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Prof. Dr. Alexandre Dias UNIDADE II Biologia Molecular Aplicada à Biomedicina Século XXI – grande avanço nos métodos para analisar as células, as proteínas, o DNA e o RNA. Informações importantes que viabilizaram o estudo celular e as suas macromoléculas. Na aula de hoje, estudaremos os métodos tradicionais da Biologia Molecular utilizados para estudar o DNA, RNA e proteínas. Etapas: Obtenção do material a ser estudado; Escolha da metodologia a ser aplicada; Realização dos testes moleculares; Elaboração do laudo. Técnicas de Biologia Molecular aplicadas à terapia e ao tratamento de doenças Métodos artesanais: Extração salina; Extração com fenol-clorofórmio; Extração coluna – kit. Métodos automatizados: Robôs de extração de DNA e RNA. Extração de ácidos nucleicos 1. Material biológico 2. Digestão enzimática 3. Extração do DNA 4. Análise da quantidade e qualidade da amostra Fontes: autoria própria. Fonte: https://www.promega. com.br/products/lab- automation/automated -dna-rna-extraction- purification-maxwell/ Fonte: https://www.qiagen.com/us/products/discovery-and- translational-research/dna-rna-purification/instruments- equipment/qiasymphony-spas-instruments/ Estudo molecular! Qual metodologia e equipamento escolher? Escolha do método de estudo – Biologia Molecular Variante de ponto específica e conhecida Grupo de possíveis variantes de ponto CNVs com HD CNVs sem HD A escolha do método depende da finalidade do estudo! Fonte: autoria própria. Técnica de Biologia Molecular – Kary Banks Mullis. Síntese enzimática de cópias de ácidos nucleicos – amplificação do material genético. Permite que determinada região do genoma de qualquer organismo possa ser amplificada e multiplicada em milhões de cópias. Método in vitro de replicação do DNA. Aplicações: Obtenção do material a ser estudado; Escolha da metodologia a ser aplicada; Realização dos testes moleculares; Elaboração do laudo. A Biologia Molecular e a técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction) PCR. Reação em cadeia de polimerase. Amplificação de material genético a partir de primers específicos. Reação qualitativa. Replicação do DNA por pareamento de bases complementares, usando um molde e as variações de temperatura. Aplicações da Biologia Molecular à Biomedicina PCR – Para que seja possível o processo de amplificação de um segmento de DNA específico, é necessário que as extremidades da sequência de pares de bases sejam conhecidas. Primers – Os iniciadores ou primers que delimitam e são complementares à região alvo de amplificação apresentam cerca de 15 a 25 nucleotídeos de extensão. Os primers são projetados de modo que um é complementar ao filamento de uma molécula de DNA em um lado da sequência alvo e o outro é complementar ao outro filamento da molécula de DNA no lado oposto da sequência alvo. Amplificação de material genético a partir de primers específicos. Reação qualitativa. Replicação do DNA por pareamento de bases complementares, usando um molde e as variações de temperatura. “Ingredientes”: Termociclador; Material genético inicial; Enzima – Taq DNA polimerase; Primers; Nucleotídeos (dNTPs). Compreendendo a PCR A PCR Termociclador! Fontes: autoria própria. Etapas: Desnaturação – Elevação da temperatura a 95 ºC – quebra das ligações de hidrogênio; Anelamento – Aproximadamente 60 ºC (depende de C-G) – ligação dos primores; Extensão – Aproximadamente 72 ºC – Taq DNA Pol – adição dos nucleotídeos. A PCR Fonte: Alberts et al. (2017). Separar as fitas de DNA e adicionar os iniciadores Síntese de DNA Separar as fitas de DNA e anelas indicadoras Síntese de DNA Separar as fitas de DNA e anelas indicadoras Síntese de DNA Oligonucleotídeos iniciadores de DNA Região do DNA cromossomal de fita dupla a ser amplificado etc. PRIMEIRO CICLO produzindo duas moléculas de fita dupla SEGUNDO CICLO produzindo