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Fisiologia Renal
Funções dos rins:
1) Regulação volume LEC/PA
2) Regulação osmolalidade
3) Manutenção do equilíbrio iônico
4) Regulação pH → regular a acidez do corpo. Uma mínima alteração pode acabar com a função de células,
desnaturando proteínas.
- A resposta renal é controlada por hidrogênio e bicarbonato.
5) Excretar resíduos
6) Produção de hormônios → hormônio para regular pressão, ativação da vitamina D.
Anatomia renal:
- É um órgão retroperitoneal e pertence a um grupo de vísceras abdominais. Está atrás das 11 e 12 costelas.
- Irrigado principalmente pelas artérias renais, que são ramos diretos da aorta abdominal. Tem uma artéria
renal para cada rim e quando elas chegam nele se dividem.
- Veias renais levam sangue para a veia cava inferior e levam o sangue até o átrio direito.
- O rim do lado direito é mais baixo que o esquerdo devido ao fígado.
- O rim é inervado pelo nervo renal, que pertence ao sistema nervoso autônomo simpático.
- O líquido sai dos rins pelos ureteres, em que cada rim tem um ureter.
rins (2)→ ureter (2) → bexiga → uretra (1)
- Cálice maior e cálice menor.
● Néfron: é a unidade funcional do rim; é a parte que desempenha a função do rim.
- É um conjunto de túbulos.
- Ele começa no córtex.
- A maioria dos néfrons são do tipo cortical (80%). Eles não penetram a medula, a maior parte deles fica no
córtex.
Justamedulares (20%): estão mais no meio da medula.
- A artéria renal se divide em 4 artérias segmentares.
- Artérias interlobares: estão nas colunas, entre as pirâmides.
- Artérias interlobulares (tracinhos vermelhos).
- Cada “bolota” é um glomérulo.;
- A cápsula “engole” o glomérulo, formando o corpúsculo renal.
● Sistema porta é um sistema que tem um grupo de capilares seguido de outro grupo de capilares; sistemas
de capilares alinhados (2 ou mais grupos) para fazer troca.
aorta → artéria renal → segmentares → interlobares → arqueadas → interlobulares → arteríola aferente
- Aparelho justaglomerular: onde o túbulo passa “enforcado” pelas duas arteríolas).
- Arteríola aferente: faz o sangue chegar até o glomérulo.
Arteríola eferente: por onde o sangue sai.
- O ducto coletor geralmente recebe líquido de vários néfrons (cerca de 8 néfrons para um ducto).
- Os capilares peritubulares são para troca, reabsorção ou secreção.
Secretar: significa que está tirando do sangue e jogando para o túbulo (VAI PRO TÚBULO).
Reabsorver: tirar do túbulo e jogar de volta no sangue para reutilizar (VAI PRO SANGUE).
- Vasos retos é a mesma coisa que capilares peritubulares.
túbulo contorcido proximal → alça de henle → túbulo contorcido distal → ducto coletor
Funções:
- 180L de plasma/dia → menor parte do que passou dentro de um glomérulo.
- 1,5 L de urina/dia
- 99% volta para o sangue → 99% do que é filtrado é reabsorvido.
(micção, filtração, reabsorção, secreção, excreção)
- A filtração acontece na cápsula de Bowman.
- Reabsorção e secreção acontecem ao longo dos túbulos.
- O gradiente de pressão vai determinar o que é jogado para fora do capilar.
A maioria dos solutos passa, só não passa proteínas grandes e células.
- Maior pressão hidrostática → maior a filtração
Toda filtração acontece a partir da pressão hidrostática e da oncótica.
Pressão hidrostática:
Pressão oncótica:
- Principal função do túbulo contorcido proximal: reabsorver. Ele absorve proporcionalmente a mesma
quantidade de água e de soluto, assim a osmolaridade do líquido dentro do túbulo permanece a mesma que a
do plasma, ou seja, permanece a mesma concentração.
