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Lei de Abuso de Autoridade – Questões Comentadas 
@Quebrandoquestões 
 
2/19 
(Q2/Q2/2020) 
01) A Lei 13.869/19 dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade e alterou diversas leis extravagantes 
penais. Conforme está expresso em seu texto legal, analise a assertiva abaixo. 
Os crimes de abuso de autoridade são cometidos por agente público, servidor ou não, que abuse do poder que 
exerce por meio de suas funções. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou 
não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido 
atribuído. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
02) A Lei 13.869/19 dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade e alterou diversas leis extravagantes 
penais. Conforme está expresso em seu texto legal, analise a assertiva abaixo. 
As condutas praticadas pelo agente público, servidor ou não, no crime de abuso de autoridade, possuem 
finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar o próprio agente ou a terceiro. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 1º § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas 
pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, 
ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
03) A Lei 13.869/19 dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade e alterou diversas leis extravagantes 
penais. Conforme está expresso em seu texto legal, analise a assertiva abaixo. 
As tipificações que caracterizam abuso de autoridade são dolosas e de finalidade específica. 
Comentário: 
 
Crime de Abuso de Autoridade 
Trata-se do delito cometido por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a 
pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído. 
É um crime doloso com finalidade específica. 
Trata-se de um crime próprio, pois precisará sempre da participação do agente público para a ocorrência 
do crime. No entanto, é possível que o particular seja configurado no mesmo delito, desde que aja em 
coautoria ou participação e saiba da condição de agente público. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
04) A Lei 13.869/19 dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade e alterou diversas leis extravagantes 
penais. Conforme está expresso em seu texto legal, analise a assertiva abaixo. 
O crime de abuso de autoridade é considerado um crime impróprio, podendo qualquer pessoa cometer o crime. 
Comentário: 
 
Crime de Abuso de Autoridade 
Trata-se do delito cometido por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a 
pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído. 
É um crime doloso com finalidade específica. 
Trata-se de um crime próprio, pois precisará sempre da participação do agente público para a ocorrência 
do crime. No entanto, é possível que o particular seja configurado no mesmo delito, desde que aja em 
coautoria ou participação e saiba da condição de agente público. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
05) A Lei 13.869/19 dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade e alterou diversas leis extravagantes 
penais. Conforme está expresso em seu texto legal, analise a assertiva abaixo. 
A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas configura abuso de autoridade. 
Comentário: 
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LAA/19. Art. 1º § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura 
abuso de autoridade. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
06) Conforme a nova lei de abuso de autoridade (Lei 13.869/19), o sujeito ativo do crime de abuso é 
qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas 
se limitando a membros do executivo, legislativo e judiciário. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da 
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a: 
 
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; 
 
II - membros do Poder Legislativo; 
 
III - membros do Poder Executivo; 
 
IV - membros do Poder Judiciário; 
 
V - membros do Ministério Público; 
 
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
07) Os crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal pública incondicionada, sendo 
também admitida a ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. 
 
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao 
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do 
processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, 
retomar a ação como parte principal. 
 
Ação Privada Subsidiária da Pública – Papel do MP 
É possível a ação privada subsidiária da pública, cabendo ao MP: 
* Aditar a queixa; 
* Repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva; 
* Intervir em todos os termos do processo; 
* Fornecer elementos de prova; 
* Interpor Recurso; 
* Retomar a ação como parte principal, a qualquer momento, quando o querelante negligenciar. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
08) A atual Lei de Abuso de Autoridade prevê, expressamente, em seu texto, o prazo de 48 horas para o 
oferecimento da denúncia. 
Comentário: 
 
LAA/19. § 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se 
esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
 
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Oferecimento da Denúncia - Prazo 
Antiga Lei de Abuso de Autoridade (Lei 4.898/65) Nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/19) 
48 Horas 
Não prevê. Sendo assim, segue a regra do CPP 
(Art. 46), sendo o prazo de: 
05 Dias: Réu Preso; 
15 Dias: Réu Solto. 
CPP/41. Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado 
da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu 
estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), 
contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos. 
 
