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5ANO História Ensino Fundamental Anos Iniciais Anna Maria Charlier Maria Elena Simielli Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem Anna Maria Charlier Bacharela e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP) Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP) Ex-professora, diretora e supervisora dos Ensinos Fundamental e Médio nas redes pública e particulares do estado de São Paulo Maria Elena Simielli Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP) Professora doutora em Geogra� a e professora livre-docente do Departamento de Geogra� a – Pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP) Ex-professora dos Ensinos Fundamental e Médio nas redes pública e particular do estado de São Paulo Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem 1 edição, São Paulo, 2021 História Ensino Fundamental • Anos Iniciais 5ANO Direção editorial: Lauri Cericato Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel Gestão de área: Brunna Paulussi Coordenação de área: Carlos Eduardo de Almeida Ogawa Edição: Carolina Leite de Souza, Equipe Leve Soluções Editoriais Ltda., Nara Raggiotti e Tami Buzaite Planejamento e controle de produção: Equipe Leve Soluções Editoriais Ltda. Preparação e revisão: Cláudia Cantarin, Ingrid Lourenço e Vânia Bruno Arte: FyB Design (edição de arte e diagramação) Iconografia: Botter Serviços de Iconografia e D.A. Cartografia: ABvetor Licenciamento de conteúdos de terceiros: Marcia Sato Design: Tatiane Porusselli (proj. gráfico), Luis Vassallo (capa) e FyB Design Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A. Avenida Paulista, 901, 4o andar Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200 Tel.: 4003-3061 www.edocente.com.br atendimento@aticascipione.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua - Bibliotecária - CRB-8/7057 Charlier, Anna Maria Ápis Mais : História : 5º ano / Anna Maria Charlier, Maria Elena Simielli. -- 1. ed. –- São Paulo : Editora Ática S.A., 2021. (Ápis Mais) Bibliografia ISBN 978-65-5767-272-3 (Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem) ISBN 978-65-5767-273-0 (Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem) 1. História (Ensino fundamental) - Anos iniciais I. Título II. Simielli, Maria Elena CDD 372.89 21-4535 Angélica Ilacqua - CRB-8/7057 2021 Código da obra CL 720336 CAE 782093 (AL) / 782135 (PR) 1a edição 1a impressão De acordo com a BNCC. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para � ns didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Impressão e acabamento Colaboração especial: Ana Paula Piccoli Bacharela em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como professora de escolas particulares. Editora e autora de materiais didáticos. Isabela Gorgatti Cruz Bacharela em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). Editora e autora de materiais didáticos. Caro professor, Este Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem (MPAA) tem como objetivo orientar o uso do Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem (LPAA) e, assim, colaborar para o ensino efetivo de História com base em atividades e propostas que envolvem a revisão de conteúdos e o aprofundamento da aprendizagem. Para tanto, além de um plano de desenvolvimento, o manual conta com orientações para o encaminhamento das atividades e também com sugestões para resolver dificuldades e sanar dúvidas. As propostas apresentadas no Livro de Práticas e orientadas neste Manual de Práticas buscam favorecer o protagonismo dos estudantes com a proposta de práticas que envolvem a reflexão, a pesquisa e a organização das informações. Nesse sentido, elas não apenas estimulam nos estudantes a vontade de aprender, como também apresentam caminhos para obter o conhecimento de forma correta e autônoma. Ao professor, cabe mediar esse processo, ajudando os estudantes nas práticas de reflexão e orientando-os nas pesquisas e na sistematização das informações. Esperamos, assim, que o Manual de Práticas e o Livro de Práticas sejam instrumentos importantes para professores e estudantes, auxiliando o trabalho do docente e colaborando para a revisão, a fixação e o aprofundamento da aprendizagem dos estudantes. Desejamos a todos um ótimo resultado! Sumário O ensino de História e o uso do Livro e do Manual de Práticas...........................................................................................................4 Avaliação e acompanhamento da aprendizagem..............................................................................................................................5 Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Política Nacional de Alfabetização (PNA) ......................................................................6 Plano de desenvolvimento anual..........................................................................................................................................................................7 Plano de aula e orientações didáticas.................................................................................................................................................................9 Unidade 1 Povos e culturas...............................................................................................................................................................9 Ver e praticar mais..................................................................................................................................................................................9 Descobrir e criar mais | Sequência didática..............................................................................................................................................11 Unidade 2 A construção da cidadania.............................................................................................................................................12 Ver e praticar mais.................................................................................................................................................................................13 Descobrir e criar mais | Sequência didática .............................................................................................................................................15 Unidade 3 A cultura e as formas de transmissão dos saberes......................................................................................................16 Ver e praticar mais.................................................................................................................................................................................16 Descobrir e criar mais | Sequência didática..............................................................................................................................................19 Unidade 4 As memórias e os patrimônios culturais.......................................................................................................................19 Ver e praticar mais......................................... ........................................................................................................................................20 Descobrir e criar mais| Sequência didática..............................................................................................................................................22 Referências bibliográficas comentadas.............................................................................................................................................24 Sugestões de leitura comentadas para o professor..........................................................................................................................24 4 O ensino de História e o uso do Livro e do Manual de Práticas No Ensino Fundamental, a História tem papel de grande importância na formação da identidade do estudante. É por meio da sua própria história que ele começa a conhecer a si e a realidade que o cerca para, mais tarde, compará-la com outras, tanto do passado como do presente. É também o ensino da História que permite ao estudante reconhecer a existência de diferentes linguagens, mediante o entendimento de que, por meio delas, os seres humanos se expressam e deixam seus registros, que formam as memórias. Mais do que isso, espera-se que o estudante compreenda que as memórias podem ser individuais ou coletivas, materiais ou imateriais, e que todas elas ajudam a conhecer um grupo social ou aprofundar-se em seu modo de vida. O estudo da História no Ensino Fundamental contempla a noção de lugar, as dinâmicas em torno da vida urbana e rural e a diferença entre público e privado. Traz, assim, a bases para abordar temas como cidadania, ética e respeito e valorização às diferenças. A construção desses conhecimentos passa, porém, pela aproximação dos estudantes com fontes e documentos históricos, nas suas mais diversas naturezas, e o contato com vivências e experiências que os levam para um caminho investigativo e reflexivo. E foi assim, considerando os objetos de conhecimento de História e os caminhos a serem percorridos para consolidá-los, que o Livro de Prática e Acompanhamento da Aprendizagem (LPAA) e este Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem (MPAA) foram elaborados. No Livro de Práticas estão atividades e propostas que envolvem a revisão, a fixação e a verificação de aprendizagem, além de práticas de observação, investigação, reflexão e criação. Todas as propostas estão acompanhadas de orientações, que constam no Manual de Práticas e que objetivam ajudar o trabalho do professor com sugestões sobre o desenvolvimento das atividades e possíveis dificuldades dos estudantes. Com propostas que podem ser desenvolvidas individualmente, em dupla, em pequenos grupos ou no grande grupo, elas trazem a possibilidade de os estudantes experienciarem diferentes formas de trabalhar, o que contribui para o desenvolvimento das competências socioemocionais, explorando questões como autonomia, responsabilidade, autoconfiança, empatia e respeito ao próximo. Por meio de uma aprendizagem ativa e interdisciplinar, os estudantes são despertados para o conhecimento científico e o artístico, desenvolvendo também a imaginação, a criatividade, além de habilidades como oralidade e escrita. Nesse sentido, ganha destaque principalmente o componente de Língua Portuguesa, com enfoque nos componentes de alfabetização que podem ser desenvolvidos mais efetivamente em cada atividade. Por fim, outro aspecto bastante trabalhado ao longo do material é a promoção do uso de tecnologias digitais para pesquisa, investigação e criação de conteúdos, que tem como objetivo não apenas aproximar os estudantes do universo digital, como, sobretudo, de prepará-lo para fazer um uso consciente e seguro das tecnologias. Esperamos, assim, que este material colabore para tornar a construção do conhecimento ainda mais atraente, ajudando, de um lado, os estudantes em seu processo de aprendizagem e, de outro, os professores em seu papel de mediador. A organização do Livro de Práticas O Livro de Práticas está organizado em quatro unidades, que podem ser trabalhadas a cada bimestre. Cada unidade é composta de duas seções: • Ver e praticar mais, que conta com atividades voltadas para a revisão, a fixação e a verificação da aprendizagem. Nesta seção são propostas atividades dissertativas, de múltipla escolha, de associar, de completar, etc. O objetivo é que os estudantes revisem e fixem os conhecimentos adquiridos, assim como verifiquem a aprendizagem alcançada. • Descobrir e criar mais, que busca desenvolver habilidades relacionadas à observação, à investigação, à reflexão e à criação. Nesta seção, uma sequência didática apresenta a possibilidade de o estudante trabalhar a investigação científica de modo a contribuir para o desenvolvimento de processos cognitivos e do pensamento computacional. A organização do Manual de Práticas Este Manual de Práticas conta com uma parte introdutória, que apresenta o Livro e o Manual de Práticas e traz informações sobre avaliação e acompanhamento de aprendizagem, além de um plano de desenvolvimento, e com uma parte em que são fornecidas orientações didáticas e sugestões para o trabalho com o Livro de Práticas. Ao final dele, o Livro de Práticas é reproduzido integralmente, o que deve ajudar o professor na visualização das propostas voltadas aos estudantes. Nas orientações didáticas e sugestões para o trabalho, o conteúdo visa contribuir no direcionamento do trabalho do professor, oferecendo informações como objetos de conhecimento, as competências, habilidades e componentes de alfabetização trabalhados, além das próprias orientações para o encaminhamento e a consolidação do conhecimento. 5 Avaliação e acompanhamento da aprendizagem No âmbito escolar, a avaliação e o acompanhamento da aprendizagem fazem parte de um processo contínuo e dinâmico, que envolve aspectos quantitativos e principalmente qualitativos. Dessa forma, a avaliação se baseia não apenas no resultado que se espera, mas também nos conhecimentos já adquiridos e nos processos que permeiam a construção do conhecimento. Considerando isso, podemos destacar que a avaliação e o acompanhamento da aprendizagem passam pelo menos por três etapas: 1. A avaliação diagnóstica, que consiste na sondagem dos conhecimentos prévios dos estudantes. Para esta etapa, sugere-se que, a cada início de unidade e também para cada atividade ou proposta desenvolvida , o professor incentive os estudantes a apresentarem o que já sabem sobre o conteúdo. Nesse aspecto, as rodas de conversa e as discussões em pequenos grupos são privilegiadas, embora possam ser substituídas por outras propostas, como brainstorming, a elaboração de desenho ou de textos sobre o assunto que será estudado. 2. A avaliação de processo, que deve se pautar no desenvolvimento das competências gerais da Educação e nas habilidades elencadas para o 5º ano do Ensino Fundamental para o componente curricular de História e que estão indicadas nas próprias atividades. Esse processo, que envolve o desenvolvimento das atividades e propostas, deve ser visto como uma oportunidade para o professor avaliar continuamente os estudantes e verificar o que eles sabem, o que foi ampliado e o que ainda precisa ser trabalhado. Todas essas análises permitem que o professor ajuste ao longo do processo suas expectativas e também suas práticas. 3. A avaliação de resultados, em que o professor avalia se as expectativas de aprendizagem foram alcançadas assim como o que é preciso ser feito para melhorar a aprendizagem e os processos envolvidos na construção do conhecimento. Uma sugestão para a avaliação do trabalho desenvolvido é a rubrica, que pode ser montada pelo professor e que propicia uma correção rápida, porém consistente, dos conteúdos desenvolvidos, dos que foram desenvolvidos parcialmente e dos que ainda não foram desenvolvidos. Além do acompanhamento da aprendizagem, as rubricas se constituem em um recurso que pode ser utilizado na produção e na complementação do portfólio do estudante, proporcionandoo acompanhamento do desenvolvimento individual e coletivo da turma. Veja a seguir um exemplo de grade de correção que pode ser aplicada a diferentes atividades e adaptada conforme a necessidade. Exemplo de grade de correção por meio de rubricas Grade de correção Desenvolveu por completo Demonstrou conhecer bem o assunto e conseguiu expressar-se de forma correta e coerente. Desenvolveu parcialmente Mostrou ter tido algum contato com o assunto, mas não conseguiu se expressar de forma correta. Ainda não desenvolveu Demonstrou não ter domínio sobre o assunto e não conseguiu falar sobre ele. Outro recurso que pode ser usado para o acompanhamento da aprendizagem é a autoavaliação. Esse momento, que pode ser realizado oralmente, durante uma conversa, ou por escrito, tem o objetivo de levar o estudante a refletir sobre seu processo de aprendizagem, identificando aprendizagens adquiridas e também aspectos que precisam ser mais trabalhados por ele seja do ponto de vista do conteúdo, seja em relação à sua conduta. A autoavaliação pode ser utilizada pelo professor como instrumento para verificar as aprendizagens e as possíveis dificuldades enfrentadas, buscando, assim, alternativas para solucioná-las. 6 Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Política Nacional de Alfabetização (PNA) O Livro de Práticas do 5º ano, em conjunto com o Manual de Práticas, tem o objetivo de assegurar a obtenção das habilidades para o ensino de História no 5º ano do Ensino Fundamental, estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo finalizado em 2018 que orienta a organização curricular de todo o Ensino Básico brasileiro. De acordo com a BNCC, pode-se dizer que, do 1º ao 5º ano, as habilidades trabalham com diferentes graus de complexidade, mas o objetivo primordial é o reconhecimento do de escala e de percepção, mas o que se busca, de início, é o conhecimento de si, das referências imediatas do círculo pessoal, da noção de comunidade e da vida em sociedade. Em seguida, por meio da relação diferenciada entre sujeitos e objetos, é possível . Particularmente no 5º ano, a ênfase recai no pensar a diversidade de povos e culturas e em suas formas de organização. Também se busca ampliar a noção de cidadania, de direitos e deveres, da convivência e do respeito ao próximo. Veja, a seguir, as habilidades de História elencadas para o 5º ano do Ensino Fundamental. O documento completo está disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ (acesso em: 24 out. 2021). História (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social. (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos. (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica. (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas. (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória. (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos. (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais. (EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo. Com relação à Política Nacional de Alfabetização (PNA), publicada em 2019 com o intuito de subsidiar o trabalho de educadores na alfabetização dos estudantes, este material busca colaborar para o desenvolvimento dos seguintes componentes de alfabetização: fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita. Para tanto, as atividades apresentadas são diversificadas em suas propostas, enfocando um ou mais desses componentes. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ 7 Plano de desenvolvimento anual O quadro a seguir oferece uma sugestão de itinerário que visa garantir a progressão adequada das aprendizagens ao longo do trabalho com esta coleção. É possível organizar as sequências mensal, bimestral ou trimestralmente, a fim de se adequar da melhor forma ao planejamento previamente elaborado pelo professor e pela escola. Tr im es tr e B im es tr e M ês A u la s Livro de práticas e Manual de práticas Habilidades da BNCC e componentes essenciais para a alfabetização da PNA 1 º tr im es tr e 1 º b im es tr e 1 º m ês Unidade 1: Povos e culturas EF05HI01; EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Desenvolvimento de vocabulário. 1 , 2 e 3 Seção Ver e praticar mais Atividades 1, 2 e 3 4 , 5 e 6 Seção Ver e praticar mais Atividades 4, 5 e 6 7 e 8 Seção Ver e praticar mais Atividades 7, 8 2 º m ês 9 e 1 0 Seção Ver e praticar mais Atividades 9 e 10 EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Fluência em leitura oral. 1 1 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Observação e investigação EF05HI04; EF05HI05. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Fluência em leitura oral. 1 2 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Reflexão 1 3 , 1 4 , 1 5 e 1 6 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Criação 2 º b im es tr e 3 º m ês Unidade 2: A construção da cidadania EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Desenvolvimento de vocabulário. 1 , 2 e 3 Seção Ver e praticar mais Atividades 1, 2, 3 e 4 4 , 5 e 6 Seção Ver e praticar mais Atividades 5, 6, 7 e 8 7 e 8 Seção Ver e praticar mais Atividades 9, 10 e 11 2 º tr im es tr e 4 º m ês 9 1 0 e 1 1 Seção Ver e praticar mais Atividades 12, 13 e 14 EF05HI05. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita. 1 2 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Observação e investigação EF05HI04; EF05HI05. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Fluência em leitura oral. 1 3 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Reflexão 8 1 4 , 1 5 e 1 6 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Criação 3 º b im es tr e 5 º m ês Unidade 3: A cultura e as formas de transmissão dos saberes EF05HI04; EF05HI05; EF05HI06; EF05HI07; EF05HI09. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Desenvolvimento de vocabulário. 1, 2 e 3 Seção Ver e praticar mais Atividades 1, 2 e 3 4 , 5 e 6 Seção Ver e praticar mais Atividades 4, 5 e 6 7 e 8 Seção Ver e praticar mais Atividades 7, 8 e 9 6 º m ês 9 , 1 0 e 1 1 Seção Ver e praticar mais Atividades 10, 11 e 12 EF05HI04; EF05HI05; EF05HI09. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita. 1 2 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Observação e investigação EF05HI06; EF05HI09. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Fluência em leitura oral. 1 3 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Reflexão 1 4 ,1 5 e 1 6 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Criação 3 º tr im es tr e 4 º b im es tr e 7 º m ês Unidade 4: As memórias e os patrimônios culturais EF05HI04, EF05HI07 e EF05HI10. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita. 1 , 2 e 3 Seção Ver e praticar mais Atividades 1, 2, 3 e 4 4 , 5 e 6 Seção Ver e praticar mais Atividades 5, 6, 7 e 8 7 , 8 Seção Ver e praticar mais Atividades 9 e 10 9 , 1 0 e 1 1 Seção Ver e praticar mais Atividades 11, 12 e 13 EF05HI04, EF05HI08, EF05HI09 e EF05HI10. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita. 8 º m ês 1 1 e 1 2 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Observação e investigação EF05HI07 e EF05HI10. Componentes: Compreensão de textos, Produção de escrita, Fluência em leitura oral. 1 3 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Reflexão 1 4 , 1 5 e 1 6 Seção Descobrir e criar mais| Sequência didática Criação 9 Plano de aula e orientações didáticas Neste item, apresentamos sugestões de como explorar cada atividade da seção Ver e praticar mais e de como desenvolver a sequência didática da seção Descobrir e criar mais. Unidade 1 – Povos e culturas Objetos de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados; As formas de organização social e política: a noção de Estado; O papel das religiões e da cultura na formação dos povos antigos; Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. Habilidades: EF05HI01; EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita, Fluência em leitura oral e Desenvolvimento de vocabulário. Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno grupo e em grande grupo. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno, prancheta, smartphone com acesso à internet. Nesta unidade, as atividades trabalham a questão dos primeiros povos humanos nos períodos Paleolítico e Neolítico, explorando o surgimento das diversas formas de organização política ao longo do tempo. As atividades abordam, ainda, as relações entre os povos e as religiões. Com isso, os estudantes poderão refletir sobre a importância da tolerância religiosa e do respeito às diversas práticas religiosas. Antes de iniciar a realização das atividades, proponha aos estudantes uma roda de conversa para introduzir a temática da formação dos primeiros povos. Pergunte-lhes como imaginam que os primeiros grupos humanos viviam há milhares de anos e como esses agrupamentos obtinham seus alimentos, produziam suas ferramentas e se protegiam de ameaças. É possível que eles mobilizem ideias muito presentes nos meios de comunicação, como a vida em cavernas, a utilização de ferramentas simples, a luta contra grandes animais selvagens. Aproveite as ideias prévias deles para contextualizar a Pré-História, explorando as diferentes características dos períodos Paleolítico e do Neolítico. Durante essa contextualização, é importante explorar o conceito de nomadismo, que marcou o modo de vida dos primeiros grupos humanos durante o período Paleolítico. Relacione esse modo de vida com as técnicas de obtenção de alimento: coleta, caça e pesca. Com base nisso, é possível explicar como os seres humanos se dispersaram da África rumo a outras regiões do planeta, povoando os demais continentes. Caracterize o processo de domínio da agricultura e comente como ele provocou mudanças na organização dos grupos humanos, resultando no sedentarismo. Para introduzir esse conceito, explique aos estudantes como a agricultura possibilitou a fixação dos grupos humanos em regiões próximas de abastecimento de água, especialmente de rios e lagos. Na sequência, é possível explorar as transformações na organização social e o surgimento das primeiras cidades. Explique como algumas formas de hierarquia social e divisão do trabalho surgiram. Finalmente, trabalhe a ideia de que as transformações urbanas levaram ao surgimento dos primeiros Estados, explorando os diferentes modos de organização política criados no decorrer do tempo. Ver e praticar mais – Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem As atividades 1, 2 e 3 tratam das características da vida nômade e dos elementos que contribuíram para o processo de sedentarização dos seres humanos, além de abordar a importância das pinturas rupestres para o estudo do modo de vida dos primeiros grupos humanos. As atividades podem ser discutidas oralmente, por isso incentive a turma a participar da análise dos enunciados e a ajudar a formular as respostas. Caso identifique estudantes com dificuldades, retome os conteúdos trabalhados anteriormente para resolver as dúvidas e assegurar que todos compreenderam os aspectos centrais. Ativ idade 1 (p. 6) Objeto de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 1. Habilidade: EF05HI01. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos e Desenvolvimento de vocabulário. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade possibilita a fixação dos conteúdos relativos ao tema nomadismo e às características centrais do modo de vida dos primeiros grupos humanos durante o período Paleolítico, contextualizando o desenvolvimento da habilidade EF05HI01. Para auxiliar os estudantes que apresentarem dificuldades, ao corrigir a atividade relembre que o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais foi o principal fator que levou à passagem do nomadismo para o sedentarismo, numa comparação do Paleolítico com o Neolítico. Ativ idade 2 (p. 7) Objeto de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados. Competência geral da Educação Básica: 2. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI01. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade possibilita a retomada das características do período Paleolítico por meio da análise de uma pintura rupestre. Com isso, é possível aprofundar a habilidade EF05HI01. Para a remediação da aprendizagem, pode-se trabalhar coletivamente a análise da imagem e aproveitar a oportunidade para explicar as pinturas rupestres e sua importância para o conhecimento da história das primeiras populações humanas. Ativ idade 3 (p. 7) Objeto de conhecimento: O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentarizados. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 1. Habilidade: EF05HI01. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: 10 A atividade possibilita a fixação dos conteúdos relativos às características centrais do modo de vida dos primeiros grupos humanos, criando uma oportunidade para o desenvolvimento da habilidade EF05HI01 por meio da reflexão sobre os processos de sedentarização. Os estudantes podem apresentar dificuldades em compreender os conceitos de nomadismo e de sedentarismo, e, para trabalhar a questão, seria interessante elaborar coletivamente uma tabela comparativa, elencando elementos que diferenciam os dois conceitos. As atividades 4 e 5 abordam o surgimento da democracia e suas características no mundo contemporâneo por meio da comparação entre a democracia grega na Antiguidade e a democracia brasileira contemporânea. Para a realização das atividades,proponha inicialmente a leitura coletiva dos respectivos enunciados. Verifique se os estudantes têm dúvidas e peça que respondam às duas atividades individualmente. Depois, estimule-os a ler as respostas dadas de modo colaborativo, complementando-as com as ideias fornecidas pelos colegas. Isso possibilita a retomada de ideias e a avaliação autônoma quanto à necessidade de corrigir suas respostas. Durante a discussão, ajude-os no processo de avaliação, identificando as ideias mais adequadas para a elaboração das respostas coletivas. Esclareça eventuais dúvidas que persistirem e assegure-se de que todos compreenderam os temas centrais trabalhados até aqui. Ativ idade 4 (p. 8) Objetos de conhecimento: As formas de organização social e política: a noção de Estado; Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 2. Habilidades: EF05HI02; EF05HI04. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade retoma o exercício da cidadania por meio de uma reflexão sobre o conceito de democracia na Grécia antiga, permitindo o desenvolvimento das habilidades EF05HI02 e EF05HI04. Para auxiliar os estudantes diante de possíveis dúvidas, reforce a relação entre democracia e cidadania, já que nessa forma de governo os cidadãos participam da tomada de decisões políticas. Ativ idade 5 (p. 8) Objetos de conhecimento: As formas de organização social e política: a noção de Estado; Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 2. Habilidades: EF05HI02; EF05HI04. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade retoma as diferentes formas de organização social e política, possibilitando trabalhar as habilidades EF05HI02 e EF05HI04. Ao comparar a organização política em Atenas na Antiguidade e no Brasil contemporâneo, o estudante poderá desenvolver noções de permanência e de ruptura, além de refletir sobre a participação política no presente. Para esclarecer possíveis dúvidas, durante a correção da atividade é importante explorar a ideia de que a cidadania em Atenas era muito distinta da cidadania no presente, ainda que ambos os regimes tenham se organizado como democracias. Também é válido reforçar que as democracias mudam ao longo do tempo; assim, há diferenças entre a democracia contemporânea e a ateniense. As atividades 6, 7 e 8 têm como objetivo a discussão da temática dos povos e das religiões ao longo do tempo. Como atividade preparatória, pode-se propor uma roda de conversa para explorar a importância da tolerância religiosa e do respeito à diversidade em sala de aula. Explique aos estudantes que todas as manifestações religiosas devem ser igualmente respeitadas. Conhecer e entender a religião do outro é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa. Um aspecto importante a ser explorado é a diferença entre religiões politeístas e monoteístas. Apresente exemplos de ambas as manifestações religiosas e ressalte que muitas sociedades criaram religiões que cultuavam diversos deuses, mas também houve povos cuja religião era monoteísta. Atualmente, as religiões monoteístas contam com mais seguidores no mundo. Converse também sobre algumas tradições religiosas existentes na sociedade brasileira. Apresente exemplos que demonstrem como a cultura brasileira é marcada pelo encontro de diversas tradições religiosas, principalmente as de origem indígena, europeia e africana. Durante essa conversa, é relevante abordar o racismo e a intolerância religiosa, destacando que as religiões afro-brasileiras sofrem muita discriminação no país. Por isso, é importante conhecer essas religiões e respeitá-las, ajudando, dessa maneira, a combater a discriminação. Ativ idade 6 (p. 9) Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI03. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade apresenta representações de divindades egípcias, o que possibilita a retomada de aspectos das religiões dos povos antigos e o desenvolvimento da habilidade EF05HI03. Para auxiliar nas possíveis dificuldades dos estudantes, é importante analisar coletivamente as imagens, incentivando-os a destacar os elementos que caracterizam cada uma das representações. Ativ idade 7 (p. 9) Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI03. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade retoma a formação das religiões monoteístas com a reflexão sobre a presença atual do cristianismo e do islamismo no mundo. Assim, ela permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI03. Ao discutir a atividade, seria interessante apresentar aos estudantes um breve panorama com as principais características do cristianismo e do islamismo, a fim de auxiliá-los no esclarecimento de possíveis dúvidas. Ativ idade 8 (p. 10) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 9. 11 Competência específica de História: 4. Habilidade: EF05HI04. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade trabalha a tolerância religiosa, abordando a importância de respeitar a diversidade de crenças e de práticas religiosas, o que permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Para trabalhar melhor a questão e esclarecer possíveis dúvidas, pode-se organizar uma roda de conversa sobre o tema intolerância religiosa, incentivando os estudantes a reconhecer a importância de assumir no cotidiano atitudes de respeito ao outro e de valorização da diversidade. As atividades 9 e 10 têm como objetivo explorar a formação da cultura brasileira e a importância do encontro de diferentes tradições na história do país. A atividade 9 propõe a reflexão sobre diferentes festas religiosas brasileiras por meio do questionamento a respeito de como o encontro de culturas deu origem a novas práticas religiosas e de sociabilidade no país. A atividade 10 explora a importância das tradições africanas na constituição da cultura brasileira e possibilita discutir preconceitos contra religiões afro-brasileiras, um grave problema social no Brasil contemporâneo. Após a realização da atividade, promova um debate para reforçar a importância da tolerância religiosa, do respeito a todas as raças e manifestações religiosas e da necessidade de combater a discriminação racial. Ativ idade 9 (p. 10) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 6. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI04; EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite verificar como os estudantes se apropriaram dos conhecimentos explorados anteriormente, ao propor a identificação de festas religiosas de diferentes tradições no Brasil. Assim, a atividade ajuda no desenvolvimentodas habilidades EF05HI04 e EF05HI05, ao envolver a análise de tradições culturais que expressam a diversidade, o que é fundamental para o exercício da cidadania. É possível complementar essa atividade solicitando aos estudantes que pesquisem mais informações sobre as festas mencionadas, com as quais será criado um mural sobre o tema. Isso pode ajudar a desenvolver, em sala de aula, a tolerância e o respeito à diversidade. Ativ idade 10 (p. 11) Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 4. Habilidade: EF05HI03. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as trocas culturais na formação das práticas religiosas e permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI03. Além disso, é uma forma de verificar a aprendizagem dos estudantes em torno da questão, enfatizando a importância da tolerância e do respeito à diversidade. Eles podem apresentar dificuldades em reconhecer a influência de práticas e de costumes de povos vindos de diversas regiões do continente africano nas celebrações católicas. Por isso, seria interessante trazer alguns exemplos, mostrando imagens ou pequenos trechos de vídeos. Descobrir e criar mais | Sequência didática Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. Habilidades: EF05HI04; EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. Duração: 6 aulas de 40 minutos cada. Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em grande grupo. * A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de vários fatores, de acordo com a realidade da escola. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, cartolina, prancheta, equipamento para gravação (gravadores ou aparelhos celulares). Observação e investigação Pensamento computacional: análise e compreensão Processos cognitivos: observação, visualização e organização 1ª etapa: Discussão da proposta e explicação sobre entrevistas (40 minutos de duração) A proposta da atividade consiste em refletir sobre o respeito à diversidade religiosa na comunidade, além de sugerir uma intervenção para valorizar esse tipo de postura. Na primeira etapa, o professor explica a proposta de atividade e conversa com os estudantes sobre a organização de uma entrevista. Enfatize que as dez entrevistas propostas serão compostas de respostas quantificáveis, ou seja, que podem ser respondidas com sim ou não. Assim, é possível analisá-las e traçar um perfil da comunidade. O Livro de Práticas traz um roteiro de perguntas, mas é possível adaptá-lo, caso julgue conveniente. Porém, é necessário que todos os grupos façam as mesmas perguntas para possibilitar a comparação dos resultados. Os estudantes podem ser organizados em duplas ou em trios para a execução da atividade de acordo com o tamanho da turma. Depois de explicada a dinâmica das entrevistas, combine com os estudantes a realização de dez entrevistas com pessoas diferentes. Esse número pode ser ampliado ou reduzido conforme as necessidades da turma, mas todos devem fazer o mesmo número de entrevistas. Antes de os estudantes fazerem as entrevistas, é possível realizar uma pequena simulação em sala de aula para verificar se todos compreenderam a proposta. Peça-lhes que entrevistem os colegas e verifique se há dúvidas ou dificuldades. Esclareça todas as questões e solicite que para a próxima aula tragam organizados os dados das entrevistas. Reflexão Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição Processos cognitivos: organização, análise e síntese 1ª etapa: Discussão e reflexão das entrevistas (40 minutos de duração) 12 Nesta etapa, a proposta é estimular a reflexão dos estudantes por meio do material pesquisado, identificando como a comunidade reflete sobre a questão do respeito à diversidade religiosa. Organize os estudantes em uma roda de conversa em sala de aula. Explique como criar os gráficos com base nas respostas fornecidas pelos entrevistados. Em seguida, reserve um momento da aula para que eles os elaborem. Os gráficos podem ser feitos facilmente no computador, com o uso de editores de planilhas. Circule entre os grupos para identificar dificuldades e auxiliá-los a superá-las. Caso não seja viável criar os gráficos no computador, é possível utilizar folhas de papel sulfite e traçá-los com o auxílio de régua e compasso. Se necessário, ajude os estudantes a manter a proporção nos dois diferentes setores de cada gráfico. Depois, na segunda parte da aula, organize um debate sobre os dados levantados nas entrevistas a fim de identificar como a comunidade se relaciona com a questão da pluralidade religiosa. Durante essa conversa, os estudantes deverão trabalhar com os questionamentos propostos na etapa Reflexão do projeto. Criação Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias científicas 1ª etapa: Reflexão sobre a produção do cartaz em uma aula (40 minutos de duração) Nesta etapa, a proposta é fazer com que os estudantes criem cartazes para intervir positivamente na comunidade, estimulando o respeito à diversidade religiosa. A primeira parte do trabalho de criação do projeto consiste na análise da estrutura de cartazes de conscientização. Selecione exemplos de alguns utilizados por órgãos públicos para criar campanhas que visam à conscientização de questões sociais e apresente-os aos estudantes. Depois da apresentação, peça que identifiquem os principais elementos contidos nos cartazes, informação que será empregada na criação de um cartaz em defesa da pluralidade religiosa. Após essa discussão inicial, reserve o resto do tempo da aula para que os estudantes elaborem o rascunho do texto dos cartazes. Supervisione- os e assegure-se de que todos participem ativamente da atividade. Ressalte que esses textos deverão estar prontos para a próxima aula. Além disso, eles deverão trazer fotografias, ilustrações ou recortes de revista que serão usados na produção dos cartazes. 2ª etapa: Produção dos cartazes (40 minutos de duração) Esta é a etapa em que os estudantes vão trabalhar na versão definitiva de seus cartazes. Para isso, observe os grupos e avalie o material que produziram previamente. Identifique se há informações inadequadas e peça que façam os ajustes necessários. Em seguida, eles deverão montar os cartazes definitivos, todos com textos e imagens. Ilustrações, fotografias e os recortes trazidos deverão ser utilizados na composição do trabalho definitivo. Ao fim da aula, verifique se todos terminaram o trabalho e explique que na próxima aula o trabalho será apresentado para os colegas. 3ª etapa: Apresentação dos cartazes em sala de aula (40 minutos de duração) Sugerimos começar a aula com uma roda de conversa, instigando os estudantes a relatar como foi o processo de produção dos cartazes e quais foram as reflexões feitas sobre o tema. Estimule a troca de ideias entre eles, já que isso é importante para o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico do grupo. Em seguida, dê início às apresentações dos trabalhos realizados pela turma. Controle o tempo de cada uma para que todos possam apresentar seus trabalhos aos colegas. Ao final, peça que escrevam um breve texto explicando o que aprenderam com o desenvolvimento do projeto.4ª etapa: Socialização dos cartazes (40 minutos de duração) Para finalizar o trabalho, digitalize, se possível, os cartazes dos estudantes para socializá-los em redes sociais oficiais da escola. Alternativamente, pode-se utilizar o tempo da aula para que a turma monte um mural para expor os trabalhos que produziram. Uma forma de ampliar o debate realizado em sala de aula é reunir a comunidade escolar para que os estudantes expliquem o projeto e falem sobre a importância do respeito à diversidade religiosa no Brasil. Unidade 2 – A construção da cidadania Objetos de conhecimento: As formas de organização social e política: a noção de Estado; O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos; Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. Habilidades: EF05HI02; EF05HI03; EF05HI04; EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita e Desenvolvimento de vocabulário. Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno grupo e em grande grupo. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno para anotações, cartolina ou papel sulfite, prancheta, material de pesquisa. Nesta unidade, as atividades abordam o conceito de cidadania, suas relações com a diversidade e o respeito e a maneira como os direitos dos cidadãos se transformaram ao longo do tempo. Com isso, os estudantes analisarão a organização de sociedades em diferentes períodos, assim como a luta pela cidadania e a maneira como essa luta promoveu a conquista de direitos sociais importantes. Antes de iniciar o trabalho com as atividades 1, 2, 3 e 4, pode-se propor como atividade preparatória uma roda de conversa sobre o respeito às diferenças se relaciona com o direito de todas as pessoas manterem suas tradições culturais. Aproveite a conversa para estimular uma reflexão sobre ações cotidianas que podem ser tomadas para incentivar o respeito e fortalecer a diversidade de nossa sociedade. Reitere que eles devem sempre respeitar a cultura dos outros, já que isso é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa. Durante essa conversa inicial, explore a ideia de que o estudo da História é uma forma de valorizar a diversidade, uma vez que possibilita conhecer costumes e tradições de diversos povos. Assim, torna-se possível compreender como toda tradição é o resultado das ações de grupos humanos ao longo do tempo e que não existem culturas melhores ou mais corretas que as demais; o que existe são culturas diferentes. Em seguida, analise com os estudantes o encontro cultural entre portugueses e indígenas com a chegada dos europeus à América. Ao explorar essa questão, é especialmente importante apresentar o conceito de intercâmbio cultural. Forneça exemplos das trocas culturais que resultaram desse encontro e explore a ideia de que ele foi fundamental para a formação da sociedade brasileira. A seguir, comente a temática das sociedades africanas. Explore a diversidade de modos de organização social na África e enfatize que muitos africanos trouxeram suas tradições e costumes para o Brasil por conta das práticas escravistas e apresente exemplos relacionados a esse 13 assunto. Por fim, retome a conversa sobre o respeito e a valorização de diferentes manifestações culturais e analise historicamente como ocorreram no Brasil diversos processos de exclusão social das populações africanas e de seus descendentes, bem como das populações indígenas. Além disso, apresente outros exemplos de posturas intolerantes e ressalte a importância de combater sempre esse tipo de posicionamento. Forneça também exemplos de luta por tolerância e respeito, como a organização do movimento negro no Brasil. Ver e praticar mais – Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem Ativ idade 1 (p. 16) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 6. Competência específica de História: 4. Habilidade: EF05HI04. