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ME����LI��� DE P�O��ÍNA� a�l� 21/06 ➡ O que são proteínas? Moléculas biológicas mais abundantes do organismo. Ocorrem em grandes variedades e participam de vários processos biológicos. Instrumentos através dos quais a informação genética é expressa. Funções: - Estrutural - Enzimática - Hormonal - Transporte no sangue (albumina) - Contração muscular (actina e miosina) - Defesa do organismo ➡ Diferença entre hormônios esteróides e protéicos? Esteróides atuam no citoplasma e núcleo, enquanto os protéicos atuam na membrana da célula. ➡ Funções gerais dos aminoácidos: - Composição das proteínas; - Fornecer nitrogênio para síntese de outras moléculas nitrogenadas (bases nitrogenadas (DNA e RNA, p.e.); - Manutenção da glicemia (síntese de glicose durante o jejum) ➡ PROTEÍNA: polímero aminoácidos ligados por ligações peptídicas. - Carbono alfa, ligado a um radical, a um grupo amino (capaz de retirar íons H+ do meio, básico) e um grupo carboxílico (doa íons H+ para o meio, ácido) Grupo amino = grupo básico, recebe hidrogênios do meio. Grupo carboxílico = grupo ácido, doa H+ para o meio. ➡ Aminoácidos: Básicos = possui mais grupos amino do que grupos carboxílicos Ácidos = em sua composição tem mais grupo carboxílico do que amino Neutros = mesma quantidade de grupos amino e carboxílicos. Ex: VALINA ➡ Por que é importante saber qual aminoácidos fornecer para o animal? Ligação peptídica sempre vai ligar um grupo amino de uma proteína com o grupo carboxílico de outra, sempre liberando uma molécula de H2O. Todas as proteínas são formadas pelos mesmos 20 aminoácidos (aminoácidos proteicos) + de 300 já identificados (aminoácidos não proteicos) ➡ O que difere uma proteína da outra? - Quantidade de aminoácidos - Sequência de AA **Uma proteína não pode ser formada por apenas um tipo de aminoácidos. ➡ Características dos aminoácidos: - Hidrossolúveis (conseguem ser transportados no sangue livremente; por isso tem que preocupar com a quantidade que adiciona na ração dos animais|); - Sobrecarga de aminoácidos no sangue: alteração do pH (acidose ou alcalose metabólica) e da osmolaridade (osmoticamente ativo, assim como a glicose) - Todos chegam no fígado para ser metabolizado ➡ Por que temos que ingerir proteínas diariamente? - Aminoácidos essenciais que precisam ser obtidos através de dieta; - Síntese proteica (animais em crescimento, gestação ou lactação); - Perdas de aminoácidos: secreções, descamações da pele, do trato respiratório e do TGI, síntese de bases nitrogenadas ou síntese de glicose. ➡ Balanço nitrogenado/balanço proteico: Saber se a quantidade de proteína fornecida ao animal está sendo utilizada de forma correta, pois o nitrogênio é exclusivo das proteínas, não compõem carboidratos e lipídios. Ou seja, balanço nitrogenado é a quantidade de nitrogênio que o animal ingere em um dia, menos a quantidade excretada. - Neutro (BN = 0) ➡ Quantidade ingerida é a mesma secretada (normal em animais adultos, que não esteja em fase produtiva) - Positivo (crescimento, gestação, lactação, convalescência) ➡ Quantidade excretada é menor que a ingerida. Esse excedente de nitrogênio vai ser armazenado, depositado nos tecidos. - Negativo (↓ apetite, estresse e deficiência de aminoácido) ➡ Quantidade excretada maior do que o consumido, a partir da produção de leite ou enfermidade, estresse (cortisol: proteólise, quebra de proteínas do organismo, vão ter que ser excretados de alguma forma) e deficiência de proteínas (essa deficiência é perigosa, pois se faltar apenas um aminoácido para a síntese de uma proteína, essa ação não será efetiva, e os aminoácidos serão excretados). ➡ Aminoácidos essenciais × Aminoácidos não essenciais: - Essenciais: os animais não produzem em quantidade e velocidade suficiente, por isso é necessário obter pela dieta. - Não