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Administração Finanças Internacionais werther.bjunior@sp.senac.br Finanças Internacionais As taxas de juros e a formação da taxa de câmbio A taxa de juros é uma variável muito relevante na economia, representa o custo do dinheiro para empresários, famílias e governos. Em razão do grau de interdependência na economia global, o comportamento das taxas de juros em âmbito local acaba recebendo influências dos movimentos no cenário internacional. Nessa medida, as taxas de juros também influenciam o comportamento das taxas de câmbio. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) As taxas de juros representam o quanto as pessoas podem renunciar ao consumo de modo imediato recebendo um prêmio por essa decisão. Por outro lado, representa o quanto uma pessoa ou empresa deve pagar para ter acesso a recursos que possibilitem ampliar sua capacidade de gasto. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) A determinação das taxas de juros na economia está associada aos papéis ou às funções que a moeda exerce na economia, lembrando que a moeda tem como principal função atuar como equivalente geral da economia e possibilitar que trocas sejam estabelecidas entre os agentes econômicos. No entanto, além dessa função, as moedas assumem a função de reserva de valor. Essa função representa a possibilidade de proteção do poder de compra da moeda. Ou seja, as pessoas podem guardar a moeda como garantia de consumo futuro. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) Os valores monetários que não entram no processo produtivo ou não são gastos podem ser caracterizados como recursos poupados. É nesse sentido que entra no circuito o papel das instituições financeiras. Dentre as funções exercidas pelas instituições financeiras podemos destacar aqui o papel que exercem ao receber depósitos dos agentes econômicos superavitários e em seguida, emprestar recursos para os agentes deficitários ou que demandem recursos, além de atuar na intermediação. Caso sejam pessoas jurídicas esses gastos podem assumir a forma de investimentos e no caso das pessoas físicas, o papel de consumo. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) Cabe ao sistema o papel de realizar essa intermediação, e a diferença entre a captação (depósitos) e os empréstimos é a taxa de lucro dos bancos, na forma de juros ou também conhecida como spread bancário. O spread bancário não é composto apenas pela taxa de juros. Fatores como impostos, despesas administrativas, taxas de lucros, taxa de inadimplência podem determinar o comportamento desse componente. Assim, a taxa de juros representa o prêmio que o investidor deve receber por renunciar a liquidez, ou seja, a possibilidade de utilizar os recursos financeiros de imediato e emprestando para outros agentes. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) Quando uma pessoa empresta um recurso, toma a decisão de renúncia do consumo de modo imediato e nesse sentido recebe como prêmio a taxa de juros. No entanto, para que a operação seja vantajosa é necessário observar o processo de desvalorização da moeda. Ou seja, além da taxa de juros deve-se levar em consideração a inflação ocorrida no período. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) A situação pode ser ilustrada da seguinte maneira: uma pessoa decide emprestar um valor de R$ 100,00 por um período de um mês e cobrar uma taxa de juros de 10% ao mês. Assim, no mês seguinte ela recebe R$ 110,00 (principal + juros). Porém, nesse período ocorreu uma inflação de 5%. Desse modo, parte do ganho imaginado ao se iniciar a operação foi corrido pelo poder de compra. A operação a seguir destaca a distinção entre taxa de juros nominal e taxa de juros real. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) A taxa de juros nominal representa o custo ou a taxa cobrada pelo empréstimo independentemente do nível de inflação existente. A taxa de juros real representa o valor que será recebido, descontando-se o efeito da inflação. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) Calcula-se a taxa de juros real a partir da fórmula: Taxa de juros real = (1 + taxa de juros nominal) – 1 X 100 1 + taxa de inflação Neste exemplo, teríamos a seguinte situação: Taxa de juros real = (1 + 0,10) – 1 x 100 = 4,8 % (1 + 0,05) Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) A taxa de referência na economia, a Selic, é determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que foi instituído no Brasil em 1996 (MARIANO, 2012). Trata-se da taxa básica da econômica porque serve de piso para as aplicações e é utilizada pelo governo brasileiro para remunerar papeis da dívida pública. O governo também utiliza essa taxa para corrigir débitos de devedores em tributos, como por exemplo o Imposto de Renda. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) No mercado internacional a taxa de juros mais utilizada em transações financeiras é a Libor (London Interbank Offered Rate). A taxa corresponde à média das taxas interbancárias oferecidas pelos bancos multinacionais que operam em Londres. Finanças Internacionais Taxa de juros (nacional x internacional) No entanto, apesar de sua predominância, existem outras taxas importantes no mercado internacional como a Pibor (Paris), Mibor (Madri), Sibor (Cingapura) e Fibor (Frankfurt). As taxas de juros desses mercados estão relacionadas às euromoedas. As euromoedas são as unidades monetárias de um país com depósitos em outro país. Segundo Eiteman, Stonehill e Moffett (2013), os mercados de euromoedas cumprem a função de manter a liquidez elevada no mercado internacional e disponibilizar empréstimos de curto prazo para empresas. Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros A teoria da paridade de juros ou IRP (Interest Rate Parity) apresenta a relação possível de se estabelecer entre o mercado de cambio nacional e monetário internacional (EITEMAN; STONEHILL; MOFFETT, 2013, p.166). Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros De modo mais simples, a teoria procura explicar a correlação entre as taxas de juros de dois países. Essa correlação seria igual à diferença entre as taxas de câmbio imediata e futura. Dessa maneira, na medida em que há uma diferença nas taxas de dois países deveocorrer o mesmo processo no que se refere à taxa de câmbio, e, consequentemente, o país com maior taxa de juros deve ter sua moeda desvalorizada no futuro. Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros Em termos práticos a taxa de paridade de juros é normalmente apresentada do seguinte modo: Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros Em um exemplo prático, poderíamos imaginar uma situação em que existisse livre circulação de capitais e regime de câmbio flexível. O investidor poderia tomar a decisão de investir em papéis do governo dos Estados Unidos ou do Brasil. As condições apresentadas seriam, considerandoas taxas em agosto de 2022: Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros Taxa de juros no Brasil = 13,75% 5,15 5,72 Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros 5,15 Caso o investidor tomasse a decisão de realizar um investimento de R$ 190 mil quais seriam as alternativas? Poderia tomar a decisão de investir nos papeis do Brasil ou dos Estados Unidos. Considerando a taxa de Câmbio presente o valor corresponderia a 190.000/5,15 = U$ 36.893,20. Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros 5,15 Se aplicasse no Brasil teria ao final do período = R$ 190.000,00 x 1,1375 = 216.125,00. Considerando a taxa futura de câmbio de R$ 5,72 teríamos o valor de 216.125,00/5,72 = U$ 37.784,00. Caso aplicasse nos Estados Unidos, teria ao final do período= U$ 36.893,20 x 1,025 = 37.815,00. Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros 5,15 Se aplicasse no Brasil teria ao final do período = R$ 190.000,00 x 1,1375 = 216.125,00. Considerando a taxa futura de câmbio de R$ 5,72 teríamos o valor de 216.125,00/5,72 = U$ 37.784,00. Caso aplicasse nos Estados Unidos, teria ao final do período = U$ 36.893,20 x 1,025 = 37.815,00. Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros O exemplo ilustra uma situação de convergência das taxas de câmbio em função da igualdade existente entre as variações da taxa dejuros do mercado interno e externo e a variação da taxa de câmbio. Se não fosse verificada a condição de proximidade entre os valores aplicados no Brasil e nos Estados Unidos, o que poderia ocorrer? Caso ocorram fatores que façam que a taxa de câmbio tenha um comportamento diferente, por exemplo uma grande desvalorização, não haverá mais equilíbrio no cálculo. No entanto, nessa situação, tende a ocorrer fuga de capitais do país. Significa que os investidores levariam seus recursos para investir nos Estados Unidos. Finanças Internacionais Paridade das taxas de juros O movimento de saída de capitais do país tende a fazer com que ocorra aumento na taxa de câmbio presente e o mesmo processo tende a ocorrer com as taxas de juros, de tal modo que uma nova paridade possa ser estabelecida. Finanças Internacionais Fluxo de capital Podem ocorrer entradas e saídas de recursos entre os países de várias formas. As empresas podem tomar a decisão de enviar recursos aos países nos quais obteriam condições favoráveis em relação ao retorno do