?
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1. Façam gráficos como os do modelo com base nos dados que vocês obtiveram. 
Elaborem um gráfico para cada uma das perguntas formuladas na entrevista. 
Para a criação desses gráficos, é possível utilizar aplicativos de computador que 
transformam os dados em gráficos ou vocês podem desenhá-los manualmente. 
Nesse caso, façam o desenho de um círculo e o dividam em 1010 pedaços. Em 
seguida, pintem o número correspondente de espaços de acordo com as res-
postas. Caso 99 pessoas respondam afirmativamente à pergunta, vocês deverão 
pintar 99 espaços.
2. Apresentem os gráficos que sua equipe contruiu para as demais equipes. A partir 
dos resultados, discutam coletivamente os questionamentos a seguir e respondam 
a estas questões:
a) Você acha que as pessoas são bem informadas a respeito das diferentes religiões?
b) Você acha que sua comunidade respeita todas as manifestações religiosas? 
Por quê?
c) Você acha que as pessoas respeitam de maneira igualitária todas as religiões ou 
algumas sofrem mais intolerância do que outras? 
d) O que pode ser feito para melhorar essa situação e incentivar a comunidade a se 
preocupar mais com a pluralidade religiosa?
3. Agora, escreva, individualmente, um breve texto apresentando algumas reflexões 
sobre a questão religiosa no Brasil.
Espera-se que os estudantes reflitam, em sua produção escrita, sobre a 
complexidade das relações religiosas no Brasil, levando em conta a existência de 
muitas interações harmoniosas entre diferentes práticas e mesmo trocas 
interculturais, mas considerando também que ainda persiste intensa intolerância 
religiosa, especialmente no que diz respeito às religiões de matriz africana.
 
2. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a intolerância religiosa e, por meio das 
entrevistas, detectem possíveis sinais sobre a questão. Incentive-os a pensar em 
como podem realizar ações no cotidiano que promovam a convivência harmoniosa 
entre diferentes grupos religiosos. 
Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento 
da Aprendizagem.
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• Agora que você avaliou as entrevistas feitas com pessoas de sua comunidade, 
chegou o momento de produzir um material para sensibilizar mais pessoas so-
bre a importância do respeito a todas as manifestações religiosas. Para isso, 
siga o roteiro:
a) Em dupla ou trio, pensem nas respostas obtidas nas entrevistas e criem um 
cartaz sobre a importância da pluralidade religiosa. 
b) Elaborem um texto curto para sensibilizar as pessoas sobre a importância do 
respeito. Em seguida, criem uma ilustração ou façam uma montagem com fo-
tografias para reforçar a mensagem do texto.
c) Com a primeira versão do cartaz pronta, mostrem sua produção aos colegas 
em sala de aula e expliquem qual é a mensagem que ele apresenta para a co-
munidade. Escutem as sugestões dos colegas e façam os ajustes necessários 
no trabalho.
d) Com o cartaz pronto, digitalizem o trabalho com aparelho celular ou computa-
dor. Seu professor vai compartilhar o material com a comunidade por meio das 
redes sociais. Caso não seja possível digitalizar, afixem o cartaz em um mural na 
escola para difundir a mensagem de respeito a todas as religiões.
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Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento 
da Aprendizagem.
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Unidade
2 A construção 
da cidadania
Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem
Nesta unidade, você vai estudar o processo histórico de formação da ideia de cidada-
nia. Além disso, vai refletir sobre a importância do respeito à diferença e analisar a orga-
nização de diferentes culturas ao longo do tempo.
Durante o estudo, você vai conhecer mais sobre os direitos e deveres dos cidadãos, 
entendendo como eles são resultado da luta de diferentes grupos ao longo do tempo. 
Agora, você vai poder praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá?
1. Observe com atenção a tabela a seguir:
População indígena, por situação do domicílio, segundo sua localização – Brasil – 20102010
Localização do domicílio Total Urbana Rural
Terras Indígenas 517.383 25.963 491.420
Fora de Terras Indígenas 379.534 298.871 80.663
Total 896.917 324.834 572.083
Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html. 
Acesso em: 10 set. 2021.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população indígena 
no Brasil hoje passa de 800800 mil pessoas, distribuídas em povos que falam 274274 línguas 
diferentes. De acordo com os dados da tabela e os seus conhecimentos, assinale a al-
ternativa correta:
a) A maior parte da população indígena vive na área urbana, fora de Terras 
Indígenas. 
b) X Há um maior número de indígenas vivendo em Terras Indígenas do que 
fora delas. 
c) A maior parte da população indígena vive fora de Terras Indígenas.
d) As Terras Indígenas estão sempre localizadas em área rural, não havendo, 
portanto, população indígena vivendo em Terras Indígenas em áreas urbanas.
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https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html
2. Dentre os costumes e as tradições dos povos africanos, uma figura de destaque 
são os griôs, os guardiões da memória, que, ao narrar suas histórias, colaboram 
grandemente para a preservação das tradições orais em diversas regiões do con-
tinente. Com a vinda de muitos africanos para o Brasil para serem escravizados, as 
tradições dos griôs também foram trazidas para nosso país. Com isso, podemos 
afirmar que a tradição griô:
a) não teve impactos na cultura brasileira, já que os costumes africanos não 
foram incorporados aos hábitos de nosso país.
b) se tornou dominante no Brasil, sobrepondo-se aoshábitos culturais trazidos, 
principalmente, pelos colonizadores portugueses.
c) X passou a fazer parte da cultura brasileira e foi utilizada para transmitir histó-
rias e narrativas de nossa cultura para as novas gerações.
d) se tornou típica da região Nordeste do Brasil e não teve impacto em outras 
regiões por conta da baixa presença de africanos.
3. Observe a imagem a seguir:
Casa tradicional no 
Ceará feita por meio 
da técnica conhecida 
como pau a pique. 
Foto de 2020.
Essa técnica de construção de origem africana, que foi trazida para o Brasil pe-
los povos africanos, é conhecida como pau a pique. Tradicionalmente, nessa 
técnica, as paredes:
a) são feitas de tijolos assentados com cimento e cobertas com barro e ma-
deira.
b) são de concreto e revestidas com materiais naturais para tornar mais acon-
chegante o ambiente.
c) X são construídas com pedaços de madeira e preenchidas com barro socado.
d) são feitas de madeira e preenchidas com cimento para ficarem mais resistentes.
