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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA - DZO CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA BIOCLIMATOLOGIA E ETOLOGIA AMABBYLLY KANNANDA CUNHA SOUSA FONTINELE, ELYOENAI LIMA FEITOSA, FRANCISCA KAUANNE CARVALHO SILVA, JENNIFER CRISTINE ARAÚJO RODRIGUÊS REVISÃO DE LITERATURA SOBRE ETOLOGIA ANIMAL E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO Orientador. Prof. Dr. Natanael Pereira da Silva Santos TERESINA - PI 2023 INTRODUÇÃO A palavra "etologia" deriva do grego "ethos", que significa "hábito" ou "comportamento", e foi introduzida pelo zoólogo alemão Jakob von Uexküll no início do século XX. O interesse do homem pelo comportamento animal vem de longas datas, desde quando a espécie humana ainda vivia em cavernas, no entanto, o termo etologia foi empregado pela primeira vez só no século XX, pelo holandês Niko Tinbergen que a usou para se referir especificamente ao estudo do comportamento animal. O inglês Charles Robert Darwin, também foi um estudioso de grande importância no estudo do comportamento animal, pois publicou uma série de artigos e livros, como seus volumes de Zoologia, que dentre os quais podemos citar longas monografias sobre a biologia e taxonomia de cracas vivas e fósseis. Já em 1859, Darwin publicou seu mais famoso livro: A Origem das Espécies, o que estabeleceu um dos mais importantes pilares no estudo da ecologia comportamental até os dias atuais. Outra publicação pertinente de Darwin foi em 1871, onde ele lançou A Descendência do Homem, que, embora não fosse um livro especificamente sobre comportamento, estabeleceu-se bases de grande importância para as futuras discussões que viriam nos anos seguintes, sobre a origem do homem e das analogias entre comportamentos sociais de humanos e outros primatas. E inovando mais uma vez, em 1873, Darwin publicou A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais. Atualmente, a Etologia, que também pode ser chamada de Comportamento Animal, é um ramo da Biologia que se dedica ao estudo do comportamento dos animais, usando métodos de investigação científica fundamentada na premissa de que o comportamento apresenta causas imediatas e últimas. (Tinbergen,1963; Alcock, 2011). Esses comportamentos são prontamente reconhecidos em categorias funcionais, como por exemplo: comportamento alimentar, comportamento sexual, de cuidado parental, comportamento social, padrões fixos de ação, reflexos, taxas, entre outras. Esses comportamentos são reconhecidos através da observação atenta e repetida de um animal em situações naturais onde uma vez reconhecidos esses comportamentos, é possível relacioná-los com estímulos ambientais. O estudo do comportamento animal é a base dos estudos científicos onde se procura compreender sua forma, causa e consequência. Dessa forma, analisando suas contribuições para diversas áreas, Snowdon (1999) enfatiza cinco áreas de aplicação sendo estas, o estudo do comportamento humano, a neurobiologia, a conservação do meio ambiente, manejo dos recursos naturais, o estudo do bem estar animal, e a educação de futuros cientistas na carreira científica. A busca por entender o comportamento Animal, parte principalmente do entendimento da morfologia dos comportamentos, desde o seu nascimento até o seu óbito. Konrad Lorenz foi um zoólogo que contribuiu amplamente para o estudo do Comportamento animal, onde acreditava que esse poderia ser compreendido através do estudo das raízes evolutivas da ação. Argumentava que o comportamento não era apenas uma resposta direta a estímulos ambientais, mas também era influenciado por padrões inatos e comportamentais específicos de espécies. Portanto, existem relações lógicas entre as variáveis bióticas e abióticas. Nesta revisão de literatura, será apresentado o conceito de etologia, bem como sua origem e influência, e os métodos utilizados no estudo do comportamento animal. Iremos observar as principais maneiras adotadas para o levantamento de dados em relação ao comportamento animal e também serão apresentadas as influências sofridas no desenvolvimento deste campo de estudo. REVISÃO LITERÁRIA O significado atual de etologia foi introduzido em 1950 pelo holandês Nikolaas Tinbergen (Niko