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RELATORIO ISOLANDO ACIDOS NUCLEICOS

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Relatório da 7º Aula Prática: Isolando Ácidos Nucléicos 
1. Introdução 
 Os ácidos nucleicos são moléculas com extensas cadeias carbônicas, formadas por 
nucleotídeos: um grupamento fosfórico (fosfato), um glicídio (monossacarídeo com cinco 
carbonos/pentoses) e uma base nitrogenada (purina ou pirimidina), constituindo o material 
genético de todos os seres vivos. Outrossim, nos eucariontes ficam armazenados no núcleo 
das células e nos procariontes dispersos no hialoplasma, portanto, podem ser de dois tipos: 
ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA), ambos relacionados ao 
mecanismo de controle metabólico celular (funcionamento da célula) e transmissão 
hereditária das características. Além do peso molecular, relativa à quantidade de 
nucleotídeos (tamanho da molécula), existem outras diferenças estruturais, como por 
exemplo, a diferença das bases nitrogenadas púricas e pirimídicas. 
 No filamento de DNA, obtemos as purinas (adenina e guanina) e pirimidinas (timina e 
citosina). Já no filamento de RNA, encontramos as purinas (adenina e guanina) e Pirimidinas 
(uracila e citosina). Temos como diferença na estrutura também, a sequência dos 
nucleotídeos, implicando na diferença mantida entre os genes no filamento de DNA e dos 
códons e anticódons no filamento de RNA, na conformação linear ou circular dos filamentos 
e a duplicidade complementar (fita dupla) observada no DNA, diferenciada da unicidade 
(fita única/simples) do RNA. 
 Neste relatório, iremos relatar o isolamento do ácido nucléico de um morango. Os 
morangos que consumimos são plantas da espécie Fragaria ananassa. Estas plantas são 
rosáceas, ou seja, são da mesma família das rosas que enfeitam muitos jardins. Elas se 
reproduzem principalmente por meio do estolão, que é um ramo que cresce paralelo ao 
chão, gerando brotos de novas plantas. As variedades de morangos que consumimos hoje 
são resultado de cruzamentos de espécies diferente. Uma das razões de se trabalhar com 
morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e 
fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que 
são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes 
celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 
8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides!). 
 1.1. Objetivo Principal 
O objetivo principal desta aula foi observar os aspectos da molécula de DNA, e compreender 
a técnica de extração, isolando os ácidos nucléicos de um morango. 
2. Materiais e Métodos 
2.1. Materiais 
• Morangos 
• Gral e pistilo 
• Sal de cozinha 
• Detergente para louça 
 
 
 
 
• Água quente 
• Filtro de café e suporte para filtro 
• Gelo 
• Álcool gelado 
• Dois frascos de vidro (200 ml) 
• Um bastão ou arame 
• Recipiente de 1L 
2.2. Métodos 
 Inicialmente, cortamos 5 morangos e colocamos no gral, no qual amassamos com o auxílio 
de um pistilo. 
 Logo após, adicionamos 80 ml de água quente e 20 ml de detergente em uma proveta, e 
colocamos nos morangos amassados, juntamente com 1 colher de sal, logo depois de 
misturarmos bastante, colocamos em um frasco de vidro. 
 A solução ficou em repouso no frasco por 10 minutos. Após esse tempo, colocamos o frasco 
com a nossa solução em uma bacia coberta de gelo, e esperamos por mais 10 minutos. 
 Seguidamente, filtramos com a ajuda de um filtro de café e um suporte para filtro. 
 Após isto, pegamos o material filtrado, inclinamos o frasco, e pelas bordas, derramamos o 
álcool gelado. 
 Observando então, duas camadas formadas na solução, no qual é possível observar a 
formação de um precipitado com aspecto de fiapos esbranquiçados, que são os ácidos 
nucléicos. Retiramos o mesmo com a ajuda de um grampo, enrolamos o ácido nucléico, de 
forma que “pescamos” ele. 
3. Resultados 
( Morangos utilizados no experimento) 
 
 
 
 
 
 (Morangos sendo cortados) 
 Os morangos foram macerados para uma maior superfície de contato com a solução de lise 
e melhor a ação da solução sobre as células. Isto permitiu a liberação de uma maior 
quantidade de moléculas de DNA e, portanto, um bom rendimento. Veja na imagem a 
seguir: 
 
 
 
 
(Morangos após serem macerados) 
 O DNA está presente no núcleo das células de qualquer organismo, dentro de 
pequenos pacotes genéticos chamados cromossomos. Para isolá-los separamos o 
mesmo dos outros componentes celulares. As células são fragmentadas e o DNA é 
separado do conteúdo lipídico das membranas da célula e dos organitos. 
 Em seguida o DNA foi separado das proteínas, no qual o detergente permitiu a 
desestruturação das moléculas de lipídios das membranas. Com a ruptura das 
membranas o conteúdo celular, soltaram e dispersaram na solução. 
A adição do sal de cozinha proporcionou ao DNA um ambiente favorável para a sua 
extração, contribuindo com íons positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. 
Observe nas imagens a seguir: 
 
