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EXAME FiSICO´ Autor: Rone Felipe – Enfermagem em Foco Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Quem escreve: Oi, sou o enfermeiro Rone Felipe, idealizador do perfil @enfermagemfoco. Sou graduado em enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe/ Campus Lagarto desde 2018 e especialista em Urgência e Emergência. Elenquei nesse e-book toda a prática do exame físico realizada por enfermeiros. Para você que fica perdido no estágio como eu ficava, essa é a solução. Espero que gostem!!! Ah, visitem meu site: www.enfermagemfoco.com ATENÇÃO: Esse produto é protegido por direitos autorais, sendo totalmente proibida a comercialização, compartilhamento ou reprodução das imagens e texto. A violação de direitos sobre esse documento é CRIME (art. 184 do código penal brasileiro), com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa. Mas você que comprou fique despreocupado! Obteve a licença para impressão e uso pessoal! www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PELE E FÂNEROS ..................................................................................... CABEÇA E PESCOÇO ............................................................................... SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................................................... SISTEMA CARDIOVASCULAR ............................................................ ABDOME ..................................................................................................... SISTEMA NEUROLÓGICO .................................................................... APARELHO LOCOMOTOR ...................................................................... MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL .................................. GENITURINÁRIO FEMININO ............................................................ GENITURINÁRIO MASCULINO ......................................................... ÂNUS, RETO E PRÓSTATA ................................................................... BRINDES ................................................................................................ SUMÁRIO: www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe 3 8 14 20 25 36 47 55 61 67 74 78 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PELE E FÂNEROS A PELE é formada pela epiderme, pela derme e pelas camadas subcutâneas. A epiderme ou camada mais externa contém células epiteliais mortas que formam uma proteína resistente conhecida como queratina, que protege as camadas subjacentes e as estruturas na pele. As células da pele estão continuamente se soltando e sendo substituídas a partir da derme, ou pele verdadeira, que contém a maioria das glândulas secretoras. As estruturas que compõem a pele executam funções como: Proteger as estruturas internas do corpo contra lesões e infecções; regular a temperatura corporal; manter o equilíbrio hidroeletrolítico; oferecer informações sensoriais como dor, temperatura, tato e pressão; converter pré-formas da vitamina D, quando expostas à luz do sol. SERÃO INVESTIGADOS: Coloração: • Palidez: perda de coloração da pele. • Vermelhidão: temperaturas quentes, rubor, nervosismo, etc. • Cianose: pele azul-arroxeada (aumento da hemoglobina não oxidada). • Icterícia: coloração amarelada (aumento de bilirrubina no sangue). • Dermatografismo: pele inchada e inflamada quando picada ou arranhada. • Albinismo: deficiência na produção de melanina. • Bronzeamento da pele: exposição ao sol. Continuidade/ Integridade da pele: • Lesão primária; • Lesão secundária; • Lesões diversas. www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe3 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Espessura • Pele de espessura normal; • Cicatrizes; Temperatura • Temperatura normal; • Temperatura aumentada (hipertermia); • Temperatura diminuída (hipotermia); Elasticidade e mobilidade • Elasticidade normal, aumentada ou diminuída; • Mobilidade normal; • Mobilidade diminuída ou ausente; • Mobilidade aumentada; Turgor • Turgor normal (pele hidratada); • Turgor diminuído (desidratação); Sensibilidade • Sensibilidade dolorosa; • Sensibilidade tátil; • Sensibilidade térmica; Umidade • Umidade normal; • Pele seca; • Mobilidade aumentada ou pele sudorente; Textura • Textura normal; • Pele lisa ou fina; • Pele áspera; • Pele enrugada; PELE E FÂNEROS www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe4 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Fâneros: compreendem cabelos, pelos e unhas. O CABELO é um fio de queratina. Cada cabelo forma-se a partir das células que se situam na base de um único folículo. Além de cabelos, há a presença de pelos por todo o corpo. Sua quantidade, distribuição, cor e textura variam consideravelmente entre homens e mulheres, bebês e adultos, além dos grupos raciais. Os cabelos e pelos ajudam a evitar a perda de calor. À medida que o calor sai da pele, fica aprisionado no ar entre e no meio dos pelos e cabelos. O calor do corpo também pode ser mantido através da contração dos pequenos músculos em torno dos folículos pilosos. SERÃO INVESTIGADOS: Tipo de implantação Distribuição Quantidade Coloração • Foliculite: infecção cutânea bacteriana. • Dermatite seborreica: doença cutânea inflamatória crônica/ caspa. • Cisto sebáceo: obstrução dos ductos pilosos. • Pediculose: infestação por lêndeas e piolhos. • Alopecia: perda de cabelo. PELE E FÂNEROS www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe5 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Forma ou configuração Tipo de implantação Espessura Superfície Consistência Brilho Coloração As UNHAS das mãos e dos pés são feitas de queratina, que oferecem algum meio de proteção às extremidades dos dedos. As unhas consideradas normais são finas, de coloração rosada e lisas. Mudanças no formato, na cor, na textura, na espessura e na integridade das unhas constituem evidência de lesão ou de infecção local e, até mesmo, de doenças sistêmicas. SERÃO INVESTIGADOS: • Onicólise: afrouxamento do leito ungueal; • Coiloníquia: unhas finas em forma de colher; • Paroníquia: inflamação dolorosa, provocada por bactérias; • Onicomicose: infecção por fungo. DISTÚRBIOS: PELE E FÂNEROS www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe6 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe7 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com O exame físico de cabeça e pescoço pode ser dividido de acordo com as estruturas anatômicas dessa região. SERÃO INVESTIGADOS: • Tamanho (macro ou microcefalia?) • Contorno (abaulamentos? Retrações?) • Lesões de pele em couro cabeludo? Descamação? • Quantidade/ Implantação/ distribuição • Qualidade/ textura (secos? Quebradiços?) • Pediculose? Seborreia? Crânio Cabelo • Fácies: alteração fisionômica que lembra alguma doença • Lesões de pele? Movimentos da face • Paralisia facial central (AVC) • Alterações de sensibilidade da face Face CABEÇA E PESCOÇO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe8 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Opacificações (Catarata? Retinoblastoma? Trauma de córnea?) • Hemorragia (Trauma? Esforço excessivo/ Tosse?) • Icterícia: coloração amarelada • Reflexo córneo palpebral - (5º par craniano - trigêmeo - ramo oftálmico) • Movimentos oculares (3º, 4º, 6º pares cranianos - exame Neuro) - pedir para o paciente acompanhar movimento do seu dedo em “H”. • Pupilas(usar lanterna): Isocóricas? Mióticas? Midriáticas? Anisocóricas? Olhos ISOCÓRICAS ANISOCÓRICAS MIDRIÁTICAS MIÓTICAS Pupilas com o mesmo diâmetro (normais). Pupilas com o diâmetros desiguais, associado a lesões cerebrais (AVC e TCE). Pupilas dilatadas, associado a inconsciência, parada cardíaca, estado de choque, etc. Pupilas contraídas, associado a lesão no sistema nervoso central ou abuso de drogas. CABEÇA E PESCOÇO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe9 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Pavilhão auricular • Lesões de pele? Hiperemia? Secreção? • Acuidade auditiva - use a voz • Narinas • Assimetria/ Deformidades/ Lesões de pele/ Secreções/ Edema/ Sangramento/ Desvio de septo • Septo nasal (parte óssea) • Palpar seios paranasais: frontais, maxilares, etmoidais e esfenoidais. • Lábios: Cianose? Palidez? • Dentes (32 no adulto): cárie/ conservação • Gengiva: lesões (aftas/ gengivite) • Língua: Papilas / Lesões (leucoplasia) • Amigadalas: hiperemia/ petéquias/ pústulas? Aparelho auditivo Nariz Boca CABEÇA E PESCOÇO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe10 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com O PESCOÇO é a parte do corpo de vertebrados que une a cabeça ao tronco. É formado pelas sete vértebras cervicais que articulam com o crânio, com as clavículas e com a porção inferior (ou posterior) da coluna vertebral e é suportado por vários músculos que dão à cabeça os seus movimentos. SERÃO INVESTIGADOS: • Gânglios aumentados? Móveis ou aderidos? Endurecidos ou elásticos? Dolorosos? • Occipitais (rubéola) • Cervical anterior e posterior (amigdalite/ faringite/ ouvido/ linfomas) Cadeias linfáticas (gânglios) CABEÇA E PESCOÇO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe11 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Vasos • Inspeção, palpação e ausculta/ • Veia jugular externa- turgência? • Artéria carótida - batimentos/ pulsação/ sopros • Aorta torácica - avaliar fúrcula esternal • Mobilidade • Desvios (Atelectasias? Derrame pleural? • Massas de pescoço • Ausculta: som traqueal • Submandibulares (abaixo do maxilar) • Parótidas (anterior ao ouvido) • Tireoide - 2 modos de palpar: anterior (com polegares) / posterior (com indicador e médio) Traqueia Glândulas Massas • Cisto tireoglosso (sobe com elevação da língua) • Cisto branquial (mais comum/ anterior ao ECM) • Higroma cístico (volumoso/ base do pescoço) • Cisto dermóide (sumentoniano) • Aumento da tireoide (difuso ou nódulos) CABEÇA E PESCOÇO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe12 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe13 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com TÓRAX: A caixa torácica é uma estrutura óssea, composta pelo esterno, 12 pares de costelas, 12 pares de costelas, 12 vértebras torácicas e o diafragma. INSPEÇÃO: Inspeção estática • Pele e suas alterações • Forma: Infundibuliforme; cariniforme; tórax em tonel; cifótico • Simetria entre os dois hemitórax SISTEMA RESPIRATÓRIO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe14 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Tipo respiratório: torácico, abdominal ou tóracoabdominal • Ritmo respiratório: 12 a 20 rpm. Inspeção dinâmica Dispneia: dificuldade de respirar Eupneia: respiração normal Taquipneia: aumento da frequência respiratória Bradipneia: redução da frequência respiratória Apneia: ausência de movimentos respiratórios Ortopneia: dispneia em decúbito dorsal, aliviada ao sentar Respiração de Kussmaul Respiração de Biot Respiração de Cheyne-stokes SISTEMA RESPIRATÓRIO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe15 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PALPAÇÃO: Mãos cobrindo a região supra escapular de cada lado, de uma forma que as pontas dos dedos venham apoiar-se no músculo trapézio. Os dois polegares devem juntar-se no nível da linha vertebral, formando uma pequena prega cutânea. Expansibilidade torácica É a transmissão da vibração do movimento do ar, através da parede torácica durante a fonação. Realizar a palpação na parede posterior, enquanto o paciente pronuncia palavras que produzem intensa vibração (Ex: “33”). Frêmito toracovocal SISTEMA RESPIRATÓRIO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe16 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Som claro pulmonar: na área de projeção dos pulmões • Som timpânico: projeção do fundo do estômago • Som maciço: áreas de projeção do fígado, coração e do baço • Som submaciço: áreas de projeção do fígado, coração e do baço PERCUSSÃO: SISTEMA RESPIRATÓRIO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe17 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com AUSCULTA: Sons normais Sons anormais • Brônquico • Murmúrio vesicular • Broncovesicular • Estertores • Roncos • Sibilos • Estridor SISTEMA RESPIRATÓRIO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe18 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe19 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com O coração, os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório. A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo. INSPEÇÃO: • Turgência jugular: é o enchimento das veias jugulares na posição 45 ° ou sentada • Abaulamentos • Pulsações epigástricas • Batimentos ou movimentos visíveis • Perfusão periférica CAPILARES ARTÉRIAS VEIAS SISTEMA CARDIOVASCULAR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe20 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PALPAÇÃO: • Ictus cordis: decúbito dorsal - pode ser percebido no 4º ou no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular ou medialmente à mesma. • Frêmito cardiovascular: é a sensação tátil das vibrações produzidas no coração ou nos vasos • Batimentos ou movimentos visíveis e/ou palpáveis Temporal superficial Maxilar externo Carótida Braquial Ulnar Femoral Poplítea Tibial posteriorPedioso Pulsos SISTEMA CARDIOVASCULAR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe21 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com AUSCULTA: • Aórtico: 2º espaço intercostal direito na linha para esternal • Pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo na linha para esternal • Mitral: 5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular • Tricúspide: parte inferior do esterno, junto ao apêndice xifoide na linha paraesternal esquerda SISTEMA