quatro moléculas de DNA TERCEIRO CICLO produzindo oito moléculas de DNA A PCR Fontes: https://www.genome. gov/genetics- glossary/Polymerase- Chain-Reaction Fonte: autoria própria. M 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2000bp 1000bp 750bp 500bp 250bp 100bp Qual é a finalidade de se utilizar os primers no processo de replicação in vitro pela PCR? Interatividade Os primers são os iniciadores e sinalizadores do processo de reação em cadeia da polimerase. Eles delimitam a região alvo a ser amplificada, permitindo que a cada ciclo de temperatura fragmentos de DNA sejam fabricados de maneira exponencial. Resposta É uma técnica de separação de partículas de acordo com a sua carga elétrica e o seu peso molecular. Permite a separação de frações de moléculas orgânicas, como: RNA, DNA, proteínas e enzimas, pela migração destas em um gel durante a aplicação de um potencial elétrico. Enxergando o produto da PCR – Eletroforese Fonte: livro-texto. Migração em um gel pela carga elétrica do material e peso molecular. Carga negativa do DNA – o produto da PCR migra pela aplicação de uma carga elétrica. Ao final do processo, as cadeias de DNA terão migrado do polo negativo para o polo positivo. Conforme o tamanho do fragmento amplificado, as partículas de menor peso molecular terão mais facilidade de migrar pelo gel do que as de maior peso molecular, e percorrerão uma distância maior ficando mais próximas do polo positivo. Enxergando o produto da PCR – Eletroforese Rotineiramente: separação de ácidos nucleicos. Polímero extraído de algas marinhas. Forma uma rede que “segura” as moléculas durante a migração. Dependendo da concentração de agarose, tem-se uma diferença no gradiente de separação. Quanto maior a concentração, maior a capacidade de distinguir os fragmentos, ou seja, maior a definição. Os géis de agarose são, geralmente, corados com as soluções de brometo de etídio (EtBr), uma substância intercalante que revela os ácidos nucleicos ao fluorescer sob a luz ultravioleta. Baixa resolução – podem separar os fragmentos de DNA de 200 a 50.000 bp. Gel de agarose Gel de agarose Fontes: autoria própria. Mistura de dois polímeros: acrilamida e bisacrilamida. A acrilamida é uma molécula linear, enquanto que a bisacrilamida é em forma de “T”. Misturando essas duas moléculas, tem-se a formação de uma “rede”. Para preparar um gel de poliacrilamida, deve-se misturar as duas substâncias formadoras nas concentrações desejadas, colocá-las em um suporte de vidro, e adicionar Temed e S208, que atuam como catalizadores da polimerização. A identificação dos produtos pode ser feita pelo brometo de etídio, mas o nitrato de prata é o mais utilizado. Gel de poliacrilamida Como o oxigênio inibe a polimerização precisam ser montados entre as placas de vidro. Alta resolução – separa os fragmentos de menos de 500 bp. Pode separar os fragmentos com o tamanho de, apenas, uma base de diferença. Gel de poliacrilamida Enzimas que cortam a molécula de DNA em locais específicos, identificados por uma sequência de nucleotídeos que é reconhecida pela enzima. O uso das enzimas de restrição para o estudo de variantes genéticas Fonte: livro-texto. Bacteriófagos – partículas virais que invadem e destroem as bactérias. Década de 1940 – experimentos mostraram como funcionavam os genes de vários destes vírus. Uma geração depois: experimentos com fagos levaram a uma descoberta fundamental – as enzimas de restrição – “Tesouras” moleculares, que a bactéria emprega para se defender dos bacteriófagos. Ferramenta para estudar e manipular o DNA, e, consequentemente, para o desenvolvimento da Engenharia Genética. O uso das enzimas de restrição para o estudo de variantes genéticas Aplicação da RFLP Fonte: livro-texto. Com a descoberta das enzimas de restrição, o estudo de variantes de ponto puderam ser realizadosde maneira assertiva e de baixo custo. No caso de