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ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações étnico-raciais e articulação 
indígena e quilombola. 
(Enade 2016) Leia o texto a seguir. 
A articulação indígena e quilombola vem se consolidando em Oriximiná, no Pará, 
desde 2012, com o objetivo de incentivar a parceria entre índios e quilombolas frente 
a novos desafios comuns. A aliança possibilitou, em 2015, a reaproximação entre 
índios da Terra Indígena Kaxuyana - Tunayana e os quilombolas da Terra Quilombola 
Cachoeira Porteira, cujas relações, no processo de regularização de suas terras, 
haviam assumido ares de conflito. Reunidos no Quilombo Abuí, escolhido como local 
neutro e livre de influências externas, em maio de 2015, lideranças indígenas e 
quilombolas de ambas as terras, com a mediação de lideranças quilombolas de 
outras comunidades, acordaram os limites territoriais para fins de regularização 
fundiária. O acordo foi oficializado junto ao Ministério Público Federal e ao Ministério 
Público Estadual. 
 Disponível em:<www.quilombo.com.br>. Acesso em: 2 9 ago. 2 0 1 6 (com 
adaptações) . 
A análise dessa situação evidencia a importância da: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de seus 
limites territoriais. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. 
Preconceito: herança colonial e racismo. 
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em 
que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil, 
em 1888, foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo 
incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; 
FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, 
inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras “voltem para 
a senzala”. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por 
causa do “tempo do cativeiro”? Há pessoas racistas que nem sabem e nem 
mencionam esse contexto. Elas afirmam que não gostam de “negros”, têm raiva dos 
“pretos” e que estes são “fedidos”, “sujos” e “preguiçosos”. O racismo opera 
cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de contas, 
temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de 
racismo contra os negros. 
Disponível em: <http://www.comfor.unifesp.br/wp-
content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 
Disponível em: <http://photos1.blogger.com/blogger/7946/2941/1600/mafaldapreconceito1.1.gif>. Acesso 
em: 8 jun. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I. Os quadrinhos visam criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada 
vez mais frequentes. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na 
linguagem seu preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que 
imperou até o final do século XIX no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que 
os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
Resposta Selecionada: a. 
II e III. 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Processos migratórios e questão de gênero: números de imigrantes 
homens e mulheres para diversos países e continentes. 
Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir. 
 
ONU, International Migration Report 2015. Disponível em: <http://www.un.org>. Acesso 
em: 20 jun. 2016 (com adaptações). 
I. A Ásia é o lugar de destino que, em 2015, apresentou a maior diferença entre o número 
de homens e o de mulheres imigrantes. 
II. O número de mulheres com destino à Europa cresceu mais no período de 2000 a 2010 
do que no período de 2010 a 2015. 
III. O número de imigrantes que chegaram à Europa em 2015 foi de 35 milhões. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
I e II, apenas. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Ciência, tecnologia e sociedade: relações de consumo e descartabilidade na 
sociedade contemporânea. 
Leia os quadrinhos a seguir. 
 
 Disponível em: <http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-
descartar.html?m=1>. Acesso em: 17 dez. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da 
sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais 
tendem à efemeridade. 
II. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual 
problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos. 
III. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os 
homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos. 
 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa I é correta. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, relações étnico-raciais e 
assassinatos de afrodescendentes em relato da ONU. 
Leia o texto e a charge a seguir. 
 ONU diz que polícia brasileira mata 5 por dia; maioria é 
afrodescendente 
 Genebra ( 10/03/2016) 
 Segundo a ONU, a polícia brasileira matou 2.000 pessoas em 
2015 
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser a 
responsável por cinco mortes a cada dia no país, totalizando, apenas em 2015, cerca 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
de 2.000 casos. O alerta foi feito nesta quinta-feira (10) pelo Alto Comissário da ONU 
para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein. 
Essa é a segunda denúncia que as Nações Unidas apresentam sobre a violência policial no 
brasil em apenas uma semana. 
Nesta quinta-feira, Zeid fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos humanos 
no mundo. Entre os cerca de 30 países citados pelo alto comissário, a situação 
brasileira teve seu destaque ao tratar do racismo contra pessoas afrodescendentes. 
"No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas 
afrodescendentes, especialmente no campo da educação", reconheceu Zeid. 
"Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos jovens afro-
brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade", disse. 
"Mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado e eles 
eram, de forma desproporcional, de afrodescendência", acusou Zeid. 
Segundo o relator, outra constatação preocupante também é a morte de jovens afro-
americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015. 
"Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, incluindo 
medidas para levar os autores à Justiça e garantir um remédio para as vítimas", 
defendeu Zeid. 
Na última terça-feira (8), o relator da ONU para a prevenção da Tortura, Juan 
Mendez, também atacou o Brasil por não dar respostas à violência policial. Para ele, 
os homicídios cometidos por policiais não são a exceção, mas, sim, "a regra". 
Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na Suíça, para 
dar uma resposta ao informe. "Existe um problema de impunidade muito grave no 
país", admitiu. 
"Há tortura no Brasil. Somos um país formado por violações de direitos humanos. 
Temos uma cultura de violência. Como mudar? Com um novo processo histórico com 
formação em direitos humanos", disse. 
Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. "É evidente que não 
mudaremos uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de uma hora para 
outra. Mas tenhoa convicção de que recentemente começamos a transformar essa 
cultura de discriminação e de violência em favor de uma cultura de direitos", disse. 
Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou os 
diversos programas e iniciativas que adotou, "indicando o caminho para a ruptura do 
ciclo de impunidade e violência no país". 
Entre os programas e instituições, estão o Sistema Nacional de Prevenção e 
Combate à Tortura e a criação de um Mecanismo Nacional de Combate à Tortura. 
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/03/10/policia-
brasileira-mata-5-pessoas-por-dia-diz-onu.htm>. Acesso em: 22 mar. 2016. 
 
