Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fóruns Psicologia aplicada a saúde AV1.1 Iniciamos a nossa disciplina apresentando o mito de Psiquê. Mas por que será que a história de Eros e Psiquê é colocada aqui para explicar o que é a psicologia? Você acha que os acontecimentos do mito têm alguma relação com a vida real? São questões para serem pensadas e ajudarem na resposta que você deve dar para a seguinte questão: 1. Qual a relação do mito (o desenrolar da narrativa, os acontecimentos, os desejos e vontades dos personagens) com a vida real O que acontece no Mito de Eros e Psiquê acontece também na vida real? Se você acredita que não acontece, informe o porquê. 2. Se você acredita que acontece, relate situações a partir do que você sabe, viu, viveu ou leu em algum jornal que tem alguma relação com o mito. Gostaria que vocês escrevessem a partir da própria experiência, de um jeito simples, não consultem a internet, façam as reflexões a partir do conteúdo da aula 1. ATENÇÃO: - O conteúdo de cada aula está logo acima da situação- problema. Caso não o encontre nesse espaço, vocês podem pegar na BIBLIOTECA. Texto de apoio: Livro: Psicologias – Uma Introdução ao Estudo da Psicologia -Org. Ana Mercês Bock. Ler Capítulo 1. RESPOSTA1: 1- Sim. 2- No mito de Psiquê, tem uma ideia de alegoria sobre a conexão de duas pessoas, onde passa por acontecimentos que por um acaso acabam se conhecendo ainda mais. A maioria dos casais eles buscam a opinião de pessoas próximas, principalmente da família. E isso pode acabar afetando a relação do casal de maneira negativa. RESPOSTA2: 1- Sim 2- Vendo a relação entre Eros e Psiquê, No mito pode se fazer uma alegoria direta sobre a união de duas pessoas em uma fase de crescimento onde o casal vivência experiências para se entenderem,e é bastante comum acontecer do casal se abrir com outras pessoas expor suas opiniões, sendo as pessoas quase sempre a família e isso pode acabar prejudicando a relação deles negativamente. Pois no mesmo existe alegria, amor, dificuldades e a curiosidade sendo mais um pilar no relacionamento, e também confiança um no outro. Deixando bem claro que muito dos casais acaba tendo que enfrentar desafios para permanecerem juntos. RESPOSTA3: 1- A relação é direta, visto que no mundo e nas relações pessoais em que tivemos ou temos durante a vida vão nos ensinar valores necessários para conseguirmos manter a cabeça firme e lutar pelo que queremos, tais como: superação, persistência e ensinamento. No mito mostra exatamente isso, duas pessoas em crescimento lutando contra as adversidades da vida proporcionadas tanta pela inveja de Afrodite quanto pelas irmãs de Psiquê, o que nos mostrou o preço de irmos por opiniões alheias e não confiar no próximo fazendo com que seja colocado mais empecilhos pelo caminho e a felicidade demore a chegar. 2- Relações individuais de amizades, de amores, histórias de terceiros envolvendo inveja e promovendo brigas/ desconfiança ao namoro deles que trouxeram consigo ensinamentos para a vida. AV1.2 Situação-problema Watson, o criador do behaviorismo fez seguinte declaração: “Deem-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas e a espécie do mundo que preciso para as educar, e eu garanto que, tomando qualquer uma delas ao acaso, prepará-la-ei para se tornar num especialista que eu selecione: um médico, um comerciante, um advogado e sim, até um pedinte ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus ancestrais”. Observe a declaração de Watson e as duas imagens: a primeira imagem mostra Simone de Beauvoir e uma frase dita por ela, a segunda mostra o escultor Ron Mueck esculpindo um corpo humano. Em seguida, responda a seguinte questão? Discuta o que o conteúdo da declaração de Watson e o conteúdo das imagens têm de acordo ou desacordo. RESPOSTA1: O conteúdo da declaração de Watson diz que com o desacordo eles tem nos mostrado uma sociedade que ao longo do tempo pode ser mudada com o incentivo que nos mostra independente da nossa criação. Já na imagem de Simone de Beauvoir diz o contrário, quando se refere à frase: “Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância!”, onde as pessoas são livres para construir sua própria evolução. RESPOSTA2: A declaração de Watson nos mostra que com o desacordo eles retrata uma sociedade vista que pode ser mudada com o passar do tempo com com estímulos que nos é mostrado independente de nossas criações e vocações; já a imagem de Simone nos remete o oposto quando diz que "nada nos defina, nada nos sujeite, e que a liberdade seja nossa