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Dinamicas para lidar com o luto

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Neste post, você encontrará diversas dinâmicas para lidar com o luto que com certeza te
ajudarão a enfrentar esse momento complicado de perda.
Dinâmicas para lidar com o luto
O luto é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro
ser. Quanto maior o apego ao objeto perdido, maior o sofrimento do luto.
O luto tem diferentes formas de expressão em culturas distintas e é por isso que neste post
você encontrará diversas dinâmicas para lidar com o luto.
Dinâmicas para lidar com o luto – Complete
Essa dinâmica tem como objetivo fixar o conceito sobre a imortalidade da alma e ver com
mais naturalidade a perda de entes queridos. É um excelente método para trabalhar a morte
na educação infantil de forma menos agressiva e mais natural.
Recursos para a dinâmica:
Cartolina;
Canetinhas coloridas;
Fita crepe e papel A4 com as palavras chaves.
Execução da dinâmica:
Primeiramente, o coordenador deverá escrever todas as frases incompletas na1.
cartolina com canetinhas coloridas.
Depois deverá colar o cartaz sobre a parede da sala de aula e ao seu lado um papel2.
com as palavras chaves. Deverá escolher um aluno para completar a primeira frase
com a palavra chave, mas caso ele não saiba a resposta , os outros poderão ajudá-lo.
(Obs.: Para completá-la o aluno poderá escrever na cartolina ou colar a palavra chave
impressa).
Após completar a frase o coordenador deverá fazer um comentário e riscar a palavra3.
utilizada. Depois deverá seguir o mesmo procedimento com as demais frases.
Como nascer, a morte é um fenômeno _____________.(natural)
Devemos ____________por aqueles que já desencarnaram. (orar)
Não devemos ficar ________________demais com a morte.(entristecidos)
Dinâmicas para lidar com o luto – Rei leão
Essa dinâmica visa compreender que a morte faz parte do ciclo natural da vida, identificar
situações de vivência do luto por morte, separações, ausências dentre outras e expressar os
sentimentos de dor vividos nestas situações de perdas, reconhecer em algumas histórias
infantis, as idéias subjacentes à concepção de morte, conhecer as expressões metafóricas
utilizadas pelos adultos para comunicar perdas significativas às crianças, dadas às próprias
dificuldades frente à morte.
Recursos para a dinâmica:
Filme: O Rei Leão
Execução da dinâmica:
Após a exibição, organize a turma em círculo e solicite a eles que expressem os seus1.
sentimentos em relação ao que viram e ouviram. Converse com os alunos e ouça o que
eles têm a dizer sobre os sentimentos de tristeza profunda e desamparo, vividos por
Simba, ao perceber que seu pai, o Rei Mufasa, está morto; o choro como expressão de
dor pela perda do pai; a reação de negar a morte do pai, quando tenta fazê-lo acordar,
levantar e voltar para casa, dentre outros aspectos destacados durante o debate.
Nesse momento, encoraje os alunos a relatar para a turma situações de vivência do2.
luto por morte, separações e ausências de pessoas queridas, de animais de estimação e
outros e a expressar os sentimentos de dor vividos nestas situações de perdas.
Professor e alunos deverão acolher de forma respeitosa, sensível e amorosa as
experiências de dor trazidas pelos colegas.
Na sequência, peça aos alunos que representem o que é a morte, utilizando para isto3.
recursos artísticos variados, como desenhos, pinturas, colagens, dentre outros.
Coloque no centro da roda materiais diversos, como: folhas de papel de cores e
texturas variadas, lápis de cor, giz de cera, pedaços de carvão, tintas guaches de
diferentes cores, revistas, jornais, tubos de cola, tesouras e outros.
Ao final, incentive os alunos a falar sobre suas representações acerca da morte. Como4.
ela é expressa? Que significados dão para ela? Proponha aos alunos a confecção de um
mural para expor as suas produções. Eles poderão dar um título bem criativo ao
mural!
Para ampliar a discussão sobre o tema, apresente aos alunos algumas imagens que5.
retratam a morte e deixe que falem livremente sobre o que sentem, o que percebem e
as possíveis semelhanças entre as imagens apresentadas e as representações feitas
por eles.