CARDIOVASCULAR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe22 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Vibrações decorrentes de alterações de fluxo sanguíneo, viscosidade ou turbilhonamento. São intimamente ligados a lesões valvares. Sopros B1 Fechamento da valva mitral e tricúspide. É bem mais audível na área apical. Representa a sístole B2 Fechamento da valva aórtica e pulmonar. Mais audível na área aórtica e pulmonar. Representa a diástoleB3 Protodiastólico, baixa frequência. Enchimento ventricular rápido B4 Fim da diástole normal em crianças/adolescentes. Contração atrial. Desaceleração do fluxo BULHAS SISTEMA CARDIOVASCULAR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe23 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe24 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com tronco e abdome expostos, em ambiente com boa luminosidade e temperatura adequada. Recomendar ao paciente deitar-se com a cabeça apoiada em travesseiro, ligeiramente elevada. O profissional deve ficar à sua direita, aquecer as mãos e explicar o procedimento ao paciente. INSPEÇÃO: • Forma: longilíneo, mediolíneo ou brevilíneo • Alterações: retraído, globoso, batráquio ou em avental. • Abaulamentos, retrações, cicatrizes • Circulação colateral • Tipo respiratório: abdominal / toracoabdominal • Hérnias: epigástricas, umbilical, inguinal ou femoral. • Movimentos peristálticos • Pulsações Inspeção estática Inspeção dinâmica LongilíneoMediolíneoBrevilíneo ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe25 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Hipocôndrio direito • Epigástrio • Hipocôndrio esquerdo • Flanco direito • Mesogástrio • Flanco esquerdo • Fossa ilíaca direita • Hipogástrio • Fossa ilíaca esquerda Divisões do abdome 9 REGIÕES: • Quadrante Superior Direito • Quadrante Superior Esquerdo • Quadrante Inferior Direito • Quadrante Inferior Esquerdo 4 QUADRANTES: ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe26 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Tipos de abdome: Pendular ou “em avental” Abdome escavado Abdome globoso (tecido adiposo) Abdome globoso (Ascite) ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe27 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Tipos de hérnias: Incisional Epigástrica Umbilical Inguinal Femoral Deslocamento de um órgão ou tecido por meio de uma abertura anormal. ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe28 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com AUSCULTA: • Borborigmos: sons audíveis sem a utilização dos estetoscópio • Ruídos hidroaéreos: movimento do ar e líquido dentro do intestino, audíveis com auxílio do esteto. Podem ser normais ou ausentes, hiperativos ou hipoativos. • Sopros abdominais: estreitamento da luz ou fístulas arteriovenosas. Seguir trajeto da aorta e seus ramos. Sons abdominais PERCUSSÃO: • Timpânico: vísceras ocas (conteúdo gasoso) • Hipertimpânico: maior conteúdo aéreo. Ex: obstrução intestinal. • Maciço: baço e fígado (área sólida) • Submaciço: menor quantidade de gases Sons OBS: diferente do sistema cardiovascular e respiratório, a ausculta deve ser o primeiro elemento a ser avaliado após a inspeção. A explicação é que a palpação ou percussão do abdome pode alterar os movimentos peristálticos. • Identificar presença de líquido ascítico, massas sólidas, aumento exagerado de ar nas alças intestinais ou fora delas, determinação do tamanho do fígado e baço. • Manobras de percussão direta e indireta, no sentido horário. ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe29 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Percussão Piparote Sinal do piparote é um sinal indicativo de ascite. Para realizar o procedimento pede- se para o paciente (ou outra pessoa) colocar a mão na linha mediana do abdome e então realiza-se a percussão em um dos lados do abdome. Observa-se se há transmissão de onda de líquido para o lado oposto do abdômen. Caso haja prosseguimento da onda para o lado oposto do abdome o sinal é considerado positivo. PALPAÇÃO: • Objetivo: detectar massas, forma e consistência dos órgãos, avaliar o grau de resistência da parede abdominal, explorar a sensibilidade dolorosa do abdome. • Pode ser superficial ou profunda. • Paciente em decúbito dorsal, confortável, com braços e pernas esticados. ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe30 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Palpação “em garra” do fígado Também chamado de processo de Mathieu: o paciente na posição dorsal, o profissional sentado na cama ou na mesa de exame voltando o dorso para a cabeça do doente. As mãos paralelas, no abdome, dispostas com os dedos "em garra", pesquisando, desde a fossa ilíaca direita, a borda inferior do fígado durante as inspirações. A cada linha de pesquisa ou de colocação das mãos no abdome deve-se esperar que a bordado fígado toque os dedos que palpam na inspiração e esta deverá ser mais ou menos profunda, sem incorrer no "vício" muito comum de fazer inflexões dos "dedos em garra", e ainda, sem "esperar" a inspiração. Obtida a sensação da borda anterior do fígado na linha axilar anterior, acompanhá-la até o hipocôndrio esquerdo e também, até o hipocôndrio direito, ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe31 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Sinal de Murphy Sinal indicativo de colecistite aguda e que consiste em provocar dor pela palpação da vesícula biliar, durante a inspiração profunda. O examinador, à direita do paciente em decúbito dorsal, traça uma linha imaginária da Espinha Ilíaca Ântero-Superior Esquerda até o Rebordo Costal Direito que passe pelo umbigo, encontrando o ponto de cruzamento com a Linha Hemiclavicular Direita; coloca sua mão esquerda de modo que o polegar se insinue sob o rebordo costal direito ao nível da borda interna do músculo reto anterior - sobre o ponto imaginário anteriormente descrito, enquanto a face palmar da mão direita apóia-se sobre o flanco afectado. Sem afrouxar a pressão exercida pela mão palpadora, manda-se o paciente inspirar profundamente. Em caso de dor, o paciente interrompe o movimento respiratório e realiza um padrão respiratório do tipo Kussmaul, ao mesmo tempo em que reclama da palpação dolorosa. ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe32 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Sinal de Blumberg O sinal de Blumberg é um sinal caracterizado por dor ou piora da dor à compressão e descompressão súbita do ponto de McBurney. A pesquisa do sinal é feita no ponto de McBurney, também chamado de ponto apendicular. É traçado uma linha que liga a cicatriz umbilical com a espinha ilíaca anterossuperior. Divide-se esta linha em 3 partes, sendo o ponto referido o local que corresponde ao encontro do terço médio com o terço distal da linha. Dor no ponto de McBurney, percebido durante o exame físico, é indicativo de peritonite naquele local e, apesar de não ser patognomônico, geralmente associa-se à apendicite aguda. ABDOME www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe33 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Sinal de Rovsing O sinal de Rovsing é um sinal de apendicite. Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente resultar em dor no quadrante inferior direito, diz-se que o paciente é positivo para o sinal de Rovsing. Essa palpação é realizada procurando-se "ordenhar" o intestino grosso, a partir do sigmóide, retrogradamente, em direção ao cólon descendente, transverso e finalmente ascendente, onde o acúmulo de gases e/ou fezes gera a dor pois é aí que se encontra o apêndice. ABDOME www.enfermagemfoco.comRone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe34 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe35 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com EXAME NEUROLÓGICO é uma avaliação clínica, não invasiva, que busca identificar e dimensionar transtornos que afetam o sistema neurológico. Ela é composta por uma série de testes físicos que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo humano. Avaliação do estado mental • Aparência: postura e posição, movimentos corporais, vestuário, asseio pessoal e higiene. • Comportamento: nível de consciência, expressão facial, fala, humor • Orientação, atenção, memória recente e memória remota, julgamento AVALIACÃO DOS NERVOS CRANIANOS: IV - Nervo troclear VI - Nervo abducente III - Nervo oculomotor I - Nervo olfativo II - Nervo óptico VII - Nervo facial VIII - Nervo vestibulococlear XI - Nervo acessório V - Nervo trigêmeo X - Nervo vago IX - Nervo glossofaríngeo XII - Nervo hipoglosso SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe36 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com I – Nervo olfatório Pequenos feixes nervosos que, originando-se na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e chegam no bulbo olfatório. • TESTE: Usar substâncias aromáticas e pedir para o paciente identificar II – Nervo óptico Este nervo capta as informações através dos cones e bastonetes presentes na retina que são estimulados pela luz projetada. • TESTE: Teste de acuidade visual com papel escrito a distância III – Nervo oculomotor É um dos três pares de nervos oculomotores, sendo os outros o nervo troclear e o nervo abducente. É responsável pela maioria da movimentação ocular extrínseca. • TESTE: Teste de acuidade visual com papel escrito a distância SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe37 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com É assim chamado por possuir três ramos: oftálmico, maxilar e o mandibular. É um nervo com função mista (motora e sensitiva), porém há o predomínio de função sensitiva. TESTE: Deslocamento dos olhos acompanhando um dedo do examinador (lateral reto) IV – Nervo troclear Este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho. • TESTE: Deslocamento dos olhos acompanhando um dedo do examinador (superior oblíquo) TESTE: Tocar a córnea com um algodão e observar o piscar bilateralmente. Teste a sensibilidade ao tato leve tocando com um algodão áreas designadas da face (testa, bochecha e queixo). Peça pra pessoa dizer “agora” sempre o toque for sentido. Isto testa as 3 divisões do nervo: oftálmica, maxilar e mandíbula. V – Nervo trigêmeo VI – Nervo abducente SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe38 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Função motora: solicitar que a pessoa sorria, franza a testa, feche os olhos, levante as sobrancelhas, mostre os dentes e infle as bochechas (apertar as bochechas e observar o ar escapar igualmente). Observar a mobilidade e simetria Função sensorial: tocar a língua com um algodão com solução de açúcar, sal ou limão. Pedir pra identificar o sabor. Tocar a córnea com um algodão e observar o piscar bilateralmente. É puramente sensitivo. Consiste de duas partes: a porção vestibular, que veicula impulsos nervos do sistema vestibular, e a porção coclear que veicula impulsos da cóclea. Ambas estas estruturas fazem parte do ouvido. TESTE: Testar acuidade auditiva pela capacidade de ouvir a conversação normal e pelo teste de voz sussurrada. VII – Nervo facial VIII – Nervo vestibulococlear TESTE: Deprimir a língua com um abaixador e observar o movimento da faringe quando a pessoa diz “ahhh..” ou boceja. A úvula e palato mole devem subir na linha média e os pilares tonsilares devem mover-se medialmente. IX – Nervo glossofaríngeo SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe39 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Examinar Esternocleidomastoide (ECOM) e trapézio quanto a igualdade de tamanho. Solicitar rotação forçada da cabeça contra uma resistência aplicada lateralmente ao queixo. Solicitar que a pessoa levante os ombros contra uma resistência. Inerva os músculos que movimentam a língua. É dividido em três porções principais: cisternal, intracanalicular e extracranial. TESTE: Protrusão da língua e observar desvios pra fora. Avaliar o discurso lingual (“leve, teso, dinamite.. L, T, D”) É o maior nervo craniano e se origina na parte de trás do bulbo raquidiano, e sai do crânio por uma abertura chamada de forame jugular, descendo pelo pescoço e tórax até terminar no estômago. TESTE: Tocar a parede posterior da faringe com um abaixador de língua e observar o reflexo de vômito. X – Nervo vago XI – Nervo acessório XII – Nervo hipoglosso SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe40 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Avaliação do sistema motor Avaliação dos músculos com comparação entre dimídios quanto ao tamanho, força, tônus e movimentos involuntários. Avaliação da marcha O normal é marcha regular, rítmica e sem esforço. A oscilação do braço oposto é coordenada, as viradas são suaves. Teste de Romberg Em pé com os pés juntos e os braços ao lado. Solicitar que feche os olhos e mantenha a posição. Esperar 20 seg. Movimentos Alternantes Rápidos Solicitar que a pessoa bata nos joelhos com as duas mãos, levante, vire as mãos e bata no joelho com o dorso da mão. Solicitar que aumente a velocidade do movimento. Solicitar o toque de cada dedo da mesma mão com o polegar, começando pelo indicador e então na direção contrária. Solicitar que aumente a velocidade e observar exatidão. Teste dedo-dedo Solicitar que o paciente use o dedo indicador para tocar no seu dedo e então no próprio nariz 3 vezes consecutivas. Teste dedo-nariz Fechar os olhos e esticar os braços. Solicitar que toque a ponta do próprio nariz, com cada dedo indicador, alternando as mãos e aumentando a velocidade. Teste calcanhar-canela Posição supina, colocar o calcanhar no joelho oposto e deslizar o calcanhar pela canela a partir do joelho, em direção ao tornozelo. SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe41 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com