Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Regionalização do Espaço Mundial Europa, África e Ásia Unidade III – Questão 2 Resposta correta: alternativa D. Análise das afirmativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: foram revoltas protagonizadas por jovens, e não por ex-combatentes dos exércitos dos países onde elas ocorreram. B) Alternativa incorreta. Justificativa: foram questões de ordem política, como a corrupção dos governos e a falta de perspectivas para os mais jovens, que motivaram a população a essas manifestações – até porque muitos países eram comandados por ditaduras instaladas há muitos anos, como foi o caso da Líbia. C) Alternativa incorreta. Justificativa: os países em que ocorreram as principais manifestações políticas não eram democráticos, nem apresentam economia estável. Hosni Mubarak, por exemplo, era presidente do Egito desde 1981 e foi reeleito sucessivamente por meio de eleições muito contestadas pela comunidade internacional, por suspeita de fraude. Muammar al-Gaddafi, na Líbia, ficou no poder por quarenta anos; e Bashar al-Assad governava a Síria desde 2000, em substituição a seu pai. Em geral eram governos autoritários e temidos pela população. D) Alternativa correta. Justificativa: o uso intensivo das redes sociais a fim de mobilizar, sensibilizar e organizar os manifestantes para que participassem de passeatas e movimentos contrários aos governos e a favor de mudanças econômicas e sociais foi, sem dúvida, o grande diferencial desses conflitos ocorridos no Oriente Médio, que ficaram conhecidos pelo nome de Primavera Árabe. Não se conhecia até aquele momento a rede mundial de computadores como instrumento de ação política, ao menos não da forma como se pôde constatar naquele período. E) Alternativa incorreta. Justificativa: as manifestações ocorridas nos diferentes países foram fortemente reprimidas pelo poder político e resultaram em milhares de mortos e feridos. Na Síria, estima-se que a Guerra Civil já tenha alcançado 100 mil mortes; na Líbia, estimam-se 80 mil mortes; e, na Tunísia, mais de 200 mil mortes. Todos esses números são apenas estimados, porque os governos que lutam por manter o poder procuram não divulgar os resultados reais de mortos e feridos para não atrair protestos da comunidade internacional e da ONU.
Compartilhar