- Função da alça de henle: diluir o líquido que está no tubo; vai sobrar mais água do que soluto. Precisa
diminuir a osmolaridade; diminuir a concentração. Só há 30% do volume.
- Túbulo distal e ducto coletor: vão decidir como vai ficar a urina; regulação fina da urina, se vai urinar
concentrado ou diluído.
O controle da concentração ou diluição de urina é importante para manter volumes e pressão.
Filtração
(reabsorvido: volta para o sangue)
* triângulo vermelho: células mesangiais → conseguem contrair e diminuir a área das arteríolas
* células justaglomerulares:
* Mácula densa → “amarelo/marrom”; elas percebem a quantidade de cloreto de sódio que passam pelo
túbulo; elas funcionam como um sensor
* podócitos/ parte roxinha: servem para filtração
Forças de filtração (mecanismos local, neural e hormonal para regulação → para manter o equilíbrio)
● Mecanismo local: resposta miogênica e resposta tubuloglomerular
- Regulação miogênica:
* O músculo liso é totalmente capaz de responder a um aumento de tensão na parede dos vasos.
* Abre canais de cálcio sensíveis ao estiramento.
- Resposta tubuloglomerular:
* muito “sal” → filtração elevadíssima → significa que a pressão hidrostática está muito elevada
* para diminuir a pressão no glomérulo fecha a arteríola aferente
* as células justaglomerulares vão enviar sinais
* pouco sal → filtração baixa → pressão hidrostática baixa
* as células da mácula densa vão produzir e liberar na corrente sanguínea a renina
* vasoconstrição potente da eferente → aumenta a filtração glomerular
● neural: simpático → constrição
- vasoconstrição arteriolar sistêmica → segundo estímulo para a produção de renina
● hormonal: angio 2 (constrição)/ prostaglandinas (dilatação)
A filtração glomerular → separa eletrólitos e água de proteínas e células
10 mmHg a favor da filtração
COMO O ADH VAI REALIZAR A REABSORÇÃO DE ÁGUA
Reabsorção
- Pegar o que foi filtrado e puxar de volta para o sangue
- Do túbulo contorcido proximal até o ducto coletor. A reabsorção acontece ao longo de todos os túbulos.
- No túbulo contorcido proximal ele faz a reabsorção de 70% de tudo que foi filtrado e está dentro do túbulo.
- O sódio é o íon mais importante, só acontece reabsorção por causa dele.
- O sódio vai do túbulo para o LEC. Do túbulo ele vai por difusão simples para a célula.
- O sódio vai da célula da parede para o LEC pela bomba de sódio potássio.
difusão simples: quanto maior for o gradiente mais rápida é a difusão simples.
difusão facilitada:
RESUMO DAS ANOTAÇÕES ANTERIORES - LULU
- A pressão hidrostática precisa ser maior que a soma das duas outras pressões para poder jogar o líquido
para fora. Em condições normais, a hidrostática sendo 10 mmHg maior já é suficiente para filtrar.
- Resposta local nas arteríolas → miogênica
Gatilho: abertura de canais de estiramento que começa a passar íon e modifica as cargas da membrana.
* O aparelho justaglomerular é a região que engloba a região do túbulo distal ou da alça de henle entre as
arteríolas. Tem as células da mácula densa que são sensores da quantidade de sódio.
Se as células da mácula densa perceberem que há pouca passagem de sódio então a filtração está pouca,
então a resposta vai ser no sentido de aumentar a taxa de filtração glomerular. Abrindo a aferente e fechando
a eferente vai ajudar na filtração.
pouco “sal” → baixo fluxo → baixa filtração
* Se as células da mácula densa percebem que têm mais “sal” então elas vão entender que a filtração está
elevada e a resposta vai ser diminuindo a taxa de filtração. Para diminuir a filtração faz a vasoconstrição da
arteríola aferente.
* Para concentrar ou diluir a urina vai mexer na reabsorção. Do túbulo distal pra frente é onde acontece a
regulação fina da urina.
● Reabsorção:
- Puxar as coisas de dentro do túbulo de volta para os capilares.