Tinbergen,1907-1988): etologia é a ciência que estuda o comportamento animal. Ele também acreditava que "a etologia seja uma das ciências mais fascinantes, pois nos permite desvendar os mistérios da origem dos comportamentos e entender como eles se desenvolveram ao longo do tempo." -Nikolaas Tinbergen. Já o dicionário Etológico de Heymer (1982) definiu a etologia como: “Etologia – biologia da conduta. Estudo objetivo do comportamento animal e do homem sob um ponto de vista biológico, com ênfase na conduta específica, sua adaptação e evolução.” Karl von Frisch, um grande estudioso da área da etologia, acreditava que a sua origem remonta aos primeiros estudos de Charles Darwin sobre o comportamento animal, e que eles ajudaram a perceber que os animais possuem instintos e padrões comportamentais específicos. John Dennis Carthy (1969) tinha o pensamento de que o comportamento seria tudo aquilo que percebemos das reações de um animal ao ambiente que o cerca, e que geralmente envolve movimento. Contudo, essa ideia de definição de Carthy limita o comportamento animal à nossa capacidade de percebêlo. Em contrapartida, Del-Claro (2004) veio com uma ideia mais inovadora, e define “estudar o comportamento” como sendo avaliar e mensurar todo o ato executado por um animal, perceptível ou não, ao universo sensorial humano. Partindo desse pensamento, considera-se a necessidade de fazer uso de tecnologias que auxiliam a visualização de práticas imperceptíveis a "olho nu" para que se possa estudar de fato o comportamento de um animal. A caracterização do comportamento animal tornou-se hermético, pois atualmente agregou-se novas descobertas. A análise passou a ter novas definições que evidenciam a influência de sons, cores e odores, nos quais influenciam diretamente nas atitudes dos animais. De acordo com (Volpi,2017) o som possui todas as informações necessárias para a classificação das três atividades mais importantes no que diz respeito ao comportamento ingestivo. A partir desses estudos, os etólogos se desempenham por uma posição metodológica que se baseia em torno das quatro teses de Tinbergen, que, Em 1963, publicou um de seus artigos mais importantes, denominado “On aims and methods of ethology” (“Sobre os objetivos e métodos da Etologia”) (Tinberguen, 1963). O principal intuito de Tinbergen era discutir as questões epistemológicas da Etologia e os rumos que esta área da Biologia estava tomando. É neste artigo que Tinbergen aborda os diferentes níveis de análise dentro da etologia, abordagem esta que posteriormente os biólogos evolucionistas denominaram como “as quatro questões de Tinbergen”. Ele sugere que, em primeiro lugar, deve-se observar e descrever o comportamento e, subsequentemente , deve-se estudar esse comportamento com base nas análises causal, ontogenética, filogenética e funcional. A etologia pode ser usada como indicativa de qualidade de vida que é oferecida aos animais, sejam eles de companhia, trabalho, produção ou lazer (Alves et al ., 2017), também é capaz de averiguar as circunstâncias de práticas comuns, descobrir novos hábitos, avaliar condutas perante a estímulos, conhecer a rotina e verificar adaptações (Vargas et al ., 2021). Os estudos realizados sobre o comportamento dos animais como já citados, trazem grandes conclusões sobre diversos campos de aplicações. Diversos cientistas das áreas de sociologia e do comportamento animal lidam com esse ponto de vista evolutivo entre as interações do ambiente e interações comportamentais. Dentre eles se destaca uma pesquisa realizada por Frans de Waal, no qual ressalta a importância da cooperação e reconciliação entre os grupos de sociais de chimpanzé e outros macacos. Logo, a pesquisa realizada proporciona novasperspectivas para análise e os tratamentos desses comportamentos agressivos em humanos. Os estudos realizados trazem o impacto na psicologia e na ciência sociais onde Jean Piaget realizou observações e descrições dos comportamentos realizados em caramujos, no qual foi concluído o desenvolvimento da combinação humana. Os trabalhos realizados por Charles Darwin relacionados às expressões das emoções dos animais, resultaram em grande influência para os psicólogos que estudam o comportamento emocional