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove a reflexão acerca da diversidade e da pluralidade cultural que marca a história dos povos indígenas do Brasil. Com isso, possibilita-se o desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Para trabalhar possíveis dificuldades em relação à diversidade linguística dos povos indígenas no Brasil, pode-se apresentar aos estudantes um mapa como o que está disponível em: https://mirim.org/pt-br/lingua (acesso em: 4 set. 2021). Ativ idade 2 (p. 17) Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a valorização da memória. Competência geral da Educação Básica: 6. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI04. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: Ao propor uma reflexão sobre a atuação dos griôs, a atividade retoma a importância das tradições africanas na formação da sociedade brasileira. Dessa maneira, possibilita-se o aprofundamento da habilidade EF05HI04. Os estudantes podem apresentar dificuldade em compreender a importância, para as diferentes culturas, da transmissão oral de saberes. No tocante à remediação da aprendizagem, pode-se propor aos estudantes que, em casa, conversem com um parente de mais idade e o convidem a relatar histórias de sua infância. Na sequência, organize uma discussão coletiva para que os estudantes compartilhem os conhecimentos obtidos por meio desses relatos orais. Ativ idade 3 (p. 17) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 6. Competência específica de História: 2. Habilidade: EF05HI04. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite discutir a influência de hábitos e costumes dos povos africanos na formação do Brasil e, com isso, aprofundar o desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Para auxiliar os estudantes a compreender a técnica do pau a pique, seria interessante trazer para a sala de aula algumas imagens que mostrem com detalhes como ela é executada, esclarecendo como funcionava o processo. Ativ idade 4 (p. 18) Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 2. Habilidade: EF05HI03. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite retomar algumas características centrais da sociedade feudal, como a religiosidade, que é fundamental para compreender aspectos culturais trazidos pelos portugueses para a América com o início da colonização do continente. Portanto, a atividade possibilita aprofundar o desenvolvimento da habilidade EF05HI03. Para auxiliar os estudantes a compreender a influência da Igreja Católica na construção das culturas europeias, podem-se exibir para a turma algumas imagens de capitais europeias, destacando a presença de igrejas e catedrais cuja grandiosidade serve como ponto de partida para discutir a força da Igreja em alguns períodos históricos. As atividades 5, 6 e 7 propõem uma reflexão sobre a diversidade de tradições culturais que marca a história brasileira. A primeira atividade propõe uma discussão sobre os choques entre os hábitos indígenas e portugueses,enfatizando as diferenças culturais entre esses dois povos. A segunda instiga uma reflexão sobre a capoeira e sua trajetória como prática marginalizada e proibida. A terceira atividade reflete sobre os hábitos de indígenas e quilombolas. Para a realização das atividades, proponha inicialmente uma leitura coletiva dos enunciados. Verifique se os estudantes apresentam dúvidas e, depois, peça que respondam individualmente às duas atividades e leiam as respostas dadas. Assim, é possível promover um debate no qual a turma retome suas ideias e avalie as correções necessárias de forma autônoma. Caso ainda restem dúvidas, avalie- as e assegure-se de que todos compreenderam os temas centrais trabalhados até aqui. Ativ idade 5 (p. 18) Objeto de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos. Competência geral da Educação Básica: 3. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI03. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade apresenta uma representação feita no início do século 20 sobre o encontro entre indígenas e europeus como base para uma reflexão sobre as diferenças culturais entre europeus e indígenas. Para trabalhar possíveis dificuldades, explore a imagem, enfatizando que tanto portugueses como indígenas promoveram diversas formas de trocas culturais. Porém, é necessário destacar que também ocorreu muita violência, já que em geral os portugueses viam os costumes indígenas de forma negativa. Por conta disso, tentaram proibir e https://mirim.org/pt-br/lingua 14 combater diversas práticas tradicionais desses povos. A reflexão proposta na atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI03. Ativ idade 6 (p. 19) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 6. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI04. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI04, ao tratar da perseguição que a capoeira, elemento cultural afro-brasileiro, sofreu durante décadas. Os estudantes podem ter dificuldades em compreender a discussão proposta por não conhecerem essa prática, então seria interessante apresentar em sala algum vídeo breve exibindo- a. Ativ idade 7 (p. 19) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 6. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de texto e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI05, ao tratar do direito à terra das comunidades indígenas e quilombolas. Os estudantes podem ter dificuldades em compreender a presença e o reflexo das lutas dessas comunidades no Brasil atual, por isso seria importante promover uma roda de conversa a fim de discutir as lutas das comunidades tradicionais por reconhecimento e direitos. As atividades 8, 9, 10 e 11 têm como objetivo promover a discussão sobre as práticas de cidadania. Previamente, pergunte aos estudantes o que é cidadania e o que consideram ser cidadão. Escute as respostas fornecidas por todos e registre na lousa as principais informações. Em seguida, trabalhe com a ideia de que a cidadania tem relação com direitos e deveres de pessoas que vivem em um mesmo território. Reforce que ser cidadão implica ter tanto direitos fundamentais quanto deveres que devem ser respeitados por todos. Depois, destaque que a cidadania é um processo histórico, ou seja, nem sempre ela foi representativa da ideia de cidadania que temos no presente, como o conjunto de direitos e deveres de todos. Explique que em muitas sociedades do passado apenas uma pequena parcela da população tinha direito à cidadania. Ativ idade 8 (p. 19) Objeto de conhecimento: As formas de organização social e política: a noção de Estado. Competência geral da Educação Básica: 2. Competência específica de História: 4. Habilidade: EF05HI02. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite refletir sobre o desenvolvimento do conceito de cidadania ao longo do tempo, com destaque para seu significado na atualidade, o que propicia o aprofundamento da habilidade EF05HI02. Caso julgue pertinente, para ajudar no esclarecimento de dúvidas, discuta um exemplo de concepção de cidadania do passado, como o caso da democracia ateniense, comparando-o com as concepções atuais de cidadania. Ativ idade 9 (p. 20) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Desenvolvimento de vocabulário e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre a luta pela cidadania no mundo, demonstrando o caráter histórico dessa noção. Assim, permite a verificação das aprendizagens dos estudantes e ajuda no desenvolvimento da habilidade EF05HI05. Para auxiliar os estudantes diante de possíveis dificuldades, pode-se realizar coletivamente a leitura dos artigos apresentados, trabalhando interpretação e vocabulário. Ativ idade 10 (p. 20) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 9. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI05. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade exige que os estudantes reflitam sobre a conquista de direitos e proteção para crianças e adolescentes, o que permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI05. Para trabalhar o tema e auxiliar os estudantes diante de possíveis dificuldades, recomendamos selecionar alguns artigos presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e propor que a realização de desenhos que reflitam os principais direitos expressos no documento. Ativ idade 11 (p. 21) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 9. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI05. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre os direitos de cidadania das pessoas com deficiência. Com isso, é possível retomar a luta pela cidadania, enfatizando que tais direitos são uma conquista recente. Desenvolve-se assim a habilidade EF05HI05. Para trabalhar a consolidação dessa discussão, aborde as legislações brasileiras que garantem direitos às pessoas com deficiência, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. As atividades 12, 13 e 14 têm como objetivo promover a verificação das aprendizagens dos estudantes, retomando documentos e 15 declarações que ajudaram a construir a noção de que a cidadania é um direito universal dos seres humanos. Verifica-se assim a maneira como os estudantes se apropriaram dessa temática. Sugerimos que você promova uma leitura coletiva das atividades. Depois, verifique se há dúvidas e, em seguida, peça aos estudantes que produzamsuas respostas. Finalmente, como forma de tomar conhecimento das ideias dos estudantes, convide-os a compartilhar suas respostas com os colegas. Ativ idade 12 (p. 22) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI05 Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre a importância do movimento abolicionista no Brasil nas lutas pelo fim da escravidão e pela cidadania do povo negro. Essa reflexão permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI05. Para a remediação da aprendizagem, pode-se realizar uma roda de conversa em que se discuta a ideia de abolicionismo, levantando os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema. Ativ idade 13 (p. 22) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as conquistas gradativas dos movimentos que lutaram pela libertação dos escravizados no Brasil, pautada no entendimento das leis que conduziram ao processo de abolição. Essa reflexão propicia o desenvolvimento da habilidade EF05HI05. A atividade pode ser realizada de maneira coletiva, com a montagem, na lousa, de um quadro com as principais características de cada lei citada. Ativ idade 14 (p. 23) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre a persistência dos preconceitos raciais no Brasil, em uma discussão sobre o papel do movimento nas lutas pela cidadania. Essa reflexão permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI05. Para a remediação da aprendizagem, pode-se realizar uma roda de conversa acerca dos preconceitos raciais no cotidiano brasileiro. Incentive os estudantes a pensar sobre como nossas atitudes no dia a dia precisam estar baseadas na luta contra preconceitos de qualquer natureza. Descobrir e criar mais | Sequência didática Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4 e 7. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. Duração: 5 aulas de 40 minutos cada. Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em grande grupo. * A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de vários fatores, de acordo com a realidade da escola. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, cartolina ou prancheta, computador com acesso à internet, material para pesquisa. Observação e investigação Pensamento computacional: análise e compreensão Processos cognitivos: observação, visualização e organização 1ª etapa: Discussão da proposta e pesquisa sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente em uma aula (40 minutos de duração) A etapa consiste na apresentação da proposta e em uma pesquisa sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Em sala de aula, explique aos estudantes os objetivos do projeto e introduza o material que será analisado. No Livro de Práticas há duas sugestões de materiais que poderão ser utilizados pelos estudantes. Porém, é possível escolher outros que considerar adequados. Em seguida, organize os estudantes em grupos e peça que debatam as questões introdutórias em sala de aula. Acompanhe os grupos durante as discussões e estimule a participação de todos na atividade, Ao final da discussão, solicite aos estudantes que analisem em casa o material selecionado e tragam seus registros para a próxima aula. Reflexão Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição Processos cognitivos: organização, análise e síntese 1ª etapa: Discussão e reflexão sobre a pesquisa (40 minutos de duração) Na etapa anterior, os estudantes pesquisaram informações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Agora, eles vão compartilhar o que produziram com o grupo e analisar as questões presentes na seção Reflexão. Circule entre os grupos durante a discussão e converse com os estudantes para identificar dúvidas ou para ajudá-los a pensar nos direitos que poderiam ser incluídos no Estatuto. Ao final da discussão, é importante solicitar a produção de um texto curto sintetizando o que foi analisado. Criação Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias científicas 16 1ª etapa: Produção das postagens nas redes sociais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente em uma aula (40 minutos de duração) O objetivo desta etapa é produzir os materiais que serão postados nas redes sociais sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os estudantes deverão realizar a atividade em duplas. Incentive-os a participar ativamente da produção dos materiais. Os produtos podem ser texto com imagens, áudios ou vídeos. Os estudantes poderão escolher os formatos que considerarem mais adequados e com os quais estiverem mais familiarizados. Atualmente, diversas redes sociais permitem o compartilhamento de vídeos, um recurso que permite apresentar ideias de forma muito didática. Assim, é possível que a turma se interesse em produzir esse tipo de material para apresentar os principais direitos e deveres constantes no Estatuto da Criança e do Adolescente. Acompanhe os estudantes durante a realização da atividade e proponha ajustes ou melhorias no conteúdo produzido pelas duplas. Lembre-os de que eles podem retomar as anotações da etapa anterior para auxiliar na produção dos conteúdos desta etapa. 2ª etapa: Apresentação das produções em sala de aula (40 minutos de duração) Sugerimos começar esta etapa com uma roda de conversa em que os estudantes relatem como foi o processo de produção dos cartazes e sobre que aspectos do tema eles refletiram. Estimule a troca de ideias entre eles, já que isso é importante para o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico do grupo. Depois, dê início às apresentações dos trabalhos realizados pela turma. Controle o tempo de cada uma para que todos possam apresentar seus trabalhos aos colegas. Ao final, peça que escrevam um breve texto explicando o que aprenderam com o desenvolvimento do projeto. 3ª etapa: Compartilhamento do material nas redes sociais ou para a comunidade escolar em uma aula (40 minutos de duração) Para finalizar o trabalho, ajude os estudantes a compartilhar os conteúdos nas redes sociais. Caso a escola tenha contas oficiais em redes sociais, é possível utilizá-las. Caso não haja a possibilidade de acessar a internet, proponha aos estudantes que compartilhem os conteúdos em casa, com a supervisão de adultos, ou organizem um momento de compartilhamento do material produzido para a comunidade escolar. Nesse caso, os estudantes podem ler e mostrar suas produções e explicar por que o Estatuto é importante. Unidade 3 – A cultura e as formas de transmissãodos saberes Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a valorização da memória; O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. Habilidades: EF05HI04; EF05HI05; EF05HI06; EF05HI07; EF05HI09. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita e Desenvolvimento de vocabulário. Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno grupo e em grande grupo. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno para anotações, cartolina ou papel sulfite, prancheta, material de pesquisa. Nesta unidade, as atividades abordam a cultura e a transmissão de saberes ao longo do tempo. Têm como foco a importância da linguagem e da escrita na história humana, a análise das tradições orais e a memória, assim como as mudanças e permanências no decorrer do tempo e a luta pela memória de grupos sociais no presente, especialmente dos indígenas e das populações remanescentes de quilombolas. Antes de iniciar a realização das atividades, organize os estudantes em uma roda de conversa e proponha uma discussão sobre linguagem. Pergunte o que eles entendem por linguagem e peça que indiquem exemplos de uso da linguagem na vida cotidiana. É possível que eles mencionem exemplos variados, como a fala, a escrita, a música, expressões artísticas, entre outras possibilidades. Complemente os exemplos apontados pelos estudantes com outras formas de linguagem, como a língua de sinais utilizada pelas pessoas surdas, no Brasil chamada de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Durante a conversa inicial, explique que o uso da linguagem é muito antigo, iniciou-se há milhares de anos, e que os seres humanos a utilizaram ao longo do tempo para se organizar, resolver problemas, criar ferramentas e saberes. Em seguida, apresente informações para contextualizar melhor o processo de transformação da linguagem, explorando exemplos que caracterizem esse movimento e ajudem os estudantes a entender que a linguagem, assim como todas as expressões culturais humanas, é um processo histórico. Explore ainda a questão da escrita e o registro histórico. Analise com os estudantes o processo de invenção da escrita na transição do Neolítico para a Idade Antiga. É interessante demonstrar como diversos sistemas de escrita foram criados de forma autônoma pelos grupos humanos. Lembre-os de que os primeiros sistemas de escrita não eram iguais ao sistema alfabético de que fazemos uso hoje: eram utilizados símbolos que representavam objetos, animais, ideias e situações. Com isso, era necessário conhecer um número muito elevado de símbolos para produzir tais textos. Outro tema a ser discutido são as tradições orais e a importância da memória. Explore o papel da fala na transmissão de saberes em muitas sociedades humanas. Comente que nem todos os povos criaram sistemas de escrita e para eles a transmissão oral de saberes era fundamental. Além disso, reforce que, a despeito da utilização de sistemas de escrita, as tradições orais são relevantes. Saberes, tradições e costumes podem ser transmitidos oralmente mesmo em sociedades que dominam a escrita. Apresente exemplos relativos à sociedade brasileira, explorando a importância das tradições e costumes orais em sociedades indígenas e quilombolas. Ver e praticar mais – Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem Ativ idade 1 (p. 26) Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. Competência geral da Educação Básica: 5. Competência específica de História: 2. Habilidade: EF05HI06. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão acerca das transformações para a comunicação humana decorrentes do desenvolvimento da linguagem verbal. Possibilita-se assim o desenvolvimento da habilidade EF05HI06. Para trabalhar possíveis dificuldades em relação à compreensão do desenvolvimento dos processos de comunicação, seria interessante realizar uma roda de conversa debatendo com os estudantes os meios e estratégias que eles utilizam no cotidiano para comunicar-se, levando- 17 os a pensar sobre desde quando os grupos humanos usam esse tipo de comunicação. Ativ idade 2 (p. 27) Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. Competência geral da Educação Básica: 5. Competência específica de História: 7. Habilidade: EF05HI06. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: Ao propor uma reflexão sobre as características da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a atividade possibilita o aprofundamento da habilidade EF05HI06. Para trabalhar o tema com os estudantes e auxiliá-los em possíveis dificuldades, seria interessante trazer para a sala de aula materiais que expliquem o funcionamento dessa língua. No site http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2- libras-lingua-brasileira-de- sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf (acesso em: 4 set. 2021), o professor encontra muitas referências a respeito do tema que podem ser compartilhadas com os estudantes. A atividade 3 propõe uma reflexão sobre o surgimento da escrita e sua importância para o registro e a transmissão de informações pelos seres humanos. Na atividade 4, o estudante é estimulado a refletir sobre outros mecanismos de transmissão de conhecimento com base na memória coletiva. Já a atividade 5 discute os diferentes usos da escrita e sua importância para as civilizações antigas, com o apoio do exemplo do famoso Código de Hamurabi. Para a realização das atividades, proponha inicialmente uma leitura coletiva dos enunciados. Verifique se os estudantes têm dúvidas e peça que respondam individualmente às duas atividades e leiam as respostas dadas. Assim, é possível promover uma discussão na qual os estudantes retomam suas ideias e avaliam as correções necessárias com autonomia. Caso ainda restem dúvidas, avalie-as e assegure-se de que todos compreenderam os temas centrais trabalhados até aqui. Ativ idade 3 (p. 28) Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. Competência geral da Educação Básica: 5. Competência específica de História: 7. Habilidade: EF05HI06. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite discutir a importância da invenção da escrita para os grupos humanos e aprofundar o desenvolvimento da habilidade EF05HI06. Para auxiliar os estudantes a compreender os primeiros sistemas de escrita criados, seria interessante trazer para a sala de aula imagens que mostrem a escrita cuneiforme mesopotâmica e a escrita hieroglífica dos egípcios. Ativ idade 4 (p. 28) Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória. Competência geral da Educação Básica: 6. Competência específica de História: 4. Habilidade: EF05HI07. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade discute outras formas de registrar acontecimentos que não a escrita, ancorando-se no exemplo da memória coletiva. A reflexão proposta na atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI07. Os estudantes podem apresentar dificuldadesem compreender o conceito de memória coletiva e, para trabalhar o tema, seria interessante organizar uma dinâmica em que cada estudante deve descrever uma memória de sua infância e os elementos compartilhados devem ser registrados na lousa, o que propiciará a compreensão do que são memórias individuais e do que são memórias compartilhadas. Ativ idade 5 (p. 29) Objeto de conhecimento: O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. Competência geral da Educação Básica: 5. Competência específica de História: 7. Habilidade: EF05HI06. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Desenvolvimento de vocabulário. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI06, ao tratar da importância da escrita para as civilizações antigas usando como ponto de partida o exemplo do famoso Código de Hamurabi. Para trabalhar a questão e solucionar possíveis dúvidas seria importante ler coletivamente o trecho do Código reproduzido no enunciado da atividade. Auxilie os estudantes na interpretação e esclareça possíveis dúvidas de vocabulário. As atividades 6 e 7 têm como objetivo introduzir a discussão sobre as transformações históricas ocorridas na sociedade brasileira, utilizando como exemplos as mudanças geradas no Rio de Janeiro pela vinda da família real portuguesa, em 1808, e a modernização do país na década de 1950. Antes da realização das atividades, analise com os estudantes alguns elementos da História do Brasil, levantando elementos para a compreensão dos contextos abordados nas questões. Ativ idade 6 (p. 30) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 2. Habilidade: EF05HI04. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as transformações ocorridas no Brasil como resultado da chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808. Dessa forma, é possível aprofundar o desenvolvimento da habilidade EF05HI04. Tem-se aqui a oportunidade de discutir como processos de modernização das cidades podem ser altamente excludentes. Para discutir o tema, seria interessante organizar uma roda de conversa para tratar da exclusão social e econômica de partes da população nas grandes cidades. Ativ idade 7 (p. 30) Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória. Competência geral da Educação Básica: 1. http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2-libras-lingua-brasileira-de-sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2-libras-lingua-brasileira-de-sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf http://www.cidadaopg.sp.gov.br/cursonline/files/material_apoio/2-libras-lingua-brasileira-de-sinais/Apostila_Libras_Curso_Online_Seduc_PG.pdf 18 Competência específica de História: 2. Habilidade: EF05HI06. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as mudanças na sociedade brasileira em decorrência da modernização ocorrida na década de 1950. Assim, permite desenvolver a habilidade EF05HI06. Para auxiliar os estudantes diante de possíveis dificuldades, seria importante apresentar a eles alguns elementos acerca do período histórico trabalhado na atividade e discutir algumas características dos chamados "Anos dourados". As atividades 8, 9, 10 e 11 têm como objetivo introduzir a discussão sobre as transformações sofridas pelas sociedades humanas no tempo, explorando o tema da luta de grupos sociais por direitos. Antes da realização das atividades, converse com os estudantes sobre o modo de articulação das comunidades quilombolas e indígenas para reivindicar o direito de permanecer nas terras de seus antepassados e preservar suas tradições e costumes. Enfatize que essa luta assegura a construção de uma sociedade mais justa e capaz de proteger os direitos de todos os cidadãos. Durante a análise dessa questão, explique a importância das terras indígenas e lembre os estudantes de que ainda hoje as leis brasileiras que tratam do assunto são desrespeitadas. Muitas pessoas invadem terras indígenas, que devem ser protegidas pelo governo, e ameaçam os povos que vivem nesses locais. Ativ idade 8 (p. 31) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competências gerais da Educação Básica: 8 e 9. Competência específica de História: 2. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI09. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as transformações nas relações familiares ao longo do tempo, o que permite a verificação das aprendizagens dos estudantes sobre as mudanças que ocorreram na vida cotidiana no Brasil. Dessa forma, aprofunda-se o desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI09. A atividade é uma oportunidade para discutir a importância do respeito à diversidade e à pluralidade, ao apontar como as famílias podem assumir diferentes configurações, que precisam ser socialmente aceitas e reconhecidas, sem preconceitos de nenhuma natureza. Ativ idade 9 (p. 31) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre a luta por direitos das populações indígenas apoiando-se na questão do ensino de línguas indígenas nas escolas brasileiras. Assim, permite a verificação das aprendizagens dos estudantes e o desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI05. Para auxiliar os estudantes diante de possíveis dificuldades, seria importante apresentar quadros que mostrem a diversidade linguística dos povos indígenas brasileiros, como os disponíveis em https://pib.socioambiental.org/pt/L%C3%ADnguas. Acesso em: 4 set. 2021. Ativ idade 10 (p. 32) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competências gerais da Educação Básica: 7 e 9. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento A atividade promove uma reflexão sobre as lutas dos povos indígenas e os direitos já conquistados por eles no Brasil. Desenvolvem-se desse modo as habilidades EF05HI04 e EF05HI05. Os estudantes podem apresentar dificuldades em identificar os direitos dos povos indígenas e, para trabalhar esse tópico, seria interessante discutir alguns trechos breves das seções da Constituição Federal de 1988 que tratam da questão indígena. Ativ idade 11 (p. 32) Objeto de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas. Competências gerais da Educação Básica: 7 e 9. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI05. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade exige que os estudantes reflitam sobre as lutas das populações remanescentes de quilombolaspor direitos e pelo reconhecimento de suas terras, o que permite o desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI05. Para trabalhar o tema e auxiliar os estudantes diante de possíveis dificuldades, seria interessante relembrar a discussão sobre a formação dos quilombos, levantando os conhecimentos prévios da turma sobre o tema e explicando como essas populações que hoje lutam por direitos descendem dos habitantes dos quilombos e ocupam as terras quilombolas. A atividade 12 explora as mudanças promovidas pela pandemia de Covid-19 e, além de verificar as aprendizagens dos estudantes, pode ser utilizada para introduzir o projeto proposto na próxima seção. Como sugestão, promova uma leitura coletiva da atividade. Depois, verifique se há dúvidas e peça aos estudantes que registrem suas respostas. Finalmente, como forma de verificação, convide-os a socializá-las com os colegas. Ativ idade 12 (p. 33) Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória. Competências gerais da Educação Básica: 7 e 8. Competência específica de História: 4. Habilidade: EF05HI09. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão em torno das transformações promovidas pela pandemia de Covid-19, o que permite comparar aspectos da vida cotidiana em transformação no tempo presente. Esse https://pib.socioambiental.org/pt/L%C3%ADnguas 19 procedimento é importante para que os estudantes desenvolvam a noção de historicidade e entendam que as sociedades humanas estão sempre em transformação. Permite-se dessa maneira a verificação das aprendizagens dos estudantes, além de desenvolver a habilidade EF05HI09. A atividade aborda temas sensíveis e delicados, portanto é importante acompanhar seu desenvolvimento e conversar individualmente com os estudantes, auxiliando-os a organizar o raciocínio para a elaboração das respostas. Descobrir e criar mais | Sequência didática Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a valorização da memória. Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. Habilidades: EF05HI06 e EF05HI09. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. Duração: 5 aulas de 40 minutos cada. Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em grande grupo. * A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de vários fatores, de acordo com a realidade da escola. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, cartolina ou prancheta, computador com acesso à internet, material para pesquisa. Observação e investigação Pensamento computacional: análise e compreensão Processos cognitivos: observação, visualização e organização 1ª etapa: Discussão da proposta e pesquisa sobre o impacto da pandemia de Covid-19 (40 minutos de duração) A primeira etapa consiste na pesquisa sobre os impactos da pandemia de Covid-19. Em sala de aula, explique os objetivos do projeto e introduza o material que será analisado. É possível selecionar recursos variados para a pesquisa, especialmente reportagens e textos que explorem o impacto da pandemia na comunidade dos estudantes. É interessante fazer uma triagem prévia e apresentar uma seleção de materiais. Em seguida, organize os estudantes em grupos e peça que discutam as questões introdutórias em sala de aula. Acompanhe-os durante as discussões e estimule a participação de todos na atividade. Depois, oriente-os na realização da entrevista com os familiares e na produção do texto proposto no Livro de Práticas. O texto deverá ser compartilhado no início da próxima aula. Reflexão Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição Processos cognitivos: organização, análise e síntese. 1ª etapa: Discussão e reflexão sobre a pesquisa (40 minutos de duração) Na etapa anterior, os estudantes pesquisaram informações sobre os impactos da pandemia de Covid-19 e produziram um texto sobre a experiência das respectivas famílias. Inicie esta etapa promovendo a socialização dos textos em sala de aula. Para isso, organize os estudantes em uma roda de conversa e peça que leiam o que produziram. Em seguida, proponha que reflitam coletivamente sobre os questionamentos presentes na seção Reflexão. Caso julgue oportuno, os estudantes podem ser reunidos em pequenos grupos para debater os questionamentos e, depois, socializar o resultado com a turma. Ao fim da aula, pode-se solicitar que escrevam textos curtos sintetizando o que aprenderam com a atividade. Criação Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias científicas 1ª etapa: Gravação dos áudios registrando a memória da pandemia de Covid-19 em uma aula (40 minutos de duração) O objetivo da aula é produzir as gravações sintetizando as memórias da pandemia de Covid-19. Peça aos estudantes que se organizem em grupos e produzam os textos que serão utilizadas durante a gravação. É importante mobilizar as pesquisas e as conversas com familiares feitas na etapa de Observação e investigação, bem como as discussões organizadas na etapa de Reflexão. Quando os textos estiverem prontos, verifique a adequação das informações e proponha os ajustes necessários. Depois, os estudantes poderão gravar os áudios, que não devem ser longos, pois a proposta é compartilhar o material na internet. A gravação pode usar recursos simples, como aparelhos celulares ou computadores. Caso não seja possível gravar o material, os estudantes podem apresentá-lo oralmente para os colegas. 2ª etapa: Apresentação das produções em sala de aula (40 minutos de duração) Organize os estudantes em uma roda e divida o tempo da aula de modo que todos consigam apresentar os trabalhos aos colegas. Peça que todos participem da discussão e expliquem o que pensaram ao elaborar os conteúdos que serão compartilhados nas redes sociais. Estimule a troca de ideias entre eles, já que isso é importante para o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico do grupo. Ao final, solicite que escrevam um breve texto explicando o que aprenderam com o desenvolvimento do projeto. 3ª etapa: Compartilhamento do material em redes sociais ou junto à comunidade escolar em uma aula (40 minutos de duração) Para finalizar o trabalho, ajude os estudantes a compartilhar os conteúdos nas redes sociais. Se a escola tiver contas oficiais, recomendamos utilizá-las. Caso não seja possível acessar a internet, proponha o compartilhamento dos conteúdos com outras turmas na escola. Nesse caso, eles podem ler os textos produzidos e a socializar as respectivas memórias. Unidade 4 – As memórias e os patrimônios culturais Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas; As tradições orais e a valorização da memória; O surgimento da escrita e a noção de fontes para transmissão de saberes, culturas e histórias; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. Habilidades: EF05HI04, EF05HI07, EF05HI08 e EF05HI10. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. 20 Organização dos estudantes: Individual, em dupla, em pequeno grupo e em grande grupo. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, lápis, borracha, caderno para anotações,cartolina ou papel sulfite, prancheta, material de pesquisa. Nesta unidade, as atividades abordam a importância dos patrimônios históricos e culturais para as sociedades humanas. Para isso, apresenta- se a definição de patrimônios materiais, imateriais e naturais, além dos processos históricos das transformações por que passaram, comparando o passado e o presente. Por fim, as atividades incentivam reflexões sobre a maneira como novos patrimônios surgem como resultado das ações de diferentes grupos ao longo do tempo. Antes de iniciar a realização das atividades, seria interessante organizar os estudantes em uma roda de conversa e propor uma reflexão sobre patrimônios. Pergunte-lhes sobre o sentido da palavra patrimônio e, com base nos conhecimentos levantados, apresente brevemente o significado desse termo e explique que as sociedades humanas foram responsáveis pela criação de diversas formas de patrimônio. Explique então o que é um patrimônio, relacionando-o à história dos grupos humanos. Ressalte que os patrimônios são símbolos que representam as tradições, os costumes e a memória de um povo. Esclareça também que todas as sociedades produzem patrimônios, mas que não existe um único tipo deles. Estátuas, construções, tradições, costumes, saberes, fazeres e paisagens são alguns exemplos de patrimônios criados pelos grupos humanos. Após essa apresentação geral, insira o conceito de patrimônio material por meio de exemplos da comunidade dos estudantes. Discorra sobre a importância do tombamento de construções do passado e comente que, no Brasil, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é o órgão, que tem a função de determinar quais locais serão tombados e preservados. É válido ressaltar que existem patrimônios que ainda não foram tombados, mas que ainda assim são importantes para a comunidade. É possível que no futuro esses locais também sejam classificados pelos órgãos públicos como patrimônios materiais. Explore o patrimônio imaterial, perguntando inicialmente aos estudantes o significado da expressão patrimônio imaterial. Em seguida, mobilize as ideias da turma para definir esse tipo de bem, destacando que saberes, práticas e costumes de um povo podem ser considerados patrimônio imaterial. Lembre-os de que receitas, festas, rituais religiosos, narrativas e tradições compartilhadas, entre outros exemplos, também formam patrimônios imateriais. Depois de definir o conceito, apresente exemplos importantes desse tipo de patrimônio na comunidade e também, se possível, de outras regiões do país, explorando principalmente os patrimônios indígenas, quilombolas e de outras populações tradicionais. Por fim, analise o conceito de patrimônio natural. A sugestão é primeiro definir o conceito e depois trabalhar com exemplos concretos da comunidade. Um aspecto que pode ser explorado é o risco da destruição de tais patrimônios. Explique que, nas últimas décadas, o desmatamento e a expansão da exploração de terras agrícolas têm posto sob ameaça muitos patrimônios naturais do Brasil. Ressalte que isso afeta tanto a cultura como o meio ambiente, ameaçando a existência de seres vivos e comunidades humanas que vivem nessas regiões e dependem dos recursos naturais para sobreviver. Além disso, a destruição dos patrimônios naturais pode contribuir para intensificar problemas ambientais do planeta, como o aquecimento global ou o da seca em muitas regiões. Assim, enfatize a importância de preservar esses patrimônios de modo a garantir uma relação mais harmoniosa entre a sociedade e a natureza. Ver e praticar mais – Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem Ativ idade 1 (p. 36) Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 2. Habilidades: EF05HI07 e EF05HI10. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: Ao discutir a preservação do conhecimento e do patrimônio local pautando-se na valorização da memória oral, esta atividade permite o desenvolvimento das habilidades EF05HI07 e EF05HI10. Os estudantes podem ter dificuldades em relação ao reconhecimento dos patrimônios locais, então seria importante discutir com a turma alguns exemplos, se possível apresentando imagens que permitam o reconhecimento e a percepção da presença desses elementos no cotidiano da turma. Ativ idade 2 (p. 37) Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI10. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove a reflexão acerca da definição de patrimônio material, com a apresentação do caso do conjunto arquitetônico do Largo do Pelourinho, em Salvador. Com isso, possibilita o desenvolvimento da habilidade EF05HI10. Para trabalhar eventuais dificuldades em relação à compreensão do conceito de cultura material, seria interessante analisar coletivamente a imagem do Pelourinho, retratada na atividade, e também trazer imagens de outros patrimônios materiais, solicitando aos estudantes que identifiquem o que eles têm em comum. Ativ idade 3 (p. 38) Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI10. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade discute o conceito de patrimônio imaterial por meio do exemplo do frevo, de Pernambuco, tema que possibilita aprofundar o desenvolvimento da habilidade EF05HI10. Para auxiliar os estudantes a compreender a discussão, seria interessante apresentar algum vídeo disponível na internet que mostre a prática do frevo a fim de permitir aos estudantes a percepção das características da música e da dança. Ativ idade 4 (p. 38) Objeto de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória. Competência geral da Educação Básica: 1. 21 Competência específica de História: 2. Habilidade: EF05HI07. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade discute a culinária como patrimônio e elemento cultural que conserva os modos de fazer e tradições que integram a história de um povo. A reflexão proposta na atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI07. Se os estudantes apresentarem dificuldades na seleção dos pratos típicos, a atividade de pesquisa pode ser realizada em grupos. Ativ idade 5 (p. 39) Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI10. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade permite o aprofundamento da habilidade EF05HI10, ao tratar da discussão do conceito de patrimônio natural. Para trabalhar a questão e solucionar possíveis dúvidas, seria importante apresentar os sete sítios naturais do Brasil que são considerados patrimônio mundial pela Unesco por meio de imagens ou vídeos que possam ser trazidos para a sala de aula. As atividades 6, 7 e 8 têm como objetivo propor uma reflexão sobre a transformação dos patrimônios ao longo do tempo. Para introduzir essa discussão, explique que todo patrimônio tem uma história. Assim, os patrimônios dos povos da Antiguidade podem ser diferentes dos que temos no presente. Para explorar essaideia, apresente exemplos de patrimônios da Antiguidade, especialmente as Sete Maravilhas do Mundo. É interessante preparar uma apresentação com imagens, mostrando cada um deles aos estudantes. Explique a importância dessas construções para as sociedades que as produziram. Uma questão importante a mencionar é que essas maravilhas foram construídas por povos que viveram em regiões ao redor do mar Mediterrâneo, ou seja, no Oriente Médio, no norte da África, no sul da Europa e da Ásia Menor. Outros povos do planeta também construíram patrimônios importantes e, caso julgue conveniente, apresente exemplos. Explore igualmente a relação entre patrimônio e memória e instigue a discussão em torno da preservação dos patrimônios nas últimas décadas. Apresente exemplos de iniciativas brasileiras, mas também selecione situações que demonstram insucesso nas práticas de preservação. Nesse momento, é possível mencionar os exemplos do incêndio do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, em 2015, e do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2018, ou, ainda, do incêndio que ocorreu na Catedral de Notre-Dame, em Paris, em 2019. Ativ idade 6 (p. 40) Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI10. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, mediante o exemplo das Pirâmides de Gizé. Desenvolve-se assim a habilidade EF05HI10. A atividade é uma oportunidade para discutir as maravilhas do mundo antigo e trabalhar, dessa maneira, elementos da história das civilizações daquele período. Para trabalhar possíveis dificuldades, seria interessante analisar a imagem que compõe a atividade e também apresentar imagens das demais maravilhas. Ativ idade 7 (p. 40) Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competências gerais da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI10. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as características e funções de espaços como museus, sítios arqueológicos e edifícios históricos, o que permite desenvolver a habilidade EF05HI10. Para trabalhar possíveis dificuldades, seria interessante organizar uma roda de conversa em que os estudantes compartilham suas experiências de visita a espaços como esses ou outros ligados à preservação histórica e da memória, numa reflexão coletiva a respeito da importância desses locais e do modo pelo qual as comunidades podem atuar para promover sua valorização. Ativ idade 8 (p. 41) Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI10. Componente essencial para a alfabetização: Compreensão de textos. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre os monumentos históricos explorando a estátua em homenagem ao herói negro Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, localizada no centro histórico de Salvador, no estado da Bahia. Assim, permite a verificação das aprendizagens dos estudantes e o desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI10. Para trabalhar o tema e solucionar possíveis dificuldades, seria interessante organizar uma roda de conversa com os estudantes para discutir a preservação da história e das culturas negras no Brasil, bem como o silenciamento que esses povos sofreram ao longo da história. Essa é uma oportunidade para exercitar a empatia e promover o respeito ao outro, valorizando a diversidade de grupos sociais, suas identidades e culturas, sem preconceitos de nenhuma natureza. As atividades 9, 10 e 11 permitem verificar como os estudantes se apropriaram das reflexões em torno dos patrimônios e da memória das sociedades humanas ancorados na discussão sobre a importância de museus, sítios arqueológicos e edifícios históricos. Como sugestão, promova uma leitura coletiva das atividades. Depois, verifique se há dúvidas e peça aos estudantes que produzam suas respostas. Finalmente, como forma de verificar as ideias da turma, peça que socializem as respostas com os colegas. 22 Ativ idade 9 (p. 42) Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI10. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade exige que os estudantes reflitam sobre a importância de preservar espaços como museus, sítios arqueológicos e edifícios históricos, o que permite o desenvolvimento da habilidade EF05HI10. Para trabalhar essa questão, seria interessante discutir casos em que o descaso com os espaços culturais resultou em perdas irreparáveis, como o caso do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Ativ idade 10 (p. 42) Objeto de conhecimento: Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 1 Competência específica de História: 3. Habilidade: EF05HI10. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre as Sete Novas Maravilhas do Mundo, eleitas em 2007, o que propicia a verificação das aprendizagens dos estudantes, além do desenvolvimento da habilidade EF05HI10. Os estudantes podem ter dificuldades em identificar as Sete Novas Maravilhas, então, para trabalhar o tema, seria interessante apresentar imagens de cada uma delas e discutir as respectivas localizações e os motivos que as levaram a ser vistas como patrimônios. Ativ idade 11 (p. 43) Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória; O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias. Competência geral da Educação Básica: 7. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI08 e EF05HI09. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade promove uma reflexão sobre a importância dos museus para a preservação da história e da memória de grupos como as populações indígenas, o que permite a verificação das aprendizagens dos estudantes, além do desenvolvimento das habilidades EF05HI08 e EF05HI09. Para trabalhar o tema, seria interessante visitar com os estudantes o site do Museu do Índio, disponível em: http://www.museudoindio.gov.br/ (acesso em: 5 set. 2021). As atividades 12 e 13 têm como objetivo trazer a discussão sobre museus e patrimônio histórico e cultural para o presente e para próximo da realidade do estudante, por meio da leitura do enunciado das atividades e da proposta de refletir sobre o que da realidade e do cotidiano deles pode ser pensado no futuro como um patrimônio a ser preservado. As duas questões podem ter como ponto de partida uma roda de conversa, em que os estudantes leem coletivamente os enunciados e compartilham suas impressões sobre os temas apresentados, de modo que o professor possa levantar seus conhecimentos prévios. Ativ idade 12 (p. 44) Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da EducaçãoBásica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI10. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade exige que os estudantes reflitam sobre o fatídico episódio do incêndio no Museu Nacional, ocorrido em 2018, o que permite o desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI10. Para trabalhar essa questão, seria interessante trazer para a sala de aula reportagens de jornais, revistas e portais de notícias sobre o episódio. Os estudantes podem se reunir em duplas ou em pequenos grupos para discutir as reportagens e entender melhor o ocorrido. Ativ idade 13 (p. 45) Objetos de conhecimento: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competência geral da Educação Básica: 1. Competência específica de História: 3. Habilidades: EF05HI04 e EF05HI10. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos e Produção de escrita. Considerações pedagógicas para a consolidação do conhecimento: A atividade exige que os estudantes reflitam sobre como os patrimônios históricos são elementos vivos e como podem estar presentes no entorno e na comunidade em que eles estão inseridos, o que permite o desenvolvimento das habilidades EF05HI04 e EF05HI10. A atividade pode ser trabalhada em grupos, com os estudantes debatendo a proposta e refletindo sobre sua realidade cotidiana. Ao final, os resultados podem ser socializados com a turma. Descobrir e criar mais | Sequência didática Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Objetos de conhecimento: As tradições orais e a valorização da memória; Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade. Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Competências específicas de História: 1, 2, 3, 4, 6 e 7. Habilidades: EF05HI07 e EF05HI10. Componentes essenciais para a alfabetização: Compreensão de textos, Produção de escrita e Fluência em leitura oral. Duração: 5 aulas de 40 minutos cada. Organização dos estudantes: Individual, em pequeno grupo e em grande grupo. * A duração de cada etapa nas aulas é aproximada, pois depende de vários fatores, de acordo com a realidade da escola. Recursos e materiais necessários: Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem, caderno para anotações, cartolina ou prancheta, computador com acesso à internet, material para pesquisa. Observação e investigação Pensamento computacional: análise e compreensão Processos cognitivos: observação, visualização e organização http://www.museudoindio.gov.br/ 23 1ª etapa: Discussão da proposta e preparação da lista de monumentos e patrimônios (40 minutos de duração) A primeira etapa consiste na apresentação da proposta de pesquisa e no levantamento de uma lista de patrimônios e monumentos da comunidade dos estudantes. Cada um deve apresentar suas ideias, assim todos em conjunto podem ajudar a complementar a lista. Auxilie os estudantes, indicando ideias que não foram mencionadas por ninguém. Caso julgue conveniente, prepare previamente uma lista e selecione imagens para mostrar para a turma, de modo que conheçam melhor os patrimônios e monumentos da comunidade. No restante da aula, peça aos estudantes que montem o questionário. Ele não deve ser complexo, já que a proposta é aplicá-lo por meio de uma enquete nas redes sociais. Isso facilitará o levantamento dos resultados para a próxima etapa do trabalho. Reflexão Pensamento computacional: compreensão, comparação e definição Processos cognitivos: organização, análise e síntese 1ª etapa: Discussão e reflexão sobre as entrevistas (40 minutos de duração) O objetivo desta etapa é socializar o resultado das entrevistas e discutir as questões presentes na seção Reflexão. Para isso, organize os estudantes em uma roda de conversa e peça que contem o que aprenderam com as entrevistas. Depois, estimule-os a conversar sobre as questões e a refletir coletivamente. Ajude-os na discussão e estimule a participação de todos na conversa. Ao final, é interessante propor que os estudantes escrevam pequenos textos sintetizando o que discutiram. Criação Pensamento computacional: modelagem, resolução, automatização Processos cognitivos: organização, síntese e comunicação de ideias científicas 1ª etapa: Pesquisa sobre monumentos e patrimônios para a produção do guia em uma aula (40 minutos de duração) O objetivo da aula é pesquisar informações que serão utilizadas na criação das postagens na rede social, com o compartilhamento de dados sobre os monumentos e patrimônios da comunidade. Para isso, os estudantes podem pesquisar informações na internet, em livros e revistas ou em outros lugares confiáveis. Como as postagens devem ser curtas, é importante pesquisar informações curiosas, que despertem o interesse das pessoas. Além disso, podem-se selecionar imagens, vídeos e outros materiais animados para compartilhar na conta. Ao fim da aula, os estudantes deverão preparar as primeiras postagens, as quais serão compartilhadas na próxima aula. 2ª etapa: Apresentação das produções em sala de aula (40 minutos de duração) Organize os estudantes em uma roda e divida o tempo da aula de modo que todos possam apresentar os trabalhos aos colegas. Incentive todos a participarem da discussão e explicarem o que pensaram ao elaborar os conteúdos que serão compartilhados nas redes sociais. Estimule a troca de ideias, pois isso é importante para o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico do grupo. Ao final, peça que todos escrevam um breve texto explicando o que aprenderam com o desenvolvimento do projeto. 3ª etapa: Compartilhamento do material nas redes sociais (40 minutos de duração) Para finalizar o trabalho, ajude os estudantes a compartilhar os conteúdos nas redes sociais. Caso não seja possível acessar a internet, pode-se propor o compartilhamento dos conteúdos para outras salas de aula na escola. Nesse caso, eles podem ler os textos criados e socializar as memórias para a comunidade escolar. Além disso, a turma pode ser incentivada a continuar criando conteúdos para compartilhar na conta criada, agregando mais informações sobre patrimônios e monumentos. Isso pode estimular o engajamento da comunidade na preservação desses patrimônios. 24 Referências bibliográficas comentadas BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2017. Este livro, organizado por Lilian Bacich e José Moran, apresenta práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo dos estudantes. A proposta é refletir sobre por que e para que usar metodologias ativas na educação de forma inovadora, valorizando a participação efetiva dos estudantes na construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88 _Livro_EC91_2016.pdf. A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988 e conjunto máximo das leis brasileiras, define direitos e deveres dos cidadãos do país. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018. Documento do MEC que é a base para a elaboração dos currículos das escolas brasileiras, apresenta as aprendizagens essenciais a serem garantidas a todos os jovens no Ensino Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. BRASIL. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de- conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf. Legislação promulgada em 1991, o ECA define os direitos das crianças e adolescentes no Brasil, apontando as responsabilidades de sua garantia pelas diferentes esferas sociais. CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso Editora, 2018. Fausto Camargo e Thuinie Daros apresentam estratégias, métodos e recursos práticos destinados à inovação e discutem sobre como é possível renovar a sala de aula. O livro descreve mais de quarenta estratégias para colocar as mudanças em prática e para fazer com que o estudante atue como protagonista da aprendizagem, resolução de problemas. Sugestões de leitura comentadas para o professor CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. Neste livro, o historiador José Murilo de Carvalho discute a longa jornada da democracia brasileira, desde seus primeiros passos. Passando pelo Brasil monárquico, pela República e chegando aos recentes movimentos de rua, o objetivo é entender como o país construiu sua cidadania em quase dois séculos de jornada. FISCHER, Steven Roger. História da escrita. São Paulo: Editora da Unesp, 2009. Este livro faz uma introdução à história da escrita, apresentando suas origens, suas funções, bem como as principais mudanças ocorridas nos mais importantes sistemas de escrita do mundo e suas dinâmicas sociais. GASPAR, Madu. A arte rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. Neste livro a autora apresenta um panorama da arte rupestre brasileira, destacando os elementos estéticos dos grafismos feitos pelos povos pré-históricos que ocuparam o Brasil e a interpretação e análises dos especialistas. JECUPÉ, Kaká Werá. A terra dos mil povos: História indígena do Brasil contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 2020. A história das nações indígenas é feita de lutas e resistência à violência e à exploração. Toda a riqueza da tradição, do pensamento e da espiritualidade indígenas é mostrada neste livro, que pergunta: Quem eram e o que pensavam os primeiros habitantes desta terra? PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Contexto, 2001. Neste breve livro, Jaime Pinsky discute o desenvolvimento das primeiras civilizações humanas, com destaque para as transformações provocadas pela conquista da fala, da agricultura, da escrita; as transições do nomadismo ao sedentarismo; a evolução das primeiras cidades até chegar à formação dos grandes impérios do mundo antigo. ROSENFIELD, Denis L. O que é democracia. São Paulo: Brasiliense, 2017. Neste livro já clássico, Denis Rosenfield discute o significado do conceito de democracia, apresentando suas origens e os desafios no mundo contemporâneo para sua consolidação. O autor também aponta o papel dos cidadãos na sua defesa e na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf 5ANO História Ensino Fundamental • Anos Iniciais Anna Maria Charlier Bacharela e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP) Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP) Ex-professora, diretora e supervisora dos Ensinos Fundamental e Médio nas redes pública e particulares do estado de São Paulo Maria Elena Simielli Bacharela e licenciada em Geogra� a pela Universidade de São Paulo (USP) Professora doutora em Geogra� a e professora livre-docente do Departamento de Geogra� a – Pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP) Ex-professora dos Ensinos Fundamental e Médio nas redes pública e particular do estado de São Paulo 1 edição, São Paulo, 2021 Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem D1-FRONTS-COL-A-HIST.indd 2D1-FRONTS-COL-A-HIST.indd 2 15/10/21 02:3615/10/21 02:36 Direção editorial: Lauri Cericato Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel Gestão de área: Brunna Paulussi Coordenação de área: Carlos Eduardo de Almeida Ogawa Edição: Carolina Leite de Souza, Equipe Leve Soluções Editoriais Ltda., Nara Raggiotti e Tami Buzaite Planejamento e controle de produção: Equipe Leve Soluções Editoriais Ltda. Preparação e revisão: Cláudia Cantarin, Ingrid Lourenço e Vânia Bruno Arte: FyB Design (edição de arte e diagramação) Iconografia: Botter Serviços de Iconografia e D.A. Cartografia: ABvetor Licenciamento de conteúdos de terceiros: Marcia Sato Design: Tatiane Porusselli (proj. gráfico), Luis Vassallo (capa) e FyB Design Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A. Avenida Paulista, 901, 4o andar Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200 Tel.: 4003-3061 www.edocente.com.br atendimento@aticascipione.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua - Bibliotecária - CRB-8/7057 Charlier, Anna Maria Ápis Mais : História : 5º ano / Anna Maria Charlier, Maria Elena Simielli. -- 1. ed. –- São Paulo : Editora Ática S.A., 2021. (Ápis Mais) Bibliografia ISBN 978-65-5767-272-3 (Livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem) ISBN 978-65-5767-273-0 (Manual de práticas e acompanhamento da aprendizagem) 1. História (Ensino fundamental) - Anos iniciais I. Título II. Simielli, Maria Elena CDD 372.89 21-4535 Angélica Ilacqua - CRB-8/7057 2021 Código da obra CL 720336 CAE 782093 (AL) / 782135 (PR) 1a edição 1a impressão De acordo com a BNCC. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Impressão e acabamento Colaboração especial: Ana Paula Piccoli Bacharela em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como professora de escolas particulares. Editora e autora de materiais didáticos. Isabela Gorgatti Cruz Bacharela em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). Editora e autora de materiais didáticos. 2 D1-COL-A-EXPEDIENTE-HIST.indd 3D1-COL-A-EXPEDIENTE-HIST.indd 3 28/10/21 18:2428/10/21 18:24 Apresentação Caro estudante, Este Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem será seu apoio para o estudo de História ao longo do ano. Com ele, você terá a oportunidade de retomar conteúdos e aprofundar conhecimentos a partir do desenvolvimento de diferentes atividades. Esperamos que as propostas presentes neste livro ajudem você a conhecer mais sobre o passado e o presente e a entender melhor o mundo que o cerca. Desejamos bons estudos e que você aproveite muito este material. As autoras. Fo xy Im ag e/ S hu tt er st oc k 3 D2-APIS-HIST-INICIAIS-V5.indd 3D2-APIS-HIST-INICIAIS-V5.indd 3 28/10/21 03:1128/10/21 03:11 Sumário UNIDADE 1 Povos e culturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 UNIDADE 2 A construção da cidadania . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 UNIDADE 3 A cultura e as formas de transmissão dos saberes . . . . . . . . .26 Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26 Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34 Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 UNIDADE 4 As memórias e os patrimônios culturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 Ver e praticar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36 Descobrir e criar mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46 Observação e investigação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Reflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Criação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 Referências bibliográficas comentadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48 Sugestões de leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .48 4 D2-APIS-HIST-INICIAIS-V5.indd 4D2-APIS-HIST-INICIAIS-V5.indd 4 28/10/21 03:1128/10/21 03:11 Conheça seu livro Unidades Este Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem está organizado em quatro unidades. Cada uma é formada por duas seções principais.: Ver e praticar mais Nesta seção, você vai fazer atividades de diferentes tipos, como dissertativas, de múltipla escolha e de associar. Essas atividades vão ajudá-lo a revisar e fixar o que aprendeu, além de auxiliar na verificação da aprendizagem. Descobrir e criar mais Esta seção é formada por uma sequência de propostas que envolvem práticas de observação, investigação, reflexão e criação. Espera-se que essas propostas ajudem você a aprofundar os conhecimentos e a conhecer mais sobre as pesquisas científicas e as formas de divulgar seus resultados. M ic ro O ne /S hu tt er st oc k 5 D2-APIS-HIST-INICIAIS-V5.indd 5D2-APIS-HIST-INICIAIS-V5.indd 5 28/10/21 03:1128/10/21 03:11 Unidade 1 Povos e culturas Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem 1. Observe a foto e leia a legenda. Depois escolha a alternativa correta. Nesta unidade, você vai aprender mais sobre o processo de formação dos primeiros povos e como muitos deles se organizaram política e religiosamente ao longo da história. Com isso, você vai conhecer diferentes práticas religiosas, como o politeísmo e o mo- noteísmo, e a importância da tolerância e do respeito a todas as religiões. Agora, você vai praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá? Esse povo ainda hoje vive de maneira nômade. Isso significa que ele: a) ocupa terras férteis onde pode se fixar e construir casas, vilas e cidades. b) X se desloca em busca de um território fixo para plantar e criar animais. c) não tem um território fixo e se desloca em busca de alimentos. d) vive em grandes cidades, sobrevivendo de atividades tipicamente urbanas. Mulheres do povo Nenet, grupo que vive na região próxima ao Círculo polar, na Rússia. Foto de 2017. Lo ng ta ild og /S hu tt er st oc k 6 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 6D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 6 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 2. Observe a imagem a seguir. A pintura rupestre se caracteriza por representações de pessoas, animais, plan- tas e sinais gráficos, feitos nas paredes e tetos de cavernas e rochas. Podemos considerar a pintura rupestre uma importante fonte histórica, pois: a) X revela aspectos da vida dos homens e das mulheres que viveram há milhares de anos. b) mostra a visão que temos hoje em dia de homens e mulheres que viveram na Pré-História. c) é uma expressão artística que não permite conhecermos os costumes dos povos da Antiguidade. d) mostra como as pessoas viviam nas grandes cidades comerciais do mundo antigo. 3. Com o passar do tempo, alguns grupos humanos deixaram de se deslocar em busca de alimentos, abandonando o estilo de vida nômade e se tornando seden- tários. Que fatores permitiram que os grupos humanos se sedentarizassem? O domínio da agricultura e da domesticação de animais permitiu que os seres humanos deixassem de se deslocar em busca de alimentos, trocando a vida nômade pela sedentária. Pintura rupestre na caverna de Altamira, em Santillana del Mar, Espanha. Foto de 2021. C av an -Im ag es /S hu tt er st oc k 7 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 7D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 7 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 4. Os gregos antigos foram responsáveis pela criação de uma nova forma de gover- nar, chamada democracia. Na democracia grega, as decisões políticas: a) eram tomadas por todos os moradores da cidade. b) eram tomadas pelos reis,após escutarem as sugestões do povo. c) X eram tomadas por parte da sociedade, organizada em assembleias. d) eram tomadas da mesma forma que nas democracias contemporâneas. 