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FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC 
METROLOGIA DIMENSIONAL 
__________________________________________________________________________________________ 
 
________________________________________________________________________ 
Professor Carlos Eduardo S. Anjo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METROLOGIA 
DIMENSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018.1 
 
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA – FAETEC 
METROLOGIA DIMENSIONAL 
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Metrologia Dimensional – Professor Carlos Eduardo S. Anjo 
1 
 
INTRODUÇÃO 
 
BREVE HISTÓRICO SOBRE UNIDADES DE MEDIDA 
As primeiras unidades de medida de que se tem conhecimento eram baseadas em 
partes do corpo humano, tidas à época como referências universais, pois, 
teoricamente poderiam ser verificadas por qualquer um em qualquer lugar. A seguir, 
alguns exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
 
Em uma das passagens da Bíblia, o Criador mandou Noé construir uma arca com 
dimensões muito específicas, baseadas em CÔVADOS, que era uma medida 
padrão da região onde habitava Noé, equivalente a três palmos, cerca de 66 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam como padrão de medida o CÚBITO, 
que era a distância do cotovelo à ponta do dedo médio. O cúbito é o nome de um 
dos ossos do antebraço. 
 
 
 
 
 
Como as pessoas não são do mesmo tamanho e consequentemente as partes de 
seus corpos também não, muitos inconvenientes foram sendo observados ao longo 
do tempo no uso das unidades de medida primitivas. 
Buscando soluções para estes problemas, os povos antigos desenvolveram 
dispositivos que pudessem substituir as partes do corpo humano como padrões de 
medição para serem utilizados em qualquer situação, por qualquer pessoa e em 
qualquer lugar. 
Primeiramente, foram criados blocos em pedra com medidas padrão, que 
apresentavam como inconveniente principal e limitador ao seu uso, a dificuldade de 
serem carregados, pois, eram muito pesados. 
Foram desenvolvidos então os padrões dimensionais em madeira, por serem mais 
leves e fáceis de carregar, porém, não foram a solução definitiva, pois, a madeira se 
 
 
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METROLOGIA DIMENSIONAL 
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deteriorava com muita facilidade, o que fazia com que os artefatos não fossem 
totalmente confiáveis. 
Chegou-se então a conclusão de que os metais poderiam ser utilizados nestes 
artefatos, porém, como a madeira, os mesmos se desgastavam ao longo do tempo, 
o que ainda não garantia confiabilidade ao seu uso. 
 
O METRO E O SISTEMA MÉTRICO 
No fim do Século XVIII, iniciou-se um movimento para que fosse estabelecida uma 
unidade de medida natural, ou seja, que pudesse ser encontrada na natureza e 
assim, ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida definitivo e 
confiável. Havia também outra exigência para essa unidade de medida: ela deveria 
ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal, já inventado na 
Índia quatro séculos antes de Cristo. 
Finalmente, um sistema com essas características foi apresentado na França em um 
projeto que se transformou em lei naquele país, sendo aprovada em 8 de maio de 
1790. Estabelecia-se então que a nova unidade deveria ser igual à décima 
milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e foi denominada METRO (do 
termo grego "metron" que significa medir). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
 
Uma equipe de astrônomos franceses foi incumbida de medir o meridiano e assim, 
mediram a distância entre Dunkerque (França) e Montjuich (Espanha) e após os 
cálculos necessários, chegou-se a uma distância que foi materializada numa barra 
de platina de secção retangular de 4 x 25 mm. O comprimento dessa barra era 
equivalente ao comprimento da unidade padrão METRO. Foi esse metro 
transformado em barra de platina que passou a ser denominado "metro dos 
arquivos". 
Com o desenvolvimento da ciência e o passar dos anos, esta definição do metro foi 
sendo modificada diversas vezes, sendo que atualmente, o padrão do metro em 
vigor no Brasil é recomendado pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia) baseado na velocidade da luz, de acordo com decisão da 
17ª Conferência Geral dos Pesos e Medidas de 1983. O INMETRO em sua 
resolução 3/84, assim o definiu: "metro é o comprimento do trajeto percorrido pela 
luz no vácuo, durante o intervalo de tempo de 1 ÷ 299.792.458 do segundo". Cabe 
observar ainda que no Brasil, o sistema métrico foi implantado pela Lei Imperial nº 
1.157 de 26 de junho de 1862. 
 