própria substância", onde todas as pessoas tenham o seu livre arbítrio buscando o seu próprio crescimento pessoal, ou seja sua vocação. RESPOSTA3: - Na declaração de Watson mostra que ele queria decidir e controlar tanto o caráter das pessoas quanto a profissão das mesmas e ao relacionar com a imagem dele moldando um ser humano mostra que ele queria “mandar” e fazer tudo de acordo com a sua opinião de maneira individualista, enquanto na frase de Simone de Beauvoir mostra o quanto ela é a favor da liberdade e que isso nos faz ser quem somos. Por conseguinte, relaciona-se que podemos ser quem quisermos e exercer o cargo que almejamos sem precisar seguir um manual proposto por outra pessoa na qual não conhece o verdadeiro “eu”. AV2.1 Situação-problema Id, Ego e Superego são conceitos fundamentais para a psicanálise. Depois de ler sobre o este conteúdo, crie uma pequena frase dita simulando uma pessoa dizendo para outra assumindo uma instância dessa, ou seja, Frase para: ID: (escrever a frase) EGO: (escrever a frase) SUPEREGO: (escrever a frase) Atenção: a frase tem que ser curta e não pode ser copiada do conteúdo estudado. RESPOSTA1: ID: “Esse filho da vizinha chorou tanto de noite, que enquanto não se alimentou não parou de choramingar”. EGO: “Queria usar a maquiagem da minha mãe escondido, mas como ela ficaria com raiva então resolvi pedir”. SUPEREGO: “Não quero fazer isso, é errado!” RESPOSTA2: Pessoa: "Vamos sair pra comer no rodizio de pizza hoje?" SUPEREGO: "Não posso, tô de dieta, tô precisando emagrecer!" EGO: "Eu vou, mas vou comer apenas um pedaço, pois tô de dieta!" ID: "Vou com toda certeza, a dieta eu começo outro dia, só se vive uma vez né?!" RESPOSTA3: ID: Eu quero "agora" EGO: Agora é uma boa hora? SUPEREGO: " É melhor "não" ID: Preciso comprar esse sapato que vir na loja agora, neste momento EGO: Mas você tem tantos sapatos , você realmente precisa de mais um? SUPEREGO: Você precisa pagar algumas contas e já tem muitos sapatos, melhor não comprar esse agora! RESPOSTA4: ID: "Eu quero isso agora!" EGO: "Eu preciso fazer um pouco de planejamento para obtê-lo." SUPEREGO: "Você não pode tê-lo. Não é certo." AV2.2 Situação-problema Os mecanismos de defesa são usados para nos proteger, eles são saudáveis, entretanto em determinadas situações eles podem tornar-se patológicos, justamente quando manisfestam na gente de forma exagerada e recorrente. Escolha dois mecanismos de defesa e apresente uma situação em que eles apareçam de forma patológica. Descreva a situação. ATENÇÃO 1: Só serão aceitos os mecanismos que se encontram no e- book, que são: Racionalização, Projeção, Regressão, Sublimação, Identificação e Negação. ATENÇÃO 2 - Não estou pedindo para vocês conceituarem os mecanismos (seja por palavras próprias ou copiada da internet), peço apenas que vocês apresentem uma situação em que acontece os mecanismos por vocês escolhidos. RESPOSTA1: Na rua onde moro tem um adultode 25 anos chamado Júnior, o mesmo bebe descontroladamente e ao meu avô questioná-lo porque ele bebia tanto o mesmo disse que a culpa era do pai dele que bebia enquanto ele era pequeno e ao vê-lo consumindo a bebida alcoólica sentia vontade beber e resultou na pessoa que ele era hoje. Ao longo dos dias a história se repetia a mesma e ele continuava colocando a culpa dos seus problemas em seu pai, mas após aceitar ajuda e começar tratamento psicológico e clínico para combater esse problema, Júnior começou a realizar atividades físicas e a lutar karatê o que fez com que o mesmo melhorasse sua saúde mental e física. Obs: Mecanismos utilizados- racionalização e sublimação RESPOSTA2: Uma pessoa tem problemas quanto as suas emoções. Tem raiva de algumas pessoas com quem já teve alguns problemas, mas não consegue admitir que sente essa emoção e começa a negá-lá, aumentando ainda mais seu sofrimento. Em um certo dia, essa pessoa, que faz faculdade está entrando em um novo semestre, começa a ter aula com um novo professor. Logo ela começa a admirar algumas características dele, como: conseguir se expressar bem, demonstrar o que sente, ser sincero, etc. Nessa admiração ocorre aí a identificação. Nisso, até então retraída, por se identificar com esse professor, pode começar a introjetar algumas das características de em si mesma. RESPOSTA3: Negação e Racionalização. Um ente querido de José chamado Pedro, irmão de sua mãe, sofreu um acidente e fazia 2 meses que estava em coma, mas em um dia nublado com previsão de chuva ele faleceu, e Maria, a amiga de José ficou encarregada de dar a noticia aos familiares