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BIOQUÍMICA DA DIGESTÃO DOS RUMINANTES E MONOGÁSTRICOS

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20/11/2020
1
1) Qual a importância do equilíbrio ácido base do organismo animal?
2) Diferencie acidose e alcalose respiratória de metabólica. 
3) Explique como o sistema tampão bicarbonato atua em relação a 
manutenção do pH contra substâncias ácidas e básicas. Cite um exemplo
4) Como o sistema respiratório tua na regulação do pH corporal em casos de 
acidose ou alcalose?
5) Como o sistema renal atua na regulação do pH? 
6) Por que o sistema respiratório não consegue restabelecer 100% da 
alteração no pH?
7) Quando mais baixo o pH, maior ou menor a concentração de h? Justifique 
sua resposta.
BIOQUÍMICA DA DIGESTÃO 
DOS RUMINANTES
MONOGÁTRICOS X POLIGÁSTRICOS • RUMINANTES :
- Bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, lhamas e camelídeos
- POLIGÁSTRICOS → grande capacidade de ingestão de 
alimento
- Herbívoros - FERMENTADORES
- E os equinos?
1) BOCA 
2) ESÔFAGO
3) PRÉ-ESTÔMAGO 
• Rúmen 
• Retículo 
• Omaso
4) ABOMASO (estômago verdadeiro) 
5) INTESTINO DELGADO 
• Duodeno 
• Jejuno 
• Ileo
6) INTESTINO GROSSO 
• Ceco 
• Colon
• Reto e canal anal
TRATO 
GASTROINTESTINAL 
DOS RUMINANTES
O trato digestivo de bovinos ocupa 
3/4 da cavidade abdominal, 
preenchendo praticamente quase 
todo lado esquerdo e se 
estendendo para o lado direito.
70 a 100L
3 a 5L
5 a 8L
1 2
3 4
5 6
20/11/2020
2
CARACTERÍSTICAS DO TRATO 
GASTROINTESTINAL DOS RUMINANTES
1) BOCA
- Lábios X língua: seleção e 
apreensão do alimento
- Ausência de incisivos e 
caninos superiores 
- Grande eficácia de 
mastigação – redução do 
alimento em partículas 
menores 
CARACTERÍSTICAS DO TRATO 
GASTROINTESTINAL DOS RUMINANTES
2) ESÔFAGO
- Desemboca no limite 
entre o retículo e rúmen 
3) RÚMEN
• Maior dos compartimentos
• Dividido por estruturas 
musculares em 4 áreas ou 
sacos:
- Saco dorsal 
- Saco ventral
- Dois sacos caudais
CARACTERÍSTICAS DO TRATO 
GASTROINTESTINAL DOS RUMINANTES
3) RÚMEN
• Apresenta vilosidades na face interna de sua parede → papilas ruminais
→ sem glândulas
CARACTERÍSTICAS DO TRATO 
GASTROINTESTINAL DOS RUMINANTES
7 8
9 10
11 12
20/11/2020
3
• Epitélio estratificado do rúmen → não se caracteriza por uma boa absorção. 
• É capaz de absorver eficientemente: AGV*, ácido láctico, eletrólitos e água. 
• Superfície do epitélio apresenta grande extensão devido a formação de 
papilas bem vascularizadas.
3) RÚMEN: MICRORGANISMOS RUMINAIS
• Produzem enzimas altamente especializadas para digestão de fibras 
→ alimentar o ruminante X alimentar a microbiota ruminal
• As bactérias contêm 50-60% de proteína bruta → proteínas da 
alimentação e fontes de nitrogênio não proteico (ex. uréia) → 
proteína microbiana de alta qualidade → absorvida no intestino
FERMENTAÇÃO RUMINAL
3) RÚMEN: MICRORGANISMOS RUMINAIS
• Ambiente ruminal deve ser adequado ao crescimento bacteriano 
- Anaerobiose: gás carbônico, metano, amônia, AGV e hidrogênio
- pH: 5,5 a 7,2 → abaixo de 6 → inibe bactérias fermentadoras de celulose
*tipo de alimento x tipo de bactéria = produção de ácidos X pH
- Temperatura: 38 a 41º C → ideal 39º C
- Umidade= 80 a 90%
FERMENTAÇÃO RUMINAL
13 14
15 16
17 18
20/11/2020
4
• CARBOIDRATOS ESTRUTURAIS
-Da forma e estrutura a planta
- Resistência a degradação em monogástricos
- Fibras*: fonte de energia para a flora ruminal x estímulo de 
mastigação e ruminação
- Hemicelulose, celulose e pectina 
- LIGNINA (não é um Carboidrato) – associada aos CNE
FERMENTAÇÃO RUMINAL: CARBOIDRATOS
Polímero fenólico
• CARBOIDRATOS NÃO ESTRUTURAIS (CNE)
- Reserva de energia da planta, no citoplasma celular
- Açucares, amidos, glicose, frutose → rápida degradação ruminal
- Fontes: grãos, melaço, soro de leite
FERMENTAÇÃO RUMINAL: CARBOIDRATOS
• Se os microrganismos do rúmen utilizassem toda a energia da 
glicose proveniente da celulose: 
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O + 38 ATP 
• Oxidação parcial da glicose no rúmen: 
5 C6H12O6 + NH3 → 6 CH3COOH + 2 CH3CH2COOH + 
1 CH3(CH2)2COOH + 3 CH4 + 5 CO2 + 6 H2O + calor + Massa microbiana
Nada sobraria para o 
animal! 