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5. Observe a imagem a seguir:
Na cabana de 
Pindobuçu, pintura de 
Benedito Calixto 
produzida em 1920.
A imagem representa um encontro entre os padres europeus José de Anchieta 
e Manuel da Nóbrega e indígenas do Brasil, no período colonial. A partir da ima-
gem, explique os choques e as trocas culturais que marcaram os primeiros con-
tatos entre os europeus e os indígenas nas Américas. 
Espera-se que os estudantes apontem que as culturas de europeus e indígenas 
eram muito distintas no que diz respeito aos hábitos cotidianos, às vestimentas e 
também à religião e às crenças. Isso causou uma série de choques culturais, mas 
também resultou em trocas que foram essenciais na formação da cultura brasileira.
 
4. A religião tem um papel fundamental nas culturas dos diferentes povos. A cultura 
europeia, por exemplo, é muita marcada pelas ideias do Cristianismo, que predo-
minou na Europa por longos períodos históricos. Considerando essas informações, 
assinale a alternativa correta:
a) Historicamente, a religião foi essencial para garantir a tolerância entre dife-
rentes grupos sociais.
b) A religião sempre ocupou uma posição social inferior na Europa, tendo seu 
poder controlado pelas camadas mais ricas.
c) X A organização social europeia em épocas passadas foi fortemente influencia-
da pela atuação do Cristianismo, principalmente por meio da Igreja Católica.
d) A religião não conseguia verdadeiramente obter muita importância social, 
limitando-se aos assuntos espirituais.
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6. No Brasil, vários elementos culturais dos africanos escravizados sofreram discrimina-
ção. Um exemplo é a capoeira, mistura de luta e dança praticada no Brasil desde o 
século 18 e que, até a década de 1930, era proibida porque: 
a) X era um dos principais exemplos de resistência à escravidão.
b) colocava em risco a vida das pessoas por ser muito violenta.
c) era praticada principalmente por brancos considerados perigosos.
d) representava um ato de violência e ataque à sociedade.
7. Atualmente, muitos povos indígenas e comunidades remanescentes de quilom-
bolas continuam sofrendo com a violência e com a invasão de suas terras e pre-
cisam lutar contra injustiças. Por que podemos afirmar que historicamente esses 
povos têm direito de posse sobre suas terras?
Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de respeitar a cultura de 
outros povos e grupos sociais e concluam que isso também envolve o 
reconhecimento do direito de viver nas terras de seus ancestrais.
8. A ideia de que a cidadania deveria ser privilégio de poucos durou muitos séculos 
e ocorreu em diversas sociedades. Ao longo da história, porém, homens e mulhe-
res passaram a lutar para criar uma sociedade em que todos tivessem direito à 
cidadania. Atualmente, na maior parte dos países, ser cidadão significa: 
a) ser considerado igual a todas pessoas, ainda que sem o direito de participar 
das decisões políticas.
b) ter privilégios que não são garantidos à maioria, mas apenas a um pequeno 
grupo de escolhidos.
c) ser reconhecido como estrangeiro e, portanto, não ter direito de participar 
das decisões do país.
d) X ter uma nacionalidade e possuir deveres e direitos, como o de participar das 
decisões políticas.
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9. Em 1789, os franceses lutaram por mais igualdade e liberdade, e um dos resulta-
dos dessa luta foi um documento, a Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão. Leia um trecho desse documento a seguir:
Art.1o Os homens nascem e são livres e iguais em direitos [...].
Art. 3o O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. [...].
Art. 6o A lei é a expressão da vontade geral [...]. Ela deve ser a mesma para todos, seja 
para proteger, seja para punir.
DECLARAÇÃO de direitos do homem e do cidadão de 1789. Disponível em: www.direitoshumanos.
usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-
Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html. 
Acesso em: 4 set. 2021.
Explique como é entendida nesse documento a ideia de “lei”. 
De acordo com o documento, a lei é “a expressão da vontade geral” e deve ser 
aplicada com igualdade, sendo a mesma para todos.
 
10. No Brasil, a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, garantiu 
diversos direitos para crianças e adolescentes e consistiu em um passo importan-
te para a proteção desses grupos sociais. Pensando nisso, podemos afirmar que, 
ao longo da história, a proteção a crianças e a adolescentes no Brasil foi:
a) ampliada, já que as crianças podem escrever suas próprias leis.
b) reduzida, já que atualmente se autoriza a exploração do trabalho infantil.
c) eliminada, já que nenhuma legislação garante direitos a esse grupo.
d) X ampliada, pela criação de leis que garantem direitos a esses grupos.
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http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html
A imagem mostra a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 17891789, 
o primeiro de muitos documentos que definiram os direitos para diferentes gru-
pos sociais. Outro exemplo desses documentos é a Declaração dos Direitos das 
Pessoas Deficientes, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) 
em 19751975. Essa declaração tem como objetivo:
a) X definir direitos para as pessoas com deficiência.
b) dificultar a cidadania das pessoas com deficiência.
c) eliminar os preconceitos ligados às diferenças sociais.
d) criar privilégios para os cidadãos com deficiência.
11. Observe a imagem a seguir:
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do Homem e do Cidadão, 
de 1789. 
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12. Na segunda metade do século 19, cresceu no Brasil o movimento abolicionista, 
que reunia, além dos próprios africanos e seus descendentes, advogados, políticos,escritores, artistas e jornalistas, todos unidos na luta pela libertação de todas as 
pessoas escravizadas. Uma prática muito comum do movimento abolicionista era 
a compra de alforrias, ou seja:
a) passagens para os negros fugirem das fazendas e se refugiarem nos quilombos.
b) doações para ajudar no fortalecimento das ações abolicionistas em jornais 
e revistas.
c) recursos para a formação de um exército negro que deveria lutar contra o 
poder dos senhores.
d) X ajuda aos trabalhadores escravizados para comprar sua liberdade, por meio 
do pagamento de um valor ao proprietário.
13. Em 13 de maio de 1888, foi assinada pela princesa Isabel, filha do imperador dom 
Pedro II, a Lei Áurea, que determinou a abolição definitiva da escravidão no Brasil. 