 
 Disponível em: <http://profwladimir.blogspot.com.br/2015/09/charge-triste-duas-
realidades.html>. Acesso em: 22 mar. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I. A reportagem indica que as preocupações da mãe do segundo quadrinho não são 
infundadas. 
II. De acordo com a matéria, o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil. 
III. Segundo o relator da ONU, a falta de políticas públicas inclusivas é a principal causa do 
racismo na corporação policial. 
IV. A charge e a reportagem mostram que o assassinato de afrodescendentes no Brasil 
ocorre porque eles reagem à abordagem policial. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: d. 
I. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
Assunto/tema. Cidadania: protagonismo social. 
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a seguir. 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
 
 Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma 
astuta de silenciamento 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela 
não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os 
bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é 
razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". 
Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira 
com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes 
de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, 
sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o 
que faz parte e o que está excluído do meu mundo. 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a 
circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar 
Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que 
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma 
quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a 
foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem 
de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma 
certa zona de invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida 
pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é 
baseado em uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos 
de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então 
não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença 
em relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos 
como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é 
invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, 
qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de 
ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem 
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por 
grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, 
mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será 
a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz 
das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto 
pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que 
negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas 
das mulheres, e por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal 
estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que 
negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas 
falar dos problemas das mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos 
são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito 
limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma 
de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha 
identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará 
circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada 
do espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, 
que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do 
ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
"qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição 
de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos 
de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
 Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-
falar.shtml>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois 
vivemos em um regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos 
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa 
como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por 
isso, gerou conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma alternativa é correta. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: inclusão social de pessoas com 
deficiência. 
(Enade 2016) A Lei nº 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas com deficiência 
tanto no serviço público quanto em empresas privadas que empreguem cem 
trabalhadores ou mais. Todavia, ainda não é tão simples a inserção dessas pessoas no 
mercado de trabalho, como ilustra a figura. 
 
 
 Disponível em: <www .multiplicandocidadania > Acesso 
em: 3 0 jul. 2 0 1 6 . 
A respeito da inserção, no mercado de trabalho, de pessoas com deficiência, avalie as 
afirmativas. 
I. Assegurada por lei, a contratação de profissionais com deficiência é cada vez mais 
frequente no serviço público, contudo, a regulamentação de cotas para esses profissionais 
não abrange as empresas privadas. 
II. As pessoas com deficiência passaram a ter mais chances de inserção no mercado de 
trabalho, mas, em geral, elas aindaenfrentam preconceito nos locais de trabalho. 
III. Um dos maiores empecilhos para a inserção de profissionais com deficiência no 
mercado de trabalho é de natureza cultural e envolve estereótipos e discriminação. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
II e III, apenas. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Cultura e arte: registros fotográficos, situações do cotidiano e realidade. 
Leia a charge e a crônica a seguir. 
 