PRINCIPAIS MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DO METRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
O SISTEMA INGLÊS 
Apesar do Sistema Métrico ser atualmente o mais utilizado em todo o mundo, o 
Sistema Inglês ainda é utilizado na Inglaterra, nos Estados Unidos e em diversos 
países que já foram colônias inglesas. No Brasil, o Sistema Inglês ainda é utilizado 
principalmente na área da mecânica e nas indústrias, devido à origem inglesa dos 
maquinários e dispositivos empregados. 
O Sistema Inglês difere totalmente do Sistema Métrico, sendo baseado nas 
seguintes unidades principais: 
 
JARDA → de simbologia (yd) = 3 pés 
PÉS → de simbologia (ft.) = 12 polegadas 
POLEGADAS → de simbologia (inch) 
 
A principal das unidades, a jarda, também tem sua história: o termo vem da palavra 
inglesa "yard " que significa “vara”, em referência ao uso de varas nas medições, 
tendo sido esse padrão criado por alfaiates ingleses na antiguidade. No século XII, 
em consequência da sua grande utilização, o padrão foi oficializado pelo Rei 
Henrique I, sendo definida como a distância entre a ponta do nariz do Rei e a de seu 
polegar, com o braço esticado. A exemplo do metro, foram construídas e distribuídas 
barras metálicas para facilitar as medições, porém, apesar da tentativa de 
uniformização, não se conseguiu evitar que o padrão sofresse modificações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Somente em 1959, as unidades de medida principais do Sistema Inglês passaram a 
ter seus valores expressos também em metros: 
 
1 jarda = 0,9144 m = 914,4 mm 
1 pé = 0,3048 m = 304,8 mm 
1 polegada = 0,0254 m = 25,4 mm 
 
A POLEGADA 
A polegada é a menor das principais unidades de medida do Sistema Inglês e 
equivale a25,4 mm ou 0,0254 m. Sua utilização é comum na área da mecânica e 
nas indústrias, pelo mesmo motivo exposto anteriormente sobre a origem dos 
maquinários e dispositivos empregados. Sua representação se dá pela utilização de 
trema após o numeral. 
A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais a 2, 4, 8, 16, 
32, 64 ou 128, de onde se obtém as seguintes divisões: 
 
1/2" = meia polegada 
1/4" = um quarto da polegada 
1/8" = um oitavo da polegada 
1/16" = um dezesseis avos da polegada 
1/32" = um trinta e dois avos da polegada 
1/64" = um sessenta e quatro avos da polegada 
1/128" = um cento e vinte e oito avos da polegada 
 
Os numeradores das frações devem ser números ímpares (exemplos: 1/2", 3/5", 
5/16", 7/64" e 13/32"). Caso o numerador seja par, deve-se então proceder à 
simplificação da fração, conforme exemplos a seguir: 
 
4/8" → dividindo numerador e denominador por 4 = 1/2" (irredutível) 
10/32" → dividindo numerador e denominador por 2 = 5/16" (irredutível) 
 
 
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Além da polegada fracionária, outra forma de representação também pode ser 
utilizada: a polegada milesimal. Exemplos: 
 
1.003" = 1 polegada e 3 milésimos 
1.247" = 1 polegada e 247 milésimos 
.725" = 725 milésimos de polegada 
 
Cabe observar que no Sistema Inglês, o ponto indica separação de decimais ao 
invés da vírgula, e que o zero à esquerda sempre será suprimido da representação 
da polegada (valores menores que 1). 
 
