@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); DIRETRIZES PARA A ATUAÇÃO E FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO.O sistema prisional brasileiro: políticas públicas e direitos humanos:O sistema carcerário teve início em 1840 e estava baseado em um processo punitivo, com a ideia central do castigo. A obra \u201cVigiar e Punir\u201d, escrita por Foucault (2004), detalha os diversos momentos e formas de punir a sociedade.Inicialmente, o delito era visto como um atentado ao poder e à figura do rei. O corpo passa a ser o alvo das punições, pois é ele que recebe os castigos, as torturas, as fogueiras, a guilhotina e as chicotadas. CASTIGAR O CORPO SIGNIFICAVA MANTER O DESEQUILÍBRIO DEFORÇAS ENTRE ACUSADOS E SOBRERANOS.Foucault, 2004. A percepção de que o corpo deveria pagar pelas condutas delituosas só passa por transformações com a consolidação da sociedade burguesa, que começa a reunir as leis para serem utilizadas no julgamento dos criminosos. Esse período ficou conhecido como \u201cSociedade Disciplinar\u201d, que perdura até os dias atuais.O novo modelo de sociedade disciplinar, segundo Foucault (2004), caracteriza-se pela organização do espaço, pelo controle do tempo e pelo registro das atividades diárias dos indivíduos presos. Essa nova configuração configurou a construção centralizada. Ou seja, locais onde se podiam vigiar as ações e atividades dos presos dentro de suas celas, ao mesmo tempo em que se aplicava uma medida de correção.O modelo inicial de construção, segundo o autor, ficou conhecido como panóptico. Correspondia a um anel com um pátio e uma torre centralizada. O anel era dividido em pequenas celas utilizadas para aplicar a medida corretiva às pessoas que cometiam delito, crianças que aprendiam a ler e a escrever, loucos e outros. Na torre ficavam os vigilantes que acompanhavam, por meio do olhar, todas as ações desenvolvidas dentro das celas. A figura abaixo apresenta um modelo de panóptico (FOUCAULT, 2004)Com a sociedade disciplinar, a compilação das leis, a introdução e a evolução do sistema carcerário em técnica penitenciária, a ideia passa a contemplar o adestramento. Nesta nova concepção punir passa a significar educar. Não há mais espaço para punir o corpo de forma cruel. A punição passa a ser direcionada para a alma em um sentido mais amplo, que envolve o intelecto, a vontade e a disposição.Em termos práticos, não eram as punições bárbaras que evitariam o crime, mas a certeza de que ao cometer um crime o sujeito seria punido (confisco do corpo pelo Estado). Sem o corpo para castigar e com o crime podendo ser tipificado de diversas maneiras com consequências diversas, há a necessidade de se pensar a pena a partir de uma gradação. É o que temos hoje ao definir períodos diferenciados para cada tipo de crime.A partir desse resumo da obra de Foucault, vemos que a história da punição passa por momentos relevantes para se elaborar uma nova construção de pensamento sobre formas de castigar.A história dos presídios no Brasil, segundo Souza (2007), teve início em 1769, quando a Carta Régia do Brasil determinou a construção da primeira prisão no Rio de Janeiro. Na cronologia histórica sobre o sistema prisional elaborada pela autora, após a construção do primeiro presídio, observamos os seguintes pontos principais:1769 \u2013 Construção da primeira prisão brasileira localizada no Rio de Janeiro.1824 \u2013 A Constituição de 1824 determinou que as cadeias se organizassem a partir da separação dos réus por tipo de crime, penas e daqueles que não se adaptasse ao sistema. Também foi definido que os presidiários deveriam trabalhar enquanto cumprissem a pena restritiva.Início do século 19 \u2013 Surgem os problemas de superlotação.1890 \u2013 O Código Penal definiu que pessoas com bom comportamento poderiam ser transferidas para presídios agrícolas após cumprirem parte da pena.1935 \u2013 O Código Penitenciário da República propôs que, além de executar a pena, o sistema penitenciário deveria trabalhar com o objetivo de regenerar o detento.1992 \u2013 Ocorre o maior massacre dentro de um presídio. Esse episódio ficou conhecido como \u201cO Massacre do Carandiru\u201d noticiado em vários países. Intensificam-se as discussões sobre os Direitos Humanos e o sistema prisional.No que se refere à Constituição Federal (25/03/1824), Mameluque (2006) nos lembra de que as torturas e as demais penas cruéis foram completamente abolidas e o processo punitivo se direcionou para a ideia de ressocialização. Na atual Constituição Federal (Brasil, 1988), os direitos individuais garantidos e visam resguardar a dignidade do indivíduo. Contudo, como coloca Salla (2006), muitas prisões oferecem aos seus detentos condições subumanas, o que constitui uma violação aos Direitos Humanos. Na realidade, os presidiários são maltratados e desrespeitados em sua dignidade, influenciando, diretamente, nas perspectivas de que ele retorne à sociedade diferente de como entrou (SALLA, 2006).Dessa forma, as prisões brasileiras passam a funcionar como um sistema de exclusão social, exclusão essa que já existia antes da prisão (na maioria são pessoas que faziam parte de grupos já marcados pela exclusão) e que é intensificada no sistema prisional, provocando a falta de perspectiva de vida (TAVARES, MENANDRO, 2004).Os direitos individuais fundamentais garantidos pela Constituição Federal visam resguardar um mínimo de dignidade do indivíduo (DROPA, 2012). O autor lembra que mesmo com a evolução das leis e dos paradigmas que envolvem o sistema prisional, há ainda práticas de medidas como a tortura, superlotação, falta de higiene e assistência médica, falta de acesso à educação e ensino profissionalizante, e violência policial. Com isso, como afirma, o preso brasileiro acaba por ter mais deveres do que direitos.\u201cSe o ser humano é a essência de todas as instituições, o aperfeiçoamento doaparelho penitenciário exige uma abordagem humanista, que vise desenvolver edignificar o presidiário\u201d.DROPA (2012, p. 28).As discussões sobre os direitos humanos surgiram no campo internacional, caracterizado pelo choque de interesses das diferentes soberanias. Segundo Lafer (1995), as ações internacionais em nome dos direitos humanos e de intuito universal ocorreram a partir dos seguintes acontecimentos, que são fundamentais para os direitos fundamentais no nosso país:Século XIX:- Combate ao tráfico de escravos na Inglaterra.