essenciais: mesma importância, porém o organismo produz. ** Isso não se aplica aos RUMINANTES, pois as bactérias ruminais conseguem produzir TODOS os aminoácidos necessários. **A arginina é essencial apenas em animais jovens, com o tempo o animal consegue sintetizar em grandes quantidades. AMINOÁCIDOS LIMITANTES: São aqueles que vão limitar a síntese protéica. Qualquer um dos 20 a.a podem ser limitantes, quando se falta algum. - Animal em fase de crescimento: 1° - lisina (deposita no músculo); 2° - metionina ; 3° - treonina; 4° - triptofano - Aves: metionina → lisina → treonina → triptofano É o primeiro limitante. Produção de penas em aves, são ricas em a.a sulfurados, sendo a metionina um a.a sulfurado que dá origem a outros. A metionina não é sintetizada, ou seja, é essencial. - Lactação: treonina → lisina → metionina → triptofano - Desafio imunológico: triptofano → lisina → metionina → treonina Triptofano: faz parte da composição dos anticorpos ➡ Ruminantes → não existe o conceito de aminoácido essencial, somente o de aminoácido limitante. ➡ Proteína de boa qualidade (alto valor biológico): - Todos os aminoácidos em quantidades balanceadas - Alta digestibilidade **Farelo de soja é o mais utilizado. ➡ Proteína vegetal x Proteína animal - Animais são de alto valor biológico; - Vegetal: são as piores de valor biológico, quando comparadas às proteínas animais. DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE PROTEÍNAS ➡ A digestão inicia no Estômago pelo suco gástrico que contém o ácido clorhídrico → HCI (ácido que favorece a desnaturação da proteína) e pepsina (faz a quebra da proteína em peptídeos) ➡Intestino as proteínas e os peptídeos sofrem ação do → suco pancreático (tripsina, quimotripsina e outras proteases) ➡ Já na Borda de Escova ocorrem ação de enzimas → peptidases quebram os peptídeos e liberam os aminoácidos. ➡20 AA ao todo, mas apenas 7 transportadores nos enterócitos → causa competição entre AA pelos sítios de absorção. ➡Absorção de peptídeos → peptidases no interior dos enterócitos, vão degradar os peptídeos em aminoácidos, de modo que apenas os a.a cheguem na corrente sanguínea. (não é a principal forma de absorção, pois a principal é a absorção de a.a livres) ➡Destino dos aminoácidos → absorvidos pelo sistema porta hepático, chegando no FÍGADO Os a.a vindos da dieta, chegam no fígado através da veia porta, sendo metabolizados. Parte deles vão para a corrente sanguínea, para compor o Pool de AA (quantidade de a.a no sangue que vão para os tecidos) e o excesso de AA fica retido no fígado para ser destinado para alguma rota metabólica. O fígado vai retirar o grupo amino desses AA e liberar o esqueleto de carbono (desaminação). Esse grupo amino (1 N ligado a 2 H) o nitrogênio faz uma terceira ligação, com outro hidrogênio, se transformando em amônia (NH3). Essa amônia será destinada ao ciclo da uréia. Esqueleto de carbono = o AA que perdeu o grupo amino. No período absortivo, esse esqueleto de carbono vai ser direcionado, através da insulina, para a síntese de lipídios. - Em gatos esse esqueleto de carbono, através do glucagon, vai ser transformado em glicose, aumentando a glicemia e, consequentemente, aumenta a insulina, começando a síntese de lipídios. Isso ocorre também em ruminantes, na falta de propionato. Pool de AA = quantidade de a.a do sangue que vai para os tecidos. AA em excesso vai ser quebrado, liberando o grupo amino (H2), roubando o H + gerando amônia → desaminação. Essa amônia vai para o ciclo da ureia. O esqueleto de carbono com alta de insulina vai para formação de lipídios, já com o glucagon em alta vai para síntese de glicose. O que determina a quantidade de AA que ficará retido no fígado? - A quantidade de AA no sangue, além da quantidade de AA ingerido. Fatores que determinam a quantidade de AA no sangue: - Estado fisiológico do animal (ex: gestação e lactação, no qual a demanda de aa para síntese proteica é muito alta. - Genética (animais de alta produção) - Relação entre aminoácidos (quanto melhor é a relação de aa da dieta, mais rápido é a síntese protéica e menor é a quantidade de aa no sangue) - Regulação hormonal (existem hormônios anabólicos e catabólicos. Anabólicos: hormônio do crescimento, estrógenos…Catabólicos:cortisol e adrenalina. O que pode causar quando se tem alto consumo de proteína? - Alta produção de amônia, sendo tóxico. Reações de TRANSAMINAÇÃO: Ocorre em todos os tecidos - São reações de transferência de um grupo amino de um esqueleto de carbono para outro esqueleto de carbono; - Podem ser realizados em qualquer célula→ Importantes para o equilíbrio de AA, a partir dessas reações uma célula transforma um AA que ela não vai usar em outro que ela vai usar. Supondo que o AA 1 esteja sobrando dentro da célula, ocorre a transaminação, e ele doa o grupo amino (NH2), para o alfa-cetoglutarato (único que consegue receber o grupo amino vindo de qualquer AA - receptor universal de N), após receber ele se transforma em um AA (glutamato). O glutamato é o único AA que consegue doar seu grupo amino para outro esqueleto de carbono, após isso o glutamato se transforma novamente em alfa-cetoglutarato, iniciando novamente o ciclo, formando novos aminoácidos. O AA1 que perdeu seu grupo amino se transforma em esqueleto de carbono. Por que as células não conseguem sintetizar os aminoácidos essenciais? - Porque não possuem o esqueleto de carbono, ou não possuem as enzimas necessárias. Enzimas que participam da transaminação? - Primeira reação = AST→ aspartato transaminase - Segunda reação = ALT → alanina transaminase **Essas enzimas podem fazer reações irreversíveis. **Apenas aminoácidos não essenciais são sintetizados Com a alanina alta e o aspartato baixo ocorre o mesmo processo. PERÍODO ABSORTIVO - FÍGADO Período absortivo = Grande ingestão de proteínas,chegando no fígado, assim todas as proteínas vão doar seus grupos aminos para o alfa-cetoglutaratos, esses se transformam em glutamato e os aminoácidos em seus respectivos esqueletos de carbono, que vão virar intermediários do ciclo de Krebs, indo para produção de lipídios, ou para glicose em gatos e ruminantes. Os glutamatos vão ser desaminados (remoção dos nitrogênios na forma de amônia), se transformando em alfa-cetoglutarato. A amônia vai seguir para o ciclo da uréia. PERÍODO DE JEJUM - FÍGADO Período de jejum = baixa de proteínas, ocorrendo então a proteólise (quebra de proteínas nos tecidos). Excesso de proteínas no fígado, a partir da quebra de proteínas nos tecidos, através dos hormônios adrenalina e cortisol. Esses aminoácidos no fígado vão ser transaminados, formando o glutamato, gerando o esqueleto de carbono, depois o glutamato é desaminado, para formar novamente o alfa-cetoglutarato, sendo a amônia encaminhada para para o ciclo de Krebs. Os esqueletos de carbono são intermediário do ciclo de Krebs, mas ao invés de virar lipídios, eles vão ser usados para formar a glicose PERÍODO DE JEJUM - DEMAIS TECIDOS Todas as células utilizam os aminoácidos para a síntese proteica, mas apenas o fígado consegue utilizar para síntese de glicose ou lipídios. No período de jejum, as células utilizam como principais fontes de energia a glicose e os lipídios, mas talvez precisem de uma terceira fonte, que são os aminoácidos. Entretanto, as células não gostam de utilizar aminoácidos, pois com sua utilização é liberado amônia, que é tóxica para o organismo. Dessa forma, com a utilização de AA para formar energia, as células precisam acionar um mecanismo para encaminhar esse N para o fígado, onde será metabolizado no ciclo da uréia. Por que a amônia é tóxica para o organismo? - Pois elas passam facilmente pela membrana das células, roubam os íons H+ e deixando