§ 1o Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia 
contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação 
 
§ 2º O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério 
Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que 
aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo. 
 
Decadência Imprópria 
Apesar de existir o prazo de 06 meses para entrar com a ação privada subsidiária, a decadência do 
prazo não extinguirá a punibilidade, pois o delito de abuso de autoridade é considerado um crime de Ação 
Penal Pública Incondicionada, sendo assim, a decadência é imprópria.Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
09) A atual Lei de Abuso de Autoridade prevê que a ação privada subsidiária será exercida no prazo de: 
A) Seis meses, contado da data em que iniciar o inquérito policial. 
B) Seis meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
C) Oito meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
D) Oito meses, contado da data em que iniciar o inquérito policial. 
Comentário: 
 
LAA/19. § 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se 
esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
 
Oferecimento da Denúncia - Prazo 
Antiga Lei de Abuso de Autoridade (Lei 4.898/65) Nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/19) 
48 Horas 
Não prevê. Sendo assim, segue a regra do CPP 
(Art. 46), sendo o prazo de: 
05 Dias: Réu Preso; 
15 Dias: Réu Solto. 
CPP/41. Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado 
da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu 
estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), 
contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos. 
 
§ 1o Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia 
contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação 
 
§ 2º O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério 
Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que 
aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo. 
 
Decadência Imprópria 
Apesar de existir o prazo de 06 meses para entrar com a ação privada subsidiária, a decadência do 
prazo não extinguirá a punibilidade, pois o delito de abuso de autoridade é considerado um crime de Ação 
Penal Pública Incondicionada, sendo assim, a decadência é imprópria. 
 
Gabarito: Letra B. 
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5/19 
(Q2/Q2/2020) 
10) Conforme a Lei 13.869/19, analise a assertiva abaixo. 
A obrigação de indenização pelo dano causado por crime de abuso de autoridade é considerado um dos efeitos 
da condenação pelo cometimento de tal crime. 
Comentário: 
 
Efeitos da Condenação – Crime de Abuso de Autoridade 
* Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do 
ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, 
considerando os prejuízos por ele sofridos; 
 
* A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) 
anos; 
 
* A perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
OBS: Os efeitos de inabilitação e da perda do cargo, do mandato ou da função pública são condicionados 
à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade. 
OBS: Os efeitos de inabilitação e da perda do cargo, do mandato ou da função pública não são 
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
11) Conforme a Lei 13.869/19, analise a assertiva abaixo. 
A perda de função pública é um dos efeitos da condenação por crime de abuso de autoridade, no entanto, é 
condicionada à ocorrência de reincidência do agente público em tal delito. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 4º. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados 
à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser 
declarados motivadamente na sentença. 
 
Efeitos da Condenação – Crime de Abuso de Autoridade 
* Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do 
ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, 
considerando os prejuízos por ele sofridos; 
 
* A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) 
anos; 
 
* A perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
OBS: Os efeitos de inabilitação e da perda do cargo, do mandato ou da função pública são condicionados 
à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade. 
OBS: Os efeitos de inabilitação e da perda do cargo, do mandato ou da função pública não são 
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
12) Conforme a Lei 13.869/19, analise a assertiva abaixo. 
Tanto a inabilitação, quanto a perda do exercício de cargo de determinado agente que cometa crime de abuso de 
autoridade são considerados efeitos automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 4º. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados 
à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser 
declarados motivadamente na sentença. 
 