do mesmo, inclusive a José. por telefone Maria lhe dar a noticia calmamente, e ao receber, o mesmo responde rapidamente que foi melhor assim, pois o seu Tio estava sofrendo muito, e assim acabou com o seu sofrimento que já durava dois meses. Maria como uma boa amiga dá suas condolências e presta suporte a José, e no meio da conversa ela pergunta a ele o horário que o mesmo vai para o enterro, para que possa ficar a sua espera, e antes dela terminar de falar ele responde que não vai, pois para ele se não ver o corpo do tio no caixão, morto, em sua mente ele só vai ter viajado para um lugar distante, assim se confortando. Maria entende e se despende desligando o telefone. AV3.1 Situação-problema A síndrome do Pânico é mais comum do que imaginamos. Muitos estudos têm surgindo para tratar dessa temática. Para melhor entendimento do assunto leia o texto: Reflexões sobre um caso de síndrome de pânico enfocando os acontecimentos de corpo de autoria de Georgiana Furtado Franca e Edilene Freire de Queiroz que se encontra no endereço abaixo: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1518- 61482010000200009 Após a leitura você deverá destacar dois pontos que julgou importante e em seguida faça o comentário desses pontos. RESPOSTA1: Após a leitura destaquei dois pontos importantes na minha opinião, sendo eles: “Eu penso nesses dois elementos como sendo os principais que estão relacionados com o pânico: o sentimento de proteção e essas emoções da infância que eu perdi (Pausa). Foram essas emoções que eu não vivi. E, agora, adulto quero viver tudo de novo, mas eu sei que mesmo que eu queira viver tudo isso de novo, eu nunca vou poder ter aquelas mesmas sensações, porque claro que elas vão ser diferentes. (relato de Pedro)”. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482010000200009 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482010000200009 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482010000200009 “Como revela Freud (Freud, 1926/1996a), sobre a plurideterminação do sintoma, foram surgindo novas maneiras de dizer o pânico, as quais passaram por várias significações no decorrer do tratamento. Se anteriormente, Pedro necessitava estar vigilante a manifestação física dos sintomas do pânico, posteriormente, com o estabelecimento de novas representações corporais da doença, encontro meios mais representacionais de se referir a ela. Vejamos, no próximo item, como esse processo simbólico se apresentou para o paciente.” No meu ponto de vista Pedro deixou de viver várias coisas na sua infância por causa do pânico e mesmo que ele querendo correr atrás dos tempos perdidos nunca vai ser a mesma sensação por que vai ser em tempos diferentes. Como revela Freud sobre novas maneiras de dizer sobre o pânico que passaram por várias significações no decorrer do tratamento e Pedro sempre apresentava manifestações físicas dos sintomas causados pelo pânico que afeta diretamente os corporais físicos e entre outros. RESPOSTA2: Primeiro ponto: “O medo que eu tenho do parto não tem nada a ver com o medo que eu tenho da vida, mas sim daqueles primeiros instantes do nascimento. A mesma coisa é com relação à morte. Eu não tenho medo do que eu vou encontrar depois [pausa], mas como vão ser aqueles primeiros instantes, quando estiver morrendo. (relato de Pedro)”. Durante um ataque de pânico, a pessoa é dominada por sentimentos de medo e ansiedade, o que faz com que o corpo reaja como se estivesse em perigo. Segundo ponto: “Eu sinto que eu estou sob o controle da medicação. Se eu estou triste e tomo a medicação, daqui há algumas horas já estou feliz, então, ela termina agindo sobre a minha liberdade, eu acabo ficando sem direito de sentir a tristeza, a depressão [pausa]. Então, eu sei se eu ficar com algum sentimento diferente, eu sei que tem a medicação para mudar o meu estado. (relato de Pedro)”. Ele diz ter melhorado a tristeza, o choro, a ansiedade e a reação exagerada às coisas ruins que acontecem na vida, mas ao mesmo tempo sente uma sensação de vazio. RESPOSTA3: Um dos pontos foi o quanto é perceptível observar que um problema psicológico como a crise do pânico não vêm ou surge do nada, mas sim são resquícios desde a fase inicial da vida do ser humano-nascimento seja por entendimentos errados do comportamento dos pais ou a sua própria certeza do que é o certo e prevalecer a força do pensamento e não da razão. Por isso nos dias de hoje o índice de morte por doenças ou pensamentos psíquicos estão elevados, visto que é necessário que qualquer indivíduo possa ter um