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TEORIA DE MACROECONOMIA 1. Conceitue e aponte as principais diferenças entre os enfoques da Macroeconomia e da Microeconomia . Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados (renda, produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e tax a de juros, balança de pagamentos, taxa de câmbio). No estudo destes agregados, a Macroeconomia tradicional, baseada na tradição keynesiana (também conhecida como Macroeconomia ad hoc), negligencia o comportamento das unidades econômicas indi viduais e de mercados específicos, que são as preocupações da Microeconomia. No entanto, esta é apenas uma mudança de enfoque, não havendo contradição entre as duas abordagens. 2. Sintetize os objetivos de política econômica. a) alto nível de emprego; b) Estabilidade de P reços: Combate à inflação, que é o aumento contínuo e generalizado de preços, e as distorções que esta acarreta, c) Distribuição Eqüitativa de Renda; d) Crescimento Econômico: Aumentar a capacidade produtiva da so ciedade, aumentando o produto potencial deve ser um objetivo de longo prazo da política econômica. 3. Políticas de estabilização da inflação não são compatíveis com melhoria no grau de distribuição de renda. Você concorda? Por quê? A afirmação não é correta, pois políticas de estabilização da inflação, ao reduzir as perdas dos trabalhadores (principalmente os de baixa renda), para os quais a inflação é um im posto, melhora a renda real d essa classe de renda. O oco rrido no período imediato ao Plano Real, de junho de 1994, ilustra esse ponto 4. Comente a questão da compatibilidade (ou não) entre as metas de melhoria no grau de distribuição de renda e a busca do crescimento econômico, à luz da experiência brasileira no período do milagre econômico. A idéia da não compatibilidade entre crescimento econômico e dist ribuição de renda está calcada n a idéia de qu e a elevação da t axa de poupança, n ecessária p ara o aumento do investimento e, cons eqüentemente, para o crescimento econômico, não seria possível com a dist ribuição de renda, dado que a taxa de poupança d a população mais pobre seria menor. Este pressuposto não é n ecessariamente verdade ( há formas de incentivar a elevação da tax a de poupança da população de m enor renda, por exemplo por meio de um melhor desenvolvimento do sistema financeiro, de forma que acreditar que a concentração de renda é a única forma de elevar a taxa de poupança é falsa). Com relação ao milagre e conômico, a idéia d e que a co ncentração de renda deu -se apenas devido à el evação da demanda por mão de obra qualificada, sendo um subproduto do próprio desenvolvimento não parece ser v erdadeira, pois se 5. Resuma os instrumentos de política econômica. 6. Qual é a condição de equilíbrio e quais as variáveis macroeconômicas determinadas: a) No mercado de bens e serviços. b) No mercado monetário. c) No mercado de títulos. d) No mercado de trabalho. e) No mercado de divisas. 1. Assinale a alternativa errada: a) A política de rendas corresponde basicamente aos controles de preços e salários. b) A política monetária tem aplicação mais imediata que a política fiscal. c) A política tributária é um tipo de política fiscal. d) A política cambial, no setor externo, refere-se a alterações na taxa de câmbio. e) Todas as alternativas anteriores estão erradas. 2. A “política fiscal” de um governo pode ser definida como sua política relativaà (ao) (aos): a) Relação entre o total de suas compras de bens e serviços e o total de seus pagamentos de pensões. b) Regulamentação de atividades bancárias e de crédito. c) Total e aos tipos de despesas e à maneira de financiar essas despesas (tributação, levantamento de empréstimos etc.). d) Serviços de educação, saúde e segurança nacional. e) Regulamentação de impostos. 