QUESTIONÁRIO III - CONTRATOS CIVIS E EMPRESARIAIS

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CONTRATOS CIVIS E EMPRESARIAIS 7718-60_58801_D_20232 CONTEÚDO
Usuário igor.chagas @aluno.unip.br
Curso CONTRATOS CIVIS E EMPRESARIAIS
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 05/09/23 21:39
Enviado 05/09/23 21:54
Status Completada
Resultado da
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2,5 em 2,5 pontos  
Tempo decorrido 14 minutos
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Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
d. 
Respostas: a.
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Para construir uma conceituação mais abrangente do que se entende por empresa, além
do aspecto jurídico, é necessário que se analisem os aspectos:
Econômico, corporativo, subjetivo, objetivo e funcional.
Capital investido, funcional, econômico, subjetivo e função social.
Ordem econômica, capital investido, funcional e objetivo.
Econômico, proteção à livre iniciativa, corporativo e funcional.
Econômico, corporativo, subjetivo, objetivo e funcional.
Econômico, objetivo, funcional e função social.
Resposta: D
Comentário: para construir uma conceituação mais abrangente do que
se entende por empresa, estudamos que, para além do aspecto jurídico,
é preciso que se analisem os aspectos: econômico, corporativo,
subjetivo, objetivo e funcional.
Pergunta 2
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
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Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
A respeito dos contratos empresariais e da tutela constitucional é incorreto a�rmar que:
Além da responsabilidade legal, existem responsabilidades econômicas
inerentes à sociedade.
A CF, além de tratar da proteção da propriedade, também cuidou de
limitar direitos de acordo com sua função social, no art. 5º, XXII e XXIII. 
Por sua vez, o art. 170, da CF, estabelece que a propriedade privada
(inciso II) e a função social da propriedade (inciso III) são princípios da
ordem econômica.
Pode-se inferir que a função social da propriedade consiste na forma
como o empresário ou a sociedade empresária se utiliza da propriedade
e dos bens de produção. O uso da propriedade não pode estar em
dissonância com as funções sociais da cidade e com as expectativas da
coletividade.
Num Estado social democrático de direito, a propriedade atende não só
aos interesses individuais do proprietário, mas também aos interesses de
toda a coletividade, de modo a cumprir as exigências fundamentais de
ordenação da cidade expressas no plano diretor (CF, art. 182, § 2º).
Além da responsabilidade legal, existem responsabilidades econômicas
inerentes à sociedade.
Resposta: E
Comentário: além da responsabilidade legal, existem responsabilidades
econômicas inerentes à atividade empresarial e não à sociedade. A função
social da propriedade, por se tratar de um princípio inerente ao direito de
uso, impõe o uso da propriedade conjugado aos interesses sociais que
orbitam em torno das relações com seus públicos. Assim, a empresa, que
por certo envolve direitos de propriedade e o direito de estabelecer
relações jurídicas contratuais, também se destina a cumprir uma função
social. 
Pergunta 3
Os contratos empresariais se distinguem dos contratos civis pela sua natureza comercial,
tendo em vista que se trata de relações jurídicas empresariais no âmbito privado. Em
outras palavras, são contratos realizados entre empresas. Entretanto, com relação à
existência, à validade e à e�cácia, adotam-se as regras dos contratos em geral, mas com as
especi�cidades que se aplicam aos contratos empresariais. De acordo com os contratos
empresariais, assinale a alternativa incorreta. 
0,25 em 0,25 pontos
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Para atuar no mercado econômico, as empresas precisam realizar
contratos (com bancos, fornecedores, consumidores, empregados,
representantes comerciais etc.) de tal modo que esses contratos só
poderão ser típicos, diante da formalidade empresarial.
Para atuar no mercado econômico, as empresas precisam realizar
contratos (com bancos, fornecedores, consumidores, empregados,
representantes comerciais etc.) de tal modo que esses contratos só
poderão ser típicos, diante da formalidade empresarial.
