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AV4_Sociologia

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Nome: Débora Cajueiro de Mello Machado 
Matrícula: 17213110246 
Curso: Administração Pública 
Polo: Campo Grande 
 
Atividade IV 2023_2 
Sociologia Organizacional 
 
A partir de todo conhecimento adquirido ao longo do curso e tendo como referência o 
capítulo “Taylorismo e Fordismo: A Racionalidade Técnica na Organização” de 
Rosângela Maria Pereira e Sidnei Rocha de Oliveira, disserte sobre a nova forma de 
organização da produção implantada pelo Fordismo e pelo Taylorismo e suas 
consequências na dinâmica da organização moderna. 
 
O início do século XX foi marcado por diversas mudanças no sistema de produção e o 
avanço do sistema capitalista, e as principais mudanças foram desenvolvidas por Frederick 
Taylor e Henry Ford. 
Taylorismo é o nome dado ao sistema de produção industrial criado pelo engenheiro 
norte-americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915). Desenvolvido durante a Segunda 
Revolução Industrial, o sistema taylorista, também conhecido como Administração Científica, 
baseava-se em técnicas para otimização do tempo realizado em determinada tarefa. 
Constatou-se que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e 
sistematizada, com separação do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos, para isso utiliza-se 
do método científico na divisão do trabalho e no uso eficiente dos recursos humanos. Cada 
trabalhador desenvolvia uma atividade específica no sistema produtivo da indústria, pois tinha 
por característica o planejamento das etapas de trabalho visando o aumento da produção. 
Ressaltando a aplicação de métodos científicos para obter uniformidade na produção e reduzir 
custos, juntamente com o treinamento de trabalhadores para produzir mais e com mais 
qualidade. 
As ideias de Taylor influenciaram Henry Ford (1863-1947), dono da indústria 
automobilística Ford Motor Company, desenvolveu o procedimento industrial baseado na linha 
de montagem transformando o homem em uma extensão da própria máquina que ficou 
denominado Fordismo. Sua essência é baseada na produção em massa e sua consequência o 
consumo em massa. Baseia-se também na verticalização e racionalização da produção com 
aumento da capacidade de produtividade dos operários, através da especialização em algum 
setor da linha de montagem. O Fordismo teve grande influência para o processo de 
industrialização e de urbanização da sociedade, como nos EUA e na Europa Ocidental. 
Com o passar dos anos observamos algumas mudanças no modelo de organização 
taylorista/fordista para um modelo mais flexíveis de relação de trabalho, e seus impactos 
refletidos na realidade dos trabalhadores. Na empresa moderna, esse modo de produção vigente 
estabelece que o trabalho seja cada vez mais flexível, materializando-se nas jornadas de trabalho 
sem definição prévia, espaço de trabalho diverso, com remuneração também variável, além da 
perda de direitos trabalhistas e diminuição da organização sindical, dada a individualização da 
classe trabalhadora. 
No entanto, essa flexibilização teve como uma de suas consequências a precarização do 
trabalho, com a diminuição dos postos de trabalho tradicional e o crescimento dos contratos 
atípicos, moldando a nova divisão internacional do trabalho. 
Recentemente, com a explosão da pandemia do coronavírus e a crise econômica que 
trouxeram impactos à vida de todos, cria-se a desvalorização da força de trabalho, demissões 
sem garantias e a discriminações comuns, que impulsionam possíveis novas formas de 
reorganização das classes trabalhadoras. 
Os avanços trazidos pela linha de produção implantada pelo Fordismo e pelo 
Taylorismo permanecem enraizados nas indústrias e em diversos setores. A administração 
cientifica trouxe grandes avanços, como o aumento dos salários, melhor qualidade dos 
produtos, trabalho organizado, qualificação de mão de obra, desenvolvimento das habilidades, 
dentre outros. Mas é fundamental que haja equilíbrio entre a visão técnica/cientifica e o aspecto 
social humano, sempre prezando pelos valores e estruturas de relacionamento nas organizações.

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