Efeitos da Condenação – Crime de Abuso de Autoridade 
* Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do 
ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, 
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6/19 
considerando os prejuízos por ele sofridos; 
 
* A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) 
anos; 
 
* A perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
OBS: Os efeitos de inabilitação e da perda do cargo, do mandato ou da função pública são condicionados 
à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade. 
OBS: Os efeitos de inabilitação e da perda do cargo, do mandato ou da função pública não são 
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
13) Podem ser consideradas penas restritivas de direito, apresentadas pela Lei de Abuso de Autoridade, a 
prestação de serviços à comunidade e a suspensão do exercício de cargo pelo prazo de um a dois anos, 
com a perda dos vencimentos e das vantagens. 
Comentário: 
 
Penas Restritivas de Direito – Crime de Abuso de Autoridade 
As penas privativas de liberdade podem ser substituídas pelas restritivas de direito que são: 
 
* Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 
 
* Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, 
com a perda dos vencimentos e das vantagens; 
Podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
14) Conforme a Lei 13.869/19, as penas restritivas de direito podem ser aplicadas de forma autônoma ou 
cumulativamente. 
Comentário: 
 
Penas Restritivas de Direito – Crime de Abuso de Autoridade 
As penas privativas de liberdade podem ser substituídas pelas restritivas de direito que são: 
 
* Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 
 
* Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, 
com a perda dos vencimentos e das vantagens; 
Podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
15) As penas apresentadas na nova Lei de Abuso de Autoridade serão aplicadas independentemente das 
sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza 
civil ou administrativa cabíveis.Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
16) As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, sendo possível existir o 
questionamento sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no 
juízo criminal. 
Comentário: 
 
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7/19 
LAA/19. Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo 
mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo 
criminal. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
17) Faz coisa julgada em âmbito penal, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença civil que 
reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito 
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença 
penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito 
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
 
Sanções de Natureza Civil e Administrativa – Crime de Abuso de Autoridade 
As penas da lei de Abuso de Autoridade serão aplicadas independentemente das sanções de natureza 
civil ou administrativa cabíveis. 
As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais 
questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo 
criminal. 
Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que 
reconhecer ter sido o ato praticado em: 
* Estado de necessidade; 
* Legítima defesa; 
* Estrito cumprimento de dever legal; 
* Exercício regular de direito. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
18) Antônio, juiz da 37º Vara do Estado do Ceará, decretou medida de privação da liberdade em manifesta 
desconformidade com as hipóteses legais. Conforme a Lei 13.869, Antônio incorrerá em crime de: 
A) Abuso de autoridade. 
B) Advocacia Administrativa. 
C) Fraude processual. 
D) Frustração no direito da liberdade. 
Comentário: 
 
Configura crime de abuso de autoridade. 
 
LAA/19. Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses 
legais: (Promulgação partes vetadas) 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra A. 
(Q2/Q2/2020) 
19) João, juiz da comarca de Valadares, é responsável pelo julgamento de um caso de furto cometido por 
Yuri. Conforme a Lei 13.869/19: 
A) João poderá responder por crime de abuso de autoridade se relaxar a prisão manifestamente ilegal; 
B) Configurará abuso de autoridade se João deixar de deferir liminar, quando manifestamente cabível; 
C) Será tipificado crime de abuso de autoridade, quando João deixar de substituir a prisão preventiva por medida 
cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória, quando manifestamente incabível; 
D) João responderá por crime de abuso de autoridade se deixar de deferir ordem de habeas corpus, quando 
manifestamente incabível. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses 
legais: (Promulgação partes vetadas) 
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8/19 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Letra A: Errada. 
 
LAA/19. Art. 9º. Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, 
deixar de: 
 
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal; 
 
Letra B: Correta. 
 
LAA/19. Art. 9º Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, 
deixar de: 
 
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível. 
 
Letra C: Errada. 
 
LAA/19. Art. 9º Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, 
deixar de: 
 
II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória, quando 
manifestamente cabível; 
 
Letra D: Errada. 
 
LAA/19. Art. 9º Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, 
deixar de: 
 
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível. 
 
