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Aula 03 (7)

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Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo 49
3
Reduzindo possíveis 
impactos ambientais
Os impactos ambientais que são advindos das atividades humanas pela sua forma 
desenvolvimentista têm causado significativos danos aos recursos naturais e compro-
metido a sua capacidade de resiliência. Como resultados, temas como crise hídrica, 
mudanças climáticas, desertificação, poluição dos oceanos, redução da produtividade 
agrícola etc., têm feito parte da pauta tanto dos governos como sociedade civil em 
geral. Ao mesmo tempo, nos últimos 60 anos, muitas técnicas e métodos vêm sendo 
desenvolvidos para amenizar esses impactos ambientais, com o objetivo de amenizar 
ou mesmo reverter a degradação ambiental.
Nesta aula serão apresentadas técnicas de redução de impactos ambientais nos 
recursos hídricos e nos solos, bem como alguns conceitos de educação ambiental que 
são utilizados para a redução desses impactos.
Reduzindo possíveis impactos ambientais3
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo50
3.1 Técnicas e métodos de redução de 
impactos ambientais em recurso hídrico
De acordo com o impacto ambiental que é gerado no recurso hídrico, toma-se a decisão 
de utilizar determinadas técnicas e métodos de redução de impactos. Levando em considera-
ção que, conforme orientado pela Agência Nacional das Águas – ANA (2016), o conceito de 
bacia hidrográfica deve ser levado em consideração para a definição de ações de gestão am-
biental e manejo dos recursos hídricos. Neste capítulo daremos enfoque ao manejo de bacias 
hidrográficas e suas principais ações de gestão ambiental, como a recuperação de áreas degra-
dadas, a recuperação de matas ciliares e o tratamento e a interceptação de efluentes líquidos.
3.1.1 Manejo de bacias hidrográficas
A bacia hidrográfica é a unidade de planejamento dos recursos hídricos, sobre ela in-
cidem planos e normas estabelecidos em diferentes escalas: Federal, Estadual e Municipal.
A Lei Federal 9.433/97 instituiu o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos 
Hídricos, que elegeu a bacia hidrográfica como unidade territorial de atuação das políticas 
de recursos hídricos, planejamento e gerenciamento. Assim, a água passou a ser considera-
da um bem de domínio público, recurso natural limitado e dotado de valor econômico, que 
tem uso prioritário para consumo humano e dessedentação de animais em caso de escassez. 
Sua gestão deve proporcionar o uso múltiplo, ser descentralizada e participativa.
A aplicação do conceito de bacia hidrográfica ou fluvial é extremamente relevante para 
a redução de impactos ambientais nos recursos hídricos. Nesse contexto, a bacia hidrográ-
fica é o conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes. Seu contorno é limitado 
pelas partes mais altas do relevo, chamadas de divisores de água. As águas das chuvas ou 
escoam superficialmente formando os riachos e rios, ou infiltram no solo para a formação de 
nascentes e do lençol freático. Em condições naturais, as cabeceiras são formadas por riachos 
que brotam em terrenos de maior declividade. À medida que as águas desses riachos des-
cem, juntam-se com as águas de outros riachos. Esses pequenos rios continuam seus trajetos 
recebendo água de outros tributários, formando rios cada vez maiores até desembocar nos 
oceanos (BARRELA et al., 2001).
É desejável que a quantidade de água produzida pelas nascentes e escoada pelos rios 
tenha distribuição adequada no tempo, ou seja, a variação da vazão deve situar-se conforme 
de determinados limites ao longo do ano. A bacia não deve funcionar como um recipiente 
impermeável, escoando em curto espaço de tempo toda a água recebida durante uma pre-
cipitação pluvial. Ao contrário, ela deve absorver grande parte dessa água através do solo, 
armazená-la em seu lençol subterrâneo e cedê-la, aos poucos, aos cursos de água pelas nas-
centes (CALHEIROS, 2004).
A conservação da água por meio do manejo adequado da terra e a necessidade da uti-
lização das bacias hidrográficas como unidades para o planejamento e o controle do uso 
da terra, para a consecução do desenvolvimento sustentável de forma integrada com a 
Reduzindo possíveis impactos ambientais
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo
3
51
conservação dos ecossistemas naturais e dos recursos hídricos, são recomendadas desde a 
década de 1980 (IUCN, 1984).
