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DISCIPLINA CONTRATOS CIVIS
QUESTIONÁRIO I
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os contratos são negócios jurídicos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Bilaterais;
	Respostas:
	a. 
Unilaterais;
	
	b. 
Bilaterais;
	
	c. 
Plurilaterais;
	
	d. 
Mistos;
	
	e. 
Multilaterais.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: os contratos são negócios jurídicos bilaterais, ou seja, decorrem da manifestação de vontades de dois ou mais indivíduos (p. 16, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O Estado deve zelar para que as obrigações contratuais sejam, efetivamente, cumpridas, a fim de dar segurança jurídica às relações contratuais; diante disso, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A lei proporciona a segurança jurídica ao determinar que há sanções para o inadimplemento contratual.
	Respostas:
	a. 
A lei proporciona a segurança jurídica ao determinar deveres às partes.
	
	b. 
A lei proporciona a segurança jurídica ao determinar que as partes possam transacionar.
	
	c. 
A lei proporciona a segurança jurídica ao permitir a função social.
	
	d. 
A lei proporciona a segurança jurídica ao determinar que há a aceitação para o inadimplemento contratual.
	
	e. 
A lei proporciona a segurança jurídica ao determinar que há sanções para o inadimplemento contratual.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: tendo em vista a intervenção do Estado por meio da legislação (leis), as partes se sentem motivadas e firmam os contratos, que atendem aos interesses sociais e individuais, pois, estão cientes de que o pacto será cumprido, diante da segurança jurídica que a lei proporciona ao determinar que há sanções para o inadimplemento contratual (p. 16, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os elementos constitutivos do contrato não estão previstos em lei, pois foram estabelecidos pela doutrina e pela jurisprudência, sendo que esses elementos são essenciais para a validade do contrato e, na ausência de qualquer desses elementos, acarretará a declaração de um ato inexistente. Esses elementos consistem em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Vontade, declaração (exteriorização de vontade) e idoneidade do objeto.
	Respostas:
	a. 
Vontade, declaração (exteriorização de vontade) e idoneidade do objeto.
	
	b. 
Vontade, declaração (exteriorização de vontade) e formalidade do objeto.
	
	c. 
Vontade, declaração (exteriorização de vontade) e a declaração de ofício pelo juiz.
	
	d. 
Vontade, declaração (exteriorização de vontade) a capacidade postulatória das partes.
	
	e. 
Vontade, declaração (exteriorização de vontade) e objeto determinável.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: os elementos constitutivos e pressupostos de validade do contrato são os mesmos do negócio jurídico, pois o contrato é um negócio jurídico bilateral. Os elementos constitutivos do contrato não estão previstos em lei, são estabelecidos pela doutrina e pela jurisprudência. Esses elementos são pressupostos essenciais, pois a falta deles acarreta a consequência da declaração de um ato inexistente. Sendo esses elementos denominados: vontade, declaração (exteriorização de vontade) e idoneidade do objeto (p. 17, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Além dos elementos, todo contrato deve obedecer aos pressupostos de validade que estão estabelecidos no Art. 104, do Código Civil (CC); a falta de um pressuposto de validade leva à nulidade absoluta do contrato. A única hipótese de nulidade relativa, em caso de falta de requisito de validade, é a situação de incapacidade relativa do agente – se um dos contratantes é, relativamente, incapaz, o contrato não é nulo, mas anulável. Com base nesse entendimento, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Objeto poderá ser ilícito e possível.
	Respostas:
	a. 
As partes deverão ser capazes e, no caso dos, relativamente, incapazes, deverão ser assistidos.
	
	b. 
Objeto poderá ser ilícito e possível.
	
	c. 
Objeto deverá ser lícito e possível.
	
	d. 
Objeto deverá ser determinado ou determinável.
	
	e. 
Obediência à forma (quando prescrita em lei).
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: todo contrato deve obedecer aos pressupostos de validade que estão estabelecidos no Art. 104, do Código Civil (CC), quais sejam: partes capazes, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, obediência à forma (quando prescrita em lei) (p. 17-18, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	De acordo com os Princípios do Direito Contratual, assinale alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O princípio da autonomia da vontade não se esbarra nos bons costumes, visto que as regras morais não se enquadram nas relações contratuais, mas, apenas, e tão somente, os que inspiram a legislação vigente.
	Respostas:
	a. 
O Art. 421, do CC, estabelece que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Como corolário disso, há a tentativa de manter o contrato, com o entendimento de que a sua anulação é prejudicial, não somente, para as partes, mas, também, para os terceiros, os investidores e toda a sociedade.
	
	b. 
Convenções legalmente firmadas fazem lei entre as partes. Só pode o contrato ser desfeito por concordância de todos os interessados. E o descumprimento da avença sujeita o inadimplente à reparação das perdas e danos (CC, Art. 389).
	
	c. 
A autonomia da vontade é prerrogativa conferida aos indivíduos de criarem relações na órbita do direito, desde que respeitem a lei e que os seus fins coincidam com o interesse geral, ou não o contradigam (a lei não apoia a autonomia privada para a consecução de qualquer fim).
	
	d. 
O princípio da autonomia da vontade não se esbarra nos bons costumes, visto que as regras morais não se enquadram nas relações contratuais, mas, apenas, e tão somente, os que inspiram a legislação vigente.
	
	e. 
O CC expressa o princípio da boa-fé que informa todo o campo do contrato: “Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim, na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé” (BRASIL, 2002).
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: além de se limitar pela ordem pública, o princípio da autonomia da vontade esbarra nos bons costumes, as regras morais não escritas, mas aceitas pelo grupo social e que inspiram o sistema jurídico (p. 23, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No contrato de adesão, todas as cláusulas são, previamente, formuladas por uma das partes, e a mais fraca, necessitando contratar, não debate as condições, nem propõe as modificações, aceitando tudo em bloco ou recusando por inteiro. Não há a fase inicial de debates e transigência. Exemplo: contratos de seguro, bancários e de serviço de telefonia. De acordo com o entendimento, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O contrato de adesão também é chamado de ato institucional, pois a natureza de contrato é instituído e não convencionado.
	Respostas:
	a. 
O Estado não poderá interferir na relação privada, pois os contratos de adesão fazem leis entre as partes.
	
	b. 
Nesta modalidade de contrato, predomina o equilíbrio contratual.
	
	c. 
O contrato de adesão também é chamado de ato institucional, pois a natureza de contrato é instituído e não convencionado.
	
	d. 
Nos contratos de adesão, não há a necessidade de contratar.
	
	e. 
Não há a coação, pois quem adere não necessita suportar as desvantagens contratuais, podendo recusar o contrato.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o contrato de adesão é um ato institucional, negando-lhe a natureza de contrato, pois é algo instituído, e não convencionado. Para haver a compensação, cada vez mais, o Estado interfere na relação privada, na tentativa de restabelecer o equilíbrio contratual, através da função legislativa, que estabelece asnormas cogentes para evitar as cláusulas abusivas, e através do Judiciário, que determina a nulidade de cláusulas que violam as normas cogentes (p. 33, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Se só há a promessa de contratar, não existe o comodato.
	Respostas:
	a. 
Os contratos reais se ultimam pelo mero consentimento das partes, sem a necessidade de qualquer outro complemento. Exemplo: compra e venda, ou contrato de transporte.
	
	b. 
Os contratos consensuais dependem, para o seu aperfeiçoamento (para considerá-los prontos e acabados), da entrega da coisa, feita por um contratante ao outro. Exemplo: comodato, mútuo, depósito.
	
	c. 
O mero acordo de vontades entre o comodante e o comodatário estabelece o contrato de comodato.
	
	d. 
Se só há a promessa de contratar, não existe o comodato.
	
	e. 
O contrato de comodato não aperfeiçoa com a entrega da coisa infungível.   
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o mero acordo de vontades entre o comodante e o comodatário não estabelece o contrato de comodato, o qual só se aperfeiçoa com a entrega, feita pelo comodante ao comodatário, da coisa infungível, objeto do negócio. Antes disso, só há a promessa de contratar, não existe o comodato (p. 35, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O Art. 427, do CC, diz que a proposta vincula (obriga) o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio ou das circunstâncias do caso. Com base nesse entendimento, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Ao policitante tem o dever de manter a sua proposta, sob pena de arcar com as perdas e os danos em caso de inadimplemento.
	Respostas:
	a. 
O contrato, mesmo que se aperfeiçoe, não será vinculante.
	
	b. 
Ao policitante tem o dever de manter a sua proposta; caso não mantenha, não arcará com as perdas e os danos, em caso de inadimplemento.
	