5. Na cidade grega de Atenas foi desenvolvido o sistema de organização política que foi chamado de democracia. O Brasil de hoje também é um Estado democrático. Pensando nisso, responda às questões a seguir. a) Quais eram as principais características da democracia ateniense? Na democracia ateniense, uma parte da população podia participar do governo por meio de assembleias e do voto. b) Quais são as principais características da democracia no Brasil atual? Na Constituição brasileira consta que o Estado deve assegurar aos cidadãos os direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar e o desenvolvimento, entre outros aspectos. Os cidadãos podem participar da política por meio do voto. c) Na sua opinião, por que é fundamental defendermos valores democráticos no mundo atual? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de promover valores democráticos, como o respeito à diversidade de culturas e de povos e o convívio com a multiplicidade de ideias e de opiniões. 8 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 8D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 8 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 6. As imagens a seguir representam alguns deuses egípcios. Ilustração feita com base em pinturas do Egito antigo. Rá Ísis Osíris Tot Hórus Anúbis Com base no que podemos observar na ilustração, é possível dizer que os egípcios: a) eram monoteístas, seu deus tinha características humanas e acreditavam que ele estava presente no cotidiano. b) X eram politeístas, e seus deuses eram representados por elementos da na- tureza, combinando a forma humana com a forma animal. c) eram politeístas, e seus deuses eram representados por uma combinação de elementos vegetais e animais. d) eram monoteístas, e seu deus foi representado de inúmeras formas, depen- dendo da região e da época. 7. As duas religiões com o maior número de adeptos na atualidade são o cristianismo e o islamismo. Atualmente, há mais de 2 bilhões de cristãos e mais de 1 bilhão de muçulmanos espalhados por todos os continentes. Sobre o cristianismo e o isla- mismo, podemos afirmar que essas religiões: a) acreditam em um conjunto de deuses com formas inspiradas nos animais. b) acreditam em um único deus, que tem características humanas e animais. c) X acreditam em um único deus e possuem livros sagrados para suas práticas religiosas. d) cultuam diversos deuses, dependendo da região e do período histórico. O lg aC he rn ya k/ S hu tt er st oc k 9 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 9D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 9 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 8. As religiões influenciam os hábitos, as tradições e o modo de vida. Porém, há pes- soas que não aceitam práticas religiosas diferentes das suas e cometem atos de violência contra seguidores de outras religiões, praticando a intolerância religiosa. Reflita sobre esse aspecto e aponte uma ação que podemos ter no cotidiano pa- ra combater a intolerância religiosa. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de combater a intolerância e de promover no cotidiano ações que busquem a convivência democrática e o respeito aos diferentes povos, suas culturas e tradições. Entre as ações, os estudantes podem apontar, por exemplo: demonstrar respeito às religiões, procurar conhecê-las e não depreciá-las. 9. Leia o texto a seguir, que trata do Congado, uma festa que se originou do encon- tro de crenças religiosas católicas e africanas. Depois, responda ao que se pede. [...] O historiador [Jeremias Brasileiro] contou como se dá toda a tradição do Congado e os significados de cada manifestação feita pelos grupos de congo durante a festa. “O Con- gado vem do termo congo, que significa congar, dançar. É uma memória que vem com os escravizados do antigo Reino do Congo, na África Central, com a essência de festejar algum momento. Naquela época era comum eles celebrarem através da dança o nascimento de um príncipe, uma boa colheita e visitas de pessoas de outras províncias, por exemplo”, contou Jeremias. […] ALEIXO, Caroline. Pesquisador explica a tradição e os costumes do Congado de Uberlândia, MG. G1, 10 out. 2012. Disponível em: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/ noticia/2012/10/pesquisador-explica-tradicao-e-os-costumes-do-congado-de-uberlandia-mg.html. Acesso em: 11 set. 2021. O Congado é uma importante manifestação da cultura popular brasileira. Com base nesse texto, destaque dois elementos da origem dessa tradição. Resposta pessoal. O texto mostra que o termo “congo” está relacionado em sua origem com o termo “dançar” e que essa tradição vem das memórias que os escravizados tinham do Reino do Congo. 10 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 10D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 10 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2012/10/pesquisador-explica-tradicao-e-os-costumes-do-congado-de-uberlandia-mg.html http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2012/10/pesquisador-explica-tradicao-e-os-costumes-do-congado-de-uberlandia-mg.html 10. Observe a imagem a seguir. A imagem mostra a tradicional Lavagem do Bonfim, evento que acontece todo ano, no mês de janeiro. Nessa celebração, as escadas da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, templo católico localizado em Salvador, na Bahia, são lavadas com água de cheiro por “filhas de santo” do candomblé, religião de origem africana. Essa festividade é símbolo do cruzamento, no Brasil, de tradições europeias com costumes africanos. Aqui, muitas celebrações católicas foram influenciadas por práticas e costumes de povos vindos de diversas regiões do continente africano. Explique como esse exemplo evidencia a participação de diferentes povos na formação da cultura popular brasileira. Espera-se que os estudantes reflitam que a presença da cultura europeia, marcada nesse caso pelo lugar onde se realiza a celebração, uma igreja católica, e do candomblé, da cultura africana, mostra a contribuição de diferentes povos na formação da cultura brasileira. Tradicional lavagem das escadas da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador, Bahia. Foto de 2011. M au ríc io S im on et ti/ Pu ls ar Im ag en s 11 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 11D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 11 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 Observação e investigação Você acredita que as pessoas na sua comunidade respeitam todas as manifestações religiosas? Que tal investigar essa questão? Para isso, vamos organizar uma pesquisa com base em entrevistas com pessoas da comunidade escolar. Siga o roteiro detalhado abaixo para realizar essa atividade. Como fazer 1. Em equipe, façam as perguntas a seguir para 10 pessoas de sua comunidade: a) Você pratica alguma religião? b) Você conhece religiões diferentes da sua? c) Você acredita que todas as religiões são igual- mente importantes? d) Você já sofreu alguma forma de discriminação por conta de suas crenças religiosas? e) Você já presenciou algum exemplo de intolerância religiosa com outra pessoa em sua comunidade? f) Você acredita que há no Brasil religiões que sofrem mais intolerância? g) Você acredita que as leis brasileiras ajudam a promover a tolerância religiosa? h) Você se esforça para assegurar o direito de todos de praticar a própria religião livremente? 2. Em uma tabela, façam uma lista com as perguntas e indiquem as respostas de cada pessoa entrevistada, de modo a organizar as informações coletadas. 3. Compartilhem o resultado das entrevistas com os colegas de outras equipes. O que vocês descobriram sobre a pluralidade religiosa em sua comunidade? Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Material necessário • Caderno ou caderneta de anotações. • Cartolina. • Prancheta. • Aparelho celular(opcional). • Material para ilustração ou foto- grafia para montagem. • Se possível, um gravador. Pode-se utilizar um aparelho celular ou um computador para gravar. • Computadores (opcional). Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. Espera-se que a partir das entrevistas os estudantes consigam entender mais sobre a questão da pluralidade religiosa no lugar onde vivem. 12 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 12D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 12 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 Reflexão Vamos organizar, na forma de gráficos, os dados que vocês levantaram nas entrevistas? Veja um exemplo de como vocês podem representar a pesquisa por meio de gráficos. Para entender os gráficos, lembre-se de que 1010 pessoas foram entrevistadas. Assim, o lado azul do gráfico mostra o número de pessoas que responderam “não”. E a parte laranja mostra o número de pessoas que respondeu “sim”. Com base nisso, é possível entender que no primeiro gráfico 99 pessoas responderam “sim” quando perguntadas se praticam alguma religião. Apenas 11 respondeu “não”. Já o segundo gráfico mostra que 66 pessoas acreditam que todas as religiões são igual- mente importantes, enquanto 44 acham que não são. O terceiro gráfico mostra que 33 pessoas já sofreram discriminação por conta de suas crenças religiosas, enquanto 77 não sofreram. Já o último gráfico mostra que 55 pessoas acreditam que as leis brasileiras aju- dam a promover a tolerância religiosa, e o mesmo número tem opinião contrária. B an co d e im ag en s/ A rq ui vo d a ed ito ra Você pratica alguma religião? Sim – 99 Não – 11 Sim – 33 Não – 77 Sim – 55 Não – 55 Sim – 66 Não – 44 Você acredita que todas as religiões são igualmente importantes? Você já sofreu alguma forma de discriminação por conta de suas crenças religiosas? Você acredita que as leis brasileiras ajudam a promover a tolerância religiosa? 13 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 13D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 13 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 1. Façam gráficos como os do modelo com base nos dados que vocês obtiveram. Elaborem um gráfico para cada uma das perguntas formuladas na entrevista. Para a criação desses gráficos, é possível utilizar aplicativos de computador que transformam os dados em gráficos ou vocês podem desenhá-los manualmente. Nesse caso, façam o desenho de um círculo e o dividam em 1010 pedaços. Em seguida, pintem o número correspondente de espaços de acordo com as res- postas. Caso 99 pessoas respondam afirmativamente à pergunta, vocês deverão pintar 99 espaços. 2. Apresentem os gráficos que sua equipe contruiu para as demais equipes. A partir dos resultados, discutam coletivamente os questionamentos a seguir e respondam a estas questões: a) Você acha que as pessoas são bem informadas a respeito das diferentes religiões? b) Você acha que sua comunidade respeita todas as manifestações religiosas? Por quê? c) Você acha que as pessoas respeitam de maneira igualitária todas as religiões ou algumas sofrem mais intolerância do que outras? d) O que pode ser feito para melhorar essa situação e incentivar a comunidade a se preocupar mais com a pluralidade religiosa? 3. Agora, escreva, individualmente, um breve texto apresentando algumas reflexões sobre a questão religiosa no Brasil. Espera-se que os estudantes reflitam, em sua produção escrita, sobre a complexidade das relações religiosas no Brasil, levando em conta a existência de muitas interações harmoniosas entre diferentes práticas e mesmo trocas interculturais, mas considerando também que ainda persiste intensa intolerância religiosa, especialmente no que diz respeito às religiões de matriz africana. 2. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a intolerância religiosa e, por meio das entrevistas, detectem possíveis sinais sobre a questão. Incentive-os a pensar em como podem realizar ações no cotidiano que promovam a convivência harmoniosa entre diferentes grupos religiosos. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 14 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 14D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 14 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 • Agora que você avaliou as entrevistas feitas com pessoas de sua comunidade, chegou o momento de produzir um material para sensibilizar mais pessoas so- bre a importância do respeito a todas as manifestações religiosas. Para isso, siga o roteiro: a) Em dupla ou trio, pensem nas respostas obtidas nas entrevistas e criem um cartaz sobre a importância da pluralidade religiosa. b) Elaborem um texto curto para sensibilizar as pessoas sobre a importância do respeito. Em seguida, criem uma ilustração ou façam uma montagem com fo- tografias para reforçar a mensagem do texto. c) Com a primeira versão do cartaz pronta, mostrem sua produção aos colegas em sala de aula e expliquem qual é a mensagem que ele apresenta para a co- munidade. Escutem as sugestões dos colegas e façam os ajustes necessários no trabalho. d) Com o cartaz pronto, digitalizem o trabalho com aparelho celular ou computa- dor. Seu professor vai compartilhar o material com a comunidade por meio das redes sociais. Caso não seja possível digitalizar, afixem o cartaz em um mural na escola para difundir a mensagem de respeito a todas as religiões. Criação A rt is tic co /S hu tt er st oc k Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 15 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 15D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-1B.indd 15 27/10/21 00:4427/10/21 00:44 Unidade 2 A construção da cidadania Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem Nesta unidade, você vai estudar o processo histórico de formação da ideia de cidada- nia. Além disso, vai refletir sobre a importância do respeito à diferença e analisar a orga- nização de diferentes culturas ao longo do tempo. Durante o estudo, você vai conhecer mais sobre os direitos e deveres dos cidadãos, entendendo como eles são resultado da luta de diferentes grupos ao longo do tempo. Agora, você vai poder praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá? 1. Observe com atenção a tabela a seguir: População indígena, por situação do domicílio, segundo sua localização – Brasil – 20102010 Localização do domicílio Total Urbana Rural Terras Indígenas 517.383 25.963 491.420 Fora de Terras Indígenas 379.534 298.871 80.663 Total 896.917 324.834 572.083 Fonte: IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html. Acesso em: 10 set. 2021. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população indígena no Brasil hoje passa de 800800 mil pessoas, distribuídas em povos que falam 274274 línguas diferentes. De acordo com os dados da tabela e os seus conhecimentos, assinale a al- ternativa correta: a) A maior parte da população indígena vive na área urbana, fora de Terras Indígenas. b) X Há um maior número de indígenas vivendo em Terras Indígenas do que fora delas. c) A maior parte da população indígena vive fora de Terras Indígenas. d) As Terras Indígenas estão sempre localizadas em área rural, não havendo, portanto, população indígena vivendo em Terras Indígenas em áreas urbanas. 16 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 16D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 16 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html 2. Dentre os costumes e as tradições dos povos africanos, uma figura de destaque são os griôs, os guardiões da memória, que, ao narrar suas histórias, colaboram grandemente para a preservação das tradições orais em diversas regiões do con- tinente. Com a vinda de muitos africanos para o Brasil para serem escravizados, as tradições dos griôs também foram trazidas para nosso país. Com isso, podemos afirmar que a tradição griô: a) não teve impactos na cultura brasileira, já que os costumes africanos não foram incorporados aos hábitos de nosso país. b) se tornou dominante no Brasil, sobrepondo-se aoshábitos culturais trazidos, principalmente, pelos colonizadores portugueses. c) X passou a fazer parte da cultura brasileira e foi utilizada para transmitir histó- rias e narrativas de nossa cultura para as novas gerações. d) se tornou típica da região Nordeste do Brasil e não teve impacto em outras regiões por conta da baixa presença de africanos. 3. Observe a imagem a seguir: Casa tradicional no Ceará feita por meio da técnica conhecida como pau a pique. Foto de 2020. Essa técnica de construção de origem africana, que foi trazida para o Brasil pe- los povos africanos, é conhecida como pau a pique. Tradicionalmente, nessa técnica, as paredes: a) são feitas de tijolos assentados com cimento e cobertas com barro e ma- deira. b) são de concreto e revestidas com materiais naturais para tornar mais acon- chegante o ambiente. c) X são construídas com pedaços de madeira e preenchidas com barro socado. d) são feitas de madeira e preenchidas com cimento para ficarem mais resistentes. S al ty V ie w /S hu tt er st oc k 17 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 17D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 17 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 5. Observe a imagem a seguir: Na cabana de Pindobuçu, pintura de Benedito Calixto produzida em 1920. A imagem representa um encontro entre os padres europeus José de Anchieta e Manuel da Nóbrega e indígenas do Brasil, no período colonial. A partir da ima- gem, explique os choques e as trocas culturais que marcaram os primeiros con- tatos entre os europeus e os indígenas nas Américas. Espera-se que os estudantes apontem que as culturas de europeus e indígenas eram muito distintas no que diz respeito aos hábitos cotidianos, às vestimentas e também à religião e às crenças. Isso causou uma série de choques culturais, mas também resultou em trocas que foram essenciais na formação da cultura brasileira. 4. A religião tem um papel fundamental nas culturas dos diferentes povos. A cultura europeia, por exemplo, é muita marcada pelas ideias do Cristianismo, que predo- minou na Europa por longos períodos históricos. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta: a) Historicamente, a religião foi essencial para garantir a tolerância entre dife- rentes grupos sociais. b) A religião sempre ocupou uma posição social inferior na Europa, tendo seu poder controlado pelas camadas mais ricas. c) X A organização social europeia em épocas passadas foi fortemente influencia- da pela atuação do Cristianismo, principalmente por meio da Igreja Católica. d) A religião não conseguia verdadeiramente obter muita importância social, limitando-se aos assuntos espirituais. A ce rv o do M us eu P au lis ta d o Ip ira ng a, S ão P au lo . 18 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 18D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 18 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 6. No Brasil, vários elementos culturais dos africanos escravizados sofreram discrimina- ção. Um exemplo é a capoeira, mistura de luta e dança praticada no Brasil desde o século 18 e que, até a década de 1930, era proibida porque: a) X era um dos principais exemplos de resistência à escravidão. b) colocava em risco a vida das pessoas por ser muito violenta. c) era praticada principalmente por brancos considerados perigosos. d) representava um ato de violência e ataque à sociedade. 7. Atualmente, muitos povos indígenas e comunidades remanescentes de quilom- bolas continuam sofrendo com a violência e com a invasão de suas terras e pre- cisam lutar contra injustiças. Por que podemos afirmar que historicamente esses povos têm direito de posse sobre suas terras? Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de respeitar a cultura de outros povos e grupos sociais e concluam que isso também envolve o reconhecimento do direito de viver nas terras de seus ancestrais. 8. A ideia de que a cidadania deveria ser privilégio de poucos durou muitos séculos e ocorreu em diversas sociedades. Ao longo da história, porém, homens e mulhe- res passaram a lutar para criar uma sociedade em que todos tivessem direito à cidadania. Atualmente, na maior parte dos países, ser cidadão significa: a) ser considerado igual a todas pessoas, ainda que sem o direito de participar das decisões políticas. b) ter privilégios que não são garantidos à maioria, mas apenas a um pequeno grupo de escolhidos. c) ser reconhecido como estrangeiro e, portanto, não ter direito de participar das decisões do país. d) X ter uma nacionalidade e possuir deveres e direitos, como o de participar das decisões políticas. 19 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 19D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 19 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 9. Em 1789, os franceses lutaram por mais igualdade e liberdade, e um dos resulta- dos dessa luta foi um documento, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Leia um trecho desse documento a seguir: Art.1o Os homens nascem e são livres e iguais em direitos [...]. Art. 3o O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. [...]. Art. 6o A lei é a expressão da vontade geral [...]. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. DECLARAÇÃO de direitos do homem e do cidadão de 1789. Disponível em: www.direitoshumanos. usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das- Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html. Acesso em: 4 set. 2021. Explique como é entendida nesse documento a ideia de “lei”. De acordo com o documento, a lei é “a expressão da vontade geral” e deve ser aplicada com igualdade, sendo a mesma para todos. 10. No Brasil, a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, garantiu diversos direitos para crianças e adolescentes e consistiu em um passo importan- te para a proteção desses grupos sociais. Pensando nisso, podemos afirmar que, ao longo da história, a proteção a crianças e a adolescentes no Brasil foi: a) ampliada, já que as crianças podem escrever suas próprias leis. b) reduzida, já que atualmente se autoriza a exploração do trabalho infantil. c) eliminada, já que nenhuma legislação garante direitos a esse grupo. d) X ampliada, pela criação de leis que garantem direitos a esses grupos. 