3. A política monetária e a política fiscal diferem, essencialmente, pelo seguinte fato: a) A política monetária trata dos recursos totais arrecadados e dos gastos pelo governo, enquanto a política fiscal trata das taxas de juros. b) A política fiscal procura estimular ou desestimular as despesas de investimento e de consumo, por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de crédito, enquanto a política monetária funciona diretamente sobre as rendas por meio da tributação e dos gastos públicos. c) A política monetária procura estimular ou desestimular as despesas de consumo e de investimento, por parte das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de crédito, enquanto a política fiscal funciona diretamente sobre as rendas mediante a tributação e os gastos públicos. d) Não há, essencialmente, diferença entre as duas, uma vez que os objetivos e as técnicas de operações são os mesmos. e) N.r.a. 4. No mercado de trabalho, são determinadas quais das seguintes variáveis macroeconômicas? a) Nível de emprego e salário real. b) Nível de emprego e salário monetário. c) Nível geral de preços e salário real. d) Salário real e salário monetário. e) Nível de emprego e nível geral de preços. Contabilidade social 1. Mostre como opera o fluxo circular de renda e como surge a identidade entre as três óticas de medição do resultado da atividade econômica de um país, conforme a Contabilidade Social. 2. Sobre o setor de formação de capital, na Contabilidade Social: a) Defina Poupança Agregada e Investimento Agregado e mostre a identidade entre ambos. b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico? c) Defina Depreciação de Ativos Fixos, Investimento Bruto e Investimento Líquido. 3. Com relação ao setor Governo: a) No que se constituem a Receita Fiscal e os Gastos do Governo, na Contabilidade Social? b) Defina Produto Nacional a preços de mercado e Renda Nacional a custo de fatores. c) Defina Carga Tributária Bruta e Carga Tributária Líquida. 4. Quanto ao setor externo, na Contabilidade Social: a) Defina Renda Líquida ao exterior, Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB). b) No Brasil, a renda enviada supera a renda recebida do exterior. Qual o maior: o PNB ou o PIB? 5. Conceitue PIB real, PIB monetário e Deflação. 6. Sobre a Matriz Insumo-Produto: a) Qual a diferença da Matriz com o Sistema de Contas Nacionais? b) Conceitue coeficiente técnico de produção. c) Do que são constituídas a Demanda Intermediária e a Demanda Final na Matriz? 1. Em Economia, “formação de capital” significa especificamente: a) A compra de qualquer mercadoria nova. b) Investimento líquido. c) A tomada de dinheiro emprestado. d) A venda ao público de qualquer nova emissão de ações. e) Poupança. 2. O Produto Interno Bruto, a preço de mercado, eqüivale a: a) Produto Interno Bruto a custo de fatores + renda líquida enviada ao exterior. b) Produto Interno Líquido a custo de fatores + impostos indiretos + depreciação - subsídios. c) Produto Interno Líquido a preço de mercado + amortização de empréstimos externos. d) Produto Nacional Líquido a preço de mercado + dívida externa bruta. e) Produto Nacional Bruto a preço de mercado + impostos indiretos - subsídios. 3. Considerando-se os dois grandes agregados macroeconômicos: Produto Interno Bruto (a preços de mercado) e Produto Nacional Bruto (a preços de mercado), em um sistema econômico aberto como, por exemplo, o brasileiro, se o país remete mais renda para o exterior do que dele recebe, teremos: a) PIBpm > PNBpm. b) PIBpm < PNBpm. c) PIBpm = PNBpm. d) As transações com o exterior não afetam nem o PIB nem o PNB. e) Importações > exportações. 4. Suponha uma economia em que não exista governo nem transações com o exterior. Então: a) PIBpm > PIBcf > RNB.b) PIBpm < PIBcf < RNB. c) PIBpm = PIBcf > RNB. d) PIBpm = PIBcf < RNB. e) PIBpm = PIBcf = RNB. sendo: PIBpm - Produto Interno Bruto a preço de mercado. PIBcf - Produto Interno Bruto a custo de fatores. RNB - Renda Nacional Bruta. 5. O Produto Nacional de um país, medido a preços correntes, aumentou consideravelmente entre dois anos. Isso significa que: a) Ocorreu um incremento real na produção. b) O investimento real entre os dois anos não se alterou. c) O país está atravessando um período inflacionário. d) O país apresenta taxas significativas de crescimento do produto real. e) Nada se pode concluir, pois é necessário ter informações sobre o comportamento dos preços nesses dois anos. 6. As Contas Nacionais do Brasil fornecem os seguintes dados (valores hipotéticos, em milhões de reais): __________________ __ ____________________________________ _________________________________________________Contabilidade Social 2 4 3 I - Renda Nacional Líquida a custo de fatores: 5.000 II - Impostos Indiretos: 1.000 III - Impostos Diretos: 500 IV - Subsídios: 100 V - Transferências: 200 VI - Depreciação: 400 VII - Renda Líquida enviada ao exterior: 0 Os índices de carga tributária bruta e líquida serão, respectivamente (desprezando- se os algarismos a partir da terceira casa decimal): a) 30,00 e 25,24. b) 19,04 e 14,29. c) 24,00 e 19,05. d) 27,77 e 23,02. e) 23,80 e 19,04. 