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CHRISTIANE PEREIRA AMANAJÁS

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Macapá 
2017 
CHRISTIANE PEREIRA AMANAJÁS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS DESAFIOS NA APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE 
 
 
 
Macapá 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS DESAFIOS NA APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE 
 
 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade de Macapá-FAMA, como requisito 
parcial para a obtenção do título de graduado 
em Enfermagem. 
Orientador: Erica Dias 
 
 
 
CHRISTIANE PEREIRA AMANAJÁS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHRISTIANE PEREIRA AMANAJÁS 
 
 
OS DESAFIOS NA APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade de Macapá-Fama, como requisito 
parcial para a obtenção do título de graduado 
em Enfermagem. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
Macapá, 06 de dezembro de 2017 
 
 
 
Dedico este trabalho ao meu esposo Nilton 
Cesar que incansavelmente esteve ao meu 
lado dia e noite durante toda a jornada da 
minha graduação de enfermagem e as 
minhas amigas que me apoiaram Dayana 
Américo e Inês Pereira e toda minha 
família que me ajudou de forma direta ou 
indireta na minha construção da vida 
acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANAJAS, Christiane Pereira. OS DESAFIOS NA APLICAÇÃO DA 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO GRAVE. 2017. Número total de folhas 30. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Faculdade de 
Macapá-Fama, Macapá, 2017. 
 
RESUMO 
 
A coleta de dados do presente trabalho é fundamentada nos desafios da aplicação da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem ao paciente com Traumatismo 
Cranioencefálico grave, dentre as diversas pesquisas buscando encontrar artigos que 
definissem quais os desafios para sua aplicação da assistência. Diversos são os 
desafios da utilização do instrumento como despreparo da equipe, capacitação entre 
outros, objetivo geral: identificar os desafios encontrados da enfermagem na aplicação 
da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) ao paciente com traumatismo 
cranioencefálico (TCE), objetivos específicos; entender a importância da 
sistematização da assistência de enfermagem como modelo de processo organizado 
ao paciente com traumatismo cranioencefálico (TCE) grave; apontar os desafios na 
implementação da sistematização da assistência de enfermagem e descrever as 
complicações do paciente com traumatismo cranioencefálico grave na unidade de 
terapia intensiva. trata-se de um estudo que tem como metodologia a revisão 
bibliográfica sistemática de natureza qualitativa de caráter descritivo, utilizando como 
descritores: sistematização da assistência de enfermagem, traumatismo 
cranioencefálico grave, processo de enfermagem, complicações do traumatismo 
cranioencefálico na unidade de terapia intensiva. na busca foram encontrados 61 
artigos concomitantes com livros utilizando leitura descritiva e destes 31 foram 
excluídos, sendo utilizados 30 artigos científicos para a pesquisa. Com capacitação 
de equipe, equipe de enfermagem adequada e hospital preparado, pode-se trabalhar 
de forma eficaz a SAE no paciente com TCE grave. 
 
Palavras-chave: Sistematização da assistência de enfermagem 1; traumatismo 
cranioencefálico grave 2; processo de enfermagem 3; complicações do traumatismo 
cranioencefálico grave na unidade de terapia intensiva 4. 
 
 
 
AMANAJAS, Christiane Pereira. THE CHALLENGES IN THE APPLICATION OF 
SYSTEMATIZATION OF NURSING ASSISTANCE TO PATIENTS WITH SERIOUS 
CRANIOENCEPHALIC TRAUMATISM. 2017. Total number of sheets 30. Graduation 
in Nursing - Macapá-Fama College, Macapá, 2017 
 
 
ABSTRACT 
 
The data collection of the present study is based on the challenges of the application 
of the Systematization of Nursing Assistance to the patient with severe 
Cranioencephalic Trauma, among the several researches seeking to find articles that 
define the challenges for their application of care. There are several challenges related 
to the use of the instrument, such as unprepared staff, training among others, general 
objective: to identify the challenges of nursing in the application of nursing care 
systematization (SAE) to patients with traumatic brain injury (TBI); to understand the 
importance of the systematization of nursing care as a model of an organized process 
for the patient with severe traumatic brain injury (TBI); to point out the challenges in 
the implementation of the systematization of nursing care and to describe the 
complications of the patient with severe traumatic brain injury in the intensive care unit. 
it is a study that has as a methodology the systematic bibliographic review of a 
qualitative character of descriptive character, using as descriptors: systematization of 
nursing care, severe traumatic brain injury, nursing process, complications of traumatic 
brain injury in the intensive care unit. in the search were found 61 concomitant articles 
with books using descriptive reading and of these 31 were excluded, being used 30 
scientific articles for the research. With staff training, adequate nursing staff and 
hospital prepared, one can effectively work the SAE in the patient with severe TBI. 
 
 
 