acompanhamento psicológico e que os pais estejam abertos para ouvir e entender os seus filhos, pois o pensamento é uma arma crucial para decidir a finalidade da vida de qualquer ser humano. Outro ponto foi o quanto as representações corporais estão presente de forma significativa, pois o pânico dirige e decide a vida da pessoa sem ao menos o indivíduo perceber fazendo com que o mesmo estivesse sempre colado ao imaginário do Outro parental e não conseguisse assumir sua vida consigo mesmo nem envolvendo terceiros (como mulher, filhos). Além disso, como citei anteriormente a atitude dos pais em achar e autodiagnosticar o filho sem nenhum conhecimento sobre o assunto e começando tomar de conta da vida do mesmo faz com que ele sempre se sinta insuficiente e incapaz de realizar qualquer ação sem a ajuda de terceiros o que é errado, pois nunca teremos aquela pessoa de forma definitiva na nossa vida. AV3.2 Situação-problema A morte e morrer é um assunto que mexe com todos nós. Talvez preferiram não falar neste assunto, principalmente em uma disciplina em tempos de Pandemia. Entretanto, você está pagando essa disciplina porque o seu curso é da área da saúde e certamente, de uma forma ou de outra, você se deparará com essa realidade enquanto profissional. Nessa atividade, gostaria que você fizesse um curto relato sobreo seu entendimento/impressão/sentimento em relação à morte nesse momento de Pandemia - COVID -19. O filme Elena (2012) de Petra Costa, trata da questão da morte, portanto, o indico para vocês. RESPOSTA1: Falar de morte não é algo comum. Costumamos pensar na vida somente como planos, sonhos, conquistas, perspectivas, chegadas, etc., e anulamos o fato da finitude, da partida, das perdas do fim, ou seja, da morte que também é parte do ciclo da vida. É importante ressaltar que falar no assunto é fundamental para entendermos e sabermos como lidar de forma mais ajustada quando este chegar. Culturalmente ninguém é preparado para vivenciar os processos de perda, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde estaremos diante desta situação. O certo é que luto, morte e perda é assunto que pouco se fala. Tendo vivido todo esse tempo pandêmico que foi conviver com a COVID-19 muitas famílias tiveram grandes perdas de pessoas especiais que forma arrancadas das suas vidas de forma repentina e cruel onde muitos entes queridos de várias famílias morreram e muitos ficaram sentindo o peso enorme da dor enorme que é o luto, sendo a COVID-19 uma forma de morte letal que logo na sua propagação não saberiam muito o que fazer, por se algo novo e assustador. RESPOSTA2: A pandemia gerou perdas da forma mais inesperada, nos privando até do último adeus. As perdas foram cruéis, a maior parte delas na UTI, um ambiente que pode levar ao extremo da dor, da tristeza, da confusão de sentidos, da incerteza, tanto para o paciente quanto para quem o ama. A pandemia é um período de estresse prolongado, incerteza, medo, preocupação com risco de não resistir ao vírus, de vivenciar mais perdas, tudo caminha para um estado de esgotamento. Todos os sentimentos de um luto pelo COVID são compreensíveis, não é nada normal passar por tudo isso, em situação conhecidas nós ficamos assustadas, imagine encarar um desconhecimento, uma pandemia. RESPOSTA3: A pandemia foi um marco histórico na vida de qualquer cidadão, pois ela nos fez perceber o quanto a vida é passageira e o quanto demonstrar/falar e viver o hoje com as pessoas que você gosta é essencial, até porque talvez no próximo dia ela não esteja aqui. Além disso, ela nos mostrou o seu poder destruidor e devastador, fazendo com que nós seres humanos que nos mostrávamos fortes e “invencíveis” mostrasse a nossa fragilidade humana e o nosso poder/vitória de resistir mesmo com todos os obstáculos e pedregulhos que aparecia pelo caminho, além da força da construção de ações individuais, sociais e sanitárias para que a vida fosse preservada e que ainda existisse da solidariedade e empatia para com os outros. Por conseguinte, é valido acrescentar que a defesa da vida é importante acima de tudo e de todos, pois para termos seguido firmes no isolamento social e com ações políticas isso nos mostrou que o conceito de “individualidade” não persiste com tanta firmeza na sociedade, pois foi preciso do apoio e da ajuda do outro para nos levantarmos e seguir para o próximo dia que viria. Portanto, a morte seria e teria como função de nos ensinar a viver, pois o que importa é maneira como você aproveitou a vida e ajudou o próximo durante todo esse tempo.
Compartilhar