	c. 
Ao policitante tem o dever de manter a sua proposta, sob pena de arcar com as perdas e os danos em caso de inadimplemento.
	
	d. 
Quem formula a proposta pode retirá-la arbitrariamente.
	
	e. 
Quem formula a proposta é parte ilegítima.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: quem formula a proposta cria uma legítima expectativa no oblato, e não pode mais retirá-la arbitrariamente, o que traria a insegurança, causando prejuízo ao outro contratante que acreditou na oferta, de boa-fé, apostando na seriedade da proposta. A lei, portanto, impõe ao policitante o dever de manter a sua proposta, sob pena de arcar com as perdas e os danos, em caso de inadimplemento (p. 42-43, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Não há a necessidade de desfazer o contrato por consenso recíproco antes do termo final.
	Respostas:
	a. 
Distrato é o acordo entre as partes para extinguir o vínculo obrigacional estabelecido pelo contrato.
	
	b. 
Não há a necessidade de desfazer o contrato por consenso recíproco antes do termo final.
	
	c. 
Só há a necessidade de distrato em um contrato sem um prazo determinado.
	
	d. 
Não há a necessidade de distrato se o contrato de seguro, pelo prazo de um ano, terminou porque decorreu um ano.
	
	e. 
Não é necessário o distrato se, em um contrato de mútuo, já houve a extinção pelo reembolso ao credor.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: só há a necessidade de distrato, em um contrato sem um prazo determinado ou para desfazer o contrato por consenso recíproco, antes do termo final (no contrato, ainda, não executado integralmente) (p. 47, livro-texto, unidade I).
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Vício redibitório é o defeito oculto, substancial, não comum às coisas do mesmo gênero, existente no momento do contrato, mas não perceptível em um exame superficial, que dá ao adquirente, no contrato comutativo, o direito de ação em face do alienante. Sobre esse tema, considere a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A coisa recebida, por conta do contrato comutativo, pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor.
	Respostas:
	a. 
A coisa recebida, por conta do contrato comutativo, pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor.
	
	b. 
A lei não responsabiliza o alienante pelos vícios ocultos da coisa alienada.
	
	c. 
O comprador consegue perceber, de pronto, o vício porque é oculto.
	
	d. 
Os defeitos tornam a coisa inútil, ao fim a que se destina, mas não diminuem o seu valor.
	
	e. 
O comprador que não previa o defeito deveria agir diligentemente.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: de acordo com o Art. 441, do CC, a coisa recebida, por conta do contrato comutativo, pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor (p. 51, livro-texto, unidade I).
	
	
	
Sexta-feira, 24 de Março de 2023 17h04min50s GMT-03:00
QUESTIONÁRIO II
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	De acordo com o artigo 108, do Código Civil, a caracterização da compra e da venda poderá ser: contrato consensual, sinalagmático, nominado, oneroso, solene quando o objeto é imóvel de valor superior a trinta salários-mínimos (CC, art. 108) e não solene para móveis ou imóveis de valor inferior a esse traz consequências práticas, inerentes a toda classificação. Acerca da caracterização dos contratos, assinale a alternava incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Consensual, porque se opõe aos contratos reais, porém seu aperfeiçoamento depende da entrega do objeto, pela mera coincidência da vontade das partes sobre o preço e a coisa (CC, art. 482).
	Respostas:
	a. 
Consensual, porque se opõe aos contratos reais, porém seu aperfeiçoamento depende da entrega do objeto, pela mera coincidência da vontade das partes sobre o preço e a coisa (CC, art. 482).
	
	b. 
Sinalagmático, por envolver prestações recíprocas, cabendo às partes a exceção do contrato não cumprido, previsto no art. 476, do CC.
	
	c. 
Oneroso, porque ambos os contratantes têm que fazer sacrifício patrimonial, sendo, portanto, interpretado sem favorecimento a qualquer das partes.
	
	d. 
Solene, nas vendas e nas compras de valor superior a trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no país, devendo nesse caso ser feito por escritura pública (CC, art. 108).
	
	e. 
Não solene, para objetos móveis ou imóveis de valor inferior a trinta salários-mínimos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: consensual, porque se opõe aos contratos reais, aperfeiçoando-se independentemente da entrega do objeto, pela mera coincidência da vontade das partes sobre o preço e a coisa (CC, art. 482). O contrato não transfere a propriedade, então antes da tradição, a coisa pertence ao vendedor, ainda que este tenha recebido todo o preço, e o vendedor corre os riscos de perda ou de deterioração por caso fortuito ou força maior (res perit domino).
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nos termos do art. 482, do CC, a venda se aperfeiçoa com o acordo sobre a coisa e o preço. Então, o contrato de compra e venda se compõe de três elementos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O consentimento, o preço e a coisa.
	Respostas:
	a. 
A coisa, o preço e a neutralidade.
	
	b. 
O consentimento, o preço e a onerosidade.
	
	c. 
O consentimento, a solenidade e a coisa.
	
	d. 
O preço, a coisa e a licitude.
	
	e. 
O consentimento, o preço e a coisa.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: nos termos do art. 482, do CC, a venda se aperfeiçoa com o acordo sobre a coisa e o preço. Então, o contrato de compra e venda se compõe de três elementos: consentimento, preço e coisa.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	De acordo com as obrigações daspartes na compra e venda, assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A responsabilidade civil por evicção e vícios redibitórios não ocorre em toda aquisição onerosa, sendo incumbência apenas do vendedor, excluindo-se o permutante, o doador em doação com encargo e o solvens na dação em pagamento.
	Respostas:
	a. 
O vendedor assume a obrigação de entregar a coisa, enquanto o comprador se incumbe de pagar ao vendedor determinado preço. Esses são os efeitos principais da compra e venda.  
	
	b. 
O vendedor, por força do princípio da boa-fé (CC, art. 422), tem ainda a obrigação de garantir ao adquirente a posse mansa e pacífica do bem, ao transferir sua propriedade. Deve honrar a legítima expectativa do comprador.
	
	c. 
A obrigação do vendedor de responder pela evicção.
	
	d. 
A responsabilidade civil por evicção e vícios redibitórios não ocorre em toda aquisição onerosa, sendo incumbência apenas do vendedor, excluindo-se o permutante, o doador em doação com encargo e o solvens na dação em pagamento.
	
	e. 
A obrigação do vendedor de responder pelos vícios redibitórios.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a responsabilidade civil por evicção e vícios redibitórios ocorre em toda aquisição onerosa, então é incumbência não apenas do vendedor, mas também do permutante, do doador em doação com encargo, do solvens na dação em pagamento.  
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nos termos do art. 491, do CC, “não sendo a venda a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço”, assim como o cumprimento do contrato. Assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O art. 477 não permite a retenção da prestação do vendedor pela mera diminuição do patrimônio do comprador.
	Respostas:
	a. 
Se o preço não for pago, o vendedor tem o direito de retenção, fundamento legal de sua recusa em entregar a coisa.
	
	b. 
O comprador pode se recusar a pagar o preço se o vendedor não estiver aparelhado para entregar a coisa no mesmo ato.
	
	c. 
O vendedor pode sobrestar a assinatura da escritura de compra e venda até haver recebido o preço.
	
	d. 
Mesmo na venda a prazo, o vendedor pode suspender a entrega da coisa se o comprador cair em insolvência, até que o comprador dê caução de pagar no tempo ajustado (CC, art. 495).
	
	e. 
O art. 477 não permite a retenção da prestação do vendedor pela mera diminuição do patrimônio do comprador.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: o art. 477 permite a retenção da prestação do vendedor pela mera diminuição do patrimônio do comprador.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Com base no artigo 496, do Código Civil, podemos afirmar que o descendente só pode adquirir bens do ascendente com a anuência dos demais descendentes e com a anuência do cônjuge do alienante. Só não é necessária a anuência do cônjuge do alienante se o regime de bens for o da separação obrigatória de bens. Com base nesse entendimento é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O objetivo da lei é evitar que, mediante uma simulação fraudulenta, o ascendente altere a igualdade dos quinhões hereditários de seus descendentes, encobertando liberalidades por meio de fingidos negócios onerosos.
	Respostas:
	a. 
Pela lei, a compra e a venda que não interfiram na legítima dos demais descendentes poderão ser feitas sem a anuência do cônjuge do alienante e dos demais descendentes.
	
	b. 
O objetivo da lei é evitar que, mediante uma simulação fraudulenta, o ascendente altere a igualdade dos quinhões hereditários de seus descendentes, encobertando liberalidades por meio de fingidos negócios onerosos.
	
