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Aula 5 - Comportamento operante (1)

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COMPORTAMENTO 
OPERANTE
Prof. Ms. Tereza Manpetit
Aprendizagem pelas consequências: o reforço
• O comportamento respondente não abarca toda a complexidade do
comportamento humano e dos organismos em geral;
• Comportamento operante (termo cunhado por B. F. Skinner) →
comportamento que produz consequências (modificações no
ambiente) e é afetado por elas.
• Consequências daquilo que fazemos nos mantém no mesmo
caminhou afasta-nos dele.
Aprendizagem pelas consequências: o reforço
Aprender sobre comportamento
operante é fundamental para
compreendermos como
aprendemos nossas habilidades e
nossos conhecimentos (falar, ler,
escrever, raciocinar, etc) e até
mesmo como aprendemos a ser
quem somos, a ter a nossa
personalidade.
Contingências
Comportamento 
Respondente/Reflexo
S → R
Comportamento Operante
S – R → S
Uma alteração no 
ambiente elicia uma 
resposta no organismo
Uma resposta emitida 
pelo organismo produz 
uma alteração no 
ambiente
O comportamento operante produz 
consequências no ambiente
• A maior parte dos nossos
comportamentos produz
consequências no ambiente →
mudanças no ambiente:
• Levantar o braço para pegar o
saleiro ou pedir para outra pessoa
pegar
O comportamento é afetado (controlado) por 
suas consequências
• As consequências que os nossos
comportamentos produziram no
passado influenciam na sua
ocorrência futura → dizemos que o
comportamento é controlado ou
influenciado por suas
consequências.
• Elas determinarão se os
comportamentos que a produziram
ocorrerão com maior ou menor
frequência no futuro.
O comportamento é afetado (controlado) por 
suas consequências
• Consequências produzidas por
nossos comportamentos
acontecem tão naturalmente que
muitas vezes nem nos damos
conta de que estão presentes.
• Consequências influenciam tanto
comportamentos adequados
(socialmente aceitos), quanto
inadequados.
Duas possibilidades úteis aos psicólogos
• Se o comportamento é controlado pelas consequências:
• A) podemos entender o que leva as pessoas a fazerem o que fazem → função
dos seus comportamentos
• B) possibilidade de modificação dos comportamentos por meio da alteração
em suas consequências.
Controle pelas 
consequências 
Alguns exemplos simples
• Condicionamento do ratinho na 
caixa de Skinner 
• Pressão a barra → acesso a água
Alguns exemplos simples
• Birra de uma criança ao não ser
atendida quando pede algo aos
pais
• Consequência pode estar
reforçando os comportamentos
de birra
Consequências reforçadoras
• Tipo de consequência que
aumenta a probabilidade de o
comportamento voltar a ocorrer
• Interação entre organismo e
ambiente → contingência de
reforçamento
• Contingência reforçadora: relação
“se...então...”
Consequências reforçadoras
• Como saber se um S é reforçador?
→ análise do seu efeito sobre a R
• S reforçadores são alterações no
ambiente que constituem as
consequências reforçadoras
• As características físicas de um S,
suas propriedades, não podem
por si só, classificarem-no como
um S reforçador.
Consequências reforçadoras
• Para determinarmos se um S é reforçador, ou se uma consequência é
reforçadora→ seu efeito sobre o comportamento
• O procedimento de apresentação desse S e seu efeito sobre o
comportamento serão chamados de reforçamento
Tipos de Reforço
Tipo de Reforço Aumento na frequência
Positivo +
Produção de estímulo 
reforçador
Negativo -
Retirada de estímulo 
aversivo
Outros efeitos do reforçamento
•Além de aumentar a frequência ou probabilidade de
ocorrência da R:
• A) Diminuição da frequência de outros comportamentos
diferentes do que foi reforçado
• B) Diminuição da variabilidade na topografia da resposta
reforçada
Diminuição da frequência de outros 
comportamentos diferentes do que foi reforçado 
Você está em um bar, olhando as pessoas que por lá passam, bebendo,
comendo e falando sobre determinado assunto, e alguém começa a
prestar muita atenção no que você está dizendo, é provável que você
coma menos, beba menos, observe menos o movimento no bar e passe
mais tempo conversando. Nesse caso, a atenção é o estímulo reforçador
e falar é a resposta. A disponibilização de atenção por outras pessoas para
o comportamento de falar resultando no aumento de sua frequência é o
reforçamento, que também resultou na diminuição da frequência de
outras respostas com certa probabilidade de ocorrência naquele
momento.