7. Em uma economia, a renda enviada para o exterior é maior que a renda recebida do exterior. Então: a) O Produto Interno Bruto é maior que o Produto Nacional Bruto. b) O Produto Interno Bruto é menor que o Produto Nacional Bruto. c) O Produto Interno Bruto é igual ao Produto Nacional Bruto. d) O Produto Interno Bruto a custo de fatores é maior que o Produto Interno Bruto a preços de mercado. e) O Produto Nacional Bruto a custo de fatores é menor que o Produto Nacional Bruto a preços de mercado. 8. Com os dados abaixo, para uma economia hipotética, responda às questões 8a e 8b. PIB a preços de mercado 2.000 Tributos indiretos 500 Subsídios Consumo final das famílias Formação bruta de capital fixo Variação de estoques Exportações de bens e serviços de não-fatores Importações de bens e serviços de não-fatores Depreciação Impostos diretos Transferências de assistência e previdência Outras receitas correntes líquidas do governo Juros da dívida pública interna Poupança corrente do governo (superávit) 8a. O consumo final das administrações públicas é a) 1.100 unidades monetárias. b) 650 unidades monetárias. c) 600 unidades monetárias. d) 550 unidades monetárias. e) 700 unidades monetárias. 8b. O total das receitas correntes do governo é: a) 1.950 unidades monetárias. b) 1.700 unidades monetárias. c) 1.300 unidades monetárias. d) 1.150 unidades monetárias. e) 800 unidades monetárias. 9. Em determinada economia (valores hipotéticos), o Produto Nacional Líquido a custo dos fatores é 200. Sabendo-se que: Renda líquida enviada ao exterior: 50. Impostos indiretos: 80. Subsídios: 20. Depreciação: 80. Calcule o valor do Produto Interno Bruto a preços de mercado: a) 310. b) 290. c) 230. d) 390. e) 270. 10. A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda Interna Bruta é que a segunda não inclui: a) O valor das importações. b) O valor da renda líquida de fatores externos. c) O valor dos investimentos realizados no país por empresas estrangeiras. d) O valor das exportações. e) O saldo da balança comercial do país. 11. O salário mensal de determinada categoria de trabalhadores era de $ 70.000,00 em 1990 e $ 144.000,00 em 1991. Os índices de custo de vida correspondentes são 100 para 1990 e 240 para 1991. Logo, o salário real em 1991, em valores constantes de 1990, é: a) $ 70.000,00 b) $ 40.000,00 c) $ 60.000,00 d) $ 100.000,00 e) $ 144.000,00 12. Não é considerada uma transação da economia informal: a) Mercado paralelo do dólar. b) Empregado não registrado em carteira. c) Autônomos que não fornecem recibo pelo pagamento de seu serviço. d) Aluguel estimado do caseiro de uma fazenda. e) Guardadores de automóveis não registrados. Para fins de contabilidade social, qual das despesas governamentais abaixo é considerada transferência: 13 Para fins de contabilidade social, qual das despesas governamentais abaixo é considerada transferência: a) Cursos de alfabetização de adultos. b) Manutenção de aeroportos. c) Manutenção de estradas. d) Salários de funcionários aposentados. e) Vacinação em massa. Se compararmos a matriz insumo-produto com o sistema de contas nacionais de um país, num mesmo período, veremos que: 14 Se compararmos a matriz insumo-produto com o sistema de contas nacionais de um país, num mesmo período, veremos que: a) Não há relação alguma entre a matriz e o sistema. b) Ambos incluem os fluxos financeiros da economia. c) A matriz inclui as transações intermediárias, e o sistema não. d) A matriz é elaborada em termos de estoques, e o sistema, em termos de fluxos. e) A matriz permite calcular o estoque de capital nacional, e o sistema, o produto nacional. KEYNISIANO NIVEL DE RENDA E PRODUTO NACIONAIS 1. O que diferencia fundamentalmente a abordagem dada na Contabilidade Social daquela dada na Teoria Macroeconômica? 2. Defina Oferta Agregada e Demanda Agregada de bens e serviços e indique quais as hipóteses que cercam esses conceitos, dentro do modelo keynesiano básico. 3. Do que depende a demanda de Investimentos em bens de capital? 4. Explique, por meio de um exemplo, como opera o multiplicador keynesiano de gastos. 