- No túbulo contorcido proximal 70% do volume que foi levado é reabsorvido.
- A reabsorção no túbulo proximal é isosmótica. Ele absorve quantidades equivalentes de água e soluto.
- O sódio é essencial na reabsorção. A bomba de sódio-potássio vai ajudar o sódio a difundir na célula.
A bomba só funciona se tiver ATP.
- Sódio → gradiente de concentração
A bomba joga → cria o gradiente → o sódio entra
Criando gradiente de concentração pro sódio ele vai entrar na célula.
- Quando o sódio entra fica mais faćil de outras substâncias entrarem, como a glicose, que vai usar o canal de
sódio para passar.
* difusão facilitada: não gasta ATP mas precisa de uma proteína de membrana para acontecer. O
transportadorde glicose (a proteína de membrana) vai determinar a quantidade de glicose que vai. Se tiver
uma quantidade de glicose acima do que pode passar então a glicose vai se acumular e vai sair no sangue
pois vai se manter no túbulo.
EX: paciente diabético
(parte amarela: parte do túbulo)
(parte roxa: interstício → sangue)
- O cloreto se difunde por um gradiente elétrico. Vai de onde tem muita carga negativa para onde tem muita
carga positiva.
- A água vai pra onde tem cloreto de sódio (NaCl) por osmose, de onde tem menor concentração para onde
tem mais concentração, diluindo então as coisas.
- A água quando passar vai criar um gradiente para ureia, potássio e cálcio que vão então se difundir.
(sódio → cloreto → água → ureia, potássio e cálcio)
- Quando a glicose passar de 300 mg/100 ml de plasma a glicose vai sobrar e esse valor que passar ele vai
ser excretado na urina. Até 300 toda a glicose é reabsorvida, passou disso ela fica de fora pois passa do
transporte máximo permitido.
- Nessa fase a pressão oncótica precisa ser maior que a hidrostática.
- As proteínas exercem a pressão oncótica.
- A hidrostática menor que a oncótica vai fazer com que tudo que foi jogado para o interstício seja jogado de
volta.
SECREÇÃO
- Normalmente ela acontece contra gradiente de concentração. A secreção precisa de um transporte ativo
para acontecer.
* Processo ativo
* Contra gradiente
* Transporte secundário/ terciário (pouca especificidade)
- Ânions orgânicos:
tendi nada
EXCREÇÃO
- Tudo que foi filtrado e secretado mas não foi reabsorvido está no túbulo e vai ser excretado.
- Depuração renal ou clearance: é a capacidade de rim de “limpar” o sangue de uma substância. Para saber
quanto tempo ou como o rim pega uma substância e joga para fora.
- Sai na urina exatamente a mesma concentração de inulina que é filtrada. Toda ela que é filtrada é urinada.
- Com a inulina é possível calcular a taxa de filtração do rim/taxa de filtração glomerular.
- É uma substância que não existe no nosso corpo então utilizam a creatinina, que é a mais parecida com as
características da inulina.
- Clearance de creatinina → vai calcular a velocidade que o rim pega creatinina e joga pra fora.
- Só passa a depurar glicose quando a taxa de glicose é extremamente alta.
- Acúmulo de ureia no sangue pode significar que o rim não está filtrando bem.
- A creatinina funciona como um parâmetro.
MICÇÃO
- A bexiga é composta por músculo liso que tem sensores de estiramento.
- Tem participação do sistema nervoso autônomo e somático.
- A função do somático motor é manter o esfíncter contraído.
- A bexiga distendida vai avisar pra medula que está distendida. A medula através de interneurônios vai
interpretar a informação e decidir o que fazer.
* Enquanto o esfíncter externo funcionar, mesmo que a bexiga esteja distendida, a pessoa não vai urinar.
* musculatura lisa contraída → esfíncter externo relaxado → urinar
* controle dos centros superiores para acontecer o controle da micção.
CAPÍTULO 20 → EQUILÍBRIO HÍDRICO E ELETROLÍTICO
- Não pode acumular nem líquido nem “sal”. Se consome mais precisa liberar mais.