humano. Sendo assim, foram observados vários aspectos de planejamentos experimentais, de técnicas para observação, atenção e o sinais na comunicação não verbal dos animais. Estudos realizados por Griffin assevera em relação do comportamento animal aos sistemas sensoriais dos animais que levam à aplicações práticas que expandiram o sistema sensorial dos humanos, onde essas demonstrações utilizaram-se morcegos e o seu sonar para localizar objetos e consequentemente, utiliza-se essas técnicas consolar em diversas aplicações, por exemplo: desde militares até diagnósticos fetais. Dessa forma, as pesquisas com os animais levou ao desenvolvimento de importantes conceitos relativos à adaptação ao estresse, como estudos sobre o controle do indivíduo ao ambiente e formas de lidar com o estresse. Outros estudiosos também proporcionaram grandes contribuições para este campo de estudo, como: Konrad Lorenz - "Sobre a Agressão" (1963) onde explorou a base biológica da agressão animal e sua importância para a sobrevivência da espécie; Nikolaas Tinbergen - "Estudo das Vidas Passarinho" (1963) que apresentou a ideia de que os comportamentos devem ser compreendidos em termos de sua função adaptativa. Também desenvolveu o campo da etologia comparativa; Karl von Frisch - "The Dance Language and Orientation of Bees" (1967) que realizou estudos pioneiros sobre a comunicação nas abelhas e descobriu o sistema de orientação delas por meio da dança e Edward O. Wilson - "Sociobiologia: A Nova Síntese" (1975). Ele explorou como a genética e o meio ambiente interagem para moldar os comportamentos animais e introduziu o conceito de sociobiologia, que visa entender o comportamento social a partir de uma perspectiva evolutiva. Essas obras representam apenas uma pequena seleção dos muitos estudos e pesquisas que contribuíram para o campo da etologia. (Yamamoto; volpato, 2007) destaca que não se faz necessário o uso de hipóteses para o estudo , mas sim conhecer sua descrição enquanto fenômeno natural, incluindo uma amostra mais eficiente para poder quantificar. Os níveis casuais de investigação sobre o comportamento animal podem ser de causas imediatas, onde vai requerer informações de mecanismo genético, ontogenéticas e mecanismos sensório-motores, e temos causas últimas que trazem a história biológica e resultados da seleção natural. O etograma é um importante aliado para o estudo tendo o ponto de vista estrutural e de consequência, organizando interações dos animais, através do etograma poderá mensurar latência, frequência, duração e intensidade das ações desenvolvidas, etapa que não deve haver erros, pois irá interferir nos dados quantitativos e qualitativos dos resultados. Ao combinar observações de campo com experimentos em laboratório, podemos obter uma visão mais profunda sobre os mecanismos comportamentais dos animais e como eles são influenciados pelo ambiente e pela genética, além das metodologias destacadas por Tinbergen podem ser utilizadas a observação direta, métodos fisiológicos e modelagem matemática. (Tinbergen, N. 1963). É nosso papel como pesquisadores e defensores dos animais decifrar essa comunicação e promover uma coexistência pacífica entre todas as espécies ( Ackerman, J. 2017). Faz-se interessante também, tentar compreender a relação dos animais com as plantas. Estudos clássicos relatam grande variedade de sistemas interativos, incluindo herbivoria (Lawton & McNeill, 1979; Price et al., 1980), mutualismos (Gilbert, 1980), predação, dispersão de sementes (Heithaus et al., 1980), polinização (Horwitz & Schemske, 1988) e competição (Price et al., 1986). Todos esses estudos ressaltam o caráter multiespecífico das diferentes interações que retratam, apontando para a relevância dos efeitos produzidos por essas relações sobre uma terceira espécie ou sobre o terceiro nível trófico. Mais do que isso, esses estudos chamam a nossa atenção para a necessidade de uma análise mais aprofundada das interações entre plantas e animais no contexto da visualização das comunidades em sua totalidade, assim como do impacto desse encadeamento sobre a diversidade. Referências TINBERGEN, N. On aims and methods of etho. logy. Zeitschrift für Terpsychologie. 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