Dinâmicas para lidar com o luto –
Compreendendo
Através dessa dinâmica, será possível observar nas crianças como elas lidão com a morte de
forma vista sendo de fora de sua realidade.
Recursos para a dinâmica:
Leitura do texto a seguir:
História de uma folha
Era uma vez uma Folha, que crescera muito. A parte intermediária era larga e forte, as
cinco pontas eram firmes e afiladas. Surgira na primavera, como um pequeno broto em um
galho grande, perto do topo de uma árvore alta. A Folha estava cercada por centenas de
outras folhas, iguais a ela. Ou, pelo menos, assim parecia. Mas não demorou muito para que
descobrisse que não havia duas folhas iguais, apesar de estarem na mesma árvore.
Alfredo era a folha mais próxima. Mário era a folha à sua direita. Clara era a linda folha por
cima. Todos haviam crescido juntos. Aprenderam a dançar a brisa da primavera, a se
esquentar indolentemente ao sol do verão, a se lavar na chuva fresca. Mas Daniel era seu
melhor amigo.
Era a folha maior no galho e parecia que estava lá antes de qualquer outra. A Folha achava
que Daniel era também o mais sábio. Foi Daniel quem lhe contou que eram parte de uma
árvore. Foi Daniel quem explicou que estavam crescendo num parque público. Foi Daniel
quem revelou que a árvore tinha raízes fortes, escondidas na terra lá embaixo. Foi Daniel
quem falou dos passarinhos que vinham pousar no galho e cantar pela manhã. Foi Daniel
quem contou sobre o sol, a lua, as estrelas e as estações.
A primavera passou. E o verão também.
Fred adorava ser uma folha. Amava o seu galho, os amigos, o seu lugar bem alto no céu, o
vento que o sacudia, os raios do sol que o esquentavam, a lua que o cobria de sombras
suaves.
O verão fora excepcionalmente ameno. Os dias quentes e compridos eram agradáveis, as
noites suaves eram serenas e povoadas por sonhos.
Muitas pessoas foram ao parque naquele verão. E sentavam sob as árvores. Daniel contou à
Folha que proporcionar sombra era um dos propósitos das árvores.
– O que é um propósito? – perguntou a Folha.
– Um razão para existir – respondeu Daniel – tornar as coisas mais agradáveis para os
outros é uma razão para existir. Proporcionar sombra aos velhinhos que procuram escapar
do calor de suas casas é uma razão para existir.
A Folha tinha um encanto todo especial pelos velhinhos. Sentavam em silêncio na relva
fresca, mal se mexiam. E quando conversavam eram aos sussurros, sobre os tempos
passados.
As crianças também eram divertidas, embora às vezes abrissem buracos na casa da árvore
ou esculpissem seus nomes. Mesmo assim, era divertido observar as crianças.
Mas o verão da Folha não demorou a passar.
E chegou ao fim numa noite de outubro. A Folha nunca sentira tanto frio. Todas as outras
folhas estremeceram com o frio. Ficaram todas cobertas por uma camada fina de branco,
que num instante se derreteu e deixou-as encharcadas de orvalho, faiscando ao sol…
Mais uma vez, foi Daniel quem explicou que haviam experimentado a primeira geada, o sinal
que era outono e que o inverno viria em breve.
Quase que imediatamente, toda a árvore, mais do que isso, todo o parque, se transformou
num esplendor de cores. Quase não restava qualquer folha verde.
Alfredo se tornou um amarelo intenso. Mário adquiriu um laranja brilhante. Clara virou um
vermelho ardente. Daniel estava púrpura. E a Folha ficou vermelha, dourada e azul. Todos
estavam lindos. A Folha e seus amigos converteram a árvore num arco-íris.
– Por que ficamos com cores diferentes, se estamos na mesma árvore? Perguntou a Folha.
– Cada um de nós é diferente. Tivemos experiências diferentes. Recebemos o sol de maneira
diferente. Projetamos a sombra de maneira diferente. Por que não teríamos cores
diferentes?
Foi Daniel, como sempre, quem falou. E Daniel contou ainda que aquela estação
maravilhosa se chamava outono.