5. Coloque-se na posição de uma autoridade governamental e dê um exemplo de uma medida de política fiscal, para cada um dos casos a seguir: a) desemprego de recursos produtivos; b) inflação de demanda; c) desigualdade na distribuição entre classes de renda. 1. No modelo keynesiano básico de determinação da renda, assinale a alternativa errada: a) Para que haja equilíbrio, a soma dos vazamentos deve ser igual à das injeções. b) Para que haja equilíbrio, a oferta agregada deve igualar a demanda agregada. c) Renda de equilíbrio não é o mesmo que renda de pleno emprego. d) No equilíbrio da renda, numa economia fechada e sem governo, os investimentos planejados devem igualar as poupanças planejadas. e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 2. Suponha um aumento dos investimentos. Considerando investimentos autônomos em relação à renda nacional, se os indivíduos desejarem poupar mais nos diversos níveis de renda planejada, no novo equilíbrio ter-se-á: a) O nível de renda e de poupança aumentará. b) O nível de investimento realizado excederá o da poupança realizada. c) O nível de investimento realizado será menor que o da poupança realizada. d) O nível de poupança será constante e o da renda diminuirá. e) O nível de poupança se elevará e o de consumo se reduzirá, mas a renda permanecerá constante. 3. São fatores que contribuem para a elevação do produto real na economia, de acordo com o pensamento keynesiano: a) Redução do déficit governamental, tudo o mais constante. b) Maiores exportações e menores importações de bens e serviços, menor tributação, enquanto a economia se encontrar em nível abaixo do pleno emprego dos fatores. c) Maiores gastos do governo, maior poupança interna e menores níveis de tributação, por induzirem a maior demanda agregada. d) Redução de barreiras alfandegárias às importações de bens e serviços. e) Redução das exportações de bens e serviços, em razão de provocar aumento na disponibilidade interna de bens e serviços. 4. Em um modelo keynesiano simples de determinação da renda de equilíbrio, toda vez que o investimento autônomo sofrer um aumento, a renda nacional subirá por um múltiplo desse aumento. Essa expansão da renda variará: a) Em relação direta com a propensão marginal a consumir. b) Em relação direta com a propensão marginal a poupar. c) De acordo com a taxa de juros de longo prazo. d) Em relação inversa com a propensão marginal a consumir. e) Em relação direta com a soma das propensões marginais a consumir e a poupar. 5. Considere duas economias, numa das quais as importaçõessão uma função crescente do nível de renda real, enquanto na segunda as importações são autônomas em relação ao nível de renda. O valor do multiplicador: a) Da primeira será maior que o da segunda. b) Da segunda será maior que o da primeira. c) Da primeira será igual ao da segunda. d) Da primeira não depende do valor da propensão marginal a consumir. e) Da segunda é função do nível de importação. 6. Em um modelo keynesiano simples, se a propensão marginal a poupar for 20% e houver um aumento de $ 100 milhões na demanda por investimento, a expansão no produto nacional: a) Será de $ 200 milhões. b) Será de $ 500 milhões. c) Não pode ser calculada, pois não se sabe qual a propensão marginal a consumir. d) Não ocorrerá. e) Será de $ 2 milhões. 7. Aponte a afirmativa falsa: a) O mecanismo do estabilizador automático amortece o efeito dos ciclos econômicos. b) O teorema do orçamento equilibrado mostra que, se aumentarmos os gastos públicos na mesma proporção do aumento da tributação, o nível de renda aumentará no mesmo montante do aumento dos gastos e da tributação. c) No mecanismo do estabilizador automático, a tributação é suposta independente do nível de renda nacional. d) Com a inclusão da tributação no modelo básico, o consumo é suposto dependente da renda disponível. e) No hiato deflacionário, a renda de equilíbrio está aquém da renda de pleno emprego. 8. Segundo Keynes, três elementos básicos estão envolvidos nas decisões para investir: a) Disponibilidade de capital de giro, taxa de juros e nível de lucros esperados. b) Custo do investimento, fluxo de renda líquida a ser gerado pelo investimento e taxa de juros. c) Taxa de juros do mercado, custo de produção dos bens de capital e taxa de salários. d) Custos variáveis de produção, taxa de salários vigente e lucro esperado. e) Fluxo de renda a ser gerado pelo investimento, disponibilidade de capital de giro e taxa de juros. 