3.1.2 Recuperação de microbacias hidrográficas degradadas
A microbacia hidrográfica é uma área drenada por um rio e seus afluentes e delimitada 
por seus divisores de águas (linhas que unem os pontos de maior altitude e que definem 
divisores entre uma bacia e outra).
É a unidade básica de planejamento para a compatibilização da preservação dos recursos 
naturais e da produção agropecuária, mais ainda quando o fator principal da análise é a água.
As microbacias hidrográficas apresentam características ecológicas, geomorfológicas e 
sociais integradoras, o que possibilita uma abordagem sistêmica e participativa envolvendo 
estudos interdisciplinares para o estabelecimento de formas de desenvolvimento sustentá-
vel inerentes ao local ou região onde serão implementadas.
Essa visão integrada, por parte dos planejadores, assim como dos produtores rurais, 
evidencia a lógica da interligação biofísica entre as ações desenvolvidas na microbacia e as 
reações do sistema. Por exemplo, alterações feitas por um agricultor nas práticas de manejo 
em determinadas áreas da microbacia podem acarretar melhoria ou comprometimento da 
qualidade da água.
Na microbacia, a água representa o componente unificador de integração no manejo 
devido à sua estreita relação com os outros recursos ambientais especialmente com a floresta 
ciliar (LIMA, 2006).
Dessa forma, somente o planejamento e a execução de ações de restauração das matas 
ciliares considerando a microbacia como área de intervenção e não propriedades rurais in-
dividualmente proporcionam resultados efetivos e abrangentes para a conservação do solo, 
da biodiversidade e consequentemente para a preservação dos recursos hídricos. E tudo isso 
conduz a melhor qualidade de vida para as comunidades rurais e urbanas.
3.1.3 Recuperação de matas ciliares em microbacias 
hidrográficas
Ao se destruir a natureza, destrói-se a própria base da produção agrícola, que são os 
recursos naturais: o solo, a água e a biodiversidade.
Fica claro que é importante manter a visão holística, integradora, sistêmica que os pro-
jetos em escala de microbacias proporcionam para estabelecer a busca da preservação da 
natureza e do desenvolvimento sustentável.
Em uma microbacia as funções ecológicas e hidrológicas das matas ciliares são:
• contribuem para o armazenamento de água na microbacia, diminuindo o risco de 
falta de água na estação seca do ano;
• colaboram para a manutenção da qualidade da água dos rios da microbacia.
Reduzindo possíveis impactos ambientais3
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo52
As matas ciliares funcionam como filtros, retendo sedimentos e poluentes das áreas agríco-
las e urbanas adjacentes, pois os sedimentos e poluentes transportados por meio do escoamento 
superficial (enxurrada) são depositados na vegetação localizada nas margens dos rios. De acor-
do com dados experimentais, as florestas ciliares removem 80-90% dos sedimentos oriundos de 
processos erosivos das áreas agrícolas da microbacia (NAIMAN et al., 1997). Elas promovem 
também uma diminuição significativa da concentração de herbicidas nos cursos de água.
Além dessa ação física de filtragem de sedimentos e nutrientes, as matas ciliares podem 
exercer uma filtragem biológica, por meio da captação, pelas raízes da floresta ou pelos mi-
cro-organismos do solo, de nutrientes liberados dos ecossistemas terrestres que chegam aos 
rios por meio de seu transporte em solução no escoamento subsuperficial (efeito tampão): 77 
e 10 kg a –1 ano –1 de N e P respectivamente, retidos pela vegetação (NAIMAN et al., 1997); 
redução em 38% da concentração de nitrogênio que chegariaao curso de água, em 94% o 
fosfato e em 42% o fósforo dissolvido (EMMETT et al., 1994).
Essa ação de proteção dos recursos hídricos das matas ciliares não ocorre quando a con-
taminação se origina de fontes pontuais, como lançamento de esgoto não tratado nos rios e 
córregos de muitos municípios brasileiros.