Os contratos coligados, por força de seus objetivos de natureza
econômica comuns, possuem uma relação de interdependência, embora
conservem autonomia empresarial. Nesse tipo de contrato, há um vínculo
por força da disposição legal (por exemplo, contrato de locação ou de
arredamento) ou por cláusula contratual (por exemplo, fornecimento de
combustível + contrato de comodato de equipamentos fornecidos pela
distribuidora).
Com relação à abrangência, vimos que as transações comerciais se
proliferam de forma a abranger as mais diversas operações empresariais.
Nesse cenário, surgem negócios de maior complexidade a se
desdobrarem em vários contratos, mas que se interligam e integram à
mesma operação econômica.
Os contratos empresariais podem se originar por meio da adesão ou pela
negociação. Nos contratos de adesão, no âmbito interempresarial,
observa-se que há uma diminuição de autonomia do empresário, que
adere às cláusulas unilateralmente propostas pelo empresário estipulante
(grupos ou redes industriais ou conglomerados econômicos), havendo,
portanto, uma restrição na liberdade de contratar.
Note que, nos contratos caracterizados pela negociação, as partes
estipulam livremente sobre as cláusulas e acordam sobre seus interesses
e objetivos, portanto, deliberando sobre o objeto de negociação, sobre a
troca de informações, a estruturação do contrato e o compartilhamento
de ganhos.
Resposta: A
Comentário: as empresas necessitam realizar contratos, sendo muitos
desses contratos típicos (como compra e venda) ou atípicos.  
Pergunta 4
Nos contratos empresariais e livre-iniciativa, a CF, em seu artigo 170, assegura a todos a
existência digna, conforme os ditames da justiça social. De acordo com o referido artigo,
portanto, é incorreto a�rmar:  
0,25 em 0,25 pontos
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na
livre-iniciativa, tem por �m assegurar a todos a existência digna, conforme
os ditames da justiça social, desde que não contrarie a saúde �nanceira
empresarial.
São princípios dos contratos empresariais e livre-iniciativa: soberania
nacional; propriedade privada; função social da propriedade; livre
concorrência; defesa do consumidor; defesa do meio ambiente, inclusive
mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental de
produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
redução das desigualdades regionais e sociais; busca do pleno emprego;
tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas
sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Os contratos empresariais encontram na livre-iniciativa e na liberdade de
concorrência a sua razão de ser, já que a �nalidade das transações
empresariais não se resume apenas à esfera de liberdade dos agentes
econômicos, mas se dinamiza socialmente por meio dos contratos e de
sua função social e econômica.
A ordem econômica, fundada na valorizaçãodo trabalho humano e na
livre-iniciativa, tem por �m assegurar a todos a existência digna, conforme
os ditames da justiça social, desde que não contrarie a saúde �nanceira
empresarial.
No exercício da atividade econômica, seja no setor privado, seja no setor
público, a dignidade não pode ser sacri�cada pelo lucro, pela concorrência
e pela ganância empresarial.
De acordo com o princípio básico do liberalismo econômico, a livre-
iniciativa está presente no ordenamento jurídico brasileiro como um dos
fundamentos da ordem econômica.
Resposta: C
Comentário: conforme o princípio básico do liberalismo econômico, a
livre-iniciativa está presente no ordenamento jurídico brasileiro como um
dos fundamentos da ordem econômica (CF, art. 170, caput). Aliás, como
política econômica, a livre-iniciativa funciona como garantia de
oportunidade e de atividade econômica com vistas à circulação de bens e
serviços por meio dos contratos empresariais.
Pergunta 5
Nos contratos empresariais e concorrência desleal, é incorreto a�rmar que:
0,25 em 0,25 pontos
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Os atos de concorrência desleal têm por �nalidade apenas o lucro, não
gerando confusão para os consumidores, que na aquisição poderão
escolher qual produto adquirir.
No mercado concorrencial, ocorre de as empresas incorrerem em
violação das regras de direito. Quer dizer, o agente econômico vai além
dos limites permitidos pela norma, quando, por meios fraudulentos,
prejudica os concorrentes, muitas vezes retirando-os do mercado.
Os atos de concorrência desleal têm por �nalidade apenas o lucro, não
gerando confusão para os consumidores, que na aquisição poderão
escolher qual produto adquirir.