E um dia aconteceu uma coisa estranha. A mesma brisa que, no passado, os fazia dançar
começou aempurrar e puxar suas hastes, quase como se estivesse zangada. Isso fez com
que algumas folhas fossem arrancadas de seus galhos e levadas pela brisa, reviradas pelo
ar, antes de caírem suavemente ao solo.
Todas as folhas ficaram assustadas.
– O que está acontecendo? – perguntaram umas às outras, aos sussurros.
– É isso que acontece no outono – explicou Daniel – é o momento em que as folhas mudam
de casa. Algumas pessoas chamam isso de morrer.
Execução da dinâmica:
Logo após a leitura da história, peça aos alunos que se organizem em grupos. Cada1.
grupo deverá receber uma cópia do texto “A HISTÓRIA DE UMA FOLHA” que
poderá ser relido pelas crianças, na medida em que forem discutindo algumas
questões propostas pelo professor. As questões poderão ser distribuídas ou sorteadas
entre os grupos. A seguir algumas questões que podem ser levantadas:
Na história da Folha, que relações vocês conseguem estabelecer entre as
estações do ano e as fases próprias do ciclo da vida humana – nascimento,
desenvolvimento, reprodução, envelhecimento e morte? Vocês compreendem que
a morte é um acontecimento irreversível no ciclo natural da vida?
Vocês concordam com a fala do Daniel de que todos nós vamos morrer um dia e
de que tudo morre? Concordam com o dito popular de que “Para morrer, basta
estar vivo?” Alguém do grupo pensa de forma diferente?
Num determinado momento da história, a Folha disse para o Daniel: – “Eu não
vou morrer!” Vocês acham isso possível? Mas nos desenhos animados os heróis
nunca morrem, são imortais! Como explicar isso? Qual a ideia de morte no
mundo imaginário, fantástico? E no mundo real?
– “Tenho medo de morrer”, disse Folha a Daniel. – “Todos temos medo do que
não conhecemos. Isso é natural”, disse Daniel. O que pensam vocês sobre esse
diálogo entre a Folha e o Daniel? Concordam? Discordam? Listem os medos de
vocês diante da morte (se houver!).
– “Para onde vamos quando morremos?” Perguntou a Folha para Daniel. Alguém
já se fez esta pergunta? O que pensam sobre isso? O que dizem os seus pais e as
pessoas de sua convivência social acerca desta questão? Existem formas
diferentes de entender esta pergunta no grupo?
– “Voltaremos na primavera?” Essa questão da Folha dirigida ao Daniel poderia
significar o desejo de nascer novamente para a vida? Poderia também revelar a
dificuldade da Folha em compreender que a morte faz parte do ciclo da vida?
– O que vocês entendem da frase “Era a folha maior no galho e parecia que
estava lá antes de qualquer outra”? Assim como há folhas que nascem antes de
outras, também podem morrer antes das outras? Quem nasce primeiro pode
morrer por último? O inverso também pode acontecer?
Dando prosseguimento, solicite aos grupos que compartilhem com os colegas as2.
discussões realizadas por eles. Aproveite este momento para ampliar as ideias dos
alunos sobre o tema e conhecer as várias concepções de morte expressas pela turma,
próprias da cultura, das crenças religiosas, dos valores familiares dos diferentes
grupos sociais.
Após as discussões, solicite aos grupos que escolham uma parte da história para ser3.
ilustrada de forma bem criativa! As ilustrações da “HISTÓRIA DE UMA
FOLHA” poderão compor o mural juntamente com as representações dos alunos
acerca da morte.
Dinâmicas para lidar com o luto – O vovô foi
fazer uma longa viagem?
Através dessa dinâmica, será possível trabalhar com as crianças o conceito de morte, como
deve ser feito o anuncio da perda de um ente querido.
Recursos para a dinâmica:
Pesquisa de campo.