20 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 20D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 20 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html A imagem mostra a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 17891789, o primeiro de muitos documentos que definiram os direitos para diferentes gru- pos sociais. Outro exemplo desses documentos é a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 19751975. Essa declaração tem como objetivo: a) X definir direitos para as pessoas com deficiência. b) dificultar a cidadania das pessoas com deficiência. c) eliminar os preconceitos ligados às diferenças sociais. d) criar privilégios para os cidadãos com deficiência. 11. Observe a imagem a seguir: Je an -J ac qu es F ra nç oi s Le B ar bi er /M us ée C ar na va le t Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789. 21 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 21D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 21 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 12. Na segunda metade do século 19, cresceu no Brasil o movimento abolicionista, que reunia, além dos próprios africanos e seus descendentes, advogados, políticos,escritores, artistas e jornalistas, todos unidos na luta pela libertação de todas as pessoas escravizadas. Uma prática muito comum do movimento abolicionista era a compra de alforrias, ou seja: a) passagens para os negros fugirem das fazendas e se refugiarem nos quilombos. b) doações para ajudar no fortalecimento das ações abolicionistas em jornais e revistas. c) recursos para a formação de um exército negro que deveria lutar contra o poder dos senhores. d) X ajuda aos trabalhadores escravizados para comprar sua liberdade, por meio do pagamento de um valor ao proprietário. 13. Em 13 de maio de 1888, foi assinada pela princesa Isabel, filha do imperador dom Pedro II, a Lei Áurea, que determinou a abolição definitiva da escravidão no Brasil. Esse foi o fim de um longo processo marcado pela criação de uma série de leis que aos poucos acabaram com a escravidão no Brasil. Explique o que determinou cada uma das leis a seguir: a) Proibição do tráfico negreiro, pela Lei Eusébio de Queirós, de 1850. A partir dessa lei estava proibido o comércio de escravizados da África para o Brasil. b) Lei do Ventre Livre, de 1871. Essa lei determinava que seriam libertos os filhos de escravizados nascidos a partir de 28 de setembro daquele ano. c) Lei dos Sexagenários, de 1885. A partir dessa lei seriam libertos os escravizados com mais de 60 anos. Muitos, porém, não chegavam a viver até essa idade. 22 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 22D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 22 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 14. O preconceito racial ainda hoje é uma marca das relações sociais no Brasil. A dis- criminação nas relações cotidianas e o desprezo às religiões e à cultura afro-bra- sileira são mostras disso. Pense a esse respeito e escreva um breve texto refletin- do sobre a importância dos movimentos negros para a luta pela cidadania no Brasil. Espera-se que os estudantes reflitam sobre como as lutas do movimento negro são fundamentais no combate a práticas preconceituosas e na defesa da história e da cultura afro-brasileira. Esses grupos conseguiram muitas vitórias nas últimas décadas, mas ainda é preciso lutar muito para combater o racismo na sociedade brasileira. 23 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 23D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 23 27/10/21 00:4927/10/21 00:49 Você acredita que as pessoas na sua comunidade conhecem bem os direitos e deve- res das crianças e dos adolescentes? Vamos conhecer melhor esses direitos e deveres e criar um material com informações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, que poderá ser com- partilhado com sua comunidade? Siga o roteiro para realizar essa atividade. Como fazer 1. Em grupo, converse com seus colegas e responda às seguintes questões: a) O que vocês sabem sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente? b) Quais são os principais direitos e deveres das crianças? c) Como as pessoas podem ajudar a garantir os direitos e deveres das crianças? 2. Registre as ideias do grupo no caderno e, com base nelas, pesquise mais informações sobre os principais direitos e deveres das crianças e dos adolescentes no Brasil. 3. Após a pesquisa, registre em seu caderno as principais informações sobre os di- reitos e deveres das crianças encontradas na pesquisa. 4. Compartilhe o resultado da pesquisa com os colegas. O que vocês descobriram sobre o tema? Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Material necessário • Caderno ou caderneta de anotações. • Cartolina ou papel sulfite. • Prancheta. • Material de pesquisa. Respostas pessoais, de acordo com as descobertas feitas pelos estudantes. Espera- se que a pesquisa tenha ampliado o repertório do estudante a respeito do tema. Observação e investigação M ac ie j E s/ S hu tt er st oc k Respostas de acordo com os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o assunto. 3. Espera-se que o estudante faça os registros a partir das informações obtidas na pesquisa. 2. Espera-se que o estudante faça os registros no caderno, realizando pesquisas complementares sobre o assunto. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 24 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 24D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 24 27/10/21 00:5027/10/21 00:50 Reflexão Criação Agora que você e seus colegas conhecem melhor os direitos das crianças e dos ado- lescentes, reflita sobre o tema a partir das questões a seguir: 1. Você acredita que todos os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes são respeitados em sua comunidade? 2. Quais são os mais importantes direitos e deveres previstos no Estatuto da Crian- ça e do Adolescente? Esses direitos e deveres poderiam ser mais respeitados no cotidiano? De que maneiras? 3. Você acredita que é importante incluir novos direitos ou deveres no Estatuto da Criança e do Adolescente? Quais e por quê? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância não só das definições presentes nos termos do estatuto, mas de sua efetiva aplicação no cotidiano. Respostas pessoais, de acordo com as descobertas feitas pelos estudantes. Espera- se que a pesquisa tenha ampliado o repertório do estudante a respeito do tema. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de revisar e atualizar legislações e estatutos constantemente, para se conectar com as mudanças históricas e sociais. • Agora que você pesquisou, organizou e refletiu sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, chegou o momento de produzir um material para divulgar esses direitos e deveres na comunidade. Para isso, siga o roteiro: a) Em dupla, escrevam em uma folha avulsa pequenos textos e façam imagens para serem compartilhados em redes sociais. O trabalho de vocês deve seguir o mesmo formato utilizado nas redes sociais mais populares em sua comunidade; portanto, levem em consideração o tamanho do texto e o tipo de frase e de imagem que serão utilizados. Também é possível criar vídeos curtos, caso prefiram fazer uso de uma plataforma de compartilhamento de vídeos. b) Apresentem o material que criaram para os colegas e para o professor. Verifiquem se há sugestões de ajustes ou correções e avaliem o que foi sugerido. c) Postem o material pronto nas redes sociais e compartilhem com pessoas que moram em sua comunidade. d) O objetivo da atividade é compartilhar informações. Portanto, é importante que todos os estudantes conheçam e analisem o trabalho dos colegas, para aprender com eles. Vejam os posts nas redes de seus colegas, escolham um deles e elaborem um texto, resumindo a ideia e os principais argumentos apresentados. 2. Espera-se que o estudante faça os registros no caderno, realizando pesquisas complementares sobre o assunto. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. Espera-se que o estudante produza um texto a partir do direito escolhido, demonstrando compreensão sobre ele. 2. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre o fato de que, apesar da existência de leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), muitos direitos ainda são desrespeitados no dia a dia. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 25 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 25D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-2B.indd 25 27/10/21 00:5027/10/21 00:50 Unidade A cultura e as formas de transmissão dos saberes 3 Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem Nesta unidade, você vai estudar a cultura e a transmissão dos saberes nas comunidades humanas ao longo do tempo. Também vai refletir sobre os usos da linguagem no processo de construção da memória e a importância das tradições orais para os grupos humanos. Você vai aprender, ainda, sobre a transformação do cotidiano ao longo do tempo e conhecer a luta de grupos sociais pelo direito à memória. Além disso, vai estudar aspectos da vida das comunidades indígenas no presente, en- tendendo a luta de diferentes povospelo direito de preservar suas tradições e terras. Agora, você vai poder praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá? 1. Estima-se que atualmente mais de 6 mil idiomas diferentes são falados no mundo. O português é a língua mais falada no Brasil na atualidade, mas não é a única. Segundo o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 274 línguas indígenas no país, além do português. No entanto, antes do sur- gimento da linguagem verbal, os seres humanos se comunicavam por meio de gestos e sons. Depois do surgimento da linguagem verbal, os seres humanos in- ventaram outros meios para se comunicar. Podemos afirmar que os modos como nos comunicamos hoje: a) X embora apresentem diferenças, também são ricos e complexos como as maneiras como nossos antepassados se comunicavam. b) não são nada diferentes da maneira como nossos antepassados se comu- nicavam. c) substituíram todas as outras formas de comunicação pelos meios digitais. d) são menos complexos e variados do que os meios utilizados pelas primeiras civilizações humanas. 26 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 26D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 26 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 2. Observe atentamente a imagem a seguir: Alfabeto da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A imagem mostra o alfabeto na Língua Brasileira de Sinais, conhecida pela sigla Libras, que é reconhecida no Brasil desde 2002, pela Lei nº 10.436, como uma língua ofi- cial, assim como o português. Pensando nisso, responda às questões a seguir: a) Explique as características dessa língua. A Língua Brasileira de Sinais é uma língua que permite a comunicação por meio de sinais sistematizados, expressões faciais e corporais pelas pessoas surdas, sendo muito importante para a inclusão social desse grupo. b) Qual é a importância de a Língua Brasileira de Sinais ser reconhecida por lei como língua oficial do Brasil? O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais é uma importante conquista dos surdos e um importante passo para sua plena cidadania, já que permite que sua forma de comunicação seja oficialmente aceita e garantida em diversas situações previstas em lei. Jo na s Fe rr ei ra /S hu tt er st oc k 27 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 27D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 27 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 3. Os seres humanos demoraram milhares de anos para criar as primeiras formas de lin- guagem escrita. A escrita cuneiforme, criada na Mesopotâmia por volta de 3500 a.C., e a escrita hieroglífica, elaborada pelos egípcios por volta de 1200 a.C., são os primeiros sistemas de escrita de que temos conhecimento. Pensando nisso, explique: a) como funcionava a escrita cuneiforme, criada na Mesopotâmia. Na escrita cuneiforme, os símbolos eram gravados em uma tábua de argila com a ajuda de uma pequena ferramenta em formato de cunha. b) como funcionava a escrita hieroglífica, criada pelos egípcios. Os hieróglifos eram um conjunto de símbolos inscritos em pedras ou papiros. c) a importância da invenção da escrita para os grupos humanos. A invenção da escrita possibilitou o registro e a transmissão de informações, o que provocou grandes transformações nas sociedades humanas. 4. A escrita permitiu o registro das atividades e dos conhecimentos humanos. No entanto, existem outras formas de registrar acontecimentos, como por meio da memória coletiva. Explique o que é a memória coletiva. A memória coletiva é o conjunto de lembranças de uma família, de uma comunidade, de um povo ou de um país e é, geralmente, passada de geração em geração. Muitos povos preservam suas tradições e memórias transmitindo-as por intermédio da oralidade. 28 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 28D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 28 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 5. Observe a imagem a seguir. Foto de detalhe da pedra em que originalmente está gravado o Código de Hamurabi, conjunto de leis escrito em cerca de 1750 a.C. Esse texto gravado na pedra é o famoso Código de Hamurabi, um dos mais an- tigos conjuntos de leis escritas de que se tem conhecimento, criado por volta de 1750 a.C. Leia um trecho desse código: Código de Hamurabi 6. Se alguém roubar a propriedade de um templo ou corte, ele deve ser condenado à mor- te, e também aquele que receber o produto do roubo do ladrão deve ser igualmente conde- nado à morte. [...] 21. Se alguém arrombar uma casa, ele deverá ser condenado à morte na frente do local do arrombamento e ser enterrado. 22. Se estiver cometendo um roubo e for pego em flagrante, então ele deverá ser conde- nado à morte. 23. Se o ladrão não for pego, então aquele que foi roubado deve jurar a quantia de sua perda; então a comunidade e... em cuja terra e em cujo domínio deve compensá-lo pelos bens roubados. CÓDIGO de Hamurabi - cerca de 1780 a.C. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/ index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das- Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html. Acesso em: 22 set. 2021. Com base no exemplo do Código de Hamurabi, podemos afirmar que o uso da escrita: a) permitiu a transmissão de informações, embora não fosse utilizada no mun- do antigo para registros do governo ou para a transmissão de informações oficiais. b) possibilitou o registro de informações oficiais, já que no mundo antigo toda a população dominava as técnicas de escrita. c) X além de possibilitar o registro e a transmissão de informações, provocou grandes transformações nas sociedades humanas. d) foi proibido por lei no mundo antigo, já que a escrita era considerada perigosa. JS P /S hu tt er st oc k 29 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 29D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 29 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/codigo-de-hamurabi.html 6. Observe a imagem a seguir: Embarque da família real portuguesa em 1807. Pintura do século 19 atribuída a Nicolas Louis-Albert Delerive. A imagem mostra a transferência da família real portuguesa para o Brasil, resul- tado da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão. Com isso, o Rio de Ja- neiro se tornou capital do Império Português e sofreu um processo de moder- nização. Cite algumas das mudanças positivas e negativas sofridas pela cidade com a instalação da Corte portuguesa e seus impactos na população. Com a chegada de um grande número de estrangeiros, a cidade do Rio de Janeiro ganhou novas ruas e construções e passou a ter iluminação pública e fiscalização sanitária. O comportamento e os costumes das pessoas mais ricas passaram a reproduzir cada vez mais os modos de vida dos europeus. O cotidiano das pessoas mais pobres, porém, praticamente não se modificou ou piorou com as mudanças. 7. A partir da década de 1950, o estilo de vida dos brasileiros mudou muito, princi- palmente nas cidades. Os grandes centros urbanos cresciam como resultado da instalação de fábricas e eram tomados por novidades e novas tecnologias que impactavam o cotidiano. Estradas de ferro e rodovias cortaram o país e interliga- ram cidades e regiões. Escreva um texto sobre o impacto dessas mudanças no cotidiano e na comunicação das pessoas. Essa época, conhecida como “anos dourados”, foi marcada pela modernização da economia do país. O rádio, que até então era o principal veículo de comunicação, começou a enfrentar a concorrência da televisão. A indústria automobilística crescia e a classe média tinha acesso a carros, dando início à era dos automóveis e das rodovias. N at io na l C oa ch M us eu m 30 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 30D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd30 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 8. As famílias são formadas de várias maneiras, podendo ter diferentes configurações. A atual legislação brasileira, por exemplo, reconhece que casais formados por pessoas do mesmo sexo também podem constituir uma família e têm os mesmos direitos que um casal formado por um homem e uma mulher. Pensando nisso, podemos concluir que: a) tanto hoje como no passado só se reconhece como família uma união tra- dicional entre homem e mulher, com filhos ou sem. b) no passado se aceitavam muito mais possibilidades de configurações fami- liares do que hoje em dia. c) X as famílias podem ter diversas configurações. d) as configurações de famílias reconhecidas hoje são muito mais limitadas do que no passado. 9. Observe com atenção a ima- gem ao lado: Crianças Pataxó em escola indígena na vila Jaqueira, em Porto Seguro, Bahia. Imagem de 2010. A Constituição de 1988 estabeleceu diversos direitos aos povos indígenas, bus- cando garantir a posse de terras e a preservação de suas culturas. Dentre esses direitos está a garantia de que as comunidades indígenas utilizem as próprias línguas nas escolas. Esse direito é importante porque garante: a) o aprendizado da língua indígena por todos os estudantes que frequentam as escolas públicas brasileiras. b) X a preservação das tradições dos povos indígenas e o respeito à sua cultura. c) a exclusividade do uso da língua portuguesa nas escolas brasileiras, por se tratar da língua oficial. d) a substituição gradativa da língua portuguesa nas escolas públicas pelas línguas nativas. Jo a S ou za /S hu tt er st oc k 31 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 31D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 31 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 10. Durante a Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, que tinha como objetivo criar uma Constituição para o Brasil, os povos indígenas se organizaram para exi- gir o reconhecimento de seus direitos. Apesar de todos os avanços, ainda falta muito para que os povos indígenas brasileiros tenham efetivamente seus direitos assegurados no país. Por isso, eles continuam se organizando e lutando. Destaque ao menos dois direitos já conquistados pelas lutas indígenas no Brasil. A Constituição de 1988 reconheceu aos povos indígenas, por exemplo, o direito à terra, à preservação da cultura e ao aprendizado das línguas indígenas nas escolas. 11. A Constituição de 1988 representou uma série de avanços na garantia de direitos para alguns grupos sociais. O movimento negro, por exemplo, conquistou o re- conhecimento do direito à terra das comunidades remanescentes de quilombos. No entanto, essas comunidades ainda precisam lutar muito para garantir seus direitos e preservar sua memória. Pensando nisso, responda às questões a seguir. a) O que são comunidades remanescentes de quilombos? As comunidades remanescentes de quilombos são grupos étnico-raciais que têm uma trajetória histórica ligada a determinado território e relações de ancestralidade negra associadas à resistência diante da opressão histórica sofrida pelo povo negro no Brasil. b) Por que é importante estudar a história dos quilombos? O estudo da história dos quilombos e as ações para a recuperação de sua memória são uma forma de lutar contra o descaso em relação a esses povos e de afirmar a importância histórica de suas lutas. 32 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 32D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 32 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 12. Hábitos e costumes podem mudar muito com o passar do tempo. Em alguns pe- ríodos, acontecimentos provocaram grandes transformações nos hábitos cotidia- nos da população. Um exemplo disso ocorreu em 2020, quando teve início a pandemia de Covid-19. Escreva um breve texto explicando de que modo essa pandemia provocou mudanças nos hábitos das pessoas. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre como a experiência de isolamento social teve grandes impactos no cotidiano das pessoas, levando, por exemplo, muitos trabalhadores ao trabalho remoto e muitos estudantes às aulas virtuais. H al fp oi nt /S hu tt er st oc k 33 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 33D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 33 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 Observação e investigação Você sabe como a pandemia de Covid-19, que teve início em 2020, afetou a vida da comunidade onde você vive? Vamos conhecer mais esse tema desenvolvendo um projeto de história oral. Assim, você vai saber mais sobre esse período e refletir a respeito do impacto da pandemia na vida das pessoas. Siga o roteiro: Como fazer 1. Forme um grupo para pesquisar informações sobre a pandemia de Covid-19 no Brasil. Busquem responder aos seguintes questionamentos: a) O que foi a pandemia de Covid-1919? b) Como a pandemia afetou a vida das pessoas? c) Quais foram as principais medidas para proteger as pessoas da doença? A pesquisa pode ser feita em sites, jornais, revistas ou livros. Faça o trabalho com a supervisão do professor, de modo a encontrar informações confiáveis sobre o tema. 2. Após as pesquisas, organizem as entrevistas. Cada membro do grupo deverá con- versar com seus familiares para entender como a pandemia afetou a vida de cada um. Durante a entrevista, sigam este roteiro: a) Como a pandemia de Covid-1919 afetou a vida de nossa família? b) Quais foram as principais medidas que adotamos para nos proteger? c) Com o que foi mais difícil lidar durante a pandemia? d) Quais são as principais memórias desse período? Registre as informações em um texto após terminar a conversa. 