Gabarito: Letra B. 
(Q2/Q2/2020) 
20) Kraslaudo está sendo investigado pelo crime de corrupção passiva. Maria Alice, Juíza da 18º Vara do 
Estado de São Paulo, após já ter determinada a prévia intimação de comparecimento a sua Vara, decretou 
a condução coercitiva de Kraslaudo. 
O ato praticado por Maria Alice tipifica crime de abuso de autoridade. 
Comentário: 
 
O crime de abuso de autoridade não será configurado, pois Maria Alice decretou a condução coercitiva após a 
prévia intimação de Kraslaudo. Caso Maria Alice tivesse decretado a condução coercitiva da testemunha sem a 
prévia intimação, o crime estaria configurado. 
 
LAA/19. Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida 
ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
21) Configura crime de abuso de autoridade o agente que deixar injustificadamente de comunicar prisão 
em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal. A penalidade é de detenção, de seis meses a dois anos. 
Também incorrerá na mesma pena o agente que: 
A) Comunicar, após as 48 horas, a execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a 
decretou; 
B) deixa de comunicar, em até 24 horas, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família ou 
à pessoa por ela indicada; 
C) deixa de entregar ao preso, imediatamente, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão 
e os nomes do condutor e das testemunhas; 
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9/19 
D) prolonga a execução de pena privativa de liberdade por motivo justo. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo 
legal: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Letra A: Correta. 
 
Configurará crime de abuso de autoridade, pois o agente deixou de comunicar imediatamente e só comunicou 
após 48 horas. 
 
LAA/19. Art. 12. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
 
I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária 
que a decretou; 
 
Letra B: Errada. 
 
LAA/19. Art. 12. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
 
II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua 
família ou à pessoa por ela indicada; 
 
Letra C: Errada. 
 
LAA/19. Art. 12. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
 
III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela 
autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas; 
 
Letra D: Errada. 
 
LAA/19. Art. 12. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
 
IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida 
de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de 
soltura imediatamenteapós recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou 
legal. 
 
Gabarito: Letra A. 
(Q2/Q2/2020) 
22) Kristolândio, juiz de uma as comarcas de Manaus, executou o alvará de soltura de Ralistisson 15 dias 
depois de ter recebido. 
O ato praticado pelo juiz configura crime de abuso de autoridade, pois o correto seria Kristolândio executar o 
alvará de soltura vinte e quatro horas após o recebimento. 
Comentário: 
 
O ato praticado pelo juiz configura crime de abuso de autoridade, pois o correto seria Kristolândio executar o 
alvará de soltura vinte e quatro horas (imediatamente) após o recebimento. 
 
LAA/19. Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo 
legal: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
LAA/19. Art. 12. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
 
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10/19 
IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida 
de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de 
soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou 
legal. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
23) Urlisson, Juiz da 21º Vara de São Paulo, deixou de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) 
horas, a nota de culpa com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas. 
Urlisson incorrerá no crime de abuso de autoridade, podendo ser punido com reclusão. 
Comentário: 
 
Variâncias de Punibilidade – Crime de Abuso de Autoridade 
A Lei de Abuso de Autoridade terá as seguintes penalidades nos tipos apresentados: 
* Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
* Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
* Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. 
OBS: Nas penas de detenção, de 6 meses a 02 anos, é possível a troca da privação de liberdade por 
restrição de direito (transação penal), pois é considerado um delito de menor potencial ofensivo. Com 
isso, é possível aplicar nesses tipos penais (detenção, de 6 meses a 02 anos) medidas despenalizadoras. 
 
LAA/19. Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo 
legal: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
LAA/19. Art. 12. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
 
III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela 
autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas; 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
24) Amanda, Delegada de Polícia, prendeu José por furto e submeteu o detento a situação, considerada 
por José, vexatória, e autorizada em lei. 
Conforme a Lei 13.869/19, Amanda não responderá por crime de abuso de autoridade. 
Comentário: 
 
Como a situação vexatória estava autorizada em lei, Amanda não cometeu nenhum crime. 
 
LAA/19. Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua 
capacidade de resistência, a: 
 
I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; 
 
II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei; 
 
III - (VETADO). 
 