Esse foi o fim de um longo processo marcado pela criação de uma série de leis 
que aos poucos acabaram com a escravidão no Brasil. Explique o que determinou 
cada uma das leis a seguir:
a) Proibição do tráfico negreiro, pela Lei Eusébio de Queirós, de 1850.
A partir dessa lei estava proibido o comércio de escravizados da África para o 
Brasil.
b) Lei do Ventre Livre, de 1871.
Essa lei determinava que seriam libertos os filhos de escravizados nascidos a 
partir de 28 de setembro daquele ano.
c) Lei dos Sexagenários, de 1885.
A partir dessa lei seriam libertos os escravizados com mais de 60 anos. Muitos, 
porém, não chegavam a viver até essa idade.
 
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14. O preconceito racial ainda hoje é uma marca das relações sociais no Brasil. A dis-
criminação nas relações cotidianas e o desprezo às religiões e à cultura afro-bra-
sileira são mostras disso. Pense a esse respeito e escreva um breve texto refletin-
do sobre a importância dos movimentos negros para a luta pela cidadania no 
Brasil.
Espera-se que os estudantes reflitam sobre como as lutas do movimento negro são 
fundamentais no combate a práticas preconceituosas e na defesa da história e da 
cultura afro-brasileira. Esses grupos conseguiram muitas vitórias nas últimas 
décadas, mas ainda é preciso lutar muito para combater o racismo na sociedade 
brasileira.
 
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Você acredita que as pessoas na sua comunidade conhecem bem os direitos e deve-
res das crianças e dos adolescentes?
Vamos conhecer melhor esses direitos e deveres e 
criar um material com informações sobre o Estatuto 
da Criança e do Adolescente, que poderá ser com-
partilhado com sua comunidade? Siga o roteiro para 
realizar essa atividade.
Como fazer
1. Em grupo, converse com seus colegas e responda às seguintes questões: 
a) O que vocês sabem sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente?
b) Quais são os principais direitos e deveres das crianças?
c) Como as pessoas podem ajudar a garantir os direitos e deveres das crianças?
2. Registre as ideias do grupo no caderno e, com base nelas, pesquise mais informações 
sobre os principais direitos e deveres das crianças e dos adolescentes no Brasil. 
3. Após a pesquisa, registre em seu caderno as principais informações sobre os di-
reitos e deveres das crianças encontradas na pesquisa.
4. Compartilhe o resultado da pesquisa com os colegas. O que vocês descobriram 
sobre o tema?
Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação
Material necessário
• Caderno ou caderneta de 
anotações.
• Cartolina ou papel sulfite.
• Prancheta.
• Material de pesquisa.
Respostas pessoais, de acordo com as descobertas feitas pelos estudantes. Espera-
se que a pesquisa tenha ampliado o repertório do estudante a respeito do tema. 
Observação e investigação
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Respostas de acordo com os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o assunto. 
3. Espera-se que o estudante faça os registros a 
partir das informações obtidas na pesquisa. 
2. Espera-se que o estudante faça os registros no caderno, realizando pesquisas complementares 
sobre o assunto. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 24
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Reflexão
Criação
Agora que você e seus colegas conhecem melhor os direitos das crianças e dos ado-
lescentes, reflita sobre o tema a partir das questões a seguir:
1. Você acredita que todos os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes são 
respeitados em sua comunidade? 
2. Quais são os mais importantes direitos e deveres previstos no Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente? Esses direitos e deveres poderiam ser mais respeitados no 
cotidiano? De que maneiras?
3. Você acredita que é importante incluir novos direitos ou deveres no Estatuto da 
Criança e do Adolescente? Quais e por quê? 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre 
a importância não só das definições presentes nos termos do 
estatuto, mas de sua efetiva aplicação no cotidiano.
Respostas pessoais, de acordo com as descobertas feitas pelos estudantes. Espera-
se que a pesquisa tenha ampliado o repertório do estudante a respeito do tema. 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes 
reflitam sobre a importância de revisar e atualizar 
legislações e estatutos constantemente, para se 
conectar com as mudanças históricas e sociais.
• Agora que você pesquisou, organizou e refletiu sobre os direitos das crianças e dos 
adolescentes, chegou o momento de produzir um material para divulgar esses 
direitos e deveres na comunidade. Para isso, siga o roteiro:
a) Em dupla, escrevam em uma folha avulsa pequenos textos e façam imagens para 
serem compartilhados em redes sociais. O trabalho de vocês deve seguir o mesmo 
formato utilizado nas redes sociais mais populares em sua comunidade; portanto, 
levem em consideração o tamanho do texto e o tipo de frase e de imagem que 
serão utilizados. Também é possível criar vídeos curtos, caso prefiram fazer uso de 
uma plataforma de compartilhamento de vídeos.
b) Apresentem o material que criaram para os colegas e para o professor. Verifiquem 
se há sugestões de ajustes ou correções e avaliem o que foi sugerido.
c) Postem o material pronto nas redes sociais e compartilhem com pessoas que 
moram em sua comunidade.
d) O objetivo da atividade é compartilhar informações. Portanto, é importante que 
todos os estudantes conheçam e analisem o trabalho dos colegas, para aprender 
com eles. Vejam os posts nas redes de seus colegas, escolham um deles e elaborem 
um texto, resumindo a ideia e os principais argumentos apresentados.
2. Espera-se que o estudante faça os registros no caderno, realizando pesquisas complementares 
sobre o assunto. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 
Espera-se que o estudante produza um texto a partir do direito escolhido, 
demonstrando compreensão sobre ele. 
2. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre o 
fato de que, apesar da existência de leis como o Estatuto da Criança 
e do Adolescente (ECA), muitos direitos ainda são desrespeitados 
no dia a dia.
Ver orientações no Manual de 
Práticas e Acompanhamento da 
Aprendizagem. 
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Unidade
A cultura e as formas de 
transmissão dos saberes
3
Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem
Nesta unidade, você vai estudar a cultura e a transmissão dos saberes nas comunidades 
humanas ao longo do tempo. Também vai refletir sobre os usos da linguagem no processo 
de construção da memória e a importância das tradições orais para os grupos humanos.
Você vai aprender, ainda, sobre a transformação do cotidiano ao longo do tempo e 
conhecer a luta de grupos sociais pelo direito à memória.