capital. A forma predominante de fluxos de capital é o investimento estrangeiro direto (IED), quer seja na entrada ou na saída de recursos. Finanças Internacionais Fluxo de capital O IED representa o volume de recursos que os investidores alocam em outros mercados, no setor produtivo da economia. Os recursos podem ser destinados para aquisição de novas unidades produtivas ouestabelecimento de parcerias (joint ventures) com investidores locais. Há uma hierarquia na econômica mundial em relação ao fluxo de capitais. Finanças Internacionais Fluxo de capital As nações com estruturas econômicas mais dinâmicas apresentam maior capacidade de atração de recursos na modalidade de IED. Representa “uma estratégia de internacionalização em que a empresa estabelece uma empresa física no exterior através de posse de ativos produtivos, tais como capital, tecnologia, trabalho, plantas e equipamentos”. (CAVUSGIL; KNIGHT; RIESENBERGER, 2010, p.26). Finanças Internacionais Fluxo de capital Finanças Internacionais Fluxo de capital Além de aspectos relacionados ao grau de desenvolvimento econômico do país, existem outros indicadores que contribuem para a intensificação do fluxo de capitais como: • tamanho e possibilidades de expansão do mercado; • estabilidade política e institucional; • legislação relativa a direitos intelectuais e de propriedade; • infraestrutura e logística que viabilize a expansão dos negócios; • custos de produção, padrão de níveis de inflação e estrutura tributária. Finanças Internacionais Preços internos x preços externos O diferencial de preços entre mercados ou entre preços internos e preços externos acaba por influenciar o poder de compra de uma determinada moeda. Na prática, significa saber o potencial de compra de uma determinada moeda em cada mercado. Por exemplo, seria possível com US$ 100,00 comprar os mesmos bens e serviços nos Estados Unidos, China e Brasil? Finanças Internacionais Preços internos x preços externos Existe na macroeconomia uma ferramenta que possibilita uma aproximação dos valores entre as moedas. Trata-se do conceito de Paridadedo Poder de Compra (PPC). Este conceito foi desenvolvido pelo economista sueco Gustav Cassel e corresponde a uma tentativa de estabelecer essas comparações. A existência de um indicador com tais características permite efetuar comparações relacionadas ao poder de compra das famílias e de renda per capita. Finanças Internacionais Preços internos x preços externos Para que seja possível aplicar o mecanismo é importante destacar alguns pressupostos como a existência da lei do preço único. Ou seja, seria possível estabelecer o cálculo da paridade desde que não ocorra situações de barreiras ao livre comércio, como por exemplo, as tarifas e taxas. Assim, segundo a lei do preço único, “os preços de uma mercadoria devem ser iguais quando expressos numa mesma moeda”. (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 373). Finanças Internacionais Preços internos x preços externos A cálculo da paridade levando-se em consideração a existência do preço único poderia ser realizado a partir da utilização da fórmula: E Finanças Internacionais Preços internos x preços externos Vamos pensar em um exemplo de um aparelho celular que custe R$ 1.000,00 no Brasil e o mesmo produto esteja sendo comercializado nos Estados Unidos por U$ 200,00 e que a taxa de câmbio no Brasil estava em R$ 5,15. Aplicando esses valores na fórmula: Finanças Internacionais Preços internos x preços externos O que significa esse resultado? Caso o valor obtido fosse = 1 teríamos uma situação de igualdade entre os preços internos e externo e dessa maneira a taxa de câmbio estabelece esse equilíbrio. No entanto, o resultado de 1,03 indica que a taxa de câmbio está elevada. Ou seja, o consumidor dos Estados Unidos poderia comprar o aparelho no Brasil por um preço inferior a U$ 200,00. Finanças Internacionais Teoria dos mercados eficientes Um grande desafio para os investidores no mercado financeiro, especialmente no caso do mercado de capitais, é determinar de que modo ocorre a formação de preços dos principais ativos financeiros. Uma teoria muito utilizada no mercado é a chamada hipótese do mercado eficiente. Uma premissa existente nessa teoria é a de que de certo modo os preços dos ativos correspondem ao conjunto de informações disponíveis a respeito desse mercado. Finanças Internacionais Teoria dos mercados eficientes Um exemplo prático dessa teoria pode ser aplicado observando-se o comportamento do mercado de capitais no Brasil. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Brasil, estabelece que todas as empresas que têm suas ações negociadas na Bolsa de Valores (B3) devem seguir um conjunto de regras em relação à divulgação de informações contábeis. Esse conhecimento por parte do mercado pode influenciar o valor das ações dessas empresas. Finanças Internacionais Teoria dos mercados eficientes A teoria busca estabelecer três possíveis níveis de eficiência em termos de mercado: 1. Eficiência fraca: destaca que o mercado é eficiente para refletir o comportamento dos preços dos papéis das empresas, tendo em vista as informações disponíveis. Estabelece que os retornos são independentes e, dessa maneira, os eventos futuros não são influenciados por eventos passados. Finanças Internacionais Teoria dos mercados eficientes 2. Eficiência semiforte: segundo essa modalidade, informações novas são automaticamente absorvidas de tal modo que os investidores não obtêm resultados acima da média do mercado, tendo como base as informações disponíveis. 3. Eficiência forte: abrange todas as hipóteses relativas ao fato de que os preços sempre vão refletir de modo automático a todo tipo de informação (pública ou privada). Dessa maneira, os investidores não conseguiriam retornos superiores aos observados no mercado, mesmo que tivessem acesso a uma nova informação. Finanças Internacionais Teoria dos mercados eficientes A premissa dessa teoria é de que na medida em que as informações ocorrem, de certa maneira, já são precificadas. Ou seja, de modo quase que instantâneo os preços já acabam incorporando o conjunto de informações disponíveis. Finanças InternacionaisFormação da taxa de câmbio a prazo A formação da taxa de câmbio a prazo apresenta como principal determinante as condições macroeconômicas e alterações nos mercados dos países mais relevantes no âmbito das finanças internacionais. Exerce grande influência nas taxas de câmbio a prazo a paridade entre as taxas de juros. Finanças Internacionais Formação da taxa de câmbio a prazo É possível listar um conjunto de fatores que exercem influências nas taxas de câmbio a prazo. Na verdade, trata-se da tentativa de estabelecer previsões em torno do comportamento da taxa de câmbio. A atividadeé complexa, pois envolve algumas questões como a estrutura do balanço de pagamentos, regime cambial e normas de regulação do câmbio entre os mercados. Finanças Internacionais Formação da taxa de câmbio a prazo Além da influência das taxas de juros as diferenças nas taxas de inflação entre dois países podem influenciar a taxa de câmbio. Podemos utilizar como exemplo a evolução das taxas de inflação do Brasil e dos Estados Unidos e o comportamento da taxa de câmbio. Finanças Internacionais Formação da taxa de câmbio a prazo Finanças Internacionais Formação da taxa de câmbio a prazo Podemos observar, com base nas disposições dos dados, que entre 2015 e 2021 houve um aumento da taxa de câmbio no Brasil. No mesmo intervalo foi possível observar taxas de inflação mais elevadas no Brasil em relação aos Estado Unidos. A inflação explica em parte como deve se comportar a taxa de câmbio. Finanças Internacionais Formação da taxa de câmbio a prazo De acordo com Eiteman, Stonehill e Moffett (2010), é possível listar um conjunto de fatores que podem influenciar o comportamento da taxa de juros a prazo: • As taxas de juros que remuneram os títulos da dívida, pois podem atrair mais divisas para o país. • Perspectivas de crescimento da economia, que pode estimular o ingresso de IED. • Riscos políticos, ou seja, a garantia de estabilidade política é um fator que contribuiu para a atração de capital estrangeiro. Por outro lado, uma crise pode levar a fuga de recursos e movimentos especulativos. Finanças Internacionais Formação da taxa de câmbio a prazo Vale destacar que decisões do governo relacionadas a alterações nas políticas econômicas também podem ser determinantes no comportamento das taxas de juros. Vimos que movimentos de aumento nas taxas de juros podem contribuir para a queda na taxa de câmbio devido ao aumento da entrada de divisas no país. Finanças Internacionais Estudo de caso: o carry trade na economia brasileira A partir de 1999, no enfrentamento da forte crise cambial, o governo brasileiro abandonou o regime vigente de bandas cambiais e instaurou o modelo de câmbio flexível. De imediato houve uma forte desvalorização da moeda local, que prosseguiu até o ano de 2002. Finanças Internacionais Estudo de caso: o carry trade na economia brasileira Após a posse do novo governo, no início de 2003 houve um movimento inverso nas taxas de câmbio e, em 2004, com o crescimento econômico mais expressivo as quedas foram mais intensas. Um movimento observado na economia brasileira nesse período foi o carry trade. Finanças