A concorrência desleal envolve os interesses particulares de empresários
que concorrem no mercado. Já o abuso de poder econômico visa à
dominação de mercados, eliminação da concorrência ou aumento
arbitrário dos lucros (CF, art. 173, § 4º).
A ação civil, portanto, é o meio adequado para requerer em juízo a
reparação por danos experimentados pelo empresário prejudicado, além
do pedido de lucro cessante. Para isso, é preciso que o empresário lesado
faça prova dos ilícitos cometido.  
A concorrência desleal genérica é con�gurada quando o empresário
infrator se utiliza de meios inidôneos, desonestos, fraudulentos e
condenados pelas práticas usuais do mercado.
Resposta: B
Comentário: os atos de concorrência desleal têm por �nalidade criar
confusão para os consumidores, pois induzem o consumidor a erro. Visa
auferir renda em detrimento de outrem. De tal modo que o egoísmo e os
comportamentos oportunistas no ambiente concorrencial não se
coadunam com a concorrência leal. Esses ilícitos concorrenciais estão
dispostos no art. 189, da LPI.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
No que se refere ao abuso de poder, é incorreto dizer que:
A lei não reprimirá o abuso do poder econômico, nos casos em que vise à
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
A lei não reprimirá o abuso do poder econômico, nos casos em que vise à
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
0,25 em 0,25 pontos
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Sabe-se que o poder econômico é inerente às atividades econômicas
empresariais, sendo parte da dinâmica concorrencial. Nesta, os agentes
de mercado competem para disputar parcelas de mercado e pela
conquista de consumidores.
 A liberdade de contratar quando a liberdade de concorrer no mercado
encontra limites no plano jurídico, uma vez que é vedado ao agente de
mercado que se utilize de seu poder econômico de forma abusiva e em
desconformidade com as normas constitucionais e concorrenciais.
Note-se que poder econômico não se confunde com abuso de poder
econômico. Aquele é inerente à atividade econômica, mas este é
desvirtuado, portanto, desvia-se da �nalidade social da empresa e,
notadamente, da função social do contrato.
Quando o empresário faz mau uso do poder de mercado para prejudicar
os concorrentes, incorre em ilícitos concorrenciais. Por essa razão, os
princípios constitucionais servem de sistema tutelar para as liberdades
econômicas.
Resposta: A
Comentário: de acordo com o artigo 173, § 4º, da CF: “A lei reprimirá o
abuso do poder econômico, pois visa à eliminação da concorrência e ao
aumento arbitrário dos lucros”; visando ao equilíbrio da lealdade
concorrencial.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c. 
No que concerne à cláusula de exclusividade, assim como a concorrência desleal, é
incorreto a�rmar que:
Nos casos de não haver uma autorização expressa, o alienante do
estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos dez
primeiros anos subsequentes à transferência.
Os contratos empresariais, em geral, estabelecem uma cláusula
contratual de proibição de a parte realizar negócios com terceiros,
reservando para si, portanto, a “exclusividade” de exploração do negócio
por determinado período.
Aquele que aceitou a restrição não poderá mais concorrer naquele
segmento de mercado econômico.
Assim sendo, a exclusividade restringe a liberdade do agente.  
0,25 em 0,25 pontos
d.
e.
Comentário
da resposta:
Nos casos de não haver uma autorização expressa, o alienante do
estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos dez
primeiros anos subsequentes à transferência.
O alienante do estabelecimento comercial não poderá fazer concorrência
ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência, a menos
que tenha autorizado expressamente. 
Resposta: D
Comentário: as restrições contratuais devem obedecer à razoabilidade e à
proporcionalidade, para que sejam adequadas aos objetivos estabelecidos
pelas partes contratantes. Assim ocorre, por exemplo, com as cláusulas
contratuais de não concorrência, que, inclusive, como vemos, adquiriram
status legal, conforme previsão no artigo 1.147, do Código Civil. Assim
sendo, o alienante do estabelecimento comercial não poderá fazer
concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência,
a menos que tenha autorizado expressamente.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b. 
