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REDAÇÃO MÓDULO 6 PARA PASSEI DIRETO 7082022

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REDAÇÃO MÓDULO 6 PARA PASSEI DIRETO 7082022
TRANSTORNADOS
No método freudiano, a Associação Livre é parte essencial da terapia da psicanálise, e também é utilizada para a interpretação dos sonhos, os quais também são uma parte importantíssima do acesso ao inconsciente, pois comprova que é por eles que essa área da mente se “comunica” com o consciente. Considerando tudo: sonhar, recordar e contar o sonho. 
Na área de psicanálise e psicologia há interessantes e avançados estudos mais recentes que esquadrinham à sexualidade, suas orientações e suas manifestações individuais e sociais, que não desconsideram o caráter inovador, marca histórica de sua época, a influência e mérito de Freud ser o pioneiro no meio científico, com profunda repercussão na arte e na filosofia a compreender e teorizar com reconhecimento, especificidade de suas teses, obras e tratamento dado, no discutido tema da histeria.
A histeria conforme a Psicanálise é uma neurose de transferência, complexa, caracterizada pela instabilidade emocional. A compressão das definições, método criado e influências por e de Freud, são fundamentais pois essas compõem a pedra angular para muitos estudos e novas classificações que posteriormente foram surgindo, também com excelência à outros psicanalistas.
As bases da psicanálise também tem em seus fundamentos, pilar consistente, o mal da histeria, cujas características permitiram Freud (1856-1939) pesquisar, analisar, definir e concluir que o pânico intenso, em seu conjunto de mecanismos psíquicos atinge os sentidos: visão, audição, paladar e olfato; pelos sintomas físicos, e sempre se apresentam conjugados a outros distúrbios neuróticos, desde leves a fortes dores até a anestesia e ou paralisia, determinado pelo visível descontrole. 
O conhecimento, em 1877 de Sigmund Freud, com, o médico psiquiatra e fisiologista Reler, resultou fruto histórico, com a recusa de Freud do método hipnótico que Josef Breuer usava e com o tratamento da paciente com pseudônimo de Anna O. gravemente perturbada por uma série de sintomas histéricos. Para tratá-la, Breuer aplicou sua terapia catártica ou de conversão. Esse procedimento com uma nova técnica foi o primeiro exemplo moderno de psicoterapia profunda por muito tempo. Com a importância da linguagem, o paciente relatava ou conseguia se recordar e dizer das circunstâncias que deram origem à sua moléstia. 
Na psicanálise, esse método ganhou robustez. O caso estudado pelo mentor e colaborador de Freud, lhe impressionou consideravelmente, que o acompanhou detalhadamente por muitos anos e mais tarde, começou a usar esse “tratamento catártico” sob a própria orientação de Breuer; resultante de pesquisar os mecanismos psíquicos da histeria e postular em sua teoria que essa neurose era causada por lembranças reprimidas, de grande intensidade emocional.
O método catártico possibilitou o surgimento da psicanálise. 
Breuer identificou o patológico e a normalidade em eventos psíquicos da vida, o sonho, os lapsos de memória e os atos falhos para explicitar o funcionamento do segundo estado de consciência. Isso não passou despercebido de Freud. A investigação dos fenômenos relacionados ao segundo estado de consciência e diversas patologias com a normalidade permitiu desenvolver o Inconsciente. 
Em 1893 Breuer e Freud publicaram o livro “O mecanismo psíquico dos fenômenos Histéricos” com estudo preliminar das suas teorias da neurose. Já em 1895 ocorreu a publicação do histórico livro Estudos sobre a histeria e com ele foram lançadas as bases da concepção psicanalítica. 
Na Apostila Psicopatologia no Curso de Formação em Psicanálise, Módulo 6, atualmente, o termo neurose não é mais utilizado para designar este tipo de psicopatologia. Estes transtornos, são identificados pelos exemplos clássicos da neurose os Transtornos de Ansiedade, cujo grupo de doenças, define os estados de apreensão, o temor da incerteza com relação a uma situação real ou não. Dentre os sintomas mais comuns, destacam-se a falta de ar, palpitações, batimentos cardíaco acelerado, sudorese e tremores.
A anamnese (análise das condições iniciais apresentadas pelo paciente), seu histórico de vida, estado psicológico e de doença, pela singularidade de cada caso e características clínicas das psicoses pode levar meses para o psicodiagnóstico; que é diagnosticado com base na psicopatologia clínica e teórica.
Alguns especialistas denominam transtorno dissociativo ao que antes se chamava de histeria. Os sintomas são provocados por um quadro clínico orgânico (tumor cerebral, doenças metabólicas ou endócrinas) ou um quadro psiquiátrico de bases diagnósticas mais severas (depressão, esquizofrenia ou transtorno bipolar). A psiquiatria atualmente, na classificação internacional de doenças (CID-10), divide a histeria em vários grupos diagnósticos, especialmente:
1. Transtorno de personalidade histriônica. Conforme MANUAL MSD -Versão para Profissionais de Saúde O transtorno dissociativo de identidade, anteriormente chamado transtorno de personalidades múltiplas, é um tipo de transtorno dissociativo caracterizado por ≥ 2 estados de personalidade (também chamados alter egos ou estados do eu ou identidades) que se alternam. O transtorno apresenta incapacidade de recordar eventos diários, informações pessoais importantes e/ou eventos traumáticos ou estressantes, todo os quais tipicamente não seriam normalmente perdidos com o esquecimento normal. A causa é quase invariavelmente trauma opressivo na infância. O diagnóstico se baseia na história, algumas vezes com hipnose ou entrevistas facilitadas por fármacos. O tratamento é psicoterapia a longo prazo, às vezes combinada com farmacoterapia para comorbidades por depressão e/ou ansiedade.
2. Transtorno dissociativo de identidade ou conversivo. Conforme MANUAL MSD -Versão para Profissionais de Saúde, é um tipo de transtorno dissociativo que envolve a incapacidade de recordar importantes informações pessoais que tipicamente não seriam perdidas pelo esquecimento normal. É geralmente causada por trauma ou estresse. O diagnóstico se baseia na história após outras causas serem descartadas. O tratamento é psicoterápico, algumas vezes combinado com hipnose ou entrevistas facilitadas por fármacos.

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