o pH alcalino. De onde vem os AA? - Do sangue (Pool de aminoácidos), ou da degradação de suas próprias proteínas, sendo mais provável, pois no período de jejum a adrenalina e o cortisol estão ativos, fazendo a proteólise. A partir disso, todos os aminoácidos estarão em excesso dentro das células, sendo transaminados, com a formação do glutamato e dos esqueletos de carbono. Um desses esqueletos de carbono serão destinados para a formação de energia, já o glutamato irá doar o grupo amino para o outro glutamato, para formar o alfa-cetoglutarato. O outro glutamato que recebeu o grupo amino será transformado em glutamina, que sairá da célula e será transportada no sangue até o fígado para ser metabolizada. O outro esqueleto de carbono será enviado para o ciclo de Krebs, para formar um outro alfa-cetoglutarato que irá repor aquele que foi perdido para formar o glutamato. - A célula precisa de 2 aminoácidos para formar um esqueleto de carbono e gerar energia. Pois, 1 vai gerar energia e o outro esqueleto de carbono vai ser utilizado para formar a glutamina, que irá transportar o nitrogênio com segurança até o fígado, para ser liberado em uréia e assim, evitar a formação de amônia. - A glutamina é um bom indicador da utilização de aminoácidos para fonte de energia. A glutamina no fígado perde seu nitrogênio por um processo de desaminação e se transforma em glutamato, que também perde o nitrogênio e se transforma em alfa-cetoglutarato. Esse entra no ciclo de Krebs, para gerar intermediários que entrarão na rota da gliconeogênese, para produção de glicose. A amônia formada será transformada em uréia, sendo o fígado o único que consegue fazer essa transformação. CICLO DA GLICOSE-ALANINA Outra rota bastante importante, que ocorre entre os músculos e o fígado, é o ciclo da glicose-alanina. Quando os músculos estão em movimento intenso, com pouco oxigênio, ele utiliza a glicólise como principal rota metabólica. Essa rota transforma glicose em piruvato, que é convertido em lactato e sai da célula, chega no fígado e é transformado em glicose e volta para o fígado novamente para ser usado. Ciclo esse conhecido como Ciclo de CORI. O problema desse ciclo é o acúmulo de lactato, tanto no músculo quanto no sangue, causando dores musculares e acidose lática. Para evitar o acúmulo de lactato é que ocorre o ciclo de glicose-alanina. O piruvato antes de virar lactato é transaminado com o glutamato (veio da transaminação de AA),a partir da enzima ALT, após receber o grupo amino ele vai virar alanina. Essa vai fazer o papel da glutamina, transportando o N pelo sangue até o fígado. A quantidade de lactato será menor, pois parte do piruvato estará sendo usado para formar alanina. A alanina no fígado vai ser transaminada com o glutamato, gerando piruvato e alfa-cetoglutarato, através da enzima ALT. O piruvato será transformado em glicose, a partir da gliconeogênese, que é liberada no sangue e pode ir para o músculo novamente. Importância do ciclo GLICOSE-ALANINA? - Além de diminuir a produção de lactato no músculo, pois esse é ácido e causa dor muscular, a alanina vai transportar o nitrogênio até o fígado, para ser metabolizada, evitando a produção de amônia. Por que o ciclo se chama GLICOSE-ALANINA? - Pois sai glicose do fígado e vai para o músculo e sai alanina do músculo e vai para o fígado. Por que a enzima ALT é usada como indicadora de lesão hepática ou muscular? - Pois a ALT é uma enzima intracelular, localizada nas células musculares e do fígado, quando algum desses é lesado e ocorre morte de tecido, essa enzima é liberada na corrente sanguínea, sendo muito utilizado no diagnóstico da patologia clínica. Exemplos de lesões: sobrecarga de trabalhos físicos; pode ser usado para avaliar exercícios físicos em equinos; intoxicação hepática, por medicamentos ou plantas tóxicas, etc. CICLO DA URÉIA O