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Direito Tributário Aula 7- Crédito Tributário

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3.2 SUJEITOS 
3.3 RESPONSABILIDADE tributÁRIA
UNIVERDIDADE ESTÁCIO
Profa. Maria ÉLIA da Costa Farias
  4. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
4.1	 CONCEITO
4.2 CONSTITUIÇÃO
4.3 SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
4.4 EXTINÇÃO
4.5 EXCLUSÃO 
4.6 GARANTIAS E PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS
 
4.CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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3.2 SUJEITOS 
3.3 RESPONSABILIDADE tributÁRIA
1- Fundamentos do Direito Tributário
1.1 – O Estado e o seu financiamento
1.2 – Tributos: Conceito e espécies
1.3 – Conceito, natureza e fontes do Direito tributário
2 – Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
2.1 – Princípios Constitucionais e outros princípios (Apresentação de Seminário)
2.2 – Imunidades ( Apresentação de Seminário)
2.3 – Limitações aos entes Federativos e dever fundamental de pagar tributos.
4.CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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3.2 SUJEITOS 
3.3 RESPONSABILIDADE tributÁRIA
3 – Obrigação Tributária
3.1 – Fato Gerador
3.2 – Responsabilidade Tributária
3.3 – Sujeitos
4 – Crédito Tributário
4.1 – Conceito
4.2 – Constituição
4.3 – Suspensão do Crédito Tributário 
4.4 - Extinção
4.5 – Exclusão
4.6 - Garantias e Privilégios Tributários
4.CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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Crédito Tributário
 
O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta, conforme dispõe o art. 139 do CTN. 
 Crédito tributário é a dívida do sujeito passivo ao fisco.
 É o quantum devido ao sujeito ativo da obrigação tributária.
 É o valor que o fisco tem o direito de exigir do sujeito passivo, após verificada a ocorrência do fato gerador.
O crédito tributário – como crédito da fazenda pública ou débito do sujeito passivo, para existir de fato, precisa ser configurado ou formalizado por um ato administrativo, do qual deve ser dada ciência ao devedor. 
O crédito tributário passa a existir formalmente, na data da notificação do sujeito passivo, para que ele pague o débito ou conteste, dentro do prazo estabelecido. 
 
4.CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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3.3 RESPONSABILIDADE tributÁRIA
 
 
 
 
 
CTN, art. 160 - Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento. 
Conceito de crédito Tributário
 
 Segundo Cláudio Carneiro, A expressão crédito está vinculada a uma relação obrigacional, em que uma pessoa, chamada de credor, tem o direito de exigir de outra, chamada de devedor, o cumprimento de uma obrigação de dar, fazer ou não fazer. 
 Nesse sentido, diz-se que o crédito tributário decorre da obrigação tributária principal. 
 
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Constituição do Crédito Tributário
O crédito tributário é formalmente constituído por meio de uma atividade administrativa denominada de lançamento tributário.
A constituição do crédito tributário, por meio do lançamento, é da competência exclusiva da autoridade administrativa, conforme dispõe o art. 142 do CTN
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Art. 142 do CTN - Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
 Parágrafo único - A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
 Citada competência se refere aos servidores públicos integrantes dos quadros funcionais do órgão administrativo que possui a atribuição para realizar a administração tributária do ente político dotada de competência tributária pela Constituição Federal/88.
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Lançamento Tributário
 Lançamento tributário é o procedimento administrativo que visa verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação principal, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Os agentes administrativos, verificando a ocorrência de um fato gerador de obrigação tributária, não podem deixar de realizar o lançamento do crédito tributário, sob pena de serem responsabilizados administrativamente e penalmente, pela falta cometida.
 Regra geral, o lançamento deve se reportar à data da ocorrência do fato gerador da obrigação pela lei vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. 
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O lançamento se realiza pela notificação da sua existência ao sujeito passivo.
No momento da notificação, há a constituição formal do crédito tributário, como ato administrativo válido e definitivo.
Contudo, o sujeito passivo, notificado do lançamento, tem o direito de impugnar o crédito tributário e apresentar recursos, com base nos princípios do contraditório e da ampla defesa. 
 Art. 145 do CTN - O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no CTN, art. 149.
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 Modalidade de lançamento:
 O lançamento poderá ser realizado exclusivamente pelos agentes do Fisco ou com a participação do sujeito passivo
 O lançamento poderá ser realizado das seguintes formas:
 a) de ofício - realizado exclusivamente pelo fisco. Ex. IPTU
 b) por declaração (ou misto) quando há a participação do sujeito passivo ou de terceiros que informam ao fisco elementos indispensáveis à realização do lançamento. Ex. ITBI 
 c) por homologação (auto lançamento) – É a mais comum.
 É o pagamento antecipado do crédito tributário e a sua extinção. 
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Suspensão do crédito tributário
O crédito tributário, formalmente constituído pelo lançamento, poderá ter a sua exigibilidade suspensa nos casos previsto no CTN.
Art. 151- Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
 IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
 V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
VI - o parcelamento.
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Parágrafo único - O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal.
A suspenção da exigibilidade do crédito tributário somente impede a sua cobrança pelo sujeito ativo, mas não dispensa o devedor do cumprimento das obrigações acessórias.
A finalidade da suspensão da exigibilidade do crédito tributário é evitar que o sujeito passivo seja cobrado pelo fisco, enquanto estiver em curso alguma das obrigações de suspensão previstas.
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 Moratória – é permissão de novo prazo para o pagamento da obrigação. Esse prazo é definito por lei – art. 152 CTN.
Depósito do seu montante integral – pode ser efetuado no curso de processo administrativo fiscal perante aadministração tributária, com o objetivo de evitar a fluência dos acréscimos moratórios, como os juros de mora e a correção monetária. 
Reclamações e os recursos administrativos – são as contestações apresentadas pelo sujeito passivo, nos processos administrativos fiscais, quando o contribuinte se sentir inconformado com o lançamento do crédito tributário, que é realizado de ofício (pelo fisco), mediante auto de infração. 
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Concessão de medida liminar ou cautelar em mandado de segurança
Esta concessão se dá em processos judiciais, com a finalidade de suspender o ato administrativo que deu motivo ao pedido. 
Parcelamento
O parcelamento do crédito tributário sempre será concedido na forma e condição estabelecida em lei específica. O parcelamento não exclui a incidência de juros e multas sobre o saldo devedor parcelado. 
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Extinção do crédito tributário
Após a constituição do crédito tributário por meio de lançamento, o sujeito passivo deverá adotar providências para que o mesmo seja extinto.
O CTN traz várias formas de extinção do crédito tributário.
Art. 156 - Extinguem o crédito tributário:
I - pagamento;
II - compensação;
III - transação;
IV - remissão;
V - prescrição e a decadência;
 VI - conversão de depósito em renda;
 VII - pagamento antecipado e a homologação do lançamento.
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VIII - consignação em pagamento;
IX - decisão administrativa irreformável;
X - decisão judicial passada em julgado;
 XI - dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
 Exclusão do crédito tributário
 A exclusão do crédito tributário ocorrem por meio da isenção e da anistia, conforme estabelece o art. 175 do CTN.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
 I - a isenção (artigos 176 a 179 do CTN)
II – a anistia (artigos 180 a 182 do CTN).
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Parágrafo Único – A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. 
 