Execução da dinâmica:
Para iniciar este momento, diga aos alunos que, assim como algumas histórias infantis
tratam a morte de forma reversível, ou seja, de modo que os personagens possam sobreviver
a ela, os adultos também procuram poupar as crianças de entrar em contato com os
sentimentos dolorosos relativos à perda de pessoas queridas, de animaizinhos de
estimação… Eles temem provocar dor às crianças ao falar de morte com elas! Temem que
elas não compreendam um conceito tão complexo, abstrato, ligado a questões culturais,
religiosas e até mesmo misteriosas. Por isso, usam as mais diferentes explicações e
expressões para comunicar-lhes a morte de alguém, procurando minimizar o sofrimento das
crianças.
Em seguida, peça aos alunos que digam quais as expressões que eles conhecem e que são
utilizadas pelos adultos para comunicar situações de perdas às crianças. Ouça o que eles
têm a dizer e faça o registro na lousa. Provavelmente aparecerão expressões metafóricas,
tais como: “Afinal, descansou!”; “Dormiu para sempre”; “Partiu…”; “Foi fazer uma longa
viagem”; “Foi embora”; “Bateu as botas”; “Foi para o andar de cima”; “Virou uma
estrelinha”, “Passou desta para melhor”, “Está lá no céu”, dentre outras.
Dando continuidade, proponha aos alunos entrevistar pessoas adultas da escola, da família,
da vizinhança, dos vários espaços sociais de convivência, a fim de conhecer as expressões
utilizadas por elas para comunicar perdas significativas às crianças. Distribua aos alunos
uma folha com a seguinte questão: “Que expressões você usa para comunicar a uma criança
a morte de alguém?” Peça aos alunos que registrem na folha, as respostas dadas à pergunta
feita.
Com as entrevistas realizadas, os alunos deverão socializar com toda a turma as respostas
obtidas. Em seguida, solicite a produção de um texto coletivo sobre as expressões
metafóricas utilizadas pelos adultos para comunicar a morte às crianças. O texto poderá
fazer parte do mural de sala sobre a aula “Falando de morte com os alunos”.
Dinâmicas para lidar com o luto – Histórias
Essa dinâmica é um excelente instrumento para trabalhar com os adolescentes, uma vez que
através de histórias, eles vão conseguir identificar modelos de como reagir à morte.
Recursos para a dinâmica:
Leitura das seguintes histórias:
A Bela Adormecida
Branca de Neve e os 7 anões
Chapeuzinho Vermelho
A mulher que matou os peixes – Clarice Lispector
“Menina Nina. Duas razões para não chorar” (Trecho do livro que conta a morte
da “Vovó Vivi”) – Ziraldo
Execução da dinâmica:
Peça que se organizem em grupos e, com a colaboração do professor responsável,1.
leiam algumas histórias infantis que abordam questões como perdas, separações e
ausências, procurando reconhecer as ideias subjacentes à concepção de morte em
cada história. Deverão registrar o trabalho realizado por eles nos cadernos!
Após a realização dos trabalhos, peça aos grupos para socializar com toda a classe as2.
ideias e as análises realizadas por eles, referentes à concepção de morte nas histórias
lidas.
Nesse momento, o professor poderá incrementar o debate, abordando alguns aspectos3.
que possibilitam uma análise crítica sobre a relação entre as histórias lidas e as ideias
de morte. Sugiro as seguintes questões para serem abordadas:
Vocês conseguiram perceber o contraste entre as histórias clássicas da literatura
infantil e as de Clarice Lispector e Ziraldo, na forma de abordar a morte? Como cada
uma delas trata a questão da morte?
Em quais histórias vocês puderam reconhecer o caráter protetor dado às crianças,
evitando a experiência de dor da perda?
Que histórias abordam a morte de forma reversível, como aquelas dos heróis imortais
dos desenhos?
Em quais histórias puderam reconhecer a concepção de morte como um
acontecimento universal e irreversível? Dentre outras.
Dinâmicas para lidar com o luto – Sensações
de vida e morte
Essa dinâmica visa analisar a prática da vida individual do ser humano. É uma excelente
forma de reconhecer os problemas individuais de cada adolescente.
Recursos para a dinâmica:
2 velas: uma gasta e uma nova.
Execução da dinâmica:
Primeiramente, posicione os participantes em círculo em uma sala escura.1.