Key-words: Systematization of nursing care 1; severe traumatic brain injury 2; nursing 
process 3; complications of severe traumatic brain injury in the intensive care unit 4. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................08 
1.1. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA ENFERMAGEM................................10 
1.2 AS ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM........................................11 
1.3 TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO........................................................13 
2. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA E OS DESAFIOS.................................16 
2.1 O PAPEL DO ENFERMEIRO DIANTE DA ASSISTÊNCIA ...............................17 
2.2 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NA EMERGÊNCIA..............................19 
2.3 OS BENEFÍCIOS DA SISTEMATIZAÇÃO ........................................................19 
3.UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA...................................................................21 
3.1 TIPOS DE MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA..............................................23 
3.2 COMPLICAÇÕES DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO..................................24 
3.3. SEQUELAS DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ..........................................25 
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................27 
REFERÊNCIAS........................................................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
8 
INTRODUÇÃO 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um processo de 
enfermagem privativo do enfermeiro, mas a sua aplicação tem o apoio do técnico ou 
auxiliar de enfermagem e seu principal objetivo é auxiliar na tomada de decisões frente 
a diversas situações que envolvam a assistência ao paciente. O processo de 
enfermagem visa promover o cuidado eficaz de forma holística e individual, não só 
visualizar o problema do paciente, mas também um contexto como um todo, a SAE é 
um modelo metodológico que veio para implementar a assistência ao paciente seja 
na forma aguda ou crítica da doença, é uma ferramenta importantíssima e requer 
conhecimento técnico-cientifico do profissional. É importante que a equipe de 
enfermagem trabalhe minunciosamente em uma estrutura organizacionalespecifica 
para que se obtenha um cuidado adequado as exigências de um cliente no estado 
crítico, dessa forma os pacientes com Traumatismo Cranioencefálico (TCE) grave 
requerem intervenções rápidas e definitivas durante as primeiras 48 horas após o 
trauma para que possam ser ampliadas as chances de sobrevida, o TCE ainda é uma 
das principais causas de morbimortalidade no trauma, o foco são os cuidados clínicos 
para evitar lesões secundarias, esse tipo de paciente mais grave se beneficia de maior 
monitorização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo assim a SAE é um 
instrumento acessível e objetivo para um bom diagnóstico e intervenções no paciente 
com TCE grave, para tal é importante a implementação da assistência. 
Justifica-se que a (SAE) é um modelo de assistência internacional 
metodológico, que foi implantada no brasil com objetivo de organizar, executar e 
registrar toda a prática assistencial ao paciente com base no conhecimento técnico e 
cientifico, garantindo a melhoria da qualidade do cuidado de forma integral, 
contribuindo de forma efetiva a assistência, sendo uma ferramenta de trabalho de 
autonomia do enfermeiro. O TCE tornou-se uma das lesões de grande impacto para 
vítima de trauma, podendo ser gerado por qualquer agressão física e mental que pode 
gerar lesão anatômica, podendo comprometer estruturas superficiais que vai desde o 
couro cabeludo ou estrutura mais profundas como meninges, encéfalo e telencéfalo 
até mesmo a medula espinhal. Maior causa de morte ou sequelas das mais simples a 
mais grave causando um grande impacto na qualidade de vida de forma direta ou 
indiretamente para o próprio paciente, familiar ou comunidade, apresenta sequelas 
 
 
 
8 
cognitivas, emocionais e motoras e também pode gerar gastos para o estado no 
tratamento da reabilitação, denominada patologia neurológica. 
Quais os desafios para Implementar e Sistematizar a Assistência de 
Enfermagem ao Paciente com Traumatismo Cranioencefálico grave na Unidade de 
Terapia Intensiva? Inúmeros são os desafios encontrados para sistematizar como; 
correlatos, enfermeiros capacitados e treinados que tenham conhecimento sobre a 
sistematização da assistência, a demanda de pessoal já que a escala é sempre 
apertada, o hospital também deve ser implantado e implementado esse modelo de 
trabalho para que todo profissional enfermeiro junto da sua equipe multidisciplinar 
possam atuar em conjunto em prol de uma melhor assistência contínua ao paciente 
critico, lembrando que a assistência de enfermagem é ininterrupta ou seja demanda 
mais enfermeiros para o setor, mais custos, mais gastos. 
O presente estudo buscou a identificar os desafios encontrados na 
implementação da assistência de enfermagem ao paciente com Traumatismo 
cranioencefálico grave, sendo que o processo de enfermagem tem inúmeros desafios 
para sua aplicação, além disso, tem como objetivos específicos; Entender a 
importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem como modelo de 
processo organizado ao paciente com traumatismo cranioencefálico (TCE) grave; 
Apontar os Desafios na Implementação da Sistematização da Assistência de 
Enfermagem e Descrever as complicações do paciente com Traumatismo 
Cranioencefálico grave na Unidade de Terapia Intensiva. 
O presente trabalho tem como metodologia a revisão bibliográfica sistemática 
de natureza qualitativa de caráter descritivo onde foram abordados conceitos 
correlacionados aos desafios da aplicação da sistematização da assistência de 
enfermagem ao paciente com traumatismo cranioencefálico grave. Este estudo foi 
realizado em consulta em base de dados eletrônicos como SCIELO e LILACS, 
publicações de artigos na Revista Brasileira de Enfermagem, biblioteca virtual em 
saúde (BVS), Escola Ana Nery, organização mundial de saúde (OMS), livros online e 
livros impressos contidos no acervo da faculdade de Macapá-FAMA, por meios de 
periódicos científicos referentes ao assunto abordado, utilizando como descritores: 
Sistematização da assistência de enfermagem, Traumatismo Cranioencefálico grave, 
 
 
 