3. Após a conversa, compartilhe o texto que produziu com os colegas de seu grupo. 4. O que vocês descobriram sobre o impacto da pandemia de Covid-19 na vida das pessoas de sua comunidade? Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Material necessário • Caderno ou caderneta de ano- tações. • Cartolina ou papel sulfite. • Prancheta. • Material de pesquisa. Respostas de acordo com a experiência dos entrevistados diante da pandemia. 4. Resposta pessoal, de acordo com as experiências e percepções dos estudantes em relação à pandemia. 1. Espera-se que a partir da pesquisa os estudantes apresentem informações básicas sobre a pandemia, como o fato de ter sido provocada por um vírus, o SARS-CoV, as muitas mudanças na vida das pessoas e também as medidas de proteção contra o vírus. 34 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 34D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 34 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 Reflexão Criação Agora que você e seus colegas obtiveram mais informações sobre a pandemia de Covid-19, reflitam sobre o tema a partir das questões a seguir: 1. Como a pandemia provocou mudanças na vida cotidiana de sua comunidade? 2. Você acredita que há mudanças desse período que continuam marcando a vida de sua família e de sua comunidade? 3. Por que é importante preservar a memória do período da pandemia? Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes reflitam, para além das enormes perdas humanas, sobre os impactos da pandemia na vida cotidiana das pessoas, partindo de suas Após vocês pesquisarem, organizarem e refletirem sobre o impacto da pandemia de Covid-19 na vida dos membros de sua comunidade, façam um registro com as memórias do período. Isso pode ajudar as pessoas a refletir sobre as experiências ocorridas durante a pandemia, lidando com as dificuldades e pensando em ações que possam ser adotadas no futuro. Para fazer esse registro, sigam o roteiro: 1. Em grupo, elaborem textos curtos ou frases que apresentem algumas das lem- branças mais importantes ouvidas durante a conversa. Utilizem as ideias discutidas durante a reflexão para selecionar os trechos mais relevantes. 2. Depois, gravem áudios lendo os textos selecionados. A ideia é transformar esses áudios em pequenas apresentações semelhantes aos podcasts, muito populares na internet atualmente. 3. Apresentem os áudios para os demais grupos de sua sala. 4. Ao final, socializem o material em redessociais, com a supervisão do professor. Caso não seja possível gravar os áudios, apresentem os textos oralmente em sala de aula. Se houver a possibilidade, organizem, com a ajuda do professor, um momento de apresentação coletiva do trabalho para a comunidade escolar. próprias experiências e das de sua família. Além disso, espera-se que compreendam como essa experiência deixou marcas na sociedade e como é importante valorizarmos os registros e as memórias desse período, que entrou para a história como um importante marco de ruptura. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 35 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 35D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-3B.indd 35 27/10/21 01:3127/10/21 01:31 Unidade As memórias e os patrimônios culturais 4 Ver e praticar mais Práticas de revisão, fixação e verificação de aprendizagem Nesta unidade, você vai estudar os patrimônios históricos e culturais do Brasil e do mundo e vai conhecer as diferenças entre patrimônios materiais, imateriais e naturais. Também vai estudar as mudanças e permanências nos patrimônios ao longo do tem- po e aprender um pouco mais sobre os patrimônios e monumentos de sua comunidade, entendendo a importância da conservação desses locais como forma de preservar a me- mória do passado. Agora, você vai poder praticar e aprofundar seus conhecimentos. Vamos lá? 1. Uma maneira importante de conhecer a história de uma localidade é a memória de quem vive nela. Conversar com as pessoas, especialmente as que vivem há muito tempo no local, é um ótimo jeito de conhecer melhor sua história e também seus patrimônios históricos materiais e imateriais. Por que é importante conhecer e valorizar os patrimônios locais? A valorização dos patrimônios locais é um passo fundamental para criar uma consciência histórica nas pessoas e incentivá-las a valorizar os demais patrimônios da cidade, do estado e do país em que vivem e do mundo. 36 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 36D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 36 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 2. As cidades também têm história. Algumas delas conservam até hoje edifícios, con- juntos de construções ou monumentos erguidos em outros tempos e que apre- sentam valor histórico e cultural. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) considera muitos desses locais como patrimônio, como é o caso do Pelourinho, na cidade baiana de Salvador, que podemos ver na imagem a seguir: Rua próxima ao Largo do Pelourinho, conjunto histórico localizado na cidade de Salvador, Bahia. Imagem de dezembro de 2020. O Largo do Pelourinho e seu entorno, localizados na cidade de Salvador, foram reconhecidos como patrimônio material brasileiro, pois: a) são um importante ponto turístico que gera muitos lucros para os comer- ciantes da região. b) X concentram um conjunto urbanístico e arquitetônico que tem grande valor histórico e cultural. c) seus prédios foram construídos com o objetivo de ser um centro turístico e um patrimônio histórico. d) são locais destruídos e degradados, que necessitam de reformas para sua modernização e atualização. C A IO M U N IZ /S hu tt er st oc k 37 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 37D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 37 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 Apresentação de passistas de frevo, manifestação da cultura popular de Olinda, Pernambuco. Foto de 2017. O frevo é uma importante expressão cultural brasileira, composta de música e dança, típica das tradições populares de Pernambuco. É considerado pela Unesco um patrimônio cultural imaterial da humanidade, pois: a) é uma prova de que os hábitos e as tradições do povo nordestino se man- tiveram inalterados. b) o frevo é a melhor de todas as manifestações artísticas do país, superior a todas as outras. c) X representa uma tradição, um saber transmitido de geração em geração. d) qualquer manifestação artística é um patrimônio cultural da humanidade. 4. A culinária de um povo é um forte elemento cultural, já que em muitos pratos típicos encontramos marcas da história do local. Alguns pratos típicos são considerados pa- trimônios imateriais brasileiros, por conta de sua importância na transmissão de sa- beres e conhecimentos de geração em geração. Aponte um exemplo de um prato da culinária de sua região que conserva os modos de fazer e as tradições que integram a história local. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes consigam reconhecer em alguns pratos típicos de sua região as marcas culturais e simbólicas que permitem identificar sua importância histórica, já que transmitem tradições e saberes por gerações. 3. Observe com atenção a imagem a seguir: E ly sa ng el a Fr ei ta s/ S hu tt er st oc k 38 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 38D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 38 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 5. Observe as imagens a seguir: Cataratas do Iguaçu, conjunto de quedas-d’água localizado na fronteira entre Brasil e Argentina. Foto de 2019. Pantanal, bioma que se localiza em parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foto de 2017. As Cataratas do Iguaçu e o Pantanal são exemplos de patrimônios naturais do Brasil. Atual- mente, existem no país sete sítios naturais que são considerados Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. Os patrimônios naturais apontam para a importância da: a) X proteção ao ambiente e do respeito à diversidade cultural e às populações tradicionais. b) preservação dos conjuntos arquitetônicos e dos monumentos, que contam a história de uma região. c) gradativa modernização das regiões, com a substituição dos patrimônios naturais por culturais. d) proteção ao ambiente e do combate à presença de populações tradicionais. A to sa n/ S hu tt er st oc k Le on ar do M er co n/ S hu tt er st oc k 39 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 39D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 39 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 6. Observe a imagem a seguir: Pirâmides de Gizé, na cidade do Cairo, Egito. Foto de 2020. As pirâmides de Gizé, no Egito, construídas pelos egípcios entre 2589 a.C. e 2566 a.C. para servir de tumba para o faraó Queóps, são a única Maravilha da Antiguidade que ainda existe. As maravilhas do mundo antigo eram: a) sete construções feitas pelos povos egípcios e que foram destruídas, com exceção das pirâmides de Gizé. b) X sete obras monumentais da Antiguidade que foram incluídas em uma lista feita por filósofos gregos. c) um conjunto de pessoas ilustres que batizaram grandes monumentos, como é o caso de Gizé. d) locais construídos para estimular o turismo nas regiões em que se localizavam. 7. Muitas construções e prédios históricos se tornam locais de visitação popular ou pontos turísticos importantes, mostrando um pouco mais a história de uma cidade ou o passa- do de um povo. O cuidado e a preservação de museus, sítios arqueológicos e edifícios históricos são ações fundamentais, pois esses são espaços: a) X de preservação de memórias, histórias e tradições, que cada vez mais se perdem em um mundo de grandes e constantes transformações, como o que vivemos. b) antigos, que impedem a modernização das cidades e evitam a perda de me- mórias e costumes tradicionais. c) que ajudam na modernização das cidades e que contribuem para eliminar as dificuldades impostas pelas culturas e pelos hábitos tradicionais. d) de guarda de objetos e elementos antigos, em nome de uma visão saudo- sista segundo a qual o passado é sempre melhor e mais importante que o presente. Jo a S ou za /S hu tt er st oc k 40 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 40D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 40 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 Estátua do líder negro Zumbi dos Palmares no centro histórico da cidade de Salvador, na Bahia. Foto de 2021. Essa estátua é uma homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A partir da observação da imagem, responda aos questionamentos: a) O que é um monumento histórico? Um monumento histórico é umaobra construída em memória ou em homenagem a algo ou a alguém importante ou para comemorar um acontecimento do passado. b) Na sua opinião, qual é a importância de um monumento homenagear uma figura como Zumbi dos Palmares? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância de valorizar a história dos afro-brasileiros, destacando a importância da cultura negra e de suas lutas na construção do Brasil. 8. Observe a imagem a seguir: Th iti ch ay a S om du ly aw ad /S hu tt er st oc k 41 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 41D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 41 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 9. Observe a imagem a seguir, que mostra um dos sítios arqueológicos mais impor- tantes do país, o Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí. Turistas visitam sítio arqueológico no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí. Foto de 2020. Museus, instituições culturais ou sítios históricos e arqueológicos têm um papel muito importante na formação das sociedades e na preservação de suas histó- rias. Por que esses espaços devem ser valorizados e preservados? Esses lugares são fundamentais na preservação da memória, por se tratarem de espaços democráticos que podem ajudar no desenvolvimento da sociedade e no processo de formação e transformação dos indivíduos. 10. Em 2007, foi organizado um concurso internacional para eleger as Sete Novas Maravilhas do Mundo. Foi elaborada uma lista com mais de 200 monumentos para que as pessoas pudessem votar pelo telefone ou pela internet e escolher a sua preferida. Agora, escolha uma dessas Sete Novas Maravilhas do Mundo e es- creva um pequeno texto sobre ela. Resposta pessoal. As Sete Novas Maravilhas do Mundo são: Muralha da China; Ruínas de Petra; Coliseu de Roma; Cristo Redentor; Taj Mahal; Chichén Itzá; e Machu Picchu. M ar co s A m en d/ S hu tt er st oc k 42 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 42D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 42 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 11. O Museu do Índio foi criado em 1953 e atualmente é uma importante institui- ção de preservação da história e da memória das culturas indígenas. Nele, en- contramos documentos relativos à maioria das sociedades indígenas contempo- râneas. Com base em seus conhecimentos sobre os museus, escreva um texto defendendo por que é importante para a cultura brasileira a existência de insti- tuições como essas. O Museu do Índio traz uma importante contribuição para conscientizar as pessoas sobre a contemporaneidade e a importância das culturas indígenas, divulgando a diversidade dos grupos indígenas brasileiros. 43 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 43D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 43 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 12. Observe a imagem: Fachada do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Foto de 2011. O Museu Nacional foi originalmente criado por dom João VI, em junho de 1818, como parte das medidas para promover o progresso cultural e econômico do Brasil. Essa instituição é uma das mais importantes do país, mas perdeu parte significativa de seu acervo em um grande incêndio, ocorrido em 2018. Escreva um breve texto discutindo as consequências de um episódio como o incêndio do Museu Nacional e mostrando a importância da preservação de museus, es- paços culturais, sítios arqueológicos e outros espaços de memória. Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes concluam que episódios como o do Museu Nacional resultam na destruição de um patrimônio histórico e cultural impossível de ser recuperado, o que reforça a importância da preservação e da valorização de museus e de outros espaços artísticos, históricos e culturais, inclusive por meio do investimento público nessas instituições. A le ss an dr o Za pp al or to /S hu tt er st oc k 44 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 44D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 44 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 13. Quando falamos em museus e sítios arqueológicos, pensamos imediatamente em espaços ligados a um passado distante e a coisas muito antigas. Mas é importante refletirmos sobre o fato de haver sempre novos patrimônios e de que, com o tempo, novos elementos históricos vão sendo valorizados e se cria a necessidade de preservá-los. Talvez espaços que hoje fazem parte de nosso dia a dia se tornem lugares de memória e sejam preservados como parte do patrimônio histórico. Pensando nisso, escolha um lugar de sua comunidade que você acredita que, no futuro, poderia se tornar um espaço de preservação histórica e responda às se- guintes questões: a) Qual é o nome do lugar? Respostas dos itens a, b e c são pessoais, de acordo com o lugar escolhido pelo estudante. b) Onde ele se localiza? c) Qual é a importância desse lugar hoje para a sua comunidade? d) Por que motivo você acha que ele pode se tornar um espaço de memória no futuro? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes reflitam sobre a noção de que o patrimônio histórico e cultural é algo vivo e em constante revisão e atualização. Ele pode pertencer ao seu universo cotidiano e à sua comunidade. 45 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 45D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 45 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 Os monumentos históricos têm um papel muito importante para a memória de um país ou de um local ou região. Eles registram memórias históricas no cotidiano das pessoas, definindo narrativas sobre episódios ou personagens históricos. As histórias contadas pelos monumentos são poderosas e entram no nosso imaginário quando convivemos com eles. Você já parou para olhar os monumentos e patrimônios existentes em sua comunida- de? Você os conhece bem? Será que as pessoas que vivem em sua comunidade conhe- cem esses monumentos? Vamos saber mais sobre esse tema para criar um guia dos monumentos e patrimônios históricos de sua comunidade. Para isso, siga o roteiro. Descobrir e criar mais Práticas de observação, investigação, reflexão e criação Como fazer 1. Forme um grupo para montar uma lista de monumentos e patrimônios históricos de sua comunidade. 2. Apresentem a lista do seu grupo aos colegas dos outros grupos e a complemen- tem com as indicações dadas por eles. 3. Individualmente, elabore um questionário para entrevistar pessoas a respeito dos monumentos e patrimônios existentes na comunidade. O questionário deve ser simples, listando todos os monumentos e patrimônios selecionados anteriormen- te. Pergunte para os entrevistados quais eles conhecem. Você deve aplicar o ques- tionário a pelo menos dez pessoas. É possível utilizar ferramentas digitais para aplicar o questionário, criando enquetes em redes sociais. 4. O que vocês descobriram sobre o conhecimento da comunidade a respeito dos patrimônios e monumentos? Material necessário • Caderno ou caderneta de anotações. • Cartolina ou papel sulfite. • Prancheta. • Material de pesquisa. Observação e investigação Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. Respostas pessoais, de acordo as informações obtidas a partir das entrevistas. Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. Ver orientações no 46 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 46D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 46 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 Criação Agora que você e seus colegas levantaram informações a respeito do conhecimento da comunidade sobre patrimônios e monumentos, reflita sobre o tema a partir das ques- tões e, depois, registre suas conclusões nas linhas a seguir. 1. Você acredita que a sua comunidade conhece e valoriza adequadamente os patri- mônios e monumentos da cidade? Por quê? 2. Qual é a importância dos patrimônios e monumentos para a sua comunidade? 3. Por que é importante preservar os patrimônios e monumentos que existem na cidade? Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes partam de uma reflexão sobre a relação de sua comunidade com os patrimônios e monumentos históricos locais para pensar sobre como é fundamental preservá-los para a consolidação e a divulgação da memória histórica,trazendo para o espaço público elementos importantes da história local, nacional e mesmo mundial. Reflexão Depois que você já pesquisou e refletiu sobre os patrimônios e monumentos, vamos preparar um guia para ajudar a comunidade a conhecê-los melhor. A proposta é criar uma conta em uma rede social para postar imagens e textos a respeito desses locais. Para isso, forme um grupo e, com a supervisão do professor, escolha os patrimônios e monumentos dos quais seu grupo ficará encarregado. 1. Pesquisem mais informações a respeito dos patrimônios e monumentos que foram atribuídos ao seu grupo. Escolham boas imagens e preparem pequenos textos contando a importância e a história desses locais. 2. Com o material pronto e sob a supervisão do professor, postem, na página criada pela turma, as informações que prepararam. Depois, compartilhem o material com a comunidade. Ver orientações no Manual de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem. 47 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 47D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 47 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 Referências bibliográficas comentadas BACICH, Lilian; MORAN, José (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2017. Este livro, organizado por Lilian Bacich e José Moran, apresenta práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo dos estudantes. A proposta é refletir sobre por que e para que usar metodologias ativas na educação de forma inovadora, valorizando a participação efetiva dos estudantes na construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Documento do MEC que é a base para a elaboração dos currículos das escolas brasileiras, apresentando as aprendizagens essenciais a serem garantidas a todos os jovens no Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. BRASIL. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de- conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf. Acesso em: 17 set. 2021. Legislação promulgada em 1991, o ECA define os direitos das crianças e adolescentes no Brasil, apontando as responsabilidades de sua garantia pelas diferentes esferas sociais. MACHADO, Nilson José. Cidadania é quando... São Paulo: Editora Escritinha, 2012. Este livro discute, com linguagem poética e ilustrações envolventes, o conceito de cidadania, explorando as ideias de participação e de responsabilidade a partir de situações do cotidiano e trabalhando a importância de uma formação cidadã para a construção de um mundo mais justo e igualitário. SWINNEN, Colette. A pré-história passo a passo. São Paulo: Claro Enigma, 2014. Neste livro, as crianças aprendem, por meio de textos breves e ilustrações divertidas, sobre a chamada “pré”-história, partindo da ocupação do planeta pelos seres humanos e passando por momentos importantes, como o domínio do fogo, o desenvolvimento de utensílios de pedra e da linguagem, assim como a passagem da vida nômade para a sedentária. ZATZ, Lia. Aventura da escrita. História do desenho que virou letra. São Paulo: Moderna, 2012. Este livro apresenta para as crianças a história da escrita, partindo das primeiras pinturas nas cavernas até chegar aos variados alfabetos que existem nos dias de hoje. O livro trata também da importância da escrita e da leitura, mostrando sua centralidade para que possamos interpretar o mundo. Sugestões de leitura 48 D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 48D5-COL-A-HIS-LPAA-V5-4B.indd 48 27/10/21 01:3427/10/21 01:34 https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-versao-2019.pdf 9 7 8 6 5 5 7 6 7 2 7 3 0 ISBN 978-65-5767-273-0 Blank Page Blank Page