AVALIACÃO DE REFLEXOS: Apoiar o antebraço da pessoa no seu e colocar o polegar sobre o tendão do músculo bíceps braquial aplicando uma pancada no seu polegar. Observar contração do bíceps e flexão do antebraço. Suspender o braço, mantendo a flexão a 90 º com a mão do paciente em direção ao solo e aplicar golpe com o martelo de reflexos no tendão do tríceps, logo acima do cotovelo. Observar a extensão do antebraço. Reflexo bicipital (C5 a C6) Reflexo tricipital (C7 a C8) Segurar o polegar da pessoa para suspender o antebraço em relaxamento. Golpear diretamente, 2 a 3 cm do processo estiloide do rádio. Observar a flexão e supinação do antebraço. Reflexo braquiorradial (C5 a C8) SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe42 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com AVALIACÃO DE REFLEXOS: Paciente sentado, pernas pendentes. Golpear o tendão infra patelar. Observar a extensão da perna e contração do quadríceps. Reflexo do quadríceps / tendão patelar (L2 a L4) Paciente sentado, com o joelhoflexionado e quadril em rotação externa. Segurar o pé em dorsiflexão e golpear diretamente o tendão do calcâneo. Observar a flexão plantar do pé. Reflexo calcâneo / tendão de Aquiles (L5 a S2) Paciente em DD, joelhos em semiflexão, mover a partir de cada canto do abdome na direção da linha média com uma espátula. Observar a contração do músculo abdominal com a observação de um desvio do umbigo em direção ao toque. Reflexos abdominais: Superior (T8 a T10) e Inferior (T10 a T12) SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe43 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com AVALIACÃO DE REFLEXOS: Reflexo cremastérico (L1 a L2) Em homens, toque levemente a face interna da coxa com o martelo de reflexo ou abaixador de língua. Observar a elevação do testículo isolateral. Reflexo plantar (L4 a S2) Paciente em DD. Com uma espátula, tocar na face lateral da sola do pé e internamente pela planta do pé adentro, como um J invertido. Observar a flexão plantar dos artelhos e inversão e flexão da parte anterior do pé. SISTEMA NEUROLÓGICO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe44 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PARÂMETRO RESPOSTA PONTOS ABERTURA OCULAR Espontâneo 4 Ao comando verbal 3 Pressão de abertura dos olhos 2 Nenhuma 1 NT NT RESPOSTA VERBAL Orientado e conversando 5 Desorientado 4 Palavras 3 Sons 2 Nenhuma 1 NT NT RESPOSTA MOTORA Ao comando 6 Localiza a dor 5 Flexão normal 4 Flexão anormal 3 Extensão 2 Nenhuma 1 NT NT APÓS REALIZAR ECG DEVE ANALISAR A REAÇÃO PUPILAR AVALIAÇÃO PUPILAR (P) Inexistente Nenhuma pupila reage ao estímulo de luz 2 Parcial Apenas uma pupila reage ao estímulo de luz 1 Completa As duas pupilas reagem ao estímulo de luz 0 CALCULAR ECG (P): Valor da ECG - (subtrair) o valor da avaliação P = PONTUAÇÃO MÍNIMA: 01 PONTUAÇÃO MÁXIMA: 15 ESCALA DE COMA DE GLASGOW www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe45 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe46 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Antes de iniciar o exame físico do APARELHO LOCOMOTOR, é necessário perguntar, antes do início do exame se há alguma articulação que sente dor. • Feita no primeiro contato com o cliente • Observar todas as formações anatômicas, tuberosidades, sulcos, músculos e tendões. Postura dotada; Intumescências; Edemas; Abaulamentos. INSPEÇÃO: Função do membro • Observar a uniformidade, simetria e ritmo dos movimentos. • Observar lesões, coloração da pele, sustentação e o tipo de marcha, e deformidades nos membros inferiores (verismo, valgismo) • Avaliar a coluna vertebral: cifose, hiperlordose, escoliose, dorso curvo... • Observar se há encurtamento dos membros e ocorrência de movimentos involuntários (oscilações rítmicas, tremores...) Sistema muscular • Inspecionar contorno muscular (atrofia, hipertrofia, hipotrofia e retrações musculares) • Observar a utilização de órteses e próteses e recursos para locomoção (andadores, muletas, bengalas, cadeira de rodas...) APARELHO LOCOMOTOR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe47 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Membros inferiores • Aplicar resistência na região do tornozelo e solicitar ao paciente que tente levantar o membro. Sensibilidade • Sensação térmica, tátil e dolorosa em diferentes pontos. PALPAÇÃO: • Realizada nas partes moles e ósseas (alterações álgicas, crepitações, estalidos, gradiente térmico, tônus muscular – hipotrofia e hipertrofia, contorno, perda de continuidade óssea, alterações de massa – cistos e tumores e volume muscular). Força muscular • Solicitar ao cliente um aperto de mão. • Solicitar ao paciente que estenda totalmente o braço, aplicando uma resistência, impedindo que o cliente flexione o braço. APARELHO LOCOMOTOR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe48 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com AVALIAÇÃO DO GRAU DE MOBILIDADE: (Comparando-se bilateralmente cada área) Coluna cervical Inclinação lateral: solicitar que tente tocar a orelha no ombro, formando um ângulo de 45°. • Extensão: mover a cabeça como que olhando para o teto • Flexão: Encostar o queixo na face anterior do tórax Rotação lateral: rodar a cabeça de um lado para o outro, de modo que o queixo se alinhe ao ombro. APARELHO LOCOMOTOR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe49 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Rotação externa e abdução: tentar alcançar por trás da cabeça a borda superior da escápula contralateral. • Rotação interna e adução: tentar alcançar o acrômio contralateral, com o braço passando pela face anterior do tórax. • Extensão: abduzir o braço a 90° Ombro Cotovelo APARELHO LOCOMOTOR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe50 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Flexão: flexionar o cotovelo do cliente tentando tocar o ombro com a mão. • Extensão: estender o braço até o limite dado pela fossa olecraniana • Supinação: o cliente com a palma da mão para baixo, tenta volta-la para cima. • Pronação: o cliente com a palma da mão para cima, tenta virá-la para baixo Mão e punho Flexão e extensão, abdução e adução digital, oponência: peça ao cliente que feche e abra a mão, afaste e aproxime os dedos uns dos outros Flexão e extensão: o cliente deve estender e flexionar o punho Desvio ulnar e radial: mover o punho de um lado para o outro APARELHO LOCOMOTOR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe51 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Quadril e pelve • Abdução: o cliente deve afastar as pernas ao máximo • Adução: cruzar as pernas alternadamente • Flexão: dobre as pernas do cliente em direção ao abdome • Rotação interna e externa: girar a perna na região medial e lateral Joelho • Extensão: esticar o joelho • Flexão: o cliente deve dobrar o joelho • Rotação interna e externa: rodar o joelho na