8 
Processo de Enfermagem, complicações do traumatismo cranioencefálico na unidade 
de terapia intensiva. Na busca foram encontrados 61 artigos concomitantes com livros 
utilizando leitura descritiva e destes 31 foram excluídos, sendo utilizados 30 artigos 
científicos para a pesquisa. Foram incluídas produções cientificas nacionais, livros e 
revistas no período de 2006 a 2016 com maior relevância para o tema e apresente 
coerência durante a pesquisa, foram excluídas as produções que não se relacionem 
ao tema, ao idioma da língua portuguesa e ao ano selecionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
1.1-SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 O desenvolvimento da ciência, muitos conhecimentos foram produzidos pela 
Enfermagem, como o processo de enfermagem, que pode ser descrito como um 
instrumento utilizado para as ações do cuidado (SOUZA, 2013, p.168). 
“A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é conceituada como 
um método de prestação de cuidados para a obtenção de resultados satisfatórios na 
implementação da assistência” (SILVA, 2011, p. 2). 
Ainda o mesmo autor Silva (2011), afirma que o processo de enfermagem é 
utilizado como metodologia de assistência, facilita o desempenho prático e a 
documentação de enfermagem, vai ajudar na otimização e na estadia do paciente 
durante seu tratamento de forma a reduzir as complicações, sendo um instrumento de 
trabalho de grande utilidade, irá nortear o enfermeiro na tomada de decisões, contudo 
ela oferta ao profissional conhecimento técnico-cientifico. É possível identificar, 
prevenir e atender as necessidades afetadas e possíveis agravos. 
Existem diversas formas de sistematizar a assistência, para torná-la segura; os 
protocolos, a escala de funcionários diária, os fluxos, o processo de enfermagem são 
formas de sistematizar/ organizar a assistência de enfermagem (SILVA, 2016, p.1). 
O Processo de Enfermagem é a representação maior do método científico da 
profissão, sendo direcionado pela Sistematização da Assistência de 
Enfermagem (SAE), através da qual ocorre o desenvolvimento e organização 
do trabalho da equipe pela qual o enfermeiro é responsável. A SAE permite 
detectar as prioridades de cada paciente quanto as suas necessidades, 
fornecendo assim, uma direção para as possíveis intervenções (GRUPO 
HOSPITALAR CONCEIÇÃO, 2012). 
A sistematização da assistência de enfermagem, enquanto processo 
organizacional é capaz de oferecer subsídios para o desenvolvimento de 
métodos/metodologias interdisciplinares e humanizadas de cuidado” (NASCIMENTO, 
2008, p.2). 
Segundo autor Amante (2008) afirma que a implementação do processo de 
enfermagem além de precisar de profissionais habilitados também precisa de uma 
boa demanda de funcionários quando se fala em quantidade de leitos, horas semanais 
ajustadas entre outros, isso tudo dependerá de cada instituição, a forma que irá 
trabalhar com seus funcionários, ainda mais se tratando de uma unidade de terapia 
intensiva onde os pacientes ali são críticos 
 
 
 
8 
A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) tem como objetivos 
identificar as situações de saúde-doença e as necessidades de cuidados de 
enfermagem, bem como subsidiar as intervenções de promoção, prevenção, 
recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade 
(TRUPPEL, 2009, p.3). 
1.2.AS ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 
O Processo de enfermagem é uma ferramenta metodológica utilizada para 
tornar a assistência de enfermagem sistemática, organizada em fases, com o objetivo 
de orientar o cuidado profissional de enfermagem, de promover a qualidade no 
cuidado prestado (SILVA, 2016, p.1). 
O processo de enfermagem é uma atividade intelectual, que quando realizada 
de maneira adequada, contribui para o fortalecimentoda profissão enquanto 
ciência, pois passamos do cuidado empírico (realizado pelo “achismo” ou 
intuição), para o cuidado baseado em evidências. Este trabalho intelectual é 
o que norteia o raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de 
resultados e de intervenções. A utilização desta ferramenta possibilita a 
documentação dos dados relacionada às etapas do processo, favorecendo a 
visibilidade das ações de enfermagem e, consequentemente, da sua 
relevância na sociedade (SILVA, 2016). 
Segundo o autor Truppel (2009) diz que a SAE é um processo de enfermagem 
que são divididas em etapas inter-relacionadas e dinâmico que são elas; coleta de 
dados e anamnese, diagnóstico de enfermagem, planejamento, intervenções e 
avaliação dos resultados, sendo inseparáveis dentro de um contexto prático, assim 
possibilita avanços na qualidade da assistência. 
O Processo de Enfermagem (PE), considerado a base de sustentação da 
SAE, é constituído por fases ou etapas que envolvem a identificação de 
problemas de saúde do cliente, o delineamento do diagnóstico de 
enfermagem, a instituição de um plano de cuidados, a implementação das 
ações planejadas e a avaliação (BITTAR,2006, p.618). 
De acordo com Tannure (2008) relata que o histórico ou investigação é a 
primeira etapa do processo de enfermagem e requer a anamnese e exame físico 
completo, consiste na inspeção, ausculta, apalpação e percussão que necessita no 
conhecimento teórico e habilidades técnicas desenvolvidas, coleta de dados referente 
a saúde do cliente, identificando suas necessidades e preocupações. Os dados são 
coletados de maneira direta e indireta; maneira direta é através da anamnese e exame 
físico do cliente e maneira indireta são coletados por terceiros como família, amigos, 
prontuários. Diagnósticos de enfermagem é a segunda etapa do processo, durante a 
investigação eles são analisados criteriosamente e interpretados de forma a observar 
os problemas reais tanto quanto para os problemas potenciais, os diagnósticos são 
 
 
 
8 
elaborados de acordo com os protocolos da instituição, os mais trabalhados são 
NANDA e CIPE. Planejamento das ações é a terceira etapa do processo, é muito 
importante, pois é nessa fase que são planejas a assistência para colocar em prática, 
realizar um plano de cuidado para que seus objetivos sejam alcançados. 
Implementação da assistência é a quarta etapa do processo, são ações prescritas, 
realizadas e necessárias para melhor obter os resultados esperados, sendo assim a 
prescrição tem que incluir data que foram redigidas e ação que foram selecionadas 
para o cliente. A avaliação da assistência é o 5º passo da assistência que é realizado 
por meio de do acompanhamento da resposta do cliente aos cuidados prescritos, por 
meio de anotações no prontuário e por meio da observação direta, da terapia proposta 
bem como relato do paciente, nesta etapa o paciente é avaliado por 24h através da 
evolução de enfermagem. 
Quanto maior o número de necessidades afetadas do cliente, maior é a 
necessidade de se planejar a assistência, uma vez que a sistematização das ações 
visa à organização, à eficiência e à validade da assistência prestada (BITTAR, 2006.p 
2). 
1.3-TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO 
Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é um grave problema de saúde pública, 
na medida em que assume a principal causa de morte e sequela em crianças e adultos 
jovens (PEREIRA, 2011). 
Ainda o mesmo autor Pereira (2011) O TCE é definido como qualquer agressão 
que acarreta lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, 
crânio, meninges ou encéfalo e, de um modo geral, encontra-se dividido, de acordo 
com sua intensidade em grave, moderado e leve. 
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro, não de 
natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física 
externa, que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, 
que resulta em comprometimento das habilidades cognitivas ou do 
funcionamento físico. Pode também resultar no distúrbio do funcionamento 
comportamental ou emocional. Este pode ser temporário ou permanente e 
provocar comprometimento funcional parcial ou total, ou mau ajustamento 
psicológico (BATISTA, 2011, P.02). 
 