Além disso, vai estudar aspectos da vida das comunidades indígenas no presente, en-
tendendo a luta de diferentes povospelo direito de preservar suas tradições e terras.
Agora, você vai poder praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá?
1. Estima-se que atualmente mais de 6 mil idiomas diferentes são falados no mundo. 
O português é a língua mais falada no Brasil na atualidade, mas não é a única. 
Segundo o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 
há 274 línguas indígenas no país, além do português. No entanto, antes do sur-
gimento da linguagem verbal, os seres humanos se comunicavam por meio de 
gestos e sons. Depois do surgimento da linguagem verbal, os seres humanos in-
ventaram outros meios para se comunicar. Podemos afirmar que os modos como 
nos comunicamos hoje:
a) X embora apresentem diferenças, também são ricos e complexos como as 
maneiras como nossos antepassados se comunicavam.
b) não são nada diferentes da maneira como nossos antepassados se comu-
nicavam.
c) substituíram todas as outras formas de comunicação pelos meios digitais.
d) são menos complexos e variados do que os meios utilizados pelas primeiras 
civilizações humanas.
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2. Observe atentamente a imagem a seguir:
Alfabeto da Língua Brasileira 
de Sinais (Libras).
A imagem mostra o alfabeto na Língua Brasileira de Sinais, conhecida pela sigla Libras, 
que é reconhecida no Brasil desde 2002, pela Lei nº 10.436, como uma língua ofi-
cial, assim como o português. Pensando nisso, responda às questões a seguir:
a) Explique as características dessa língua.
A Língua Brasileira de Sinais é uma língua que permite a comunicação por meio 
de sinais sistematizados, expressões faciais e corporais pelas pessoas surdas, 
sendo muito importante para a inclusão social desse grupo. 
b) Qual é a importância de a Língua Brasileira de Sinais ser reconhecida por lei como 
língua oficial do Brasil? 
O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais é uma importante conquista dos 
surdos e um importante passo para sua plena cidadania, já que permite que sua 
forma de comunicação seja oficialmente aceita e garantida em diversas situações 
previstas em lei.
 
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3. Os seres humanos demoraram milhares de anos para criar as primeiras formas de lin-
guagem escrita. A escrita cuneiforme, criada na Mesopotâmia por volta de 3500 a.C., e
a escrita hieroglífica, elaborada pelos egípcios por volta de 1200 a.C., são os primeiros
sistemas de escrita de que temos conhecimento. Pensando nisso, explique:
a) como funcionava a escrita cuneiforme, criada na Mesopotâmia.
Na escrita cuneiforme, os símbolos eram gravados em uma tábua de argila com
a ajuda de uma pequena ferramenta em formato de cunha.
b) como funcionava a escrita hieroglífica, criada pelos egípcios.
Os hieróglifos eram um conjunto de símbolos inscritos em pedras ou papiros.
c) a importância da invenção da escrita para os grupos humanos.
A invenção da escrita possibilitou o registro e a transmissão de informações, o
que provocou grandes transformações nas sociedades humanas.
4. A escrita permitiu o registro das atividades e dos conhecimentos humanos. No
entanto, existem outras formas de registrar acontecimentos, como por meio da
memória coletiva. Explique o que é a memória coletiva.
A memória coletiva é o conjunto de lembranças de uma família, de uma comunidade,
de um povo ou de um país e é, geralmente, passada de geração em geração. Muitos
povos preservam suas tradições e memórias transmitindo-as por intermédio da
oralidade.
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5. Observe a imagem a seguir.
Foto de detalhe da pedra em 
que originalmente está gravado 
o Código de Hamurabi, 
conjunto de leis escrito em 
cerca de 1750 a.C.
Esse texto gravado na pedra é o famoso Código de Hamurabi, um dos mais an-
tigos conjuntos de leis escritas de que se tem conhecimento, criado por volta 
de 1750 a.C. Leia um trecho desse código:
Código de Hamurabi
6. Se alguém roubar a propriedade de um templo ou corte, ele deve ser condenado à mor-
te, e também aquele que receber o produto do roubo do ladrão deve ser igualmente conde-
nado à morte. 
[...]
21. Se alguém arrombar uma casa, ele deverá ser condenado à morte na frente do local 
do arrombamento e ser enterrado.
22. Se estiver cometendo um roubo e for pego em flagrante, então ele deverá ser conde-
nado à morte.
23. Se o ladrão não for pego, então aquele que foi roubado deve jurar a quantia de sua 
perda; então a comunidade e... em cuja terra e em cujo domínio deve compensá-lo pelos bens 
roubados.
CÓDIGO de Hamurabi - cerca de 1780 a.C. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/ 
index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-
Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html. Acesso em: 22 set. 2021.
Com base no exemplo do Código de Hamurabi, podemos afirmar que o uso da escrita:
a) permitiu a transmissão de informações, embora não fosse utilizada no mun-
do antigo para registros do governo ou para a transmissão de informações 
oficiais.
b) possibilitou o registro de informações oficiais, já que no mundo antigo toda 
a população dominava as técnicas de escrita.
c) X além de possibilitar o registro e a transmissão de informações, provocou 
grandes transformações nas sociedades humanas.
d) foi proibido por lei no mundo antigo, já que a escrita era considerada perigosa.
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http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html
6. Observe a imagem a seguir:
Embarque da família real portuguesa 
em 1807. Pintura do século 19 
atribuída a Nicolas 
Louis-Albert Delerive.
A imagem mostra a transferência da família real portuguesa para o Brasil, resul-
tado da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão. Com isso, o Rio de Ja-
neiro se tornou capital do Império Português e sofreu um processo de moder-
nização. Cite algumas das mudanças positivas e negativas sofridas pela cidade 
com a instalação da Corte portuguesa e seus impactos na população.
Com a chegada de um grande número de estrangeiros, a cidade do Rio de Janeiro 
ganhou novas ruas e construções e passou a ter iluminação pública e fiscalização 
sanitária. O comportamento e os costumes das pessoas mais ricas passaram a 
reproduzir cada vez mais os modos de vida dos europeus. O cotidiano das pessoas 
mais pobres, porém, praticamente não se modificou ou piorou com as mudanças.