pacientes terem uma mutação no sítio de restrição, a enzima de restrição funcionaria de maneira correta? Interatividade No caso do paciente apresentar uma variante de ponto, em heterozigose, a enzima funcionaria, apenas, em um dos alelos. No caso do paciente apresentar uma variante de ponto em homozigose, a enzima não funcionaria em nenhum dos alelos do produto amplificado. Resposta qPCR: Reação em cadeia de polimerase em tempo real; Real-time polymerase chain reaction, técnica descrita em 1993, por Kary Mullis; Técnica altamente sensível e rápida. Teste quantitativo: Detecção de fluorescência que permite uma quantificação real a cada ciclo; A emissão de fluorescência ocorre quando a sonda vai sendo degradada e libera fluorocromo. PCR em tempo real Princípio básico do Real-Time PCR. qPCR – Detecção de carga viral. PCR em tempo real Fonte: autoria própria. Fonte: https://assets.publishing.service.gov.u k/government/uploads/system/uploads /attachment_data/file/926410/Understa nding_Cycle_Threshold__Ct__in_SAR S-CoV-2_RT-PCR_.pdf O aumento no sinal de fluorescência é, diretamente, proporcional ao número de amplicons gerados. RT-PCR amplification cycles Linear phase Exponential phase 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 Cycle Number R e la ti v e F lu o re s c e n t Plateau phase Threshold line Cycle Threshold (25.6) Leitura e detecção da fluorescência na PCR em tempo real Fonte: Bio-Rad. qPCR Fonte: Nzytech (2021). Sistemas: SYBR Green e TaqMan Fonte: https://www.integra-biosciences.com/ SYBR Green X TaqMan Denaturation Primer Annealing Primer Extension SYBR Green I Annealing Primer Extension Primer Cleavage Signal detection Probe SYBR Green: marcador intercalante de DNA, ele se liga na dupla fita da molécula de DNA e emite um sinal fluorescente. A intensidade do sinal aumenta proporcionalmente ao número de ciclos da reação, devido ao acúmulo do produto da PCR. Para a reação ocorrer, são necessários primers específicos, o reagente SYBR Green que, normalmente, é vendido na forma de master mix (mistura de SYBR Green e dNTPs) e um equipamento capaz de realizar a leitura da fluorescência. Sondas TaqMan: sondas específicas de oligonucleotídeos que carregam um fluoróforo, também chamado de repórter, no terminal 5’, e um quencher (absorve a fluorescência emitida pelo fluoróforo) no 3’. Durante a fase de anelamento/extensão, a sonda é clivada pela Taq polimerase, separando o fluoróforo do quencher. A fluorescência que passa a ser detectada é proporcional à quantidade de produto da PCR. O DNA, uma vez desnaturado, é capaz de restaurar os pares de bases entre as fitas, reanelando-se. Dessa forma, quando misturados com os segmentos de DNA desnaturados, homólogos ou com origens diferentes e sob as condições apropriadas de temperatura e força iônica, formam as moléculas híbridas. Esse processo de pareamento entre os polinucleotídeos complementares de fita simples é conhecido como hibridação. A hibridação de DNA pode ser utilizada para a identificação de moléculas de DNA específicas. Nesse caso, um fragmento purificado ou uma molécula de DNA sintetizada quimicamente com a sequência definida, chamado de sonda, é utilizado para procurar as moléculas que contenham uma sequência complementar a ela em misturas de ácidos nucleicos. Para facilitar a sua localização, uma vez que ela tenha encontrado a sua sequência alvo, a sonda de DNA deve ser marcada com fluorescência, material radioativo (p-32). Os métodos de hibridação Exemplo: Tecnologia da hibridação Fonte: livro-texto. Figura 90 – Uma molécula de DNA pode sofrer a desnaturação ou renaturação (hibridização). Para que duas moléculas fita simples hibridizem, elas devem ter sequências nucleotídicas complementares que permitam o pareamento das bases. Nesse exemplo, as fitas em vermelho e laranja são complementares entre elas, e as fitas em azul e verde são complementares