	c. 
As doações de pais a filhos não são tomadas como adiantamento da legítima.
	
	d. 
A colação iguala as legítimas dos herdeiros, impedindo que um receba mais em detrimento dos outros. Contudo, em caso de antecipação de legítima, não haverá a colação.
	
	e. 
Na venda direta ao descendente, o legislador não presumiu a simulação fraudulenta.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o legislador tem como objetivo evitar a fraude, pois o ascendente poderá alterar a igualdade dos quinhões hereditários de seus descendentes de tal modo que a lei visa defender a legítima.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na modalidade venda ad mensuram é correto afirmar que: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A venda ad mensuram é aquela em que a preocupação das partes foi vender e comprar determinada área de terreno. O negócio é estipulado tendo em vista certa dimensão.
	Respostas:
	a. 
A venda ad mensuram é aquela em que a preocupação das partes foi vender e comprar determinada área de terreno. O negócio é estipulado tendo em vista certa dimensão.
	
	b. 
Nos termos do art. 500, caput, do CC, se a área encontrada for de menor tamanho que o esperado, nesse caso, o comprador não possui qualquer prerrogativa.
	
	c. 
Se a área for menor ao contratado, poderá pedir a complementação da área, a fim de obter aquilo que comprou, mas não a rescisão do contrato.
	
	d. 
Não é necessário o comprador provar que o negócio foi ad mensuram.
	
	e. 
O vendedor que entregou maior área não poderá reclamar de volta o excesso ou a complementação do preço.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: venda ad mensuram é aquela em que a preocupação das partes foi vender e comprar determinada área de terreno. Por exemplo, quando uma pessoa compra imóvel urbano de 500 m2 para fazer um estacionamento, precisa exatamente daquela metragem. O propósito do comprador é obter aquela área determinada, necessária e suficiente para o seu negócio e o preço foi pago tendo em vista esse fim. Se o imóvel não apresenta referida extensão, frustra-se a expectativa com que o comprador legitimamente contava.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	É incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A retrovenda é aplicável tanto aos imóveis como aos bens móveis.  
	Respostas:
	a. 
Na retrovenda, o vendedor se reserva o direito de recobrar, em três anos, o imóvel que vendeu, sob pena de caducidade.
	
	b. 
São efeitos da retrovenda a possibilidade de o vendedor reivindicar o imóvel de adquirentes posteriores.
	
	c. 
A retrovenda é aplicável tanto aos imóveis como aos bens móveis.  
	
	d. 
O implemento da condição resolve os direitos reais concedidos na sua pendência, e o proprietário, em cujo favor se opera a resolução, pode reivindicar a coisa do poder de quem a detenha.
	
	e. 
A natureza jurídica da retrovenda é de pacto acessório, adjeto (adicionado) à compra e venda, por meio do qual o vendedor guarda a prerrogativa de resolver (desfazer) o negócio. 
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: só pode ser sobre imóvel porque o domínio do bem móvel se transfere com a tradição, sem maiores solenidades, sem documento escrito. Então, o adquirente não pode apurar de pronto se o domínio do alienante está ameaçado de resolução, por força de cláusula de retrovenda. A retrovenda de bem móvel geraria insegurança no campo dos negócios: o adquirente de bem móvel poderia ser privado desse bem em razão de rescisão operada pelo exercício do retrato, por parte do proprietário primitivo.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Preempção ou preferência é o pacto de preferência, atualmente ainda usado, em que o comprador de uma coisa se obriga com o vendedor a preferi-lo, em igualdade de condições, caso venha a vendê-la (CC, art. 513). Com base nesse entendimento, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O direito de preferência deverá ser exercido dentro do prazo decadencial de três dias para coisa móvel, e de sessenta dias se a coisa for imóvel.
	Respostas:
	a. 
O direito de preempção (preferência) ocorrerá a qualquer tempo ou lugar.
	
	b. 
Mesmo que o vendedor não queira pagar o preço ajustado, não perderá o direito de preferência.
	
	c. 
O direito de preferência deverá ser exercido dentro do prazo decadencial de três dias paracoisa móvel, e de sessenta dias se a coisa for imóvel.
	
	d. 
O prazo começa a correr independentemente de o devedor afrontar o credor para que este exerça seu direito de preferência.
	
	e. 
O comprador deverá ser compelido a revender a coisa no caso de preempção.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o direito só poderá ser exercido dentro do prazo decadencial de três dias para coisa móvel, e de sessenta dias se a coisa for imóvel. O prazo começa a correr quando o devedor afronta o credor para que este exerça seu direito de preferência (CC, art. 516).
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O contrato de doação é aquele em que uma pessoa, por liberalidade, se obriga a transferir bens ou vantagens a outra, que os aceita. Assinale a alternativa incorreta acerca do tema:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Poderão ser doados todos os bens do doador, desde que o doador não possua herdeiros necessários.
	Respostas:
	a. 
As características da doação são: unilateral: só uma das partes tem prestação (não há prestações correspectivas); gratuito: trata-se de liberalidade, não há o escopo de lucro; consensual: aperfeiçoa-se pela conjunção de vontades do doador e do donatário, não depende da entrega da coisa; solene (via de regra): a lei impõe forma escrita, a menos que se trate de bens móveis de pequeno valor, seguindo-se de imediato a tradição.
	
	b. 
Como na compra, na venda e na troca, na doação não se transfere o domínio, apenas se obriga (o doador) a transferi-lo. A transferência se dá com a tradição, do bem móvel ou o registro do bem imóvel.
	
	c. 
A aceitação é a manifestação concordante da vontade do donatário, indispensável para o aperfeiçoamento do negócio.
	
	d. 
Pode ser expressa ou tácita, ou, ainda, presumida por lei. Quando a lei presume a aceitação, pode-se achar que a doação perde seu caráter contratual, mas a doação nunca perde seu caráter contratual, porque a aceitação é elemento indispensável, ainda que presumida pela lei.
	
	e. 
Poderão ser doados todos os bens do doador, desde que o doador não possua herdeiros necessários.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: doação de todos os bens do doador é nula. O doador fica sem fonte de subsistência (evita-se a generosidade excessiva e prejudicial). Essa regra protege o doador, não permitindo que fique necessitado, e protege também a sociedade, evitando que o Estado tenha que prestar assistência a mais um indivíduo. Só pode haver doação de todos os bens se o doador guardar para si o usufruto deles ou de parte deles, podendo assim sobreviver com seus próprios rendimentos, não se tornando um encargo para seus parentes ou para o Estado.
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Em algumas hipóteses, a lei considera fraudulento o ato de transmissão gratuita de bens. Diante da fraude, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O devedor já é insolvente ou se torna insolvente com a doação.
	Respostas:
	a. 
O devedor já é insolvente ou se torna insolvente com a doação.
	
	b. 
A revogação de tais atos se dá com a ação pauliana, no prazo decadencial de dez anos.
	
	c. 
 A regra protege apenas os herdeiros necessários do doador.
	
	d. 
O patrimônio do devedor responde por suas dívidas, salvo na doação pura.
	
	e. 
É lícita a doação a convivente, diante da caracterização de união estável. O que a lei proíbe é a doação a cúmplice de adultério.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: a lei presume fraudulento o ato de transmissão gratuita de bens, quando o devedor já é insolvente ou se torna insolvente com a doação. A revogação de tais atos se dá com a ação pauliana (no prazo decadencial de quatro anos). A regra protege os credores comuns (sem garantia real) do doador. O patrimônio do devedor responde por suas dívidas e, se estas superam o ativo, a doação é liberalidade realizada com dinheiro alheio, com o que a lei não concorda.
	