7. A partir da década de 1950, o estilo de vida dos brasileiros mudou muito, princi-
palmente nas cidades. Os grandes centros urbanos cresciam como resultado da 
instalação de fábricas e eram tomados por novidades e novas tecnologias que 
impactavam o cotidiano. Estradas de ferro e rodovias cortaram o país e interliga-
ram cidades e regiões. Escreva um texto sobre o impacto dessas mudanças no 
cotidiano e na comunicação das pessoas.
Essa época, conhecida como “anos dourados”, foi marcada pela modernização da 
economia do país. O rádio, que até então era o principal veículo de comunicação, 
começou a enfrentar a concorrência da televisão. A indústria automobilística crescia 
e a classe média tinha acesso a carros, dando início à era dos automóveis e das 
rodovias.
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8. As famílias são formadas de várias maneiras, podendo ter diferentes configurações. 
A atual legislação brasileira, por exemplo, reconhece que casais formados por 
pessoas do mesmo sexo também podem constituir uma família e têm os mesmos 
direitos que um casal formado por um homem e uma mulher. Pensando nisso, 
podemos concluir que:
a) tanto hoje como no passado só se reconhece como família uma união tra-
dicional entre homem e mulher, com filhos ou sem.
b) no passado se aceitavam muito mais possibilidades de configurações fami-
liares do que hoje em dia.
c) X as famílias podem ter diversas configurações.
d) as configurações de famílias reconhecidas hoje são muito mais limitadas do 
que no passado.
9. Observe com atenção a ima-
gem ao lado:
Crianças Pataxó em escola 
indígena na vila Jaqueira, em Porto 
Seguro, Bahia. Imagem de 2010.
A Constituição de 1988 estabeleceu diversos direitos aos povos indígenas, bus-
cando garantir a posse de terras e a preservação de suas culturas. Dentre esses 
direitos está a garantia de que as comunidades indígenas utilizem as próprias 
línguas nas escolas. Esse direito é importante porque garante:
a) o aprendizado da língua indígena por todos os estudantes que frequentam 
as escolas públicas brasileiras.
b) X a preservação das tradições dos povos indígenas e o respeito à sua cultura.
c) a exclusividade do uso da língua portuguesa nas escolas brasileiras, por se 
tratar da língua oficial.
d) a substituição gradativa da língua portuguesa nas escolas públicas pelas línguas 
nativas.
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10. Durante a Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, que tinha como objetivo 
criar uma Constituição para o Brasil, os povos indígenas se organizaram para exi-
gir o reconhecimento de seus direitos. Apesar de todos os avanços, ainda falta 
muito para que os povos indígenas brasileiros tenham efetivamente seus direitos 
assegurados no país. Por isso, eles continuam se organizando e lutando. Destaque 
ao menos dois direitos já conquistados pelas lutas indígenas no Brasil.
A Constituição de 1988 reconheceu aos povos indígenas, por exemplo, o direito à 
terra, à preservação da cultura e ao aprendizado das línguas indígenas nas 
escolas.
11. A Constituição de 1988 representou uma série de avanços na garantia de direitos 
para alguns grupos sociais. O movimento negro, por exemplo, conquistou o re-
conhecimento do direito à terra das comunidades remanescentes de quilombos. 
No entanto, essas comunidades ainda precisam lutar muito para garantir seus 
direitos e preservar sua memória. Pensando nisso, responda às questões a seguir. 
a) O que são comunidades remanescentes de quilombos?
As comunidades remanescentes de quilombos são grupos étnico-raciais que têm 
uma trajetória histórica ligada a determinado território e relações de ancestralidade 
negra associadas à resistência diante da opressão histórica sofrida pelo povo negro 
no Brasil.
b) Por que é importante estudar a história dos quilombos?
O estudo da história dos quilombos e as ações para a recuperação de sua memória 
são uma forma de lutar contra o descaso em relação a esses povos e de afirmar a 
importância histórica de suas lutas.
 
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12. Hábitos e costumes podem mudar muito com o passar do tempo. Em alguns pe-
ríodos, acontecimentos provocaram grandes transformações nos hábitos cotidia-
nos da população. Um exemplo disso ocorreu em 2020, quando teve início 
a pandemia de Covid-19. Escreva um breve texto explicando de que modo essa 
pandemia provocou mudanças nos hábitos das pessoas.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre como a experiência 
de isolamento social teve grandes impactos no cotidiano das pessoas, levando, por 
exemplo, muitos trabalhadores ao trabalho remoto e muitos estudantes às aulas 
virtuais.
 
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Observação e investigação
Você sabe como a pandemia de Covid-19, que teve início em 2020, afetou a vida da 
comunidade onde você vive? 
Vamos conhecer mais esse tema desenvolvendo 
um projeto de história oral. Assim, você vai saber mais 
sobre esse período e refletir a respeito do impacto da 
pandemia na vida das pessoas. Siga o roteiro:
Como fazer
1. Forme um grupo para pesquisar informações sobre a pandemia de Covid-19 no 
Brasil. Busquem responder aos seguintes questionamentos:
a) O que foi a pandemia de Covid-1919?
b) Como a pandemia afetou a vida das pessoas?
c) Quais foram as principais medidas para proteger as pessoas da doença?
A pesquisa pode ser feita em sites, jornais, revistas ou livros. Faça o trabalho com a 
supervisão do professor, de modo a encontrar informações confiáveis sobre o tema.
2. Após as pesquisas, organizem as entrevistas. Cada membro do grupo deverá con-
versar com seus familiares para entender como a pandemia afetou a vida de cada 
um. Durante a entrevista, sigam este roteiro:
a) Como a pandemia de Covid-1919 afetou a vida de nossa família?
b) Quais foram as principais medidas que adotamos para nos proteger?
c) Com o que foi mais difícil lidar durante a pandemia?
d) Quais são as principais memórias desse período?
Registre as informações em um texto após terminar a conversa.
3. Após a conversa, compartilhe o texto que produziu com os colegas de seu grupo.
4. O que vocês descobriram sobre o impacto da pandemia de Covid-19 na vida das 
pessoas de sua comunidade?
Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação
Material necessário
• Caderno ou caderneta de ano-
tações.
• Cartolina ou papel sulfite.
• Prancheta.
• Material de pesquisa.
Respostas de acordo com a experiência dos entrevistados diante da pandemia. 
4. Resposta pessoal, de 
acordo com as experiências 
e percepções dos estudantes 
em relação à pandemia.