III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: (Promulgação partes vetadas) 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
25) Josenilda, Delegada de Polícia, prendeu Carvalho por advocacia administrativa e usou da violência 
para que Carvalho produzisse provas contra terceiro. 
Conforme a Lei 13.869/19, Josenilda responderá por crime de abuso de autoridade, além de poder responder pela 
pena cominada à violência realizada. 
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11/19 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua 
capacidade de resistência, a: 
 
III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: (Promulgação partes vetadas) 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
26) Configura crime de abuso de autoridade o agente que constranger a depor, sob ameaça de prisão, 
pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar 
sigilo, sendo a pena de detenção, de um a quatro anos, e multa. 
Conforme a Lei 13.869/19, o agente que não prossegue com o interrogatório de pessoa que tenha decidido 
exercer o direito ao silêncio, não estará sujeito ao crime de abuso de autoridade. 
Comentário: 
 
Como o agente não prosseguiu o interrogatório da pessoa que manteve o seu direito ao silêncio, não será 
tipificado o crime de abuso. 
 
LAA/19. Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, 
ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório: (Promulgação partes 
vetadas) 
 
I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou 
 
II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu 
patrono. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
27) Mariola, em determinado caso, decidiu prosseguir com o interrogatório de Urlan que optou por ser 
assistido pelo seu advogado, mas não estava presente. 
O ato praticado por Mariola, em prosseguir o interrogatório, não configura crime de abuso de autoridade. 
Comentário: 
 
Configura, sim! 
 
LAA/19. Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, 
ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório: (Promulgação partes 
vetadas) 
 
II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu 
patrono. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
28) Analise a assertiva abaixo em relação ao Crime de Abuso de Autoridade. 
Tipifica infração penal o agente que deixa de se identificar ao preso por ocasião de sua captura ou quando deva 
fazê-lo durante sua detenção ou prisão. 
Comentário: 
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12/19 
 
LAA/19. Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou 
quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão: (Promulgação partes vetadas) 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
29) Yuri, responsável por interrogatório em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa 
de identificar-se ao preso, tipificando, assim, um crime de Abuso de Autoridade. 
No delito cometido por Yuri, existe a possibilidade da transação penal por ser um crime de menor potencial 
ofensivo. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou 
quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:(Promulgação partes vetadas) 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede de 
procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou atribui a si mesmo falsa 
identidade, cargo ou função. 
 
Lei 9.099/95. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as 
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada 
ou não com multa. 
 
Variâncias de Punibilidade – Crime de Abuso de Autoridade 
A Lei de Abuso de Autoridade terá as seguintes penalidades nos tipos apresentados: 
* Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
* Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
* Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. 
OBS: Nas penas de detenção, de 6 meses a 02 anos, é possível a troca da privação de liberdade por 
restrição de direito (transação penal), pois é considerado um delito de menor potencial ofensivo. Com 
isso, é possível aplicar nesses tipos penais (detenção, de 6 meses a 02 anos) medidas despenalizadoras. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
30) Marília, delegada, prendeu em flagrante delito Clóvis e o submeteu a interrogatório policial durante 
período de repouso noturno. Clóvis, no interrogatório policial, mencionou que o ato de Marília era 
tipificado como crime de abuso de autoridade. Conforme a Lei de Abuso de Autoridade, responda. 
Marília responderá por crime de abuso de autoridade, sendo punida com detenção, de seis meses a dois anos, e 
multa. 
Comentário: 
 
Marília não será penalizada, pois apesar de o interrogatório policial ter ocorrido durante repouso noturno, ocorreu 
a exceção do flagrante delito. 
 
LAA/19. Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno, salvo se 
capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
31) Nivaldo impediu, de forma injustificada, o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente 
para a apreciação da legalidade de sua prisão, configurando, desta maneira, crime de abuso de autoridade. 
O delito praticado por Nivaldo é considerado de menor potencial ofensivo, sendo possível o uso da transação 
penal. 
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13/19 
Comentário: 
 
Lei 9.099/95. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as 
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada 
ou não com multa. 
 