Diminuição da variabilidade na topografia da 
resposta reforçada
• Topografia→ forma da resposta
Esse efeito do reforçamento sobre o comportamento é muito evidente
no nosso dia a dia. Por exemplo, você pode responder à pergunta
“Onde fica a biblioteca?” de diversas maneiras. Caso uma dessas
formas seja bem-sucedida, na medida em que o interlocutor a
compreenda, é provável que, da próxima vez que lhe fizerem essa
mesma pergunta, você a responda de forma semelhante. Quanto mais
vezes você responder à pergunta e for bem compreendido, mais a
resposta dada será parecida com a anterior.
Extinção Operante
• Consequências produzidas por determinados tipos de
comportamentos podem deixar de ocorrer quando estes são emitidos
• Quando suspendemos (encerramos) o reforçamento de um
comportamento, verificamos que a frequência de sua ocorrência
diminui, retornando ao seu nível operante, isto é, retornando à
frequência com que ocorria antes de ter sido reforçado → extinção
operante
Suspensão do 
reforçamento
Extinção operante
Se a suspensão do reforçamento produz uma diminuição na frequência
de um comportamento, é possível concluir que os efeitos do
reforçamento em relação à manutenção do comportamento são
temporários
Walker e Buckley (1968) conduziram uma intervenção, que também foi
uma pesquisa, com uma criança que apresentava dificuldades de ficar
concentrada durante tarefas na sala de aula.
Walker e Buckley (1968)
• Quantos intervalos de 10 min a criança permanecia realizando tarefas
adequadamente (nível operante) ao longo da aula
• Reforço → pontos toda vez que fazia a tarefa adequadamente a cada
intervalo de 10 minutos
• Extinção operante → pararam de dar os pontos, mesmo se ela
passasse os 10 minutos de um dado intervalo engajada na tarefa
escolar
Walker e Buckley (1968)
• Mostram claramente o efeito do reforçamento e da extinção sobre o
comportamento: insere-se o reforçamento, a frequência do
comportamento aumenta; retira-se o reforçamento, a frequência do
comportamento diminui.
• Resultados como esses são importantes para nos lembrar que
precisamos planejar contingências que permaneçam em vigor mesmo
na ausência do psicólogo, ou seja, na ausência de quem faz a
intervenção comportamental
Outros efeitos da extinção
• Além de diminuir a frequência da
resposta até o nível operante,
esse procedimento produz outros
três efeitos importantes no início
do processo de extinção
operante:
• A) Aumento da frequência da resposta
no início do procedimento;
• B) Aumento na variabilidade da
topografia da resposta;
• C) Evocação de respostas emocionais
Resistência à extinção
• Por quanto tempo um comportamento pode continuar ocorrendo
após a suspensão do reforçamento? Quantas vezes o comportamento
ocorre sem reforçamento antes de retornar ao nível operante?
• Resistência a extinção → Tempo ou o número de vezes que um
determinado comportamento continua ocorrendo após a suspensão
do reforçamento.
• Quanto mais tempo, ou quanto maior o número de vezes que o
comportamento continua a ocorrer sem ser reforçado, maior é a sua
resistência à extinção
Resistência à extinção
• Número de exposições à contingência de reforçamento → número
de vezes em que um determinado comportamento foi reforçado até a
suspensão do reforçamento.
• Quanto mais vezes um comportamento for reforçado, mais resistente
à extinção ele será.
• O número de reforçamentos não aumenta a resistência à extinção de
forma indefinida → após um certo número de reforçamentos, não
serão observados mais aumentos na resistência à extinção.
Resistência à extinção
• Custo da resposta → Quanto mais esforçoé necessário para emitir
um comportamento, menor será a sua resistência à extinção
Por exemplo, ao término de um namoro, quanto mais difícil for para o
“namorado teimoso” falar com a namorada, mais rapidamente ele
parará de insistir em retomar o relacionamento.
Resistência à extinção
• Intermitência do reforçamento → Quando um comportamento às
vezes é reforçado e às vezes não, ele se tornará mais resistente à
extinção do que um comportamento reforçado todas as vezes que
ocorre.
É mais fácil, por exemplo, extinguir o comportamento de fazer birra que
é reforçado todas as vezes em que ocorre do que extinguir aqueles que
são reforçados apenas ocasionalmente
Extinção operante
• Embora a extinção seja um procedimento eficaz para se reduzir a
frequência de um comportamento, ela não costuma ser utilizada
isoladamente em contextos aplicados (prática profissional).