Internacionais Estudo de caso: o carry trade na economia brasileira O ingresso intenso de volumes de divisas em um mercadocom taxas de câmbio flexíveis pode provocar quedas nas taxas decâmbio. Basicamente o mecanismo funcionava da seguinte maneira: um grande investidor capta recursos emprestados no mercado externo em dólares a uma baixa taxa de juros. Ao ingressar no mercado interno, esses recursos contribuíam para o aumento das divisas e consequentemente para queda nas taxas de câmbio. CARRY TRADE Finanças Internacionais Estudo de caso: o carry trade na economia brasileira Depois do ingresso desses recursos, o investidor troca os recursos por reais e efetua a compra de títulos públicos, que por sua vez oferecem taxas mais elevadas que o custo do empréstimo. CARRY TRADE Finanças Internacionais Estudo de caso: o carry trade na economia brasileira Quando ocorre o vencimento do empréstimo, o investidor vende os papéis do governo nacional, recebendo as taxas de juros e realiza a operação inversa de compra de dólares para efetuar o pagamento da dívida no mercado externo. CARRY TRADE Finanças Internacionais Estudo de caso: o carry trade na economia brasileira Nesse processo, como ocorreu maior fluxo de entrada de recursos, a taxa de câmbio no momento do pagamento da dívida captada no exterior tende a ser menor do que no momento do ingresso. Dessa maneira, o investidor ganha pela variação da taxa de câmbio e pelo diferencial das taxas de juros. CARRY TRADE Finanças Internacionais Estudo de caso: o carry trade na economia brasileira CARRY TRADE Finanças Internacionais Referências BRASIL. Secretaria do Tesouro Nacional. Tesouro direto. [s.d]. Disponível em: https://www.tesourodireto.com.br/ CAVUSGIL, S. T.; KNIGHT, G.; RIESENBERGER, J. R. Negócios internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson, 2010. CARVALHO, M. A; LEITE, C. R. Economia internacional. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. CARVALHO, G. Introdução às finanças internacionais. São Paulo: Pearson, 2008. EITEMAN, D. K.; STONEHILL, A. I.; MOFFETT, M. H. Administração financeira internacional. 12. ed. Porto Alegre. Bookman, 2013. GLOBAL-RATES. Disponível em: https://www.global-rates.com/pt/taxa-de- juros/libor/dolar-americano/2006.aspx INFLATION.EU. Informação atualizada sobre a inflação. [s.d.]. Disponível em: https://www.inflation.eu/pt/ IPEADATA. Base de dados macroeconômicos, financeiros e regionais do Brasil. IpeaData. [s.d.]. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/ExibeSerie. aspx?serid=40940&module=M. MARIANO, J. Introdução à economia brasileira. São Paulo: Saraiva, 2012. UNCTADSTAT. Investimento estrangeiro direto: fluxos de entrada e saída e estoque. [s.d.]. Disponível em: https://unctadstat.unctad.org/wds/TableViewer/ tableView.aspx. Slide 1 Slide 2: Finanças Internacionais Slide 3: Finanças Internacionais Slide 4: Finanças Internacionais Slide 5: Finanças Internacionais Slide 6: Finanças Internacionais Slide 7: Finanças Internacionais Slide 8: Finanças Internacionais Slide 9: Finanças Internacionais Slide 10: Finanças Internacionais Slide 11: Finanças Internacionais Slide 12: Finanças Internacionais Slide 13: Finanças Internacionais Slide 14: Finanças Internacionais Slide 15: Finanças Internacionais Slide 16: Finanças Internacionais Slide 17: Finanças Internacionais Slide 18: Finanças Internacionais Slide 19: Finanças Internacionais Slide 20: Finanças Internacionais Slide 21: Finanças Internacionais Slide 22: Finanças Internacionais Slide 23: Finanças Internacionais Slide 24: Finanças Internacionais Slide 25: Finanças Internacionais Slide 26: Finanças Internacionais Slide 27: Finanças Internacionais Slide 28: Finanças Internacionais Slide 29: Finanças Internacionais Slide 30: Finanças Internacionais Slide 31: Finanças Internacionais Slide 32: Finanças Internacionais Slide 33: Finanças Internacionais Slide 34: Finanças Internacionais Slide 35: Finanças Internacionais Slide 36: Finanças Internacionais Slide 37: Finanças Internacionais Slide 38: Finanças Internacionais Slide 39: Finanças Internacionais Slide 40: Finanças Internacionais Slide 41: Finanças Internacionais Slide 42: Finanças Internacionais Slide 43: Finanças Internacionais Slide 44: Finanças Internacionais Slide 45: Finanças Internacionais Slide 46: Finanças Internacionais Slide 47: Finanças Internacionais Slide 48: Finanças Internacionais Slide 49: Finanças Internacionais Slide 50: Finanças Internacionais Slide 51: Finanças Internacionais Slide 52: Finanças Internacionais Slide 53: Finanças Internacionais Slide 54: Finanças Internacionais
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