CONVERSÕES ENTRE OS SISTEMAS MÉTRICO E INGLÊS 
 
POLEGADA FRACIONÁRIA X POLEGADA MILESIMAL 
MILESIMAL → FRACIONÁRIA 
A polegada milesimal é convertida em polegada fracionária quando se multiplica a 
medida expressa em milésimo por uma das divisões da polegada (sugere-se 128, 
devendo ser multiplicados o numerador e o denominador), que passa a ser o 
denominador da polegada fracionária resultante. Exemplos: 
 
.5" x 128/128 = 0,5 x 128/128 = 64/128" = 1/2" (após simplificação) 
2.25" x 128/128 = 2,25 x 128/128 = 288/128 = 1 1/4" (após simplificação) 
 
EXERCÍCIO PROPOSTO 
Faça a conversão entre polegada milesimal e fracionária: 
 
.25" = 
 
.375" = 
 
.625" = 
 
 
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8 
 
.9688" = 
 
1" = 
 
1.375" = 
 
3.25" = 
 
5.5625" = 
 
FRACIONÁRIA → MILESIMAL 
Para se converter polegada fracionária em polegada milesimal, basta dividir o 
numerador da fração pelo seu denominador. Exemplos: 
 
3/8" = 3/8 = 0,375 = .375" 
1 3/4" = 1 + 3/4 = 1 + 0,75 = 1.75" 
 
EXERCÍCIO PROPOSTO 
Faça a conversão entre polegada fracionária e milesimal: 
 
1/4" = 
 
5/8" = 
 
3/4" = 
 
15/16" = 
 
1 5/8" = 
 
2 9/16" = 
 
 
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3 7/8" = 
 
POLEGADA X MILÍMETRO 
POLEGADA FRACIONÁRIA → MILÍMETRO 
Para se converter polegada fracionária em milímetro, deve-se multiplicar a fração 
por 25,4 (valor de 1" em milímetros). Exemplos: 
 
1/4" = (1 x 25,4) ÷ 4 = 25,4/4 = 6,35 mm 
2 3/8" = (2 x 25,4) + [ (3 x 25,4) ÷ 8 ] = 50,4 + (76,2 / 8) = 50,4 + 9,525 = 59,925 mm 
 
EXERCÍCIO PROPOSTO 
Faça a conversão entre polegada fracionária e milímetro: 
 
5/32" = 
 
1/2" = 
 
3/4" = 
 
15/16" = 
 
1 1/4" = 
 
1 7/8" = 
 
2 5/8" = 
 
4 15/16" = 
 
 
 
 
 
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MILÍMETRO → POLEGADA FRACIONÁRIA 
A conversão de milímetro para polegada fracionária é feita dividindo-se o valor em 
milímetro por 25,4 e multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito como 
numerador de uma fração cujo denominador é 128. Caso o numerador não dê um 
número inteiro, deve-se arredondá-lo para o número inteiro mais próximo. Exemplos: 
 
12,7 mm → [ (12,7 / 25,4) x 128 ] ÷ 128 = (0,5 x 128) / 128 = 64/128 = 1/2" 
69,85 mm → [ (69,85 / 25,4) x 128 ] ÷ 128 = { [ 2 + (19,05 / 25,4) ] x 128 } ÷ 128 = 
[ (2 + 0,75) x 128 ] ÷ 128 = (2,75 x 128) ÷ 128 = 352/128 = 2 3/4" 
 
REGRA PRÁTICA: Para se facilitar a conversão, basta multiplicar o valor em 
milímetro por 5,04, mantendo-se o 128 como denominador, pois: 
 
mm x 128 
25,4_____ = mm x 5,04 → 5,04 é o resultado da divisão 128/25,4. 
 128 128 
 
Refazendo os exemplos anteriores: 
 
12,7 mm = (12,7 x 5,04) / 128 = 64/128 = 1/2" 
69,85 mm = 2 + [ (19,05 x 5,04) / 128 ] = 2 + 96/128 = 2 3/4" 
 
EXERCÍCIO PROPOSTO 
Faça a conversão entre milímetro e polegada fracionária: 
 
3,175 mm = 
 
15,875 mm = 
 
22,225 mm = 
 
25,4 mm = 
 
 
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31,75 mm = 
 
76,2 mm = 
 
88,9 mm = 
 
158,75 mm = 
 
POLEGADA MILESIMAL → MILÍMETRO 
Para se converter polegada milesimal em milímetro, basta multiplicá-la por 25,4: 
 
