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ATIVIDADE 1 PERÍODO IMPERIAL - ORGANIZAÇÃO ESCOLAR - O ensino no período Imperial foi organizado em três níveis: primário, secundário e superior. PRIMÁRIO SECUNDÁRIO SUPERIOR O primário era somente para ensinar ler e escrever, o período imperial da história brasileira inicia- se no ano de 1824, quando D. Pedro I proclama a independência e outorga a primeira Constituição do Brasil, na qual se estabelecia que a educação primária seria gratuita para todos os cidadãos no país (embora sem considerar como tal as populações negra e indígena). Mesmo assim, as escolas públicas do Império eram frequentadas praticamente só pelas crianças das famílias mais abastadas. O secundário se manteve nas aulas régias, ou seja, no período imperial era caracterizado por aulas avulsas e dispersas. Sua principal função era preparar os estudantes para o ingresso nos cursos superiores, constituídos por escolas isoladas de formação profissional. A lei de 15 de outubro de 1827, conhecida como Lei Geral, que marcou a criação de escolas de primeiras letras (hoje, Ensino Fundamental) em todo o país, foi referência para a escolha da data comemorativa do Dia do Professor. As mulheres, no entanto, seguiam sendo discriminadas, não tinham acesso a todas as matérias ensinadas aos meninos, sobretudo as consideradas mais racionais, como a geometria, e elas deveriam aprender as artes do lar. O ensino superior foi fundamentalmente criado para formar no Brasil a elite dirigente do país, ou seja, voltado para as elites. O que era para se constituir em avanço, acabou por manter os objetivos do período colonial, ou seja, o de uma estrutura e organização escolar voltado para atender os interesses das elites (funil social). ATIVIDADE 2 PERÍODO REPUBLICANO - ORGANIZAÇÃO ESCOLAR - Os anos de 1889 a 1930 são marcados pelas primeiras tentativas de se pensar a Educação, entretanto o ensino para além de ler e escrever é para poucos, as camadas populares recebem instrução básica apenas para o trabalho nas fábricas e nos campos. Com a Proclamação da República, o Brasil adota o federalismo e o poder, até então centralizado no imperador, é dividido entre o presidente e os governos estaduais, que passam a ser responsáveis também pela educação. PRIMÁRIO SECUNDÁRIO SUPERIOR De acordo com a Constituição de 1891, a competência para administrar o Ensino primário era dos Estados. Em termos sociais a escola primária republicana cumpria a função de atribuir a formação do caráter, do desenvolvimento de virtudes morais e dos sentimentos cívicos da disciplinarização da criança, expressos nos cultos aos livros, aos símbolos patrióticos. Agregados ao tempo escolar estavam o calendário cívico e a literatura cívico-pedagógica, em cujo projeto afigurava-se um tipo humano a ser moldado a partir de um caráter útil à nação e destinado a dar bons exemplos. Na prática o curso secundário era um mero preparatório para ingresso nas Faculdades existentes na época. Em questão de ensino superior houve uma semelhança com o que vinha sendo desenvolvida e mantida durante o período do império. O ensino superior manteve, durante a Primeira República, as mesmas características do tempo do Império: escolas superiores isoladas, em pequeno número, subordinadas à legislação federal, predominante o ensino profissionalizante, destaque, durante o período, foi a criação de algumas escolas superiores pelo Estado de São Paulo: Escola Politécnica (1896), Escola Superior de Agricultura de Piracicaba (1905) e Faculdade de Medicina (1913).
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