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Macroeconomia - Aulas

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Gráfico do PIB brasileiro (1962 – 2014):
· Ditadura (1964 – 1984):
· Castelo Branco – primeiro presidente
· PAEG – plano econômico para “arrumar o país”
· Crédito imobiliário
· Tributação elevada
· Década de 80
· Plano real
· Milagre econômico 
· FHC com o plano real – mais estabilidade, porém crescimento não foi expressivo
· 78 e 79 – crise do petróleo gerou problemas com gastos externos
Contabilidade social:
· Pressupostos básicos da contabilidade social:
1. Contas buscam medir produção corrente (bens que são produzidos e/ou consumidos naquele ano):
· Os equipamentos de segunda mão, produzidos em ano anterior, não entram no cômputo; a única coisa que entra é a remuneração do vendedor desta mercadoria.
· OBS: um valor só entra no PIB novamente com a depreciação entre os períodos.
2. Fluxo versus Estoque:
· Fluxo é uma quantidade de valor medida por unidade de tempo.
· Estoque é uma quantidade de valor medida em um determinado período de tempo.
· Fluxo – no mês/ ano (PIB).
· Estoque – até determinado tempo, é possível acumular e é medido sempre a partir do começo (dívida/patrimônio).
Conceitos principais de contabilidade:
· PIB – valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em um dado período.
· Bens intermediários e bens finais – só pode contabilizar o bem final (quando contabiliza o intermediário + o final ocorre dupla contagem de um mesmo bem).
· Fluxo circular da renda:
Não possui: 
· Governo – sem imposto
· Bancos – sem empréstimos
· Setor externos – sem exportações/importações
Produto – valor da produção.
Despesa – Trabalhador compra o produtoTrês óticas para a visualização dos componentes do fluxo!
 Empresa paga o salário
 Trabalhador recebe o salário
Renda - Venda do produto pela empresa
Valor adicionado: 
	
	Trigo
	Farinha 
	Pão
	
	Receita de Vendas
	10
	40
	100
	100 = produto nacional
	Compras Intermediárias
	0
	10
	40
	
	Valor Adicionado
	10
	30
	60
	100 = produto nacional
Cadeia produtiva = nenhum processo ocorre isolado, todos possuem alguma ligação.
PIB: Real = nominal com o desconto da inflação
 Nominal = sem o desconto da inflação
PIB Real X PIB Nominal: 
	Ano
	Quantidade
	Preço
	PIB Nominal
(PxQ)
	PIB Real Preços de 99
	PIB Real Preços de 00
	PIB Real Preços de 01
	99
	10
	20
	200
	20.10 = 200
	24.10 = 240
	26.10 = 260
	00
	12
	24
	288
	20.12 = 240
	24.12 = 288
	26.12 = 312
	01
	13
	26
	338
	20.13 = 260
	24.13 = 312
	26.13 = 338
Real > Nominal = ganho
Real < Nominal = perda 
O PIB Real é uma medida de bem-estar pois é quanto a economia cresceu acima da inflação. No exemplo, a economia cresceu 2x desde 1994, sendo que a inflação corroeu boa parte do crescimento nominal (que era de 10x). 
Crescimento do PIB Real = Ganho do poder de compra
	PIB Nominal
	PIB Real (preços 94)
	94 – 400
	400
	10 - 4000
	800
	Cresceu 10x
	2x
Inflação: Perda de poder de compra da moeda de um país
 Ela se traduz em uma alta generalizada dos preços dessa economia
	Estável
	Otimista
	Pessimista
	Aumento = no salário e nos preços
	Aumento no salário > nos preços
	Aumento nos preços > no salário
	Salário
	110
	120
	105
	Preço dos Bens
	110
	110
	120
	Quantidade
	1
	1,09
	0,875
 Ganho do poder de compra Perda do poder de compra
Índices de inflação:
Números que possibilitam mensurar a variação média dos preços entre dois períodos distintos
Média ponderada (os pesos de cada setor são considerados)
Se fosse para segurar a inflação no Brasil, deve considerar a gasolina (que afeta significativamente a economia) – 4% ou a energia – 3,5%.
Tipos de inflação:
Demanda – quando a demanda dos produtos aumenta mais do que a oferta consegue suprir. Ocorre durante um crescimento acelerado do país.
Custos – custos de produção mais elevados que as remarcações nos preços.
Inercial – fenômeno brasileiro. Espiral inflacionária – acontece automaticamente.
Metas de inflação:
Pilares do regime de metas:
1. Anúncio público de metas quantitativas para a inflação
2. Comprometimento da autoridade monetária em colocar, como objetivo principal da condução da política monetária, o alcance da estabilidade dos preços, estando os demais objetivos subordinados a este.
Publica todas as decisões e suas justificativas.
Sistema Monetário:
Características da moeda:
1. Quase todas as moedas dão fiduciárias – circulam por força da legislação de cada país
Funções:
1. Meio de troca
2. Unidade de conta 
3. Reserva de valor
Base monetária = dinheiro em circulação
Meios de pagamento:
1. Todo o ativo financeiro que pode ser transformado em dinheiro
2. Separados por liquidez (tempo da transformação)
	Política monetária 
	Expansionista 
	Contracionista 
	Colocar mais moeda em circulação
	Retirar moeda de circulação
	Instrumentos de política monetária (BC que opera)
	Taxa de juros
	Operações com títulos
	Compulsório 
	Quanto maior preço do crédito, menor a quantidade (inverso vale)
	-BC compra títulos = mais moeda na sociedade
-BC vende títulos = menos moeda na sociedade
	Fração dos bancos comerciais juntos ao BC. Quanto maior, menos dinheiro sobra para os bancos emprestarem (maior o preço)
	