	
	
Sexta-feira, 24 de Março de 2023 17h22min03s GMT-03:00
QUESTIONÁRIO II
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	De acordo com o artigo 108, do Código Civil, a caracterização da compra e da venda poderá ser: contrato consensual, sinalagmático, nominado, oneroso, solene quando o objeto é imóvel de valor superior a trinta salários-mínimos (CC, art. 108) e não solene para móveis ou imóveis de valor inferior a esse traz consequências práticas, inerentes a toda classificação. Acerca da caracterização dos contratos, assinale a alternava incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Consensual, porque se opõe aos contratos reais, porém seu aperfeiçoamento depende da entrega do objeto, pela mera coincidência da vontade das partes sobre o preço e a coisa (CC, art. 482).
	Respostas:
	a. 
Consensual, porque se opõe aos contratos reais, porém seu aperfeiçoamento depende da entrega do objeto, pela mera coincidência da vontade das partes sobre o preço e a coisa (CC, art. 482).
	
	b. 
Sinalagmático, por envolver prestações recíprocas, cabendo às partes a exceção do contrato não cumprido, previsto no art. 476, do CC.
	
	c. 
Oneroso, porque ambos os contratantes têm que fazer sacrifício patrimonial, sendo, portanto, interpretado sem favorecimento a qualquer das partes.
	
	d. 
Solene, nas vendas e nas compras de valor superior a trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no país, devendo nesse caso ser feito por escritura pública (CC, art. 108).
	
	e. 
Não solene, para objetos móveis ou imóveis de valor inferior a trinta salários-mínimos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: consensual, porque se opõe aos contratos reais, aperfeiçoando-se independentemente da entrega do objeto, pela mera coincidência da vontade das partes sobre o preço e a coisa (CC, art. 482). O contrato não transfere a propriedade, então antes da tradição, a coisa pertence ao vendedor, ainda que este tenha recebido todo o preço, e o vendedor corre os riscos de perda ou de deterioração por caso fortuito ou força maior (res perit domino).
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nos termos do art. 482, do CC, a venda se aperfeiçoa com o acordo sobre a coisa e o preço. Então, o contrato de compra e venda se compõe de três elementos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O consentimento, o preço e a coisa.
	Respostas:
	a. 
A coisa, o preço e a neutralidade.
	
	b. 
O consentimento, o preço e a onerosidade.
	
	c. 
O consentimento, a solenidade e a coisa.
	
	d. 
O preço, a coisa e a licitude.
	
	e. 
O consentimento, o preço e a coisa.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: nos termos do art. 482, do CC, a venda se aperfeiçoa com o acordo sobre a coisa e o preço. Então, o contrato de compra e venda se compõe de três elementos: consentimento, preço e coisa.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	De acordo com as obrigações das partes na compra e venda, assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A responsabilidade civil por evicção e vícios redibitórios não ocorre em toda aquisição onerosa, sendo incumbência apenas do vendedor, excluindo-se o permutante, o doador em doação com encargo e o solvens na dação em pagamento.
	Respostas:
	a. 
O vendedor assume a obrigação de entregar a coisa, enquanto o comprador se incumbe de pagar ao vendedor determinado preço. Esses são os efeitos principais da compra e venda.  
	
	b. 
O vendedor, por força do princípio da boa-fé (CC, art. 422), tem ainda a obrigação de garantir ao adquirente a posse mansa e pacífica do bem, ao transferir sua propriedade. Deve honrar a legítima expectativa do comprador.
	
	c. 
A obrigação do vendedor de responder pela evicção.
	
	d. 
A responsabilidade civil por evicção e vícios redibitórios não ocorre em toda aquisição onerosa, sendo incumbência apenas do vendedor, excluindo-se o permutante, o doador em doação com encargo e o solvens na dação em pagamento.
	
	e. 
A obrigação do vendedor de responder pelos vícios redibitórios.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a responsabilidade civil por evicção e vícios redibitóriosocorre em toda aquisição onerosa, então é incumbência não apenas do vendedor, mas também do permutante, do doador em doação com encargo, do solvens na dação em pagamento.  
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nos termos do art. 491, do CC, “não sendo a venda a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço”, assim como o cumprimento do contrato. Assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O art. 477 não permite a retenção da prestação do vendedor pela mera diminuição do patrimônio do comprador.
	Respostas:
	a. 
Se o preço não for pago, o vendedor tem o direito de retenção, fundamento legal de sua recusa em entregar a coisa.
	
	b. 
O comprador pode se recusar a pagar o preço se o vendedor não estiver aparelhado para entregar a coisa no mesmo ato.
	
	c. 
O vendedor pode sobrestar a assinatura da escritura de compra e venda até haver recebido o preço.
	
	d. 
Mesmo na venda a prazo, o vendedor pode suspender a entrega da coisa se o comprador cair em insolvência, até que o comprador dê caução de pagar no tempo ajustado (CC, art. 495).
	
	e. 
O art. 477 não permite a retenção da prestação do vendedor pela mera diminuição do patrimônio do comprador.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: o art. 477 permite a retenção da prestação do vendedor pela mera diminuição do patrimônio do comprador.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Com base no artigo 496, do Código Civil, podemos afirmar que o descendente só pode adquirir bens do ascendente com a anuência dos demais descendentes e com a anuência do cônjuge do alienante. Só não é necessária a anuência do cônjuge do alienante se o regime de bens for o da separação obrigatória de bens. Com base nesse entendimento é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O objetivo da lei é evitar que, mediante uma simulação fraudulenta, o ascendente altere a igualdade dos quinhões hereditários de seus descendentes, encobertando liberalidades por meio de fingidos negócios onerosos.
	Respostas:
	a. 
Pela lei, a compra e a venda que não interfiram na legítima dos demais descendentes poderão ser feitas sem a anuência do cônjuge do alienante e dos demais descendentes.
	
	b. 
O objetivo da lei é evitar que, mediante uma simulação fraudulenta, o ascendente altere a igualdade dos quinhões hereditários de seus descendentes, encobertando liberalidades por meio de fingidos negócios onerosos.
	
	c. 
As doações de pais a filhos não são tomadas como adiantamento da legítima.
	
	d. 
A colação iguala as legítimas dos herdeiros, impedindo que um receba mais em detrimento dos outros. Contudo, em caso de antecipação de legítima, não haverá a colação.
	
	e. 
Na venda direta ao descendente, o legislador não presumiu a simulação fraudulenta.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o legislador tem como objetivo evitar a fraude, pois o ascendente poderá alterar a igualdade dos quinhões hereditários de seus descendentes de tal modo que a lei visa defender a legítima.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na modalidade venda ad mensuram é correto afirmar que: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A venda ad mensuram é aquela em que a preocupação das partes foi vender e comprar determinada área de terreno. O negócio é estipulado tendo em vista certa dimensão.
	Respostas:
	a. 
A venda ad mensuram é aquela em que a preocupação das partes foi vender e comprar determinada área de terreno. O negócio é estipulado tendo em vista certa dimensão.
	
	b. 
Nos termos do art. 500, caput, do CC, se a área encontrada for de menor tamanho que o esperado, nesse caso, o comprador não possui qualquer prerrogativa.
	
	c. 
Se a área for menor ao contratado, poderá pedir a complementação da área, a fim de obter aquilo que comprou, mas não a rescisão do contrato.
	
	d. 
Não é necessário o comprador provar que o negócio foi ad mensuram.
	
	e. 
O vendedor que entregou maior área não poderá reclamar de volta o excesso ou a complementação do preço.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: venda ad mensuram é aquela em que a preocupação das partes foi vender e comprar determinada área de terreno. Por exemplo, quando uma pessoa compra imóvel urbano de 500 m2 para fazer um estacionamento, precisa exatamente daquela metragem. O propósito do comprador é obter aquela área determinada, necessária e suficiente para o seu negócio e o preço foi pago tendo em vista esse fim. Se o imóvel não apresenta referida extensão, frustra-se a expectativa com que o comprador legitimamente contava.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	É incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A retrovenda é aplicável tanto aos imóveis como aos bens móveis.  
	Respostas:
	a. 
Na retrovenda, o vendedor se reserva o direito de recobrar, em três anos, o imóvel que vendeu, sob pena de caducidade.
	
	b. 
São efeitos da retrovenda a possibilidade de o vendedor reivindicar o imóvel de adquirentes posteriores.
	
	c. 
A retrovenda é aplicável tanto aos imóveis como aos bens móveis.  
	
	d. 
O implemento da condição resolve os direitos reais concedidos na sua pendência, e o proprietário, em cujo favor se opera a resolução, pode reivindicar a coisa do poder de quem a detenha.
	
	e. 
A natureza jurídica da retrovenda é de pacto acessório, adjeto (adicionado) à compra e venda, por meio do qual o vendedor guarda a prerrogativa de resolver (desfazer) o negócio. 
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: só pode ser sobre imóvel porque o domínio do bem móvel se transfere com a tradição, sem maiores solenidades, sem documento escrito. Então, o adquirente não pode apurar de pronto se o domínio do alienante está ameaçado de resolução, por força de cláusula de retrovenda. A retrovenda de bem móvel geraria insegurança no campo dos negócios: o adquirente de bem móvel poderia ser privado desse bem em razão de rescisão operada pelo exercício do retrato, por parte do proprietário primitivo.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Preempção ou preferência é o pacto de preferência, atualmente ainda usado, em que o comprador de uma coisa se obriga com o vendedor a preferi-lo, em igualdade de condições, caso venha a vendê-la (CC, art. 513). Com base nesse entendimento, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O direito de preferência deverá ser exercido dentro do prazo decadencial de três dias para coisa móvel, e de sessenta dias se a coisa for imóvel.
	Respostas:
	a. 
O direito de preempção (preferência) ocorrerá a qualquer tempo ou lugar.
	