9. O princípio do acelerador de investimento baseia-se na relação existente entre: a) A taxa corrente de investimento e a taxa de juros. b) O nível corrente de investimentos e o nível de renda. c) O nível corrente de investimentos e a variação do nível de renda. d) O nível corrente de investimentos e o nível de gastos do governo. e) O nível de investimentos e o nível de poupança. 10. Numa economia fechada e sem governo, são dados: I - a função consumo, pela equação: C = 20 + 3/4y, sendo y o nível de renda; e II - o nível de investimento (autônomo) = 40. Se o produto de pleno emprego for 300, o aumento do nível de investimento necessário para que a economia esteja equilibrada com pleno emprego será: a) 80 b) 60 c) 45 d) 15 e) 30 11. Conhecidas, para uma economia fechada e sem governo (e supondo que não haja lucros retidos pelas empresas): Função poupança: S = -10 + 0,2yt(, onde: yd = renda pessoal disponível Função investimento: I - 20 + 0,ly, onde: y = renda (produto) nacional, assinale a alternativa correta: a) O nível de equilíbrio do produto é, aproximadamente, 14,3. b) A função consumo é C = 10 + 0,2yA. c) É impossível conhecer o produto de equilíbrio, pois não foi dada a função renda pessoal disponível. d) O nível de equilíbrio do produto é 300. e) O multiplicador dos investimentos autônomos é 5. 12. Dados, para uma economia hipotética aberta e com governo: C — 10 + 0,8y(j / = 5 + 0,ly G = 50 X = 100 M = 10 + 0,14y T = 12 + 0,2y, onde: C = consumo das famílias yd = renda disponível G = gastos do governo X = exportação de bens e serviços M = importação de bens e serviços y = produto nacional T = tributação um aumento de 100 unidades monetárias no gastos do governo, tudo o mais mantido constante, provocaria acréscimo do produto nacional igual a: a) 100 unidades monetárias. b) Menos que 100 unidades monetárias, porque a tributação também aumentaria. c) 250 unidades monetárias. d) 500 unidades monetárias. e) 1.000 unidades monetárias. Inflaçaõ 1. a) Conceitue inflação. b) Quais as distorções provocadas por altas taxas de inflação? 2. Defina inflação de demanda, inflação de custos e inflação inercial. 3. O que vem a ser o núcleo da inflação, e qual seu papel nas decisões de política monetária? 4. Quais as principais causas da inflação, de acordo com a corrente estruturalista? 5. O que vem a ser o imposto inflacionário? 6. Comente a Curva de Phillips: a) na versão original; b) na versão aceleracionista. 7. Quais as propostas de combate ao processo inflacionário, de acordo com as seguintes correntes: a) monetarista (neoliberal); b) inercialista; c) estruturalista. 1. Se todos os preços subirem, pode-se ter certeza de que houve inflação? a) Sim. b) Sim, contanto que a taxa de juros real não se altere. c) Sim, contanto que a renda de equilíbrio esteja abaixo da renda de pleno emprego. d) Sim, contanto que a taxa de juros nominal não se altere. e) Sim, contanto que esse aumento faça parte de alta persistente no nível geral de preços. 2. Uma das conseqüências mais claras de todo processo inflacionário é: a) Que o PIB em termos reais permanece estacionário. b) Que a classe trabalhadora e, em geral, aqueles que percebem rendas fixas sofrem perda de poder aquisitivo. c) Que o multiplicador keynesiano tende a zero. d) Que a tecnologia da economia tende a mostrar rendimentos crescentes de escala (ou custos unitários decrescentes). e) Que a velocidade de circulação da moeda decresce. 3. A “Curva de Phillips” expressa uma relação entre: a) A taxa de crescimento do produto real e a taxa de crescimento dos gastos do setor público. b) O volume de desemprego e a taxa de salário nominal. c) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a parcela do PIB apropriada pelos trabalhadores. d) A taxa de desemprego e a taxa de crescimento dos salários nominais. e) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a taxa de crescimento dos gastos do setor público. 4. Considerando os dois gráficos abaixo, onde: OA = oferta agregada DA = demanda agregada P = nível geral de preços Qual das seguintes assertivas é verdadeira? a) O gráfico I representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. b) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de demanda. c) Tanto o gráfico I como o gráfico II representam alta de preços atribuível a uma inflação de demanda. d) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. e) Nenhum dos gráficos está representando elevação dos preços. 