Em uma paisagem, a presença de vegetação nativa formando corredores ecológicos ao 
longo dos rios permite que haja circulação de animais e o transporte de sementes entre 
pontos muitas vezes distantes. As matas ciliares podem interligar a maioria dos fragmentos 
florestais ainda existentes. Ao se estabelecerem corredores que interliguem as áreas isola-
das, pode-se facilitar o trânsito de animais e sementes, favorecendo o crescimento das popu-
lações da fauna e da flora, a reprodução e consequentemente a perpetuação dessas espécies 
(INSTITUTO PRÓ-TERRA, 2014).
A recuperação de matas ciliares é uma recomendação técnica para a redução de im-
pactos ambientais nos recursos hídricos pelos principais motivos:
• Criação de micro-hábitats favoráveis para alguns organismos aquáticos, resultante 
da queda de galhos, troncos e folhas das árvores da floresta ciliar.
• Abastecimento do rio com materiais orgânicos, frutos e folhas, que servem de ali-
mento aos peixes e insetos.
• Favorecimento do equilíbrio térmico da água do rio, devido ao sombreamento do 
canal do rio pelas copas das árvores.
• Estabilização da morfologia dos leitos dos rios: os barrancos dos rios sem vegeta-
ção são 30 vezes mais susceptíveis à erosão do que os vegetados.
• Proteção e manutenção da biodiversidade (animais e plantas). É importante res-
saltar que nas matas ciliares ocorrem espécies vegetais típicas dessas áreas. Por 
exemplo, algumas espécies de árvores são exclusivas das áreas encharcadas das 
Florestas Paludosas. Consequentemente, os pássaros que se alimentam de seus 
frutos, os insetos que polinizam suas flores provavelmente também podem ser 
típicos desse hábitat.
Entretanto, em uma microbacia hidrográfica a presença da vegetação ciliar não é, por 
si só, garantia de proteção dos recursos hídricos. Outras medidas integradas devem ser 
Reduzindo possíveis impactos ambientais
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo
3
53
consideradas para que não ocorra uma sobrecarga à mata ciliar e assim a consequente de-
gradação deste importante ecossistema.
3.1.4 Tratamento e interceptação de resíduos sólidos e líquidos
No Brasil, 49% do esgoto produzido é coletado pela rede e somente 10% do esgoto 
total é tratado. O resultado é que as regiões metropolitanas e grandes cidades concentram 
grandes volumes de esgoto coletado que é despejado sem tratamento nos rios e mares que 
servem de corpos receptores. Como consequência disso, a poluição das águas que cercam 
nossas maiores áreas urbanas é bastante elevada, dificultando e encarecendo, cada vez mais, 
a própria captação de água para o abastecimento.
Como principal técnica para a redução desse impacto ambiental nos recursos hídricos 
temos a implantação de estação de tratamento de esgotos, que tem por objetivo a remoção 
dos principais poluentes presentes nas águas residuárias, retornando-as ao corpo de água 
sem alteração de sua qualidade.
As águas residuárias de uma cidade compõem-se dos esgotos sanitários e industriais 
que, em caso de geração de efluentes muito tóxicos, devem ser tratados em unidades das 
próprias indústrias.
O parâmetro mais utilizado para definir um esgoto sanitário ou industrial é a demanda 
bioquímica por oxigênio (DBO). Pode ser aplicada na medição da carga orgânica imposta 
a uma estação de tratamento de esgotos e na avaliação da eficiência das estações – quanto 
maior a DBO, maior a poluição orgânica.
A escolha do sistema de tratamento é função das condições estabelecidas para a qua-
lidade da água dos corpos receptores. Além disso, qualquer projeto de sistema deve estar 
baseado no conhecimento de diversas variáveis do esgoto a ser tratado, tais como a vazão, o 
pH, a temperatura, o DBO etc.
A composição do esgoto é bastante variável, apresentando maior teor de impurezas 
durante o dia e menor durante a noite. A matéria orgânica, especialmente as fezes humanas, 
confere ao esgoto sanitário suas principais características, mutáveis com o decorrer do tem-
po, pois sofre diversas alterações até sua completa mineralização ou estabilização.