- O rim permite algumas variações mas não muito bruscas.
- Quando o volume circulante cai a pressão sanguínea também cai, então é importante o corpo reconhecer
para fazer algo que mude essa situação.
menor volume → menor pressão → menor estiramento das artérias
- Sente sede → bebe água → repõe o volume
- O rim não repõe líquido mas ele tenta reter o líquido
maior volume sanguíneo → maior pressão
- Os barorreceptores vão perceber essas alterações (tanto de aumento quanto de diminuição de pressão).
- As células do átrio do coração vão perceber o aumento do volume pois vão estar estiradas.
- Resposta do parassimpático → age no nó sinoatrial
- Os rins vão participar fazendo a eliminação do líquido que “ganhou”, que está excedendo.
Equilíbrio hídrico
- Comidas e bebidas representam o maior ganho de água.
- Precisa ficar no zero, para não haver retenção de líquido ou de sais.
* a ingestão e a excreção diárias de água são equilibradas
* os rins conservam água
- Se o volume baixar muito (exemplo: abaixo da linha pontilhada) vai chegar uma hora que o sangue não vai
chegar ao rim, e a filtração glomerular será prejudicada.
- Em situações fisiológicas não zera, mas o rim começa a tentar reter o volume.
* a medula renal produz urina concentrada nos túbulos distais e ducto coletor.
- Quanto mais ADH tiver mais permeável à água a região tal vai ser.
* A vasopressina controla a reabsorção da água.
- Vai de 100 mOsM para 1.200 mOsM, ou seja, altamente concentrada, devido a presença de ADH que torna
as paredes permeáveis à água (a)
Sem vasopressina → água não atravessa
Com vasopressina → água atravessa
- O volume sanguíneo e a osmolalidade ativam osmorreceptores. É assim que o corpo vai saber quando
houver essas alterações.
* O hipotálamo tem osmorreceptores que são sensores de concentração sanguínea.
* O hipotálamo vai providenciar que a vasopressina seja liberada para resolver a concentração elevada de
água.
* O hipotálamo produz a vasopressina e a hipófise armazena e, quando necessário, ela vai liberar.
- O ADH vai atuar nos túbulos distais do rim.
- Quanto mais concentrado estiver o sangue, mais vasopressina vai circular.
Maior concentração → maior retenção de água
- A alça é um modulador e contracorrente.
* Fluxos em sentidos opostos.
* A porção ascendente da alça de Henle é permeável apenas à sais.
sais: bolinhas coloridas que vão sair por transporte ativo do túbulo.
Com a retirada de sal, o meio fica hipertônico, e com a chegada do capilar, menos concentrado, os sais vão
entrar no capilar até sua concentração igualar.
O capilar vai subir muito concentrado após a entrada de sais e vai encontrar a parte descendente da alça que
possui água.
* a água nunca dilui a medula. o sistema de contracorrente é o que mantém a medula concentrada.
- Retirada de sal da parte ascendente da alça de henle → transporte ativo secundário
- Canal NKCC (Sódio, potássio e cloreto)
- Furosemida → diurético de alça
Vai agir bloqueando NKCC, então os sais não vão sair e vão ficar muito concentrados dentro do túbulo.
Vai urinar muita água e muito soluto.
- A ureia aumenta a osmolalidade do interstício medular.
* Ela é grande responsável por manter a medula hipertônica.
Equilíbrio do sódio e do volume do LEC
- Muito sal → hiperosmolaridade do sangue → ADH
- O rim para de perder água e a pessoa vai beber água para repor água para diluir o meio que está
hiperconcentrado. Volume aumenta.
- Com o aumento do volume os rins vão mudar a resposta, e vão querer perder água e sal.
- A aldosterona controla o equilíbrio do sódio.
- As células da mácula densa percebem que a pressão caiu, ou seja, caiu sal.
mácula densa → justaglomerulares → renina no sangue
tendi nada
tendi nada também

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