5. Quando o governo possui déficit público excessivo e emite moeda para cobri- lo, é válido esperar que: a) Gere inflação interna. b) Gere déficit no balanço comercial do país e queda de preços internos. c) Gere excesso de oferta de bens do setor privado. d) Não tenha nenhum impacto sobre o sistema econômico. e) Aumente a dívida externa do país e provoque deflação interna. 6. A essência das análises econômicas realizadas pelos ideólogos da reforma monetária que culminou no Plano Cruzado reside no fato de que “um determinante significativo da inflação corrente é a própria inflação passada” e que “o melhor previsor da inflação futura é a inflação passada”. A esse fenômeno os analistas denominam: a) Efeitos de preços relativos. b) Inflação inercial. c) Hiperinflação. d) Inflação de demanda. e) Inflação de custos ou de oferta. 7. Das assertivas a seguir, assinale aquela que é verdadeira: a) Qualquer pressão inflacionária pode ser eliminada desde que os preços se tornem perfeitamente flexíveis para cima. b) Segundo a teoria quantitativa da moeda, jamais poderá ocorrer inflação por excesso de demanda. c) Em uma economia com desemprego de mão-de-obra não pode ocorrer inflação. d) Não é possível eliminar um processo inflacionário se os salários estão crescendo. e) O fenômeno da ilusão monetária pode originar um processo inflacionário por excesso de demanda. 8. Supondo que a economia se encontre a pleno emprego: a) Um aumento nos gastos do governo, tudo o mais constante, provocaria aumento do produto real e redução do nível geral de preços. b) Uma redução nos tributos, tudo o mais constante, levaria a uma redução no produto realda economia. c) Uma expansão dos meios de pagamento, tudo o mais constante, provocaria inflação de oferta. d) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provocaria inflação de oferta. e) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provocaria inflação de demanda. SETOR EXTERNO 1. Sobre taxas de câmbio: a) Defina taxa de câmbio. b) Defina regime de câmbio fixo, regime de câmbio flutuante e “flutuação suja” . c) Qual a diferença entre variação nominal e variação real da taxa de câmbio? 2. O efeito de uma política de desvalorização do real frente a outras moedas é: a) sobre o saldo da Balança Comercial. b) sobre a oferta e a demanda de divisas estrangeiras. c) sobre os preços domésticos. 3. Descreva os principais instrumentos de políticas externas. 4. De que variáveis dependem as exportações e as importações de um país? Indique se essas variáveis são direta ou inversamente relacionadas às exportações e importações. 5. Sobre o Balanço de Pagamentos: a) Defina serviços de fatores e serviços não-fatores. b) Quais os itens componentes da conta Capital e Financeira? c) Em que sentido o saldo do Balanço de Transações Correntes representa uma poupança externa? 6. O que vem a ser a Teoria das Vantagens Comparativas, e qual a crítica estruturalista a essa teoria? 7. O que vem a ser globalização produtiva e globalização financeira? 1. Uma política econômica de valorização da moeda nacional em relação à moeda internacional visa: a) Aumentar as exportações e reduzir as importações. b) Reduzir as exportações e aumentar as importações. c) Manter exportações e importações inalteradas. d) Facilitar a entrada de capitais oficiais compensatórios no país. e) Facilitar a entrada de capital estrangeiro de risco no país. 2. Qual das seguintes situações caracteriza um déficit no Balanço de Pagamentos? a) Saída líquida de capitais autônomos e transações correntes deficitárias. b) Aumento da dívida externa. c) Entrada líquida de capitais autônomos e transações correntes superavitárias. d) Exportações menores do que as importações de bens e serviços. e) Entrada líquida de capitais autônomos superior ao déficit das transações correntes. 3. Um país paga juros sobre sua dívida externa para outro país credor. Essa transação será registrada no Balanço de Pagamentos do país devedor com valor: a) Negativo no balanço de serviços e rendas. b) Positivo no balanço de serviços e rendas. c) Negativo na conta Capital e Financeira. d) Positivo na conta Capital e Financeira. e) Negativo na Variação de Reservas. 