Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Larissa Schmitz - Farmácia 1ºFase larissa.schmitz@unidavi.edu.br Sistema Genital Masculino Escroto É uma bolsa que sustenta os testículos, consiste em uma pele frouxa, fáscia superficial e músculo liso. Um septo divide o escroto em duas partes, com um testículo em cada parte. A temperatura do escroto é muito importante para a preservação dos espermatozóides (2-3°C abaixo da temperatura normal do corpo). Além disso, quando o ambiente está muito frio os músculos esqueléticos se contraem para mover os testículos mais perto da cavidade pélvica. Quando é quente, os músculos relaxam e descem. Testículos Glândulas ovais que se desenvolvem na parede abdominal posterior do embrião, que começam a descer para o escroto pelo sétimo mês de desenvolvimento fetal. São cobertos por uma cápsula fibrosa branca densa, que cria cerca de 300 lóbulos (compartimentos internos), que possuem os túbulos seminíferos → produzem espermatozoides. Túbulos Seminíferos São tubos contorcidos, revestidos por células espermatogênicas. Na membrana basal se encontram as espermatogônias. No lúmen encontram-se os espermatócitos primários e secundários, espermátides e células espermáticas. Os espermatozóides são liberados no lúmen do túbulo. Existem grandes células de sustentação responsáveis por proteger, manter, nutrir, realizar fagocitose, além de liberar inibina que regula a produção de espermatozoides. Células de Leydig ou células intersticiais: entre os túbulos seminíferos, secretam testosterona. Andrógeno: promove o desenvolvimento de características masculinas. Espermatozoides Aproximadamente 300 milhões por dia. Sobrevivem apenas 48 horas no trato genital feminino. A cabeça dos espermatozóides contém o núcleo (DNA) e um acrossomo (vesícula que ajuda a penetração no ovócito secundário). A cauda possui as mitocôndrias que fornecem ATP para locomoção. Controle hormonal dos testículos Início da puberdade: as células neurossecretoras no hipotálamo aumentam a secreção de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina), responsável por estimular a adeno-hipófise, que aumenta a secreção de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante). O LH estimula as células intersticiais a secretar testosterona (hormônio sintetizado a partir do colesterol). Ela atua na retroalimentação negativa para suprimir a secreção de LH e de GnRH. Quando não é necessário realizar espermatogênese as células de sustentação liberam inibina. Quando a espermatogênese precisa acontecer mais rapidamente ocorre mais secreção de FSH. 1 Larissa Schmitz - Farmácia 1ºFase larissa.schmitz@unidavi.edu.br Testosterona + DHT: ● Pré-natal: testosterona estimula o desenvolvimento dos órgãos masculinos. ● Puberdade: desenvolvimento e aumento dos órgãos sexuais masculinos e características sexuais secundárias. ● Função sexual: andrógenos contribuem para o comportamento sexual, espermatogênese e libido. ● Anabolismo: andrógenos são hormônios anabólicos, estimulam a síntese de proteínas, aumento de massa muscular e óssea. Ductos Epidídimo: órgão em forma de vírgula na margem posterior do testículo. Local de amadurecimento dos espermatozóides. Armazena os espermatozoides e ajuda a impulsioná-los na excitação sexual, pela contração peristáltica do músculo liso. Os espermatozóides não ejaculados são fagocitados e reabsorvidos. Ducto deferente: final do epidídimo, onde o diâmetro aumenta e entra na cavidade pélvica, se curvando para baixo da bexiga urinária. Armazena os espermatozoides viáveis, os conduzindo para uretra. Ductos ejaculatórios: formados pela união dos ductos deferentes e das glândulas seminais. Curtos, que transportam espermatozoides para a uretra. Uretra: ducto terminal do sistema, para passagem de urina e esperma. A abertura da uretra se chama óstio externo da uretra. Glândulas sexuais acessórias Secretam a maior parte líquida do sêmen. Parecem bolsas, situadas na base da bexiga urinária e anterior ao reto. Secretam um líquido alcalino que ajuda a neutralizar o meio ácido da uretra. As prostaglandinas contribuem para a viabilidade dos espermatozoides. A coagulação do sêmen acontece para que os espermatozoides vazem da vagina. Próstata: abaixo da bexiga e circunda a parte superior da uretra. Aumenta de tamanho lentamente até a puberdade, quando então aumenta rapidamente. Secreta um fluido levemente ácido, que compõe cerca de 25% do volume do sêmen. Glândulas bulbouretrais: inferior à próstata. Secretam uma substância alcalina na uretra que neutraliza o ácido da urina. Lubrifica a extremidade do pênis. Sêmen Espermatozóides + secreções. Com 50 a 150 milhões de espermatozoides por mililitro. → Abaixo de 20 milhões pode ser que o homem seja infértil. É alcalino. Além disso, possui um antibiótico que ajuda a controlar as bactérias. Pênis Possui uretra, passagem para o sêmen e urina. A raiz do pênis é fixa, enquanto o corpo do pênis possui 3 massas de tecido. As massas dorsolaterais são chamadas de corpos cavernosos do pênis, a outra é o corpo esponjoso do pênis. A extremidade distal do corpo esponjoso é chamada de glande do pênis. 2 Larissa Schmitz - Farmácia 1ºFase larissa.schmitz@unidavi.edu.br Espermatogênese Processo de produção de espermatozoides. Ela começa durante a puberdade e continua por toda a vida, durando cerca de 65 a 75 dias. As espermatogônias possuem número diplóide de cromossomos (46). Sofre mitose, permanecendo perto da membrana basal. Formando espermatócitos primários (diploides). Tem início na puberdade. Na fase de multiplicação as células germinativas dão origem às espermatogônias, que ficam nos túbulos seminíferos. Isso se dá através de mitoses. Na fase de crescimento se formam os espermatócitos primários. Na fase de maturação acontece a meiose I e os espermatócitos primários dão origem aos espermatócitos secundários. A meiose II dá origem às espermátides. O processo final da espermatogênese é a espermiogênese, quando acontece a redução celular e a formação do acrossomo, formando assim um espermatozoide. 3
Compartilhar