Os corpos de água podem se recuperar da poluição ou depurar-se pela ação da própria na-
tureza. O efluente geralmente pode ser lançado sem tratamento em um curso de água, desde que 
a descarga poluidora não ultrapasse cerca de quarenta avos da vazão: um rio com 120 L/s de va-
zão pode receber, grosso modo, a descarga de 3 L/s de esgoto bruto, sem maiores consequências.
A maioria dos mananciais de abastecimento público de água recebe diariamente quan-
tidades elevadas de efluentes e, por normalmente serem pequenos córregos com baixas va-
zões especialmente na estação seca do ano, têm baixa resiliência, ou seja, não conseguem 
recuperar e equilibrar por si só suas características físicas, químicas e biológicas, havendo 
portanto a necessidade do seu tratamento artificial.
A determinação da escolha da metodologia do tratamento dependerá das condições 
mínimas estabelecidas para a qualidade da água dos mananciais receptores, a sua função 
Reduzindo possíveis impactos ambientais3
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo54
de utilização, como para abastecimento humano, irrigação ou no uso industrial. Em qual-
quer projeto é fundamental o estudo das características da qualidade da água a ser tratada 
e também da qualidade do efluente que será lançado no corpo hídrico, pois é obrigatório o 
atendimento de ordenamentos jurídicos que traçam os critérios e diretrizes. Os principais 
aspectos a serem estudados são vazão, pH e temperatura, demanda bioquímica de oxigênio 
(DBO), demanda química de oxigênio (DQO), toxicidade e teor de sólidos em suspensão ou 
sólidos suspensos totais (SST).
Após definida a metodologia de tratamento, é importante diagnosticar e quantificar os 
seguintes indicadores:
– eficiência na remoção da demanda biológica de oxigênio – DBO;
– eficiência na remoção de coliformes;
– disponibilidade de área para sua instalação;
– custos operacionais visando a análise de viabilidade;
– quantidade de lodo gerado e determinação de seu destino final.
3.2 Técnicas e métodos de redução 
de impactos ambientais no solo
Qualquer atividade agrícola que emprega recursos naturais, como água e solo, e usa in-
sumos e defensivos químicos, como fertilizantes e praguicidas, provoca inúmeros impactos 
ambientais no solo. Contudo, é possível reduzir quaisquer impactos, ao fazer planejamento, 
ocupação criteriosa do solo agrícola e emprego de técnicas de conservação para cada cultura 
agrícola e região.
De maneira geral, os principais impactos ambientais gerados por atividades agrícolas e 
industriais nos solos são:
• redução da biodiversidade, causada pelo desmatamento e pela implantação de 
monocultura;
• contaminação das águas superficiais e subterrâneas e do solo, devido ao excesso 
de adubos químicos, corretivos minerais, herbicidas e defensivos agrícolas, previs-
to na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 420/2009, que 
dispõe sobre critérios e valores orientadores sobre a qualidade do solo;
• compactação do solo, devido ao tráfego de máquinas pesadas durante o plantio, 
tratos culturais e colheita;
• assoreamento de corpos de água, devido à erosão do solo em áreas de reforma;
• emissão de fuligem e gases de efeito estufa, na queima de palha, ao ar livre, duran-
te o período de colheita;
• danos à flora e à fauna, causados por incêndios descontrolados;
• consumo intenso de óleo diesel nas etapas de plantio, colheita e transporte.
Reduzindo possíveis impactos ambientais
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo
3
55
No quadro a seguir seguem informações das principais técnicas e métodos de redução 
de impacto ambientalno solo.
Quadro 1 – Principais técnicas e métodos de redução de impacto ambiental no solo.
Impacto ambiental Técnica/método redução de impacto
Desmatamento – Promover o manejo florestal certificado pelo Ibama.
Implantação de 
monoculturas
– Planejar e diversificar a paisagem com a produção de mais 
de um gênero agrícola e a adequação ambiental da proprie-
dade agrícola, com os cumprimentos das leis ambientais.
