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13/10/2023, 10:51 Avaliação Final (Discursiva) - Individual about:blank 1/3 Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:822507) Peso da Avaliação 4,00 Prova 63430023 Qtd. de Questões 2 Nota 8,00 Um estudo de Graham, MacArthur e Schwartz (1995) mostrou a importância da especificidade. Neste estudo foi pedido aos alunos do quinto e sexto ano escolar com baixo desempenho que revisassem as composições para tornar seu trabalho melhor ou adicionar pelo menos três coisas que iriam agregar informações ao seu trabalho. Os alunos com as instruções mais específicas escreveram revisões de maior qualidade e mais longas porque tinham uma ideia mais clara do que exatamente estava sendo pedido deles. Neste contexto emerge o feedback. Disserte sobre a importância do feedback para os alunos em sala de aula. Fonte: GRAHAM, S.; MACARTHUR, C.; SCHWARTZ, S. Effects of goal setting and procedural facilitation on the revising behavior and writing performance of students with writing and learning problems. Journal of Educational Psychology, v. 87, n. 2, p. 230-240, 1995. Resposta esperada - O feedback pode servir de incentivo. A pesquisa sobre feedback descobriu que o fornecimento de informações sobre os resultados de nossas ações pode ser uma recompensa adequada em muitas circunstâncias. No entanto, para ser um motivador eficaz, o feedback deve ser claro, específico e fornecido logo após a apresentação (SCHUNK, 2016; WENTZEL; BROPHY, 2014). Isso é importante para todos os alunos, mas especialmente para os mais jovens. - O feedback específico é informativo e motivacional (SCHUNK; PINTRICH; MEECE, 2008). Diz aos alunos o que eles fizeram certo, para que saibam o que fazer no futuro, e ajuda a dar-lhes uma atribuição de sucesso baseada no esforço (“Você teve sucesso porque trabalhou com esforço”). Em contraste, se os alunos são elogiados ou recebem uma boa nota sem qualquer explicação, é improvável que eles aprendam com o feedback o que fazer na próxima vez para serem bem-sucedidos e podem formar uma atribuição de habilidade ("Tive sucesso porque sou inteligente”) ou uma atribuição externa (“Devo ter tido sucesso porque o professor gosta de mim, a tarefa foi fácil ou tive sorte”). - A imediação do feedback também é muito importante (ZIMMERMAN; SCHUNK, 2011). Se os alunos concluírem um projeto na segunda-feira e não receberem nenhum feedback sobre ele até sexta-feira, o valor informativo e motivacional do feedback será reduzido. - O feedback deve ser entregue frequentemente aos alunos para manter seus melhores esforços (PERKS; MIDDLETON, 2014). Por exemplo, não é realista esperar que a maioria dos alunos trabalhe duro por seis ou nove semanas na esperança de melhorar suas notas, a menos que recebam feedback frequente. Minha resposta O feedback é uma ferramenta utilizada em diversos contextos, partindo das práticas empresariais até a rotina escolar. Entender a importância do feedback e saber como utilizá-lo de forma eficiente pode contribuir não só para o desenvolvimento pessoal do aluno, como também para o desenvolvimento de um plano educacional mais direcionado para as necessidades e particularidades de cada indivíduo. Um dos benefício observados pelo feedback escolar é que ele traz consigo a capacidade de encorajar o aluno quanto ao reconhecimento de suas capacidades de desenvolvimento. Isso acaba contribuindo e se tornando uma fonte de referência para o desenvolvimento cognitivo do estudante. Assim, por meio do diálogo, tanto o aluno quanto o VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 13/10/2023, 10:51 Avaliação Final (Discursiva) - Individual about:blank 2/3 professor podem ter mais clareza quanto a capacidade cognitiva do educando, seu ritmo de aprendizagem, seus pontos fortes e pontos fracos. Além disso, auxilia o aluno na identificação das suas falhas, permitindo o desenvolvimento do seu desempenho dentro da instituição, corrigindo dificuldades e buscando o desenvolvimento do seu potencial. Retorno da correção Olá, acadêmico(a)! Sua resposta abordou alguns dos elementos da questão com base nos materiais disponibilizados, porém, poderia ter explorado mais os conteúdos fundamentais da disciplina. Confira no quadro "Resposta esperada" a sugestão de resposta para esta questão. Através de uma adaptação das teorias do desenvolvimento do neurologista e psiquiatra Sigmund Freud, Erik Erikson desenvolveu uma teoria que relaciona aspectos psicológicos e sociais chamada de teoria psicossocial. Por sua vez, nesta teoria, Erikson levantou a hipótese de que as pessoas passam por oito estágios psicossociais em suas vidas. Em cada estágio, existem crises ou