Buscar

Mastite ambiental

Prévia do material em texto

ASSOCIAÇÃO DA CASA FAMILIAR RURAL DE 
GUARACIABA 
CURSO TÉCNICO EM AGRICULTURA 
MASTITE AMBIENTAL 
Professor: Luis Carlos Alves 
Disciplina: Criação animal 
Turma: 2° ano 
Alunos: Alan Vitor Scapin, Felipe Miguel Franzosi e Marina 
Izabel Marcolin 
MASTITE AMBIENTAL 
O QUE É A MASTITE AMBIENTAL 
o A mastite ambiental é causada 
por agentes cujo principal 
reservatório é o ambiente em 
que a vaca vive. 
 
o No caso, onde há acúmulo de 
esterco, urina, barro e camas 
orgânicas. 
MASTITE AMBIENTAL 
O QUE É A MASTITE AMBIENTAL 
o Grande parte das infecções 
ocorre durante o período entre 
as ordenhas. 
 
o Todas as categorias animais 
estão sob risco: vacas em 
lactação, vacas secas e 
novilhas. 
MASTITE AMBIENTAL 
BACTÉRIAS CAUSADORAS DAS MASTITE AMBIENTAL 
o As bactérias causadoras de 
mastite ambiental mais 
frequentes são os estreptococos 
(exceto o Streptococcus 
agalactiae) e as Gram negativas, 
principalmente os coliformes. 
 
 
MASTITE AMBIENTAL 
CARACTERÍSTICAS DA MASTITE AMBIENTAL 
o A mastite ambiental é de curta 
duração quando comparada a 
mastite contagiosa. 
 
o A maioria das infecções por 
estreptococos ambientais tem 
duração menor que 30 dias. 
 
MASTITE AMBIENTAL 
CARACTERÍSTICAS DA MASTITE AMBIENTAL 
o Em rebanhos com Contagem de 
Células Somáticas (CCS) maior 
que 750.000 céls./mL podem 
ser acometidos por alta 
prevalência de infecções 
causadas por estreptococos 
ambientais. 
MASTITE AMBIENTAL 
CARACTERÍSTICAS DA MASTITE AMBIENTAL 
o A mastite por Klebsiella spp. 
acomete geralmente rebanhos 
manejados em camas de 
serragens, com evolução crônica, 
podendo permanecer no animal 
mesmo após a secagem. 
MASTITE AMBIENTAL 
CARACTERÍSTICAS DA MASTITE AMBIENTAL 
o Serratia spp., Pseudomonas spp., Proteus spp. e 
Citrobacter spp. tendem a ser de duração mais longa que 
as mastites causadas por Escherichia coli e são 
geralmente isoladas em menos de 10% dos casos clínicos 
nos rebanhos. 
MASTITE AMBIENTAL 
DIAGNÓSTICO DA MASTITE AMBIENTAL 
o Inicialmente é comum que o ordenhador perceba a 
presença de dor local e sinais de inflamação, podendo 
evoluir para febre, desidratação, fraqueza e perda de 
apetite. 
 
MASTITE AMBIENTAL 
DIAGNÓSTICO DA MASTITE AMBIENTAL 
o Além disso, pode ser utilizado o 
teste da caneca telada ou de 
fundo preto, em frequência 
periódica, para a observação 
de possíveis grumos nos 
primeiros jatos de leite. 
MASTITE AMBIENTAL 
FORMAS DE CONTROLE DA MASTITE AMBIENTAL 
o A diminuição da exposição dos animais 
aos agentes, realização de 
antibioticoterapia e aumento da 
resistência imunológica. 
 
o Para diminuir a exposição dos animais 
aos agentes é necessário controlar as 
condições do ambiente, atentando-se 
especialmente à sala de ordenha. 
MASTITE AMBIENTAL 
TRATAMENTO DA MASTITE AMBIENTAL 
o Tratamento da mastite ambiental deve ser iniciado de forma 
imediata, visto o alto risco que a enfermidade representa ao 
animal, utilizando altas doses de antimicrobiano de amplo 
espectro, em intervalos curtos. 
 
o A via intravenosa é recomendada 
 para que haja efeito imediato do 
 medicamento. 
MASTITE AMBIENTAL 
TRATAMENTO DA MASTITE AMBIENTAL 
o Além disso, o tratamento de suporte se faz necessário, com a 
administração de anti-inflamatório, glicose e fornecimento de 
hidratação (soro). 
MASTITE AMBIENTAL 
DICAS PARA PREVENIR A MASTITE AMBIENTAL 
o Certificar que os piquetes e camas tenham uma 
higienização periódica. 
MASTITE AMBIENTAL 
DICAS PARA PREVENIR A MASTITE AMBIENTAL 
o Cuidar do ambiente em que os animais permanecem após 
a ordenha, evitar que as vacas deitem logo após a 
ordenha. 
MASTITE AMBIENTAL 
DICAS PARA PREVENIR A MASTITE AMBIENTAL 
o Práticas de manejo para 
reforçar a resistência da 
vaca como: vacinação, 
nutrição, genética, melhorar 
o conforto e bem-estar, 
entre outras. 
MASTITE AMBIENTAL 
DICAS PARA PREVENIR A MASTITE AMBIENTAL 
o Evitar a superlotação nos lotes. 
BIBLIOGRÁFIA 
 
 BRADLEY, A. J. Bovine mastitis: an evolving disease. The Veterinary Journal, v. 164, 
n. 2, p. 116-128, Sept. 2002. DOI: 10.1053/tvjl.2002.0724. 
 
 BOTARO, Bruno; SANTOS, Marcos. Mastite ambiental: conhecendo melhor esta 
doença. Milk Point. 2008. Disponível em: 
<https://www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/conhecendo-
melhor-a-mastite-ambiental-parte-1-47844n.aspx>. Acesso em: 15 de abril de 
2023. 
 
 MENDONÇA, Juliana França M. de. Prevenção e controle da mastite. Embrapa, 
2018. Disponível em: 
https://www.embrapa.br/documents/1354377/39803784/Controle-prevencao-
mastite_Sinop2018.pdf/8b726857-b9a7-a2cb-9eef-c3567cad38dd?version=1.0. 
Acesso em: 14 de abr. 2022. 
 
BIBLIOGRÁFIA 
 
 
 MÜLLER, E.E. Qualidade do leite, células somáticas e prevenção da mastite. In: 
SANTOS, G.T.; JOBIM, C.C.; DAMASCENO, J.C. Sul-Leite: Simpósio sobre 
sustentabilidade de pecuária leiteira na região sul do Brasil, Anais… Maringá: 
UEM/CCA/DZO- NUPEL, p. 206 – 217, 2002. 
 
 PRESTES, D. S.; FILAPPI, A.; CECIM, M. Susceptibilidade à mastite: fatores que a 
influenciam – uma revisão. Revista da Faculdade de Zootecnia, Veterinária e 
Agronomia, v. 9, n. 1, p. 48-59, 2003. 
 
 SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antônio Carlos. Patologia Veterinária. 2. ed. Rio 
de Janeiro: Roca, 2017. 856 p. 
 
DÚVIDAS??? 
 
 
OBRIGADO PELA ATENÇÃO 
Alan Vitor Scapin, Felipe Miguel Frazosi e Marina Izabel Marcolin

Continue navegando