LAA/19. Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade judiciária 
competente para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das circunstâncias de sua custódia: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
32) Configura-se crime de abuso de autoridade o magistrado que, ciente do impedimento ou da demora, 
deixa de tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não sendo competente para decidir sobre a prisão, 
envia o pedido à autoridade judiciária que o seja. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 19. Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente do impedimento ou da 
demora, deixa de tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não sendo competente para decidir sobre a 
prisão, deixa de enviar o pedido à autoridade judiciária que o seja. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
33) O agente estará cometendo crime de abuso de autoridade quando impedir, sem justa causa, a 
entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado. A pena será de detenção, de seis meses a 
dois anos, e multa. 
Incorre na mesma pena o agente que impedir o réu solto de sentar-se ao lado do seu advogado ou defensor e 
comunicar-se com ele durante a audiência, inclusive no curso de interrogatório. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado: 
(Promulgação partes vetadas) 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado de entrevistar-se 
pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e 
de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou 
no caso de audiência realizada por videoconferência. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
34) O agente estará cometendo crime de abuso de autoridade quando impedir, sem justa causa, a 
entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado. A pena será de detenção, de seis meses a 
dois anos, e multa. 
Incorre na mesma pena o agente que impedir o preso de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu 
advogado, por prazo razoável, durante audiência realizada por vídeo conferência. 
Comentário: 
 
Incorre na mesma pena o agente que impedir o preso de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu 
advogado, por prazo razoável, durante audiência realizada por vídeo conferência (antes de audiência 
judicial). 
 
LAA/19. Art. 20. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado de 
entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de 
audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso 
de interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência. 
 
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14/19 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
35) Conforme a Lei 13.869/19, analise a assertiva abaixo. 
Incorre em crime de abuso de autoridade o agente público que mantém presos de ambos os sexos no mesmo 
espaço de confinamento. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
36) Eliano, policial penal, manteve, na mesma cela, Fernando, garoto de 16 anos, junto com Edvam, 27 
anos, líder de facção e reincidente em crime hediondo. 
Conforme a Lei 13.869/19, analise a assertiva abaixo. 
A conduta realizada por Jair configura crime e abuso de autoridade, uma vez que é vedado manter, na mesma 
cela, criança ou adolescente na companhia de maior de idade. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou adolescente na 
companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o disposto na Lei nº 8.069, de 13 de 
julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
37) Gabriel, Policial Civil, invadiu clandestinamente imóvel alheio sem determinação judicial. A conduta do 
agente policial é ilícita, incorrendo em crime de abuso de autoridade, sendo a penalidade de detenção, de 
um ano a quatro anos, e multa. 
Incorre na mesma pena, quem cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 22h (vinte e duas 
horas) ou antes das 5h (cinco horas). 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, 
imóvel alheio ou suas dependências, ou nelepermanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial 
ou fora das condições estabelecidas em lei: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem: 
 
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas 
dependências; 
 
II - (VETADO); 
 
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco 
horas). 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
38) Gabriel, Policial Civil, invadiu clandestinamente imóvel alheio sem determinação judicial. A conduta do 
agente policial é ilícita, incorrendo em crime de abuso de autoridade, sendo a penalidade de detenção, de 
um ano a quatro anos, e multa. 
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15/19 
Gabriel não incorreria em crime caso o seu ingresso no imóvel fosse para prestar socorro, no caso de flagrante 
delito ou de desastre. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, 
imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial 
ou fora das condições estabelecidas em lei: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que 
indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre. 
 