	Instrumento
	Prática
	Reflexo
	Política monetária contracionista
	Juros
Venda de títulos
compulsório
	Consumo das 
famílias
Investimento das empresas
	
PIB
Inflação
	
	Instrumento
	Prática
	Reflexo
	Política monetária expansionista
	Juros 
Compra de títulos
Compulsório
	Consumo
das famílias
Investimento das empresas 
	
PIB
Inflação
 Receita do Governo
 Impostos diretos: Impostos indiretos:
 sei quanto pago de imposto impostos embutidos nos produtos 
 Ex.: IPTU, IPVA, IR Ex.: ISS, ICMS
 Transferências: gastos que o governo não pode cortar.
 Ex.: aposentadoria, pensões. (10% - 15%) Gastos do governo: 
Gastos correntes: gastos com manutenção da capacidade
 produtiva do governo. Ex.: mão de obra, matéria prima. (70% - 75%) 
 Investimento: gastos com ampliação da capacidade produtiva 
 do governo. Ex.: construção de escolas. (15% - 20%)
 Receitas do governo < Gastos do governo
Déficit:
 Analisados período a período e não no acumulado no tempo
Superávit:
 Receita do governo > Gastos do governo
Instrumentos de política fiscal:
 Impostos PIB
 Expansionista: gastos Inflação
Política fiscal:
 Contracionista: impostos PIB
 Gastos Inflação
Títulos públicos: financiamento do governo (déficit e dívida).
	