 
 
 
(Adicionando o detergente, a água quente e o sal de 
cozinha) 
(Resultado da solução após misturarmos 
tudo) 
 
 
 
 
 Após 10 minutos descansando, a nossa solução foi para o banho de gelo por mais 10 minutos e 
colocamos em seguida para fazermos a filtração do mesmo. Depois, colocamos em um frasco limpo 
como mostra nas imagens a seguir: 
(Frasco com a nossa solução 
em banho de gelo) 
 (Coando a solução) 
 
 
 
 
(Líquido filtrado) 
Assim que derramamos o álcool gelado no extrato de morango, começamos a notar 
fitas brancas muito finas de ADN, que se formaram na interface entre as duas 
camadas, e pegamos o ácido nucleico com a ajuda de um grampo, finalizando 
assim o nosso experimento como mostra nas imagens a seguir: 
 
 
 
 
(Colocando o álcool gelado na 
substância pelas bordas com cautela) 
(Ácido Nucleico sendo ”pescado” da solução) 
 
 
 
 
 É importante lembrarmos também, que as duas cadeias de polinucleotídios do DNA formam uma 
dupla-hélice. As cadeias principais estão localizadas na porção externa da hélice, já no interior são 
observadas as bases nitrogenadas que estão unidas por ligações de hidrogênio. As cadeias principais 
apresentam as direções 5’ → 3’ opostas, ou seja, uma cadeia está no sentido 5' → 3’, e a outra, no 
sentido 3' → 5’. Em razão dessa característica, dizemos que as fitas são antiparalelas. 
A união entre as bases nitrogenadas é que faz com que as duas cadeias fiquem unidas. Vale destacar 
que o pareamento ocorre entre bases complementares, sendo observada sempre a união de uma 
base pirimidina com uma base purina. O pareamento entre as bases só acontece das seguintes 
formas: Adenina é pareada apenas com timina, já a Guanina é pareada sempre com citosina. 
Como as bases são combinadas de maneira específica, podemos concluir que, na dupla-hélice, uma 
cadeia sempre será complementar à outra. Podemos observar na imagem apresentada a seguir: 
(Dupla hélice de DNA) 
 
 4. Discussão 
 Durante a aula, tivemos a chance de um melhor conhecimento, prática e visualização das 
ações feitas e dos resultados obtidos durante o experimento, onde observamos como cada 
ação e elemento adicionado pode ser importante para que chegamos ao resultado 
esperado. 
 
 
 
 
 Assim, com a ajuda dos profissionais presentes conseguimos fazer uma boa utilização dos 
métodos para isolar os ácidos nucleicos do morango, que é o nosso objetivo. Os ácidos 
nucleicos são macromoléculas constituídas por nucleotídeo que formam o DNA, onde irá 
conter as informações genéticas que de transmite de geração em geração. 
 O esmagamento que realizou-se com o morango, foi para romper as paredes celulares e as 
membranas citoplasmáticas, liberando o conteúdo celular. O processo de filtração permite 
separar essas paredes celulares e as membranas desse conteúdo, nomeadamente dos 
núcleos.O detergente utilizado como mistura penetra na estrutura das membranas e separa as 
grandes moléculas de fosfolipídios, provocando a destruição das membranas. 
Consequentemente o conteúdo nuclear (DNA e proteínas) dispersa-se na solução. 
 A adição de sal (NaCl) no início do experimento proporcionou ao DNA um ambiente 
favorável. O sal contribuiu com íons positivos (Na+) que neutralizam a carga negativa do 
DNA, devido a ionização do grupo fosfato, assim, estabilizando-o. Com isso, as moléculas de 
DNA agregam-se, formando filamentos espessos e cumpridos e consequentemente mais 
visível. 
 A solução de DNA tem uma viscosidade maior que a água pura, demorando mais tempo 
para escoar. Ao aquecermos o DNA, estaremos rompendo as suas ligações de hidrogênio, 
desnaturando, o que diminui a viscosidade da solução, escoando e menor tempo. Ao resfriar 
o DNA volta a formar suas ligações de hidrogênio, recuperando sua viscosidade. 
 O DNA não se dissolve no álcool etílico à concentração e temperatura utilizadas na 
experiência. Como resultado o DNA precipitou e, consequentemente, separou-se da solução 
tornando possível a sua visualização e "pesca". O álcool, como é menos denso do que a 
água, flutua em uma camada acima. Portanto, o DNA irá surgir na forma de uma "nuvem" 
na mistura, formando-se na parte que separa as duas camadas ou fases, e assim com a 
utilização de um grampo conseguimos fazer sua retirada. 
5. Conclusões 
Após finalizarmos o experimento de isolamento dos Ácidos Nucleicos de um morango, 
podemos concluir que todos os organismos vivos armazenam todas as suas informações 
genéticas codificadas e contidas nos ácidos nucleicos (DNA, ácido dioxirribonucleico e RNA 
ácido ribonucleico). Outrossim, a molécula de DNA é conhecida como a molécula da 
hereditariedade, pois dentro dela estão contidas todas as informações genéticas das quais 
os indivíduos necessitam para serem formados, existindo duas longas fitas de nucleotídeos 
que se enrolam formando uma estrutura de dupla hélice como mostramos anteriormente. 
Devemos destacar que a solução para extrair DNA também conhecida como solução de lise, 
é assim denominada devido a sua função de rompimento da membrana plasmática e outras 
membranas, e quanto mais os morangos forem macerados maior será sua superfície de 
contato com a solução de lise e melhor a ação da solução sobre as células. Isto permitiu uma 
liberação maior da quantidade de moléculas de DNA e, portanto, um bom rendimento, e 
 