 O trauma cranioencefálico (TCE) é um desafio para equipe médica e de 
enfermagem, pois, muitas vezes, a vítima não apresenta nenhuma evidência externa 
 
 
 
8 
da lesão, no entanto, internamente, as consequências são graves (LUONGO,2014, 
p.66). 
Ainda o mesmo autor Luongo (2014), afirma que para se obter melhor resposta 
ao tratamento, deve-se fazer uma boa avaliação criteriosa na história do trauma e no 
padrão neurológico do paciente, utilizando a escala de coma de Glasgow para avaliar 
o nível de consciência, sendo que os sinais vitais e o nível de consciência podem 
alterar rapidamente conforme o quadro clinico do paciente, daí a importância a 
vigilância. Primeiro passo desse tipo de trauma é estabilizar a coluna cervical, pois 
devemos sempre suspeitar de trauma raquimedular, então ter cuidado para não fazer 
hiperextensão e nem rotação da cabeça. 
O principal mecanismo do TCE pode ser classificado como; lesão cerebral 
focal, resultando em contusão, laceração e hemorragia intracraniana por trauma local 
direto; lesão cerebral difusa, causando lesão axonal difusa e aumento do tamanho do 
cérebro (edema) pelo mecanismo de aceleração/desaceleração (GENTILE, 2011). 
O mesmo autor Gentile (2011) afirma que o TCE está dividido em dois estágios, 
sendo o primeiro estágio em lesão cerebral após o trauma que resulta em lesão 
tecidual e desregulação do fluxo sanguíneo encefálico, o segundo estágio, acontece 
uma cascata resultante dessa lesão, sendo ela a despolarização terminal da 
membrana junto com uma liberação em excesso de neurotransmissores excitatório. 
O resultado da lesão também pode ser definido como dois mecanismos distintos; em 
lesão primária ocorrendo no momento do trauma e lesão secundária ocorrendo 
minutos a horas após o trauma, como resultado, algumas complicações. 
Existem várias classificações do TCE, referimos apenas uma classificação 
clínica; baseada no exame objetivo do doente e outra anatómica; baseada na 
localização e tipo de lesões (OLIVEIRA, 2012). 
Segundo Brasil (2015), para que possamos classificar a gravidade do TCE 
utilizamos a Escala de Coma de Glasgow (ECG), é uma escala clínica e numérica, ela 
que vai nos indicar os parâmetros fidedignos do paciente, é mundialmente aceita pois 
possui um método fácil de avaliar não só a gravidade do TCE, mas também a 
deterioração do estado neurológico, ao decorrer do tratamento ela será utilizada para 
construir a evolução clínica e serve como um guia para estimar o prognóstico do 
paciente. 
 
 
 
8 
Segundo Oliveira (2012) a escala de coma de Glasgow avalia três parâmetros 
que classificamos em escores, melhor resposta verbal escores de 1 a 5, abertura dos 
olhos escores de 1 a 4, melhor resposta motora escores de 1 a 6, variando os escores 
entre 3 e 15. 
 Há um processo complexo fisiopatológico em TCE que inclui múltiplas reações 
simultâneas e interações que causam alterações na hemodinâmica do cérebro, de 
células e alterações moleculares em adição ao edema cerebral e hipertensão 
intracraniana (SETTERVALL, 2011). 
Ainda o mesmo autor Settervall (2011), afirma que a lesão primária decorrente 
de um TCE depende, da natureza e da força física aplicada, duração e do local de 
aplicação, sendo que na lesão secundaria aparece nas primeiras horas após o trauma 
primário e caracteriza-se por alterações intracelular e extra-celulares determinantes 
do edema cerebral, tendo como consequência aumento da pressão intracraniana 
(PIC) 
Segundo Souza (2008) de maneira geral, e baseado na ECG, o TCE leve (14-
15) raramente resulta em morte e o paciente geralmente é capaz de retomar uma vida 
normal, o TCE moderado (9-13) tem mortalidade menor que 10%e muitos pacientes 
evoluem apenas com sequelas leves, o TCE grave (3-8) geralmente cursa com 
mortalidade na fase inicial de mais de 50% e, dentre os sobreviventes, 30% tem uma 
recuperação regular ou boa após 6 meses. O TCE grave, é definido como traumatismo 
craniano associado com uma classificação na Escala de Coma de Glasgow igual ou 
menor que 8 pontos (RAYO,2009). Dentro desse grupo de lesões se enquadram 
aquelas que apresentam maior risco de mortalidade e de morbidade após o trauma. 
Gentile (2011) afirma que o TCE grave é aquele em que os pacientes 
apresentam nível de consciência entre 3 e 8. Nesses pacientes a abordagem 
terapêutica deve ser imediata, dando ênfase aos cuidados hemodinâmicos e suporte 
ventilatório adequados. Todos os pacientes com nível de consciência na ECG menor 
que 8 pontos devem ser submetidos a uma via aérea definitiva e mantidos em 
ventilação mecânica até que seja viável a ventilação sem aparelhos, subsequente a 
melhora do quadro neurológico. 
 