Uso indevido de 
agrotóxicos
– Verificar legislação vigente orientadora sobre 
o uso de agrotóxicos e fazer aplicações se real-
mente há necessidade e de forma adequada.
– Se possível mudar o sistema de produção com o uso de 
tecnologias e metodologias agroecológicas como perma-
cultura, sistemas agroflorestais, agricultura orgânica, etc.
Compactação dos solos
– Definir e planejar rotas de acesso a áreas agrí-
colas com a finalidade de reduzir a impacta-
ção do solo pelo uso de máquinas agrícolas.
– Utilizar a prática de rotação de culturas agrí-
colas com espécies de leguminosas que tem com 
uma de suas funções descompactar os solos.
Erosão e voçoro-
cas dos solos
– A conservação do solo por meio de curvas de 
nível, terraços e plantio em nível são as melho-
res técnicas para evitar erosões e voçorocas.
Incêndios descontrolados 
e queimas controladas
– O uso do fogo na agricultura é milenar, no entanto 
causa intenso impacto na microbiologia do solo, ma-
tando todos os organismos que são fundamentais para 
os ciclos biogeoquímicos e ciclagem de nutrientes.
Contaminação com 
óleos e combustíveis de 
máquinas agrícolas
– Fazer sempre a manutenção das máqui-
nas agrícolas com a finalidade de evitar vaza-
mentos de óleos e combustíveis no campo.
Fonte: Elaborado pelo autor. 
3.3 Educação ambiental e redução 
de impactos ambientais
Desde a metade do século XX, a humanidade vive um impasse entre a preservação 
ambiental versus desenvolvimento econômico. Segundo Sánchez (2006), essa discussão se 
estende por três aspectos principais: o ecológico, que visa gerar o menor impacto possível; o 
Reduzindo possíveis impactos ambientais3
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo56
econômico, que visa atender à demanda de consumo; e o ético, que visa ao equilíbrio entre 
o ecológico e econômico.
A questão ambiental é uma entre tantas que marcam este começo de século XXI nas re-
flexões sobre os caminhos da humanidade. A educação ambiental surge como uma forma de 
encarar o comportamento e o papel do ser humano na busca de parâmetros que propiciem 
a sustentabilidade da vida no planeta Terra. Conforme as reflexões vão se aprofundando, 
percebe-se seu poder interdisciplinar de questionamentos e de contribuição para o delinea-
mento de cenários alternativos para o futuro (BRASIL, 1998:30).
Os rumos do desenvolvimento sustentável e das práticas cotidianas promovem discus-
sões a respeito de uma nova ética global, afirmando que os atores principais dessa realidade 
são os próprios indivíduos que compõem a sociedade e precisam articular ações no campo 
político, cultural, social, ambiental e econômico, ampliando os laços de sociabilidade e de-
mocratização da vida.
Segundo o professor Ab’Saber (1991), “a educação ambiental é uma das coisas mais sérias 
que geralmente têm sido apresentada em nosso meio”. É um apelo à seriedade do conhecimen-
to e uma busca de propostas corretas de aplicação de ciências. Uma ”coisa” que se identifica 
com o processo. Um processo que envolve um vigoroso esforço de recuperação de realidades, 
nada simples. Uma ação, entre missionária e utópica, destinada a reformular comportamentos 
humanos e recriar valores perdidos ou jamais alcançados. Um esforço permanente na reflexão 
sobre o destino da humanidade face à harmonia das condições naturais e o futuro do planeta 
“vivente”, por excelência. Um processo de educação pode garantir um compromisso com o 
futuro e influenciar de maneira significativa a redução de impactos ambientais.
Na Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, organizada pela Unesco, 
realizada na cidade de Tbilisi, em outubro de 1977, foi declarado que a educação ambiental 
deve abranger pessoas de todas as idades e de todos os níveis sociais, no âmbito do ensino 
formal ou não (EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 1997). Todos os meios de comunicação têm a res-
ponsabilidade de cooperar por meio de seus recursos a serviço dessa missão educativa.