1. Espera-se que a partir da pesquisa os estudantes apresentem informações básicas 
sobre a pandemia, como o fato de ter sido provocada por um vírus, o SARS-CoV, as 
muitas mudanças na vida das pessoas e também as medidas de proteção contra o vírus. 
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Reflexão
Criação
Agora que você e seus colegas obtiveram mais informações sobre a pandemia de 
Covid-19, reflitam sobre o tema a partir das questões a seguir:
1. Como a pandemia provocou mudanças na vida cotidiana de sua comunidade?
2. Você acredita que há mudanças desse período que continuam marcando a vida de 
sua família e de sua comunidade?
3. Por que é importante preservar a memória do período da pandemia? 
Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes reflitam, para além das enormes perdas 
humanas, sobre os impactos da pandemia na vida cotidiana das pessoas, partindo de suas 
Após vocês pesquisarem, organizarem e refletirem sobre o impacto da pandemia de 
Covid-19 na vida dos membros de sua comunidade, façam um registro com as memórias 
do período. Isso pode ajudar as pessoas a refletir sobre as experiências ocorridas durante 
a pandemia, lidando com as dificuldades e pensando em ações que possam ser adotadas 
no futuro.
Para fazer esse registro, sigam o roteiro:
1. Em grupo, elaborem textos curtos ou frases que apresentem algumas das lem-
branças mais importantes ouvidas durante a conversa. Utilizem as ideias discutidas 
durante a reflexão para selecionar os trechos mais relevantes.
2. Depois, gravem áudios lendo os textos selecionados. A ideia é transformar esses 
áudios em pequenas apresentações semelhantes aos podcasts, muito populares 
na internet atualmente.
3. Apresentem os áudios para os demais grupos de sua sala.
4. Ao final, socializem o material em redessociais, com a supervisão do professor.
Caso não seja possível gravar os áudios, apresentem os textos oralmente em 
sala de aula. Se houver a possibilidade, organizem, com a ajuda do professor, um 
momento de apresentação coletiva do trabalho para a comunidade escolar.
próprias experiências e das de sua família. Além disso, espera-se que 
compreendam como essa experiência deixou marcas na sociedade e como 
é importante valorizarmos os registros e as memórias desse período, que 
entrou para a história como um importante marco de ruptura.
Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 
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Unidade
As memórias e os 
patrimônios culturais
4
Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem
Nesta unidade, você vai estudar os patrimônios históricos e culturais do Brasil e do 
mundo e vai conhecer as diferenças entre patrimônios materiais, imateriais e naturais. 
Também vai estudar as mudanças e permanências nos patrimônios ao longo do tem-
po e aprender um pouco mais sobre os patrimônios e monumentos de sua comunidade, 
entendendo a importância da conservação desses locais como forma de preservar a me-
mória do passado.
Agora, você vai poder praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá?
1. Uma maneira importante de conhecer a história de uma localidade é a memória 
de quem vive nela. Conversar com as pessoas, especialmente as que vivem há 
muito tempo no local, é um ótimo jeito de conhecer melhor sua história e também 
seus patrimônios históricos materiais e imateriais. Por que é importante conhecer 
e valorizar os patrimônios locais? 
A valorização dos patrimônios locais é um passo fundamental para criar uma 
consciência histórica nas pessoas e incentivá-las a valorizar os demais patrimônios da 
cidade, do estado e do país em que vivem e do mundo.
 
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2. As cidades também têm história. Algumas delas conservam até hoje edifícios, con-
juntos de construções ou monumentos erguidos em outros tempos e que apre-
sentam valor histórico e cultural. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico 
Nacional (Iphan) considera muitos desses locais como patrimônio, como é o caso 
do Pelourinho, na cidade baiana de Salvador, que podemos ver na imagem a seguir:
Rua próxima ao Largo do Pelourinho, conjunto histórico localizado na cidade de Salvador, Bahia. Imagem de 
dezembro de 2020.
O Largo do Pelourinho e seu entorno, localizados na cidade de Salvador, foram 
reconhecidos como patrimônio material brasileiro, pois: 
a) são um importante ponto turístico que gera muitos lucros para os comer-
ciantes da região.
b) X concentram um conjunto urbanístico e arquitetônico que tem grande valor 
histórico e cultural.
c) seus prédios foram construídos com o objetivo de ser um centro turístico e 
um patrimônio histórico.
d) são locais destruídos e degradados, que necessitam de reformas para sua 
modernização e atualização.
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Apresentação de passistas de 
frevo, manifestação da cultura 
popular de Olinda, Pernambuco. 
Foto de 2017.
O frevo é uma importante expressão cultural brasileira, composta de música 
e dança, típica das tradições populares de Pernambuco. É considerado pela 
Unesco um patrimônio cultural imaterial da humanidade, pois: 
a) é uma prova de que os hábitos e as tradições do povo nordestino se man-
tiveram inalterados.
b) o frevo é a melhor de todas as manifestações artísticas do país, superior a 
todas as outras.
c) X representa uma tradição, um saber transmitido de geração em geração.
d) qualquer manifestação artística é um patrimônio cultural da humanidade.
4. A culinária de um povo é um forte elemento cultural, já que em muitos pratos típicos 
encontramos marcas da história do local. Alguns pratos típicos são considerados pa-
trimônios imateriais brasileiros, por conta de sua importância na transmissão de sa-
beres e conhecimentos de geração em geração. Aponte um exemplo de um prato da 
culinária de sua região que conserva os modos de fazer e as tradições que integram 
a história local. 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes consigam reconhecer em alguns 
pratos típicos de sua região as marcas culturais e simbólicas que permitem 
identificar sua importância histórica, já que transmitem tradições e saberes por 
gerações. 
3. Observe com atenção a imagem a seguir:
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5. Observe as imagens a seguir:
Cataratas do Iguaçu, 
conjunto de quedas-d’água 
localizado na fronteira entre 
Brasil e Argentina. Foto de 
2019.
Pantanal, bioma que se 
localiza em parte dos 
estados de Mato Grosso e 
Mato Grosso do Sul. Foto 
de 2017.