 
 
 
 
8 
2.SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E OS DESAFIOS 
Segundo Andrade (2016, p. 26) afirma que a sistematização da assistência de 
enfermagem é muito importante para qualidade de vida do paciente na unidade 
hospitalar, porém estudos apontam a dificuldade na implementação do processo, 
todavia o profissional enfermeiro é engajado em qualificar-se e utilizar o instrumento 
em todas as fases, no entanto, há dificuldade em desenvolve-las por diversas razões, 
tais como; pouca divulgação da SAE, padronização ineficaz no prontuário do paciente, 
realização de uma rotina no desenvolvimento e aplicação da SAE, iniciativa da 
administração e diretoria hospitalar e principalmente equipe reduzida para a demanda 
de trabalho e pessoas capacitadas, sendo uma das dificuldades da implementação é 
a falta de entendimento dos profissionais sobre as bases teóricas e práticas, mais, por 
outro lado há diversas formas para sistematizar a assistência com uso de protocolos, 
fluxogramas de procedimentos, manuais e entre outros. 
Todavia, a implantação desse sistema no ambiente de trabalho requer alguns 
critérios prévios, como construção da metodologia desde a graduação, 
estrutura organizacional, crenças, valores, habilidades e práticas constantes 
do enfermeiro que afirmem a real viabilidade desse instrumento (SILVA, 
2015). 
Silva (2015) afirma que em virtude do modelo antigo onde a enfermagem só 
exercia o seu papel com prescrição médica, procedimentos, técnicas e rotinas da 
instituição, observou-se que havia a necessidade de mudar esse paradigma, a 
enfermagem deixaria de trabalhar em cima da prescrição médica e passaria a também 
a atuar a sua própria prescrição. Sendo assim houve a necessidade de fazer 
mudanças no cotidiano da assistência e no ensino para a valorização do processo de 
enfermagem (PE) como instrumento de prática assistencial. O cuidado em si ganhou 
sentido a partir de Florence Nightigale, ela dividiu o trabalho de enfermagem em 
especifidades, era preciso formação especial e conhecimento que fundamentassem a 
intervenção do profissional, a atividade de enfermagem seria necessária e útil para a 
sociedade. Entretanto ainda há diversas dificuldades para assistência em saúde, pois 
a sociedade está ligada às tecnologias materiais, estas que influenciam através do 
meio de comunicação, centrada no modelo biomédico dificultando a valorização de 
prática como as da enfermagem. Essas novas tecnologias que a enfermagem passou 
a executar através de práticas e ações automáticas, vem contribuindo ao longo do 
tempo no distanciamento do paciente. 
 
 
 
8 
O processo de enfermagem representa uma alternativa de reaproximação do 
enfermeiro com seu cliente, entendendo-se o mesmo com um instrumento 
metodológico de trabalho, que possibilita a análise crítica sobre as condições 
de saúde do cliente e efetiva a atuação dos profissionais de Enfermagem 
(SOUZA, 2013, p2). 
 “Na unidade de emergência o planejamento da assistência de enfermagem é 
uma atividade exclusiva que incumbe somente ao enfermeiro que lá atua, apoiando-
se na avaliação do cliente e de suas necessidades, assegurando de forma 
sistematizada a continuidade do cuidado e sua avaliação” (FELIX, 2009). 
Ao se refletir sobre as desvantagens da prática de enfermagem não 
sistematizada percebe-se o quanto se deixa de valorizar a própria profissão 
colaborando para sua estagnação (FELIX, 2009). 
Nesse sentido, considerando a magnitude e complexidade dos pacientes 
atendidos nessas unidades, como por exemplo, na Unidade de Terapia 
Intensiva (UTI), entende-se a necessidade de maior estruturação da SAE a 
fim de proporcionar maior eficiência no cuidado e recuperação dessas 
pessoas, pois poucas são as instituições de ensino superior, públicas ou 
privadas, que de fato incorporaram essa disciplina como componente 
curricular da grade de estudos (SILVA, 2015). 
Ainda o mesmo autor Silva (2015) afirma que esses fatores devem ser 
ajustados conforme o local de trabalho, demanda da equipe, desse modo o local 
melhor de implementação da SAE é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pois tem 
enfermeiros qualificados e treinados com capacidade técnica-cientifico e 
procedimentos privativos, todavia tem recursos físicos e materiais para tal. A grosso 
modo o enfermeiro é o profissional mais preparado para trabalhar na sistematização 
com paciente grave. 
Etapas de implantação da SAE; Reconhecimento da realidade institucional, 
Sensibilização da equipe de enfermagem e da Diretoria para a implantação 
da SAE, definição de missão, filosofia, valores e objetivos do Serviço de 
Enfermagem da Instituição, preparo intelectual (teórico) da equipe de 
enfermagem, Definição do Referencial Teórico, Elaboração dos instrumentos 
do Processo de Enfermagem, preparo prático para a implementação da SAE 
(ALBUQUERQUE, 2010). 
 
2.1- O PAPEL DO ENFERMEIRO DIANTE DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA 
 
 Para o exercício profissional tem-se diversos métodos sendo o processo de 
enfermagem preconizado para a implementação e da assistência de enfermagem” 
(FELIX, 2009). 
Felix (2009) afirma que o papel da enfermagem não tem que ser só caráter 
administrativo burocrático, como manutenção do local de trabalho, de materiais de 
limpezas e equipamentos, lâmpada queimada que tem que ser trocada, solicitação de 
 
 
 
