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5 INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE – IFS SUBSEQUENTE TÉCNICO EM QUÍMICA ANA GABRIELA HORA DOS SANTOS LAÍS PEREIRA DE ALMEIDA LUCAS FRANCISCO BATISTA BARROS RENATA RODRIGUES DE MENEZES IDENTIFICANDO MISTURAS E COLÓIDES Aracaju - SE 2023 ANA GABRIELA HORA DOS SANTOS LAÍS PEREIRA DE ALMEIDA LUCAS FRANCISCO BATISTA BARROS RENATA RODRIGUES DE MENEZES IDENTIFICANDO MISTURAS E COLÓIDES Trabalho acadêmico apresentado à matéria de Processos Físicos-Químicos Experimentais, sob a orientação da Prof. Regina Luana Santos De Franca Do Rosário como parte da nota. Aracaju - SE 2023 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................ 4 2. OBJETIVO...................................................................................... 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................. 4 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................... 5 5. CONCLUSÃO................................................................................. 5 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................... 6 1 – INTRODUÇÃO Dispersões coloidais são misturas heterogêneas de pelo menos duas fases diferentes, com a matéria de uma das fases na forma finamente dividida (sólido, líquido ou gás), denominada fase dispersa, misturada com a fase contínua (sólido, líquido ou gás), denominada meio de dispersão. As partículas coloidais podem ser formadas por até milhares de átomos ou moléculas. Neles o diâmetro das partículas é suficiente para refletir e dispensar a luz, denominada de efeito tyndall. Quando um feixe de luz em uma sala escura incide sobre um frasco que contenha um coloide, sua trajetória fica visível apresentando aspecto translúcido, nebuloso e opaco. 2 – OBJETIVO – Preparação de sistemas de dispersão coloidal. 2.1 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS – Verificação e análise da aparência dos tubos. – Filtração de ambos os tubos, com a finalidade de observar o material retido no papel filtro. 3 – MATERIAIS 3.1 – Materiais utilizados: Tubos de Ensaio, kitassato, Funil de büchner, Bomba de vácuo, papel de filtro, leite, vinagre. 3.2 – Procedimento 1. Coloque cerca de 10 mL de leite integral em 2 (dois) tubos de ensaio. Identifique os tubos com as letras A e B. 2. Faça o leite escorrer pelas paredes do tubo A Anote suas observações. 3. Incida um feixe de luz no tubo de ensaio A. Anote suas observações. 4. Com o auxílio de uma pipeta, adicione algumas gotas de suco de limão ou vinagre ao tubo B. 5. Verifique a consistência da solução, fazendo escorre-la pelas paredes do tubo. Anote suas observações. 6. Deixe os tubos em repouso. 7. No final da aula, verifique a aparência dos tubos. Anote suas observações. 8. Deixe os tubos repousarem por 24 horas. 9. No dia seguinte, verifique a aparência dos tubos. Anote suas observações. 10. Submeta ambos os tubos de ensaio à filtração em papel de filtro. 11. Anote suas observações quanto à filtrabilidade e ao material retido no papel de filtro. 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 – Identificando Colóides Nesse experimento o foco é em entender o funcionamento dos colóides, por isso foram utilizados dois sistemas. No tubo de ensaio A foi posto apenas leite, já no segundo tubo, o B foi uma mistura com o vinagre usual de cozinha e o leite. Ao se observar o tubo A com ajuda da incidência de luz só pode se observar finas partículas impedindo a passagem de luz. No tubo de ensaio B temos a mistura do leite com o vinagre que vai aumentar o coeficiente de acidez da reação e o aumento dessa acidez com o tempo o ácido acético do vinagre desnatura as proteínas do leite; inicialmente é visto apenas pequenas partículas, mas já visíveis, depois das 24 horas se formou uma linha no fundo com o precipitado branco. Isso acontece porque o leite é uma mistura constituída água de partículas líquidas e sólidas que na química nós denominamos de colóides. Algumas dessas partículas, como gorduras e proteínas, não são solúveis em água; ou seja; elas ficam dispersas no líquido e não é observável a olho nu, o sólido obtido ao final do processo acima nada mais é do que a própria caseína, uma das principais proteínas encontrada. Esta substância se caracteriza por sua baixa solubilidade em meio ácido (pH < 4,6). Assim, os flocos vão se formando e, quando se tornam bem pesados, criam corpo de fundo. O líquido amarelado que aparece em cima da massa branca é a água com sais e açúcares, substâncias que conseguem se dissolver totalmente. 5 – CONCLUSÃO Conclui-se que, o leite é uma mistura que possui partículas sólidas, elas ficam distribuídas de maneira uniforme não sendo vistas a olho nu. O vinagre tem componentes capazes de agrupar essas partículas que estão dispersas em meio líquido, assim vão formando corpo de fundo. 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] SKOOG, D. A, et al, Fundamentos de Química Analítica, Editora Pioneira Thomson Learning: São Paulo, 2006. [2] HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa, 6a edição, Ed. Livros Técnicos e Científicos Ltda., Rio de Janeiro: 2005, 876p SALVADOR, Edgart, João Usberco, Conecte química, 2ª edição, Editora Saraiva, São Paulo, 2014. FONSECA, Martha Reis Marques, Físico-química, Editora FTD, São Paulo 2007.
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