Prévia do material em texto
1 35 1 Profª Raquel Berg A Clínica em Freud Aula 1 35 2 Conversa Inicial 35 3 O que essa foto significa? Por que ela diz o que diz? Como tudo começou? Proposta dessa disciplina STF /Allen / AP Photo / Imageplus 35 4 Tema 1 – Relatos sobre os estudos de Freud em Paris e Berlim Tema 2 – Charcot e as doenças do sistema nervoso Tema 3 – Bernheim e o tema da sugestão Tema 4 – Esboços para a comunicação preliminar de Breuer 35 5 Tema 5 – Contribuições de Averbeck, Weir Mitchell e Forel 5.1 A neurastenia aguda de Averbeck 5.2 O conforto de certas formas de neurastenia e histeria de Weir Mitchell 5.3 Hipnotismo em Forel 35 6 Relatos sobre os Estudos de Freud em Paris e Berlim 1 2 3 4 5 6 2 35 7 Uma viagem a Paris Luciano Mortula – LGM/shutterstock 35 8 Antiga fábrica de material bélico Quase 5 mil pessoas Idosos e doentes Hospital Salpêtrière 35 9 Tony Robert-Fleury-CC/PD Vaughan-CC/PD 35 10 O laboratório de Charcot em Salpêtrière André Brouillet -CC/PD 35 11 Das doenças orgânicas para as neuroses As histéricas como um enigma As técnicas: hipnose e banho As resistências da comunidade científica As neuropatias: epilepsia, coreia, Giles de la Tourette O estágio de Freud 35 12 Charcot e as Doenças do Sistema Nervoso 7 8 9 10 11 12 3 35 13 Jean-Martin Charcot foi médico, conhecido na psiquiatria e na neurologia; juntamente com Duchenne, fundou a neurologia moderna. Suas maiores contribuições foram o estudo das afasias, a descoberta do aneurisma cerebral e as causas de hemorragia cerebral Quem era Charcot? NIH / U.S. National Library of Medicine-CC/PD 35 14 Entité morbide (base inicial) Type (forma extrema) Formes frustres (traços gerais) Traços fisiológicos ficam em segundo plano para exclusiva análise dos sintomas Formas de histeria - diagnóstico 35 15 “A origem dos ataques histéricos está diretamente relacionada a uma lembrança, a revivescência alucinatória de uma cena que é significativa para o desencadeamento da doença. [...] o conteúdo da lembrança geralmente é ou um trauma psíquico, que, por sua intensidade, é capaz de provocar a irrupção da histeria no paciente, ou é um evento que, devido à sua ocorrência em um momento particular, tornou-se trauma” (Freud, 1892, p. 179) Charcot 35 16 Ataque histérico como uma reação ao trauma Alamy/ Fotoarena 35 17 Bernheim e o Tema da Sugestão 35 18 Grande influenciador de Freud, Bernheim foi médico e especialista em hipnose Depois, passou a usar o método da sugestão em seu trabalho Quem foi Bernheim? Alamy/ Fotoarena 13 14 15 16 17 18 4 35 19 Sugestão poderia criar artificialmente novos sintomas histéricos Migração do sintoma no corpo Sintomas regidos por leis Método da sugestão 35 20 A histeria foi percebida como um fenômeno amplo Os relatos provenientes de épocas passadas e de países distantes, que foram reunidos por Charcot e seus discípulos, não dão margem à dúvida de que as peculiaridades dos ataques histéricos, das zonas histerógenas, da anestesia, das paralisias e das contraturas se têm manifestado em todos os tempos e lugares, tal como foram vistas quando Charcot efetuava sua memorável investigação dessa grande neurose (Freud, 1888, p. 115) 35 21 Esboços para a Comunicação Preliminar de Breuer 35 22 Carta de Freud a Breuer para a formação da estrutura do artigo em 5 tópicos principais Teoria da constância Sintomas x Sonhos Sintomas x Lembranças Retorno das lembranças Fórmula da histeria Discussões para a comunicação preliminar 35 23 Médico e fisiologista Trabalhou com clínica e pesquisa – caso Anna O Desenvolveu com Freud estudo sobre as histéricas Quem foi Breuer? CC/PD 35 24 Fases de um ataque histérico Fase epileptoide Fase dos grandes movimentos Fase das “grandes passionnelles” Fase do delírio Segundo Freud, os ataques são “uma descarga periódica dos centros motores e psíquicos do córtex cerebral” (Freud, 1892, p. 194) 19 20 21 22 23 24 5 35 25 Contribuições de Averbeck, Weir Mitchell e Forel 35 26 “Esse estado patológico do sistema nervoso seguramente pode ser classificado como a mais comum de todas as doenças em nossa sociedade: complica e agrava muitíssimo outros quadros clínicos em pacientes das melhores classes, sendo ainda praticamente desconhecido dos médicos de boa formação científica, ou tido por eles como apenas um nome moderno com conteúdo arbitrariamente constituído” (Freud, 1886, p. 71) A neurastenia aguda de Averbeck 35 27 O método catártico, “combinando repouso no leito, isolamento, alimentação abundante, massagem e eletricidade, de forma estritamente controlada, supera os estados de exaustão nervosa graves e de longa duração” (Freud, 1886, p. 72) O conforto de certas formas de neurastenia e histeria de Weir Mitchell 35 28 Críticas de Meynert x Obersteiner e Krafft- Ebing O uso da sugestão combinada a outros tratamentos Hipnotismo em Forel 35 29 Importância do estudo da hipnose para a teoria freudiana Para hipnotizar, deve-se uma boa dose de criatividade, paciência e persistência 35 30 Na Prática 25 26 27 28 29 30 6 35 31 Paciente com ataques convulsivos Infância normal Atropelado aos 8 anos, com ruptura do tímpano Sintomas começaram quando irmão o ameaçou com faca/acusado de roubo Observação sobre um caso de hemianestesia em um homem histérico 35 32 Paciente apresentava paralisia do lado esquerdo que mudava quando ficava com os olhos vendados Cordão espermático em situação semelhante às zonas histerógenas 35 33 Finalizando 35 34 Análise de alguns autores que influenciaram o trabalho de Freud Conceitos de Charcot e sua diferenciação entre as patologias orgânicas e histéricas Sugestão de Bernheim A comunicação preliminar de Breuer Averbeck, Weir Mitchell e Forel Em resumo 35 35 Hipnotismo x Sugestão Orgânico x Histórico Método catártico O descrédito da psicanálise na ciência 3536 31 32 33 34 35 36