	b. 
Mesmo que o vendedor não queira pagar o preço ajustado, não perderá o direito de preferência.
	
	c. 
O direito de preferência deverá ser exercido dentro do prazo decadencial de três dias para coisa móvel, e de sessenta dias se a coisa for imóvel.
	
	d. 
O prazo começa a correr independentemente de o devedor afrontar o credor para que este exerça seu direito de preferência.
	
	e. 
O comprador deverá ser compelido a revender a coisa no caso de preempção.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: o direito só poderá ser exercido dentro do prazo decadencial de três dias para coisa móvel, e de sessenta dias se a coisa for imóvel. O prazo começa a correr quando o devedor afronta o credor para que este exerça seu direito de preferência (CC, art. 516).
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O contrato de doação é aquele em que uma pessoa, por liberalidade, se obriga a transferir bens ou vantagens a outra, que os aceita. Assinale a alternativa incorreta acerca do tema:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Poderão ser doados todos os bens do doador, desde que o doador não possua herdeiros necessários.
	Respostas:
	a. 
As características da doação são: unilateral: só uma das partes tem prestação (não há prestações correspectivas); gratuito: trata-se de liberalidade, não há o escopo de lucro; consensual: aperfeiçoa-se pela conjunção de vontades do doador e do donatário, não dependeda entrega da coisa; solene (via de regra): a lei impõe forma escrita, a menos que se trate de bens móveis de pequeno valor, seguindo-se de imediato a tradição.
	
	b. 
Como na compra, na venda e na troca, na doação não se transfere o domínio, apenas se obriga (o doador) a transferi-lo. A transferência se dá com a tradição, do bem móvel ou o registro do bem imóvel.
	
	c. 
A aceitação é a manifestação concordante da vontade do donatário, indispensável para o aperfeiçoamento do negócio.
	
	d. 
Pode ser expressa ou tácita, ou, ainda, presumida por lei. Quando a lei presume a aceitação, pode-se achar que a doação perde seu caráter contratual, mas a doação nunca perde seu caráter contratual, porque a aceitação é elemento indispensável, ainda que presumida pela lei.
	
	e. 
Poderão ser doados todos os bens do doador, desde que o doador não possua herdeiros necessários.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: doação de todos os bens do doador é nula. O doador fica sem fonte de subsistência (evita-se a generosidade excessiva e prejudicial). Essa regra protege o doador, não permitindo que fique necessitado, e protege também a sociedade, evitando que o Estado tenha que prestar assistência a mais um indivíduo. Só pode haver doação de todos os bens se o doador guardar para si o usufruto deles ou de parte deles, podendo assim sobreviver com seus próprios rendimentos, não se tornando um encargo para seus parentes ou para o Estado.
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Em algumas hipóteses, a lei considera fraudulento o ato de transmissão gratuita de bens. Diante da fraude, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O devedor já é insolvente ou se torna insolvente com a doação.
	Respostas:
	a. 
O devedor já é insolvente ou se torna insolvente com a doação.
	
	b. 
A revogação de tais atos se dá com a ação pauliana, no prazo decadencial de dez anos.
	
	c. 
 A regra protege apenas os herdeiros necessários do doador.
	
	d. 
O patrimônio do devedor responde por suas dívidas, salvo na doação pura.
	
	e. 
É lícita a doação a convivente, diante da caracterização de união estável. O que a lei proíbe é a doação a cúmplice de adultério.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: a lei presume fraudulento o ato de transmissão gratuita de bens, quando o devedor já é insolvente ou se torna insolvente com a doação. A revogação de tais atos se dá com a ação pauliana (no prazo decadencial de quatro anos). A regra protege os credores comuns (sem garantia real) do doador. O patrimônio do devedor responde por suas dívidas e, se estas superam o ativo, a doação é liberalidade realizada com dinheiro alheio, com o que a lei não concorda.
	
	
	
Sexta-feira, 24 de Março de 2023 17h22min03s GMT-03:00
QUESTIONÁRIO III
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para construir uma conceituação mais abrangente do que se entende por empresa, além do aspecto jurídico, é necessário que se analisem os aspectos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Econômico, corporativo, subjetivo, objetivo e funcional.
	Respostas:
	a. 
Capital investido, funcional, econômico, subjetivo e função social.
	
	b. 
Ordem econômica, capital investido, funcional e objetivo.
	
	c. 
Econômico, proteção à livre iniciativa, corporativo e funcional.
	
	d. 
Econômico, corporativo, subjetivo, objetivo e funcional.
	
	e. 
Econômico, objetivo, funcional e função social.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: para construir uma conceituação mais abrangente do que se entende por empresa, estudamos que, para além do aspecto jurídico, é preciso que se analisem os aspectos: econômico, corporativo, subjetivo, objetivo e funcional.
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A respeito dos contratos empresariais e da tutela constitucional é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Além da responsabilidade legal, existem responsabilidades econômicas inerentes à sociedade.
	Respostas:
	a. 
A CF, além de tratar da proteção da propriedade, também cuidou de limitar direitos de acordo com sua função social, no art. 5º, XXII e XXIII. 
	
	b. 
Por sua vez, o art. 170, da CF, estabelece que a propriedade privada (inciso II) e a função social da propriedade (inciso III) são princípios da ordem econômica.
	
	c. 
Pode-se inferir que a função social da propriedade consiste na forma como o empresário ou a sociedade empresária se utiliza da propriedade e dos bens de produção. O uso da propriedade não pode estar em dissonância com as funções sociais da cidade e com as expectativas da coletividade.
	
	d. 
Num Estado social democrático de direito, a propriedade atende não só aos interesses individuais do proprietário, mas também aos interesses de toda a coletividade, de modo a cumprir as exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor (CF, art. 182, § 2º).
	
	e. 
Além da responsabilidade legal, existem responsabilidades econômicas inerentes à sociedade.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: além da responsabilidade legal, existem responsabilidades econômicas inerentes à atividade empresarial e não à sociedade. A função social da propriedade, por se tratar de um princípio inerente ao direito de uso, impõe o uso da propriedade conjugado aos interesses sociais que orbitam em torno das relações com seus públicos. Assim, a empresa, que por certo envolve direitos de propriedade e o direito de estabelecer relações jurídicas contratuais, também se destina a cumprir uma função social. 
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os contratos empresariais se distinguem dos contratos civis pela sua natureza comercial, tendo em vista que se trata de relações jurídicas empresariais no âmbito privado. Em outras palavras, são contratos realizados entre empresas. Entretanto, com relação à existência, à validade e à eficácia, adotam-se as regras dos contratos em geral, mas com as especificidades que se aplicam aos contratos empresariais. De acordo com os contratos empresariais, assinale a alternativa incorreta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Para atuar no mercado econômico, as empresas precisam realizar contratos (com bancos, fornecedores, consumidores, empregados, representantes comerciais etc.) de tal modo que esses contratos só poderão ser típicos, diante da formalidade empresarial.
	Respostas:
	a. 
Para atuar no mercado econômico, as empresas precisam realizar contratos (com bancos, fornecedores, consumidores, empregados, representantes comerciais etc.) de tal modo que esses contratos só poderão ser típicos, diante da formalidade empresarial.
	
	b. 
Os contratos coligados, por força de seus objetivos de natureza econômica comuns, possuem uma relação de interdependência, embora conservem autonomia empresarial. Nesse tipo de contrato, há um vínculo por força da disposição legal (por exemplo, contrato de locação ou de arredamento) ou por cláusula contratual (por exemplo, fornecimento de combustível + contrato de comodato de equipamentos fornecidos pela distribuidora).
	
	c. 
Com relação à abrangência, vimos que as transações comerciais se proliferam de forma a abranger as mais diversas operações empresariais. Nesse cenário, surgem negócios de maior complexidade a se desdobrarem em vários contratos, mas que se interligam e integram à mesma operação econômica.
	
	d. 
Os contratos empresariais podem se originar por meio da adesão ou pela negociação. Nos contratos de adesão, no âmbito interempresarial, observa-se que há uma diminuição de autonomia do empresário, que adere às cláusulas unilateralmente propostas pelo empresário estipulante (grupos ou redes industriais ou conglomerados econômicos), havendo, portanto, uma restrição na liberdade de contratar.
	