8 
requisição de exames sendo esses serviços que poderiam estar sendo feitos por outros 
profissionais que não fossem da enfermagem, o enfermeiro não precisa ficar voltados, 
mas para administração e si tem que ser mais assistencialista, tem que focar, mas na 
assistência ao paciente. Essas são as desvantagens da enfermagem diante de uma 
assistência não sistematizada, colaborando para estagnação. Grandes são as 
vantagens em sistematizar a assistência na emergência como; o direcionamento das 
ações e prescrições de enfermagem, melhora na passagem de plantão, principalmente 
para o cliente que ele é assistido como um todo de forma continua, individual e eficaz, 
há uma melhor interação e integração do paciente com a família e com a própria equipe 
multidisciplinar, consequentemente melhor assistência prestada. 
A área de urgência e emergência exige dos enfermeiros uma forma 
diferenciada do padrão tradicional de trabalho, a assistência, em sua maioria, é 
baseada no modelo biomédico e organizada por meio de rotinas e protocolos, os quais 
muitas vezes acabam por não apresentar soluções eficazes focadas às necessidades 
humanas do paciente crítico (BERTONCELLO, 2013). 
Bertoncello (2013) afirma, a SAE é uma ferramenta essencial para a assistência 
do enfermeiro, pois ela vem para alavancar o trabalho e proporcionar um leque de 
opções como; recurso técnicos, científicos e humanos, ofertando melhor a assistência 
ao cliente de forma singular e possibilitando seu reconhecimento e valorização da 
profissão , principalmente quando falamos de pacientes portadores de trauma comoo 
TCE, devido o mesmo apresentar consequências muitas vezes irreparáveis, também 
sociais e econômicas tanto para a vítima quanto para a comunidade, pois essas lesões 
acometidas pelo TCE ocasionam na maioria das vezes incapacidade físicas e mentais, 
podendo ser temporárias ou permanente dependendo do tipo de lesão. 
O conhecimento teórico-cientifico juntamente com a NIC e a NANDA-I tornam-
se um instrumento que possibilita ao profissional uma maior viabilidade de aplicar a 
assistência de enfermagem de forma mais qualificada e integral (BERTONCELLO, 
2013). 
O recurso humano é um dos fatores mais relevantes na operacionalização da 
SAE, tanto no aspecto quanti-qualitativo, quanto no que se refere à função de cada 
enfermeiro na equipe” (ALBUQUERQUE, 2010). 
 
 
 
 
8 
2.2 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NA EMERGÊNCIA 
 
 Bertoncello (2013) afirma, através do sistema único de saúde (SUS) e da 
portaria do ministério da saúde (MS) no 2048| 2002, promove a qualidade de vidas dos 
usuários de serviços móveis de urgência e emergência no ambiente pré e intra 
hospitalar. No entanto a padronização da sistematização da assistência vem sendo 
cada vez mais utilizada nos serviços de trauma embora haja uma necessidade de 
personalizar esse atendimento já que através do diagnóstico de enfermagem 
mostram-se como melhor solução para assistência no cenário da emergência. 
O enfermeiro tem papel fundamental na assistência à vítima de trauma. Para 
que haja uma sistematização dos conhecimentos da enfermagem, 
desenvolveu-se o Processo de Enfermagem, que se trata de uma dinâmica 
visando à assistência integral e humanizada que atenda às necessidades 
humanas básicas (CAVALCANTI, 2012). 
 
O setor de maior efetividade para sistematizar assistência segundo Silva (2015) 
é a unidade de terapia intensiva (UTI) pois os enfermeiros têm mais conhecimento 
técnico-cientifico, é um local que tem mais procedimentos privativos realizados pelos 
enfermeiros e também maior quantidade de recursos físicos e materiais. Nesse caso 
a SAE pode facilitar e favorecer a assistência de forma individual e delegar tarefas 
junto da equipe multidisciplinar. 
 
2.3- OS BENEFÍCIOS DA SISTEMATIZAÇÃO 
 
Segundo Albuquerque (2010) a SAE é um instrumento de trabalho que auxilia 
o enfermeiro diante de diversas situações e foi implantada no brasil para otimizar o 
serviço juntamente com o técnico ou auxiliar de enfermagem e seus principais 
benefícios são normatizar os cuidados prestados de forma singular e prioritário ao 
paciente desde o momento da sua admissão até o momento da sua saída, maior 
comprometimento, união e fonte de conhecimento para a equipe de enfermagem. 
Padronização de coleta de dados, serviço de enfermagem mais organizado, 
serviço de qualidade, maneira de minimizar os riscos no trabalho da equipe de 
enfermagem, prestação de assistência de qualidade, alinhar as atividades de 
Enfermagem com a conquista de selos de Acreditação Hospitalar (ALBUQUERQUE, 
2010). 
 
 
 
8 
A SAE permite detectar as prioridades de cada paciente quanto as suas 
necessidades, fornecendo assim, uma direção para as possíveis intervenções. No que 
se refere às necessidades humanas, a equipe de enfermagem deve ter sensibilidade 
para correlacioná-las com a realidade em que atua (GRUPO HOSPITALAR, 2012). 
Segundo Felix (2009) relata as vantagens da sistematização como 
direcionamento da equipe de enfermagem, prescrições que são privativas do 
enfermeiro quando se fala em sistematizar, melhor passagem de plantão sem contar 
com assistência ao paciente que é de forma individual, personalizado e eficaz, por 
meio do processo da sistematização há uma melhor interação com o paciente, família 
e comunidade. Assim o enfermeiro tem autonomia na sua assistência e não fica 
estagnado somente com prescrição medica. O sucesso da eficácia do instrumento de 
enfermagem é notável e eficaz porém ainda há muita dificuldade para aceitar essa 
nova ferramenta pois há muitos fatores e desafios para serem vencidos, como é uma 
ferramenta privativa do enfermeiro especialmente em pacientes graves, terão muita 
sobrecarga de trabalho, sabe-se que geralmente a demanda de pacientes é bem 
maior que a demanda de equipe de enfermagem para dar assistência, despreparo 
profissional também é um fator contribuinte para rejeição da prescrição de 
enfermagem, muitos acham monótono e o atendimento mecanizado, daí a importância 
de debater esse tema. Dessa forma são abordados vários desafios pela equipe de 
enfermagem para implementar a SAE. 
 