.875" = 0,875 x 25,4 = 22,225 mm 
2.3125" = 2,3125 x 25,4 = 58,7375 mm 
 
EXERCÍCIO PROPOSTO 
Converta polegada milesimal em milímetro: 
 
.0625" = 
 
.375" = 
 
.5" = 
 
.9375" = 
 
1" = 
 
2.875" = 
 
3.25" = 
 
4" = 
 
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MILÍMETRO → POLEGADA MILESIMAL 
Para converter milímetro em polegada milesimal, basta dividir o valor em milímetro 
por 25,4. Exemplos: 
 
6,35 mm = 6,35 ÷ 25,4 = 0,25 = .25" 
38,1 mm = 38,1 ÷ 25,4 = 1,5 = 1.5" 
 
EXERCÍCIO PROPOSTO 
Converta milímetro em polegada milesimal: 
 
3,175 mm = 
 
12,7 mm = 
 
15,875 mm = 
 
22,225 mm = 
 
44,45 mm = 
 
60,325 mm = 
 
114,3 mm = 
 
152,4 mm = 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INSTRUMENTOS BÁSICOS DE MEDIÇÃO LINEAR 
 
A RÉGUA GRADUADA, o METRO ARTICULADO e a TRENA são os mais populares 
instrumentos básicos de medição linear utilizados nas indústrias. São tidos como 
básicos, pois, devido ao modo como são fabricados, não possibilitam a garantia de 
grande precisão nas leituras que realizam. Outro fator relevante é a pequena 
resolução de leitura que apresentam (menor medida possível de ser lida), estando 
comumente limitada a 1 mm no Sistema Métrico (serão estudados somente os 
instrumentosno Sistema Métrico, apesar de existirem também no Sistema Inglês). 
 
RÉGUA GRADUADA 
A régua graduada utilizada nas indústrias apresenta-se normalmente em forma de 
lâmina de aço-carbono ou aço inoxidável, onde são gravadas as medidas em 
centímetros (cm) e milímetros (mm). São encontradas normalmente nas dimensões 
de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm, sendo as mais 
usadas as de 150 mm ou 300 mm. 
 
 
 
 
A seguir são apresentados alguns tipos especiais de réguas graduadas e onde 
podem ser aplicados: 
 
RÉGUA DE ENCOSTO INTERNO 
Destinada às medições que apresentem faces internas de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RÉGUA COM ENCOSTO 
Destinada à medição de comprimentos a partir de uma face externa, a qual é 
utilizada como encosto. 
 
 
 
 
 
RÉGUA DE PROFUNDIDADE 
Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RÉGUA DE DOIS ENCOSTOS 
Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência externa, 
sendo utilizada principalmente pelos ferreiros. 
 
 
 
 
 
 
 
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MÉTRO ARTICULADO 
O metro articulado é encontrado normalmente nos comprimentos totais de 1, 2 ou 3 
metros, sendo subdividido em partes dobráveis de 20 cm cada. São fabricados 
geralmente em madeira, plástico e alumínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRENA 
Trata-se de um instrumento de medição linear constituído por uma fita de aço, fibra 
ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces ao longo de seu comprimento 
com traços transversais. Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte 
dotado de um mecanismo que permite recolher a fita de modo manual ou 
automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava. São 
encontradas normalmente nos comprimentos totais de 2 a 5 metros. 
 
 
 
 
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LEITURA DOS INSTRUMENTOS NO SISTEMA MÉTRICO 
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada uma 
destas partes equivale a 1 mm. Observe os exemplos de leitura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
Peça A → de 0 a 34 = 34 - 0 = 34 mm ou 3,4 cm. 
Peça B → de 43 a 85 = 85 - 43 = 42 mm ou 4,2 cm. 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
Faça a leitura adequada e Indique as dimensões a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PAQUÍMETRO 
 
O paquímetro é um instrumento usado para medir variadas dimensões em uma 
peça/objeto. É composto de uma régua graduada com encosto fixo, sobre a qual 
desliza um cursor móvel: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O cursor ajusta-se à régua e é de livre movimentação ao longo dela com um mínimo 
de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa 
escala auxiliar permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa. 
As superfícies do paquímetro são planas e polidas e o instrumento geralmente é 
feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20 ºC. 
 