	e. 
Note que, nos contratos caracterizados pela negociação, as partes estipulam livremente sobre as cláusulas e acordam sobre seus interesses e objetivos, portanto, deliberando sobre o objeto de negociação, sobre a troca de informações, a estruturação do contrato e o compartilhamento de ganhos.Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: as empresas necessitam realizar contratos, sendo muitos desses contratos típicos (como compra e venda) ou atípicos.  
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nos contratos empresariais e livre-iniciativa, a CF, em seu artigo 170, assegura a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social. De acordo com o referido artigo, portanto, é incorreto afirmar:  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social, desde que não contrarie a saúde financeira empresarial.
	Respostas:
	a. 
São princípios dos contratos empresariais e livre-iniciativa: soberania nacional; propriedade privada; função social da propriedade; livre concorrência; defesa do consumidor; defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental de produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; redução das desigualdades regionais e sociais; busca do pleno emprego; tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
	
	b. 
Os contratos empresariais encontram na livre-iniciativa e na liberdade de concorrência a sua razão de ser, já que a finalidade das transações empresariais não se resume apenas à esfera de liberdade dos agentes econômicos, mas se dinamiza socialmente por meio dos contratos e de sua função social e econômica.
	
	c. 
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social, desde que não contrarie a saúde financeira empresarial.
	
	d. 
No exercício da atividade econômica, seja no setor privado, seja no setor público, a dignidade não pode ser sacrificada pelo lucro, pela concorrência e pela ganância empresarial.
	
	e. 
De acordo com o princípio básico do liberalismo econômico, a livre-iniciativa está presente no ordenamento jurídico brasileiro como um dos fundamentos da ordem econômica.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: conforme o princípio básico do liberalismo econômico, a livre-iniciativa está presente no ordenamento jurídico brasileiro como um dos fundamentos da ordem econômica (CF, art. 170, caput). Aliás, como política econômica, a livre-iniciativa funciona como garantia de oportunidade e de atividade econômica com vistas à circulação de bens e serviços por meio dos contratos empresariais.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nos contratos empresariais e concorrência desleal, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Os atos de concorrência desleal têm por finalidade apenas o lucro, não gerando confusão para os consumidores, que na aquisição poderão escolher qual produto adquirir.
	Respostas:
	a. 
No mercado concorrencial, ocorre de as empresas incorrerem em violação das regras de direito. Quer dizer, o agente econômico vai além dos limites permitidos pela norma, quando, por meios fraudulentos, prejudica os concorrentes, muitas vezes retirando-os do mercado.
	
	b. 
Os atos de concorrência desleal têm por finalidade apenas o lucro, não gerando confusão para os consumidores, que na aquisição poderão escolher qual produto adquirir.
	
	c. 
A concorrência desleal envolve os interesses particulares de empresários que concorrem no mercado. Já o abuso de poder econômico visa à dominação de mercados, eliminação da concorrência ou aumento arbitrário dos lucros (CF, art. 173, § 4º).
	
	d. 
A ação civil, portanto, é o meio adequado para requerer em juízo a reparação por danos experimentados pelo empresário prejudicado, além do pedido de lucro cessante. Para isso, é preciso que o empresário lesado faça prova dos ilícitos cometido.  
	
	e. 
A concorrência desleal genérica é configurada quando o empresário infrator se utiliza de meios inidôneos, desonestos, fraudulentos e condenados pelas práticas usuais do mercado.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: os atos de concorrência desleal têm por finalidade criar confusão para os consumidores, pois induzem o consumidor a erro. Visa auferir renda em detrimento de outrem. De tal modo que o egoísmo e os comportamentos oportunistas no ambiente concorrencial não se coadunam com a concorrência leal. Esses ilícitos concorrenciais estão dispostos no art. 189, da LPI.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No que se refere ao abuso de poder, é incorreto dizer que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A lei não reprimirá o abuso do poder econômico, nos casos em que vise à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
	Respostas:
	a. 
A lei não reprimirá o abuso do poder econômico, nos casos em que vise à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
	
	b. 
Sabe-se que o poder econômico é inerente às atividades econômicas empresariais, sendo parte da dinâmica concorrencial. Nesta, os agentes de mercado competem para disputar parcelas de mercado e pela conquista de consumidores.
	
	c. 
 A liberdade de contratar quando a liberdade de concorrer no mercado encontra limites no plano jurídico, uma vez que é vedado ao agente de mercado que se utilize de seu poder econômico de forma abusiva e em desconformidade com as normas constitucionais e concorrenciais.
	
	d. 
Note-se que poder econômico não se confunde com abuso de poder econômico. Aquele é inerente à atividade econômica, mas este é desvirtuado, portanto, desvia-se da finalidade social da empresa e, notadamente, da função social do contrato.
	
	e. 
Quando o empresário faz mau uso do poder de mercado para prejudicar os concorrentes, incorre em ilícitos concorrenciais. Por essa razão, os princípios constitucionais servem de sistema tutelar para as liberdades econômicas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: de acordo com o artigo 173, § 4º, da CF: “A lei reprimirá o abuso do poder econômico, pois visa à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros”; visando ao equilíbrio da lealdade concorrencial.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No que concerne à cláusula de exclusividade, assim como a concorrência desleal, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Nos casos de não haver uma autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos dez primeiros anos subsequentes à transferência.
	Respostas:
	a. 
Os contratos empresariais, em geral, estabelecem uma cláusula contratual de proibição de a parte realizar negócios com terceiros, reservando para si, portanto, a “exclusividade” de exploração do negócio por determinado período.
	
	b. 
Aquele que aceitou a restrição não poderá mais concorrer naquele segmento de mercado econômico.
	
	c. 
Assim sendo, a exclusividade restringe a liberdade do agente.  
	
	d. 
Nos casos de não haver uma autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos dez primeiros anos subsequentes à transferência.
	
	e. 
O alienante do estabelecimento comercial não poderá fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência, a menos que tenha autorizado expressamente. 
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: as restrições contratuais devem obedecer à razoabilidade e à proporcionalidade, para que sejam adequadas aos objetivos estabelecidos pelas partes contratantes. Assim ocorre, por exemplo, com as cláusulas contratuais de não concorrência, que, inclusive, como vemos, adquiriram status legal, conforme previsão no artigo 1.147, do Código Civil. Assim sendo, o alienante do estabelecimento comercial não poderá fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência, a menos que tenha autorizado expressamente.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A Lei de Liberdade Empresarial (LLE) conferiu maiorautonomia e maior liberdade às transações empresariais, na medida em que aquilatou valores como boa-fé, probidade, autonomia e justiça contratual, estabelecendo normas de proteção ao livre exercício de atividade econômica, além de trazer disposições sobre a atuação do Estado em suas funções reguladoras e normativas. Com base nesse entendimento, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Em outras palavras, a LLE ampliou a participação do Estado nas atividades econômicas.
	Respostas:
	a. 
A liberdade como uma garantia no exercício de atividades econômicas.
	
	b. 
A boa-fé do particular perante o poder público.
	
	c. 
A intervenção subsidiária e excepcional do Estado sobre o exercício de atividades econômicas.
	
	d. 
O reconhecimento da vulnerabilidade do particular perante o Estado.
	
	e. 
Em outras palavras, a LLE ampliou a participação do Estado nas atividades econômicas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: em outras palavras, a LLE mitigou a participação do Estado nas atividades econômicas, notadamente para as atividades empresariais mais simples e de menor risco, conferindo maior liberdade para que as partes contratantes estipulem o negócio jurídico com redução de custos e diminuição da burocracia.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os usos e os costumes assumem uma função integradora dos contratos empresariais, quando preenchem lacunas na declaração de vontade. Com base nesse entendimento, o art. 113, § 1º, do CC, com redação dada pela LLE, trouxe disposições sobre a interpretação do negócio jurídico. No que se refere ao artigo, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
For mais benéfico à parte que redigiu o dispositivo.
	Respostas:
	a. 
For confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio.
	
	b. 
Corresponder aos usos, aos costumes e às práticas do mercado relativas ao tipo de negócio.
	
	c. 
Corresponder à boa-fé.
	
	d. 
For mais benéfico à parte que redigiu o dispositivo.
	