Nessa mesma Conferência, declarou-se que a educação ambiental deve constituir-se de 
um ensino geral permanente, reagindo às mudanças que se produzem num mundo em rápida 
evolução. Tem o papel de tornar possível a compreensão sobre os principais problemas do 
mundo atual, contribuindo para a formação de indivíduos capazes de realizar ações cotidia-
nas que visem à melhoria da qualidade de vida e à proteção do meio. “Afirma-se ainda que ela 
deve ser direcionada a um processo ativo no sentido de resolver os problemas dentro de um 
contexto de realidades específicas, estimulando a iniciativa, o senso de responsabilidade e o 
esforço para construir um futuro melhor” (EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 1997, p. 18-19).
A educação ambiental pode promover o aprendizado e emprego de novas tecnologias, 
o aumento da produtividade, a redução dos impactos ambientais e do conhecimento, a uti-
lização de novas oportunidades e a tomada de decisões acertadas. Ela deflagra percepções 
globais ou locais de fatores econômicos, tecnológicos, históricos, culturais e processos natu-
rais ou artificiais que causam e sugerem ações para saná-lo; ajuda a compreender, apreciar, 
Reduzindo possíveis impactos ambientais
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo
3
57
saber lidar e manter os sistemas ambientais na sua totalidade, proporcionando uma har-
monia nas relações entre a comunidade humana e o meio em que vivemos, integrando-se à 
sustentabilidade global (VIEZZER; OVALLES, 1995:120-130).
Segundo Sato (2002), a educação ambiental para uma sustentabilidade equitativa é um 
processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal 
educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e 
para a preservação da natureza, reduzindo impactos ambientais que são produzidos pela 
forma de vida que se prega atualmente. A educação ambiental estimula a formação de socie-
dades socialmente justas e ecologicamente equilibradas que conservam entre si as relações 
de interdependência e diversidade. A educação ambiental deve gerar com urgência mudan-
ças na qualidade de vida e maior consciência na conduta pessoal, assim como harmonia 
entre os seres humanos e destes com outras formas de vida.
Um marco da educação ambiental no Brasil foi o sancionamento da Lei Federal 9.795, 
de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional 
de educação ambiental.
Em seus artigos 1°, 2°, 4° e 5° corrobora com as ideias e os conceitos de que a educação 
ambiental contribui para a redução de impactos ambientais.
Art. 1° Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, 
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de 
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2.° A educação ambiental é um componente essencial e permanente da edu-
cação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis 
e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
No artigo 4o são apresentados os princípios básicos da educação ambiental:
I – o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II – a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interde-
pendência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da 
sustentabilidade;
III – o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, 
multi e transdisciplinaridade;
IV – a vinculação entre a ética, a educação, o trabalhoe as práticas sociais;
V – a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI – a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII – a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacio-
nais e globais;
VIII – o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual 
e cultural.
Reduzindo possíveis impactos ambientais3
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo58
No artigo 5o são apresentados os objetivos fundamentais da educação ambiental:
I – o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em 
suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológi-
cos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
II – a garantia de democratização das informações ambientais;
III – o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemá-
tica ambiental e social;
IV – o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, 
na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qua-
lidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
V – o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro 
e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente 
equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, de-
mocracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
VI – o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII – o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidarieda-
de como fundamentos para o futuro da humanidade.
Portanto, a educação ambiental pode ser uma estratégia para enfrentar a necessidade 
de compatibilizar desenvolvimento econômico e preservação/conservação de ecossistemas, 
bem como reduzir os impactos ambientais que são gerados pela forma desenvolvimentista 
adotada. A educação não é o único, mas certamente é um dos meios de atuação pelos quais 
nos realizamos como seres em sociedade, ao exercitarmos nossa capacidade de definirmos 
conjuntamente os melhores caminhos para a sustentabilidade da vida; e ao favorecermos 
a produção de novos conhecimentos que nos permitam refletir criticamente sobre o que 
fazemos no cotidiano.
Logo, a educação é entendida como processo unidirecional de uns para outros ou ex-
clusivamente pessoal, sem o outro, ocorrendo quando estabelecemos meios de superação 
da dominação e exclusão, tanto em relação a nossos grupos sociais quanto em relação aos 
demais seres vivos e à natureza como totalidade (DUARTE, 2002).