As Cataratas do Iguaçu e o Pantanal são exemplos de patrimônios naturais do Brasil. Atual-
mente, existem no país sete sítios naturais que são considerados Patrimônio Natural da 
Humanidade pela Unesco. Os patrimônios naturais apontam para a importância da:
a) X proteção ao ambiente e do respeito à diversidade cultural e às populações 
tradicionais. 
b) preservação dos conjuntos arquitetônicos e dos monumentos, que contam 
a história de uma região. 
c) gradativa modernização das regiões, com a substituição dos patrimônios 
naturais por culturais. 
d) proteção ao ambiente e do combate à presença de populações tradicionais.
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6. Observe a imagem a seguir:
Pirâmides de Gizé, na 
cidade do Cairo, Egito. 
Foto de 2020.
As pirâmides de Gizé, no Egito, construídas pelos egípcios entre 2589 a.C. e 
2566 a.C. para servir de tumba para o faraó Queóps, são a única Maravilha da 
Antiguidade que ainda existe. As maravilhas do mundo antigo eram: 
a) sete construções feitas pelos povos egípcios e que foram destruídas, com 
exceção das pirâmides de Gizé.
b) X sete obras monumentais da Antiguidade que foram incluídas em uma lista 
feita por filósofos gregos. 
c) um conjunto de pessoas ilustres que batizaram grandes monumentos, como 
é o caso de Gizé.
d) locais construídos para estimular o turismo nas regiões em que se localizavam. 
7. Muitas construções e prédios históricos se tornam locais de visitação popular ou pontos 
turísticos importantes, mostrando um pouco mais a história de uma cidade ou o passa-
do de um povo. O cuidado e a preservação de museus, sítios arqueológicos e edifícios 
históricos são ações fundamentais, pois esses são espaços:
a) X de preservação de memórias, histórias e tradições, que cada vez mais se 
perdem em um mundo de grandes e constantes transformações, como o 
que vivemos. 
b) antigos, que impedem a modernização das cidades e evitam a perda de me-
mórias e costumes tradicionais. 
c) que ajudam na modernização das cidades e que contribuem para eliminar as 
dificuldades impostas pelas culturas e pelos hábitos tradicionais. 
d) de guarda de objetos e elementos antigos, em nome de uma visão saudo-
sista segundo a qual o passado é sempre melhor e mais importante que o 
presente. 
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Estátua do líder negro Zumbi dos Palmares no centro histórico da cidade de Salvador, na Bahia. Foto de 2021.
Essa estátua é uma homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A 
partir da observação da imagem, responda aos questionamentos:
a) O que é um monumento histórico?
Um monumento histórico é umaobra construída em memória ou em 
homenagem a algo ou a alguém importante ou para comemorar um 
acontecimento do passado. 
b) Na sua opinião, qual é a importância de um monumento homenagear uma figura 
como Zumbi dos Palmares? 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de 
valorizar a história dos afro-brasileiros, destacando a importância da cultura negra 
e de suas lutas na construção do Brasil.
 
8. Observe a imagem a seguir:
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9. Observe a imagem a seguir, que mostra um dos sítios arqueológicos mais impor-
tantes do país, o Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí. 
Turistas visitam sítio arqueológico 
no Parque Nacional Serra da 
Capivara, no Piauí. Foto de 2020.
Museus, instituições culturais ou sítios históricos e arqueológicos têm um papel 
muito importante na formação das sociedades e na preservação de suas histó-
rias. Por que esses espaços devem ser valorizados e preservados?
Esses lugares são fundamentais na preservação da memória, por se tratarem de 
espaços democráticos que podem ajudar no desenvolvimento da sociedade e no 
processo de formação e transformação dos indivíduos.
10. Em 2007, foi organizado um concurso internacional para eleger as Sete Novas 
Maravilhas do Mundo. Foi elaborada uma lista com mais de 200 monumentos 
para que as pessoas pudessem votar pelo telefone ou pela internet e escolher a 
sua preferida. Agora, escolha uma dessas Sete Novas Maravilhas do Mundo e es-
creva um pequeno texto sobre ela. 
Resposta pessoal. As Sete Novas Maravilhas do Mundo são: Muralha da China; 
Ruínas de Petra; Coliseu de Roma; Cristo Redentor; Taj Mahal; Chichén Itzá; e Machu 
Picchu.
 
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11. O Museu do Índio foi criado em 1953 e atualmente é uma importante institui-
ção de preservação da história e da memória das culturas indígenas. Nele, en-
contramos documentos relativos à maioria das sociedades indígenas contempo-
râneas. Com base em seus conhecimentos sobre os museus, escreva um texto 
defendendo por que é importante para a cultura brasileira a existência de insti-
tuições como essas.
O Museu do Índio traz uma importante contribuição para conscientizar as pessoas 
sobre a contemporaneidade e a importância das culturas indígenas, divulgando a 
diversidade dos grupos indígenas brasileiros.
 
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12. Observe a imagem:
Fachada do Museu 
Nacional, no Rio 
de Janeiro. 
Foto de 2011.
O Museu Nacional foi originalmente criado por dom João VI, em junho de 1818, 
como parte das medidas para promover o progresso cultural e econômico do 
Brasil. Essa instituição é uma das mais importantes do país, mas perdeu parte 
significativa de seu acervo em um grande incêndio, ocorrido em 2018. Escreva 
um breve texto discutindo as consequências de um episódio como o incêndio 
do Museu Nacional e mostrando a importância da preservação de museus, es-
paços culturais, sítios arqueológicos e outros espaços de memória.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes concluam que episódios como o do 
Museu Nacional resultam na destruição de um patrimônio histórico e cultural 
impossível de ser recuperado, o que reforça a importância da preservação e da 
valorização de museus e de outros espaços artísticos, históricos e culturais, inclusive 
por meio do investimento público nessas instituições.
 
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13. Quando falamos em museus e sítios arqueológicos, pensamos imediatamente em 
espaços ligados a um passado distante e a coisas muito antigas. Mas é importante 
refletirmos sobre o fato de haver sempre novos patrimônios e de que, com o 
tempo, novos elementos históricos vão sendo valorizados e se cria a necessidade 
de preservá-los. Talvez espaços que hoje fazem parte de nosso dia a dia se tornem 
lugares de memória e sejam preservados como parte do patrimônio histórico. 
Pensando nisso, escolha um lugar de sua comunidade que você acredita que, no 
futuro, poderia se tornar um espaço de preservação histórica e responda às se-
guintes questões:
a) Qual é o nome do lugar?