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
A Lei de Liberdade Empresarial (LLE) conferiu maior autonomia e maior liberdade às
transações empresariais, na medida em que aquilatou valores como boa-fé, probidade,
autonomia e justiça contratual, estabelecendo normas de proteção ao livre exercício de
atividade econômica, além de trazer disposições sobre a atuação do Estado em suas
funções reguladoras e normativas. Com base nesse entendimento, assinale a alternativa
incorreta:
Em outras palavras, a LLE ampliou a participação do Estado nas
atividades econômicas.
A liberdade como uma garantia no exercício de atividades
econômicas.
A boa-fé do particular perante o poder público.
A intervenção subsidiária e excepcional do Estado sobre o exercício
de atividades econômicas.
O reconhecimento da vulnerabilidade do particular perante o Estado.
Em outras palavras, a LLE ampliou a participação do Estado nas
atividades econômicas.
Resposta: E
Comentário: em outras palavras, a LLE mitigou a participação do Estado
nas atividades econômicas, notadamente para as atividades empresariais
mais simples e de menor risco, conferindo maior liberdade para que as
0,25 em 0,25 pontos
partes contratantes estipulem o negócio jurídico com redução de custos e
diminuição da burocracia.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
d. 
Respostas: a.
b.
c. 
d. 
e.
Comentário
da resposta:
Os usos e os costumes assumem uma função integradora dos contratos empresariais,
quando preenchem lacunas na declaração de vontade. Com base nesse entendimento, o
art. 113, § 1º, do CC, com redação dada pela LLE, trouxe disposições sobre a interpretação
do negócio jurídico. No que se refere ao artigo, é incorreto a�rmar que:
For mais bené�co à parte que redigiu o dispositivo.
For con�rmado pelo comportamento das partes posterior à celebração
do negócio.
Corresponderaos usos, aos costumes e às práticas do mercado relativas
ao tipo de negócio.
Corresponder à boa-fé.
For mais bené�co à parte que redigiu o dispositivo.
Corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a
questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da
racionalidade econômica das partes, consideradas as informações
disponíveis no momento de sua celebração.  
Resposta: D
Comentário: de acordo com o artigo, a interpretação deverá ser mais
bené�ca àquele que não redigiu o instrumento ou dispositivo. Ademais,
segundo Forgioni, 2020, (p. 247): “Aquilo que é comum integra-se ao
regramento particular, como se toda a praxe se acoplasse ao negócio”,
logo, usos e costumes assumem uma função integradora dos contratos
empresariais.
Pergunta 10
Algumas diretrizes aplicadas ao Direito Empresarial conferem as peculiaridades necessárias
aos contratos empresariais. Na �scalização e na gestão de contratos, essas diretrizes
conferem e�ciência e efetividade aos contratos. Assinale a alternativa que não contemple
as diretrizes elementares dos contratos empresariais.
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
Terça-feira, 5 de Setembro de 2023 21h54min20s BRT
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da resposta:
Limitações à autonomia privada: de acordo com o art. 421, do CC, não há
limitação legal para contratar.
Lucratividade: o escopo de lucro é inerente às transações comerciais,
tendo em vista que a vantagem econômica é a característica própria dos
contratos empresariais.
Força obrigatória dos contratos: a força obrigatória dos contratos tem no
pacta sunt servanda a limitação necessária para os excessos cometidos
no mercado empresarial.
Limitações à autonomia privada: de acordo com o art. 421, do CC, não há
limitação legal para contratar.
Segurança e previsibilidade: o empresário tem a legítima expectativa de
que a outra parte se comportará de forma proba, com boa-fé e lealdade,
de acordo com as regras de mercado da boa convivência entre os
parceiros econômicos.
Custos de transação: sabe-se que toda produção envolve custos,
notadamente com relação àqueles contratos muito complexos.
Resposta: C
Comentário: de acordo com o art. 421, do CC, a limitação contratual será
exercida em consonância à função social do contrato. Resta superado,
assim, o ideal liberal do individualismo extremado. Quer dizer: os efeitos
do contrato não atingem somente os contratantes, mas terceiros e a
própria sociedade de forma re�exa.
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