ciclo da uréia é a principal forma de excreção de nitrogênio. Ocorre em todos os mamíferos e é exclusivo do fígado. No fígado ocorre grande produção de amônia, devido a grande quantidade de proteínas que chegam. A uréia possui 2 nitrogênios, o primeiro entra no ciclo através da amônia, que se junta à ornitina para formar a citrulina. O segundo N entra pelo aspartato, que se junta a citrulina para formar o argininosuccinato, este é quebrado e libera o fumarato, para formar a arginina, essa é quebrada liberando a uréia e formando novamente a ornitina. O fumarato é um esqueleto de carbono que é imediatamente transformado em oxaloacetato, já no ciclo de Krebs, o oxaloacetato é transaminado com o glutamatopara formar o aspartato, que entrará no próximo ciclo levando mais um nitrogênio. Metabolismo de proteínas: Fatores que INFLUENCIAM A EXCREÇÃO DE NITROGÊNIO: - Período absortivo: (nesse período tem um grande aporte de proteínas sendo ingeridas) - Jejum: (maior aporte de proteínas no fígado) - Deficiência de aminoácidos (AA limitantes): (a falta de aminoácidos limita a síntese proteica, fazendo com que os demais aminoácidos sejam convertidos em glicose ou lipídeos no fígado) - BN negativo: (mobilização de proteínas dos tecidos e a quantidade de nitrogênio excretada é maior que a digerida, ocorre quando o animal está enfermo ou em condição de estresse) Diferenças entre espécies quanto a excreção de N: - Animais amoniotélicos - excreção na forma de amônia (peixes) - amônia é tóxica, mas no meio aquático ela se dilui e não ocorre gasto de energia; - Ureotélicos - uréia (mamíferos) menos tóxica que a amônia, mas requer água para sua diluição e excreção, além de gasto de energia; - Uricotélicos - ácido úrico (aves e répteis) menos tóxico que a amônia e não requer água para sua eliminação, mas gasta muito energia, pois são moléculas complexas. ** A amônia, uréia e ácido úrico representam ⅔ do nitrogênio excretado, o restante é na forma de aminoácidos ou outros compostos nitrogenados. CATABOLISMO DAS PURINAS Nas aves e em mamíferos o ácido úrico vem do fígado (nas aves pode ser sintetizado nos rins tbm). O ácido úrico advém do catabolismo das purinas, bases nitrogenadas que fazem parte dos ácidos nucléicos, DNA e RNA). Purinas: Adenosina e guanina ➡ácido úrico. ➡ O excesso de ácido úrico pode causar gota, uma doença que causa inflamação das articulações, devido ao acúmulo dessas nas cartilagens. Porém, em animais é mais difícil de ocorrer, devido a uma alimentação balanceada. Metabolismo de RUMINANTES ➡ Proteína dietética: - Parte absorvida no ID; - Parte degrada no rúmen para a síntese de proteínas microbianas. A microbiota degrada as proteínas, pegam os AA dietéticos e transformam em AA microbianos e produzem as suas próprias proteínas. ➡ Não precisa de proteína dietética, apenas de matéria prima para a síntese de todos os AA que fazem parte das proteínas. Matérias primas: 1 esqueleto de carbono (quebra da glicose), o nitrogênio (vem da uréia) e do enxofre (obtido na dieta). ➡ O enxofre é necessário para a síntese de aminoácidos sulfurados: a metionina, cistina e cisteína. ➡ Não existe a classificação de aminoácidos essenciais, apenas de aminoácidos limitantes. ➡ Proteínas microbianas são melhores que proteínas dietéticas, pois possuem alta digestibilidade. As proteínas microbianas são mais fáceis de serem degradadas do que as de origem vegetais. ➡ Excreção de uréia: - Maior parte dos mamíferos: urina e fezes - Ruminantes: urina, fezes e saliva ➡ Uréia da saliva➡ síntese de aminoácidos no rúmen ** Dieta rica em uréia é fonte de nitrogênio para as bactérias ruminais. ➡ Excesso de uréia: - Alta de NH3➡ alcalose ruminal - Timpanismo (acúmulo de gás) - Úlceras (amônia causa lesões), se não tratado pode levar a um quadro de septicemia.
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