direção medial e lateral APARELHO LOCOMOTOR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe52 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Inversão: andar sobre a borda lateral do pé • Eversão: andar apoiando-se sobre a borda medial dos pés Tornozelo e pé • Flexão plantar e movimentação dos dedos: peça ao cliente que ande na ponta dos pés • Dorsiflexão: andar sobre os calcanhares Coluna lombar • Inclinação lateral: o cliente deve inclinar- se do lado direito e esquerdo • Flexão: com os joelhos eretos, peça ao cliente que se curve para frente ao máximo • Extensão: ele deve curvar-se para trás o máximo que conseguir • Rotação lateral: com o tronco fixo, ele deve girar a pelve de um lado para o outro. APARELHO LOCOMOTOR www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe53 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe54 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com MAMAS E LINFÁTICO REGIONAL: • Posicionar a paciente sentada ou em pé com os braços paralelos ao corpo e com o tórax exposto. • Aparência: simetria, tamanho e forma (aumento anormal da mama pode indicar um processo inflamatório) • Pele: suave, cor homogênia, ausência de edema. Alterações: hiperpigmentação, vermelhidão e aquecimento (inflamação). Sinaisde retração e inflamação mamária. • Mamilos: simétricos, protusos. Ausência de descamação, fissura ou ulceração e sangramento e/ou secreção. Alterações: mamilo supranumerário. Desvio de direcionamento, retração recente. Secreção e presença de massas. Inspeção estática MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe55 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Inspeção dinâmica • Solicitar a paciente que eleve os braços lentamente acima da cabeça. As mamas devem mover-se simetricamente. Retração pode traduzir fibrose do tecido mamário por neoplasma em crescimento. • Solicitar que leve as mãos em direção ao quadril, unir as palmas das duas mãos e empurrar, ou solicitar que mantenha as mãos no quadril e projete o tórax para frente. Avaliar ondulações ou franzimento que indica retração da pele. • Solicitar que a paciente incline para frente e segure os antebraços da cliente. Deve ocorrer o movimento simétrico. Avaliar fixação a parede torácica ou retração da pele. • Cobrir o tórax da paciente para garantir a privacidade e dar sequência ao exame. • Posicionar a paciente em decúbito dorsal, e elevar o braço acima da cabeça o lado que for palpado. MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe56 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PALPAÇÃO: • Expor a mama que será avaliada, e escolher uma das 4 técnicas para palpação. Variar pressão de modo que palpe de leve, médio e profundamente em cada localização (quadrante superior externo, inferior externo, inferior interno e superior interno). • Paciente com mamas grandes devem ser posicionadas sentadas para realização da técnica bi-manual, onde uma mão deve ser o suporte da mama e a outra faz a palpação mamária. • Realizar expressão do mamilo e observa a saída de algum líquido/secreção. Se sair, colocar uma gaze branca para confirmar a cor da secreção. • Realizar palpação em pinça para delimitar os nódulos e classifica-los quanto a localização, tamanho, formato, consistência, mobilidade, quantidade, se o mamilo está deslocado ou retraído, avaliação da pele sobre o nódulo a sensibilidade e linfadenopatia. Vertical De dentro Pra fora Espiral Quadrantes MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe57 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PALPAÇÃO: • Avaliar rede linfática regional: interpeitoral (rotter), infraclavicular, supraclavicular, peitoral (axilar anterior), paraesternal (torácico interno). MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe58 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Secreção saindo de um mamilo Rubor e calor Crescimento das veias Alteração no tamanho da mama Lesão que não cicatriza Mudança na textura da pele Enrugamento da pele Tumor na pele Sinais indicativos de câncer de mama MAMAS, AXILAS E LINFÁTICO REGIONAL www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe59 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe60 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Antes de iniciar o exame físico, é importante realizar alguns questionamentos: investigar a história menstrual, história obstétrica (já ficou grávida? Já abortou?), sintomas da menopausa, utilização de contraceptivos e atividade sexual. • A posição litotômica é a preferida para a realização do exame ginecológico. A paciente em decúbito dorsal, com as nádegas na borda da mesa, as pernas fletidas sobre as coxas. O exame dos órgãos genitais deve ser feito numa sequência lógica: (1) órgãos genitais externos – vulva, (2) órgãos genitais internos - vagina, útero, trompas e ovários. Inspeção estática Distribuição de pelos GENITURINÁRIO FEMININO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe61 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Pelos pubianos Clitóris Abertura da uretra Grandes lábios Pequenos lábios Ânus Abertura da vagina Hímem GENITURINÁRIO FEMININO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe62 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • solicitar à paciente que execute manobras que aumentem a pressão abdominal, tornando mais evidentes as possíveis distopias existentes. • A paciente portadora de incontinência urinária de esforço pode apresentar, durante o aumento da pressão abdominal, perda de urina. • Nos casos de prolapso uterino, este se acentua na inspeção dinâmica. • Classicamente, dividimos os prolapsos em primeiro grau (quando o orifício interno do colo não alcança o introito vaginal) segundo grau (quando o orifício interno do colo alcança o introito vaginal), terceiro grau (quando o ultrapassa) e quarto grau (todo o útero fora da vagina). Inspeção dinâmica Normal Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 GENITURINÁRIO FEMININO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe63 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Exame especular Identifique as inicias da paciente e a data de nascimento no lado fosco da lâmina utilizando lápis grafite; Materiais necessários: 1. Espéculo 2. lâmina com uma extremidade fosca 3. espátula de Ayre 4. escova endocervical 5. Fixador citológico Introduza o espéculo, gire e abra-o lentamente e com delicadeza; Colete a amostra ectocervical com a espátula de Ayre, girando 360° e a amostra endocervical girando a escova 360° Realize o esfregaço de maneira a distribuir uniformemente o material em camada fina; Fixe imediatamente o material na lâmina www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe64 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PALPAÇÃO: • Toque bimanual: pós a retirada do espéculo realiza-se uma exploração vaginal e pélvica introduzindo-se o dedo indicador e médio de uma das mãos na