 Disponível em: <http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/38941-charges-outubro-de-2015#foto-
562881>. Acesso em: 10 dez. 2015. 
 A Foto 
 Luis Fernando Verissimo 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô 
estava morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família 
reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, 
noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo 
chão. Castelo, o dono da câmera, comandou a pose, depois tirou o 
olho do visor e ofereceu a câmera a quem ia tirar a fotografia. Mas 
quem ia tirar a fotografia? 
— Tira você mesmo, ué. 
— Ah, é? E eu não saio na foto? 
O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava 
os velhos. Tinha que estar na fotografia. 
— Tiro eu — disse o marido da Bitinha. 
— Você fica aqui — comandou a Bitinha. 
Havia certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, 
orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te 
humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme 
onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão 
maldosa: 
— Acho que quem deve tirar é o Dudu… 
O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada 
com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de 
que não fosse o filho do Luiz Olavo. 
O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o 
filho. 
— Só faltava essa, o Dudu não sair. 
E agora? 
— Pô, Castelo. Você disse que essa câmera só faltava falar. E não tem 
nem timer! 
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana 
do ano. Porque comprara a câmera num duty free da Europa. Aliás, o 
apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia. 
— Revezamento — sugeriu alguém — Cada genro bate uma foto em 
que ele não aparece, e… 
A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida 
em volta da bisa. 
Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o 
Castelo e arrancou a câmera da sua mão. 
— Dá aqui. 
— Mas seu Domício… 
— Vai pra lá e fica quieto. 
— Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! 
— Eu fico implícito — disse o velho, já com o olho no visor. 
E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmera, tirou a foto e 
foi dormir. 
 Disponível em: VERISSIMO, L. F . Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2001. 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. A charge e o texto têm em comum a ideia de que uma fotografia é um 
relato objetivo e fidedigno da realidade. 
II. A charge e o texto mostram que as inovações tecnológicas melhoram a 
ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
vida das pessoas, uma vez que, na crônica, a falta de dispositivos 
avançados impediu o registro da família toda. 
III. A charge e o texto mostram a foto como um registro que tem como 
objetivo expor situações positivas do cotidiano, visando ao olhar de 
aprovação dos outros nas redes sociais. 
Resposta Selecionada: a. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Ética, democracia e cidadania: desmatamento e condições de vida da 
população indígena. 
Leia o artigo de Leão Serva e a charge. 
 No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar 
Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do 
Brasil, em Londres, em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações 
tradicionais não têm nada que comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão atrair 
a atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior para o sangue indígena 
que mancha nossas commodities agropecuárias e minerais. 
É irônico que, em um regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital 
britânica como ocorriam antes, durante a Ditadura Militar, a cada visita de presidente 
ou representantes do regime. No entanto, chamar a atenção dos países que podem 
influenciar o Brasil, sempre tão cioso de sua imagem externa, é a única ação que 
restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual 
administração federal com amplo apoio no Congresso. 
(...) O protesto na sede da representação diplomática brasileira tem o apoio, em 
Londres, da organização Survival International. Na semana passada, outra entidade, 
o Observatório do Clima, que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas, criticou 
as medidas do Executivo Federal que apressam a desmontagem dos dispositivos 
consagrados na Constituição de 1988. Chama atenção para a coincidência entre 
esses ataques às leis de proteção ambiental no momento em que cresce a 
desmoralização da elite política do país, sob acusações de corrupção. 
(...) Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente quando crescem as 
denúncias contra legisladores, estão leis que reduzem as áreas de preservação 
ambiental: "Na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional 
retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na Mata Atlântica, 
liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que haviam sido 
ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira (12/4), em sete 
minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, 
que reduz outros 442 mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em 
dois dias, 1,1 milhão de hectares". 
Os ataques à legislação de proteção dos índios e do ambiente coincidem também 
com o aumento vertiginoso na devastação das florestas: a devastação cresceu 60% 
nos últimos dois anos, pondo em risco a meta brasileira de chegar a 2020 com 
redução de 80% na taxa, lançando dúvidas sobre a seriedade do compromisso do 
governo brasileiro com o Acordo de Paris. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-do-
indio-nada-a-comemorar-so-razoes-para-protestar.shtml>. Acesso em: 19 abr. 2017 (com adaptações). 
 
Disponível 
em: <http://www.diariodecanoas.com.br/_conteudo/2015/04/noticias/regiao/152582-
sustentando-partidos-e-os-indios-de-ontem-e-de-hoje-nas-charges-dos-jornais-de-quarta-feira.html>. Acesso 
em: 19 abr. 2017. 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES III AVALIAÇÃO 2 NOTA 10 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios perderem recursos naturais, 
houve, para eles, a compensação do acesso à tecnologia. 
II. De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por objetivo denunciar ao mundo 
medidas do governo contra a proteção ambiental e contra os direitos indígenas. 
III. Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido submetidos a um processo de 
aculturação, que lhes traz piores condições de vida. 
IV. Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de áreas devastadas. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
II e III. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Cidadania: análise de tabela e avaliação correta de desempenhos em concurso de 
redação. 
Clara, que estuda em um colégio localizado na região Nordeste, participou de um concurso nacional 
de redação, em que as notas poderiam variar de 0 a 1.000 pontos. Terminada a competição, o 
instituto organizadorenviou aos participantes seus boletins de desempenho e Clara recebeu a tabela 
a seguir. 
 
De acordo com a situação exposta, analise as afirmativas. 
I. Clara foi a participante mais bem classificada na região Nordeste e foi a única nessa condição. 
II. A nota média no país não poderia ter sido 513 pontos, pois a média da nota mínima (327 pontos) 
e da nota máxima (879 pontos) é 603 pontos. 
III. Houve alguma região em que a nota máxima superou 862 pontos. 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III, apenas.

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