• Se, além da extinção de um comportamento-alvo, outros
comportamentos considerados mais adequados socialmente, que
tenham a mesma função, forem reforçados, os resultados serão mais
rápidos, e o processo será menos aversivo.
Extinção operante
É sempre importante construir repertório, e não apenas eliminar
comportamentos considerados inadequados.
Se eu choro e produzo atenção, e isso está gerando problema para mim
e para os outros, devo não só parar de chorar com essa função, mas
também aprender a chamar atenção de maneiras mais socialmente
adequadas, como conversando, por exemplo.
Modelagem
• Repertório comportamental → o conjunto de comportamentos de
um indivíduo que se tornam prováveis dadas certas condições
ambientais.
• Novos comportamentos não surgem do nada. Os comportamentos
novos que aprendemos surgem a partir daqueles que já existem em
nosso repertório comportamental. Tomemos como exemplo uma
descrição de como podemos começar a aprender a falar.
Modelagem
• A modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de
aproximações sucessivas de um comportamento-alvo.
• O resultado final desse procedimento é um novo comportamento
construído a partir de combinações de topografias de respostas já
presentes no repertório comportamental do organismo
Modelagem
• O modo como essas combinações se dão é determinado pelas
contingências de reforçamento e pelas extinções que sucessivamente
resultam no comportamento-alvo.
• A modelagem é um dos modos pelos quais novos comportamentos
passam a fazer parte do repertório comportamental dos indivíduos.
• O reforçamento diferencial consiste em reforçar algumas respostas
que obedecem a algum critério e em não reforçar aquelas que não
atendem a tal critério
Reforçamento diferencial
• Três aspectos principais devem ser levados em consideração quando
se usa esse procedimento:
• Imediaticidade do reforço em relação à resposta → quanto mais
temporalmente próximo da resposta o estímulo reforçador for apresentado,
maior será o seu efeito sobre o comportamento;
• Não se deve reforçar demasiadamente respostas em cada passo
intermediário→ se reforçamos muito uma resposta intermediária, ela pode
ficar muito fortalecida, dificultando o aparecimento de respostas mais
próximas ao comportamento final quando colocarmos a resposta
intermediária em extinção.
• Se deve ter passos intermediários graduais, reforçando pequenos avanços a
cada passo
Modelagem X Modelação
• Modelagem → comportamentos são gradualmente selecionados por
suas consequências
• Modelação→ Aprendizagem por meio da observação de modelos
Reforçadores sociais e não sociais
• Estímulos reforçadores sociais → a mudança produzida pelo
comportamento no ambiente é justamente seu efeito sobre o
comportamento de outra pessoa.
• Aumento da frequência do comportamento que as produz, como um
sorriso, um carinho, um olhar, a simples presença de alguém, certos
gestos, certas vocalizações, etc.
É importante lembrar que nem todas as reações de 
outras pessoas serão consideradas reforçadoras. Só 
podemos concluir que o são a partir do efeito que 
geram sobre o comportamento que as produziu.
Reforço Primário ou Incondicionado
Estímulo que possui propriedades naturalmente reforçadoras
(filogenética), é comum a todos os membros de uma mesma
espécie.
Ex: Água, alimento, sexo, calor...
Reforço Secundário
Depende da história ontogenética ou seja da experiência do indivíduo, que aprende
a reconhecer o evento como reforçador.
Ex: Refrigerante, chocolate, beijo...
Reforço Generalizado
Um mesmo reforçador que pode ser trocado por um grande número de outros
reforçadores, ou seja, são reforçadores condicionados, que adquiriram a sua
eficácia com a associação com uma grande variedade de outros reforçadores
primários.
Ex: Atenção e dinheiro.
Reforçadores Naturais e Arbitrários
Intrínsecos: Quando a Consequência é produto direto da Resposta, ou seja, originam-se no próprio
Comportamento, são resultados naturais ou automáticos do Responder.
Extrínsecos: Quando a Consequência é produto direto da Resposta e de outros eventos.
Ex: Adquirir conhecimento é uma consequência Intrínseca, enquanto elogio do professor é uma
consequência Extrínseca de estudar.
Profa. Ana Paula Camargo 
Referência
CAPÍTULO 3: MOREIRA, Márcio B.; MEDEIROS, Carlos A. Princípios Básicos de análise do comportamento. 2. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2019.

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