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O controle e prevenção da brucelose bovina está diretamente ligado à vacinação de fêmeas

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O controle e prevenção da brucelose bovina estão diretamente ligados à vacinação de fêmeas; diagnóstico e sacrifício dos animais positivos.
Existem no mercado duas vacinas para o controle da brucelose: B19 e RB51. A vacina B19 é obrigatória para bezerras entre 3 e 8 meses de idade. Fêmeas vacinadas com idade superior a 8 meses, podem apresentar produção de anticorpos que perdurem e interfiram no diagnóstico da doença após os 24 meses. Ou seja, um animal não infectado poderá apresentar resultado positivo no teste diagnóstico.
Quando a bezerra é vacinada antes de completar os 8 meses, a concentração de anticorpos estimulados pela vacinação reduz rapidamente e os animais acima de 24 meses são totalmente negativos nos testes sorológicos. Machos não devem ser vacinados.
Já a RB51, apesar de possuir característica de proteção semelhante à B19, não induz a formação de anticorpos aglutinantes e com isso não interfere no diagnóstico sorológico da doença. Esta característica permite que, no Brasil, seja empregada na vacinação estratégica de fêmeas adultas na pecuária leiteira.
Além da vacinação, segue algumas orientações abaixo para prevenção dessa doença no dia-a-dia da fazenda.
· Usar equipamentos de proteção individual no trato dos animais, para evitar o contato direto com animais doentes ou potencialmente infectados;
· Manusear fetos abortados e restos de placenta com luvas impermeáveis;
· Queimar e enterrar fetos abortados e restos de placenta;
· Desinfetar o local onde ocorreu o aborto, utilizando água sanitária;
· Lavar bem as mãos com água e sabão, caso tenha entrado em contato com material suspeito (feto, placenta, líquido do parto, etc);
· Realizar periodicamente os exames nos animais e abater sanitariamente os que forem diagnosticados como positivos;
· Notificar à Cidasc os casos de aborto de bovinos na propriedade;
· Introduzir no rebanho somente animais com atestado de exame negativo para brucelose e consultar regularmente um médico veterinário.
Referência: CABRAL, José Wilson, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA, 
DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DA BRUCELOSE BOVINA NO 
MUNICÍPIO DE IMBUIA (SC),
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/VYCMGJ4XfZ846Wr_2013-6-19-11-33-43.pdf

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