entre elas. Embora a desnaturação por calor seja mostrada, o DNA também pode ser renaturado, após a desnaturação por tratamento alcalino. Fragmentos de DNA, RNA e proteínas ==> separados por eletroforese ==> identificação com as sondas de hibridização. Muito utilizados para definir e identificar a alteração no padrão de arraste do gel. SB: 1. DNA clivado e separado por eletroforese em gel; 2. Fragmentos de DNA de dupla fita são desnaturados sob a ação de uma solução alcalina; 3. Transferência dos fragmentos para uma membrana positivamente carregada; 4. DNA adere a essa membrana em posições equivalentes às que eles assumiram no gel após a eletroforese – impressão ou “carimbo” (blot) do gel; 5. Esta membrana – sob as condições de concentração salina e temperatura próximas às condições de desnaturação e renaturação – é incubada com a sonda de DNA contendo uma sequência complementar a uma sequência interna ao gene de interesse; 6. Revelação da membrana. Métodos de Southern, Northern e Western Blot SB para a Síndrome do X Frágil Fonte: YIM, S. Y. et al. Fragile X Syndrome in Korea: A Case Series and a Review of the Literature. J Korean Med. Sci., 2008; 23: 470-476. mRNA específico em uma população de RNAs: Moléculas de mRNA devem ser purificadas a partir de amostras de células ou tecidos; Não há a necessidade de digestão com enzimas uma vez que os mRNAs são relativamente curtos (geralmente, menores do que 5 kb). NB: 1. Após a extração – eletroforese em gel; 2. RNA presentes no gel de acrilamida são transferidas para uma membrana de nitrocelulose ou de náilon; 3. Sondas de DNA; 4. Os híbridos são formados pelo pareamento de bases entre as fitas complementares de RNA e DNA. NB As proteínas são, obviamente, bastante diferentes do DNA e do RNA; dessa forma, para identificá-las quando separadas por eletroforese é necessário o uso de anticorpos. WB: 1. Proteínas – separadas por eletroforese – transferidas e ligadas a uma membrana; 2. A membrana é, então, incubada com uma solução que contém um anticorpo produzido contra determinada proteína de interesse; 3. Por fim, uma enzima cromogênica artificialmente ligada ao anticorpo (ou a um anticorpo secundário que se liga ao primeiro anticorpo) é utilizada para visualizar o anticorpo ligado à membrana. WB Os experimentos de Southern, Northern e Immunoblotting têm em comum a utilização de reagentes seletivos para a visualização de moléculas particulares em misturas complexas. Concluindo… Fonte: livro-texto. Membrana de transferência A técnica de qPCR foi muito divulgada na mídia durante a pandemia da Covid-19, sendo o teste padrão-ouro para o diagnóstico de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Neste teste pode-se utilizar a combinação do estudo de mais de um gene, multiplexando os genes humano e viral. Qual é a finalidade de se utilizar a marcação para o gene humano no teste para a Covid-19? Interatividade No formato do teste de qPCR para a Covid-19, a investigação da expressão de gene humano funciona como um marcador de controle da coleta e da reação, diferenciando os pacientes verdadeiramente negativos e os pacientes com o erro de coleta com o resultado negativo. Resposta Doenças infectoparasitárias: Aplicações das técnicas de Biologia Molecular ao diagnóstico Fonte: Adaptado de: livro-texto. Quadro 7 – Principais microrganismos identificados por métodos moleculares em uso no diagnóstico de doenças infecciosas Áreas Microrganismos Virologia Vírus da herpes simples, citomegalovírus (CMV), vírus Epstein-Barr (EBV), vírus da varicela-zóster, herpes-vírus humano tipos 6, 7, 8 Vírus respiratórios (vírus influenza, vírus parainfluenza, adenovírus, rinovírus) SARS-CoV, vírus da influenza aviária Vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus da hepatite B (HBV),vírus da hepatite C (HCV), vírus do papiloma humano (HPV), rotavírus, norovírus, adenovírus entérico