 Ampliando seus conhecimentos
Cidades sustentáveis 
reduzem impactos ambientais
(PORTAL BRASIL, 2014)
Conhecidas por adotarem práticas que aliam a qualidade de vida da popu-
lação, o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente, 
as chamadas cidades sustentáveis reduzem os impactos ambientais 
Reduzindo possíveis impactos ambientais
Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo
3
59
relacionados ao consumo de matéria e energia e à geração de resíduos 
sólidos, líquidos e gasosos.
Embora não exista uma cidade que seja 100% sustentável, várias delas já 
praticam ações sustentáveis em diversas áreas.
Planejamento ambiental urbano
O planejamento ambiental urbano é importante não só para a nossa qua-
lidade de vida, mas principalmente para o futuro das próximas gerações.
A partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, realizada em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, conhe-
cida como ECO 92 ou Rio 92, ficou estabelecido que os Estados devem 
adotar instrumentos econômicos como iniciativa de proteção à integri-
dade do sistema ambiental global.
Atualmente, é realizado o pagamento por serviços ambientais urbanos 
que atuariam na remuneração pela produção de impactos positivos ou 
minimização de impactos negativos ambientalmente. Entre eles, podem-
-se citar: manutenção de áreas verdes urbanas; melhoria na rede de 
transporte coletivo; disposição correta e reciclagem de resíduos sólidos 
urbanos; e tratamento de esgoto sanitário.
A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do 
Meio Ambiente (MMA) oferece o curso de Capacitação em Sustentabilidade 
Ambiental Urbana, na modalidade de Ensino e Aprendizado a Distância 
(EAD), com o objetivo de preparar servidores públicos municipais em 
relação à política e gestão ambientais urbanas.
Construções Sustentáveis
O Conselho Internacional da Construção (CIB) aponta a indústria da 
construção como o setor de atividades humanas que mais consome recur-
sos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis 
impactos negativos ao meio ambiente. Buscando mudar esse cenário, 
surge o conceito de construção sustentável.
Em síntese, ele envolve a redução e otimização do consumo de materiais e 
energia, a redução dos resíduos gerados, a preservação do ambiente natu-
ral e a melhoria da qualidade do ambiente construído.
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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e 
a Agência Nacional de Águas (ANA) realizaram em outubro passado o 
seminário “Construções Sustentáveis – Materiais e Técnicas”.
O objetivo era divulgar e valorizar práticas construtivas que equilibrem 
o que é socialmente desejável, economicamente viável e ecologicamente 
sustentável nas Unidades de Conservação (UCs).
Saiba mais sobre o Seminário
No ICMBio há a preocupação de que as obras possam servir de referên-
cia para a sociedade. “Nosso exemplo é muito importante. A preocupa-
ção com a sustentabilidade tem de estar presente desde a concepção dos 
projetos, que precisam contemplar tecnologias inovadoras, uso racional 
da água, eficiência energética, gestão adequada de resíduos e redução do 
desperdício”, explica o coordenador geral de Uso Público e Negócios do 
ICMBio (CGEUP/ICMBio), Fábio de Jesus.
Qualidade do ar
A poluição atmosférica traz prejuízos à qualidade de vida das pessoas, e 
consequentemente ao estado, tendo em vista os gastos que são realizados 
com recursos hospitalares por causa de doenças respiratórias.
Além disso, a poluição de ar pode afetar ainda qualidade dos materiais (cor-
rosão), do solo e das águas (chuvas ácidas), além de afetar a visibilidade.
Em uma cidade sustentável é necessário que seja estabelecida uma gestão 
da qualidade do ar.
Os processos industriais e de geração de energia, os veículos automotores 
e as queimadas são as atividades humanas que mais causam a introdução 
de substâncias poluentes na atmosfera. Portanto, é fundamental imple-
mentar ações de prevenção, combate e redução das emissões de poluentes 
e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico.
Áreas Verdes Urbanas
As áreas verdes urbanas contribuem para o bem-estar da sociedade e para 
a conservação da natureza. Essas áreas possibilitam a valorização da pai-
sagem e do patrimônio natural.