	e. 
Corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração.  
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: de acordo com o artigo, a interpretação deverá ser mais benéfica àquele que não redigiu o instrumento ou dispositivo. Ademais, segundo Forgioni, 2020, (p. 247): “Aquilo que é comum integra-se ao regramento particular, como se toda a praxe se acoplasse ao negócio”, logo, usos e costumes assumem uma função integradora dos contratos empresariais.
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Algumas diretrizes aplicadas ao Direito Empresarial conferem as peculiaridades necessárias aos contratos empresariais. Na fiscalização e na gestão de contratos, essas diretrizes conferem eficiência e efetividade aos contratos. Assinale a alternativa que não contemple as diretrizes elementares dos contratos empresariais.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Limitações à autonomia privada: de acordo com o art. 421, do CC, não há limitação legal para contratar.
	Respostas:
	a. 
Lucratividade: o escopo de lucro é inerente às transações comerciais, tendo em vista que a vantagem econômica é a característica própria dos contratos empresariais.
	
	b. 
Força obrigatória dos contratos: a força obrigatória dos contratos tem no pacta sunt servanda a limitação necessária para os excessos cometidos no mercado empresarial.
	
	c. 
Limitações à autonomia privada: de acordo com o art. 421, do CC, não há limitação legal para contratar.
	
	d. 
Segurança e previsibilidade: o empresário tem a legítima expectativa de que a outra parte se comportará de forma proba, com boa-fé e lealdade, de acordo com as regras de mercado da boa convivência entre os parceiros econômicos.
	
	e. 
Custos de transação: sabe-se que toda produção envolve custos, notadamente com relação àqueles contratos muito complexos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: de acordo com o art. 421, do CC, a limitação contratual será exercida em consonância à função social do contrato. Resta superado, assim, o ideal liberal do individualismo extremado. Quer dizer: os efeitos do contrato não atingem somente os contratantes, mas terceiros e a própria s
	
	
	
QUESTIONÁRIO IV
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que não contemple a alocação de riscos nos contratos empresariais.  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A alocação de riscos não será definida pelas partes, em observância ao dispositivo legal (CC, art. 421-A, II).
	Respostas:
	a. 
Trata-se de evento futuro e incerto.
	
	b. 
A alocação de riscos não será definida pelas partes, em observância ao dispositivo legal (CC, art. 421-A, II).
	
	c. 
Os riscos decorrentes de projetos variam de acordo com a complexidade do contrato.
	
	d. 
São riscos empresariais que fazem parte da dinâmica empresarial.
	
	e. 
Os riscos jurídicos estão ligados a alterações legislativas ou jurisprudenciais.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: de acordo com o artigo 421-A, II, do Código Civil, os riscos serão definidos pelas partes.  
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para mitigar os riscos oriundos da atividade, os contratos empresariais se antecipam por meio de determinadas cláusulas que funcionam como instrumentos de previsibilidade e segurança. Diante disso, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
No mundo globalizado dos negócios, em que transações internacionais movimentam o mercado mundial, determinados setores acabam sendo muito regulados em função dos riscos que apresentam à sociedade.
	Respostas:
	a. 
Sabe-se que os riscos são inerentes a toda e qualquer negociação empresarial. Diante dessa previsibilidade, os contratantes não poderão alocá-los por meio de cláusulas contratuais, pois ocorreria o desiquilíbrio contratual.
	
	b. 
No mundo globalizado dos negócios, em que transações internacionais movimentam o mercado mundial, determinados setores acabam sendo muito regulados em função dos riscos que apresentam à sociedade.
	
	c. 
Com efeito, os mercados muito regulados e a globalização não poderão cooperar para que os marcos regulatórios internacionais influenciem os mercados nacionais, de tal modo que a legislação não sofrerá alteração.
	
	d. 
No mundo empresarial, a estratégia do lucro não está ligada à ideia de melhor eficiência ao menor custo.
	
	e. 
Embora o seguro-garantia inserido num contrato empresarial busque reequilibrar o contrato no âmbito econômico-financeiro, destaca-se que não colabora com a finalidade das relações contratuais, que é o seu fiel cumprimento.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: as transações internacionais movimentam o mercado mundial, é o caso do petróleo e do gás, da energia, da saúde, entre outros. Essas dinâmicas obrigam que os países adequem suas legislações à tendência internacional, além dos impactos financeiros. Sendo que as empresas privadas e as empresas do setor público são cada vez mais pressionadas a melhorar suas performances financeiras e operacionais.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os riscos advindos da contratação, embora sejam previsíveis, nem sempre são contornáveis, mas poderão ser bem administrados se houver uma boa gestão de riscos contratuais. Para isso, é preciso que haja uma boa avaliação sobre os riscos inerentes àquela transação. Essas avaliações consistem em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Análise de riscos, mitigação de riscos, mensuração de riscos e avaliação de riscos.
	Respostas:
	a. 
Análise de riscos, mitigação de riscos, mensuração de riscos e avaliação de riscos.
	
	b. 
Análise de riscos, identificação do fornecedor, mensuração de riscos e avaliação de riscos.
	
	c. 
Descrição do objeto do contrato, mitigação de riscos e análise contratual.
	
	d. 
Análise de riscos, alteração das condições de entrega dos produtose mitigação de riscos.
	
	e. 
Análise de riscos, alteração de preço, mensuração de riscos e avaliação de riscos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: as avaliações consistem em análise de riscos, mitigação de riscos, mensuração de riscos e avaliação de riscos. Quando se identificam os possíveis riscos de um contrato, é possível decidir com certa margem de segurança sobre as ações a serem tomadas, sejam elas a longo, médio ou curto prazo. Daí, a importância da análise de risco para tecer estratégias que possam auxiliar o gerenciamento dos contratos.
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A alocação de riscos contratuais está intimamente relacionada com o desenvolvimento do contrato e com a forma como será realizada. Até porque, ao celebrar um contrato empresarial, os parceiros comerciais são livres para estabelecerem as cláusulas que melhor lhes favoreça, desde que elas não incorram em ilegalidades. Com base nesse entendimento, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Sabe-se que o contrato é um instrumento jurídico que sela obrigações jurídicas a serem cumpridas pelas partes contratantes, de tal modo que o equilíbrio contratual só poderá ser restabelecido em caso de desiquilíbrio contratual, por meio do Judiciário.
	Respostas:
	a. 
No tocante aos contratos empresariais, por mais que se busque prever ou mitigar riscos, é fato que não é possível prever todas as vicissitudes que possam alterar as condições contratuais.
	
	b. 
A disciplina dos contratos empresariais deve privilegiar a confiança recíproca, trazendo os menores custos de transação, o que permitirá tangenciar os interesses econômicos envolvidos e cumprir os princípios da boa-fé objetiva e a função social do contrato.
	
	c. 
Sabe-se que o contrato é um instrumento jurídico que sela obrigações jurídicas a serem cumpridas pelas partes contratantes, de tal modo que o equilíbrio contratual só poderá ser restabelecido em caso de desiquilíbrio contratual, por meio do Judiciário.
	
	d. 
A importância da análise de alocação e mitigação de riscos para os contratos empresariais se justifica pelo fato de que, se os riscos não forem bem gerenciados, compromete-se toda a finalidade patrimonial do contrato, além de se incorrer em prejuízos à organização, muitas vezes incontornáveis.
	
	e. 
No caso dos contratos empresariais, além das obrigações comerciais, é preciso estabelecer nesses contratos a alocação de riscos. Esta deve ser bem gerenciada, de forma a dar cumprimento à função social e econômica do contrato.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: as partes poderão convencionar os riscos por meio de alocações de riscos, a fim de zelar pelo cumprimento do contrato, bem como a sua função social e econômica contratual.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na fase pré-contratual, a avaliação econômica do contrato é de especial importância. Conjugam-se a essa fase requisitos imprescindíveis. Diante disso, assinale a alternativa que não corresponde aos requisitos imprescindíveis.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Parcerias.
	Respostas:
	a. 
Consentimento.
	
	b. 
Confiança.
	
	c. 
Boa-fé.
	
	d. 
Parcerias.
	
	e. 
Respeito aos deveres anexos ao contrato (cooperação, confiança legítima e lealdade).
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: os requisitos imprescindíveis na fase pré-contratual são: consentimento, confiança, boa-fé, atribuição de responsabilidades e respeito aos deveres anexos ao contrato (cooperação, confiança legítima e lealdade).
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No que tange ao fechamento do contrato, Paulo Vigna (2017, p. 63) chama atenção para a fase da assinatura do contrato, já que ela “abarca uma série de aspectos importantes, como a comunicação ao parceiro/fornecedor de que a empresa o escolheu e comunicação aos que não foram escolhidos”. Além disso, adiciona o autor, que é importante que se promova a “publicização da escolha”. Segundo ele, existem mais algumas questões importantes a serem observadas, conforme descrito a seguir. Assinale alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Disputas ou elementos-surpresa
	Respostas:
	a. 
Garantir que todas as partes do contrato conheçam seus papéis e suas responsabilidades de imediato.
	