Bacteriologia C. trachomatis, N. gonorrhoeae, B. pertussis, M. tuberculosis, Nontuberculous mycobacteria, T. whipplei, B. henselae, Genital mycoplasma, C. burnetii, M. pneumoniae, C. pneumoniae, Legionella spp., N. meningitidis, S. pneumoniae Micologia Pneumocystis jirovecii, Candida spp., Aspergillus spp. Doenças infectoparasitárias: Aplicações das técnicas de Biologia Molecular ao diagnóstico Fonte: Adaptado de: livro-texto. Plasma Extração de RNA Remoção das células por centrifugação RNA Partícula de HIV rara no plasma da pessoa infectada Amostra de sangue da pessoa infectada Transcrição reversa e amplificação por PCR do cDNA de HIV Eletroforese em gel Controle, utilizando o sangue de uma pessoa não infectada Doenças infectoparasitárias: Aplicações das técnicas de Biologia Molecular ao diagnóstico Fonte: Adaptado de: livro-texto. Quadro 8 – Características dos principais vírus causadores de infecção respiratória aguda Vírus Família Material genético Tempo de incubação Período de infecção Principais genes-alvo Influenza Orthomyxoviridae RNA simples fita 1 a 4 dias 7 dias M, HA e NS-1 Parainfluenza (PIV) Paramyxoviridae RNA simples fita 1 a 7 dias 1 a 3 semanas HA-NA, P, L, pol e M RSV3 Paramyxoviridae RNA simples fita 2 a 8 dias 3 a 8 dias até 3 a 4 semanas (em crianças) N, F, L e pol1b Adenovírus Adenoviridae DNA dupla fita 2 a 14 dias Dias-meses H e VA Rinovírus Picornaviridae RNA simples fita 2 a 3 dias 7 a 10 dias 5’-NCR e VP hMPV Paramyxoviridae RNA 2 a 3 dias Em média, 5 dias F, L, N, M e P SARS-CoV Coronaviridae RNA simples fita 2 a 10 dias - pol1b, pol1a, pol, S e N Bocavírus Parvoviridae DNA simples fita - - NP1, NS-1, VP-1 e VP-2 M: proteína de matriz; HA: hemaglutinina; NS-1: proteína não estrutural; HA-NA: gene da hemaglutinina-neuraminidase; P: gene da fosfoproteína; L: subunidade maior da polimerase; pol: gene da polimerase; N: proteína do nucleocapsídio; F: proteína de fusão; H: proteína hexon; VA: gene VA RNA; VP: proteína do capsídio viral; S: proteína Spike; NP-1: nucleoproteína. Oncologia. Doenças genéticas raras. Alimentos e ambientes. Aplicações das técnicas de Biologia Molecular ao diagnóstico Fonte: Adaptado de: livro-texto. Alimentos Meio de enriquecimento Extração de DNA Amplificação/corrida em gel de agarose Figura 96 – Exemplo de fluxograma para a análise de microrganismos por PCR. DNA DNA polimerase Primers dNTPs Espectrometria de massa – “assinatura proteica” de cada bactéria. A técnica de MALDI-TOF MS (do inglês matrix-assisted laser desorption ionization-time of flight). Eficiente na identificação de bactérias gram-positivas, enterobactérias, não fermentadores, anaeróbias, micobactérias e fungos. Método: análise de proteínas e comparação do perfil obtido com o perfil disponível nos bancos de dados. Dois sistemas são usados na microbiologia: MS Vitek (bioMerieux) e Microflex Biotyper (Bruker). Processo: ionização da amostra e mistura com uma matriz que, posteriormente, é exposta a pulsos de laser. As moléculas ionizadas são aceleradas por um campo eletrostático e seguem para um campo sem pulso atingindo o detector do espectrômetro de massa. As moléculas com diferentes massas e cargas “voam”; por isso, o termo flight, em diferentes velocidades. Os resultados obtidos são comparados a uma base de dados e, de acordo com o perfil, é possível classificar os microrganismos (MIMICA et al., 2013). Outras técnicas importantes! Arrays: Outras técnicas importantes! ✓ ≠s aplicações ✓ ≠s resoluções CGH-array Fonte: Software – Human Genome CGH Microarray 2X 105A, Agilent. Dup 16pDup 15p 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 x y Vamos para o chat? Chat MIMICA, M. J. et al. MALDI-TOF MS in the clinical microbiology laboratory. J Bras. Patol. Med. Lab., v. 49, n. 4, p. 256-259, 2013. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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