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Exercem funções sociais e educativas relacionadas com a oferta de cam-
pos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro, 
contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada 
para a sua conservação).
Os Parques urbanos desempenham a função ecológica, estética e de lazer, 
no entanto, com uma extensão maior que as praças e jardins públicos.
Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos são os tipos de lixos produzidos pelo homem, como gar-
rafas, sacos plásticos, embalagens, baterias, pilhas e até restos de comida.
Além de causarem a poluição visual e mal cheiro, esses resíduos poluem a 
água, o solo e colocam os animais em risco, já que eles podem se ferir em mate-
riais cortantes ou mesmo ingerir os materiais descartados de forma indevida.
A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, marcou o 
início de uma forte articulação institucional envolvendo União,Estados e 
Municípios, o setor produtivo e a sociedade na busca de soluções para os 
problemas na gestão de resíduos sólidos que comprometem a qualidade 
de vida da população.
É preciso buscar soluções para o problema em relação a esse tipo de mate-
rial. Se manejados adequadamente, os resíduos sólidos adquirem valor 
comercial e podem ser utilizados em forma de novas matérias-primas ou 
novos insumos.
A implantação de um Plano de Gestão trará reflexos positivos no âmbito 
social, ambiental e econômico: proporciona a abertura de novos merca-
dos, gera trabalho, emprego e renda, conduz à inclusão social e diminui os 
impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos.
Boas Práticas
Na capital federal, Brasília (DF), o incentivo de uso bicicleta e a ampliação 
das ciclovias contribuem para redução dos poluentes emitidos por auto-
móveis, além de trazer maior mobilidade, menos poluição e congestiona-
mento e melhor qualidade de vida.
Outra cidade brasileira que é referência em práticas sustentáveis é João 
Pessoa (PB). A prefeitura da capital promoveu, nos dois últimos anos, 
a preservação de áreas verdes, a arborização urbana e a recuperação de 
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áreas degradadas, utilizando as mudas de árvores nativas produzidas no 
Viveiro Municipal.
Em Santana do Parnaíba (SP), organização formada por ex-catadores 
de materiais recicláveis, a Avemare, criou o Programa Lixo da Gente – 
Reciclando Cidadania, que promove a coleta seletiva por meio de cons-
cientização da população sobre a importância da reciclagem para a pre-
servação ambiental, assim como a inclusão e o desenvolvimento social.
 Atividades
1. Pesquise junto aos órgãos competentes de sua cidade e região, como prefeituras, ór-
gãos estaduais e federais bem como comitês sobre as bacias hidrográficas da região 
e organize essas informações em um documento técnico, contendo uma tabela com 
as informações como nome da bacia hidrográfica, área geográfica, características de 
uso e ocupação do solo, áreas degradadas, biomas ocorrentes, aquíferos presentes, 
qualidade e quantidade das águas. Some essas informações a mapas, se houver e se 
estiverem disponíveis.
2. Assim como na atividade 1, organize um banco de dados dos principais impactos 
ambientais no solo, correlacione-os e verifique se as técnicas e os métodos para redu-
zir tais impactos são aplicados em sua região.
3. Com as informações do banco de dados gerados nas atividades 1 e 2, verifique se 
ocorre alguma ação de Educação Ambiental para reduzir os impactos ambientais. 
Caso não ocorra com os conceitos apresentados, liste ações e projetos que poderiam 
reduzir os impactos ambientais diagnosticados.
 Referências
AB’ SABER, N. Conceituando educação ambiental. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências 
Afins-CNPq, 1991.
BARRELA, W.; PETRERE JR, M.; SMITH, W. S.; MONTAG. L. F. A. As relações entre as matas ciliares, 
os rios e os peixes. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H.F. Matas Ciliares: conservação e recu-
peração. São Paulo: Edusp. p. 1187-207, 2001 .
BRASIL. Agência Nacioonal das Águas - ANA. Sobre a ANA. Disponível em: <http://www2. ana.gov.
br/Paginas/institucional/SobreaAna/Default.aspx>. Acesso em: 14 mar. 2017.
______. Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Politica Nacional de Recursos Hídricos. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. Acesso em: 14 mar. 2017.

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