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C U R S O S : D I R E I T O D I S C I P L I N A : S O C I O L O G I A J U R Í D I C A E x e r c í c i o c a s o c o n c r e t o D o c e n t e : P a u l a S o a r e s PESQUISA DE CASO CONCRETO ORIENTAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DA PESQUISA 1° O trabalho será realizado baseado nas aulas expositivas e material das aulas no SIA e no TEAMS; 2º A atividade corresponde a realização de pesquisa e em seguida interpretação (suas palavras), dando ênfase ao seu fazer jurídico ; 3º A entrega do trabalho será em dupla. Nome: Fabiano da Silva Rocha Carlos Jadson Batista Cordeiro De acordo com a AULA 03, pesquise casos concretos de acordo com as seguintes áreas apresentando os exemplos. Ao final dê a sua opinião a respeito da compreensão da Resolução do Conflito: 1. Mediação e conciliação familiar. 2. Mediação e conciliação empresarial. 3. Mediação e conciliação comercial. 4. Mediação e conciliação nas relações de consumo. 5. Mediação e conciliação intra-empresarial ou intra-organizacional. 6. Mediação e conciliação trabalhista. 7. Mediação e conciliação na área da saúde. 8. Mediação e conciliação escolar. 9. Mediação e conciliação comunitária. 10. Mediação e conciliação ambiental. 11. Mediação e conciliação penal e justiça restaurativa. 12. Mediação e conciliação no âmbito administrativo. 13. Mediação e conciliação nas religiões. 14. Mediação e conciliação no âmbito civil. 15. Mediação e conciliação na área imobiliária. Após perder ação trabalhista, vendedor terá de pagar R$ 750 mil à empresa Após ter uma ação contra seu antigo empregador, a concessionária Mônaco diesel, rejeitada pela justiça do trabalho mato grosso, o vendedor Maurício Rother Cardoso terá que pagar aproximadamente 750 mil para seu antigo empregador. No processo, que ocorre desde 2016 na primeira Vara do trabalho Rondonópolis ele reclamava de ter tido as comissões por vendas reduzidas unilateralmente, ter trabalhado sob condições de insalubridade e de não ter recebido uma viagem para Roma a que teria direito pelo seu bom desempenho, entre outras coisas. C U R S O S : D I R E I T O D I S C I P L I N A : S O C I O L O G I A J U R Í D I C A E x e r c í c i o c a s o c o n c r e t o D o c e n t e : P a u l a S o a r e s PESQUISA DE CASO CONCRETO A maioria dos pedidos foi negado, inclusive incluindo correção no valor das comissões devidas, hora extra e danos morais. O pagamento de Cardoso a concessionária se deve a uma mudança na legislação implementada durante a reforma trabalhista. A partir de sua entrada em vigor, caso o trabalhador perca a ação, pode ser obrigado a pagar os honorários de sucumbência, no caso indenização para pagar os custos da parte vencedora com advogados. A quantia a ser paga depende do valor atribuído à ação. No caso o vendedor havia atribuí as itens negados pela Justiça R$15 milhões. A juíza Aldenir Alves da Silva Decidiu que o pagamento dos honorários deveria ser de 5% do valor da ação. Na decisão, ela considerou que, devido ao período de 120 dias entre a aprovação da reforma, em julho de 2017, e sua entrada em vigor, o trabalhador teria tempo suficiente para reavaliar o risco do processo. Por outro lado o funcionário teve direito de receber a viajem para Roma, no valor de R$25 mil, concedida aos 10 melhores vendedores com melhor performance. A juíza entendeu que o fato dele ter sido demitido sem justa causa não retirava o direito de usufruir da premiação. O caso apresentado cabe recurso, porém observa-se algumas divergências e fatos que podem beneficiar as partes do processo, na hermenêutica extraída do caso em questão. A juiza baseou-se em uma lei posterior a vigente na época, no caso a reforma trabalhista. Levantamos a questão de quem vai aproveita-se da reforma: o empregado ou o empregador. Vamos pensar um pouco, o empregado, no caso o senhor Maurício Rother, entrou com essa ação indenizatória em 2016, porém a reforma trabalhista usada pela juíza, a senhora Aldenir Alves, entendeu que no processo poderia usá-la, mesmo prejudicando uma das partes, no caso o vendedor Maurício a pagar os honorários de sucumbência da parte vencedora. Isso abre uma brecha perigosa no âmbito jurídico, pois imaginamos o seguinte, se todo processo em andamento antes da reforma trabalhista vier a ser analisado pela nova lei, prejudicando empregados e empregadores e também podendo prejudicar o trânsito julgado das sentenças já encerradas, pois ao ver da hermenêutica o que serve para um, irá servi para o outro em causas semelhantes ou não. Uma brecha dessa magnitude pode causar um colapso no ambiente jurídico, pois quebraria um dos princípios mais importantes do nosso sistema, o princípio da irretroatividade, que é também aplicada nos casos trabalhistas, nesse principio observamos que a lei só poderá retroagir para benefício do trabalhador, não podendo prejudica-lo de nenhuma forma. A reforma trabalhista, principalmente nesse item em questão, que é o do pagamento dos honorários de sucumbência ao vencedor da causa é também uma questão a ser discutida, imaginamos o seguinte, o trabalhador que terá direito a uma indenização por ato reprovável do seu empregador, terá que pensa duas vezes antes de exigir os valores a que tem direito, pelo simples fato de que se por ventura venha perde a causa, ele o trabalhador terá que pagar os custos dos honorários da parte vencedora. A classe trabalhadora com esse item da reforma C U R S O S : D I R E I T O D I S C I P L I N A : S O C I O L O G I A J U R Í D I C A E x e r c í c i o c a s o c o n c r e t o D o c e n t e : P a u l a S o a r e s PESQUISA DE CASO CONCRETO irá sentir medo ao reivindica seus direitos trabalhistas, pelo fato de arca com os honorários da outra parte, com isso o trabalhador que por algum motivo inesperado, como falta de provas ou, uma testemunha que deixa de presta a realidade dos fatos em juramento por medo de represálias do empregador, então olhemos para acontecimentos alheios ao processo, um empregado em um conflito jurídico, ele já não encontra-se bem financeiramente e mentalmente por se acha injustiçado pela empresa em que dedicou uma parte de sua vida para torná-la cada vez mais produtiva, e se o empregador vier a ser o vencedor da causa, o empregado terá que paga os honorários dos advogados da empresa, então o trabalhador já não iniciou bem o seu conflito com a empresa e ao sair irá estar pior. Conclusão dos fatos ocorridos no caso concreto, a juíza ao retroagir uma lei para prejudicar um trabalhador errou, o advogado da parte do empregado terá que iniciar mais um conflito, com o recurso para diminuir as perdas do empregado. Já para o item da reforma trabalhista em que o perdedor da causa irá arca com os honorários de sucumbência da parte vencedora dos advogados, veremos uma sensibilização dos valores pedido por parte dos empregados, pois poderá ter perdas futuras caso venham a ser derrotado no processo, mas também olhemos para uma certa vantagem para o empregador que é o possuído de poderes financeiros, bem maiores que o trabalhador. Então ao invés da reforma trabalhistas inibir certas irregularidades, poderá incentivar mais ainda o empregador a agir de forma contrária do que realmente é certo, pois o trabalhador terá que pensar duas vezes antes de tentar reaver seus direitos indenizatórios, pois caso perca terá que paga o honorários do seu advogado e o do advogado do empregador. Após perder ação trabalhista, vendedor terá de pagar R$ 750 mil à empresa
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