problemas críticos a serem resolvidos. Dessa forma, o crescimento e desenvolvimento do sujeito, mediante o enfrentamento dessas crises, iria moldar a personalidade do sujeito. Tendo em mente que a teoria de Erikson se constrói através de oito estágios, disserte sobre os quatro primeiros estágios. Resposta esperada Estágio I - Confiança versus Desconfiança (do nascimento aos 18 meses): a mãe é quem deve satisfazer a necessidade de alimento e afeto do bebê. Se a mãe for inconsistente ou rejeitadora, ela se torna uma fonte de frustração para o bebê ao invés de uma fonte de prazer. O comportamento da mãe cria no bebê um sentimento de desconfiança em relação ao seu mundo que pode persistir ao longo da infância e na idade adulta. Estágio II - Autonomia versus vergonha/dúvida (18 meses a 3 anos): as crianças neste estágio têm o desejo duplo de se apegar e de se desapegar. Os pais que são flexíveis o suficiente para permitir que seus filhos explorem livremente e façam as coisas por si próprios, mas ao mesmo tempo fornecem uma mão orientadora sempre presente, encorajam o estabelecimento de um senso de autonomia. Os pais que são excessivamente restritivos e severos dão aos filhos uma sensação de impotência e incompetência, o que pode levar à vergonha e à dúvida sobre as habilidades de uma pessoa. Estágio III - Iniciativa versus culpa (3 a 6 anos): estando firmemente convencida de que é uma pessoa por si mesma, a criança deve agora descobrir que tipo de pessoa ela pode se tornar. Os pais que punem severamente as tentativas de iniciativa dos filhos farão com que os filhos se sintam culpados por seus impulsos naturais, tanto durante esta fase quanto mais tarde na vida. Estágio IV - Diligência versus inferioridade (6 a 12 anos): o sucesso na escola e na vida pessoal suscita um senso de diligência, um bom sentimento sobre si mesmo e suas habilidades. O fracasso relaciona-se a uma autoimagem negativa, uma sensação de inadequação que pode atrapalhar o aprendizado futuro. Estágio V - Identidade versus confusão de identidade/papel (12 a 18 anos). Estágio VI - Intimidade versus isolamento (19 a 40 anos). Estágio VII -Generatividadeversus estagnação/autoabsorção (meia-idade, 41 a 65 anos). Estágio VIII - Integridade versus desespero (velhice, após os 65 anos). Minha resposta Estágio I - Confiança versus Desconfiança (do nascimento aos 18 meses): a mãe é quem deve satisfazer a necessidade de alimento e afeto do bebê. Se a mãe for inconsistente ou rejeitadora, ela se torna uma fonte de frustração para o bebé ao invés de uma fonte de prazer. O comportamento da mãe cria no bebê um sentimento de desconfiança em relação ao seu mundo que pode persistir ao longo da infância e na idade adulta. Estágio II - Autonomia versus 2 13/10/2023, 10:51 Avaliação Final (Discursiva) - Individual about:blank 3/3 vergonha/dúvida (18 meses a 3 anos): as crianças neste estágio têm o desejo duplo de se apegar e de se desapegar. Os pais que são flexíveis o suficiente para permitir que seus filhos explorem livremente e façam as coisas por si próprios, mas ao mesmo tempo fornecem uma mão orientadora sempre presente, encorajam o estabelecimento de um senso de autonomia. Os pais que são excessivamente restritivos e severos dão aos filhos uma sensação de impotência e incompetência, o que pode levar à vergonha e à dúvida sobre as habilidades de uma pessoa. EstágioIII - Iniciativa versus culpa (3 a 6 anos): estando firmemente convencida de que é uma pessoa por si mesma, a criança deve agora descobrir que tipo de pessoa ela pode se tornar. Os pais que punem severamente as tentativas de iniciativa dos filhos farão com que os filhos se sintam culpados por seus impulsos naturais, tanto durante esta fase quanto mais tarde na vida. Estagio IV - Diligencia versus inferioridade (6 a 12 anos): o sucesso na escola e na vida pessoa suscita um senso de diligencia. um bom sentimento sobre si mesmo e suas habilidades. O Fracasso relaciona-se a uma autoimagem negativa, uma sensação de inadequação que pode atrapalhar o aprendizado futuro. Estágio V - Identidade versus confusão de identidade/papel (12 a 18 anos). Estágio VI - Intimidade versus isolamento (19 a 40 anos). Estágio VII - Generatividade versus estagnação/auto absorção (meia-idade, 41 a 65 anos). Estágio VIII - Integridade versus desespero (velhice, após os 65 anos). Retorno da correção Olá, acadêmico(a)! Sua resposta abordou alguns dos elementos da questão com base nos materiais disponibilizados, porém, poderia ter explorado mais os conteúdos fundamentais da disciplina. Confira no quadro "Resposta esperada" a sugestão de resposta para esta questão. Imprimir
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