FERMENTAÇÃO RUMINAL: CARBOIDRATOS
19 20
21 22
23 24
20/11/2020
5
• DIFERENTES FONTES DE CARBOIDRATOS:
- Velocidade de fermentação; proporção de de AGV
• Acético + Propriônico + Butírico
• 70 –80 exigência energética do animal 
• Pectina → 90 –100% fermentada no rúmen
• CHO estruturais → 90 –100% fermentada no rúmen 
• Amido → 50 -80% fermentada no rúmen
FERMENTAÇÃO RUMINAL: CARBOIDRATOS
25 26
27 28
29 30
20/11/2020
6
Outros gases
31 32
33 34
35 36
20/11/2020
7
- 65 a 85% da proteína na dieta
- 100% do nitrogênio não proteíco (NNP)
SINTESE DE PROTEÍNA MICROBIANA (N e energia)
• Digestão: abomaso (pepsina) e duodeno
• Absorção: íleo
• Céco: pequena fermentação → amônia → ureia 
• Proteína de alto valor biológico na dieta de ruminantes**
DIGESTÃO DE PROTEÍNAS
DEGRADAÇÃO RUMINAL
principal fonte de N para síntese de proteína 
microbiana (PM)
• Bactérias: utilizam a NH3 disponível no conteúdo ruminal → 
principal fonte de N → síntese de proteína microbiana (PM) 
• Uréia: fonte de Nitrogênio Não Protéico (NNP) → rapidamente 
hidrolisada pelas bactérias ruminais → NH3 → PM 
• Proteína microbiana: para ser formada → amônia + esqueleto 
de carbono →aminoácidos e as proteínas
FERMENTAÇÃO RUMINAL DE PROTEÍNAS
37 38
39 40
41 42
20/11/2020
8
• Forragem= 1 a 4% X Grãos= 4 a 20% 
→ fonte de energia
• Lipídos na dieta não são fermentados 
no rúmen! 
• Biotransformação: hidrólise e 
biohidrogenação
• Fonte de energia
BIOQUMÍMICA DOS LIPÍDIOS
ACV
43 44
45 46
47 48
20/11/2020
9
DIGESTÃO DE LIPÍDIOS POR RUMINANTES
Fermentação Ruminal – Gorduras: Limites de inclusão
• Fornecimento de gordura deve ser limitado – MAXIMO 7 a 8% 
(vacas em lactação)
• Gordura pode inibir desenvolvimento de bactérias (celulolíticas), 
impedindo perfeita digestão da fração “volumoso” da dieta –
• Barreira física X toxidez 
4. RETÍCULO
–Movimentação da ingesta para o
rúmen, omaso ou regurgitação
para ruminação
–Eructação
49 50
51 52
53 54
20/11/2020
10
5. OMASO
6. ABOMASO E A DIGESTÃO EM RUMINANTES
• Estomago verdadeiro: digestão 
química
• pH ácido → HCl
• Pepsinogênio → pepsina
• Delgado: 
• ação enzimática e absorção de nutrientes
• Grosso
• Absorção de água e sais minerais
• Compactação do bolo fecal
7. INTESTINO
INTESTINO DELGADO
⚫ Inicia-se a digestão e absorção
⚫ Fonte enzimática da digestão (pâncreas): 
tripsinogênio, amilase e lipase
⚫ Digestão de gordura (ácidos biliares) – O CAVALO NÃO 
POSSUI VESÍCULA BILIAR!!!
55 56
57 58
59 60
20/11/2020
11
BIOQUÍMICA DA DIGESTÃO DOS 
MONOGÁSTRICOS
61 62
63 64
65 66
20/11/2020
12
Intestino Grosso
• Tabela 2 - Velocidade normal dos alimentos conforme o segmento 
gastrentérico.
Segmento Tempo de Trânsito
Esôfago 10 a 15 segundos
Estômago 1 a 5 horas
Intestino delgado 1,5 horas
Ceco 15 a 20 horas
Cólon maior e cólon menor 18 a 24 horas
Reto 1 a 2 horas
Tempo total médio 56 horas
Fonte: (THOMASSIAN, 2005).
Ceco e colon (importância em Equinos)
• Processo fermentativo
• Utilização de ácido graxos essenciais
• Proteínas
• Formação de vitaminas K e B
67 68
69 70

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