Não Haverá Crime de Abuso de Autoridade 
* Para prestar socorro; 
* Para situação de flagrante delito; 
* Para desastre. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
39) Consoante a nova lei de Abuso de Autoridade, analise a assertiva abaixo. 
Tipifica crime o agente que inova artificiosamente, no curso da investigação, o estado de lugar, de coisa ou de 
pessoa, para agravamento de responsabilidade. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o estado de 
lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de responsabilizar 
criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
40) Consoante a nova lei de Abuso de Autoridade, analise a assertiva abaixo. 
Tipifica crime, com pena de detenção de um a quatro anos, o agente que pratica a conduta com o intuito de eximir-
se de responsabilidade administrativa por excesso praticado no curso de diligência. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o estado de 
lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de responsabilizar 
criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de: 
 
I - eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso praticado no curso de diligência; 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
41) Consoante a nova lei de Abuso de Autoridade, analise a assertiva abaixo. 
O agente público que pratica conduta com o intuito de divulgar informações incompletas, para desviar o curso da 
investigação, da diligência ou do processo, incorrerá em crime de abuso de autoridade. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 23. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de: 
 
II - omitir dados ou informações ou divulgar dados ou informações incompletos para desviar o curso da 
investigação, da diligência ou do processo. 
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16/19 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
42) Weldinaudo, agente público da área de segurança, agiu com o uso da violência contra Felipe, 
funcionário do Hospital Público do Rio de Janeiro, pedindo que este admitisse para tratamento pessoa 
cujo óbito já ocorrera. Tal conduta de Weldinaudo teve a finalidade de alterar o momento do crime para 
prejudicar a sua apuração. 
O ato praticado por Weldinaudo configura crime de abuso de autoridade, além da pena correspondente à 
violência. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição 
hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, com o fim de 
alterar local ou momento de crime, prejudicando sua apuração: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
43) Juca, Delegado da PC/RN, procedeu à obtenção de prova, em procedimento de investigação, por meio 
manifestamente ilícito. João, magistrado, fez uso de prova, em desfavor do investigado, com o prévio 
conhecimento de sua licitude. 
As condutas de Juca e João configuram crime. 
Comentário: 
 
A conduta de Juca configura crime, já a de João, não. 
 
LAA/19. Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização, por meio 
manifestamente ilícito: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou fiscalizado, 
com prévio conhecimento de sua ilicitude. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
44) Sem a existência de qualquer indício da prática de infração administrativa, José, agente público, 
requisitou a instauração de sindicância, devidamente justificada para apurar determinadas condutas de 
Gadelha. 
José, de acordo com a Lei de Abuso de Autoridade, cometeu crime. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou 
administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito funcional ou 
de infração administrativa: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Não há crime quando se tratar de sindicância ou investigação preliminar sumária, 
devidamente justificada. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
45) De acordo com a Lei 13.869/19, analise o item abaixo. 
É atípica a conduta de divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda 
produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado: 
Comentário: 
 
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17/19 
É típica, pois configura crime. 
 
LAA/19. Art. 28. Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, 
expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
46) Marisnelva, agente fiscal de Palmas-TO, prestou informação falsa sobre procedimento fiscal com a 
finalidade de prejudicar o interesse de Gardenal, que estava sendo investigado. Jucelau, agente público do 
Estado de São Paulo, procedeu à persecução civil contra Tobias, sabendo que este era inocente. 
De acordo com as tipificações apresentadas pela Lei 13.869/19 (Abuso de Autoridade), o delito de Marisnelva é 
considerado de menor potencial ofensivo, já o de Jucelau, não. 
Comentário: 
 
 
Marisnelva Jucelau 
LAA/19. Art. 29. Prestar informação falsa sobre 
procedimento judicial, policial, fiscal ou 
administrativocom o fim de prejudicar interesse 
de investigado: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) 
anos, e multa. 
LAA/19. Art. 30. Dar início ou proceder à 
persecução penal, civil ou administrativa sem justa 
causa fundamentada ou contra quem sabe 
inocente: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e 
multa. 
Menor Potencial Ofensivo X 
 
Lei 9.099/95. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as 
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada 
ou não com multa. 
 