Respostas dos itens a, b e c são pessoais, de acordo com o lugar escolhido pelo 
estudante. 
b) Onde ele se localiza?
c) Qual é a importância desse lugar hoje para a sua comunidade? 
d) Por que motivo você acha que ele pode se tornar um espaço de memória no futuro? 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a noção de que o 
patrimônio histórico e cultural é algo vivo e em constante revisão e atualização. 
Ele pode pertencer ao seu universo cotidiano e à sua comunidade.
 
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Os monumentos históricos têm um papel muito importante para a memória de um país 
ou de um local ou região. Eles registram memórias históricas no cotidiano das pessoas, 
definindo narrativas sobre episódios ou personagens históricos. As histórias contadas pelos 
monumentos são poderosas e entram no nosso imaginário quando convivemos com eles. 
Você já parou para olhar os monumentos e patrimônios existentes em sua comunida-
de? Você os conhece bem? Será que as pessoas que vivem em sua comunidade conhe-
cem esses monumentos? 
Vamos saber mais sobre esse tema para criar um guia dos monumentos e patrimônios 
históricos de sua comunidade. Para isso, siga o roteiro.
Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação
Como fazer
1. Forme um grupo para montar uma lista de monumentos e patrimônios históricos 
de sua comunidade.
2. Apresentem a lista do seu grupo aos colegas dos outros grupos e a complemen-
tem com as indicações dadas por eles.
3. Individualmente, elabore um questionário para entrevistar pessoas a respeito dos 
monumentos e patrimônios existentes na comunidade. O questionário deve ser 
simples, listando todos os monumentos e patrimônios selecionados anteriormen-
te. Pergunte para os entrevistados quais eles conhecem. Você deve aplicar o ques-
tionário a pelo menos dez pessoas. É possível utilizar ferramentas digitais para 
aplicar o questionário, criando enquetes em redes sociais.
4. O que vocês descobriram sobre o conhecimento da comunidade a respeito dos 
patrimônios e monumentos?
Material necessário
• Caderno ou caderneta de 
anotações.
• Cartolina ou papel sulfite.
• Prancheta.
• Material de pesquisa.
Observação e investigação
Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento 
da Aprendizagem. 
Respostas pessoais, de acordo as informações 
obtidas a partir das entrevistas.
Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 
Ver orientações no 
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Criação
Agora que você e seus colegas levantaram informações a respeito do conhecimento 
da comunidade sobre patrimônios e monumentos, reflita sobre o tema a partir das ques-
tões e, depois, registre suas conclusões nas linhas a seguir. 
1. Você acredita que a sua comunidade conhece e valoriza adequadamente os patri-
mônios e monumentos da cidade? Por quê?
2. Qual é a importância dos patrimônios e monumentos para a sua comunidade?
3. Por que é importante preservar os patrimônios e monumentos que existem na 
cidade? 
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes partam de uma reflexão sobre a 
relação de sua comunidade com os patrimônios e monumentos históricos locais 
para pensar sobre como é fundamental preservá-los para a consolidação e a 
divulgação da memória histórica,trazendo para o espaço público elementos 
importantes da história local, nacional e mesmo mundial.
Reflexão
Depois que você já pesquisou e refletiu sobre os patrimônios e monumentos, vamos 
preparar um guia para ajudar a comunidade a conhecê-los melhor. A proposta é criar 
uma conta em uma rede social para postar imagens e textos a respeito desses locais. 
Para isso, forme um grupo e, com a supervisão do professor, escolha os patrimônios e 
monumentos dos quais seu grupo ficará encarregado.
1. Pesquisem mais informações a respeito dos patrimônios e monumentos que foram 
atribuídos ao seu grupo. Escolham boas imagens e preparem pequenos textos 
contando a importância e a história desses locais.
2. Com o material pronto e sob a supervisão do professor, postem, na página criada 
pela turma, as informações que prepararam. Depois, compartilhem o material com 
a comunidade.
Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento 
da Aprendizagem. 
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Referências bibliográficas comentadas
BACICH, Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma 
abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2017.
Este livro, organizado por Lilian Bacich e José Moran, apresenta práticas pedagógicas que 
valorizam o protagonismo dos estudantes. A proposta é refletir sobre por que e para que usar 
metodologias ativas na educação de forma inovadora, valorizando a participação efetiva dos 
estudantes na construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências. 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. 
Documento do MEC que é a base para a elaboração dos currículos das escolas brasileiras, 
apresentando as aprendizagens essenciais a serem garantidas a todos os jovens no Ensino 
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. 
BRASIL. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estatuto da Criança 
e do Adolescente. Brasília, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-
conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf. 
Acesso em: 17 set. 2021.
Legislação promulgada em 1991, o ECA define os direitos das crianças e adolescentes no 
Brasil, apontando as responsabilidades de sua garantia pelas diferentes esferas sociais. 
MACHADO, Nilson José. Cidadania é quando... São Paulo: Editora Escritinha, 2012.
Este livro discute, com linguagem poética e ilustrações envolventes, o conceito de cidadania, 
explorando as ideias de participação e de responsabilidade a partir de situações do cotidiano e 
trabalhando a importância de uma formação cidadã para a construção de um mundo mais justo 
e igualitário. 
SWINNEN, Colette. A pré-história passo a passo. São Paulo: Claro Enigma, 2014.
Neste livro, as crianças aprendem, por meio de textos breves e ilustrações divertidas, sobre a 
chamada “pré”-história, partindo da ocupação do planeta pelos seres humanos e passando por 
momentos importantes, como o domínio do fogo, o desenvolvimento de utensílios de pedra e 
da linguagem, assim como a passagem da vida nômade para a sedentária.
ZATZ, Lia. Aventura da escrita. História do desenho que virou letra. São Paulo: Moderna, 2012.
Este livro apresenta para as crianças a história da escrita, partindo das primeiras pinturas 
nas cavernas até chegar aos variados alfabetos que existem nos dias de hoje. O livro trata 
também da importância da escrita e da leitura, mostrando sua centralidade para que possamos 
interpretar o mundo.
Sugestões de leitura
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https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf
9 7 8 6 5 5 7 6 7 2 7 3 0
ISBN 978-65-5767-273-0
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