- 1864: criação da primeira Convenção de Genebra, que positiva o direitohumanitário e a criação da Cruz Vermelha. Esse evento ocorreu a partir da iniciativa de Henri Dunant, comerciante de Genebra, que testemunhou os horrores da batalha de Solferino.- 1868: assinatura da Declaração de São Petersburgo por alguns Estados, incluindo o Brasil. Essa Declaração tinha como objetivo restringir os meios usados em guerra para evitar ao máximo o sofrimento humano.- 1830: desenvolvimento de princípios como o direito dos Estados de exerceremproteção internacional com relação a seus nacionais, desenvolvimento ligado àexpansão internacional do capitalismo e o instituto da intervenção de humanidade.Os Estados passam a ter o direito de intervir em favor dos nacionais de outrosEstados que estejam sendo vítimas de violações flagrantes e atrozes dos direitoshumanos.Século XX:- Criação da Organização Internacional do Trabalho destinada a harmonizar, emnível adequado, as condições de vida dos trabalhadores.- Criação da Sociedade das Nações, após o término da Primeira Guerra Mundial,com foco nos problemas das minorias e dos refugiados.- Segunda Guerra Mundial: os direitos humanos passaram a receber no sistemainternacional uma abordagem distinta.- Criação da Organização das Nações Unidas (ONU).- 1942: Declaração das Nações Unidas.- 1946: Criação da Comissão de Direitos Humanos (CDH).- 1948: Declaração Universal dos Direitos Humanos.- 1966: Pacto Sobre Direitos Civis e Políticos.- 1966: Pacto Sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.- Convenção Sobre a Prevenção e a Punição do Crime de Genocídio.- Convenção Sobre o Status dos Refugiados.- Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial.- Convenção Sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra aMulher.- Convenções Sobre Escravidão.- Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Punições Cruéis, Desumanos ou Degradantes.- Convenção Sobre os Direitos da Criança.- 1993: Segunda Conferência Mundial Sobre Direitos Humanos.Dentre os eventos e documentos citados, aquele com mais destaque e utilizado como referência em todos os seguimentos dos Direitos Humanos é a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948. Sendo esta Declaração, a União reconhece os direitos, liberdade e princípios da universalidade dos direitos humanos, sendo expostos em seus artigos (Assembleia Geral das Nações Unidas, 1948):Direitos Humanos é a Declaração Universal dos Direitos do HomemArtigo I. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas àsoutras com espírito de fraternidade.Artigo II. Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e asliberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquerespécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outranatureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outracondição.Artigo III. Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurançapessoal.Artigo IV. Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidãoe o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.Artigo V. Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigocruel, desumano ou degradante.Artigo VI. Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares,reconhecida como pessoa perante a lei.Artigo VII. Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquerdistinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contraqualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquerincitamento a tal discriminação.Artigo VIII. Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionaiscompetentes remédio efetivo para os atos que violem os direitosfundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.Artigo IX. Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.Artigo X. Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiênciajusta e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, paradecidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusaçãocriminal contra ele.Artigo XI. 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de serpresumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada deacordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sidoasseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa; 2. Ninguémpoderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, nãoconstituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampoucoserá imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática,era aplicável ao ato delituoso.Artigo XII. Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, nasua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à suahonra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra taisinterferências ou ataques.Artigo XIII. 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção eresidência dentro das fronteiras de cada Estado; 2. Toda pessoa tem odireito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.Artigo XIV. 1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurare de gozar asilo em outros países; 2. Este direito não pode ser invocado emcaso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comumou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.Artigo XV. 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade; 2. Ninguémserá arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudarde nacionalidade.Artigo XVI. 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquerrestrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrairmatrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação aocasamento, sua duração e sua dissolução; 2. O casamento não será válidosenão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.Artigo XVII. 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedadecom outros; 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.Artigo XVIII. Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento,consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião oucrença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino,pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, empúblico ou em particular.Artigo XIX. Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão;este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e deprocurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios eindependentemente de fronteiras.Artigo XX. 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associaçãopacíficas; 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.Artigo XXI. 1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seupaís, diretamente ou por intermédio de representantes livrementeescolhidos; 2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço públicodo seu país; 3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo;esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágiouniversal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure aliberdade de voto.Artigo XXII. Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito àsegurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperaçãointernacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado,dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidadee ao livre desenvolvimento da sua personalidade.Artigo XXIII. 1. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha deemprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra odesemprego; 2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igualremuneração por igual trabalho; 3. Toda pessoa que trabalhe tem direito auma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à suafamília, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que seacrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social; 4. Todapessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção deseus interesses.Artigo XXIV. Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive alimitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.Artigo XXV. 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz deassegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação,vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociaisindispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença,invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios desubsistência fora de seu controle; 2. A maternidade e a infância têm direito acuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou forado matrimônio, gozarão da mesma proteção social.Artigo XXVI. 1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução serágratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instruçãoelementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível atodos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito; 2. Ainstrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento dapersonalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitoshumanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá acompreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e gruposraciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prolda manutenção da paz; 3. Os pais têm prioridade de direito n escolha dogênero de instrução que será ministrada a seus filhos.Artigo XXVII. 1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vidacultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processocientífico e de seus benefícios; 2. Toda pessoa tem direito à proteção dosinteresses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica,literária ou artística da qual seja autor.Artigo XVIII. Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacionalem que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaraçãopossam ser plenamente realizados.Artigo XXIV. 1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em queo livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível; 2. Noexercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenasàs limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de asseguraro devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e desatisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estarde uma sociedade democrática; 3. Esses direitos e liberdades não podem,em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos eprincípios das Nações Unidas.Artigo XXX. Nenhuma disposição da presente Declaração pode serinterpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa,do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado àdestruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.FONTE: Disponível em: <http://remuvi.wordpress.com/ideais/direitos-humanos/>. Acesso em: 03 nov. 2012.A Lei de Execução Penal, enquanto obra moderna de legislação, reconhece o respeito aos direitos humanos dos presos e contém várias provisões ordenandotratamento individualizado, protegendo os direitos substantivos e processuais dos presos e garantindo assistência médica, jurídica, educacional, social, religiosa e material (TOZO, 2011).Algumas considerações a respeito do que TOZO (2011) elabora sobre os direitos dos presos no ordenamento jurídico brasileiro devem ser considerados. A primeira se refere à constante violação dos direitos e a total inobservância das garantias legais previstas na execução das penas privativas de liberdade.A autora coloca que a partir do momento em que o preso passa à tutela do Estado ele não perde apenas o seu direito de liberdade, mas também todos os outros direitos fundamentais que não foram atingidos pela sentença. O preso passa a ter um tratamento desprezível e a sofrer os mais variados tipos de castigos, degradando sua personalidade, a perda de sua dignidade e sem oferecer quaisquer condições de prepará-lo ao seu retorno útil à sociedade.Outro ponto apresentado por Tozi (2006) se refere ao contracenso do cenário de amadurecimento da ciência do direito. A necessidade de respeitar os direitos humanos, a integridade física e moral do indivíduo se contradizem à lotação das celas onde pessoas vivem em condições sub-humanas, sujeitando-se a todo tipo de doenças e outras violações.Invés de o sistema prisional se desenvolver enquanto espaço de ressocialização, ele se torna um centro de aprendizagem criminal. Desta forma, o preso não poderia tornar-se fruto diferente, a não ser criminoso, pois por intermédio da Antropologia e Sociologia já se sabe que o homem só é homem porque é ensinado a sê-lo (TOZI, 2006).
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