TIPOS E USOS 
 
PAQUÍMETRO UNIVERSAL 
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se 
de um dos tipos mais usado: 
 
 
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PAQUÍMETRO UNIVERSAL COM RELÓGIO 
O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAQUÍMETRO COM BICO MÓVEL (BASCULANTE) 
Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros 
diferentes: 
 
 
 
 
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PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE 
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos, etc. Esse 
tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PAQUÍMETRO DUPLO 
Serve para medir dentes de engrenagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAQUÍMETRO DIGITAL 
É atualmente um dos tipos mais utilizados junto com o Universal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DO NÔNIO 
A escala auxiliar do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao 
português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores. 
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa: 
 
 
 
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No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões 
equivalentes a nove milímetros (9 mm). Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre 
o primeiro traço da escala fixa e o primeiro traço da escala móvel: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala, de 0,3 mm entre 
o terceiro traço e assim por diante: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULO DA RESOLUÇÃO NO SISTEMA MÉTRICOAs diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser 
calculadas pela sua resolução. A resolução é a menor medida que o instrumento 
oferece. Ela é calculada utilizando-se a seguinte fórmula: 
 
Resolução = unidade da escala fixa_______ 
 número de divisões do nônio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E são justamente estas 3 resoluções (0,1 mm; 0,05 mm e 0,02 mm) as mais 
encontradas nos paquímetros do sistema métrico. 
 
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LEITURA NO SISTEMA MÉTRICO 
Para se realizar a leitura de um paquímetro no sistema métrico, devem ser 
executadas as seguintes etapas: 
1) Na escala principal ou fixa, observa-se o número posicionado antes do zero 
daquela escala. Esta leitura corresponde à leitura dos milímetros inteiros. 
2) Em seguida, devem ser contados os traços do nônio (considerando a resolução 
do instrumento) até o ponto em que um deles coincida com um traço da escala 
principal. Esta leitura corresponde à fração do milímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Finalmente, deve ser somado o número lido na escala principal ao número lido no 
nônio. 
 
Exemplos de leitura em paquímetros com resolução de 0,1 mm: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de leitura em um paquímetro com resolução de 0,05 mm: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de leitura em um paquímetro com resolução de 0,02 mm: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MICRÔMETRO 
 
O micrômetro é um instrumento que possibilita medições mais exatas e rigorosas do 
que as obtidas com os paquímetros. Criado na França por Jean Louis Palmer no 
século 19, foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo, possibilitando a leitura de 
pequenas frações da polegada ou milésimos de milímetros de maneira simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se aos dos sistemas 
parafuso e porca: há uma porca fixa e um parafuso móvel que, se der uma volta 
completa, provocará um descolamento igual ao seu passo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Então, dividindo-se a cabeça do parafuso, pode-se avaliar frações menores que uma 
volta e assim, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso. 
 
NOMENCLATURA 
A figura seguinte mostra os principais componentes de um micrômetro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arco - é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar 
as tensões internas. 
Isolante térmico - fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão de 
calor das mãos para o instrumento. 
Fuso micrométrico - é construído de aço especial temperado e retificado para 
garantir exatidão do passo da rosca. 
Faces de medição - tocam a peça a ser medida e para isso, apresentam-se 
rigorosamente planas e paralelas. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal 
duro, de alta resistência ao desgaste. 
Porca de ajuste - permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando necessário. 
Tambor - onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico, 
portanto, a cada volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico. 
Catraca ou fricção - assegura uma pressão de medição constante. 
Trava - permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada. 
 