 
 
 
após macetarmos o morango, estouramos a parede celular e a membrana nuclear, na qual 
deixamos apenas o ácido nucleico. 
O detergente que utilizamos tem como função principal, retirar os lipídios, e com a ruptura 
das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e dispersam-
se na solução. Já a água quente, acelera as reações que desejamos obter. Outrossim, o sal 
de cozinha (NaCl), proporciona ao DNA um ambiente favorável para a sua extração, 
contribuindo com íons positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. E o álcool gelado 
torna possível a visualização das moléculas, que se agrupam formando um monte de 
filamentos muito finos tipo fios de algodão, decorrente do fato de a proteína ser insolúvel 
em álcool, ou seja, ela não se dissolve no álcool. 
O DNA é menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares. 
Os morangos, por serem muito macios e fáceis de homogeneizar, são mais eficientes para se 
extrair o DNA. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases – enzimas que 
degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das 
células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA, possuindo 8 cópias de cada 
conjunto de cromossomos, o que facilitou a nossa extração. 
A ADN, que se formou na camada de etanol, este formou fibras como as de algodão, que 
grudaram no grampo que utilizamos para “pescar”. Quando as moléculas são solúveis em 
um dado solvente, elas se dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por outro 
lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando-
se visíveis. Quanto mais gelado estiver o álcool, menos solúvel o ADN vai estar. Por isso é 
tão importante que o etanol seja mantido no freezer ou em um banho de gelo até a hora do 
experimento. 
Podemos concluir então, que o experimento foi um sucesso, no qual atingimos os objetivos 
apresentados inicialmente com a ajuda da professora Nora Katia, e sua auxiliar de 
laboratório Naiara. 
6. Questões 
6.1. QUAL A FUNÇÃO DO DETERGENTE? 
Resposta: O detergente ajuda a dissolver a bicamada lipídica que compõe a membrana 
plasmática e as membranas das organelas. Com a ruptura das membranas o conteúdo 
celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e dispersam-se na solução. 
6.2. POR QUE FOI UTILIZADO O SAL DE COZINHA? 
Resposta: O sal ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido extraído, impedindo que 
elas precipitem com o DNA. O sal contribui com íons positivos que neutralizam a carga 
negativa do DNA. 
6.3. QUAL A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA QUENTE? 
Resposta: A água quente permite a aceleração das reações físicas. Isso acontece porque a 
temperatura é uma medida da agitação térmica das partículas que compõem uma 
 
 
 
 
substância. Isso significa que se aumentarmos a temperatura, a agitação das moléculas 
também aumentará; e o contrário também é verdadeiro: com a diminuição da temperatura, 
a agitação das moléculas também diminuirá. 
7. Referências 
• https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acidos-
nucleicos.htm#:~:text=Os%20%C3%A1cidos%20nucleicos%20s%C3%A3o%20mol%C
3%A9culas,de%20todos%20os%20seres%20vivos. 
• https://www.invivo.fiocruz.br/experimente/dna-de-morango/ 
• https://pontobiologia.com.br/extraindo-dna-do-
morango/?doing_wp_cron=1688929637.5883789062500000000000 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acidos-nucleicos.htm#:~:text=Os%20%C3%A1cidos%20nucleicos%20s%C3%A3o%20mol%C3%A9culas,de%20todos%20os%20seres%20vivos
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acidos-nucleicos.htm#:~:text=Os%20%C3%A1cidos%20nucleicos%20s%C3%A3o%20mol%C3%A9culas,de%20todos%20os%20seres%20vivos
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acidos-nucleicos.htm#:~:text=Os%20%C3%A1cidos%20nucleicos%20s%C3%A3o%20mol%C3%A9culas,de%20todos%20os%20seres%20vivos
https://www.invivo.fiocruz.br/experimente/dna-de-morango/

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