3.UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 
 
Segundo amante (2008) diz que, a unidade de terapia intensiva é um local 
destinado para acolher pacientes críticos e que requerem cuidados intensivos junto com 
materiais específicos e pessoal especializados que através do seu conhecimento 
cientifico busca manter o controle e hemóstase das funções vitais do paciente. a SAE 
é um instrumento privativo do enfermeiro, no entanto a equipe pode contribuir para 
implementação da assistência, o processo de enfermagem contribui para uma 
assistência de forma humanizada, integral e individual pois ela é utilizada de forma 
individual, cada paciente é único, então todo o enfermeiro tem que está apto para a 
 
 
 
8 
aplicação da SAE, a assistência é contínua e interrupta e ela permite que se alcance 
os resultados esperados. 
A monitorização neurológica é uma avaliação e acompanhamento de dados 
fornecidos por aparelhagem técnica das alterações do sistema nervoso e é a unidade 
de terapia intensiva (UTI) o local destinado para este tipo de monitorização 
(ALCÂNTARA, 2009). 
Ainda o mesmo autor Ferreira (2009) afirma, o principal objetivo da monitorização 
neurológica é também a prevenção e o diagnóstico precoce de situações que podem 
desencadear lesões cerebrais secundarias ou até mesmo agravar a lesão primaria já 
existente. O paciente neurológico também é crítico e também requer acompanhamento 
aguçado da equipe de enfermagem, sendo assim, cabe ao enfermeiro ter conhecimento 
cientifico da patologia e conhecer as alterações fisiológicas do paciente, dessa forma 
sua observação é constante para fazer melhor avaliação. No entanto a avaliação 
neurológica incorpora a reação pupilar, nível de consciência, funções da força e 
sensibilidade motora assim também como monitorização de sinais vitais, o enfermeiro 
deve estar atento a todos os parâmetros e avaliar precocemente alterações 
neurológicas e hemodinâmicas, realizar medidas preventivas para o controle do edema 
cerebral e da hipertensão intracraniana. 
O papel do enfermeiro na UTI consiste em obter a história do paciente, fazer 
exame físico, executar tratamento, aconselhamento, ensinando a manutenção da 
saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas, 
devendo cuidar do indivíduo nas diferentes situações críticas dentro da UTI, de forma 
integrada e contínua com os membros da equipe de saúde. Para isso o enfermeiro de 
UTI precisa pensar criticamente analisando os problemas e encontrando soluções para 
os mesmos, assegurando sempre sua prática dentro dos princípios éticos e bioéticos 
da profissão (MATTOS,2012). 
Enfermeiro de UTI precisa estar capacitado a exercer atividades de maior 
complexidade, para as quais é necessária a autoconfiança respaldada no 
conhecimento científico para que este possa conduzir o atendimento do paciente com 
segurança (MATTOS, 2012). 
 
 
 
8 
A monitorização hemodinâmica invasiva é fundamental em Unidades de 
Cuidados Intensivos e cabe ao profissional escolher o método mais correto para essa 
monitorização, respeitando a individualidade de cada doente (AZEREDO, 2013). 
Ainda a mesma autora Azeredo (2013) afirma que todo profissional que lida 
diretamente com paciente critico é responsável por garantir a validade das informações 
sobre a hemodinâmica do paciente, como nós sabemos os pacientes críticos requerem 
intervençõesrápidas e eficaz pois os mesmos podem evoluir para diversas 
complicações como; embolia gasosa, trombose venosa profunda quando o paciente 
fica muito tempo deitado sem se levantar, pneumonia química, ulcera por pressão, 
hemorragias, diversas são as complicações, dessa forma a equipe de enfermagem tem 
que ficar atento para evitar infecções de cateteres, observar sinais flogisticos, utilizar 
técnicas assépticas para evitar a proliferação de bactérias. É importante o enfermeiro 
intensivista esteja preparado e seja conhecedor das diferenças técnicas de 
monitorização invasiva para prestar assim uma melhor assistência de qualidade ao 
paciente crítico. Essa avaliação deve ser rigorosa e minuciosa, individual e organizada 
para poder evidenciar pequenas alterações e assim puder intervir de forma eficaz. Essa 
monitorização refere-se do sistema arterial e venoso que serve para medir invasamente 
as pressões da cabeça, pulmão e vasculares com eficácia. 
 
3.1-TIPOS DE MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA INVASIVA 
 
Segundo Azeredo (2013) diz que os tipos de monitorização invasiva são: 
monitorização intra-arterial; utiliza-se a introdução de um cateter de um sistema de fluxo 
de alta pressão e heparinizada em uma artéria, sendo as artérias mais comuns a serem 
utilizadas são a radial e femoral, utilizadas nos casos de em que a monitorização 
continua é recomendada e também para coletar uma rápida gasometria e está indicado 
nos casos em que o paciente apresente hipotensão ou hipertensão grave, arritmias 
graves, grandes cirurgias e também quando o paciente apresenta vasoconstrição 
periférica. Outro tipo de monitorização é da pressão venosa central (PVC) que pode ser 
conectado através de um transdutor ou por meio de manômetro de água ou também 
por cateter na artéria pulmonar, indicados para avaliar a pressão da artéria pulmonar e 
função cardíaca esquerda, seus locais de inserção são a veia jugular interna ou externa 
 
 
 
8 
e veia subclávia. Monitorização da pressão intracraniana é utilizado para avaliar a 
pressão de dentro do crânio, é realizado através da implantação de um cateter no 
espaço subaracnóideo ou ventrículo cerebral, permite o enfermeiro fazer avaliações 
constantes do doente e atuar de forma imediata nas intervenções. Outro parâmetro 
fidedigno é a monitorização da artéria pulmonar, também se faz por meio da introdução 
do cateter swuan-ganz, seu local de inserção é a veia subclávia ou jugular interna e 
finalizando na artéria pulmonar, está indicado para conferir informações da pré-carga e 
pós-carga, contratilidade, consumo e oferta de oxigênio. Esse tipo de monitorização 
necessita de profissional habilitado e que tenho conhecimento cientifico para trabalhar 
de forma mais abrangente em uma unidade de terapia intensiva. 
 