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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 
Os micrômetros caracterizam-se pela capacidade, resolução e aplicação: 
 
CAPACIDADE DE MEDIÇÃO 
Normalmente é de 25 mm (1"), variando o tamanho do arco de 25 em 25 mm (1" em 
1"), podendo chegar a 2000 mm (quase 80"). 
 
RESOLUÇÃO 
Pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou .0001". 
 
APLICAÇÕES 
DE PROFUNDIDADE: conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de 
extensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COM ARCO PROFUNDO: serve para medições de espessuras de bordas ou de 
partes salientes das peças/objetos a medir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COM DISCO NAS HASTES: o disco aumenta a área de contato, possibilitando a 
medição de papel, cartolina, couro, borracha, pano, etc. Também é empregado para 
medir dentes de engrenagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARA MEDIÇÃO DE ROSCAS: especialmente construído para medir roscas 
triangulares, este micrômetro possui as hastes furadas para que se possa encaixar 
as pontas intercambiáveis, conforme o passo para o tipo da rosca a medir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COM CONTATO EM FORMADE V: é especialmente construído para medição de 
ferramentas de corte que possuem número ímpar de cortes (fresas de topo, macho, 
alargadores, etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARA MEDIR PAREDE DE TUBOS: este micrômetro é dotado de arco especial e 
possui o contato a 90º com a haste móvel, o que permite a introdução do contato fixo 
no furo do tubo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTADOR MECÂNICO: é para uso comum, porém, sua leitura pode ser efetuada 
no tambor ou no contador mecânico. Facilita a leitura independentemente da 
posição de observação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIGITAL ELETRÔNICO: ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio 
para uso em controle estatístico de processos, juntamente com microprocessadores. 
 
 
 
 
 
 
 
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LEITURA NO SISTEMA MÉTRICO 
A cada giro (volta) completa do tambor de um micrômetro, o seu fuso micrométrico 
avança uma distância chamada PASSO, assim, a resolução de um micrômetro 
corresponde ao menor deslocamento do seu fuso e para que ela seja obtida, basta 
dividir o passo pelo número de divisões do tambor do instrumento: 
 
Resolução = passo da rosca do fuso micrométrico 
 número de divisões do tambor 
 
RESOLUÇÃO DE 0,01 mm 
Se o passo da rosca do micrômetro é 0,5 mm e o seu tambor tem 50 divisões, a 
resolução será = 0,5 / 50 = 0,01 mm. Resumidamente, girando-se o tambor de um 
micrômetro, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01 mm no fuso do 
instrumento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a leitura de um micrômetro com resolução de 0,01 mm, devem ser executadas 
as seguintes etapas: 
1) Primeiramente, são lidos os milímetros inteiros e suas frações (meios) na escala 
da bainha (traços que estejam aparentes): 
 
 
 
 
 
 
 
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2) São lidos em seguida os centésimos de milímetro na escala do tambor (traço 
coincidente com a linha horizontal da escala da bainha): 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Finalmente, são somados todos os valores lidos, obtendo-se a medida. 
 
Exemplos de leitura em micrômetros com resolução de 0,01 mm: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESOLUÇÃO DE 0,001 mm 
Quando no micrômetro houver nônio, ele indicará o valor a ser acrescentado às 
leituras obtidas na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à leitura 
do tambor, dividida pelo número de divisões do nônio. Caso o nônio tenha 10 (dez) 
divisões marcadas na bainha, sua resolução será: 0,01 / 10 = 0,001 mm. 
 
Para a leitura de um micrômetro com resolução de 0,001 mm, devem ser 
executadas as seguintes etapas: 
 
1) Primeiramente, são lidos os milímetros inteiros e suas frações (meios) na escala 
da bainha (traços que estejam aparentes): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) São lidos em seguida os centésimos de milímetro na escala do tambor (traço 
coincidente ou o mais próximo da linha horizontal da escala da bainha): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3) São lidos então os milésimos de milímetro com o auxílio do nônio da bainha, 
verificando qual dos traços do nônio coincide com o da escala do tambor: 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Finalmente, são somados todos os valores lidos, obtendo-se a medida. 
 
Exemplos de leitura em micrômetros com resolução de 0,001 mm: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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