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Receita 
	100
	130
	160
	Gastos
	120
	160
	150
	Saldo
	-20
	-30
	+10
	Financiamento
	+20
	(Dívida) +20+30=+50
	+50-10=+40
 Ocorre déficit Ocorre superávit 
Setor Externo
 Balança de pagamentos:
· Definições
· Composição 
 Taxa de câmbio:
· Definição e conceitos
· Regimes cambiais
 Balança de Pagamentos X Taxa de Câmbio
1. Balanço de Pagamentos:
· Existem dois grandes ramos de macroeconomia que possuem uma relação estrita com a contabilidade:
· Contabilidade social
· Balanço de pagamentos
· Podemos definir mais precisamente o conceito de Balanço de Pagamentos como:
· Um resumo contábil das transações econômicas que essepaís faz com o resto do mundo durante um certo período de tempo.
· Com base nestes dados, é possível avaliar a situação econômica internacional do país. 
· Transações entre residentes do país e não residentes:
· Turista americano é não residente do país
· Empresa multinacional americana é residente no país, mas seus donos não são residentes no país
	Créditos
	Débitos
	Exportações de bens e serviços
	Importações de bens e serviços
	Recebimento de doações e indenizações de estrangeiros
	Pagamentos de doações e indenizações de estrangeiros
	Recebimentos de empréstimos
	Pagamento de empréstimos
	Vendas de ativos
	Compra de ativos
· Balança de Transações Correntes:
· Balança comercial:
· Compreende o total das exportações e importações
· Serviços:
· Gastos com transportes, viagens
· Rendas de capital:
· Rendimentos pagos ou recebidos pelo país
· Juros pagos, por exemplo
· Transferências unilaterais correntes:
· Pagamentos sem contrapartida
· Donativos
· Ex.: Usa for África. 
FOB (free on board)
CIF (cost, insurance and freight)
Modelo Clássico:
Premissas:
· A renda sempre será de pleno emprego, mesmo no curto prazo
· O PIB efetivo sempre será igual ao PIB potencial
· Flexibilidade de preços e salários
Produção: a produção está baseada em função de produção com dois insumos:
Y = F(Ko,N)
Onde:
· Y =produto
· Ko = insumo capital é fixo no curto prazo
· N = insumo trabalho é variável no curto prazo 
Bens de consumo
Bens intermediários
Bens de capital – maquina, equipamento e qualquer coisa associada a produção 
Exemplo: prédio com salas de aula (3 andares, 30 salas) – aumento de número de professores = aumento do número do produto (o número de produção não aumenta).
Trabalho aumenta => produto aumenta
Trabalho diminui => produto diminui
Produção:Cada trabalhador faz com que a quantidade de produto cresça com taxas menores.
 Y (quantidade)
Produto Marginal do Trabalho
 N (trabalho)
Mercado de Trabalho:
· Oferta de trabalho => trabalhadores
· Demanda de trabalho => empresasPonto de equilíbrio entre a oferta e a demanda por trabalho – número de trabalhadores e de salário em equilíbrio.
Salário
 Oferta de trabalho
 S*
 Demanda por trabalho
 N* Número de trabalhadores
Mercado de trabalho => quando sabemos o número de trabalhadores empregados, saberemos a quantidade de produto que será produzida. 
Pleno emprego = renda máxima. 
PIB efetivo = PIB potencial 
Não existe desvios de produto = se eu produzir 100% da economia, em nenhum momento eu produzirei menos. Se eu falar que ela sempre produz 100% o produto sempre será o mesmo. 
 Preço
 OA => Oferta Agregada (produto da economia vem do trabalho)
 Y* Produto
Produto é determinado pelo lado da oferta/produção. A demanda estabelece um nível de preço.
Oferta agregada:
A oferta agregada do modelo clássico depende de três passos:
1. Mercado de trabalho = é importante encontrar a quantidade disponível de trabalhadores que irá trabalhar nesta economia a um dado salário
Salário
 Oferta de trabalho
 S*
 Demanda por trabalho
 N* Número de trabalhadores
2. Produto = com a quantidade de trabalhadores disponível, é possivel produzir uma dada quantidade de produto na economia
Produto (Y)
 
 Quantidade de trabalhadores (N)
3. Oferta agregada = como no passo 2 encontramos o produto da economia, temos que este não irá variar e também será máximo (por hipótese do modelo)
 Preço
 OA => Oferta Agregada (produto da economia vem do trabalho)
 Y* Produto
Demanda agregada:
1. A demanda agregada não possui papel na definição do produto da economia, apenas na definição de preço.
2. A demanda agregada é constituída a partir da equação da teoria quantitativa da moeda.
MV = PY
M = Moeda (Quantidade)
P = Preços (inflação)
V = Velocidade de transação da moeda 
Y = Produtos
Vamos supor que m e v sejam constantes. Além disso, vamos dividir mv por y, logo:
P = MV/Y
Supondo que m = v = 10, vamos estabelecer uma relação entre preço e produto:
	M
	V
	Y
	P
	10
	10
	1
	10.10/1 = 100
	10
	10
	2
	10.10/2 = 50
	10
	10
	3
	10.10/3= 33.3
Relação inversa entre P e Y:
Quanto maior o preço, menor o produto real. O contrário é válido.
Graficamente:
 Preço
 PIB real = PIB nominal - inflação
 100 
 50 
 33 DA
 1 2 3 Produto
Mercado de Crédito:
Oferta de crédito – bancos ofertam mais créditos com juros maiores
Demanda de crédito – quanto maior a taxa de juros, menor a demanda
Juros 
 Oferta de crédito
 Demanda por crédito
Quantidade de crédito
Governo pode financiar seu déficit de duas formas:
· Emissão de moeda:
Amplia a oferta de crédito.
Consequências: MV = PY
· Juros caem 
· Consumo e investimentos aumentam
· DA 
Juros Preços OA
Impacto inflacionário
 Oferta de crédito
 DA
 Demanda por crédito
 Quantidade de crédito Produto 
· Títulos públicos: 
Amplia a demanda por crédito.
Consequências: MV = PY
· Juros sobem
· Consumo e investimentos caem
· DA 
Juros Preços
 Oferta de crédito OA
 Demanda de crédito DA
 
 Quantidade de crédito Produtos

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