3.2 COMPLICAÇÕES DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO 
 
Segundo Oliveira (2012) afirma que algumas complicações do TCE são 
resultante do próprio impacto do trauma como lesões focais causadas por contusão; 
resultante do edema subdural e hematoma resultante mais ou menos 31% dos 
traumas de cabeça, hematoma epidural, mais comuns em pessoas com menos de 
50anos de idade e quase que fatal, ocorre a 1 a 2% dos TCEs, hematoma subdural, 
ocorrem contudo sobre as roturas das veias durais, podendo ser classificados como 
agudos, subagudos ou crônicos sendo que os de forma aguda é composto por coagulo 
e sangue e ocorre menos de 24 horas, já o subagudos é composto por sangue e 
fluidos ocorre em dia que podem ser de 2 a 14 dias, e o crônico é composto por fluidos 
e acorre acima de 14 dias. 
Hematoma intraparenquimatoso – corresponde a 20% dos hematomas 
intracranianos pós-traumáticos, sendo em 20% múltiplos 50 e associados a contusões 
(OLIVEIRA, 2012). 
Os avanços da tecnologia e da violência no mundo atual estão contribuindo 
para o crescente aumento de mortes ou incapacidades em razão de lesões 
traumáticas (NOGUEIRA, 2009). 
Ainda o mesmo autor Nogueira (2009) afirma que para a assistência dessa 
vítima de trauma, foi criado um índice de gravidade do trauma, que por meio da 
utilização da mesma linguagem para toda a equipe, permitiu-se avaliar a gravidade 
 
 
 
8 
das lesões anatômicas e também a probabilidade de sobrevida do paciente 
traumatizado. Observa-se que neste sistema há uma possibilidade que permite avaliar 
a assistência prestada, planejamento dos cuidados de emergência e fazer a 
documentação na ficha epidemiológica. 
Muitas vítimas de trauma, perante sua gravidade e alta complexidade, 
necessitam ser admitidas em unidade de terapia intensiva (UTI). Os índices de 
gravidade estão sendo cada vez mais utilizados nessa unidade pela sua importância 
na avaliação de desempenho do setor e eficiência do tratamento empregado 
(NOGUEIRA, 2009). 
Após o TCE, eventos como hipoxemia, hipotensão e hipertensão intracraniana 
(HIC) causam danos secundário ao encéfalo e são os fatores mais fortemente 
associados a maus resultados (GUERRA, 2010, P. 74). 
 
3.3 SEQUELAS DO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO 
 
Segundo Oliveira (2012) diz que o TCE grave soma 4% dos traumatismos 
cranioencefálico e apresentam altas taxas de morbimortalidade e 60% desse 
percentual vão a óbito e o restante desenvolvem hipertensão intracraniana, contudo, 
recomenda-se a monitorização da pressão intracraniana em todos os pacientes com 
TCE grave. É de fundamental importância que o doente seja avaliado por uma equipe 
multidisciplinar seja ela no ambiente pré-hospitalar, hospitalar e pós hospitalar para a 
sobrevida seja garantida. 
Recente revisão bibliográfica, que descreve os fatores relacionados com o 
prognóstico das vítimas de TCE, apontou que as alterações 
neuropsicológicas pós-traumáticas constituem um dos principais fatores que 
determinam o futuro dessas pessoas, pois condiciona, de forma notável, tanto 
o grau de independência funcional alcançado e retorno ao trabalho, como 
também o estabelecimento de relações familiares e sociais satisfatórias 
(SPANHOLI, 2007). 
 
Segundo Spanholi (2007) afirma que o TCE deixa sequelas como crise 
convulsiva pós-traumática recente, epilepsia pós-traumática que pode surgir na fase 
aguda como na fase crônica como complicações secundarias após o trauma sendo 
ela uma das complicações, mas frequentes, outras complicações também podem 
surgir como cefaleia, alterações do humor, dificuldade em concentrar-se, perda da 
memória, distúrbio de personalidade, paralisias, distúrbios do movimento, entre 
 
 
 
8 
outros. Além disso tem podem aparecer as lesões por pressão por o paciente ficar 
durante muito tempo no leito com pouca mobilidade e atrofia muscular 
As vítimas que sobrevivem ao TCE podem apresentar deficiências e 
incapacidades que são temporárias ou permanentes, interferindo na capacidade do 
indivíduo em desempenhar suas funções habituais (SOUZA, 2013). 
Ainda o mesmo autor Souza (2013) afirma que os déficits neurológicos 
assumem aspectos variados, dependendo da área cerebral afetada temos os déficits 
de força, afasia ou disfasia, déficits de sensibilidade, lesões de nervos cranianos 
específicos, crises epilépticas pós-traumáticas, alterações de cognição, distúrbios do 
sono, as consequências finais de um traumatismo craniano podem ir desde a 
recuperação completa até a morte. No entanto, o paciente apresenta também uma 
consequência mais grave e não fatal como estado vegetativo persistente e que se 
caracteriza por um estado prolongado de inconsciência e ciclos quase que normais 
de vigília e sono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diversas são as dificuldades na assistência de enfermagem, principalmente se 
tratando de paciente grave onde as chances de sobrevida são poucas ou nenhuma. O 
TCE é um fato comum no nosso cotidiano, é uma das maiores causas de 
morbimortalidades no trauma e suas principais complicações vem das sequelas 
secundarias após a lesão,a conduta nesses pacientes principalmente TCE grave são 
complexas e exigem bastante atenção e dedicação da equipe multidisciplinar, contudo 
para nos auxiliar nessa boa assistência dispomos do instrumento completo de trabalho 
como a SAE. Dessa forma o processo de enfermagem vem para alavancar o 
atendimento de forma sistematizada e dinâmica, onde podemos usar diversos 
protocolos, manuais e entre outros para nos ajudar na melhor forma possível a 
qualidade de atendimento e quem ganha com isso é o paciente. 
Mas ainda há muita rejeição da equipe de enfermagem para sua aplicabilidade, 
tendo em vista que dar mais trabalho ou a equipe é, mas reduzida ou não tem tempo, 
nem hospital preparado. O fato que o instrumento é de grande utilidade para toda 
equipe de enfermagem assim como outros profissionais da assistência ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
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