4. Numa economia aberta, um déficit no balanço de pagamentos em conta corrente corresponde a: a) Uma exportação de poupança doméstica, que se canaliza para investimento no exterior. b) Uma saída de capitais para o exterior. c) Uma elevação do nível de reservas internacionais do país. d) Uma importação de poupança externa, que se canaliza para investimentos domésticos. e) Um superávit no balanço de pagamentos. 5. Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que: a) O saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com a conta de serviços e rendas, salvo erros e omissões. b) O saldo de transações correntes, se positivo (superávit), implica redução em igual medida do endividamento externo bruto, no período. c) A conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erros e omissões. d) A conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo total do balanço de pagamentos. e) O saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências unilaterais correntes, salvo erros e omissões. 6. Em determinada economia, o valor das exportações (FOB) é de 18 bilhões de dólares e o valor das importações (CIF) é de 19 bilhões de dólares, e os fretes e seguros sobre as importações correspondem a, respectivamente, 1 e 2 bilhões de dólares. O saldo da balança comercial é: a) Um superávit de 2 bilhões de dólares. b) Um déficit de 1 bilhão de dólares. c) Um superávit de 1 bilhão de dólares. d) Um déficit de 4 bilhões de dólares. e) Nem déficit nem superávit. 7. Uma economia apresentou, em determinado ano, o seguinte registro em suas transações com o exterior: Exportações de mercadorias (FOB) = 100 Importações de mercadorias (FOB) = Donativos (saldo líquido recebido) = 90 5 Saldo do balanço de pagamentos em conta corrente (déficit) = - 50 Então, o saldo do balanço de serviços e rendas é igual a: a) - 65 (déficit) b) - 70 (déficit) c) - 35 (déficit) d) +10 (superávit) e) - 15 (déficit) 8. Com os dados a seguir, para uma economia hipotética, responda às questões 8a e 8b. Produto Nacional Líquido a custo de fatores 1.500 Exportações de bens e serviços de não-fatores 100 Importações de bens e serviços de não-fatores 200 Tributos diretos 150 Tributos indiretos 200 Depreciação 60 Saldo do governo em conta corrente 150 Saldo do balanço de pagamentos em conta corrente (déficit) 40 8a) O Produto Interno Bruto, a preços de mercado (PIBpm), é igual a: a) 1.800 b) 1.620 c) 1.700 d) 1.660 e) 1.680 8b) Uma das alternativas abaixo é correta. Identifique-a: a) A dívida externa cresceu 190, no período. b) O passivo externo líquido cresceu 40, no período. c) A disponibilidade interna de bens e serviços é igual a 1.820. d) A carga tributária bruta foi, aproximadamente, de 19% do PIB a preços de mercado. e) A economia remeteu ao exterior poupança líquida igual a 40. 9. Uma das afirmações abaixo é correta. Identifique-a: a) Define-se a taxa de câmbio como o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade de moeda nacional. b) A redução da taxa interna de juros é instrumento de combate ao déficit do Balanço de Pagamentos. c) Em qualquer regime de taxa de câmbio, o Banco Central é forçado a manter um volume adequado de reservas cambiais para atender aos excessos de procura sobre oferta de moeda estrangeira. d) Um país, no curto prazo, conseguirá sustentar a paridade cambial, em regime de taxas de câmbio fixas, reduzindo os juros internos ou centralizando o câmbio. e) Restrições tarifárias ou quantitativas às importações e subsídios às exportações são alternativas tecnicamente inferiores às desvalorizações cambiais para melhorar o Balanço de Pagamentos, porque podem distorcer a alocação de recursos e ensejar medidas retaliatórias de outros países, que as neutralizem. 10. O Brasil participa, ao lado de diversos outros países, de vários organismos internacionais cujos objetivos, em síntese, são o financiamento a longo prazo, a realização de empréstimos, a regulamentação do fluxo de comércio exterior entre os diversos países etc. Qual dentre esses organismos internacionais foi criado com a finalidade de socorrer seus associados nos desajustes de seus balanços de pagamentos e evitar a instabilidade cambial? a) Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) (Banco Mundial). b) Fundo Monetário Internacional (FMI). c) Corporação Financeira Internacional (CFI). d) Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) (General Agreement on Tariffs and Trade). e) Organização Mundial do Comércio (OMC).
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