vagina e, com a outra mão palpando-se profundamente a região inferior do abdome. • O procedimento deve ser realizado com as mãos enluvadas, com os dedos que serão introduzidos na vagina lubrificados e com técnica correta. • A vagina será avaliada quanto ao seu comprimento, fundos de saco, elasticidade de suas paredes e presença de lesões. Quando existentes, as lesões devem ser caracterizadas quanto ao tipo, número, localização, dimensões, cor, mobilidade e sensibilidade. • O colo uterino será palpado em toda a sua superfície e avaliado quanto a sua posição, dimensões, mobilidade e sensibilidade a mobilização (anteroposterior e laterolateral). O corpo uterino será avaliado quanto a sua posição, forma, tamanho, superfície, mobilidade e sensibilidade. GENITURINÁRIO FEMININO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe65 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe66 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Investigar presença de dor ou lesões no pênis, presença de secreção (quantidade? aumentou ou diminuiu depois do início dos sintomas?). A secreção tem cor, odor, esta associada à micção. • Investigar o escroto: autocuidado; presença de dor nos testículos e região inguinal, presença de nódulos ou massas nos testículos (espermatocele, hidrocele, varicocele, raramente, câncer testicular), alteração no tamanho, história de testículo que não desceu, presença de hérnia, saliência ouedema (há quanto tempo). Questionar se sente repuxado ou sensação de peso no escroto. Corpos cavernosos Corpo esponjoso GENITURINÁRIO MASCULINO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe67 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Investigar a utilização de contraceptivos de barreira e atividade sexual. Devem ser realizados questionamentos sobre a funcionalidade sexual, identidade sexual, número de parceiros, uso de métodos contraceptivos de barreira e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Identificar a presença de impotência, queixas sexuais, infertilidade. • Solicitar ao paciente que retire a roupa e vista a camisola com a abertura para frente. Explicar novamente o procedimento que será realizado. • Posicionar o paciente em decúbito dorsal e expor apenas a região inguinal e genitália. INSPEÇÃO: • Observar a distribuição dos pelos: ausente; poucos pelos retos (mais escuros na base do pênis; longos e macios); crescimento esparso por toda a púbis (pelo mais escuro, áspero e crespo; crescimento espesso sobre toda a pube, mas não nas coxas (pelos ásperos e crespos como no adulto); crescimento se estende até a parte medial da coxa estendo-se em direção a cicatriz umbilical. Investigar piolhos pubianos ou chatos. GENITURINÁRIO MASCULINO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe68 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Iniciar a inspeção da face ventral, laterais e dorsal do pênis, pele parece enrugada, sem pelos e lesões, pode ser visualizada a veia dorsal. Glande lisa e sem lesões. Observar se o paciente é circuncidado, caso negativo, solicitar que realize a retração do prepúcio (deve se mover com facilidade), observar a presença de esmegma. Investigar fimose e parafimose. Presença de pelos Escroto Glande Retração do prepúcio Corpo do pênis Esmegma GENITURINÁRIO MASCULINO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe69 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Comprimir glande anteroposteriormente com os dedos polegar e indicador, observar óstio da uretra que deverá estar rosado, centralizado, liso e sem secreção. Quando observar a presença de secreção pode ser coletado uma amostra para exame microscópico. Investigar hipospádia, epispádia, estenose e bordas vermelhas. Não se esquecer de retornar o prepúcio. PALPAÇÃO: • Para palpar a artéria dorsal esquerda, coloca-se o dedo indicador esquerdo na base do pênis e aplica-se o dedo polegar na base do corpo cavernoso esquerdo pressionando-o para cima o que põe a artéria dorsal esquerda em contato com o indicador. • Realizar a palpação do pênis com o polegar e os dois primeiros dedos com movimentos firmes. Investigar a presença de nódulos ou induração e dor. O pênis deverá ser liso, semifirme e não doloroso. GENITURINÁRIO MASCULINO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe70 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Afastar o corpo do pênis e inspecionar o escroto, o tamanho varia conforme a temperatura ambiente apresenta-se assimétrico, geralmente a parte esquerda é mais baixa que a direita. Observar tumefação escrotal tensa ou depressível. Pele enrugada e pequenas veias são visíveis. • Observar presença de edema, zonas de despigmentação, lesões e cistos sebáceos. • Realizar a palpação de um testículo de cada vez, com delicadeza. O conteúdo escrotal deve deslizar com facilidade. Os testículos são ovais, firmes de consistência borrachosa, lisos e iguais bilateralmente, moveis e sensíveis à pressão moderada. O epidídimo é mais macio liso e não doloroso. Quando identificar massas deve-se observar se é parte do testículo ou se esta separada. Descrever sensibilidade, localização, tamanho, consistência, dor ou febre, ocorre à redução quando o paciente é posicionado em decúbito dorsal, consegue auscultar ruídos intestinais? GENITURINÁRIO MASCULINO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe71 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Realizar a inspeção dinâmica para identificar hérnias, solicitar que a pessoa fique em pé e solicitar que se incline para baixo, observar se forma-se uma saliência (Hérnia). • Fazer a palpação do canal inguinal. Para o lado direito pedir ao homem que desloque o seu peso sobre a perna esquerda. Posicionar o dedo indicador direito em um ponto abaixo da bolsa escrotal direita. Palpar para cima ao longo do funículo espermático, investigando a pele escrotal enquanto prossegue, até o anel inguinal superficial. Repetir do lado oposto Palpar a cadeia horizontal até a parte inferior da virilha até o ligamento inguinal e a cadeia vertical ao longo da parte superior interna da coxa. • Reposicionar o paciente e deixa-lo confortável. • Palpar o funículo espermático do epidídimo até o anel inguinal superficial, para investigar o espessamento ou se é macio, edemaciado e tortuoso (varicocele). Também deve ser investigada presença de hérnia, orquite, hidrocele, espermatocele. GENITURINÁRIO MASCULINO www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe72 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe73 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • O EXAME PROCTOLÓGICO deve ser realizado sempre que o paciente apresenta sintomas que possam estar relacionados ao colón, ao reto e ao ânus, como: sangramento, alterações do hábito intestinal, dor abdominal ou ano-reto-perineal. Além destas indicações do exame proctológico, este exame deve ser realizado e m indivíduos assintomáticos que