Pegue a vela gasta, passe de mão em mão e peça que os participantes repitam o2.
seguinte discurso quando estiverem com ela em mãos: Eu tenho tenho apenas alguns
minutos de vida. Em minha existência eu poderia ter feito ________ e deixado de fazer
________ (esses espaços vazios devem ser preenchidos de acordo com os participantes).Em seguida, peque a vela nova, passe novamente de mão em mão e peça que os3.
participantes repitam o seguinte discurso quando estiverem com ela em mãos: Eu
tenho a vida inteira pela frente e posso ___________ e desejar _________.
Ao terminar de passar as velas, faça uma análise conjunta da dinâmica e dos4.
sentimentos revelados.
Dinâmicas para lidar com o luto – Manchete
Essa dinâmica é idealizada para trabalhar em um grupo de adultos com o objetivo de
sensibilizar o ser humano para o tema MORTE, para que este esteja apto a lidar com ela de
maneira mais natural e mais humana.
Recursos para a dinâmica:
Folha de papel;
Caneta.
Execução da dinâmica:
Solicite aos participantes que escrevam uma manchete de revista onde será anunciado1.
a morte de si próprio.
A manchete deve destacar todos os detalhes, que eles como bons paparazzis irão2.
levantar: como aconteceu, aonde, qual causa, o que deixou, entre outros. Após a
confecção das manchetes irão um a um socializar para o grupo.
Encerre pedindo aos participantes que falem o que acharam da dinâmica e do assunto,3.
contando o que sentiram com o trabalho realizado.
Dinâmicas para lidar com o luto – Empatia
Essa dinâmica na verdade é mais um exercício de como demonstrar empatia perante ao
luto. Ela pode ser utilizada em grupos de adulto, que mesmo com uma grande bagagem de
experiências, muitas das vezes não sabem reagir ao luto.
Recursos para a dinâmica:
Sala ampla.
Execução da dinâmica:
Mostre-se disponível, mas respeite os momentos de solidão. O espaço para receber1.
abraços deve ser respeitado tanto quanto o espaço para chorar e liberar a tristeza. Aos
poucos, quem passa por um luto vai buscar a recuperação de sua rotina e vida social.
Mostrar-se disponível é isso: estar por perto, mas aceitando os limites pessoais.
Compartilhe sua experiência, mas não faça comparações. Se você superou a morte de2.
seus pais, não faça pouco caso de alguém que perdeu um avô. Se você perdeu um filho,
não compare o seu sofrimento com o de quem perdeu o marido ou a esposa. Além de
desagradáveis, essas comparações não querem dizer nada: a morte sempre vai causar
dor, isso é o que você deve ter em mente.
Ouça. E, quando perceber que há abertura, sugira assuntos. Entenda essa necessidade3.
como um processo natural para superar a dor. Em outro extremo, o silêncio pode ser a
preferência. Ainda assim, uma boa companhia sempre ajuda. Lembre-se de que, em
algum ponto, a pessoa voltará a ter interesse por outros assuntos. Falar de qualquer
tema que desvie o foco do luto representa parte da recuperação da rotina. Por isso, se
notar que é hora, inicie conversas, em particular ou em grupo, sobre assuntos
variados.
Aceite os ritmos de superação pessoal, mesmo que com você tenha sido diferente. Isso4.
envolve questões como o que fazer com os objetos pessoais de quem se foi, a retomada
da rotina social ou se abrir para um novo relacionamento, por exemplo. Frases de
julgamento ou comparação são apenas prejudiciais.
Ofereça apoio segundo suas crenças, mas não obrigue outros a aceitá-las. Não force a5.
barra: insistir para que a pessoa em luto faça uma oração com você, aceite a vida
eterna da alma ou qualquer outro dogma que não faz parte do que ela acredita pode
ser interpretado como falta de consideração, além de causar desconforto e irritação.
Sempre respeite as crenças da pessoa, mesmo que ela não tenha nenhuma.
Até a próxima!
Espero que após esse post, você consiga trabalhar o luto de uma forma mais sutil e aberta,
assim a morte continuará sendo dura, entretanto, mais fácil de ser encarada.

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