	b. 
Checar se os procedimentos acordados serão cumpridos por todas as partes.
	
	c. 
Garantir que todas as etapas até o momento sejam explicadas à equipe de gestão de contrato, uma vez que seus membros podem ser diferentes da equipe de projetos, que buscou parceiros.
	
	d. 
Cuidar para que a transição do parceiro seja feita de maneira integrada e menos danosa possível.
	
	e. 
Disputas ou elementos-surpresa
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a uniformização de parâmetros quanto às responsabilidades das partes evita ou minimiza situações conflitantes. A checagem sobre as etapas e os prazos de cumprimento conjugada à descrição dos fatos e das equipes parceiras auxilia a condução do bom andamento do contrato.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Vimos que a importância da gestão de contratos empresariais se liga aos riscos envolvidos, portanto, podemos dizer que se trata de uma gestão de riscos contratuais. Quais riscos são passíveis de monitorar em um contrato empresarial? Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Riscos de caso fortuito.
	Respostas:
	a. 
Riscos que envolvem questões de ordem econômico-financeira.
	
	b. 
Riscos jurídicos.
	
	c. 
Riscos políticos.
	
	d. 
Riscos de projeto e de execução que se classificam de acordo com as probabilidades de ocorrerem (ou não), bem como as dimensões impactantes desses riscos e a possibilidade de mitigá-los.
	
	e. 
Riscos de caso fortuito.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: os riscos são inerentes às atividades empresariais. No entanto, vimos que é possível gerenciá-los por meio de uma análise preliminar dos contratos, avaliando as questões pontuais. Se o contrato se efetivar, será planejar um monitoramento do ciclo de vida desse contrato.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No que se refere ao gerenciamento e à auditoria nos contratos empresariais, assinale a incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Pode-se dizer que a gestão de contratos e a auditoria contratual são sinônimas, de tal modo que na auditoria há um acompanhamento e monitoramento do contrato para verificar a conformidade dele com a legislação vigente e as normas impostas pela organização. Na gestão de contratos, tem a mesma finalidade, concorrendo as duas modalidades para o mesmo fim.
	Respostas:
	a. 
Pode-se dizer que a gestão de contratos e a auditoria contratual são sinônimas, de tal modo que na auditoria há um acompanhamento e monitoramento do contrato para verificar a conformidade dele com a legislação vigente e as normas impostas pela organização. Na gestão de contratos, tem a mesma finalidade, concorrendo as duas modalidades para o mesmo fim.
	
	b. 
A atividade de auditoria é parte indissociável da gestão de contratos. Não é possível falarmos de gestão de ciclo de vida dos contratos sem considerar que eles devem ser auditados. Em outras palavras, a análise do ciclo de vida dos contratos engloba a conformidade do contrato com a lei e com as regras impostas pela empresa.
	
	c. 
A auditoria analisa os documentos da companhia e verifica se estão de acordo com as políticas implementadas pela empresa, ou seja, se a documentação da companhia está compatível com a missão e a filosofia da organização. Além disso, o auditor, na análise dos contratos, verifica se as cláusulas contratuais apresentam falhas ou se há qualquer dispositivo contratual em desrespeito com a legislação.
	
	d. 
No âmbito empresarial, a auditoria está vinculada aos processos internos da empresa e pode estar limitada a uma determinada área da organização. O processo de gerenciamento e de auditoria consiste em levantar a documentação da empresa, além de verificar os registros, as licenças,as autorizações e outros documentos pertinentes à atividade-fim.
	
	e. 
O gerenciamento dos contratos, no que tange à auditoria, não se limita apenas à parte teórica das contratações, mas também ao mapeamento de todo o contrato e seu ciclo de vida, com vistas a apontar as inconsistências e as possíveis melhorias.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: é importante atentar para a diferença entre gestão de contratos e auditoria contratual. Na auditoria, há um acompanhamento e monitoramento do contrato para verificar a conformidade dele com a legislação vigente e as normas impostas pela organização. Na gestão de contratos, a finalidade é a verificação do ciclo de vida do contrato.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Contratos de parceria são utilizados para firmar o interesse de empresários que pretendem realizar parceria em determinado segmento mercantil. Nos contratos de parceria, identifica-se uma relação de paridade que contempla a participação nos lucros e nas perdas. A ideia, aqui, é ampliar a lucratividade e melhorar a qualidade de produtos e serviços. Sobre esse tema, considere a alternativa incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Características: os contratos de parceria se caracterizam pela iniciativa dos contratantes em atingir um objetivo comum, portanto, assemelham-se aos contratos de sociedade. Nesse tipo de contrato, é necessária a subordinação, sendo que a parte subordinada não participa dos lucros e das perdas.
	Respostas:
	a. 
Natureza jurídica: trata-se de contrato atípico em razão de sua originalidade, que se caracteriza pelos interesses dos contratantes e pela ausência de um regime jurídico próprio aplicável a esse tipo de contrato.
	
	b. 
Características: os contratos de parceria se caracterizam pela iniciativa dos contratantes em atingir um objetivo comum, portanto, assemelham-se aos contratos de sociedade. Nesse tipo de contrato, é necessária a subordinação, sendo que a parte subordinada não participa dos lucros e das perdas.
	
	c. 
Formalização: a formalização dos contratos de parceria segue a regra dos contratos em geral, ou seja, segundo as normas do CC com respeito às obrigações, aos princípios da boa-fé e da função social dos contratos, prazos, formas de pagamento, penalidades e hipóteses de rescisão.
	
	d. 
Cláusulas específicas: cláusulas como não concorrência, exclusividade, confidencialidade ou sigilo devem estar bem redigidas, de forma clara, sem dubiedades, para que não ocorra um desequilíbrio contratual.
	
	e. 
Assim ocorre nos contratos de parcerias comerciais, por exemplo, compra e venda de estabelecimentos comerciais, em que se coloca uma cláusula de não concorrência. O art. 1.147, do CC, dispõe que, em não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: características: os contratos de parceria se caracterizam pela iniciativa dos contratantes em atingir um objetivo comum, portanto, assemelham-se aos contratos de sociedade. Nesse tipo de contrato, inexiste qualquer tipo de subordinação, as partes contratantes são autônomas e participam tanto dos lucros quanto das perdas. Nos contratos de parceria, procura-se otimizar as operações empresariais e a especialização, por exemplo, em matéria de prestação de serviços. Regras referentes à comercialização e à remuneração são comuns nesse tipo de contrato, além de cláusulas específicas, por exemplo, a de confidencialidade
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O fenômeno pós-Revolução Industrial imprimiu a terceirização como modelo de negócio. Por essa estratégia empresarial, as empresas passaram a transferir a responsabilidade sobre determinado serviço para uma ou mais empresas. Sobre esse tema, considere a alternativa incorreta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A terceirização, portanto, funciona da seguinte forma: a empresa prestadora de serviços a terceiros deverá ser pessoa física, a qual se destina a prestar à contratante serviços determinados e específicos, vedado a prestadora ser pessoa jurídica de direito privado.
	Respostas:
	a. 
A terceirização é uma tendência contemporânea do sistema capitalista, que consiste em uma empresa prestar serviço para outra em regime de contratação. Esse tipo de estratégia aparece na realidade brasileira a partir dos anos 1990, com a liberalização econômica.
	
	b. 
Trata-se de contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviços, devendo ser realizado por escrito (Lei n. 13.429/2017, art. 9º).
	
	c. 
A terceirização, portanto, funciona da seguinte forma: a empresa prestadora de serviços a terceiros deverá ser pessoa física, a qual se destina a prestar à contratante serviços determinados e específicos, vedado a prestadora ser pessoa jurídica de direito privado.
	
	d. 
Uma das vantagens da terceirização é a redução de custos com relação aos recursos humanos, eliminando os gastos com contratação e pagamento de pessoal. É de notar que as empresas organizam suas atividades administrativas e operacionais alocando riscos e diminuindo os custos para a organização.
	
	e. 
A terceirização pode acarretar ganhos de produtividade se bem conduzida, além da oportunidade de expansão da empresa no seu ramo de atividade. Portanto, esse expediente empresarial otimiza custos de produção e agrega valor à organização.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a terceirização, portanto, funciona da seguinte forma: a empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de direito privado destinada a prestar à contratante serviços determinados e específicos.
	
	
	
Sexta-feira, 24 de Março de 2023 17h30min57s GMT-03:00

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