pertençam aos chamados grupos de risco para câncer colo-retal. Posição Genu-Peitoral Embora desconfortável, esta é uma excelente posição, pois a passagem da junção retosigmoidiana é muito facilitada pela queda do sigmoide para a parede anterior do abdome, retificando sua angulação. Decúbito Lateral Esquerdo ou Posição de Sims É a mais utilizada pois é confortável ao doente, principalmente para os mais idosos, gestante ou artríticos. Além disso o paciente se sente muito menos constrangido. ÂNUS, RETO E PRÓSTATA www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe74 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com • Os hematomas anais, a trombose hemorroidária, o abscesso anal, o condiloma perianal, a presença do orifício externo de uma fístula ano-reto-perineal, hidroadenite supurativa, cisto pilonidal, são diagnosticados a simples inspeção da região anal. O estado da pele perianal, a presença de cicatrizes, de secreções devem ser anotados. Nos casos em que existe qualquer queixa relacionada a continência deve ser observada a presença de resíduos fecais bem como o estado de fechamento completo ou não do ânus. Em seguida a pele perianal é afastada com vigor com o objetivo de examinar melhor o ânus. propriamente dito. Inspeção estática Inspeção dinâmica • Deve-se sempre solicitar que o paciente faça força para evacuar, para demonstrar a presença de hemorroidas prolapsadas, papilas hipertróficas, prolapso de reto, eliminação de fezes ou descida do períneo. ÂNUS, RETO E PRÓSTATA www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe75 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PALPAÇÃO: • Usualmente é realizada antes de se lubrificar a luva e visa essencialmente estabelecer a presença de áreas endurecidas ou amolecidas relacionadas a um eventual abcesso, áreas infiltradas, por tecido tumoral, bem como saber se a compressão de uma determinada região provoca dor. TOQUE RETAL2. a cavidade retal propriamente dita. Usualmente no interior do reto existem fezes em maior ou menor quantidade, de consistência variável, que o examinador inexperiente pode confundir com um achado patológico. 3. Estruturas extra retais podem ser reconhecidas, como colo do útero, no sexo feminino, a próstata, no sexo masculino, bem com o tumores extra retais, gânglios periretais, abscessos, tumores de fundo de saco ou um fecaloma que se apoia na parede retal estando localizado no sigmoide. 4. Exame do material aderido a luva após o toque retal permite o reconhecimento de secreções purulentas nas infecções retais, a presença de sangue em processos inflamatório. • Após lubrificar a luva, o examinador introduz lentamente o dedo indicador no orifício anal aguardando o relaxamento da musculatura, o que ocorre em alguns segundos e observando a seguir: 1. Anel anorretal, mecanismo fundamental da continência. 0 paciente é solicitado a contrair a musculatura em esforço para não evacuar e observa-se pulsão do dedo para a frente. ÂNUS, RETO E PRÓSTATA www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe76 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ANOTAÇÕES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe77 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com BRINDES www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe78 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com PUPILÔMETRO instrumento para verificar diâmetro pupilar, elaborado com uma escala de 9 círculos pretos, progressivamente maiores, com diâmetro mínimo de 1mm e máximo de 9mm. Modo de uso: destacar um dos modelos abaixo, colocar ao lado do olho do paciente e comparar o diâmetro pupilar (pupilômetro em tamanho padrão se impresso em folha A4). www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe79 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com ADESIVOS www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe85 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com 1. Como o paciente se encontra: no leito em decúbito lateral, orientado, comunicativo, presença de AVP em MSE e curativo em MID. 2. Relato do paciente: relata ser hipertenso e diabético, também refere paresia em MSE, perda de apetite após internação hospitalar e constipação. 3. Sinais Vitais: normotenso (120x80mmHg), eupneico (20 rpm), afebril (36,5°C), dor abdominal em flanco direito (EM 8). 4. Exame físico céfalo-podálico: desvio de septo nasal, turgor da pele diminuído, apresenta lesão no MSE com presença de exsudato, tórax cifótico, som brônquico na traqueia, presença de ruídos hidroaéreos no abdome. 5. Cuidados de enfermagem: realizada aspiração de VAS, feito troca de curativo em MSE. Orientado quanto a importância de uma dieta rica em fibras. GUIA: EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM No leito em decúbito lateral, orientado, comunicativo, presença de AVP em MSE e curativo em MID. Relata ser hipertenso e diabético, também refere paresia em MSE, perda de apetite após internação hospitalar e constipação. SSVV: normotenso (120x80mmHg), eupneico (20 rpm), afebril (36,5°C), dor abdominal em flanco direito (EM 8). Ao EF: desvio de septo nasal, turgor da pele diminuído, apresenta lesão no MSE com presença de exsudato, tórax cifótico, som brônquico na traqueia, presença de ruídos hidroaéreos no abdome. Realizada aspiração de VAS, feito troca de curativo em MSE. Orientado quanto a importância de uma dieta rica em fibras. Exemplo: www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe84 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com DICAS: CURRÍCULO PARA ENFERMEIROS Identificação (dados pessoais) Centralizado na página informe o seu nome completo e embaixo o seu endereço, telefone, e-mail e idade. Objetivo Aqui é importante ser direto (a) e evitar frases clichês. Seja mais específico (a) e relacione o seu objetivo com a vaga pretendida. Ex: Atuar com a prática da enfermagem no centro- cirúrgico. Formação Acadêmica Curso – Instituição – Ano Experiência Profissional Destaque os estágios realizados, seguindo a ordem do mais recente para o mais antigo. Se possível, coloque referências de profissionais experientes que tenha trabalhado e possam comprovar a sua capacidade e qualificação. Cursos Complementares Oficinas, cursos online ou cursos livres devem ser informados com o intuito de demonstrar a busca constante por aprendizado. Idiomas Aqui, o essencial é informar o nível de conhecimento no idioma estudado. Ex: Espanhol Básico / Inglês Intermediário Atividades Extracurriculares Trabalhos voltados para a área social são bem valorizados pelas organizações. Caso tenha experiência com voluntariado ou outros projetos relacionados, não deixe de relatá-los. www.enfermagemfoco.com Rone Felipe www.enfermagemfoco.com Rone Felipe85 Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - Ronaldo Correia dos Santos - 04100431503 - Protegido por Eduzz.com
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