Variâncias de Punibilidade – Crime de Abuso de Autoridade 
A Lei de Abuso de Autoridade terá as seguintes penalidades nos tipos apresentados: 
* Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
* Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
* Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência. 
OBS: Nas penas de detenção, de 6 meses a 02 anos, é possível a troca da privação de liberdade por 
restrição de direito (transação penal), pois é considerado um delito de menor potencial ofensivo. Com 
isso, é possível aplicar nesses tipos penais (detenção, de 6 meses a 02 anos) medidas despenalizadoras. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
47) Configura crime de abuso de autoridade o agente público que estender injustificadamente a 
investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou fiscalizado. 
O mesmo ocorre quando o agente estende prazo para conclusão do procedimento de investigação de forma 
imotivada. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou 
fiscalizado: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para execução ou conclusão de 
procedimento, o estende de forma imotivada, procrastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado. 
 
Gabarito: Correto. 
(Q2/Q2/2020) 
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Lei de Abuso de Autoridade – Questões Comentadas 
@Quebrandoquestões 
 
18/19 
48) Renato, Juiz da comarca de Jabuticaba, negou ao advogado de Israel, investigado por corrupção 
passiva, acesso a peças relativas a diligências em curso. O Advogado mencionou que a conduta 
apresentada por Renato: 
A) Tipifica crime de abuso de autoridade, pois foi negado o acesso aos autos de investigação preliminar. 
B) Não configura crime de abuso de autoridade. 
C) Tipifica crime de advocacia administrativa. 
D) Configura crime de abuso de autoridade, pois negou o acesso ao procedimento investigatório da infração 
penal. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação 
preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de 
infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças 
relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja 
imprescindível: (Promulgação partes vetadas) 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Gabarito: Letra B. 
(Q2/Q2/2020) 
49) Rooney, agente público, exigiu cumprimento de obrigação sem expresso amparo legal. Terry, Juiz do 
Estado de Pernambuco, decretou, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros, de forma 
extrapolativa ao valor estimado para a satisfação da dívida da parte e mesmo assim, não corrigiu os 
valores após a parte ter demonstrado a excessividade da medida. 
Tanto Rooney, quanto Terry responderão por crime de abuso de autoridade, sendo os dois delitos considerados 
de menor potencial ofensivo. 
Comentário: 
 
Rooney Jucelau 
LAA/19. Art. 33. Exigir informação ou 
cumprimento de obrigação, inclusive o dever de 
fazer ou de não fazer, sem expresso amparo legal: 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) 
anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se 
utiliza de cargo ou função pública ou invoca a 
condição de agente público para se eximir de 
obrigação legal ou para obter vantagem ou 
privilégio indevido. 
LAA/19. Art. 36. Decretar, em processo judicial, a 
indisponibilidade de ativos financeiros em quantia 
que extrapole exacerbadamente o valor estimado 
para a satisfação da dívida da parte e, ante a 
demonstração, pela parte, da excessividade da 
medida, deixar de corrigi-la: 
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e 
multa. 
 
Menor Potencial Ofensivo X 
 
Lei 9.099/95. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as 
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada 
ou não com multa. 
 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
50) Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, 
atribuição de culpa, após a conclusão das apurações é considerado crime de abuso de autoridade. 
Comentário: 
 
LAA/19.Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, 
atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação: (Promulgação partes 
vetadas) 
 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
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Lei de Abuso de Autoridade – Questões Comentadas 
@Quebrandoquestões 
 
19/19 
Gabarito: Errado. 
(Q2/Q2/2020) 
51) Aplicam-se ao processo e ao julgamento dos delitos previstos na Lei de Abuso de Autoridade, sempre 
que possível, o Código de Processo Penal e a Lei de Juizados Especiais Cíveis e Criminais. 
Comentário: 
 
LAA/19. Art. 39. Aplicam-se ao processo e ao julgamento dos delitos previstos nesta Lei, no que couber, as 
disposições do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), e da Lei nº 9.099, de 
26 de setembro de 1995. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
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