 Acerca de Isenção e Anistia, o tributarista Roberto Caparroz explica que (em seu livro na 4ª ed. 2020):
 Na isenção, o tributo incide normalmente, mas uma regra específica exclui o seu pagamento.
Na anistia, ocorre o perdão das infrações.
Os dois benefícios da isenção e da anistia, só podem ser criados por lei e não dispensam o cumprimento das obrigações acessórias.
 
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 Isenção
 A isenção é a forma de dispensa do pagamento do crédito tributário e, com vimos, corresponde a um vetor normativo que se opõe à regra geral de cobrança, destinado a uma situação específica que justifica o reconhecimento do benefício legal.
 De acordo com o art. 150, § 6º, da CF/88, as isenções somente podem ser criadas por lei específica, jamais mediante ato administrativo ou infralegal.
 Caso o tributo tenha sido instituído mediante lei complementar,
a concessão de isenção deve ser feita por igual instrumento normativo, em respeito ao princípio do paralelismo das formas, que é seguir o mesmo procedimento de criação da lei. 
 O art. 176 estabelece que, “A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração”. 
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 Parágrafo Único - A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares. 
 Não se admite isenções universais e absolutas. 
 O art. 176 do CTN exige que a lei concessiva da isenção delimite os tributos alcançados pela isenção e estabeleça, quando necessário, o prazo para a sua vigência
 O art. 177 informa que “ Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
 I – às taxas e às contribuições de melhoria;
 II – aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.
 
 O CTN entende que os tributos que representam contrapartida
de gastos públicos, como as taxas e as contribuições de melhoria, não devem ser objeto de isenção.
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 Características da isenção:
 a) sempre decorre de lei;
 b) deve especificar as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, se for o caso, o prazo de duração;
 c) Regra geral, não alcança as taxas e as contribuições de melhoria, nem os tributos instituídos posteriormente a sua concessão 
 
 Anistia
 A anistia é o perdão das infrações tributárias, mediante concessão legal, com o afastamento das correspondentes sanções.
 O CTN determina que:
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Art. 180 - A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:
I – aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiros em benefício daquele;
II – salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
 
Art. 181 – A anistia pode ser concedida:
I – em caráter geral
II – limitadamente
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Art. 182 – A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para a sua concessão.
Parágrafo único – o despacho referido neste artigo, não gera direito adquirido.
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Garantias e Privilégios Tributários
São as normas protetivas do crédito tributário (em prol do fisco).
As garantias e os privilégios do crédito tributário são as prerrogativas de que dispõe a administração pública em receber o seu crédito. 
Exemplo: A Lei n. 11.101/2001, que trata da Recuperação Judicial e da Falência, traz esse privilégio do crédito tributário.
Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:
[...]
 III - os créditos tributários, independentemente da sua natureza e do tempo de constituição, exceto os créditos extraconcursais e as multas tributárias.4.CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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Distinção entre Privilégio e Garantia
Privilégios - são as prerrogativas, preferências do pagamento do crédito, antes dos demais credores.
Garantias – é um mecanismo assecuratório de um direito. No caso, o da Fazenda em relação ao crédito respectivo.
O CTN, no art. 183, não faz distinção entre garantias e privilégios. Trouxe um rol exemplificativo quanto às garantias
Art. 183. A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui outras que sejam expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das características do tributo a que se refiram.
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3. Referências:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, Senado, 1988.
BRASIL. Lei Ordinária n. 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172Compilado.htm
CARNEIRO, Cláudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
MACHADO SEGUNDO. Hugo de Brito. Manual de Direito Tributário. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2019.
CAPARROZ, Roberto. Direito Tributário Esquematizado.4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2020.

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